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  1. Drogas | 29/05/2014 07:39 Anvisa discute liberação de substância derivada da maconha http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/anvisa-discute-liberacao-de-substancia-derivada-da-maconha Os diretores devem decidir se o canabidiol poderá ser importado em forma de medicamento Anny Fischer toma canabidiol: substância serve para tratar convulsões Brasília - O futuro do canabidiol (substância derivada da maconha) no Brasil deve ser definido hoje (29), durante reunião da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que começa às 10h. Os diretores devem decidir se a substância passará a integrar a lista de classificação C1, que permitirá a prescrição e a importação do composto em forma de medicamento. Nos últimos dias, o assunto da liberação da substância veio à tona, depois que a família da menina Anny Fischer, 6 anos, importou ilegalmente o canabidiol para tratar as convulsões da criança. Segundo os familiares, com o uso, as crises da menina passaram de 80 por semana para apenas três.
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  2. Atualmente temos 4 chances de avançar na política de drogas, dois projetos de lei na Câmara dos Deputados, uma sugestão de iniciativa popular no Senado Federal, e um recurso no STF, acredito que a legalização da maconha não vai demorar, minha preocupação é quem iria se beneficiar com a legalização, sabemos dos principais benefícios, mas com relação à produção, quem iria lucrar? o grande fazendeiro ou o pequeno produtor? Sabe-se que o clima e o solo do nordeste são ideais para o cultivo de maconha, no polígono da maconha a safra mais valiosa é a da maconha. Muitos produtores desesperados e endividados recorrem ao plantio dessa erva como única alternativa, e correm o risco de terem suas terras desapropriadas sem direito a nenhuma indenização, pensando nisso me preocupo com quem vai dominar a produção depois de legalizada. O sertanejo que atualmente é explorado por traficantes não teria chance frente a legalização, esse mercado e demasiado lucrativo e os grandes fazendeiros não ficariam de fora. Pensando nisso enviei uma mensagem ao Deputado Federam Jean Wyllys com o seguinte texto: "A respeito do projeto de regulamentação da maconha, eu estava pensando que outro benefício seria a redução das desigualdades sociais, mas como? Bem, sabemos que o nordeste brasileiro tem um clima ideal para o plantio de cannabis sativa, tanto é assim que hoje existe naquela região um conjunto de municípios denominado o polígono da maconha, nessa região a seca predomina e a produção agrícola de qualquer outro produto é muito difícil, o que faz com que os produtores rurais se endividem e recorram ao único produto que se dá bem naquelas condições, a maconha. Como a região carece de investimentos o projeto poderia prever um incentivo do governo federal ao plantio de cannabis pelos produtores rurais daquela região, como seria esse incentivo eu não sei, poderia ser uma isenção fiscal, por exemplo, mas deveria ser de forma que aumentasse os investimentos da produção da cannabis no sertão nordestino. A legalização vai render muito dinheiro para quem entrar no mercado, e não acho justo deixar os atuais produtores, que na verdade são explorados por grandes traficantes, de fora desse lucrativo mercado. Já que lá não nasce milho, nem feijão, nem algodão que seja o principal polo de produção de cannabis, já considerada a mais valiosa safra da região. Se for realmente possível criar regras que favoreçam o investimento naquela região castigada pela seca acredito que a situação da população que sofre com a miséria poderia melhorar. Essa ideia só cabe em seu projeto de lei, e também no PL do Deputado Eurico Junior. Essa é minha sugestão, a muito tempo penso que com a legalização aquela região poderia ser realmente favorecida, mas se isso não for pensado os pequenos produtores não teriam chances no competitivo mercado da maconha legal." Não tenho conhecimento jurídico suficiente para amadurecer essa ideia sozinho, por isso peço ajuda aos consultores jurídicos do growroom e àqueles que tenham algo a contribuir. Como seria a melhor forma de implementar esses incentivos? Obrigado
