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Tá florindo... semSemente#3 Envio para os assinantes a partir de segunda-feira! Alguns destaques desta edição - Especial Amsterdam Explanada! Guia de 15 coffeshops, entrevista com o dono de coffeeshops e ativista Nol Van Schaik e cobertura da 25a High Times Cannabis Cup em quadrinhos. - Brasil fumegante! A exemplo dos vizinhos sul-americanos, eventos canábicos florescem no país. Só no primeiro semestre Brasil sedia o PIR, ExpoGrowroom, Workshop Dr. Grow e o 3o Seminário do INCA. - Congresso Internacional sobre Drogas Nossa cobertura do evento memorável que reuniu a nata da ciência, da política e do ativismo antiproibicionista. - Canábis Medicinal O usuário medicinal Gilberto Castro explica como a canábis é essencial para suportar a esclerose múltipla. - Manual de cidadania do usuário de drogas! Conheça seus direitos e deveres como usuário, cultivador etc. por Dr. Ricardo Nemer. - Renato Cinco O vereador carioca explica porque a guerra às drogas é uma guerra aos pobres. - Dicas do Franco O cultivador e pesquisador Franco, do Strain Hunters, nós dá suas dicas sobre crescimento vegetativo. - Plantas autoflorescentes Entenda o que são as plantas autoflorescentes, por Stitch, criador das SuperAutos. - Copa Growroom 2012 Com mais de 100 cultivadores e ativistas reunidos em Florianópolis, Copa Growroom celebra a maior competição canábica do Brasil. E mais: Quadrinhos, Ensaio, Receita, Special Queen #1, Horóscopo canábico, Dênis Russo Burgierman e Arnaldo Branco. Envio para os assinantes a partir de segunda-feira! Em breve disponivel em: www.semsemente.com/loja14 points
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Nossos primos sempre agilizados. Vídeo com 42 perguntas de personalidades e artistas chilenos para os legisladores do país. Hoje o Senado do Chile discute uma proposta de alteração de sua lei de drogas (lei 20.000), a qual pretende descriminalizar o porte, consumo e plantio para uso próprio (mais detalhes aqui). Tinha que rolar um desses por aqui.9 points
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Olá amigos Para falar a verdade eu não sei bem como iniciar este tópico, nem como introduzir o assunto. Desculpem-me por uma escrita fora dos padrões literários, nunca fui bom com concordância, talvez só chegado da ortografia. Há cerca de 30 ou 40 minutos eu estava tomando um banho, um banho relaxante, um banho pensante. Pensando no que aconteceu há 4 horas, pensando na vida em geral e voltando no que acontece há 4 horas. Estava no computador jogando um jogo, quando ouço um barulho na cozinha, seguido de um prato caindo, provavelmente "nada" de mais, somente o meu pai em mais um ataque epilético. Foi o que eu pensei no primeiro segundo, para quem está de fora realmente parece uma visão fria, acida, do mal, perverso, sem humanidade, triste e enraivada, mas foi o que eu pensei no primeiro segundo, que culpa tenho eu se durante os anos a vida me tornou assim? Mas ela não pode me tornar coisa alguma, eu sou o que eu sou, em qualquer outra situação eu JAMAIS levantaria da minha cadeira, seja la qual fosse o motivo. Eu estava num compromisso que não dava para sair, mas no segundo após esse pensamento egoísta eu me voltei a mim e tomei coragem em agir. Ouvi um barulho de um vidro estilhaçando, larguei tudo que estava preso ao meu corpo e fui a cozinha. Chegando lá me deparei com o meu pai em convulsão, chegando mais perto vi que o barulho do prato era a sua janta que agora estava jogada no chão e o barulho vidro era o copo de requeijão que minutos antes estava cheio de suco e agora estava estilhaçado no chão há pouco mais de 50cm do meu pai trepidando no chão. Era uma situação "normal" até. presenciei muitos ataques desde a minha infância, e mesmo assim definitivamente eu não soube como agir. Aliás, não tinha muito o que fazer, todas as indicações médicas de o que fazer nesta situação eram completamente inúteis, acredite, inúteis. Me abaixei e segurei a sua cabeça impedindo de bater mais no chão e esperei, não falei muita coisa, pois não sabia o que falar. Podia chamar a minha vó que ficaria mais uma noite triste, agoniada, preocupada e sem dormir, não, não iria fazer isso. Esperei e a crise passou, sua respiração era ofegante e apesar dos olhos abertos, com certeza ele não estava ali. Meu pai estava longe, muito longe, ali só existia um inconsciente muito perdido. Com uma mão fazia carinho na sua nuca e com a outra segurava o seu braço com carinho, os minutos foram passando e ele estava voltando, perguntei se ele queria levantar. Ele incrivelmente me respondeu "não", isso me surpreendeu profundamente, ele já estava bem para levantar, digo, não estava bem. Mas nas outras incontáveis quedas a primeira coisa que ele fazia era levantar e ir para algum lugar, mas ali ele não queria estar em outro lugar, queria estar com o seu filho que estava fazendo carinho, coisa rara entre os dois. Muito rara. A respiração ofegante foi passando, a minha perna não estava mais aguentando a mesma posição, estava fraquejando, eu não tinha como me ajeitar, se ele estava apertado entre um armário, uma mesa e uma parede, eu estava mais ainda apertado entre os 3 e mais ele. Mas não podia demonstrar desconforto, aguentei fortemente por mais um tempo na mesma condição de antes. Perguntei novamente se ele queria levantar, pois ele precisava levantar, o chão estava molhado numa poça de caco de vidros. Ele falou que sim, acho que entendeu a situação. Eu com certeza não teria força para levanta-lo sozinho, então pedi para me ajudar, levantei somente o tronco dele e ajudei ele apoiar a mão esquerda na mesa. Ele colocou a mão na mesa e sentiu o molhado, estranhou o pq da mesa molhada e eu expliquei que era por causa do suco, mas que eu já iria secar e que não era para se incomodar. Olhou para o chão e viu a comida esparramada, neste momento eu percebi uma angustia nele em passar por essa situação, na frente do filho. Tentei tranquiliza-lo e falei que também já limpava, q não dava nada. Agora com uma mão na mesa, um guindaste chamado filho colocando levantando por trás pelos braços e a força das suas pernas ele conseguiu levantar. Deu uma bambeada para lá, e outra para cá, "normal" novamente. Sua coordenação motora já estava em degeneração há quase duas décadas, surpreendentemente o barco balança, mas não tomba. Dei um equilíbrio para ele e conduzi até o quarto dele, há poucos passos dali. Sugeri que tirasse a roupa para deitar confortavelmente, ele aceitou a idéia, mas antes precisava limpar a mão e o rosto. Concordei e conduzi devagar até o banheiro, ele se olhava no espelho fora de si, tentou abrir a torneira, mas a sua mão descoordenava somente batia na louça da pia, abri a torneira para ele e ajudei ele lavar as mãos e o rosto. Seu rosto estava com