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Showing content with the highest reputation on 06/01/13 in all areas

  1. Não me espanta nada 50 mil no Chile. O povo lá tem tradição de sair na rua pelos seus direitos. Ó a marcha dos caras, profissa é apelido Aprendamos con los primos
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  2. quantas morreram ou tiveram alguma complicacao de saude? ZERO!
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  3. 14 de 600 casos? E rende uma matéria com esse título? Aff A explicação mais coerente é que antes os pais não relatavam o uso de maconha.
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  4. é realmente a marcha precisa de um nova estrutura, e o pensamento de alguns manifestantes também, porque ficar berrando" hey policia maconha é uma delicia " ou outros tipos de frases infantis, desfavorece totalmente a causa.E com o black disse, é uma baita cagada fazer em datas diferentes, mas vamo que vamo,
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  5. Engraçado, não me lembro de vender maço de maconha em Amsterdã ou nos EUA. Locais que são legalizados! Pelo que me lembro as pessoas compram solto ou até mesmo bolado, mas não maço industrializado na padaria. Por isso não sou a favor da legalização, e sim da "regulamentação"! Dessa forma é fácil impedir que essas barbáries aconteçam. Mas nem vou mais me dar ao trabalho de argumentar. Cada um tem direito a sua própria opinião e todas elas merecem respeito.
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  6. Quando eu li sua frase no lugar do "teen" me veio aquele som de "Cash In" das registradoras hsauhdusaha
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  7. Salve galera!!!! a semSemente #3 está no forno! Lançamento previsto pra Marcha da Maconha de SP. Em breve confirmaremos aqui!!! Em nome da equipe semSemente peço mil perdões pelo atraso e agradeço desde já a paciência de todos! Como já falaram aqui realmente é muito dificil tocar uma revista independente aqui no país, ainda mais sobre esse tema. Mas é isso, contamos muito com o apoio de todos os leitores e em especial assinantes e vamos honrar as seis edições prometidas, mesmo que com algum atraso! Quem tem a revista sabe que é de qualidade!!! Muito obrigado mais uma vez a todo! Nossa vitória não será por acidente!!!
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  8. Tá no forno galera!!! Lançamento previsto para a Marcha da Maconha de São Paulo. Avisaremos aqui quando começarmos a enviar as edições dos assinantes!!! Muito obrigado pela paciência galera!!!
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  9. É, e quantos casos foram por ingestão de produtos de limpeza, veneno pra rato, medicamentos, alcool? Hum, quantas perguntas...
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  10. No Chile e na Argentina onde também teve 100 mil pessoas, todas as marchas do país acontecem no mesmo dia e na mesma hora. Aqui no Brasil não. Apesar do tamanho do país, cada estado tem um dia e uma hora diferente para a marcha. Tremenda cagada! Por isso que a marcha desses países faz mais barulho e chama mais a atenção da mídia do que aqui. Além da cagada monstra de dividir a marcha em blocos! Uma das piores ideias que eu vi na vida! No momento que precisamos de união, a galera inventa mais divisão. Fora blocos que não tem nada a ver com cannabis, como o bloco das feministas. (nem comento esses de pedra e farinha, pois só pode ser ironia). Deveria haver apenas um único bloco, o bloco dos maconheiros!!! E só!!! E todas as marchas do país no mesmo dia! Aí sim boto fé que teríamos até mais do que 100 mil pessoas, faríamos muito barulho e chamaríamos a atenção da mídia. Mas, do jeito que as coisas são feitas aqui, vamos ter que aguentar mais uma vez a mídia falando: "Cerca de mil pessoas protestaram pela legalização da maconha." DIA 20/04 DEVERIA SER O DIA DE UMA MARCHA ÚNICA DA MACONHA! SEM DIVISÕES, SEM BLOCOS! O OBJETIVO É O MESMO!!!
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  11. Com a industrialização ha uma grande possibilidade de ter na embalagem da ganja (indiferente de qual modo de comercio seja adotado) aquele T dentro do triângulo de produto "Transgênico" como há na soja, milho etc..!! Geneticamente modificada..?? Tô fora...!!
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  12. Pouquinho mais, 0,3 / 0,4 duas horas antes de dormir (principalmente no caso de insônia, pois dose muito pequena não bate o bode corporal depois das 2hs de ingestão). Estou ingerindo mais ou menos isso fará 2 anos mês qui vem, tou blindado desde então, e tava todo fudido antes do óleo!!!