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  3. Pois é... evidente que todo esse papo furado se resume em arrumar uma forma de somente as farmacêuticas produzirem o óleo. Lá no vídeo da Charllote por exemplo, que é feita a filmagem de uma família fazendo o óleo em casa e defendendo o $eu da forma mais honrada que podemos ver na atualidade, que é fornecendo o poder dos cannabinóides pra um doente que irá se curar com ele... isso eles não querem ver acontecer por aqui de jeito nenhum... ou seja não querem ver o pão na nossa boca, e digo isso me referindo a toda a população saudável ou doente que poderia passar a plantar e não só a nós, já growers. E vou deixar ainda um artigo que quebra esse papo furado todo... Maconha medicinal: muito mais que apenas THC e CBD. Como bons alunos da Cannabis Sala de Aula , você provavelmente está familiarizado com as peças anteriores que contou com o que pode simplesmente ser descrito como as Seis Grandes canabinóides: THC , CBD , CBG , CBN , CBC , e THCV . Cada planta cannabis contém estas e muitas outras canabinóides em diferentes porcentagens, como parte do perfil de química total da planta. O perfil químico da planta de cannabis contém outros compostos como terpenos , aminoácidos, proteínas, açúcares, enzimas, ácidos gordos, ésteres e flavonóides ... " Além de canabinóides, a composição química da planta de cannabis contém outros compostos como terpenos , aminoácidos, proteínas, açúcares, enzimas, ácidos gordos, ésteres e flavonóides, apenas para citar alguns. compostos quando medicar com cannabis. A questão é como todos esses compostos funcionam em conjunto para proporcionar alívio terapêutico? A resposta pode ser encontrada em um conceito chamado "efeito acompanhantes." O Efeito Entourage: Química Trabalho em equipe. Descrita pela primeira vez em 1998 por cientistas israelenses Shimon Ben-Shabat e Raphael Mechoulam , a idéia básica do efeito Entourage é que os canabinóides dentro do trabalho da planta cannabis em conjunto, ou possuem sinergia e afetar o corpo de um mecanismo semelhante ao próprio sistema endocanabinóide do corpo Esta teoria serve como base para uma ideia relativamente controversa dentro da comunidade farmacologia, que em certos casos as extrações de plantas inteiras servem como agentes terapêuticos melhor do que extrações canabinóides individuais. A teoria efeito comitiva foi expandida nos últimos tempos por Wagner e Ulrich-Merzenich , que definem os quatro mecanismos de sinergia básicos de extrato de planta inteira da seguinte forma: Capacidade de afetar múltiplos alvos dentro do corpo Capacidade de melhorar a absorção de ingredientes activos Capacidade de superar os mecanismos de defesa bacterianas Capacidade de minimizar os efeitos colaterais adversos. "Extratos de maconha planta inteira tem componentes não canabinóides que também têm propriedades antibacterianas." Artigo completo: http://www.medicaljane.com/2014/05/14/thc-cbd-and-more-the-entourage-effect-of-whole-plant-cannabis-medicine/
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  4. Intervalo para almoço... A reunião recomeçará as 14:30h Mas já "ANVISAram" que o nosso tema será o primeiro. Stay tuned! Chega de enrolação!
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  5. Olha eu tomo +- essa dose ai, não tomo pensando em pancar, apenas em manter os cannabinóides circulando no meu organismo, como manutenção, tomo de noite e geralmente depois de 2 ou 3 horas deito e durmo, uma dose dessa não deixa muito mole msm(em quem já está acostumado), mais tem grande efeito medicinal sim, e isso que importa... Se vc quer msm sentir ele batendo, fique em uma dose e meia no máximo, duas dessa é osso hehe... Aproveitar pra já deixar algumas observações para quem está pesquisando dosagens... Essa dose é recomendada para pessoas que tem problemas leves a médios de saúde, se curam em coisa de 3 meses no máximo, e pessoas que querem fazer a manutenção da saúde. Quando o problema já é crônico, como a enxaqueca crônica que eu sofria, ou a Esclerose múltipla do playmogil, o indicado é essa dose ser um pouco maior, cerca de 30% já panca(isso em pessoa acostumada, iniciante panca com menos), e tb deve fazer uma ingestão na parte do dia, essa 30% menor que a da foto pra não atrapalhar nas tarefas como trabalho... E quando é problema grave, como câncer e outras doenças desse calibre, a recomendação seria ingerir 3x por dia, sendo duas na parte do dia e a terceira mais forte de noite. Abraço.