um vermelho e um mini corte, provável do tombo que acabará de ocorrer, tratamos de limpar direitinho, foi quando ele olhou para a barba por fazer do dia anterior e quis fazer a barba. Não concordei, não concordei pq não era uma hora oportuna, ele não iria conseguir fazer, e eu também não saberia fazer já que os poucos pêlos que tenho no rosto acabam por vezes de me traiçoar e me fazer cortar. Brinquei e disse que não havia necessidade, que amanha de manhã faríamos. Consegui convencer o coroa, voltamos para o quarto e eu tirei a sua roupa, deixei-o só de cueca e meias (preferência dele), perguntei se ele queria que eu ligasse a tv, eu liguei. Pra variar não tinha merda nenhuma passando, deixei na globo pq estava passando globo repórter, melhor do que nada. Foi quando ele perguntou se era para tomar o remédio, eu respondi que não sabia, não sabia mesmo, nunca fui próximo a ponto de me interessar quais, ou quantos, ou em qual horário eles deveriam ser tomados. Olhei para uma mesinha e vi pelo menos 5 remédios, sendo 1 tarja preta, perguntei qual ele tomava, ele não soube me explicar bem, ainda estava desnorteado, perguntei se ele tomava depois da janta, ele confirmou que sim. Resolvi não dar remédio algum, pois não fazia a minima idéia de qual era para dar, e não tinha certeza se ele já tinha tomado. Melhor faltar do que sobrar nesses casos. Perguntei se ele queria alguma coisa, água, coca, suco, leite, algo para comer. Ele falou que não, perguntei se queria alguma coisa, ele falou que não também. Ainda teria que limpar a bagunça na cozinha, perguntei se ele queria que apagasse a luz, ele falou que sim. Ainda não tinha certeza se ele queria ver globo reporter, até pq n sabíamos o que estava passando, estava nos comerciais. Falei que ja voltava e ja mudava de canal, arrumei a bagunça toda e voltei em poucos minutos para o seu quarto. Novamente perguntei se ele queria beber alguma coisa, água, suco, coca, foi quando ele me olhou com espanto e falou "Tem coca?" Eu já tinha perguntado anteriormente e ele nem reparou, falei que sim, fui na cozinha, peguei um copo e a garrafa, perguntei quando ele queria, ele falou que so um pouquinho. Coloquei 2 ou 3 dedos de coca e ele já mandou parar, fui levar para ele e ele falou que iria tomar depois e pediu para eu por na mesa. Não entendi muito bem, me esforcei para que tomasse, mas estava sem vontade mesmo. Me assegurei que ele estava confortavel e que não precisava de mais nada, falei que qualquer coisa era só dar um berro, ou fazer algum barulho que eu iria lá. Com certeza ele nunca iria me chamar, mas tentei convence-lo que seria um prazer fazer qualquer coisa, apaguei a luz, encostei a porta e passei pela cozinha de cabeça baixa. Meu pai tem 58 anos, ou talvez 59 esse ano, tem epilepsia desde os 16. Me teve aos 40, ou talvez menos, não sei, e não tenho vergonha em dizer que não sei. Se qualquer terceira pessoa da história pensar, não é fácil a relação pai e filho nessas circunstâncias, a epilepsia não é só convulsão e passou. É uma doença que afeta a sua personalidade diretamente e indiretamente, você não consegue ter um papo legal com o meu pai. E não é só a epilepsia, existe também uma doença degenerativa cerebral (que apareceu há uns 10 anos +-) com provável decorrência das quedas e batidas na cabeça. Ah sim, existe também outros agravantes, como um AVC e uma queda nos trilhos do metrô de SP há alguns anos. O pensamento dele é logico, logico até de mais, e isso o alienou. Mas voltando, imagine você, criança, conversar com alguém que ninguém consegue conversar direito? Pois é, solteiro, sem amigos, só com o pai e mão, com certeza foi difícil ter uma criança. Nunca fomos muito próximos, mas eu sempre soube que ele sempre me amou, apesar de nunca ter demonstrado, ou sabido demonstrar. E eu idem. São 43 anos de epilepsia, chuto umas 2 quedas por mês, chuto por baixo na verdade. Isso da mais de mil quedas na sua vida inteira, imagine só, nós meros mortais só de tropeçar e cair de costas as vezes ficamos sequelado para o resto da vida. Imagine mil quedas, aonde você antes de cair perde totalmente o controle da sua mente e do seu corpo, batendo a cabeça repetidamente no chão. É inacreditavel que ele esteja vivo até hoje, inacreditável que nunca foi atropelado ou coisa pior. Não sei quantos remédios ele tentou se tratar ao longo da sua vida, mas se durante essas 4 décadas nenhum até hoje deu efeito, imagino eu que foram DEZENAS de remédios inúteis com FORTISSIMOS efeitos colaterais. Também não sei quantas vezes ele foi para o hospital, ou para o pronto socorro. Acredito eu que mais de 50 vezes com certeza, deve ter passado mais de 1 ano dentro de hospitais e pronto socorro no total. A quantidade de pontos que ele já levou no corpo é surreal, me impressiona como ele tem "poucas' fraturas. É triste imaginar que uma pessoa perdeu completamente a sua unica vida por conta de uma doença que nem mesmo foi ele que escolheu. Eu sempre tentei ficar afastado do assunto, mas hoje, ao vê-lo fora de si olhando para o espelho, sem reconhecer muita coisa, me deixou triste, muito triste. Não quero mais ser um covarde, não posso ficar sentado olhando ele definhar pouco a pouco. O que eu escrevi aqui foi um pequeno relato da vida do meu pai, se isso os assustou, imagine o quanto isso me assusta, mas não, imaginem outra coisa, imaginem o quanto isso assusta ele. Eu quero mudar isso, eu quero faze-lo parar de sofrer, eu quero que ele encontre a paz. Ah sim, uma coisa que eu esqueci de contar, uma pequena coisa, eu não sei de qual lugar meu pai tirou essa ideologia. Mas ele SEMPRE foi trabalhador, eu não sei nem como explicar, mas era coisa de cair, quebrar o braço, ter licença de 15 dias e no dia seguinte ir trabalhar mancando, com pontos na cabeça, com o braço quebrado e o rosto destruido. Ele trabalha até hoje, e não precisa, pq pode se aposentar por invalidez, mas não quer. Pq o trabalho é tudo que ele tem,e nem é um trabalho prazeroso. Com certeza não é, mas ocupa o seu tempo. Ele se formou em psicologia e nunca pode trabalhar como psicologo por uns caminhos tortos da vida. Ele não consegue andar em linha reta, ele tinha 1,76 quando jovem e hoje tem menos de 1,72 por causa da corcunda que se formou através dos anos. Eu vim aqui no Growroom, agora, hoje, neste momento, pq durante o meu banho me veio uma idéia que já vinha se amadurecendo há um tempo na minha mente. Será que a maconha pode salva-lo? Eu já li muitos artigos que a maconha pode ser benéfica para o tratamento da epilepsia. Eu não tenho ninguem para compartilhar essa idéia, esse projeto. Não é simplesmente bolar um na frente do coroa e falar, da um dois ai parça. Eu tenho que convencer ele disso, eu tenho que convencer a minha família disso, eu tenho que pesquisar os melhores métodos, ganjas. É um processo muito complicado, é muita informação, é muitas pontas para dar nó. Acredito que minha idéia nunca amadureceu por desestímulos que acabavam aparecendo e que eu nunca consegui resolver. Eu não tenho com quem discutir a idéia, com quem transformar a idéia em algo real. Este tópico é só um rascunho do projeto, eu não sei se é uma boa idéia, eu não sei se é uma má idéia. Eu preciso de pessoas, pessoas para simplesmente darem a opinião. O meu objetivo é cessar os ataques, pq é isso que destrói ele, foi isso que fodeu a vida dele desde sempre. Eu não sei se eu estou viajando, e é justamente por isso que estou postando aqui, pq n tenho mais ninguém para me dar uma luz nisso. A medicina convencional se mostrou completamente falha por 4 décadas nesse caso especifico, eu realmente acredito que a ganja pode ser a solução definitiva, ou pelo menos a melhor solução. Realmente, me desculpem pelo texto, dei o meu melhor. Muito, mas muito obrigado a todo que leram até aqui. Tenham uma boa noite e abraços.6 points