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  13. LAS VEGAS - Em pé fiel à sua posição sobre a regulamentação do uso da cannabis no esporte, o UFC decidiu aumentar o limite permitido para os testes de metabólitos da cannabis de 50 ng/mL a 150 ng/mL - uma marca que a Agência Mundial Anti-Doping (WADA) também considerou suficiente recentemente. O vice-presidente de Assuntos Regulatórios do UFC Marc Ratner, revelou a decisão da empresa durante a reunião de hoje do Painel Consultivo Testing and Drug Steroid da Comissão Atlética de Nevada (NSAC), em Las Vegas. "Quando nós tivermos a responsabilidade de nos auto-regular em todo o mundo, nós seguiremos a norma WADA de 150 ng/mL", disse Ratner. "Então, nós estamos começando isso imediatamente." O UFC muitas vezes age como seu próprio corpo regulador quando em eventos no exterior e não existe uma organização oficial de regulação. Tal foi o caso no UFC on FUEL TV 8, em março no Japão, quando Alex Caceres testou positivo para metabólitos de cannabis após sua vitória por decisão sobre Kyung Ho Kang. Ratner disse ao MMAjunkie.com que a Comissao Atlética Brasileira de MMA (CABMMA), orgão que regulamenta os eventos do UFC no Brasil, também concordou com o mesmo padrão e já adotará a mudança na próxima semana UFC on FUEL TV 10 em Fortaleza. Representantes da CABMMA confirmaram mais tarde esta decisão. O objetivo da mudança é fazer um esforço mais concentrado para pegar os usuários de cannabis que estão competindo sob o efeito da planta e não aqueles que a usaram nos dias ou mesmo semanas anteriores a uma luta e ficam com o metabolito em seu sistema. A Agência Mundial Anti-Doping (WADA) recentemente fez a mesma alteração em seu código, o que sugere que "a alteração do limite significa que os atletas que usam a substância em competição serão detectados" ao invés de atletas que usam a cannabis em um ambiente fora da competição, quando ela não é considerada uma substância proibida. Antes das observações de Ratner, o Painel da NSAC Steroid and Drug Testing Advisory passou 40 minutos discutindo sua posição sobre o uso da cannabis no esporte. Por enquanto o painel ainda tem que desenvolver uma recomendação oficial para a NSAC considerar, as conversas preliminares parecem indicar que o grupo pretende também sugerir elevar limite de testes da NSAC para 150 ng/mL. "Pode ser daqui a 10 anos que a comissão vai dizer que este não é o número certo, ou daqui a dois anos, porque eu posso facilmente ver onde isso iria mudar", disse o membro do painel Dr. James Nave. "Talvez seja 400.. É um jogo totalmente diferente agora. A Sociedade é diferente e tudo é diferente". O estado de Nevada, que em 2000 aprovou a posse e uso da cannabis medicinal, atualmente está estudando uma lei que irá oferecer aos pacientes um método legal de compra da cannabis medicinal, com a total legalização dos dispensários de cannabis em todo o estado. É apenas mais um sinal de uma rápida mudança de postura na política sobre o uso da cannabis em todo os EUA Ratner, que estava diante do painel do NSAC em março, para incentivá-la a tomar uma posição mais suave contra a maconha, aplaudiu hoje o progresso que já foi feito. "Quero elogiar o comitê", disse Ratner. "Isto está de acordo com o pensamento do UFC, assim como o meu, que estamos nos movendo progressivamente para o futuro, e os tempos estão mudando." O Painel Consultivo Testing and Drug Steroid da NSAC também discutiu possíveis sugestões para a revisão da política da Comissão em drogas que melhoram o desempenho, incluindo a Testosterona e PED’s (performance-enhancing drugs). A comissão deverá elaborar uma recomendação oficial nas próximas semanas na esperança de trazer todos para a reunião geral da comissão em julho. Entre as modificações que estão sendo consideradas são a redução do nível aceitável de níveis de testosterona para epitestosterona de um atleta de 6 para 1 de 4 para 1, a adição do teste de Gonadotrofina coriônica humana (hCG), recomendações para exigir um passaporte hematológico (ou hematócrito) e o requisito de testes fora de competição para incluindo tanto as amostras de sangue quanto de urina. FONTE: http://www.mmajunkie...rs-similar-move
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  14. Então estas crianças acidentalmente fortaleceram o seu sistema imunológico, a lei ajudou elas... Quem sabe um dia terão uso medicinal como matéria escolar, pra dai aprenderem a fortalecer seu organismo intencionalmente e não acidentalmente né.... E pra quem acha que uma criança se prejudica ao ingerir essa planta é só assistir esses videos abaixo...
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  15. Depois que descobri que piscina mata mais criança que armas parei de ligar pra esse tipo de pesquisa...
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  16. http://www.medicalcannabis.com/ http://www.medicalcannabis.com/item/continuing-medical-education http://www.phoenixtearsfoundation.com/
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  17. E ninguém pensa que se deva questionar a legalidade de medicamentos, produtos de limpeza, alcool, etc porque algumas crianças os ingerem acidentalmente. Vá pápu!
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  18. No dia 22 de junho vai acontecer a Marcha aqui em Niterói, quem vai comparecer? Fico triste, pois não vou poder ir nesse ano, mas fica aqui a lembrança da nova data marcada para a marcha em Niterói. Concentração as 14h20 e a saída as 16h20, em frente a Reitoria da UFF.
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  19. É Black, Downset é do karalho, ouvi muito, mas fazia uma cara q não escutava... eu tenho só o primeiro, mas um brother tinha o segundo e sempre trocávamos...na segunda banda que tinha chegamos a ensaiar Anger, mas o vocal ficou uma bosta hahaha
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  20. Po é foda msm parceiro Black Label, Eu vivia no batuque com a minha telinha de Silk pra tirar um Kief... só que com a água batendo na bunda(amargado de saúde) como eu estava, a possibilidade de cura do óleo pesou mais na decisão, e o resultado foi tão satisfatório como sempre posto falando, que atualmente até passo perrengue de erva pra fumar pra garantir o pote de óleo, msm não estando mais doente.
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  22. APOIADO... :emoticon-0137-clapping:
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  23. 14 de 600. Os outros 586 são como o Guayamoo falou, são por ingestão de cigarro, álcool, produtos de limpeza, venenos, remédios e etc. Agora vão começar a fazer sensacionalismo com qualquer merdinha que acontecer por lá pra dar um jeito de proibir novamente. Mas tenho uma má notícia pra vocês proibicionistas americanos de plantão: Já era! Não tem volta!
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  24. Se a maconha se torna mais disponível e passa a ser tratada como qualquer outra coisa dentro de casa, talvez seja mesmo o caso que aumente este tipo de incidentes, porque a proporção de irresponsáveis continua a mesma... Jornalismo tendencioso e sensacionalista costuma apagar a distinção entre correlação e causalidade..
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  25. Sensacionalismo puro, esses dados qe eles dão são de 2005 a 2011, nada relacionado a ultima mudança na legislação... Além disso olha que dados alarmantes. retirados da própria matéria ... " O novo relatório avaliou os casos de ingestão acidental no Hospital Infantil Colorado antes e depois do relaxamento da política federal de combate às drogas sobre a maconha medicinal, no final de 2009. Nos quatro anos antes, nenhuma das 790 intoxicações em crianças menores de 12 anos aconteceu por maconha. Já nos dois anos seguintes, 14 dos cerca de 600 casos de intoxicação por ingestão acidental envolviam a erva. A ingestão costuma resultar em sintomas leves, como sonolência e vertigens. "
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  26. A onu volta discutir a war on drugs em 2019. São 5 anos de experiencia em washington e o colorado. Tá tudo armado já. Se ficar tudo susse por lá a guerra acaba.