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  6. https://www.youtube.com/watch?v=gHTO5ucl0q8 Uma, duas, três, quatro bilhões de almas vão descansar Se todos nossos amigos não derem o melhor Para mudar o jeito que este mundo está indo Nós podemos achar nossa felicidade Não é tão difícil de achar Apenas olhe um pouco mais longe sobre a linha Apenas um pouco mais longe no tempo Não diga que poderiamos ser os primeiros na história Deixando tudo que não precisamos para trás Nós poderiamos limpar isto e faze-lo brilhar
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  7. Tinha era que haver uma lei de participacao direta da populacao na aprovacao de todas novas leis e emendas... ai sim essa porra ia comecar a mudar...
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  8. Aí galera Um dos diretores (Jaime Oliveira ) pediu vistas. Parece aceitaram....A votação ficará para outra reunião. Será que ainda existe esperança ou foi só para evitar ovadas?
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  9. Nossa vai ser um passo muito grande mesmo, vai ser o pontape para todo o resto, vamos que vamos
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  10. Na torcida, felizaço pelas pessoas que poderão ter seu sofrimento reduzido de forma legal. "Dignidade, estamos começando a ver por aqui". :icon_spin:
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  11. Olá Growlera!!! Bom como as vezes quando tenho um tempo extra fico editando algumas fotos que tirei, decidi postar aqui pois pensei por quê não?!Pode se usar como papel de parede... As fotos eu tirei com uma câmera digital,uma lente de 5x de aumento acoplada e editei no GIMP. Good Vibes!!! LEGALIZE GANJAH!!!
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  12. Relaxa, brother! Você compareceu quando foi chamado, e isso que importa! Toca sua vida que isso já já acaba.
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  13. Cara, mudar posição de um osso que sofreu rotação por trauma com um nutracêutico acho pouco provável, como ele poderia fazer uma interferência digamos ´´física`` dessa não é msm... Pode ajudar com as dores com certeza, reparar danos constantemente que possam estar ocorrendo nos nervos da região e tecidos, prepare um Mix de Hemp oil com Óleo de Copaiba e passe umas 4x por dia no local. Quem sabe com um tempo ele vai voltando pro lugar né, com os movimentos do dia a dia...
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  14. Biscotio, meu parceiro. Discordo de você, com o máximo respeito, O selo é tradição, moda é pinnar tópico. Com relação a você Terraqueo, devo confessar, mesmo podendo me limitar a comentar na área interna., mas acho que você está muito afoito. Sem dúvida o seu cultivo é uma referência, como eu mesmo comentei: me deu alegria de ver! No entanto, entenda positivamente a minha colocação, por si só, creio que ele não te credencia a pleitear, principalmente em nome próprio, o reconhecimento de uma comunidade que existe há 12 anos. Certamente o seu tópico é valioso, e ensinará muita gente. Mas é só até agora, entende? Você precisa sedimentar seu conhecimento, apresentar coisas novas, e dessa forma o reconhecimento será uma decorrência natural. Todo mundo já estava comentando, logo o reconhecimento viria, certamente...seja mais calmo, participe com humildade que alcançará todos os seus objetivos. "Só o trabalho constrói riqueza" Abraço e boa sorte,
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  15. Bom pessoal este é meu primeiro tópico então,com licença e gostaria de deixar esta singela contribuição. As palavras serão poucas pois aqui o post foi criado para as imagens falarem por mim. Gostaria de dizer que estou criando este tópico pois posteriormente estarei postando novas imagens como estas que seguem. LEGALIZA DILMA VEZ!!!