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“Cannabis é remédio” Por Ana Aranha | Reportagem 3 por 4 – 23 horas atrás Enviar Compartilhar492 Imprimir Thaís Carvalho viveu, ao mesmo tempo, a melhor e a pior experiências de sua vida. No mesmo dia em que segurou sua filha no colo pela primeira vez, descobriu um câncer no ovário. Duas semanas depois do parto, uma cirurgia retirou todo seu aparelho reprodutivo. Com um bebê recém nascido e uma prescrição para seis meses de quimioterapia, as mudanças abalaram seu jeito de ver o mundo. E lhe levaram a uma descoberta desconhecida para a maior parte dos brasileiros. Paraense, hoje com 33 anos, Thaís é filha de uma família que classifica como tradicional. Vegetariana, ela não bebe e gosta de passar os finais de semana em casa. Quando voltou do hospital, estava em estado de encantamento com a primeira filha. Ficou triste em saber que não poderia amamenta-la, devido ao medicamento, mas tentou manter-se positiva. Logo descobriu que também não poderia dar banho na menina ou trocar a fralda, pois seus braços perderam a força. Com dores pelo corpo e enjoo, já no primeiro mês de tratamento Thaís parou de comer e perdeu muito peso. Perdeu também os cachos morenos e o sorriso tranquilo. Pela manhã, só levantava da cama para atravessar a rua e buscar ajuda na casa de sua mãe, que mora na mesma vila, em Belém. Suas roupas ficaram largas, o rosto inchado e pálido. Quando olhava os olhos sem sobrancelhas no espelho, vinha a certeza de que não demoraria para ser abandonada pelo marido, que chegava à noite do trabalho e corria para cuidar dela, da filha e da casa. “Eu me sentia feia, fraca, minha casa estava largada. Estava definhando”. Foi nesse momento que seu marido lhe chamou para uma conversa. Ele pesquisou sobre como os médicos americanos prescrevem o uso de maconha (Cannabis é o nome científico da planta) para combater os efeitos colaterais da quimioterapia. Thaís teve muitos receios. Ela nunca tinha experimentado a droga. Alguns amigos fumavam, mas ela não sabia qual seria sua reação. “Eu sempre vi a maconha como algo negativo, não queria isso para mim”. Só quando recebeu a terceira dose de quimio e os efeitos castigaram ainda mais seu corpo frágil, ela resolveu experimentar. “No primeiro dia, senti relaxamento e bem estar, mas não arrisquei fazer nada, não conhecia os efeitos. No segundo dia, senti ânimo e levantei. Tinha uma pilha de louça pra lavar na cozinha e ataquei empolgada. Feliz em dar conta de uma tarefa cotidiana”. A partir de então, Thaís passou a fumar um cigarro de maconha pela manhã durante a “semana crítica” (os dias em que os efeitos colaterais da quimioterapia são mais intensos). Para o seu corpo, a mudança mais importante foi o fim da náusea que lhe impedia de comer. Pelo contrário, Thaís tinha mais fome. Ela ganhou peso, o que deu uma nova perspectiva para o seu tratamento. O ciclo de medicação previsto incialmente era de 21 dias entre as doses. Devido à perda excessiva de peso já na primeira aplicação, seu médico oncologista adiou a segunda sessão de quimioterapia para 30 dias depois da primeira. Devido ao estado de saúde da paciente, ele também teve que adiar a terceira, que só ocorreu 45 dias depois da segunda. Só quando passou a fumar maconha, e voltou a comer, o corpo de Thaís teve energia para aguentar o intervalo recomendado inicialmente pelo médico: 21 dias entre cada sessão. Na memória de Thaís, porém, o efeito mais importante foi a mudança no seu bem estar. Antes, com dores constantes e incapaz de realizar tarefas simples, ela colocava um peso negativo em tudo. Até no esforço do marido, como se os cuidados que ela exigia fossem algo insuportável para ele. Com a possibilidade de realizar pequenas tarefas, aos poucos, ela conseguiu mudar essa percepção. “Comecei a ver que meu marido era admirável ao cuidar de mim e da nossa filha tão pequena. A dedicação dele passou a me dar força”. Thaís nunca sentiu “nóia”, nome dado às sensações de paranoia que alguns experimentam ao fumar maconha. A sensação pode levar a um efeito oposto: percepção negativa do mundo. Sem saber como sua frágil saúde poderia ser afetada pela substância, ela tomou coragem para conversar com o médico. “Se te faz bem, quem sou eu pra mandar parar? ”, ouviu. “Vi que ele não concordou, mas preferiu se abster. Ele disse que esse tratamento não existe no Brasil. Mas eu falei que ele deveria se informar, mesmo que não possa recomendar, todo médico deve saber das últimas pesquisas”. E saiu do consultório sem orientação. Para defender sua saúde, Thaís rompeu uma fronteira da ciência que está em reconfiguração no mundo. O uso da maconha em tratamentos médicos está em debate em diversos países e já é autorizado na Holanda, em Israel e na República Tcheca. Nos Estados Unidos, 18 estados permitem o uso terapêutico, número que cresce a cada ano. Na semana passada em Nova Iorque, onde esse debate está pegando fogo, 600 médicos lançaram um manifesto pedindo autorização para tratar pacientes com doenças como câncer, esclerose múltipla e HIV/Aids. Em seu site, o grupo elenca pesquisas e estudos controlados sobre como os efeitos da maconha podem reduzir a dor, o espasmo muscular, a sensação de náusea e estimular o apetite. Em português, no livro “Maconha Cérebro e Saúde”, os neurocientistas Renato Malcher-Lopes e Sidarta Ribeiro apresentam os efeitos da substância e fazem um panorama dos estudos internacionais sobre seus potenciais terapêuticos. Cientistas brasileiros também tentam fazer pesquisas com a maconha, mas esbarram em dificuldades legais e acadêmicas. É o caso de um dos maiores especialistas no tema, o professor Elisaldo Carlini, da Universidade Federal de São Paulo. Nessa entrevista para revista da Fapesp, ele explica os efeitos da substância e