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  27. Levando em conta que a maioria das pessoas busca informação pela TV, essa 4ª parte da série demonstra sim uma capacidade maior de gerar reflexão por parte dessas pessoas que nunca tinham ouvido falar em maconha sob esse olhar. Sobre os tais "vidros escuros e cara de negócio clandestino" que a reportagem cita, ao meu ver tem um ponto favorável nisso, a ausência de propaganda, acho que essa foi a mensagem na comparação entre o estado de Nova Jersey e o da Califórnia que faz propaganda escrachada. Gostei desse bloco, além do lado medicinal enfatizado logo de cara, ele faz refletir na legalização como um todo, medicinal e recreacional, e cita os gastos absurdos da repressão policial e sistema carcerário prendendo usuário como segregação étnica. O que não gostei foi dar ênfase para a decisão do judiciário sobre o tratamento de usuários. Mas deu espaço para o fechamento da reportagem com a fala do Ethan Nadelmann, onde ele comenta que o debate no Brasil está atrasado 20 anos e que se tivessemos leis mais liberais seria melhor para nossos filhos. Fechou bem. Como um todo achei positivo por ser em Tv aberta.
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  28. eu acho que a partir do momento em que houver maços na padoca estaremos num momento 100% legalize. Ai é indoor, outdoor.... tranquilo... se nao da pra confiar num tomate, cigarro, acho que nao vai ser diferente do banza industrial. Claro que provavelmente teriam as 'artesanais', mais caros e bem feitos.. mas sou do pensamento 'se quer bem feito, faça voce mesmo'. Se industrializar vai ficar igual ao cigarro cheio de pesticida e o caramba, com suas 6000 substancias toxicas, ainda vou preferir tirar do quintal.. e as artesanais que fiquem pra uma emergencia. e o obi-wan é o cara... bela citação hehe
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  29. Não sei se vocês sabem, mas a Souza Cruz não é brasileira, é europeia! E adivinha pra onde vai todo dinheiro que a Souza Cruz ganha? Pra Europa! Eles vem aqui, ganham uma fortuna com a gente, nos exploram e levam todo dinheiro embora. E o que fica pro Brasil? Nada!!!
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  30. resp Respeito sua opinião, mas não me agrada esse cenário. Eu, que sou seguidor do Sr. Shiva, jamais compraria uma caixinha de maconha para fins religiosos. veja o caso do tabaco, quando eu era fumante de nicotina inúmeras vezes tentei achar sementes para cultivar, sem sucesso. e quando achei foi de uma única espécie (virgínia ) que não se adequava a minha região, isso mostra que não há interesse q o consumidor final produza seu próprio produto. É obvio que cannabis vai se mostrar um mercado promissor e as multinacionais vão abocanhar o mercado, e a nós (ratos do terceiro mundo) vai restar somente a mão de obra barata. eu não vejo isso como positivo em nenhum aspecto.... a não ser pra quem vai ganhar financeiramente com isso.E abrandar a lei por interesses financeiros é um hipocrisia tão grande, que meu desgosto por essa "legalidade" seria ainda maior. E sobre a AMBEV... eu nao bebo uma gota de álcool, e sou totalmente contra a esse tipo de regime, me entristece ver que alguns se acomodem, aceitem, e defendam esse tipo de atrocidade. Tomara que daqui 20 anos ainda tenha minha madre de peyote purple.. que ainda nem provei =).
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  31. Foda! Foda! Foda! Gosto d+ de downset! Eu tenho os dois primeiros discos (o terceiro é uma bosta). Eu tinha uma banda que tocava cover da música Empower. http://youtu.be/_zh2__3Teek
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  32. Off- topic: O rapaz que matou dois e está por ganhar a liberdade, estava sem tomar daime há 6 meses por motivo de suspensão, pois já apresentava problemas sociais dentro da irmandade.
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  33. Reinaldo correa (chefe do departamento de prevenção e educação de narcóticos da PC/SP) mente, diz que o barato está nas folhas....maconha com 40% de THC... MENTIRA DESLAVADA. Não educa nada isso, essa desinformação é até grotesca advindo do chefe do departamento de educação (sic). Desafio a PC/SP a divulgar os dados dos quantitativos apreendidos dessa supermaconha com 40% de THC. Outra deseducação, outra mentira deslavada... toda maconha apreendida em SP passa por uma análise no IC... conversa pra boi dormir, nem reagente a polícia tem, quiça pessoal. Outra MENTIRA, amoniaco advem da propria maconha, dada o péssimo armazenametno dos presados do tráfico. E onde que está escrito que a maconha possui 450 substâncias nocivas à saúde? OUTRA MENTIRA do sr. reinaldo correa. Lamentável.
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  34. Vai ta frio, pode rolar de tudo ... já vi por la nesta época ... super fog (não da pra ver nada), sol (mas frio), chuva sem parar ... e não esqueça que o sol nasce as 08:00 e se põe as 16:00 ... Então, não custa nada e um prazer ajudar a growlera ... ir com a mulher não da nada ... dam e 'women friendly' ate no redlight district. Ve c chega antes de quarta ... acho q fico por la segunda e terça ... respondi o seu post no spannabis tb Eu não vou fazer o CC inteiro, mas quero ir a Expo e fumar varios tomando algumas cervas com o pessoal.
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  35. Provavelmente eu chegarei na quarta 27 e voltaremos 01/12, quero conhecer essa galera do GR [ ]s
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  36. Po eu moro do lado, o voo e barato ... Comer pode ser barato tb, vai no supermercado e compra umas laricas (pão, queijo e presunto já e 1 refeição) ... alguns hostel vc pode cozinhar. Sentar no restaurante chinês da pra comer noodles/arroz frito com 5 tipos de carne sai em torno de 7-8 euros sem bebida. Ja os doces são caros entre 3-6 euros cada. Na época da CC rola uma celebração em dam e tem vários carrinhos com laricas holandesas pelo centro. Como disseram antes ... tem q ficar no centro da cidade ... pois dali tem os ônibus/vans para levar o pessoal para os coffeeshops e Expo (grátis, incluído no judge pass). Tudo rola ali, red light district, coffeeshops (barneys, greenhouse, green place, grey area, hunters), restaurantes, estacao de trem/metro/onibus, bares. Uma vez q sai do centro as coisas mudam bastante. Eu ja fiquei em varios hoteis e hostels ... hoje em dia eu fico no theflyingpig.nl ... tem quarto twin, quarto com 30 pessoas (vc escolhe), tem cozinha, area para fumar, sinuca e no centro de dam (5 min da estacao central). Espere pagar entre 13-20 euros/grama da erva e entre 10-70 euros/grama de hash ... tudo abaixo deste preco nao presta. A ultima vez q estive la paguei 18 euros/grama do dr. grinspoon (20 semanas de flora), mas estava muito potente e uma delicia. Galera se precisar de mais informacao, so dar um toque ... to enrolado pra tirar as minhas ferias, mas noix chega la ...