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  16. Senado começa a debater regulação da maconha no dia 2 Nelson Oliveira Julio Calzada, secretário Nacional de Drogas do Uruguai O responsável direto pela política de drogas do Uruguai, Julio Calzada, será um dos participantes da primeira audiência pública que a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado vai realizar, no dia 2 de junho, para dar início aos debates sobre a regulação da maconha. Além do titular da Secretaria Nacional de Drogas do Uruguai, país que recentemente liberou o cultivo e a venda de maconha, estão confirmadas as presenças do representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime no Brasil, Rafael Franzini Batle, e do secretário Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Vitore André Zílio Maximiano. As informações sobre a audiência foram publicadas em um site criado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) com o objetivo de ampliar e aprofundar a discussão sobre a maconha. O parlamentar é o relator da Sugestão 8/2014, apresentada pelo cidadão André de Oliveira Kiepper por meio do Portal e-Cidadania, na qual se propõe a regulação da erva para usos medicinal, recreativo e industrial, com tratamento semelhante ao garantido ao álcool e ao cigarro. Kiepper conseguiu o apoio de 20 mil pessoas à sua ideia de uma lei que permita o cultivo caseiro, o registro de clubes de autocultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de cannabis no atacado e no varejo, e a regularização do uso medicinal. O site criado por Cristovam dá acesso a um estudo da Consultoria do Senado sobre o tema. Depois de avaliar aspectos sanitários, econômicos e legais, a conclusão dos consultores é de que o futuro da maconha no país é o da legalização controlada, com a regulação de todo o processo – da produção e comércio à posse e ao consumo de drogas –, que ficaria sujeito a controle e fiscalização pelo Estado A audiência será realizada no próximo dia 2 de junho, às 9h, na sala 2 da ala Senador Nilo Coelho. Agência Senado Fonte:http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/05/27/senado-comeca-a-debater-regulacao-da-maconha-no-dia-2
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  17. Os presidenciáveis se fecham para os debates sobre aborto e maconha Na contramão de alguns vizinhos latino-americanos, Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos mostram que dificilmente mudarão políticas relacionadas a temas espinhosos Mulher na marcha da maconha em Brasília, em maio. / U. Marcelino (reuters) O segredo em uma eleição presidencial é fugir dos temas espinhosos. Essa é uma das estratégias adotadas pelos principais pré-candidatos à Presidência da República no Brasil quando se trata de aborto, descriminalização de drogas ou a redução da maioridade penal. Enquanto em alguns dos nossos vizinhos latino-americanos essas questões estão entrando na agenda, aqui no Brasil, temas polêmicos são evitados pelo Governo e pelos candidatos. Uma pergunta feita incansavelmente aos pré-candidatos às eleições deste ano é sobre a descriminalização do aborto, um dos maiores tabus do país. Sobre isso, a presidenta Dilma Rousseff já teve idas e vindas em suas respostas. Em 2007, quando ela ainda era ministra do Governo Lula, ela afirmou ser favorável à descriminalização em uma entrevista à Folha de S. Paulo. Mas, quando se candidatou em 2010, recebeu uma série de críticas e acabou voltando atrás. Para a doutora em ciências sociais e presidenta da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Maria José Rosado Nunes, essa é uma questão que não é discutida pelo risco de se perder o apoio, tanto popular – tendo em vista que somos um país de maioria católica e com um grande número de evangélicos – quanto no Congresso. “O governo silencia sobre a questão do aborto porque essa é a garantia da fidelidade de sua bancada”, diz. O único avanço de Rousseff sobre a questão ocorreu no ano passado, quando ela sancionou uma lei que determina que a rede pública de saúde pode pagar pelos abortos legais. Mas isso apenas nos casos que envolvam vítimas de estupro, quando o feto for anencéfalo ou ainda se a gravidez apresentar algum risco de morte para a mulher. Essa questão é tão polêmica no Brasil e divide tantas opiniões, que, pouco antes da sanção dessa lei no ano passado, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou a criação da chamada 'Bolsa Estupro', que concede uma pensão mensal para a vítima de estupro que gerar a criança. O texto, de autoria dos deputados federais Luiz Bassuma (PT) e Miguel Martini (PHS), prevê que o dinheiro dessa pensão sairia dos cofres públicos. Tanto o pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, quanto o do PSB, Eduardo Campos não demonstram interesse em seguir rumos diferentes nesse assunto. Quando questionado pela revista Época sobre o tema, Neves disse: "Sou a favor da legislação atual, sem mudanças". O