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Olha.. Eu não quero polemizar, tampouco fazer papel de advogado do diabo.. Mas eu acho que algumas coisas tem que ser melhor explicadas, os pingos de alguns is tem que ser colocados e eu vou usar a minha vivência na situação como exemplo para clarear a mente de muitos e, talvez, fazer alguns pensarem melhor antes de escreverem determinadas "certezas" em um fórum de internet. Como a maioria dos Growers iniciantes, eu resolvi pagar pra ver e encomendar sementes gringas para começar o meu plantio. Vi comodidade no fato das mesmas chegarem em minha casa pelo correio, em poder pagá-las com cartão de crédito ou VPI (vale postal internacional), sem contar que fiquei maravilhado ao ver as variedades e ao perceber que poderia comprar diretamente sementes feminizadas (o que pouparia bastante meu trabalho como Grower). Logicamente, sabia dos riscos envolvidos, sabia que poderia ter as seeds apreendidas, ser intimado pela polícia e quiça, rodar. Como deslumbrei geral, efetuei a encomenda das seeds assim mesmo. Fiz o pedido no sementemaconha e as seeds chegaram, até rápido. A intenção era a de plantar e sendo meu primeiro plantio, sabia que ia me confundir com algumas coisas, mas lendo as infos aqui com os camaradas, vendo os diários de cultivo da galera e estudando mais sobre o assunto a idéia era conseguir ter belas plantas e alguma coisinha para fumar sem ter que ir em boca de fumo, em biqueira, sem ter que me envolver com traficante algum. Até aí, lindo. Confiante como estava e vendo que as seeds que tinha comigo eram poucas (5 apenas), efetuei um novo pedido, no mesmo site, próximo do final do ano passado. As seeds não chegaram. Entrei em contato com o site, reclamei e eles se comprometeram a enviar o pedido novamente. As seeds não chegaram again. Noiei, paranoiei, fiquei assim até meados do ano atual e depois relaxei, já que não chegou intimação nenhuma, pensei "Foi pra cacete, se perdeu, extraviou". Ledo engano. No início do mês passado, tive o desprazer de receber do carteiro uma carta que tinha em seu conteúdo uma intimação da DRE da PF aqui do RJ para que eu comparecesse para prestar "esclarecimentos do interesse da justiça", 15 dias depois. Irmãos.. Como diz aquela música do Djavan "Só eu sei, as esquinas por que passei" depois de receber a intimação. Primeiro, fui surpreendido, tomei um "shock and now" já que eu nem esperava mais que aquelas seeds chegassem, assim como não esperava que ela estivesse em poder da PF, já que passados praticamente 1 ano após a compra em questão eu pressumi que, se estivesse com eles, eles já teriam me intimado antes. Ledo engano 2. Não só estava com eles como sim, eles me intimaram apenas 1 ano após a compra. A casa caiu, literalmente. Minha esposa, com a qual eu já sou casado a 10 anos pirou, chorou, ficou numa pior. Ela é aquela mulher toda certinha, que tem as contas em dia, que nunca teve ninguém da família envolvida com parada errada, que dirá ter um marido sendo intimado pela DRE da PF para prestar esclarecimentos. Nunca a vi tão triste. Como consequência, meus pneus arriaram junto. O TAG (transtorno de ansiedade generalizada) do qual eu sou portador e estava devidamente controlado se descontrolou em um tiro, como consequência, entrei em depressão aguda. Uma colite ulcerativa que tive a 5 anos atrás que estava igualmente controlada voltou com força total, emagreci 5 kilos. Foi a destruição mental e material de um ser humano mais rápida que eu já vi. Sofri, sangrei e chorei, literalmente. No meio dessa densa névoa, perdido e sem saber a quem recorrer, mandei um email para o SOS aqui do Growroom, pedindo ajuda. Juro, não achei que teria um décimo do que me foi oferecido. Quando muito, passariam algumas informações para algum advogado maluco que quisesse pegar minha causa, pensei eu. Ledo engano 3. Minutos depois de ter mandado o email, fui respondido pelo camarada Bigcunha que de bate pronto me deu as primeiras informações e me tranquilizou. Expliquei todo o ocorrido para ele e novamente, minutos depois, ele me respondeu dizendo que se eu quisesse, meu caso seria acompanhando diretamente pela Consultoria Jurídica do Growroom. Fiquei estupefato. Como podia em coisa de minutos eu, um fudido, ter arrumado consultoria jurídica para o meu caso? As coisas não estavam batendo para mim. De toda forma, trocamos telefones e marcamos de nos encontrar em um restaurante aqui do centro da cidade, alguns dias depois. Imaginei que seria eu e o camarada Bigcunha, achei que ele seria o responsável pela minha defesa e eu já estava achando isso o máximo. Ledo engano 4. Imaginem o tamanho da minha satisfação ao encontrar o camarada Bigcunha e em seguida, ser surpreendido pelos camaradas Sano, BraveHeart, Forrester e Agroo, chegando com uma enorme energia positiva, me abraçando, afagando minha cabeça e me dizendo para ficar tranquilo que eu seria assessorado por eles, que estavamos todos juntos nessa e que eu não podia abaixar a minha cabeça já que eu não era bandido. Nossa galera.. Pra um cara que estava no estado mental e psicológico que eu estava, ter tido esse tipo de recepção, de apoio, de ajuda e de carinho não tem preço, é algo que fica difícil mensurar ou tentar quantificar em valores reais. No meio disso tudo eu resolvi fazer a pergunta mais importante : Quanto me custaria a ajuda que eles estavam me oferecendo? Sim, até porque, estamos no Brasil, uma merda de um país fudido de terceiro mundo. Ninguém (ou pelo menos não a maioria das pessoas) arrota dinheiro. Estava começando a preparar meu psicológico para ouvir os valores. Incrivelmente eu obtive como resposta em uníssono que não me custaria nada. Nada. Absolutamente nada. Me disseram que estavam ali para me defender gratuitamente, já que eu era usuário, estava sem pai nem mãe na pista e que a minha causa era a causa deles. Fiquei muito emocionado. Não acreditava no que estava ouvindo. Sei bem que os honorários cobrados pelos poucos advogados capazes de lidar com esse tipo de assunto (querendo ou não querendo, o assunto pra PF é tráfico internacional de entorpecentes) estão bem acima das minhas possibilidades financeiras. E no entanto, eu teria uma assessoria jurídica de primeira, triple A, gratuitamente. Achei incrível no momento e continuo achando até agora. Dito isso, sentamos, almoçamos, conversamos, alinhamos parte das coisas e o Bigcunha marcou um outro dia, para que eu fosse a residência dele, para que conversassemos melhor, definíssimos uma linha de defesa e nos preparassemos para o dia da ida a PF. No dia acordado, estava me preparando para ir a residência do Bigcunha quando sou mais uma vez surpreendido pela notícia de que ele viria me buscar em minha casa, eu não precisaria ir até a casa dele de buzão, o cara viria até mim, me pegaria e me levaria para a casa dele. Além de não pagar porra nenhuma para os caras ele ainda viria me pegar em casa. E veio. Chegando a residência dele entreguei os documentos que ele me pediu, a intimação, alguns laudos médicos que possuo e começamos a conversar. Eu contei toda a minha história, expliquei os motivos que me levaram a querer importar minhas próprias seeds, falei tudo. Ele ouviu atentamente, leu tudo com a maior atenção e varamos noite adentro conversando a respeito do caso e montando a linha de defesa a ser seguida. Tarde da noite, na hora de ir embora, o camarada Bigcunha me levou novamente até minha residência. Eu disse que não precisava, que eu pegaria um ônibus e para casa voltaria no entanto, o camarada contra argumentou dizendo que estava tarde, que o ônibus demoraria e que de carro eu chegaria em casa em um instante. E assim foi feito e nessa noite digo a todos vocês que foi a primeira noite que eu consegui dormir mais tranquilo, já que estava me sentindo defeso, protegido pelo CJGR. Na despedida, marcamos um novo dia para rebatermos novamente tudo que haviamos conversado, para que chegassemos na PF preparados para o que desse e viesse. O dia chegou e o esquema foi o mesmo. O camarada Bigcunha me buscou e me trouxe em casa novamente, mesmo após estar cansado do seu dia de trabalho e por estar cuidando de sua pequena filha. Nesse dia ele fez uma procuração para que eu assinasse, procuração essa que daria a ele o direito de me defender na PF. Eu achei que seria ele somente. Ledo engano 5. Constavam na procuração como meus advogados o camarada Bigcunha, o camarada Sano e o camarada Braveheart. Pirei quando li aquilo. Vejam : Eu não teria grana para pagar nem 1, que diria 3 advogados. Mas sim, era exatamente isso que me estava sendo ofertado, gratuitamente : 3 advogados compentes e experientes no assunto, prontos para me defender contra os leões. Em casa, após esse dia, antes de dormir, fiquei pensando em tudo que estava ocorrendo. Não me achava merecedor de tanto apoio, nem imaginava que teria um décimo dele. No entanto, eu estava tendo e graças a ele, estava me sentindo mais seguro, mais confiante e foi com esse espírito que fomos a PF, no dia que a intimação ordenava. Ao adentrar no prédio da PF, nem precisa dizer que gelei. Tremia, suava, estava entrando em um processo de paranóia que eu não desejo nem para o meu pior inimigo. Enquanto isso o Bigcunha estava ali, impávido, do meu lado, me passando força, me pedindo tranquilidade e me garantindo que tudo daria certo, que no final, tudo acabaria bem. Entendam o pavor que um ser humano normal sente ao entrar pela primeira vez em uma delegacia de polícia e ao chegar lá ser