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  37. Pode me incluir nessa. Grana na mão (banco) já.
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  38. Após vitória na Champions, Robben convoca a galera do GR: Venham enrolar comigo na Cannabis Cup !!! Kkkk
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  39. Pianinho, nessa trip devo ir sem a patroa... Com relação à custo, diria que tudo depende do padrão que você vai querer ficar... Não sou agente de viagem, mas pelo que olhei, é mais ou menos o seguinte: Passagem 1200-1400 dólares Hotel que varia de 80 euros (R$210) a quanto você quiser pagar... - Opção econômica é hostel e dorms a 20-40 euros a noite para a galera guerreira...Esses estão lotando rápido, obviamente... Demais custos (comida, transporte, besteiras) sugiro coisa de 120 euros dia em me´dia para ficar bem (gastando tranquilo em restaurante) ou 20-40 euros para ficar num esquema bem barato... O grama do green é tipo 20 euros, então vai do seu consumo... Diria que em 5-6 dias, R$5000 é honesto, sem luxo, com passagem, ingresso e uma diversão... Dá para gastar menos, mas não vai do nível de guerra que estará disposto... Hehehe É isso... Abraço!
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  40. a revista SemSemente 2 tá tão excelente, acho até que já comentei isso por aqui mas se um dia eu pudesse ficar cara a cara com o editor-chefe da revista tentaria juntar umas moedas para pagar um bom dum churrasco para esse gênio bigodudo da lâmpada pelo menos ele poderia levar a Aline Moraes ou a Lurdinha
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  41. Texto longo, mas vale a pena... É da mulher que deu a entrevista na globonews A construção social do “problema” das drogas – Gilberta Acselrad* Gilberta Acselrad* Entre a glamourização e a demonização do uso de drogas, e em que pese a produção de conhecimento que procura dar conta da complexidade da experiência, a população consumidora continua sendo vista como a grande culpada. De um lado, a população consumidora que carrega algum estigma social – racial, ocupacional, habitacional, nacional, entre outros –, que consome drogas de baixa qualidade e, principalmente, que encontra no comércio da droga sua fonte de sobrevivência e de inserção social, ainda que na ilegalidade. De outro, aquela que, por sua posição social e econômica, não é estigmatizada e que se ampara na ideologia liberal que justifica que se limite para alguns – cidadão ou cidadã de “primeira classe” – o poder do Estado de interferir na vida privada. Reiteram-se as afirmações “o uso de drogas desagrega as famílias”, “o uso de drogas leva à violência”, “enquanto houver usuários, haverá tráfico”, “quem usa drogas participa da violência que cerca sua produção”, “vamos seguir os usuários e chegaremos aos traficantes”. Afirma-se que “enquanto houver demanda, haverá oferta”. Mas não há razões suficientes para crermos que o “problema” da droga esteja apenas no consumo, como insistem alguns governos, instituições e parte da mídia. O consumo parece ser a ponta de um iceberg, expressão do mal-estar do sujeito no mundo moderno. Pois a demanda não brota espontaneamente, ela é produzida social e historicamente. Contexto obscuro Culpabiliza-se a população como forma de justificar a manutenção da lei que proíbe o uso de certas drogas, mesmo quando não há danos a terceiros, justificando igualmente toda a repressão que dela decorre. A violência que hoje envolve consumo e, principalmente, o tráfico parece ser única, não sendo relacionada como uma entre outras formas de violência, a caracterizar as relações humanas. Obscurece-se o contexto de uso. Não vem à tona o fato de que, em se tratando de drogas como maconha e cocaína, nos países subdesenvolvidos, grupos sociais que estão fora do controle da economia institucionalizada dominam o cultivo, a produção e parte do transporte de drogas. Minimiza-se a responsabilidade dos setores financeiros dos países desenvolvidos, no comércio de insumos necessários à produção, sua responsabilidade na lavagem e apropriação dos fundos provenientes do comércio ilegal. Dissimulam-se tanto a dificuldade dos poderes públicos em elaborar políticas públicas de integração social plena que garantam a redução dos eventuais danos decorrentes do uso, como as ambigüidades ideológicas, filosóficas e das políticas proibicionistas¹. A incapacidade de controlar os hábitos de consumo se manifesta não só nas políticas que tentam erradicar o consumo de drogas ilícitas, como também nos espaços educacionais, familiares e de trabalho. Há, na realidade, um grande confronto entre uma lógica econômica que, ao mesmo tempo em que combate uma mercadoria de consumo ilegal, estimula sua necessidade pela produção de uma vida social competitiva, permeada pela iminência de exclusão. Predomina a tendência a buscar um culpado: o inimigo externo, o “vírus” que ataca o corpo social sadio, provocando a doença que é preciso erradicar. As políticas de drogas, mesmo quando têm um discurso que se aproxima do politicamente correto – combate limitado ao uso indevido, abusivo, ações que levem em conta o contexto local, noção de que no “problema” interferem o produto, a personalidade do usuário e o contexto de uso, na prática –, como foi o discurso oficial do governo FHC, de alguma forma ainda contribuem para fortalecer a noção de que a população consumidora é a responsável pelo descontrole, confirmando a necessidade indiscutível da erradicação do uso. Na prática da política de drogas, no Brasil tem predominado a preocupação essencial com os produtos ilícitos – quando, de fato, no país, as pesquisas indicam o uso preponderante de substâncias (uso na vidA² e uso dependente) de venda legal – álcool, tabaco, solventes, tranqüilizantes, remédios para emagrecer, só depois seguidos pela maconha e cocaína – nos levantamentos realizados com estudantes³. No que se refere a sondagens domiciliares recentes, em São Paulo, o álcool e o tabaco são as drogas de uso na vida mais citadas (seguidas pela maconha, solventes, cocaína, estimulantes, tranqüilizantes, remédios para emagrecer e