defende o uso médico. Thaís sabe da importância da maconha no seu tratamento. E decidiu não ficar calada. Ela já recuperou a saúde e os cachos no cabelo. Enquanto dava entrevista, sua filha, hoje com três anos, não parava de chamar a mãe para brincar. Quando perguntei se não tinha medo de dar o nome e mostrar o rosto para este texto, ela não vacilou. “Seria hipocrisia. Vejo as pessoas na linha de frente lutando pela descriminalização, enquanto tantos fumam e têm medo de mostrar a cara. Não quero ser a maioria silenciosa. Quero ser parte da minoria que contribuiu para a mudança”. Embora não tema falar no assunto, ela prefere usar o termo científico Cannabis, pois considera que maconha é uma palavra carregada de preconceitos. Thaís é a favor da descriminalização para uso medicinal, mas também para qualquer outro. “Não faço uso recreativo, mas não tenho preconceito”, diz. No ano passado, estava no pequeno grupo que tentou fazer a Marcha da Maconha no centro de Belém. A mesma marcha, que ocorre em mais de 40 cidades no Brasil, vai acontecer em São Paulo nesse sábado dia 8. Mais difícil que enfrentar as ruas, é reunir forças para ter uma conversa na casa dos pais. Quando contou que estava fumando durante o tratamento, o pai de Thaís ficou em silêncio, a mãe lhe criticou. Depois que viu sua melhora, a mãe não tocou mais no assunto. Mas agora é o pai de Thaís, com 62 anos, que terá de passar por um tratamento de quimioterapia. “Minha família é bastante conservadora, não sei se ele vai querer. Mas vou conversar, acho que as pessoas têm direito a essa escolha”. Daqui a muitos anos, ela pretende conversar também com a sua filha, explicar que a maconha não deve ser vista com preconceito, mas com respeito e cuidado. Thaís sabe que a menina vai receber lições maniqueístas na escola. Dos adultos, vai ouvir que a maconha é algo ruim e que sempre faz mal. De alguns amigos, o extremo oposto. Dentro de casa, a menina vai conhecer a verdade experimentada por sua mãe: “Cannabis é remédio”. FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/3-por-4/cannabis-%C3%A9-rem%C3%A9dio-142945569.html4 points
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AVANTE COMPANHEIROS!!! AMANHÃ MARCAREMOS MAIS UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA!!!!!4 points
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A Justiça da Holanda ordenou que o governo pague indenizações aos coffee shops do sul do país, atingidos por uma lei que proibiu que estrangeiros comprem drogas nestes estabelecimentos um ano atrás. O valor do pagamento ainda não foi definido. O Parlamento holandês aprovou a lei em uma tentativa de eliminar o que se convencionou chamar de "turismo das drogas". Nos coffee shops (como são conhecidos os cafés onde se pode comprar e consumir drogas leves como maconha e haxixe) próximos às fronteiras com a Bélgica e a Alemanha, grande parte do público é composta por moradores dos países vizinhos. A Justiça entendeu que a legislação prejudicou os donos dos cafés. De acordo com a nova lei, mesmo os consumidores holandeses devem fazer um cadastro para poder frequentar os locais e comprar drogas – o que, segundo os juízes de Haia, teria afastado muitos clientes aptos a utilizar os serviços. Marc Josemans, da Associação de Proprietários de Coffee Shops de Maastricht, apontou ainda um outro problema. "Todos esses clientes que atualmente estão proibidos de frequentar os coffee shops, pelo menos em Maastricht, acabam tendo que voltar ao mercado ilegal em seus próprios países", afirmou. "Isso vai causar um problema maior, aumentando a criminalidade nesses países." Os que apoiam a nova lei, no entanto, dizem que, antes da proibição, as cidades de fronteira estavam se tornando lugares mais perigosos, com a presença de traficantes vendendo drogas mais pesadas nas ruas. Além disso, houve queixas de congestionamentos devido à presença dos turistas que cruzavam a fronteira só para a compra de drogas. Polêmica A decisão da Justiça é uma "derrota" simbólica para os que defendem um controle maior nos coffee shops de fronteira. Há meses, eles têm travado uma batalha judicial com os proprietários destes estabelecimentos, que insistem na possibilidade de vender as drogas a qualquer pessoa, de qualquer país. Em uma demonstração de que mesmo dentro do governo há posições conflitantes, o Ministério da Defesa e Justiça holandês emitiu um comunicado dizendo que há chances de recorrer da decisão que ordena o pagamento das indenizações. Apesar da decisão, a sentença dos juízes manteve alguns aspectos da nova lei, o que frustrou os proprietários de coffeeshops. Michael Veling, porta-voz do Sindicato Holandês de Comerciantes de Cannabis, disse que o grupo estava decepcionado com alguns pontos da decisão judicial e que também estuda apresentar um recurso. Tecnicamente, o consumo e venda de maconha é proibido pela lei holandesa, mas a polícia e a Justiça não implementam a lei, permitindo há muitos anos o funcionamento dos coffee shops e o consumo nas ruas. A cidade de Amsterdã se pronunciou imediatamente após a decisão judicial, reforçando que seus coffee shops continuarão vendendo maconha e haxixe aos turistas estrangeiros. fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/06/130606_coffeeshops_holanda_jp.shtml3 points
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A emoção colocada em seu relato transcende qualquer erro de concordância. Sendo pragmático... Vamos aos fatos. A cannabis pode tanto ajudar como atrapalhar seu pai. O que deve fazer a diferença é o percentual de elementos de cada Strain. Embora saibamos que os strains ricos em CBD tendem a ser os melhores para casos como o do seu pai. Também já foi documentado que o que conta nao é quanto CBD tem o Strain, mas sim o equilíbrio entre todos os canabinoides. Infelizmente, aqui no Brasil, nao temos acesso fácil à vários strains. Devido a especificidade do caso, não será nda fácil vc encontrar aquele que possa ajudar-lo. Mas nda impede que tente e tenha sorte. Assim, o ideal seria vcs irem a algum lugar onde o uso da cannabis medicinal é permitido, e que vcs tenham acesso a diversos strains e apresentações. Desta forma, o melhor seria passar uns 15 dias na Califórnia. Uma vez que lá vcs conseguirão a recomendação médica e terão acesso a uma infinidade de Strains. Apartir do momento que encontre o melhor Strain, mude o foco de busca par encontrar as seeds para dar continuidade ao tratamento. Devido a idade, ele poderá apresentar resistência em utilizar da forma fumada. Assim, sugiro que inicialmente proponha a ingestão por via oral por meio de alimentos ou tinturas. Com o passar do tempo, ele encontra-rá a sua apresentação e dosagem ideal. Sucesso na busca. Espero que em breve vc possa contar aqui no GR mais uma história de sucesso. Abs3 points