surpreendido por um cheiro de maconha dos mais fortes que eu senti em minha vida. Olhei assustado para o Bigcunha e ele com um sorriso tranquilo me disse que naquele andar era onde eles guardavam as apreensões. Não sei dizer se fiquei feliz ou triste com isso, mas garanto que bem eu não estava. Quando fomos chamados para entrar, me vi com um réu andando sobre o patíbulo, prestes a ser enforcado. Juro, esse foi o sentimento que me cobriu. Deu um vazio imenso, cheguei a entrar em um estado que no kendo chamamos de "mente da não mente", onde a pessoa esta no lugar, mas ao mesmo tempo, não esta. Onde parece pensar no que esta acontecendo mas ela na verdade é parte integrante do que esta acontecendo. Difícil de explicar, complicado de sentir, mas era assim que eu estava. Não sentia mais medo. Simplesmente não sentia mais nada. Sentei na mesa e tinham pilhas, repito, pilhas de processos encima dela. Um escrivão mal humorado pegava meus dados enquanto aguardávamos o delegado. O mesmo chegou minutos depois, se apresentou e nesse momento, o Bigcunha pediu que eu tomasse a frente e começasse a falar tudo que havíamos conversado nos dias anteriores. E assim o fiz. Falei, falei, falei até não poder mais. E o silêncio na sala do delegado era profundo nesse momento. Terminado o depoimento, fiz a entrega expontânea de algumas outras seeds que estavam comigo. Isso deixou o delegado surpreso. E pelo olhar vi que foi uma supresa positiva, tipo "o cara entregou tudo numa boa, na maior, por conta dele mesmo". Após isso ele cantou o depoimento para o escrivão que digitou tudo exatamente da forma que o delegado cantava. E eu, apesar de leigo, comecei a ver que a linha de defesa criada pelo CJGR era realmente eficaz, já que quando entrei ali o olhar pra mim era tipo "lá vem mais um enrolão" e ao sair recebi tapas nas costas e desejos sinceros de boa sorte da parte do delegado. Quando saímos do prédio, quando nos afastamos tive a sensação que um Titã teria ao tirar o mundo que estava carregando em suas costas. Me senti leve, tranquilo e pela primeira vez em quase 1 mês, me senti feliz. Estamos agora no aguardo da decisão do MPF a respeito da situação mas pelo que vi até então, o desfecho final tem tudo para ser o arquivamento do inquérito policial. Eu vou ser sincero.. Li acima gente dizendo que é besteira levar advogado por conta de seeds apreendidas pela PF. Eu já penso o contrário. Besteira, besteira mesmo é se expor ao risco de entrar em uma delegacia de polícia federal, local onde só existem leões, sozinho, despreparado e sem a companhia de um advogado de confiança e compentente no direito canábico. A chance de tremer nas bases, falar mesbla e se complicar é gigante, colossal. Lembremos sempre que por mais malandros que possamos nos achar, os policiais lá dentro são 10, 20 vezes mais malandros do que nós todos juntos. Lidam com gente da pior estirpe diariamente, estão acostumados a ouvir mentiras e a desmontá-las a todo momento. Então, achar que por ser minimamente hábil com as palavras e por conhecer um tico de direito vai entrar e sair de uma delegacia da polícia federal incólume após ter seeds interceptadas é contar demais com o ovo no três da galinha.. EU não o faria e EU não recomendo ninguém que proceda dessa forma.. No entanto.. Cada cabeça, uma sentença. Todos somos grandinhos para sabermos quem devemos ouvir, para sabermos o que é prudente e o que é idiota fazer. Eu fico com a prudência. Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia. Mas eu vou deixar um aqui : Nunca, jamais, encomendem sementes de ganja antes da legislação mudar. Os motivos são óbvios. Se querem mesmo plantar, peguem mudas com algum amigo, juntem uma graninha, comprem um pedaço de prensado bom, catem as seeds e plantem, enfim, existem mil maneiras de preparar Neston. O que não pode é querer fazer o Neston de uma forma e terminar tomando Nescau de outra.. Eu não vou entrar no mérito da questão da minha vida pessoal, das minhas experiências.. Mas posso dizer para vcs que eu conheço nessa vida 3 tipos de pessoas : As boas, as ruins e as extremamente ruins. Após conhecer a galera do CJGR eu percebi que falta uma categoria.. A das pessoas extremamente boas.. Sim, apesar de não acreditar que elas existiam, elas existem e eu tive a honra de conhecer algumas dessas pessoas. Na verdade, analisando melhor, é quase como se os CJGR não fossem pessoas e sim, anjos vestidos de pessoas, infiltrados no meio delas para protegerem as mesmas das covardias e atrocidades que estamos expostos diante da Lei atual, da forma que ela é. De antemão peço desculpas por um post tão extenso, mas é que achei importante contar a coisa como ela realmente aconteceu, nos mínimos detalhes. No mais, é isso. Um salve para os amigos do CJGR e energias positivas para os amigos que se encontram na mesma situação que eu. Paz, sempre.5 points
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O Senador Cristovam Buarque foi designado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) para atender a sugestão numero 8 / 2014 que consiste na regulamentação da Cannabis. Serão realizadas 8 audiências publicas para escutar a população e debater sobre o tema com convidados. Video A primeira foi 2 de junho e passou batida, muito mais gente falando contra do que a favor. Link para Ata A segunda 11 Agosto. botar link notas taqui aqui A terceira do dia 25 de Agosto foi uma vitoria. botar link notas taqui aqui 8 setembro ocorreu a quarta 22 setembro - quinta 13 Outubro - 6ª Audiencia Publica porque as mais importantes? Basicamente o senado vai decidir o assunto baseado na opinião do Cristovam (relator) e o Cristovam provavelmente vai presidir a mesa da comissão nas 7 audiências restantes, teremos sete e apenas sete oportunidades de comparecer em peso ao vivo e virtualmente (portal e-cidadania). Marquem nos seus calendários! deixem no minimo uma frase na audiência interativa, se 1% dos inscritos no site mandarem ao menos uma frase de apoio superaremos muito em numero do pessoal que quer manter a guerra. que infelizmente estavam em maior numero e marcaram mais presença na primeira audiência. Temos sete pra recuperar! Quem apoia? Vamos fazer um display de contagem regressiva na pagina principal pras audiências virtuais? fica a ideia e o apelo a deixar ao menos um registro nas audiências virtuais, que apesar de virtuais, não aceitam mensagens a qualquer data e horários, apenas durante a ocorrência da audiência presencial no senado, ou seja apenas nos dias e hora corretos pode-se enviar comentários online.2 points
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“O brasileiro é o novo japonês!”, exclamou um funcionário do stand da loja Planeta Ganja assim que cheguei na “3ª Copa Cannabis Uruguay” junto de vários conterrâneos emocionadíssimos, largando o dedo em seus smartphones. De fato, seja em Cochabamba, Cuzco, Buenos Aires ou Montevidéu é impossível circular sem cruzar com grupos de turistas brasileiros barulhentos fazendo uma tonelada de selfies por minuto, para em seguida pedir a senha do wi-fi e congestionar a rede subindo álbuns e álbuns de fotos pra tirar onda com quem tá na terrinha no feice, insta e zapzap. No fim de semana passado, além dos habituais turistas coxinhas de sempre, Montevidéu recebeu vários narcoturistas canábicos. Uma legião de ativistas, entusiastas, cultivadores e jornalistas especializados em maconha levantaram fumaça na terra dos Charrua, vindo não só do Brasil, mas da Argentina, Chile, Colômbia e países do norte. Os brasileiros podiam não ser a maioria do bonde, mas certamente foram os que mais fizeram barulho — e fumaça. A Copa Uruguay já é realizada há três anos. As duas primeiras aconteceram em total clandestinidade, mas desta vez o alvoroço foi maior por conta de tratar-se da primeira Copa após a lei que legaliza a maconha no Uruguai entrar em vigor. Pela primeira vez o evento de entrega dos prêmios foi realizado de portas abertas ao público, numa boate ao lado do lúdico Parque Rodó, à margem do Rio da Prata, reunindo mais de 1600 fumetas. Para isso, o evento teve de se adaptar às novas regras, o que causou alguns desconfortos e polêmicas como veremos à seguir. É interessante lembrar que no Uruguai a maconha é descriminalizada há décadas por uma lei de 1975, que por incrível que pareça foi criada durante a ditadura militar local. Embora essa lei garantisse o direito de usar maconha em qualquer lugar (salvo lugares fechados aonde qualquer tipo de fumo é proibido), o cultivo e comércio da planta permanecia ilegal, e como essa lei (assim como a nossa) não especificava quantidades que diferenciem o usuário de traficante, eventualmente algum cultivador ia preso. A cena começou a mudar quando em 2011 o casal Juan Vaz e Laura Blanco fundaram a AECU, a Asociación de Estudios del Cannabis del Uruguay. O casal, que planta maconha desde os anos noventa, vivia uma vida autossustentável numa chácara criando vacas, porcos e galinhas, além de uma horta comestível e canábica quando sua utopia foi frustrada por uma operação policial que botou Juan por trás das grades por onze meses. “Estávamos deitados nós dois e nossos três filhos assistindo ao filme dos Simpsons quando seis policiais invadiram a propriedade portando fuzis. Levaram as plantas, computadores, monitores e tudo de valor que podiam. O cárcere mudou tudo! Depois do cárcere tivemos que nos tornar ativistas”, me contou às lágrimas Laura que hoje preside a AECU. Detalhe de um cultivo caseiro no Uruguai Desde