xaropes), mantida, portanto, a importância do consumo de substâncias de uso legalizado4. Ainda que as pesquisas realizadas sobre consumo de bebidas alcoólicas evidenciem a associação do uso indevido e comportamentos de risco e ainda que seja clara a associação entre o hábito de fumar (tabaco) e doenças respiratórias, as políticas oficiais são perigosamente condescendentes com esses hábitos, na medida, talvez, da legalidade dessas drogas. Os produtos são referidos como se eles todos tivessem a mesma ação no organismo e como se fossem determinantes dos danos, estes considerados sempre como inevitáveis e fatais. Muito timidamente são citados os diferentes tipos de uso – a primeira experiência, os usos circunstanciais e habituais que se mostram serem passíveis de controles. De maneira recorrente, confundem-se usos controlados com a dependência. Por outro lado, não é considerado o uso involuntário de drogas, aquele que resulta do contato com substâncias psicoativas, altamente tóxicas, presentes no processo de trabalho agrícola5 e industria6. Desqualifica-se a pessoa como sujeito de sua história, de suas escolhas. Afinal, a droga é apresentada quase como um vírus contra o qual a “vacina” da proibição e da repressão surge como a única solução. Resgatar a memória sobre o consumo de drogas, ontem e hoje, aqui e em outros países, ajuda a pensar formas democráticas de lidar com o que hoje se tornou um “problema”. Cada sociedade, em cada momento de sua história, encontrou uma forma de lidar com as drogas, seja sua produção ou seu consumo. Em alguns momentos, controles individuais e coletivos foram suficientes para reduzir danos. O hábito de beber vinho puro já foi considerado um ato pouco cidadão – cada dose de vinho era misturada a duas de água –, evitava-se beber vinho durante as refeições ou mesmo durante o dia, bebia-se apenas depois do jantar, o consumo era proibido entre as crianças, que, no entanto, tinham acesso a algumas gotas de ópio para melhor dormir7. O absinto, bebida popular na França de 1830 até o início do século XX, teve sua toxicidade comprovada oficialmente como se a substância tivesse em si mesma a explicação da violência manifestada pelos usuários, contra todas as evidências, quando a sua popularidade ameaçou os interesses econômicos dos tradicionais produtores franceses de vinho8. Usos restritos a alguns grupos, usos diferenciados de acordo com a idade, usos restritos a determinados momentos, cercados por rituais coletivamente elaborados e aceitos por toda a sociedade, essas são práticas registradas pela história, na intenção de minimizar danos eventuais. Hoje, o ritual coletivo perde-se no projeto de satisfação individualista. Sugere-se que o sonho do consumo “cria identidade”. E, se as decepções de um mundo que escapa aos nossos desejos, as angústias próprias da vida nos afligem, o caminho de busca solitária de compensações está aberto, e, nessa busca, as drogas são uma opção de fácil acesso e resultado imediato. O uso de drogas generalizou-se, tornou-se prática banalizada. Qualquer um – em quase qualquer espaço, jovens, adultos, idosos, ricos e pobres – pode experimentar, habituar-se, correndo o risco de tornar-se dependente. O usuário dependente realiza, inconscientemente, o ideal de “homo economicus”, que, no modelo liberal, coloca como valor máximo a satisfação dos desejos individuais, sem nenhuma imposição de valores críticos. “O prazer autônomo tanto quanto possível, independentemente de todas as relações, é reduzido à ativação de uma substância com outra. Do prazer percebido como subproduto de alguma combinação de atividades que estavam em harmonia com o bem-estar do indivíduo e da espécie, hoje, passamos a seu acesso direto pela via elétrica ou química que nos exime de lidar com decepções. Mas o enfoque autônomo do prazer individual subjetivo é literalmente mortal.9” Melhor educar Diante do “problema” das drogas, é necessário agir, fazer alguma coisa. Mas o que fazer? Prevenir significa evitar que alguma coisa aconteça. Buscamos prevenir doenças, obesidade, acidentes, velhice. É melhor prevenir do que remediar, diz o ditado popular. A prevenção das drogas é fundamental já que, segundo estimativas, 30% apenas dos dependentes de drogas conseguem superar o uso indevido, abusivo, e isso significa dizer não retomar o uso nos cinco anos seguintes ao fim do tratamento. O consumo de drogas entre jovens do ensino fundamental e do ensino médio, no Brasil, ainda é inferior ao registrado nos EUA e em países da Europa. Mas os índices de consumo crescem se comparados a levantamentos anteriores10. Cresce o envolvimento de jovens com o tráfico de drogas, segundo esclarecem pesquisas recentes11 que falam da exposição de crianças ao tráfico desde muito cedo, começando a andar com traficantes a partir dos 10 anos de idade. Fala-se de um verdadeiro extermínio da população pobre, entre 15 e 17 anos, de índices assustadores de morte, por arma de fogo, no caso do Rio de Janeiro, de crianças envolvidas com violência armada organizada, índices superiores aos registrados em países onde há uma situação de guerra declarada. Prevenir a violência do tráfico, vivida de forma generalizada pela população do Rio de Janeiro, em episódios como os de setembro de 2002 e fevereiro de 2003, coloca a urgência de uma ação por parte do governo e das instituições democráticas. Ao “problema” do uso indevido se soma o grave quadro de envolvimento de crianças no tráfico, com sua expressão de violência crescente. Mas a prevenção, até agora realizada, seja amedrontando os usuários quanto aos danos, dados como certos e inexoráveis, seja na sua forma repressiva, não tem conseguido resultados positivos. No que se refere ao uso indevido, predomina a prevenção – forma de evitar a própria experiência da droga –, mas na sua expressão autoritária. Como na história da Bela Adormecida, o rei e a rainha não quiseram receber no palácio as “bruxas” consideradas feias, desagradáveis – referindo-se a conflitos que, de fato, fazem parte da realidade. Estas, irritadas, rogam uma praga: a princesinha, mais tarde, irá ferir-se com um fuso. Em vez de ensinar a