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Amigo, não estou por dentro do tema epilepsia x cannabis, mas me parece que há poucos estudos sobre o tema, especialmente em humanos. Encontrei um artigo do LA Times que relata uma pesquisa onde o CBDV (um canabinóide da Cannabis) reduziu as convulsões de ratos de laboratório. Traduzi dois parágrafos interessantes: "A equipe da Universidade Britain of Reading, trabalhando em conjunto com GW Famacêutica e Otsuka Famaceutica, testaram cannabivarin (CBDV) em ratos e camundongos que possuíam seis tipos de epilepsia e encontraram "convulsões fortemente suprimidas" sem o aparecimento das tremedeiras incontroláveis e outros efeitos colaterais das drogas anti-epilepsia disponíveis no mercado. De acordo com a descoberta, reportada esta semana no British Journal of Phamacology, o CBDV também atrasou e diminuiu convulsões quando usado em conjunto com duas drogas anti-convulsão". "O uso casual de cannabis para controlar convulsões vem de tempos antigos. Seu componente mais proeminente, o THC, está entre aqueles que apresentam fortes propriedades anti-convulsão segundo estudos realizados em animais (...)". Fonte: http://articles.latimes.com/2012/sep/14/news/la-sn-cannabis-cbdv-epilepsy-20120914 Cara, eu acho que vale a pena tentar um tratamento. Tente entrar em contato com algum médico, mas um que não tenha rabo preso com a indústria farmacêutica. E seria muito desejável que a cannabis que seu pai possa vir a consumir não venha do tráfico. É lamentável que essa proibição idiota te impeça de conseguir uma cannabis limpa e com níveis altos de CBDV. Esse é um dos motivos (cannabis medicinal legal) pelos quais estarei marchando hoje na avenida Paulista. A luta é dura, mas é nobre. Muita força pra vocês.3 points
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É só por umas plantas pra vegetar, depois florir... colher e fazer o óleo Juniaum, num piscar de olhos vc faz, basta o passo inicial... E com a ingestão do óleo não tem dessa de pelo menos impedir avanço não, ele resolve a tua zica rápido... Abraço.3 points
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da hora...... nem sei o que dizer!! só agradecer, valew a força ai!! vamo junto!! ficou du jeito!! quero logo a minha! rsrsrs3 points
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Não desce na Luz não cara, desce na Republica e faz a baldeação pra linha amarela, na linha amarela desce na Consolação (estaçao Plta) e faz baldeação pra linha verde, aí é só descer na Trianon-masp...Não tem pq ir até a Luz...3 points
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Five myths about legalizing marijuana By Doug Fine, Published: June 7 Doug Fine is the author of “Too High to Fail: Cannabis and the New Green Economic Revolution,” in which he followed one legal medicinal cannabis plant from farm to patient. With 16 states having decriminalized or legalized cannabis for non-medical use and eight more heading toward some kind of legalization, federal prohibition’s days seem numbered. You might wonder what America will look like when marijuana is in the corner store and at the farmers market. In three years spent researching that question, I found some ideas about the plant that just don’t hold up. 1. If pot is legal, more people will use it. As drug policy undergoes big changes, I’ve been watching rates of youth cannabis use with interest. As it is for most fathers, the well-being of my family is the most important thing in my life. Whether you like the plant or not, as with alcohol, only adults should be allowed to partake of intoxicating substances. But youth cannabis use is near its highest level ever in the United States. When I spoke at a California high school recently and asked, “Who thinks cannabis is easier to obtain than alcohol?,” nearly every hand shot up. In Portugal, by contrast, youth rates fellfrom 2002 to 2006, after all drugs were legalized there in 2001. Similarly, a 2011 Brown University-led study of middle and high school students in Rhode Island found no increases in adolescent use after the state legalized medical marijuana in 2006. As for adult use, the numbers are mixed. A 2011 University of California at Berkeley study, for example, showed a slight increase in adult use with de facto legalization in the Netherlands (though the rate was still lower than in the United States). Yet that study and one in 2009 found Dutch rates to be slightly lower than the European average. When the United States’ 40-year-long war on marijuana ends, the country is not going to turn into a Cheech and Chong movie. It is, however, going to see the transfer of as much as 50 percent of cartel profits to the taxable economy. 2. Law enforcement officials oppose legalization. It is true that many law enforcement lobby groups don’t want to end America’s most expensive war (which has cost $1 trillion and counting), but that’s because they’re the reason it’s so expensive. In 2010, two-thirdsof federal spending on the drug war, $10 billion, went toward law enforcement and interdiction. But law enforcement rank and file know the truth about the drug war’s profligate and ineffective spending, says former Los Angeles deputy police chief Stephen Downing, one of 5,000 public safety professionals who make up the group Law Enforcement Against Prohibition. “Most law enforcers find it difficult not to recognize the many harms caused by our current drug laws,” he wrote to me in an e-mail. Those harms include, according to a new ACLU report, marijuana-possession arrests that are skewed heavily toward minorities. Since marijuana prohibition drives the drug war, these huge costs would end when federal cannabis law changes. Sheriff Tom Allman in Mendocino County, Calif., helped local cannabis farmers in 2010 and 2011. When I asked him why, he said: “This county has problems: domestic violence, meth, poverty. Marijuana isn’t even in the top 10. I want it off the front pages so I can deal with the real issues.” 3. Getting high would be the top revenue generator for the cannabis plant. I called both of my U.S. senators’ offices to support inserting a provision into this year’s farm bill to legalize hemp for domestic cultivation. Based on my research on industrial cannabis, commonly called hemp, I’m staggered by the potential of this plant, which is not the variety you smoke. In Canada, where 90 percent of the crop is bought by U.S. consumers, the government researches the best varieties for its hemp farmers, rather than refusing to issue them permits, as the United States tends to do. In a research facility in Manitoba, I saw a tractor whose body was made entirely of hemp fiber and binding. BMW and Dodgeuse hemp fibers in their door panels, and homes whose insulation and wall paneling are made partially of hemp represent a fast-growing trend in the European construction industry. Jack Noel, who co-authored a 2012 industrial hemp task force report for the New Mexico Department of Agriculture, says that “within 10 years of the end of the war on drugs, we’ll see a $50 billion domestic hemp industry.” That’s bigger than the $40 billion some economists predict smoked cannabis would bring in. Foods such as cereal and salad dressing are the biggest U.S. markets for hemp today, but industrial cannabis has the brightest future in the energy sector, where a Kentucky utility is planning to grow hemp for biomass energy. 