representante do PSB tem a mesma opinião: “A legislação brasileira já é adequada. Não vejo razão para que se altere ", disse, durante a celebração da missa de Páscoa no Santuário de Aparecida, no dia 20 de abril deste ano, para o Estado de S. Paulo. Enquanto a legalização do aborto não avança muito no Brasil, no Uruguai, em Cuba e em 18 dos 31 Estados do México o procedimento é permitido sem restrições até um certo período da gestação (varia da décima até a décima segunda semana). Nos outros países latino-americanos o aborto ou é proibido ou só é permitido em situações específicas, como ocorre no Brasil. E por qual razão esse assunto é tão mal visto no Brasil? Maria José Rosado Nunes acredita que uma das respostas pode estar na cultura judaico-cristã, que no Brasil é muito forte. Isso acaba colocando a mulher como uma moeda de troca pelos políticos. “Os governantes acabam cedendo espaços para bancadas religiosas e, em troca de votos para projetos de seus interesses, e não discutem temas como o aborto ou a liberdade sexual”. Tramita no Congresso uma proposta de reforma do Código Penal desde 2012 que, entre outras questões, propõe descriminalizar o aborto “Se por vontade da gestante até a 12ª semana de gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas para arcar com a maternidade”. Um pequeno avanço, mas passa longe de legalizar o procedimento para qualquer mulher que o deseje fazer. Drogas Quando se discute a descriminalização das drogas o debate parece ainda mais atravancado. O único que se posiciona radicalmente sobre o assunto é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ele tem, inclusive, emprestado sua imagem para apoiar a liberação da maconha para consumo próprio, quando foi protagonista do documentário Quebrando o Tabu, que discute a descriminalização da maconha em diversos países. Porém, quando presidiu o país, de 1995 a 2002, Cardoso não tentou estabelecer a política de drogas que hoje defende. E o pré-candidato de seu partido, até agora, não demonstrou que deve abrir esse diálogo. Em entrevista à Folha de S. Paulo no último dia 22, Neves afirmou que embora já tenha fumado maconha, é contra a descriminalização da droga. "Não gostaria de ver o Brasil como cobaia de uma experiência que não se sabe o resultado”, disse ele. Já Campos, afirmou na última segunda-feira, também ser contra essa proposta: "Num país que vive uma epidemia do crack, a questão da droga não é se legaliza ou não a maconha. A questão é que a gente aumente o efetivo da Polícia Federal, que tomem conta das nossas fronteiras ", disse. Rousseff, por sua vez, nunca foi explícita sobre o tema e seu governo também não demonstrou qualquer interesse em discuti-lo abertamente. Na campanha de 2010, ela chegou a declarar: "Uma droga nunca anda sozinha". E parou por aí. Como, ao menos teoricamente, a postura do Congresso é o reflexo da sociedade, a discussão não chega aos palanques dos presidenciáveis. “Os candidatos costumam ter posições parecidas pois eles sabem que, no Brasil, quando se discute aborto ou drogas podem perder terreno”, diz analisa o cientista político Cláudio Gonçalves Couto, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV – SP). Nos últimos anos, quando esse assunto vem à tona, rapidamente qualquer debatedor cita o caso do Uruguai, que liberou a venda de pequenas quantidades de maconha para usuários. O que é preciso analisar, conforme especialistas, são as diferenças culturais que interferem na decisão política. O Uruguai é uma sociedade muito mais homogênea que a brasileira, explica Couto. Assim como o Chile, que apesar de sua tradição católica, ao menos se abre ao debate. “Ambas as sociedades têm um nível de escolaridade superior ao do nosso país e consegue dissociar as questões religiosas e cosmológicas das questões de saúde pública”, afirma o cientista político. Outros exemplos nas questões das drogas são o México e a Argentina. Embora neles não existam leis como as uruguaias, ambos países decidiram promover as discussões. Representantes do alto escalão dos governos já se posicionaram favoráveis à descriminalização do uso da maconha. Na Cidade do México, por exemplo,tramita na Assembleia uma lei que permite habilitar espaços para a venda e o uso de maconha. Já na Argentina, o secretário de Segurança, Sergio Berni, se declarou, no início deste ano, a favor da descriminalização da produção, comercialização e do consumo da droga no país. Assim como nos países vizinhos, a aprovação da venda da maconha no Uruguai acabou gerando uma reação no Brasil nos últimos meses. Como os governantes raramente se debruçam sobre o assunto, em fevereiro, um grupo de 20 mil pessoas apresentou uma sugestão ao Senado na qual pede que seja autorizada o uso recreativo e medicinal da droga. Essa proposta ainda está sendo analisada pelo senador Cristóvam Buarque (PDT). Conforme seu parecer, poderá se tornar um projeto de lei. Na Câmara dos Deputados, o