princesinha a lidar com o fuso, seus pais preferem bani-los do reino. Com a razão entorpecida pelo medo, a descuidada princesa acaba encontrando um fuso esquecido no sótão e se fere, caindo num torpor, após cometer a transgressão de mexer no que era proibido. Não teria sido melhor prepará-la para lidar com o fuso, de forma clara, sem mitificações e mistificações12? Não teria sido mais pedagógico educar, em vez de tentar evitar o problema erradicando os fusos do reino? Educar para a autonomia – “ajudar o outro, esse feixe de pulsões e imaginação, a tornar-se um ser humano, capaz de governar e ser governado”?13 A educação para a autonomia é um processo que começa na idade zero e que ninguém sabe quando termina. É um projeto pedagógico que procura desenvolver a capacidade de aprender do sujeito – aprender a aprender, aprender a descobrir, aprender a inventar. Nele, sem dúvida, as matérias ensinadas – a geografia, por exemplo, pode tratar da importância cultural do plantio de coca nos países andinos, do uso medicinal da maconha no interior do Brasil14 – serão degraus que permitirão desenvolver a capacidade de aprender, descobrir, inventar. No projeto de educação para a autonomia, dois princípios são firmemente defendidos: todo processo de educação que não visa desenvolver ao máximo a atividade própria dos alunos é ruim; todo sistema educativo incapaz de fornecer uma resposta razoável à questão eventual dos alunos – “Por que deveremos aprender isto?” – não terá sucesso.15 No que se refere à prevenção do ingresso no tráfico, é grave a indigência das ações correntes. A política de drogas tem se limitado a reprimir a transgressão, com uma inovação recente: o Programa de Justiça Terapêutica, proposta de tratamento compulsório – mais uma vez identificando uso e dependência – como alternativa à perda da liberdade. As instituições que acolhem crianças em conflito com a lei estão muito longe de proporcionar alternativas reais de inserção social digna e cidadã. Por isso, a falência dessa prevenção, que é esvaziada de sentido real. Tentar erradicar algo que faz parte da nossa história, de maneira meramente repressiva, exagerar riscos, dar informações genéricas, confusas ou mesmo errôneas como se fossem “verdades” desde sempre comprovadas, propor “alternativas” de uma falsa profissionalização, para quem teria de ter sua infância resgatada, são algumas das tentativas da prevenção que tendem a se frustrar. Mais do que nunca, a possibilidade de conhecer e dispor de informações sempre atualizadas e amplas é o melhor caminho para educar para a possibilidade de refletir e agir no interesse próprio e da coletividade. Até que ponto o consumidor de drogas ilícitas, na sua transgressão individual, não está correspondendo ao ideal liberal de consumidor acrítico? Até que ponto as crianças em situação de violência armada organizada, com o seu envolvimento crescente no “trabalho” do tráfico, não estão reforçando o fracasso do poder público, que não conseguiu honrar o contrato social a que os cidadãos têm direito? O papel da mídia Na mídia, podemos identificar o predomínio de divulgação sensacionalista de ações espetaculares de repressão ao tráfico de drogas ilícitas. A riqueza de detalhes no que se refere à violência das ações, os níveis de modernização dos tipos de armas que circulam em ambos os lados, a conexão com a corrupção policial e as imagens cinematográficas dos embates e de policiais do Bope que escondem o rosto revezam-se com o tratamento aparentemente piedoso, ao mesmo tempo, considerando quase uma fatalidade o que ocorre com as pessoas inocentes feridas ou mortas nos violentos conflitos armados. Em segundo plano, com bem menos destaque, vem a divulgação de resultados de pesquisas, estudos sobre consumo, tráfico de drogas, violência. Apresenta-se uma discussão que, mesmo não sendo unânime, sem suas conclusões, caracteriza-se pela seriedade do enfoque. Embora com reduzido ou raro destaque, essas pesquisas, quando veiculadas, contribuem, sem dúvida, para uma reflexão diferenciada em relação ao sensacionalismo habitual, ainda que sempre focalizada nas pessoas jovens, como se estas fossem as únicas consumidoras de drogas, sempre ilícitas, sendo a reflexão completada com conselhos aos familiares, via de regra perplexos diante dos fatos. Paralelamente, tornam-se cada vez mais freqüentes os artigos de opinião, editoriais, entrevistas com personalidades, imediatamente após um momento em que o “problema” droga irrompe com maior violência e/ou gravidade. Episodicamente, temos as campanhas da chamada “prevenção”. É curioso observar aqui, de novo, a tendência de provocar impacto no público-leitor, por meio de imagens e linguagem sensacionalistas, sugerindo um estado de guerra individual e coletiva. Em algumas campanhas veiculadas pela mídia, a imagem do dependente, na deterioração física apresentada com um fato indiscutível, pode ser confundida com o aspecto de uma pessoa com dengue hemorrágico. Em outdoors, frases aparentemente ingênuas reforçam a irracionalidade, a discriminação. Dizer “Drogas, tô fora” motivou, pela sua inconsistência, o complemento jocoso, pichado num muro de Porto Alegre: “Claro, saí para comprar”. Afirmar “Drogas, nem morto” também não tem sentido algum: uma vez morto, o sujeito não tem escolhas. Dizer que “Quem se droga é triiiiiste” é generalizar a experiência negativa, ainda que os riscos sejam reais. É fazer de conta que uma festa não perde a graça quando a bebida acaba, é nunca ter observado o prazer que dá tragar um cigarro, ou ainda ignorar a tranqüilidade experimentada logo após a ingestão de um medicamento contra a dor ou para dormir. Dizer que “Droga é brega” expressa, sem que se perceba, um preconceito em relação às pessoas chamadas de “bregas”, que o são apenas aos olhos de quem assim as consideram – afinal, cada pessoa tem seu estilo e dele se orgulha. E o que significa dizer que “Droga é uma merda”? O que informa essa frase para quem já experimentou e sentiu prazer, calma, alívio? Campanhas dessa natureza não educam, são desconsideradas pelos usuários ou, o que é tanto mais grave, confundem. Algumas