4. Big Tobacco and Big Alcohol would control the legal cannabis industry. In 1978, the Carter administration changed alcohol regulations to allow for microbreweries. Today the craft-beer market is worth $10.2 billion annually. The top-shelf cannabis farmers in California’s Emerald Triangle realize this potential. “We’re creating an international brand, like champagne and Parmigiano cheese,” says Tomas Balogh, co-founder of the Emerald Growers Association in Humboldt, Calif. Get ready for the bud and breakfast. When America’s 100 million cannabis aficionados (17 million regular partakers) are freed from dealers, some are going to pick up a six-pack of joints at the corner store before heading to a barbecue, and others are going to seek out organically grown heirloom strains for their vegetable dip. As Balogh puts it: “When people ask me if the small farmer or the big corporation will benefit from the end of prohibition, I say, ‘Both.’ The cannabis industry is already decentralized and farmer-owned. It’s up to consumers to keep it that way.” So Big Alcohol might control the corner store, but not the fine-wine shop or the farmers’ market. 5. In the heartland, legalization is a political nonstarter. President Obama, in an interview last December, for the first time took seriously a question about the legalization of cannabis. He said that he didn’t yet support it but that he had “bigger fish to fry” than harassing Colorado and Washington. In Colorado in 2012, 40 percent of Republican voters chose to legalize cannabis, and a greater share of Coloradans voted for legalization than voted for Obama. In Arizona, a pretty conservative and silver state, 56 percent of those in a poll last month supported regulating cannabis for personal use. Maybe fiscal conservatives know about the $35 billion in annual nationwide tax savings that ending prohibition would bring. In Illinois, 63 percent of voters support medicinal marijuana, and they’re likely to get it. Even 60 percent of Kentuckians favor medical cannabis. I’m not surprised. I live in a conservative valley in New Mexico. Yet as a woman in line at the post office recently told me: “It’s pills that killed my cousin. Fightin’ pot just keeps those dang cartels in business.” http://www.washingtonpost.com/opinions/five-myths-about-legalizing-marijuana/2013/06/07/9727eac4-c871-11e2-9f1a-1a7cdee20287_story_1.html2 points
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Encontro se torna o começo do fim da guerra às drogas PEDRO ABRAMOVAY ESPECIAL PARA A FOLHA A Assembleia-Geral da OEA, realizada na Guatemala, teve um tema central: política de drogas. Um tema que, há poucos anos, só era debatido sob o lema da guerra às drogas. Mas as críticas ao tratamento das drogas em uma lógica de guerra nunca foram tão contundentes. Um movimento que começa com ex-presidentes latino-americanos, incluindo FHC, e vem ganhando, há dois anos, a adesão de governantes em exercício como o presidente colombiano Juan Manuel Santos e o guatemalteco Otto Pérez Molina. Há pouco mais de um ano, chefes de Estado de todo o continente americano se reuniram na Colômbia, fizeram uma declaração crítica à guerra às drogas e pediram que a OEA produzisse um relatório técnico apontando para alternativas. O relatório foi entregue no começo do mês passado e surpreendeu muita gente ao apresentar cenários concretos e inovadores de políticas. Entre eles, a possibilidade de que Estados possam decidir quais as políticas alternativas mais adequadas à sua realidade, sem ficar presos à camisa de força das convenções internacionais. Este relatório também ganha força por ser lançado no mesmo momento em que dois Estados americanos acabam de legalizar a maconha e o Uruguai discute fazê-lo. O presidente Pérez Molina não mediu esforços para que a declaração final da Assembleia fosse um marco no fim da lógica de guerra às drogas. Recebeu, inclusive, uma petição com 180.000 assinaturas apoiando sua posição. Sua articulação foi vitoriosa. Em primeiro lugar, porque o documento final aceitou e reconheceu a importância do relatório técnico da OEA. Além disso, reconheceu a possibilidade de se experimentar novas alternativas baseadas em conhecimento científico. E, por fim, recomendou que as convenções sobre drogas sejam combinadas com as convenções de direitos humanos --esta é a tese utilizada pelo Uruguai para defender a possibilidade de regulamentar a maconha sem entrar em conflito com o direito internacional. Mas o mais importante foi a determinação de que o debate continua. Uma Assembleia Geral específica para debater o relatório da OEA foi marcada --contrariando a posição inicial dos EUA. Este documento é o mais crítico à atual legislação internacional de drogas já aprovado por um organismo multilateral. A questão agora é avaliar sua capacidade de influenciar o debate nas Nações Unidas. Porém, nas palavras do embaixador uruguaio na OEA, Milton Romani, a declaração aprovada "marca o fim do pensamento único em matéria de drogas". PEDRO ABRAMOVAY é diretor de campanhas da ONG Avaaz, professor da FGV-Rio e ex-secretário nacional de Justiça http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/112890-encontro-se-torna-o-comeco-do-fim-da-guerra-as-drogas.shtml2 points