deputado Jean Willys (PSOL) apresentou um projeto para regular a produção industrialização e a comercialização da Cannabis. Até agora, quase três meses após a apresentação do projeto, ele ainda não andou nesta Casa de leis. Para a socióloga Rosado Nunes, um dos fatores que interfere na estagnação do Brasil com relação a esses temas reside na tradição autoritária. “Ao contrário dos nossos vizinhos, somos um país autoritário, com uma política de cabresto, uma democracia fraca”, opina. Ela acredita que o longo período de escravidão e o autoritarismo vivido aqui nos tempos da ditadura dificulta a instalação de uma democracia plena. Homofobia como crime e redução da maioridade penal Ainda que o Brasil tenha aprovado, no ano passado, a união homoafetiva, o país está longe de se livrar da homofobia. No ano passado, a cada 28 horas um gay, lésbica ou travesti foi assassinado no Brasil, somando 312 homicídios, de acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), uma das entidades mais antigas de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no país. A entidade estima ainda que 99% dos crimes foram motivados por homofobia. Existe um projeto de lei no Congresso que trata da criminalização da homofobia, definindo os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de gênero, sexo e orientação sexual e estabelecendo as responsabilidades do ato e dos agentes. Porém, anda a passos de tartaruga. Está tramitando há oito anos e até agora não avançou. Enquanto isso no Chile, a Justiça tem se mostrado mais rígida quando se depara com crimes com clara motivação homofóbica. No ano passado, a justiça condenou a prisão perpétua um dos quatro agressores e assassinos de Daniel Zamudio, que morreu em 2012 depois de ser espancado, vítima de um crime homofóbico. Apesar disso, o Chile, Paraguai, Bolívia, Peru e a Venezuela não reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Uma causa que, no Brasil, assim como no Uruguai, a Argentina e em alguns Estados do México, está mais avançada. A redução ou não da maioridade penal, por sua vez, é um assunto cíclico. A cada crime cometido por um menor de idade no Brasil, esse tema volta à tona na bancada mais conservadora. E é rebatido por ONGS e especialistas em direitos humanos. Há no Congresso Nacional brasileiro mais de 20 projetos de lei que tratam de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 ou até 14 anos ou de aumentar o rigor para jovens infratores, tema que raramente é defendido por movimentos sociais. Os mais antigos datam dos anos 1990. Essa é um dos poucos temas em que os países vizinhos se assemelham à nossa condição, sendo que, em alguns Estados do México, um adolescente a partir dos 11 anos já pode receber medidas socioeducativas e ser internado em alguma instituição. Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2014/05/28/politica/1401313632_105805.html
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  18. Uma demonstração da nossa fala de cultura é o fato do número de evangélicos aumentar ano a ano.
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  19. é foda... mas esse cientista acertou na mosca quando diz que os chilenos e porteños tem mais cultura e por isso tão a anos luz na frente.
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  20. Direto de Brasólia... Anti climax total! As mães estão pirando. A questão é que a recomendação do relator é liberar o CBD sozinho. O que não existe em lugar nenhum do mundo. O diretor presidente ( Dirceu Bárbano) é claramente a favor mas o relator ( Diretor Renato Porto) é contra... No momento seguem em discussão. Logo mais vao botar em votação. Positive vibrations galera
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  21. Putz, 2014 e um site de um órgão público só carregar vídeo em Internet Explorer é foda, hein? Mas VQV... Positividade
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  22. Se der tudo certo é um passo enorme para o resto do processo.
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  23. se ainda der tempo entra em contato e cancela essa encomenda logo!!
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  24. Da alegria! Oh Dilma, agora deixa eu comprar minhas seeds de boa por favorrrr
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  25. Pra onde eu vou...Levo você... http://www.youtube.com/watch?v=6-eirjo3PaY http://www.youtube.com/watch?v=6yBI7y6-9fQ http://www.youtube.com/watch?v=Ly0JBUwL-5w
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  26. Bom dia! Venho informar que terminei a legenda do video, o planta traduziu o que faltava e eu sincronizei, quem quiser ajustar alguma coisa, fiquem avontade. https://vimeo.com/96885848
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  27. Valeu sano... Vou tentar relaxar... Espero que demore bastante, tanto que de tempo de algum avanço nas mudanças que são necessárias nesse sentido... Mais uma vez, obrigado pela força!!