dessas frases são, de alguma maneira, perversas porque informam pela metade, não atingem quem não inclui sua experiência na forma estereotipada co-mo a reação é apresentada, mas que, nem por isso, estão imunes aos riscos e precisam estar alertas. São frases que não preparam, de fato, o sujeito para refletir e agir de forma consciente, diante dos riscos que sem dúvida existem. São palavras de ordem que continuam sendo difundidas, carregadas de uma intenção de prescrever vacinas que ilusoriamente nos protegeriam. Mas nessas campanhas, recentemente, surgem também novos enfoques em que a relação pais/mães e filhos(as) é valorizada. Novos motes apontam a necessidade da autonomia: “Quem escolhe meu caminho sou eu, não a droga”, frase mais identificada com a noção de que somos sujeitos de nossa história. A mídia tem reiteradamente divulgado entrevistas com artistas e intelectuais sobre suas experiências de uso de drogas. Se, no texto interno, o debate se amplia, assim como a busca de encaminhamentos democráticos da questão, o sensacionalismo das chamadas de capa mais uma vez evidencia a manipulação das experiências, o que tem até redundado em prejuízos posteriores às declarações dadas.16 Pedra no caminho A criminalização do usuário é um absurdo jurídico: o Estado exacerba no seu direito de legislar quando legisla no espaço privado, quando não há prejuízo de terceiros.17 Por mais contraditório que possa parecer, descriminalizar o uso de drogas, quaisquer que elas sejam, com definição no texto da lei sobre quantidade que evidencie uso pessoal, abre caminho para uma educação democrática que reduza os danos decorrentes do consumo. Essa possibilidade já é real em alguns países da Europa, como na Holanda – e, mais recentemente, Espanha e Portugal. Na Bélgica, descriminalizou-se o uso de maconha. Sob outra perspectiva, no Canadá, o uso terapêutico da maconha é autorizado no caso de doenças terminais. Argumenta-se que a criminalização é, de alguma forma, um freio ao uso. Entretanto, nos países que optaram pela descriminalização, os índices de consumo não trário, a descriminalização permitiu a opção por novas diretrizes: prioridade dada à educação sobre os danos decorrentes de usos indevidos, não cidadãos – aqui considerados como aqueles que estão em desacordo com os hábitos culturais reconhecidos e aceitos coletivamente –, prioridade para as pesquisas e tratamento do uso dependente e repressão direcionada, limitada ao controle do tráfico.18 Argumenta-se que, em sociedades onde predomina uma forte desigualdade social, os privilégios de alguns grupos sociais já garantem a descriminalização, de fato, do uso para esses mesmos grupos. Sem alteração desse contexto, a descriminalização legal não garantiria, automaticamente, tratamento democrático para grupos já marginalizados. Para estes, o “problema” droga continuaria existindo, com a manutenção da desigualdade estrutural. Cada sociedade, em cada momento de sua história, teve e tem drogas permitidas e outras proibidas. Dá para imaginar que o fumo de tabaco já foi motivo de prisão na Europa? E que o álcool é ainda hoje proibido em países muçulmanos? E que a cocaína, por volta de 1920, era vendida nos EUA pelo reembolso postal como tônico fortificante? E que a maconha já foi vendida em feiras livres no Brasil? No nosso país, a lei que regulamenta o consumo de drogas data de 1976, Lei 6.368, elaborada durante a ditadura militar, que vigorou no Brasil a partir de 1964, o que significa dizer que carrega as características da política de exceção e controle social daquela época. No texto dessa lei, embora se reconheça a dependência de drogas como uma doença, o tratamento previsto é a perda da liberdade. Incentiva-se a delação como método, diretores de escola estão sujeitos à perda de eventuais subvenções, caso não denunciem e afastem alunos usuários de drogas ilícitas. Mais recentemente, o usuário que é flagrado com uma pequena quantidade de uma droga ilícita se beneficia da Lei 9.099/95, que, tratando dos juizados especiais criminais, permite penas alternativas à prisão, em casos comprovados de pequeno potencial ofensivo, seguindo o exemplo da experiência norte-americana de cortes especiais para tratar o “problema” da droga em si, descontextualizado. A lei interdita o uso, criminaliza o usuário. A prevenção, na sua busca de erradicar o uso, reforça a responsabilidade restrita ao sujeito da experiência. Ao consumo indevido se somam a violência e a criminalidade, decorrentes da ilegalidade da prática e não específicas ao efeito da droga no sujeito. A orientação sobre os eventuais danos decorrentes do uso não acontece, e a demanda por tratamento se esquiva. O empenho na “prevenção” não resultou em diminuição do consumo, que aumenta e se diversifica; afinal, são tantas e novas as substâncias psicoativas que surgem no mercado… Em muitos países, o consumo de drogas vendidas legalmente é maior que o consumo das drogas ilícitas – a França é um país com forte consumo de tranqüilizantes; na Bélgica, predomina o consumo de produtos de uso doméstico, em cuja composição estão presentes substâncias psicoativas. O “problema” da droga está, assim, organizado conforme a especificidade dos contextos. A frustração dos educadores é real, e o objetivo proposto de erradicar o consumo jamais é alcançado, o que parece sugerir que o esforço em evitar o consumo não seja necessário já que a grande questão parece ser a relação que estabelecemos com as drogas. A reflexão que permita um agir consciente, organizado em torno a controles individuais e coletivos de uso, poderia limitar os eventuais danos? Experiências passadas indicam que sim; afinal, o uso indevido de forma generalizada é uma característica da nossa época. A experiência recente do controle do uso do tabaco também indica que sim. Seria impensável, há dez anos, imaginar a realidade atual de controle desse consumo em espaços públicos. Percebe-se a construção de uma cultura de resistência. Iniciativas locais, comandadas por mulheres/mães, organizam redes alternativas de educação para jovens das comunidades, tentando romper a “atração” pelo tráfico. Outros