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Bom, acho que o único jeito que eu tenho pra ajudar aqui é dando meu depoimento.Lá vai. Com uns 18 anos eu tinha uns sonos meio esquisitos. Dormia na cama e acordava no chão. Outros dias eu reparava que minha língua estava machucada, e o dentista sugeriu algum tipo de reação causada por amálgama, e eu troquei as que tinha de mercúrio por essas brancas que usamos hoje em dia, hahaha... Enfim, até que um dia acordei no hospital e fiquei sabendo do susto que tinha dado na minha família. Eles acordaram com as batidas dos meus braços no chão de madeira da casa, eu estava tendo uma convulsão bem feia. Mastigava a língua como chiclete. No outro dia, a fadiga muscular era tão grande que eu não conseguia caminhar mais do que alguns metros, ou levantar meus braços. Só tinha crises dormindo. Comecei com a medicação (depakote) que funcionou perfeitamente e ainda mudei para depakene depois pq o depakote me dava um pouco de enjoo. Levei uma vida normal, bebia homericamente nas festas da faculdade e nada, e depois de uns dois anos sem crises, tentei parar com a medicação, e não tive crises por alguns meses. Nessa época eu já fumava ganja com regularidade (não fumava antes das primeiras crises). Porém, alguns meses depois veio outra crise, e eu percebi que ela tinha vindo justamente na hora que eu tav dando um tempo com a ganja. Seria conincidência? Comentei com o meu médico, que é um excelente neurologista. Não foi nada fácil, ganja é um tabu gigante em casa, e eu morria de medo de confessar o uso pra qualquer um. Lembro de ter ensaiado a essa conversa por vários dias antes, e no dia ainda tive que dar um olé no na minha mãe, que sempre entrava comigo no consultório. Enfim, a reção dele foi só "tomar nota", fez um o.k. com a cabeça, fez os testes de praxe e me dispensou. Nunca mais toquei no assunto, nem eu, nem ele claro. Ficou mesmo só na pele a hipocrisia que fedia no ar naquela hora, aquela situação extremamente desconfortável para nós dois, um silêncio pesado e, particularmente pra mim, o ódio, muito MUITO ódio. Com todos os ignorantes que podem estar fudendo a minha vida com seus palpites imundos, ridículos. Filho da puta é pouco. FILHO DA PUTA não teve convulsão, a mãe desses FILHOS DA PUTA não chorou a noite inteira, desesperada, quando o filho era carregado inconsciente até o pronto-socorro, sem saber se ele ia chegar lá respirando ou não. FILHOS DA PUTA É POUCO. Voltei com a medicação e fique assim por amis três anos sem crises, e com a ganja rolando. E depois de um tempo, parei de novo, pra ver se dava tudo certo. E deu, hoje estou há mais de um ano sem crises nem nada. Nesse período, até arrisquei uns 3 meses sem tocar na erva, e ficou tudo certo. Parece que, ao ficar um tempo sem, seu cérebro "desaprende" a ter crises. Não sou médico, pode até ser. A ganja antes de dormir funciona pra mim como um corbertor psicológico. Vou dormir relaxado, acreditando que a erva matém minha mente calma. E durmo 100% feliz. Olha, nem vou escrever mais nada cara. Depois desse depoimento, tou correndo pra marcha aqui em Sampa. Fui!!2 points
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Infelizmente não será dessa vez que terei o prazer em Marchar em SP... orientações médicas não melhor não contrariar! Boa Marcha a todos, que a Paz seja total!2 points
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Boa Marcha amanhã à todos...além de um trampo fudido q tenho q entregar segunda, amanhã ainda tenho festa junina do meu moleke...queria muito participar mas vai ficar pro ano q vem! To achando que vai bombar hein!!! será q chega nos 10 mil!?!?2 points
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Show! Vai vir em boa hora, estou planejando uma trip pra amsterdam e esse guia dos coffee shops vão ajudar bastante!2 points
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E se esta mulher tivesse ingerido Hemp Oil por um tempo, ia ver um poder de cura ´´100 vezes`` mais forte... poder suficiente pra curar a doença dela sem precisar do sofrimento da químio.2 points
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Galera, Primeiramente me desculpem se estou no board errado, mas não sabia onde encaixar esse post. Essa é uma timeline que fiz há quase 2 anos p/ tentar viabilizar um projeto de documentário que ainda não saiu do papel/cabeça. A idéia ainda é original, pois o assunto não foi tocado nem no Cortina de Fumaça, nem no Quebrando Tabu. Enfim, vi algo parecido no Quebrando Tabu e resolvi compartilhar a minha versão. São 2 linhas do tempo, a de cima representa o mundo, enquanto a de baixo a história brasileira. Podemos ver nessa linha a ação dos representantes brasileiros perante a criminalização da Cannabis. O video está programado para ficar 5 segs em cada post e 2 segs de transição mas pode perfeitamente ser parado pelo botão "pause". Espero que gostem. http://www.youtube.com/watch?v=zu_l-sWqCPk Abss1 point
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Newsflash – Medicinal use of cannabis legalised in France! This announcement should create waves throughout Europe and the rest of the world: France, one of the most repressive countries in Europe in regard to cannabis, has just legalized the medicinal use of the substance! We will however have to wait for the sanctioned publication of this decree before officially celebrating this historical event. Today, Friday 7th of June 2013, Decree n° 2013-473 of June 5th 2013 was published, modifying the dispositions of article R. 5132-86 of the Public Health Code related to the prohibition of operations linked to cannabis and its derivatives. Basically, article R. 5132-86 prohibited all non-industrial use of the cannabis plant. Exemptions to this needed to be granted by the General Director of the National Security Agency for Medicines and Health Products, which vary rarely happened. The implementation of the law is left as the responsibility of the Minister of Social Affairs and Health Marisol Touraine, who will be ratifying the decree in the coming weeks. It is therefore not yet possible to determine the exact consequences of this decree for French patients who could enjoy the benefits of therapeutic cannabis. Vigilance is however required, due to the mention of necessary authorisation before bringing a (cannabis) product onto the market so as not to be in violation of the law. This clause suggests that it will be difficult for organizations and patients themselves to produce their own medicinal cannabis despite the low costs related to its cultivation and processing. It is above all a huge step forward for French patients already using cannabis to relieve the symptoms linked to their illnesses: to witness their drug of choice finally become legal in the eyes of the government. Sensi Seeds has supported the development of medical marijuana across the world for many years and this news can be considered a victory for all activists who support a legislative change concerning cannabis. A more detailed article will follow when the execution of the decree is officially published, to better understand and explore the impact of its implementation. The cannabis plant, removed from the official pharmacopeia in 1953, is making its official comeback, 60 years later. Fonte: http://sensiseeds.com/en/blog?p=7851&preview=true Google tradutor: Este anúncio deve criar ondas em toda a Europa e no resto do mundo: França, um dos países mais repressivos da Europa em relação à cannabis, acaba de legalizar o uso medicinal da substância! No entanto, terá que esperar a publicação deste decreto sancionado antes de comemorar oficialmente este evento histórico. 