então a AECU se esforçou em não só defender outros cultivadores presos, como apresentar um projeto de lei legalizando os clubes canábicos que acabou tendo certa influência no anuncio do presidente Pepe Mujica em 2012 de uma proposta inédita no mundo de regulamentação do cultivo e comércio da maconha. “No nosso projeto defendíamos basicamente que o controle da maconha ficasse na mão dos clubes de cultivadores. No projeto atual o controle da maconha fica na mão do governo e o acesso pode ser feito à todo mundo, talvez esse projeto seja até mais democrático, e temos de nos adaptar”, explica Laura.Sempre cauteloso e pressionado pela ONU, Mujica optou por caminhar à passos lentos, atrasando várias vezes a data de conclusão do projeto, que entraria em vigor agora em junho, mas foi adiado para o inicio do ano que vem. No entanto, uma espécie de anistia foi declarada para os próximos seis meses, aonde cultivadores e clubes não serão perseguidos. Os cultivadores recebem as amostras que vão julgar neste potinhos. Cada amostra vem com uma fichinha dessas para anotar as notas. Para quem não é familiar, as Copas Canábicas sul-americanas costumam seguir mais ou menos o modelo da “Copa del Plata”, realizada anualmente desde 2001 na Argentina de forma clandestina. Cultivadores podem se inscrever doando cinco gramas de suas colheitas. Essa amostra passa por uma primeira curadoria e se for aprovada é fotografada, recebe um número de identificação e então é dividida numa cota que é distribuída à um júri especializado e outra que é repartida entre os próprios cultivadores, que recebem cinco amostras de 1g cada. Todos então dão notas baseadas na condição física, aroma, sabor e efeito. Nas copas canábicas do Brasil (já foram pelo menos quatro) e da Argentina, por motivos de segurança celulares e câmeras são proibidos e os competidores só recebem suas amostras no dia do evento, cujo local é revelado horas antes. No entanto, como a nova regulamentação uruguaia proíbe degustações públicas (num artigo que já ganhou apelido de “artigo Copa Uruguai”), os cultivadores receberam as amostras dois dias antes do evento e teriam de chegar lá no evento já com a nota. E foi aí que fudeu tudo. Para os visitantes brasileiros a Copa Cannabis Uruguay, muito se pareceu com a Copa das Copas. Muita expectativa, muita emoção, um tanto de desorganização, falhas de comunicação e tretas mil entre maconheiros. Quem conseguiria imaginar que uma disputa entre maconheiros pudesse esquentar ânimos tal qual uma briga de torcidas organizadas? O estereótipo do maconheiro pacífico e apático está longe da realidade. Já outros estereótipos como esquecer de passar recados importantes e uma incrível habilidade de se perder em autoestradas retas, sem saídas ou retornos são regra. Grafite do lado de fora da “Planeta Ganja” Na quinta-feira anterior ao domingo do evento houve uma festa de abertura da growshop Planeta Ganja, instalada num incrível casarão de 1930 que chega com a meta de trabalhar apenas com produtos de altíssima qualidade, importados da Holanda, para atender a demanda dos clubes de cultivadores. A casa ainda está em obras, mas quando concluída contará com espaço para oficinas de cultivo e um imenso jardim de inverno no terraço, para aulas práticas. A ideia é atender não só ao cultivador caseiro como principalmente aos clubes canábicos. “Growbox” espécie de estufa para o cultivo caseiro a exposição na Copa Cannabis Uruguay. Segundo a nova lei uruguaia, qualquer cidadão residente pode se registrar na IRCCA (Instituto de Regulación y Control del Cannabis, que deve começar a funcionar só ano que vem) e optar por três meios de acess: o auto-cultivo (aonde ele terá direito a ter em sua residência até seis plantas em floração), comprar em farmácias (que venderão cannábis cultivada pelo governo, mas que ainda estão longe de começar a funcionar) ou associar-se à um clube canábico. Os clubes são associações civis de quinze a quarenta e cinco sócios que podem ter até 99 plantas e colher 40g mensais cada. Até agora, existe apenas um clube operando no Uruguai, o El Piso (algo como “O Térreo”) que opera dentro dos limites impostos do governo e aguarda apenas a criação da IRCCA para se legalizar totalmente. Uma das imposições do governo em especial ainda os preocupa, o local aonde os sócios devem retirar sua cota mensal deve ser o mesmo em que a canábis é cultivada — o que implica que os 45 sócios conheçam o local do cultivo. Atualmente a maconha do El Piso é cultivada numa sala num edifício de escritórios no centro de Montevidéu acima de qualquer suspeita, e apenas três pessoas conhecem sua localização. A preocupação em revelar o local para tanta gente é uma questão de segurança. Roubos à cultivos tem sido muito comuns no Uruguai, principalmente quando ele é em exterior – “Eu cultivava no terraço da minha casa, aí os caras que vieram instalar a fibra ótica na minha rua viram de cima do poste e roubaram três plantas minhas”, explica Diego Garcia, que atualmente é o jardineiro responsável por cuidar das 99 plantas do clube El Piso. Portanto, antes de mais nada é preciso saber bem quem são essas pessoas que estão se associando, além de calcular custos, e planejar o método de cultivo. Quarenta gramas para 45 associados tratam-se de 1,8 kg por mês, para atingir essa meta é preciso de tempo e muito planejamento, o mais interessante é que salvo o jardineiro, que recebe salário, o clube não tem fins lucrativos, conseguindo produzir maconha de altíssima qualidade a cerca de 2,60 dólares a grama. “Você precisa decidir como vai plantar, se for no interior você precisa de um investimento maior em equipamento e vai ter uma despesa de eletricidade altíssima, mas se você plantar em exterior, você precisa contratar uns caras com armas para vigiar o seu cultivo!” explica Diego. Este maluco viajou mais de 3 mil km com este bagulho e não conseguiu competir. Um grupo de mais ou menos trinta brasileiros, a maioria usuária do fórum Growroom, dentre pelo menos sete cultivadores com amostras, ativistas, jornalistas, amigos e abas começaram a desembarcar na cidade no meio da semana. Alguns dizem que foi por falha de comunicação e outros por má vontade, mas no final das contas os cultivadores brasileiros não conseguiram se inscrever na Copa. A ativista Laura, uma das organizadoras da Copa, tentou armar uma Copa Internacional em Villa Serrano, uma cidade de campo a 140 km da capital. Acabou sendo a maior roubada, pois só os brasileiros compraram a ideia, e tudo que eles queriam era ganhar dos argentinos numa copa canábica (e tenho certeza que ganhariam). Frustrados com a misteriosa não participação na Copa, os brasileiros resolveram competir mesmo assim, organizando no dia seguinte da não-Copa de Villa Serrano sua própria Copa paralela num hotel no centro histórico de Montevidéu que deve ter sido decorado pelo diretor de arte dos filmes do Almodovár. O pessoal se dividiu em dois quartos, num os próprios cultivadores, no outro, bem mais cheio, o resto da galera. Cada cultivador se inscrevia com um bud e dois baseados. Primeiro o bud circulava para que pudesse ser feita uma apreciação visual, em seguida os baseados rolavam e o pessoal votava numa cédula improvisada. Num cantinho do quarto da muvuca o cultivador Coruja exibia um arsenal de extrações, que oferecia pra galera via dab. O ápice da Copa foi lá por volta de meia-noite quando o sujeito de mullets na portaria do hotel chegou e disse: “olha só, vocês podem fazer festa com cinquenta convidados de fora, fazer barulho pra caralho e fumar um monte de maconha, tá maneiro! Vocês só não podem fazer isso no corredor ok? Ah! E rola essa bola pra cá...”. Amostra da Copa Growroom Uruguai circulando. Cédula de votação da Copa Growroom Uruguai. Ao final a Copa Growroom no Uruguai terminou com a Chemdawg x Double Diesel e a Cinderella 99 do cultivador “Não Compre Plante” em primeiro e segundo lugar respectivamente, e a Cinderella 99 do cultivador Coruja em terceiro. Alguns dos jurados da Copa Cannabis Uruguay deram um rasante no evento brazuca e ficaram impressionados com a qualidade dos extratos do Coruja. Como os extratos são julgados apenas pelo júri especial, ainda havia tempo de inscrevê-los, o que foi feito no dia seguinte mediante pressão dos dois ganhadores da Copa Growroom que também haviam levado extratos. Coleção de extratos do cultivador Coruja. Para quem ainda não tá ligado os extratos são a nova onda da maconha. Trata-se de uma maneira de aproveitar os “trimmings”, as folhas resinadas não-fumáveis que nascem nas flores da canábis. Utilizando gás butano, solventes e inúmeras técnicas diferentes é possível separar totalmente as substâncias medicinais e psicoativas da canábis de suas fibras e matéria orgânica criando esses extratos superpotentes. Com a consistência variando do óleo à pedrinhas, a melhor maneira de consumir estes extratos é através do dab, uma modalidade canábica que utiliza um bong adaptado aonde uma peça de titânio ou vidro é aquecida com um maçarico até ficar incandescente. A extração é colocada nessa peça incandescente com uma espécie de ferramenta de dentista e o calor da peça vaporiza o óleo sem combustão. Em lugares como na Califórnia e no Colorado, onde a produção dos extratos é legalizada, cultivadores dispõem de inúmeros equipamentos modernosos para produzir e testar estes extratos. Já na ilegalidade isso fica muito difícil, tornando muito arriscada e complicada a produção destes – “Quando se usam solventes