projetos reúnem homens que questionam o modelo masculino do beberrão agressivo e investem na construção de uma consciência masculina solidária. Associações reúnem usuários de drogas na luta pela defesa dos seus direitos, em âmbito continental, nacional, com algumas representações estaduais. Profissionais de saúde e da área social se associam preocupados em garantir uma prática comprometida com a ética, com os direitos de cidadania. Política democrática Em 2000, a Rede de Direitos Humanos Drogas e Aids, com sede de referência na Uerj, divulgou uma Declaração de Direitos dos Usuários de Drogas, durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS). Essa declaração foi assinada por instituições e organizações não-governamentais e parlamentares. Com base nesse texto, foi elaborado, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, o Projeto de Lei 2.251/2001, que dispõe sobre a prevenção, o tratamento e os direitos fundamentais dos usuários de drogas19 e que passou por discussões entre os deputados estaduais, no período de 2001–2002. O projeto apresentado foi aprovado na íntegra pela Comissão de Justiça, numa explicitação de que não seriam necessárias novas leis para sua aprovação, todos os itens propostos já sendo garantidos pela Constituição Federal de 1988. O projeto também foi aprovado pela Comissão de Saúde e pela Comissão de Direitos Humanos. Durante sua tramitação, em 2001–2002, foram realizadas audiências públicas do Fórum Permanente por uma Política Democrática de Drogas. Nesse espaço democrático, discutiram-se alguns temas: a lei proibicionista que regulamenta consumo de drogas e que causa mais danos que proteção; a necessidade de se ampliarem os esclarecimentos veiculados pela mídia; a importância vital da educação como forma de reduzir eventuais danos; a violência do Programa de Justiça Terapêutica – proposta de tratamento compulsório em situação de constrangimento –, viabilizado pelos juizados da infância e adolescência; as possibilidades e limites da repressão, sua organização e marcos éticos. Em 2002, o Projeto de Lei 2.251/2001 foi aprovado no plenário da Alerj, suprimindo-se itens significativos, como o que declarava o usuário de drogas como um cidadão de direitos e deveres. Foi retirada também a proposta de redução de danos, que, em vários estados do Brasil (Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Minas Gerais), já é lei regulamentada e que se justificava, tendo em vista o sucesso de muitos programas já reconhecidos e mesmo financiados pelo Ministério da Saúde que têm obtido redução dos danos decorrentes de um uso indevido de drogas, reduzindo também os índices de infecção pelo HIV/Aids. *Gilberta Acselrad Mestra em Educação, coordenadora do curso de extensão universitária “Drogas e Aids: questões de direitos humanos”, no Programa Cidadania e Direitos Humanos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Notas: 1 GUIZADO, A. C. Cinco tesis sobre narcotráfico y violencia en Colombia. Revista Foro, Bogotá, n. 15, p. 65-73, 1991. 2 O termo uso na vida diz respeito a quem já experimentou pelo menos uma vez. 3 GALDUROZ, J.C.F. et al. IV levantamento sobre uso de drogas entre estudantes de 1o e 2o graus em dez capitais brasileiras, 1997. São Paulo: UFSP/EPM/Dep. de Psicobiologia, Cebrid, 1997. 4 GALDUROZ, J.C.F. et al. I levantamento domiciliar nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas, Parte A: envolvendo 24 maiores cidades do estado de São Paulo. São Paulo: Faperp, 1999. 5 Casos constatados de suicídio, precedidos de episódios de depressão nervosa, entre agricultores em Venâncio Ayres (RS), associados ao consumo involuntário de substâncias psicoativas presentes na composição de agrotóxicos. 6 PACHECO-FERREIRA, H. Os trabalhadores e o uso do mercúrio. In: ACSELRAD, G. (Org.). Avessos do prazer: drogas, Aids e direitos humanos. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2000. 7 VILLARD, P. Ivresses dans l´antiquité classique. Revue Histoire, Economie et Société, Paris, p.453-459, 1989. 8 DELAHAYE, M.C. Grandeur et décadence de la fée verte. Revue Histoire, Economie et Société, Paris, p. 475-489, 1989. 9 DALY, H. E.; COBB Jr., J.B. Para el bien común, reorientando la economia hacia la comunidad, el ambiente y un futro sotenible. México: Ed. Fondo de Cultura Económica, 1993, p. 93. 10 Vide nota 4. O uso na vida do álcool: 53,2%; uso dependente de álcool: 6% (valores próximos aos observados em estudos de outros países); uso na vida do tabaco: 39,0%; uso dependente: 9,3%; índice de 11,6% de uso na vida de outras drogas, porcentagem próxima do Chile, superior à Colômbia e muito inferior aos EUA (34,8%). A maconha foi, dentre as drogas ilícitas, a que teve maior uso na vida – 5,6%, índice muito inferior ao observado no Chile, EUA, Dinamarca, Espanha e Reino Unido. 11 DOWDNEY, L. Crianças do tráfico: um estudo de caso de crianças em violência armada organizada no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Sette Letras, 2003. 12 ARANTEGUY, L. Doces venenos. São Paulo: Olho d´Água, 1990. 13 CASTORIADIS, C. Psychanalyse et politique. Revue Lettres Internationales, Paris, n. 21, p. 54-57, 1989. 14 HENNAN, A.; PESSOA Jr., O. Diamba, sarabamba: coletânea de estudos sobre a maconha. São Paulo: Ground, 1986. 15 CASTORIADIS, C. op. cit., p. 54-57. 16 A apresentadora de programas para jovens – Soninha –, após entrevista publicada na revista Época, em 2002, em que reconhecia já ter fumado maconha, foi demitida pela TV Cultura/SP, onde trabalhava. 17 KARAM, M. L. Legislação brasileira sobre drogas: história recente – a criminalização da diferença. In: ACSELRAD, G. (Org.). Avessos do prazer: drogas, Aids e direitos humanos. Rio de Janeiro: Imago, 2000, p. 151-160. 18 CATTACIN, S. et al. Modeles de politique em matière de drogue: une comparaison de six réalités européennes. Paris: L´Harmattan, 1996. 19 De autoria do deputado estadual Carlos Minc (PT-RJ). fonte: http://asaudequetemososusquequeremos.wordpress.com/2011/04/21/a-construcao-social-do-%E2%80%9Cproblema%E2%80%9D-das-drogas-gilberta-acselrad/
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