68917_321582664623149_789470869_nToday, sexta-feira 7 de junho de 2013, Decreto n ° 2013-473 de 05 de junho de 2013 foi publicado, modificar as disposições do artigo R. 5132-86 do Código de Saúde Pública relacionada à proibição de operações vinculadas a cannabis e seus derivados. Basicamente, o artigo R. 5132-86 proibido qualquer uso não-industrial da planta de cannabis. Excepções a esta precisava ser concedida pelo Director-Geral da Agência de Segurança Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, que variam raramente aconteceu. A implementação da lei é deixada como a responsabilidade do Ministro dos Assuntos Sociais e Saúde Marisol Touraine, que será a ratificação do decreto nas próximas semanas. É, portanto, ainda não é possível determinar as conseqüências exatas deste decreto para os pacientes franceses que poderiam usufruir dos benefícios da cannabis terapêutica. Vigilância, porém, é necessário, devido à menção de autorização necessária antes de trazer um produto (cannabis) no mercado de modo a não estar em violação da lei. Esta cláusula sugere que será difícil para as organizações e os próprios pacientes para produzir seu próprio cannabis medicinal, apesar dos baixos custos relacionados ao seu cultivo e processamento. É acima de tudo um enorme passo em frente para os pacientes franceses que já utilizam a cannabis para aliviar os sintomas relacionados com as suas doenças: para testemunhar a sua droga de escolha, finalmente, tornar-se legal aos olhos do governo. Sensi Seeds tem apoiado o desenvolvimento de maconha medicinal em todo o mundo por muitos anos e esta notícia pode ser considerado uma vitória para todos os ativistas que apóiam uma mudança legislativa relativa à cannabis. Um artigo mais detalhado seguirá quando a execução do decreto está publicado oficialmente, para melhor compreender e explorar o impacto da sua implementação. A planta cannabis, removido da farmacopéia oficial em 1953, está fazendo o seu retorno oficial, 60 anos mais tarde.1 point
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Amigo vc precisa aprender a fazer Hemp Oil, Dê uma boa pesquisada na área medicinal do Fórum que tem muita informação a respeito. Eu me curei de 30 anos de enxaqueca crônica ingerindo esse óleo, em cerca de 3 meses de ingestão percebi o quanto é enorme o poder dessa planta, pois 3 décadas de sofrimento foram curadas com 3 meses de ingestão do óleo. Não foi só a enxaqueca, meu fígado estava mals tb por uma soma de fatores(bebidas, remédios pra enxaqueca, má alimentação, vacinas, etc...), e tb ficou zerado nesse msm curto espaço de tempo, não parei mais de ingerir o óleo e não gripo mais e nem adoeço desde então, e isso foi na metade de 2011 ein, já estamos na metade de 2013 e nada de enxaquecas . Pesquise tb sobre ´´sistema endocannabinóide`` e ´´cannabinóides`` e vc entenderá mais desse poder de cura. A experiência que tive na cura da minha enxaqueca somado a divérsos artigos que já li, não me deixa dúvida nenhuma que os cannabinóides revertem quais quer problemas neurológicos degenerativos, e tb protegem o cérebro MUITO MAIS eficientemente que q/q medicamento que venha da escrota indústria farmacêutica. Então vc precisa montar um grow e estudar um pouco, depois comprar sementes de genéticas ricas em CBD(cannabinóide mais indicado pro caso do seu pai), rapidinho vc terá o óleo ai se der o primeiro passo(o tempo voa)... Abraço.1 point
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PORRA Selva faço questão de enviar pra vc my growbrother, terça-feira chega aqui no LaCucaracha.... É noixxx1 point
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talvez valha a pena uma experiência com uma strain de altos níveis de CBD. existem várias, como a cannatonic, juanita e outras da reggae seeds, northen lights. mal penso que não vai fazer e se fizer corta e parte pra outra solução!1 point
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Rolando no meio do som tem várias opiniões como a do putão do José Serra com o mesmo papinho furado de sempre dentre outras dos caras da banda. e de brinde, puxado por uma pergunta do final do vídeo e o contraste na atuação da polícia em ambos os casos, vai um som em memória do índio Galdino. Indigenous Resistance - Brothers And Sisters (Deeder Zaman's Burning Babylon Mix) http://www.youtube.com/watch?v=Zdf4xyoQhvE Indigenous Resistance - Galdino 20100 (Adrian Sherwood Karaoke Mix) http://www.youtube.com/watch?v=QxohjIcqYuw1 point
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O mais legal é que o tema é atual desde os anos 70! Musicas sobre o tema continuam atuais!1 point
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A Justiça ordenou ao governo?!!?!!! Mostra que na Holanda a Justiça é justa!! Aqui deveriamos pedir uma indenização para o Osmar Terra e companhia também!!1 point
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Já estive doente na casa de meus pais e, no pior momento da dor, desesperado pra dormir um pouco, meio delirando, eu disse pro meu pai que estava precisando muito de um baseado. Não tinha como esperar que ele fosse compreensivo e me deixasse fumar uma tora na varanda. Meu pai é pastor evangélico, criado na ditadura, enfim... Mesmo assim foi uma decepção ver como o moralismo dele foi mais forte que o amor. Claro que depois, quando eles saiam de casa, eu acabei dando um jeito de fumar. Foi assim que voltei a dormir, me alimentar e o mais importante, sorrir.1 point
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Grande Lone_Wolf. Valeu pela ajuda. Mas diga uma coisa... qnto tempo demora +/- para eu sair da Barra funda e descer no local da marhca? 30min +/-? Valeu1 point
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Se for na Barra Funda,eh so embarcar no metro, estacao Palmeiras-Barra Funda(que esta integrada a estacao rodoviaria,passagem custa R$ 3,20)em direcao a estacao Luz,ai voce desce na Luz e faz transferencia pra linha AMARELA,sentido estacao Butanta,desembarque na estacao Paulista, e faca a transferencia para linha VERDE sentido estacao Vila Prudente,ai eh so desembarcar quando chegar na estacao Trianon-MASP e voce ta na marcha... Todas as tranferencias sao de graca,e o trajeto eh rapido.No metro tem varios mapas das estacoes e linhas,entao eh so consultar caso esteja com duvida... Espero ter ajudado... Abraco1 point
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haha como nao rola por a foto da centopeia humana(to jantando auhsdhua) vamos por uma melhor..... bem melhor1 point
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Galera, venho convocar a todos para participarem do Bloco do Cultivo, no sábado. Estamos considerando algumas formas de manifestação, quem quiser chega junto! Grupo de organização: https://www.facebook.com/groups/blocodocultivosp Página do FB: https://www.facebook.com/blocodocultivo Vamo q vamo jardineiros!!1 point