é necessário um processo muito cauteloso de purga para não deixar nenhum resíduo na extração, devemos lembrar que esses solventes são muito prejudiciais à saúde. E ao mesmo tempo, sem danificar os terpenóides, que carregam o sabor e aroma da planta” disse Chirry Willy, experiente cultivador argentino que já ganhou a Copa del Plata várias vezes e integra o júri especial da Copa Uruguay desde sua primeira edição. Seja de carro, armas ou bagulho, toda feira que se preze tem sempre umas gatinhas nos estandes. Esta doida veio de carona de Curitiba sem grana nenhuma no bolso pra Copa do Uruguai. No domingão, após uma tarde de muitos porros na feirinha que reunia vários estandes de parafernália, produtos para cultivo e bancos de semente, finalmente chegou a hora da premiação, precedida de um breve show de stand-up aonde ninguém riu, pois estava chapado demais para entender as piadas. A primeira categoria a ser anunciada foi a de extrações, com um breve discurso do Chirry Willy: “A disputa entre as extrações estava bem acirrada, até que hoje a tarde eu pude provar duas extrações de nível muitíssimo superior às demais, e que foram as campeãs”. Tratavam-se de extrações feitas a partir de duas Cinderellas brazucas, a de Não Compre Plante no segundo lugar e a do Coruja em primeiro. Foram momentos emocionantes, em que a galera gritava “Brasil Porra!” na plateia e os cultivadores se enchiam de lágrimas. Vários estandes entreteram o público por horas. Em seguida vieram as premiações para erva, entre cada anuncio, uma breve “charla” de Chirry: “Devemos lembrar sempre que os padrões que estamos estabelecendo com estas Copas são os padrões que serão adotados para a maconha medicinal amanhã. Portanto devemos ter extrema atenção ao controle de pragas, à umidade, para não criar fungos. Lembremos que trata-se sobretudo de uma planta medicinal!”. Diego Garcia exibe seu troféu na sede da AECU. A grande campeã da noite foi a Chocolope x Chamdawg D1, cultivada por Diego Garcia no clube El Piso. Os juízes também ressaltaram que esta se destacava das demais e Diego teve de assumir que nunca teria conseguido cultivar uma planta dessa qualidade em sua casa, afinal graças ao clube ele dispôs de equipamento de qualidade e sobretudo um ano de experimentação e trabalho árduo. “Espero que ano que vem possamos criar uma categoria “Clubes” e elevar cada vez mais o nível da disputa”, disse Juan Vaz. Alguém que eu não me lembro quem era recebendo um prêmio. O Uruguai pode ainda não ser a Amsterdã do sul com que muitos sonham, principalmente já que o acesso da maconha ao turista está longe de ser liberado — esse assunto nem sequer é discutido no processo de regulamentação. No entanto é inegável reconhecer a ousadia do presidente Mujica em aceitar o custo político de assumir publicamente o compromisso de legalizar a maconha em seu pequeno país. Também é inegável reconhecer os esforços da AECU em trabalhar junto com o governo para criar um dos projetos de regulação de maconha mais interessantes do mundo. O projeto ainda não é perfeito, mas é apaixonante — não visa o lucro, enquanto os clubes de cultivadores se esforçam para manter o custo da grama abaixo dos 3 dólares, o governo promete que a maconha vendida nas farmácias custará 1 dólar a grama, menos que o prensado paraguaio. O fato é que a pequena nação do Rio da Plata vem atraindo muita atenção e investimentos internacionais. Esperamos só que deixem os cultivadores brasileiros competir ano que vem. Se no futebol a gente é 7x1, na maconha não tem Maracanazo pra ninguém. Matias Maxx é editor-chefe da revista semSemente. Fonte: Vice2 points
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Maconha Medicinal: o que a Pesquisa diz? Em 1999, o Instituto de Medicina (IOM), da Academia Nacional de Ciências (NAS), com financiamento do Congresso, fez a mais extensa revisão de literatura médica sobre a maconha até aquele momento e concluiu que "os dados compilados indicam um potencial valor terapêutico para drogas canabinóides, particularmente para sintomas tais como o alívio da dor, controle de náuseas e vômitos, e estimulação do apetite”. Eles também concluíram que houve "consenso substancial entre os especialistas nas disciplinas relevantes na evidência científica sobre potenciais usos medicinais da maconha".1 Desde aquele tempo, vários outros estudos sobre os benefícios terapêuticos e paliativos da maconha medicinal, bem como alguns dos riscos associados à sua utilização, têm surgido. Abaixo estão algumas das principais descobertas e estudos mais recentes sobre a maconha medicinal e seus derivados; este resumo não é, no entanto, um resumo de toda a literatura científica. Em geral, a pesquisa apoia o relatório do Instituto de Medicina concluindo que a maconha medicinal é segura e eficaz no controle da dor crônica, aliviando náuseas e vômitos associados à quimioterapia, tratando a síndrome de caquexia associada à AIDS, e controlando espasmos musculares devido à esclerose múltipla e epilepsia.2,3 Câncer e Quimioterapia: Estudos sobre maconha e câncer têm focado tanto na capacidade da maconha medicinal de aliviar os sintomas da quimioterapia e o potencial dos canabinóides de reduzir o crescimento de certos tipos de cânceres. Uma revisão de literatura de 2003 concluiu que canabinóides exercem efeitos paliativos em pacientes com câncer ao prevenir náuseas, vômitos e dor e ao estimular o appetite.4 Além de ajudar com os efeitos colaterais do tratamento, vários estudos têm sugerido que os canabinóides podem frear o crescimento e disseminação de muitos tipos de cânceres, incluindo os de pâncreas5, pulmão6, leucemia7, melanoma8, oral9, linfoma10, e outros tipos de câncer.11 Uma proporção significativa de oncologistas apoia a maconha medicinal como uma opção para seus pacientes. Dados levantados de um estudo de amostra aleatória de 1990, antes de qualquer estado ter aprovado o uso medicinal, mostra que 44% dos oncologistas tinham recomendado cannabis para pelo menos alguns de seus pacientes, e um número maior disse que o faria se as leis fossem alteradas. Dos entrevistados que expressaram uma opinião, a maioria (54%) considerou que a cannabis deveria estar disponível por prescrição.12 Esclerose Múltipla: Vários estudos têm demonstrado a eficácia da maconha medicinal e seus derivados na redução da espasticidade e dor em pacientes de esclerose múltipla (EM). Por exemplo, em um estudo randomizado controlado, Rog et al descobriram que o remédio à base de cannabis é eficaz na redução da dor e distúrbios do sono em pacientes com esclerose múltipla com dor neuropática central. Da mesma forma, estudos duplo-cegos randomizados controlados demonstraram melhorias significativas na espasticidade bem como em medidas de deficiência, cognição, humor, sono e fadiga entre pacientes que tomam medicamentos à base de cannabis.14,15 Um estudo de 2004 também descobriu que a cannabis ajudou a aliviar problemas com disfunção urinária em pacientes com esclerose múltipla e melhorou a auto-avaliação do paciente sobre dor, espasticidade e qualidade do sono.16 HIV/AIDS: A maconha medicinal tem sido eficaz no tratamento de ambos sintomas de HIV/AIDS e os efeitos colaterais de alguns dos medicamentos anti-retrovirais usados para tratá-lo. Por exemplo, foi descoberto que a maconha medicinal foi eficaz especialmente no tratamento da dor neuropática, um sintoma comum entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, Ellis et al encontraram que a proporção de indivíduos que atingiram pelo menos algum alívio da dor foi significativamente maior com cannabis (46%) em comparação com placebo (18%). Os autores notaram que a cannabis fumada foi geralmente bem tolerada.17 Ver também Abrams et al.18 A maconha medicinal também parece ajudar com náuseas e perda de peso entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS. Em uma pesquisa com usuários de maconha medicinal HIV positivos de 2005, 93 por cento disseram que a droga ajudou a reduzir náusea e outros sintomas, 56 por cento disseram que sua náusea estava "muito melhor", enquanto 37 por cento disseram que era estava um "pouco melhor".19 Em um ensaio clínico duplo-cego de 2007 publicado em JAIDS, Haney et al descobriram que os fumantes de maconha HIV positivos aumentaram a ingestão calórica diária e o peso corporal com poucos efeitos adversos.20 Finalmente, um estudo recente realizado por pesquisadores no Hospital Monte Sinai sugere que a maconha ou seus derivados têm potencial para inibir um tipo de vírus da imunodeficiência humana (HIV) encontrados na fase final da AIDS. Eles descobriram que os receptores da maconha localizados em células do sistema imunológico - chamados receptores de canabinóides CB1 e CB2 - podem influenciar a propagação do virus.21 Dor: Numerosos estudos têm afirmado os efeitos analgésicos da maconha medicinal. Em sua recente revisão de literatura, Kraft concluiu que, embora as evidências não tenham suportado o uso de maconha para dor aguda, "na dor crônica e espasticidade (dolorosa), um número crescente de estudos randomizados controlados, dulpo-cego, com placebo têm mostrado alguma eficácia dos canabinóides".22 Como sugerido acima, a maconha tem sido especialmente eficaz para a dor neuropática, e um corpo crescente de pesquisas indica que é útil para a dor crônica também.23,24,25,26 Síndrome do intestino irritável e doença de Crohn: Pesquisa recente sugere que a cannabis pode ser útil também para pacientes com síndrome do intestino irritável (SII) ou