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  28. E sem mostrar colheita heim, ta achando q o selo é facil assim, sabe de nada, inocente hahaha
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  29. eu procuraria uma segunda opinião. existem cirurgiões especializados em mãos, consulte mais de um para comparar as opiniões e somente então tome uma decisão. concordo com o thiabo, nesse caso maconha seria somente um paliativo. inclusive acho que esse tipo de problema tende a se agravar com a idade. tomara que vc melhore irmão, mas não espere acontecer sozinho.
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  30. Chegou o dia galera! Já fumei um para aliviar a ansiedade que me consome e estou me preparando para depor. E nesse dia cinza e chuvoso espero que tudo seja tranquilo e que não passe de apenas uma conversa franca. Ao voltar, reporto como foi tudo...
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  31. CBN e não CBD... Vc está fazendo como esse óleo? tem nego pondo só 30 segundos pra sair com pouca clorifila, pq quer fumar... estão deixando mais da metade da resina na planta, óleo medicinal tem que deixar bastante no alcool e fazer umas 3 ou 4 coadas pra ter certeza que extraiu o máximo. Abraço.
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  32. Hahahaha tava soh obsercando, mas ja que tu comentou, Foi engracado, mas isso eh coisa de momento, emocao O cara eh gnt fina hahah
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  33. Biscoito, Boris, PPervesro e demais amigos moderadores, bora fomentar o selo? Vamos ficar de olho e agraciar quem contribui efetivamente com a comunidade. Abraço proceis!
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  34. concordo contigo totalmente sobre o terráqueo. e tbém concordo sobre o selo mandou bem, acho perfeito. o que quis dizer é que faz um tempão que não vejo sendo usado, então por isso comentei que caiu em desuso.
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  35. Sua sugestão sera debatida pela moderação.
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  36. LEGALIZE GANJAH!!!
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  37. O fumo do Reino Unido pode matar .... Soap Bar = haxixi de baixa qualidade, contem menos d 1% de canábis ... contem graxa, óleo queimado, hena, merda, pneu e outras porcarias ... cheira que nem escapamento de caminhão ... Grit Weed = flores perfeitas, com aquele vidro que se coloca em tinta para as ruas (aquela que brilha no escuro), fumar parece que esta comendo areia ... acha que esta cheio de cristal ... mas e só vidro ... Dutch Import ou Import = fumo mergulhado em chumbo (para ficar mais pesado), fumar puro nem carbura (só com tabaco) ... deixei um bud sobre a mesa por 2 meses ... a merda nunca secou ... Então maconha não mata e sim a merda que colocam nela ... Mas sem falar que o medico deve ser o cara mais incompetente da face da terra ... Minha pergunta agora e ... a galera no EUA que esta fumando aqueles DABs com 70-90% THC, estão morrendo ou não?!?!? Nao compre, plante ...
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  38. Supondo que o caso seja verdadeiro e que de alguma forma a maconha tenha sido o gatilho da morte dessa mulher, ainda assim, sob uma lógica, a proibição ajudou a puxar o gatilho. Se a maconha fosse legalizada, o esclarecimento médico sobre as interações entre o THC e medicamentos ou mesmo doenças seria maior, e um simples aconselhamento médico poderia ter salvo sua vida. Iluminem a maconha!
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  39. vi ontem, o pessoal ativista do UK tá reclamando que não houve análise se a mulher tinha algum problema de hipertensão, por exemplo. com certeza, morte diretamente relacionada ao uso é que não foi. se a maconha aumenta a pressão sanguínea ou causa hipotermia, isso até um esporte causa, não justifica dizer que foi isso que matou. chega a ser ENGRAÇADO (tirando o fato da morte da jovem) que as pessoas comentem sobre isso como sendo um "veneno". MEU DEUS! já perdi 5 familiares por causa DIRETA de álcool e tabaco (incluindo meus 2 avôs queridos), o que as pessoas querem justificar sobre a maconha?
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  40. É lamentavel ver coisas como essa acontecerem dessa forma, o povo brasileiro procura se esgueirar sob asuntos como esse, e como a voz do povo é a voz de Deus, vamos nos juntar e fazer algo que proteja Growers como nós. Vamos ajudar esse amigo e a familia dele, de que estão precisando muito... deixo aqui meus argumentoss
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