doença de Crohn. Um estudo de 2012 descobriu que três meses de tratamento com cannabis inalada melhorou as medidas de qualidade de vida, o índice de atividade da doença, e o ganho de peso dos pacientes com SII de longa data.27 Um estudo observacional recente sugere que a cannabis pode ajudar a aliviar a severidade dos sintomas da doença e reduzir a necessidade de outros medicamentos e/ou cirurgia.28 Segurança da Maconha Medicinal: A maconha medicinal é geralmente segura e bem tolerada, porém, como qualquer medicamento, possui alguns riscos. O fumo, de qualquer coisa, pode causar inflamação nos pulmões e deve ser evitado em pacientes com pulmões comprometidos. No entanto, um artigo recente da JAMA baseado em um estudo longitudinal de 20 anos sobre saúde pulmonar sugere que alguns destes riscos podem ter sido exagerados. Os autores concluíram, "maconha pode ter efeitos benéficos no controle da dor, apetite, humor e gestão de outros sintomas crônicos. Nossos resultados sugerem que o uso ocasional de maconha para este ou aquele fim não pode ser associado a conseqüências adversas sobre a função pulmonar".29 Ver também Russo et al.30 Os pacientes também podem evitar muitos dos riscos associados ao fumo usando vaporizados ou formas comestíveis de cannabis. Em comparação com outras medicações, a maconha tem baixa toxicidade e é extremamente segura. Não há nenhum caso conhecido de uma morte por overdose de maconha. Em contraste, uma revisão das mortes do Sistema de Notificação Adversa da FDA entre 1997 (o ano em que o primeiro programa de maconha medicinal começou) e 2005 mostrou 196 mortes por antieméticos (medicamentos para prevenir náuseas e vómitos) e 118 mortes por antiespasmódicos (medicamentos que suprimir espasmos musculares). Analgésicos opiáceos, que são amplamente prescritos, são responsáveis por mais mortes acidentais do que acidentes de trânsito; quase 15.000 pessoas morreram de medicamentos prescritos para a dor só em 2008. Alguns pesquisadores começaram a olhar para a maconha medicinal como um analgésico mais seguro e menos viciante como alternativa para os opióides de prescrição. Por exemplo, em um recente artigo no American Journal os Hospice and Palliative Care, Carter et al clamam pela reclassificação da maconha tanto para melhorar os cuidados paliativos quanto para reduzir a morbidade relacionada com opióides.31 Em uma pesquisa com pacientes de maconha medicinal, Reiman descobriu que 66% tinham usado maconha medicinal como um substituto para outras drogas de prescrição, citando menos efeitos colaterais adversos, melhor gestão dos sintomas, e síndromes de abstinência menos graves. Há algumas evidências que sugerem que a maconha pode exacerbar sintomas psicóticos, especialmente entre adultos jovens e/ou com sinais pré-existentes de psicose.33,34,35 A direção causal da relação entre o uso de maconha e esquizofrenia não foi estabelecida, e não houve aumento da prevalência de esquizofrenia nos últimos 50 anos, apesar do aumento das taxas de uso de maconha na população em geral.36 Potencial Aditivo da Maconha Medicinal e seu Papel no Uso de Outras Drogas: Embora o uso da maconha pode se tornar um problema para alguns, o estudo da Academia Nacional de Ciências de 1999 concluiu que: "poucos usuários de maconha tornam-se dependentes dela... e a dependência de maconha parece ser menos grave do que a dependência de outras drogas".37 De acordo com o Instituto Nacional de Abuso de Drogas apenas cerca de 9 por cento dos que experimentam a maconha se tornam dependentes,38 comparados a 32 por cento dos usuários de tabaco e 15 por cento dos usuários de álcool.39 Além disso, não há nenhuma evidência convincente de que a maconha é uma "porta de entrada". O que a teoria de porta de entrada apresenta como uma explicação causal é uma associação estatística entre as drogas comuns e incomuns. A maconha é a droga ilegal mais popular nos Estados Unidos. Portanto, as pessoas que usaram drogas menos populares, como heroína , cocaína e LSD, são suscetíveis de também terem usado maconha. Alternativas à Maconha Medicinal: Marinol, uma medicação oral que atualmente está disponível sob prescrição médica, não é uma solução viável para muitos pacientes. O Marinol contém 100 por cento de delta-9 THC (contra os 20 por cento de THC encontrados na cannabis natural). A maioria dos pacientes considera que o Marinol é muito sedativo e cria muitos efeitos psicoativos indesejados.40 A pesquisa mostrou também que o Marinol é muitas vezes mal absorvido, e os pacientes queixam-se que a dosagem é difícil de monitorar e controlar.41 Além disso, para pacientes que sofrem de náusea severa e vômitos ou que não conseguem engolir, medicamentos orais muitas vezes não são viáveis. Cannabis fumada ou inalada fornece um sistema eficaz e eficiente para a administração de THC (um dos ingredientes ativos na maconha). Este início rápido de efeitos não só proporciona alívio mais imediato, mas também permite que os pacientes possam titular cuidadosamente a sua dose para aliviar seus sintomas.42 Impacto da Maconha Medicinal no Uso de Drogas em Geral: A pesquisa sugere que o uso global de maconha não aumentaria sob o sistema rigidamente regulado proposto no projeto de lei de Nova York. O relatório da Academia Naciona de Ciências de 1999 constatou que: "Há uma ampla preocupação social de que sancionar o uso medicinal da maconha pode aumentar o seu uso entre a população geral. Neste ponto, não há dados convincentes que justifiquem essa preocupação. Os dados existentes são consistentes com a ideia de que isso não seria um problema se o uso medicinal da maconha fosse regulado tanto quanto outros medicamentos com potencial de abuso... Nenhuma evidência sugere que o uso de opiáceos ou cocaína para fins médicos tem aumentado a percepção de que seu uso ilícito é seguro ou aceitável".43 Desde esse relatório, várias outras análises, incluindo um estudo de 2012 publicado na revista Annals of Epidemiology analisou se aprovar leis de maconha medicinal impacta ou não o uso de maconha na adolescência. Os autores concluíram que as leis da maconha medicinal não tiveram efeitos visíveis sobre o uso da maconha: "Se nossas estimativas sugerem algo, é o de que o relato de uso por adolescentes deve na verdade diminuir após a aprovação de leis de maconha medicinal (p.211)".44 Fonte: http://www.compassionatecareny.org/wp-content/uploads/MMJ-Science.pdf2 points
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Olá, amigos! Desde fevereiro estou com um cultivo com a genética Pure Kush. São 6 plantas, quase finalizando a flora e chegando ao momento tão esperado. Quando da primeira poda deste cultivo, iniciei, através de clonagem, um cultivo de um bonsai, que data do final de março, portanto agora está com 4 meses. Já o podei diversas vezes, tentando aplicar técnicas que li de outros colegas aqui no fórum. A mantenho em esquema de 16-8 com uma PL de aquário e ela gosta muito. O solo é 50% terra com humus e 50% perlita, fiz apenas uma leve cobertura com fibra de coco para aumentar a retenção de umidade. Rego com água 6.5 constante, torneiral descansada 24h e aerada por compressor. A única fertilização que utilizei foi Rockall jogado por cima do substrato quando ainda do plantio (transferência pra terra com a lã de rocha utilizada na clonagem) para se dissolver com as regas. Até aqui não senti necessidade de nova fertilização já que ela estava inclusive crescendo de forma acelerada, de forma que me obrigou a fazer uma poda um pouco mais agressiva para tentar segurar um pouco seu crescimento. Motivo dela estar, digamos, mais "pelada". Estou avaliando passá-la para o método 12-1 de cultivo para mantê-la em vega perpétua, será minha genética constante pois minhas colheitas excedem meu uso e a idéia é manter o cultivo desativado de tempos em tempos. Atualmente ela tem cerca de 20 cm de altura. Gostaria de receber críticas e sugestões a respeito. A rotina de rega foi de intervalos de 4-5 dias durante o verão e durante o inverno tem sido de 6-7 dias. Aparentemente a retenção pretendida pela fibra de coco funciona, pois inicialmente os intervalos foram menores. Obrigado e um abraço!2 points
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A situação segue igual... Enquanto o Brasil discute amiúde questões redundantes acerca da cannabis, outros estao a pesquisar seu potencial terapêutico e patenteando. Em poucos anos estaremos pagando royalties para eles. Portanto, provar que tem potencial terapêutico acaba por atrasar sua regulamentação nos países que não detêm as rédeas dessas pesquisas, já que os outros países (EUA, Alemanha, Inglaterra...) farão de tudo para pesquisa-la ao máximo antes de apoiar a regulamentacao a nível internacional. E o que mais tem é medico (oncologista então nem se fala) recebendo $$$ e viagens da indústria farmacêutica para usarem seus produtos. Em algum tempo estarão defendendo a cannabis medicinal, desde que lhe paguem por isso também. Em resumo: não é uma questão de desconhecimento ou ignorância dos médicos, mas de interesses. PaZ2 points
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Mas o problema é que ele está no Brasil... Não adianta ser o melhor do pior... Vai ser um dos piores hehe. Israel faz essas pesquisas a 30/40 anos, ja desenvolveram cepas sem THC que não chapam, para crianças ou pessoas que querem só tratamento e sem a onda que a planta da. E não seria só tratamento, tem a questão da qualidade de vida. Sei como é essa tua caminhada, apesar de acompanhar de longe os tratamentos dos meus conhecidos que passaram por isso. Mas é triste ver que um cidadão não consegue comer, tu ter algo pra aliviar a dor dele, natural, que seria de simples acesso e meterem uma morfina na veia dele. Ou o cara passar comendo patê sendo que em uma semana podia ta num churrasquinho. Tudo por preconceito, falei pra um brother cujo o pai dele estava com câncer, olha tem isso e tal. Ele pesquisou, ia plantar, se animou com as pesquisas que fez. Chegou pro pai dele e quase apanhou quando explicou sobre o assunto! Prefiro morrer do que virar vagabundo fumando maconha ele escutou do pai dele, é o que colocaram na cabeça de muita gente durando décadas, é demorado mudar isso em um pais preconceituoso, religioso e sem instrução. E agora o seguinte, erva prensada de medicinal não tem nada, ali tem de tudo, menos medicina. Tem um filme que fala sobre um brasileiro com câncer que o médico "prescreveu" na informalidade a cannabis, o cara plantou no sítio dele, pra fazer o próprio tratamento, hoje ta curado, mas com um processo nas costas. Ao menos não foi flagrante e está em liberdade. Veja curtina de fumaça, com o FHC e Drausio varela. A maconha tem propriedades anti-cancerígenas, tem pesquisas que indicam que quem fuma tabaco e cannabis tem menos chance de ter câncer que quem fuma apenas tabaco... Boa sorte na tua caminhada!2 points
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Você falou em amostragem, como eu disse, é ilegal o consumo da maconha em boa parte do mundo, e pesquisas com ela também são difíceis de serem feitas devido a proibição, mas já foram feitas com grande amostragem em ratos, não humanos, e os resultados foram mais do que satisfatórios. Outra, dá para manter tumores vivos in vitro, e estudar os efeitos dos canabinóides nesses tumores, novamente a conclusão é que a maconha tem efeito anti-tumoral sim, causando morte programada das células cancerígenas enquanto células comuns não eram afetadas. https://www.youtube.com/watch?v=CHleWpB7t_s E sobre conclusões científicas, não estava "provado" que o tabaco causava câncer em 1970, ou isso não era aceito pela maioria da comunidade científica, o que não significa que tabaco não causava câncer, da mesma forma que não está provado que a maconha cura o câncer, ou já está provado mas a maior parte da comunidade médica e científica não reconhece esses estudos, isso não significa que a maconha não cura o câncer. Eu não vou ficar aqui proselitizando o uso medicinal da maconha, não vou falar para você usar, estou só querendo te informar, se você vai correr atrás disso ou não é uma escolha pessoa, só posso desejar sorte.2 points
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O que não faltam são pessoas declarando terem utilizado o óleo e terem se curado devido a isso, e esses relatos são acompanhados de evidências científicas e estudos sugerindo exatamente a mesma coisa, há efeitos anti-tumorais que não são totalmente compreendidos, a explicação que mais fez sentido até hoje que eu li é que nossos endocanabinóides, que são canabinóides produzidos pelo próprio corpo, servem para combater células defeituosas de se multiplicarem, mas como hoje em dia somos bombardeados por substâncias tóxicas, industrializadas, hormônios em alimentos, agrotóxicos, etc, o nosso sistema endocanabinóide não é suficiente e é aí que entra o canabinóide da planta, você suplementa seu organismo com canabinóides extra que fazem o trabalho que somente os endocanabinóides não foram capazes de completar. No blog que citei acima tem vários estudos sobre maconha curando o câncer, quem sabe dê mais credibilidade para o que estou escrevendo, olha aí: http://foaps.blogspot.com.br/2013/08/34-estudos-medicos-confirmando-que.html Com toda essa informação, tantos relatos pela internet, acho que vale a pena pelo menos tentar, não precisa colocar todas suas fichas nesse tratamento, mas quando a questão é vida ou morte todas opções precisam ser consideradas. Falando sobre isso, não sei descrever o nojo e a raiva que sinto de um país que impede pacientes de se tratarem com maconha, nem como alternativa, uma planta que cura, que salva vidas, proibida. Enfim, espero que dê tudo certo aí frontflip, se você quiser utilizar esse medicamento proibido vai ter de ser na clandestinidade, você vai ter de fazer acontecer, quem sabe se encontrar alguém que more na sua região disposto a doar parte da colheita seria um passo, sorte e força!2 points
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Obrigado pelas palavras, irmão! Tudo o que temos é o que merecemos! Repito minhas palavras no nosso primeiro encontro: "se nós não nos protegermos, ninguém protegerá a nós!" Vai ficar tudo bem!2 points
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Temos, inegavelmente, a maior e melhor exposição nas mídias nacionais, destacando o poder terapêutico da Cannabis, particularmente o CBD, encabeçando o rol de substâncias eficazes em diversos tratamentos. É um avanço importante. Porém, o que não fica claro nas narrativas é que o CBD separado dos 84 canabinóides já isolados não surte efeito desejado. A estrutura de tratamento com Cannabis baseia-se, a titulo de exemplo , a um castelo de cartas - onde a retirada de uma substância faz com que a estrutura entre em colapso. Reparem atentamente no gráfico: O THCv, reduz convulsões, o Delta 9 THC e o Delta 9 THC-A reduzem espasmos musculares.... EXATAMENTE o que busca essa família! http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2014/04/pais-buscam-tratamento-com-derivado-da-maconha-para-filha.html Dessa forma, tratá-la com CBD isoladamente não será a melhor posologia. Assim, sinto a tendência que, pelo que conhecemos da renomada incompetência de nossos legisladores, ouso dizer que buscarão (sob pressão intensa) legalizar SOMENTE para indústrias farmacêuticas, sob a argumentação que só elas teriam capacidade de isolar os componentes da planta. Aí está o erro! A planta em sua totalidade é a cura, não parte dela! Dravet , Rett ou CDLK5, epilepsias raras ou"normais" , esclerose múltipla, precisam do ROL COMPLETO de canabinóides. Há um claro debate entre os cientistas acerca da tradução do termo "Entourage effect" para "Efeito Comitiva", que é o define a interação entre os canabinóides. RECOMENDO A LEITURA=>http://www.cnn.com/2014/03/11/health/gupta-marijuana-entourage/index.html Ao se conhecer o que cada canabinóide pode oferecer como tratamento, basta que se privilegie a planta com este princípio ativo, ( relação chave-fechadura) mas não eliminar os demais canabinóides da farmacopéia cannábica. Prova inconteste dessa interação de canabinóides foi o isolamento do THC pela medicação MARINOL, onde os usuários preferiram utilizar a planta e não a substância isolada para resultados eficazes.. (...) Take the case of Marinol, which is pure, synthetic THC. When the drug became available in the mid-1980s, scientists thought it would have the same effect as the whole cannabis plant. But it soon became clear that most patients preferred using the whole plant to taking Marinol. (...) Para finalizar, deixo a matéria entitulada em tradução livre " Porque os pais não devem apoiar a legislação de CBD, isoladamente" Original: http://www.ladybud.com/2014/01/27/why-no-parent-should-support-cbd-only-legislation/ Google translator: http://www.google.com/translate?hl=en&ie=UTF8&sl=en&tl=pt&u=http%3A%2F%2Fwww.ladybud.com%2F2014%2F01%2F27%2Fwhy-no-parent-should-support-cbd-only-legislation%2F Bing Translator: http://www.microsofttranslator.com/bv.aspx?from=&to=pt&a=http://www.ladybud.com/2014/01/27/why-no-parent-should-support-cbd-only-legislation/ Nas últimas semanas, tem havido uma explosão de legislação recentemente proposta de extratos de maconha CBD-ricos, o tipo de maconha medicinal caracterizado como um tratamento para a epilepsia em Sanjay Gupta "WEED -CNN especial, no verão de 2013. Pais lutando pela vida de seus filhos epilépticos estão desesperados por tratamento que funciona, e o poder com que esses pais podem lutar não deve ser subestimada. Alguém poderia imaginar que suas vozes fortes seria um benefício enorme para o movimento de reforma, mas em vez disso o que tem acontecido é a criação de uma grande divisão: CBD-only todo vs planta maconha medicinal. E na comunidade pediátrica defesa cannabis, o debate ficou muito feio. Embora os defensores de legislação mais abrangente sobre a maconha medicinal, muitas vezes citam uma "nenhuma criança deixada para trás" política - o que significa que as crianças com câncer, autismo e outras condições que respondem melhor a medicina com níveis mais altos de THC - há uma outra parte do debate que tem sido em grande parte ausente da cobertura da mídia: De acordo com os pais que foram efetivamente tratar a epilepsia de seus filhos com cannabis, durante anos, extratos CBD-ricos só são susceptíveis de proporcionar o controle das crises adequada, sem suplementação THC. Renee Petro e filho Branden "Inicialmente, quando eu me inclinei sobre CBD eu ouvia alta CBD, de baixo THC é o caminho para o tratamento de convulsões", diz Renee Petro, um defensor da Flórida cujo filho sofre de Branden FOGOS , uma forma de epilepsia pediátrica intratável. "Eu lobby para CBD-única legislação , porque eu pensei que ele iria salvar a vida de Branden. Mas como eu aprendi mais, eu percebi que estava errado. " Enquanto Petro reconhece a importância de uma legislação mais ampla para ajudar as crianças com doenças como o câncer - "não queremos apenas para ajudar a nós mesmos, queremos ajudar a todos", diz ela - como Petro aprendi mais sobre cannabis, ela também percebeu que seria Branden provavelmente precisará de mais THC do que a lei permitiria a fim de controlar ambas as convulsões e outros sintomas de sua doença. Uma das pessoas que ajudaram a Petro aprender sobre a cannabis medicinal foi Rebecca Hamilton-Brown, cujo filho tem síndrome de Dravet Cooper, a mesma forma de epilepsia pediátrica como Charlotte, o homónimo da Web tensão da CBD-rico de Charlotte. Hamiton-Brown vem tratando Cooper com cannabis medicinal por dois anos, então ela teve mais experiência com este tratamento que a maioria dos pais na linha Pediátrica Cannabis Terapiagrupo (PCT), ela fundou com um punhado de outros pais no início de 2012. O grupo já cresceu para mais de 3.000 membros, e é um foco virtual no debate sobre CBD vs THC. Quando ela aprendeu sobre o tratamento a cannabis medicinal para a epilepsia, diz Hamilton-Brown, "Bebi o Kool-Aid. Foi tudo sobre CBD, que ia ser uma cura, e eu preguei para quem quisesse ouvir "Ela localizado a uma tensão em seu estado natal, Michigan com a maior CBD:. Proporção THC ela poderia encontrar. "Em fevereiro de 2012, havia apenas um punhado de nós a fazê-lo", lembra Hamilton-Brown. "Eu comecei a PCT, pois não tínhamos idéia do que estávamos fazendo e nós precisávamos de outros pais para conversar, para perguntar o que você está usando? O que está funcionando? e martelar o nosso caminho através dela. " O filho de Rebecca Hamilton-Brown Cooper O Hamilton-Brown descobriram foi que não há duas crianças pareciam ter a mesma resposta exata para o tratamento, nem mesmo a mesma criança em épocas diferentes. "Esta não é uma terapia que é como ir a uma farmácia de uma pílula", explica ela. "É algo que você tem que mexer com e como o seu filho está nele por mais tempo, é preciso ajustá-lo, não apenas na dosagem, mas em termos de teor de THC. Há uma série de fatores que criam uma necessidade de mudar o regimento. Se você quer o melhor o controle das crises, não há necessariamente uma dose você sempre pode ficar com. Você precisa ter a mente aberta. " Atualmente, Hamilton-Brown é tratar o filho com tanto um 25:1 e uma cepa de 2:1. "Damos (maior óleo THC) para ele, conforme necessário", explica ela."Qualquer coisa que provoca estresse ou excitação é um (apreensão) gatilho para ele, e THC leva a borda fora e ajuda-o a não ter uma convulsão." Hamilton-Brown diz que fatores como a puberdade, mudanças de medicamentos, doenças menores, e qualquer tipo de excitação em sua casa pode causar estresse, que leva ao aumento da atividade de apreensão; ela complementa Cooper com maior THC durante períodos de estresse. Mas, independentemente da ampla evidência de que a adição de THC pode ajudar a controlar as convulsões, muitos pais relutam em considerar qualquer coisa, mas cepas CBD-ricos para seus filhos. "As pessoas em Colorado estão fazendo a mesma coisa (adicionando THC), mas eles estão relutantes em falar sobre isso", diz Hamilton-Brown, que acredita que muitos pais estão com medo de fazer seus filhos "alto". Não é nenhuma novidade, considerando que um dos poderosos argumentos políticos para CBD-somente a legislação é que essas tensões não são psicotrópica, e os pais que assistiram seus filhos sofrem com tratamentos farmacêuticos altamente psicotrópicas estão agarrados à esperança de que o controle das crises pode ser alcançado sem qualquer psicoactividade. É um sistema de crença que Hamilton-Brown diz que é altamente irrealista. Dana Ulrich com a filha Lorelei "Eles ouvem CBD e acho que isso é tudo que eles precisam, e não é", diz ela."Sua falta de experiência e falta de conhecimento está sendo usada para moldar a legislação que vai afetar muita gente." De fato, se CBD-única legislação for aprovada, há uma probabilidade de haver um monte de pais desapontados que percebem que a fórmula não está trabalhando para o seu filho. E "passos de bebê" A legislação é perigoso, pois ele pode ser muito difícil mudar tais leis uma vez um precedente foi definido. "E se eles se passou ea relação não funciona para o seu filho?" Pede Hamilton-Brown. "Então o que?Eu não quero que eles têm que aprender da maneira mais difícil. " Renee Petro concorda. "O que eles estão fazendo no Realm of Caring é simplesmente maravilhoso", diz ela. "Eles têm feito muito para ajudar as pessoas. Mas a imagem perfeita não é do jeito que é - não é a realidade de todos. É enganosa. " "Apesar de A Menina eo Porquinho está ajudando muitos, não é a única opção lá fora", diz Petro. "Uma coisa especial, não vai funcionar perfeitamente para todos, porque todas essas crianças são diferentes." Assim, os pais devem que defendem para CBD-única legislação mudar de tom e em vez lutar por leis mais amplas de maconha medicinal?Absolutamente, diz Dana Ulrich , um dos pais que conduzem o impulso para a maconha medicinal na Pensilvânia. "Claro CBD-única legislação foi discutida entre os pais, porque queria ter certeza de que explorou todas as opções", diz Ulrich. "Nós rapidamente decidiu que a eliminação de THC ou quaisquer outros componentes e não lutando para a terapia de planta inteira deixaria tantas pessoas na Pensilvânia, sem a ajuda de que necessitam e merecem." Dana Ulrich lobby por planta maconha medicinal inteiro na Pensilvânia A chave, Ulrich acredita, é a educação - ouvir os pais experientes como Hamilton-Brown. "Eu realmente acredito que quando as pessoas tomam o tempo para ser educados sobre a ciência por trás terapia cannabis, eles não têm outra escolha a não ser pular, com entusiasmo, a bordo", diz Ulrich. Petro, Hamilton-Brown, e Ulrich todos concordam que não só a legislação mais ampla ajudar seus próprios filhos, é importante considerar os outros pacientes que serão afetados. "Nós não queremos fazer o que é certo para apenas uma pequena quantidade de pessoas, porque estamos desesperados", disse Petro. "Eu tenho um amigo cujo filho tem uma doença auto-imune. Ele precisa de THC.Como eu poderia olhar o meu amigo nos olhos e dizer que sinto muito, você está sem sorte, mais importante do meu filho do que o seu filho? " Mas uma vez que os legisladores estão no caminho certo para CBD-única legislação, os pais podem mudar as suas mentes? "Os políticos não estaria no poder se não fosse por nós, para que eles vão nos ouvir", diz Petro. "Você não pode ter medo de dizer o que você acredita. Eles vão ouvir. " "Esses pais sugado para a idéia de que seus legisladores têm o poder", diz Hamilton-Brown, "Mas nós, como pais, temos o poder." "O que aconteceu com a cavar e lutar? Todas as crianças merecem para que possamos lutar por eles para que possam ter esta medicação. " ________________________________________________________________________________________ Para concluir, reforço que nossa luta pela liberação não deve ser em fracionar a planta, pois é um erro em sua essência. Cabe esclarecimento e divulgação da VERDADE, desde sempre. Nós do GR temos que, por conhecer a verdade, ensinar as famílias a CULTIVAR ou APOIAR o CULTIVO e espalhar a informação pertinente. Exemplo: Quais espécies ricas em quais canabinóides? Como eu preparo o óleo? Como administro a dosagem? Como tenho certeza estar no caminho certo do tratamento e como terei certeza da efícacia, baseada em relatos de outros pacientes?? Como completo a dosagem de CBD, definida em mg/ml para correto diluição e para não ficar "forte demais" O que é "forte demais" para as faixas de idade e doenças? Uma "cartilha GR da cannabis medicinal para as famílias" para livre impressão e distribuição nas marchas em TODO BRASIL, vejo um ótimo caminho de divulgação. Além claro, do site, Facebook, Twitter, enfim, onde pudermos disseminar o CORRETO CONHECIMENTO sobre a planta. Guardem o termo: Efeito comitiva/Entourage effect . Só ele é eficaz. Estudem, visitem os links, façam sua parte, Aqui , devemos agir como o efeito entourage, JUNTOS SOMOS FORTES! Agradeço o espaço, sigamos! Abraço, Siba.1 point
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Médico documenta terapia com derivado da maconha em filho GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO 27/07/2014 01h31 Mais opções PUBLICIDADE Com um filho portador da síndrome de Dravet, forma grave de epilepsia, o médico do Hospital das Clínicas da UFMG Leandro Cruz da Silva, 50, encontrou na compra ilegal de um composto da maconha a solução para as crises convulsivas da criança. Há dois meses ele importa dos EUA pastas de CBD (canabidiol), um composto não psicoativo presente na maconha. Naquele país, o produto é legal. O resultado do tratamento caseiro é filmado pelo próprio Silva, que disponibiliza os vídeos na internet. As imagens mostram o menino Benício com crises convulsivas antes do CBD. Bruno Figueiredo/Odin/Folhapress O médico Leandro Cruz Ramires Silva, 50, trata o filho Ben’ício, 6, com pasta de canabidiol (CBD) misturada ao iogurte A pasta é misturada a óleo de gergelim e colocada em iogurte. Em um dos vídeos o médico ensina como preparar a mistura. "Se eu for acusado de alguma coisa, vou embora do país", disse. "A questão é entre a vida e a morte." Como não há regulamentação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não existe a dosagem indicada a ser dada. Silva dá à criança uma quantidade que o fabricante sugere. Pesquisas já demonstraram os efeitos terapêuticos do CBD. No Brasil, o uso é proibido pela Anvisa, mas a reclassificação do composto está em discussão."Sei que é crime, mas não há lei ou autoridade que vai me impedir de dar CBD ao meu filho", disse Silva. Desde que tomou o CBD pela primeira vez, em 29 de abril, Benício, 6, teve apenas seis crises convulsivas leves. Antes, o menino sofria de cinco a seis convulsões por dia, segundo Silva. O menino teve a primeira convulsão aos cinco meses de idade e já foi internado 48 vezes. "Hoje ele tenta se comunicar com sons, sobe a escada, come sozinho. Ele não fazia nada disso antes", afirmou. Além da síndrome, Benício é autista, segundo o pai. O menino toma 15 pílulas de cinco anticonvulsivos diariamente, além de duas doses do CBD. A partir deste domingo (27), em decorrência da evolução clínica, ele deixará de tomar um dos remédios, segundo Silva. IMPORTAÇÃO Para importar a pasta, Silva conta com o auxílio de um amigo brasileiro que mora em Orlando. Cada tubo custa R$ 1.400. Ele deposita o valor na conta de um doleiro, que o repassa ao amigo. O tubo é descaracterizado, tornando-se semelhante a um frasco de tinta. Depois é colocado dentro de um conjunto infantil de tintas e despachado pelo serviço de correspondência, como um brinquedo. Nesses dois meses, por intermédio do médico, o amigo já enviou ao país, clandestinamente, pasta de CBD a cerca de 30 crianças com a mesma doença de Benício. "Sou um médico e não posso negar o benefício a outras pessoas", afirmou. Para diminuir os custos, ele disse que já entrou em contato com um produtor de maconha no Canadá, cuja planta é rica em CBD e pobre em THC, um psicoativo. O objetivo é comprar sementes e ele mesmo fazer a plantação da maconha e a extração do CBD. O presidente do CRM-MG, Itagiba de Castro Filho, disse que o médico tem de procurar a Anvisa para obter a autorização para importar o CBD, e não o conselho. Segundo ele, o fato de Leandro importar a pasta de CBD de forma clandestina não caracteriza irregularidade na atuação médica. No entanto, ele lamentou. "É triste que isso aconteça", afirmou. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/07/1491562-medico-documenta-terapia-com-derivado-da-maconha-em-filho.shtml1 point
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Magistrado afirma que uns drogados serão presos e outros assinarão mandados de prisão Fausto Macedo quinta-feira 24/07/14 Em artigo, juiz debate proibiçãode drogas e criminalização de usuários “Ontem foi domingo e me droguei muito”, diz o juiz de Direito Gerivaldo Neiva, do Estado da Bahia, em artigo publicado no seu blog. Baiano de Irecê, Gerivaldo, desde 1990 na magistratura, é membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD) e da Comissão de Direitos Humanos da mais influente entidade da toga, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). É porta voz no Brasil do movimento Law Enforcement Against Prohibition (Leap-Brasil). “Comecei por volta das 13h e só fui parar depois das 22h. Éramos uns poucos amigos e amigas, casais amigos, e quase todos se drogaram também. Uns mais e outros menos”, diz o texto. Foto: Divulgação Gerivaldo é o juiz da Comarca de Conceição do Coité, município com 65 mil habitantes a 210 quilômetros de Salvador. Ele atua nas duas varas, a cível e a criminal, com um acervo total de 5 mil processos. “Domingo que vem tem mais churrasco com os amigos, muita cerveja e ressaca na segunda-feira, mas também terá muita galera fumando maconha, cheirando cocaína e fumando pedras de crack”, finaliza o texto de Gerivaldo. “A diferença é que uns, por conta da droga usada, cor da pele e condição social, serão presos e condenados e outros, enquanto cidadãos respeitáveis, tomarão um engov ou epocler e assinarão mandados de prisão.” LEIA A ÍNTEGRA DO ARTIGO DO JUIZ GERIVALDO*: “Ontem foi domingo e me droguei muito. Comecei por volta das 13h e só fui parar depois das 22h. Éramos uns poucos amigos e amigas, casais amigos, e quase todos se drogaram também. Uns mais e outros menos. Petiscamos durante o dia e só no final da festa é que resolvemos comer algo mais consistente. Sorrimos muito e também tivemos momentos de conversa séria. Eu, por exemplo, quando me drogo, tenho momentos de euforia e de silêncio. Passo horas ouvindo as pessoas e outras horas com o olhar perdido. Depois, peço desculpas e retorno à euforia e boas risadas. Um desses meus amigos gosta muito de misturar e reclama que não está sentindo nada, embora todos os demais percebam seu visível estado de euforia. Outro amigo tem sempre um copo de água ao lado, mas poucas vezes bebe a água. Outro tem o ciclo bem rápido e em poucas horas passa da sobriedade para a euforia, silêncio e sono; depois, quando os demais ainda estão na fase da euforia, ele já está completamente recuperado e começa do zero. Outro não come nada e justifica que se comer não consegue continuar se drogando e sente muito sono. Outro, ao contrário, tem sempre um prato de petiscos ao lado e justifica que não consegue se drogar sem comer. Outro, talvez só eu saiba disso, provoca vômito cada vez que vai ao sanitário para continuar se drogando e parecer sóbrio. Drogas são drogas e ponto final. Todas elas alteram nossa percepção sensorial e, em consequência, a forma de ver o mundo. Esta relação das drogas com cada pessoa é única. Drogas é uma coisa e o efeito delas é algo absolutamente pessoal. Busca-se, portanto, algo entre a pessoa e a droga. Este algo é único e individual e reflete exatamente a história da pessoa com os efeitos da droga. Então, como cada um tem sua própria história, a relação dessa história com a droga também será uma história própria. Por causa disso, uns usam drogas apenas uma vez e não gostam, outros conseguem usar por muitos anos e não se tornam dependentes e outros não conseguem mais parar de usar depois da primeira experiência, tornando-se um usuário dependente. Independentemente do caráter de legal ou ilegal, lícita ou ilícita, todas as drogas são drogas e estabelecem as mesmas relações com o usuário, pois não sabem se são permitidas ou não. Assim, o uso do tabaco pode causar um profundo bem estar ao fumante, embora possa causar inúmeros tipos de câncer. Da mesma forma, o álcool pode oferecer alegria e euforia e, ao mesmo tempo, causar uma infinidade de problemas à saúde de quem ingere álcool. Adentrando às drogas consideradas ilícitas, a cocaína pode causar sensação de autoconfiança e poder, mas pode também comprometer a saúde de quem cheira ou injeta. Também a maconha pode relaxar e proporcionar viagens leves e lentas, mas também pode causar mal à saúde de quem fuma. O ponto comum é que todas as drogas podem causar a dependência e se tornar um problema para o usuário, seus familiares e comunidade. No fim, o problema a ser enfrentado e discutido é por que alguns usuários se tornam dependentes e problemáticos e outros não. Sendo assim, como jamais conseguiremos acabar com as substâncias que alteram nossa percepção sensorial, interessa muito mais entender a mente humana, as tragédias pessoais e a desigualdade social do que proibir e criminalizar as drogas. Pensando assim, fico a me perguntar, qual o fundamento jurídico, legal, histórico, filosófico, moral, religioso ou de qualquer outra natureza para considerar marginais e bandidos pessoas que usam algum tipo de droga? E mais, também me pergunto, por que as drogas fabricadas pela indústria capitalista, a exemplo do tabaco, álcool, ansiolíticos e antidepressivos, são consideradas lícitas e, inexplicavelmente, as drogas que não passam pela indústria capitalista são consideradas ilícitas, a exemplo da maconha e cocaína? Será, por fim, que o detalhe em comum seja exatamente este: a indústria capitalista? Voltando ao começo, ontem fiz um churrasquinho em casa e convidei os amigos para matar a saudade, jogar conversa fora, comentar os jogos da Copa no Brasil e as consequências na campanha política, lembrar das aventuras passadas, dos tempos difíceis, empanturrar de carnes e, principalmente, tomar muitas cervejas. Abasteci o freezer com algumas caixas de cerveja, preparei costelinhas de porco e carneiro com toque final de alecrim; coração de frango, coxinhas da asa de frango, costela de boi ao forno com papel alumínio, calabresa mista apimentada (uma delícia!) e, como não poderia deixar de ser, saborosas picanhas com dois dedinhos de gordura. Na manhã seguinte, como sou de carne e osso, tinha as mãos trêmulas, boca seca, dificuldade de raciocinar e uma sede insaciável, ou seja, estava de ressaca. Sei, por fim, que no mesmo domingo milhões de pessoas fizeram a mesma coisa e outros milhões usaram drogas consideradas ilícitas. Muitos, como eu, trabalharam normalmente no dia seguinte e outros, não tenho dúvidas, por conta exatamente de sua relação com as drogas, continuaram usando abusivamente e causando problemas à sua família e comunidade. No mais, é muito provável que muitos policiais militares, que poderiam estar presentes em algum churrasco e provavelmente também de ressaca, resultado das cervejinhas do domingo, irão prender em flagrante jovens pobres, negros, periféricos e excluídos com pequenas porções de maconha ou crack, conduzindo-os a algum delegado, também de ressaca, que irá indiciá-lo, mais pela cor da pele e condição social, como traficante de drogas. Em seguida, algum representante do Ministério Público, também participante do churrasquinho do domingo, irá representar pela prisão preventiva com fundamento puro e simples na “garantia da ordem pública” e, por fim, seu destino será escrito indelevelmente como acusado por tráfico de drogas quando as mãos trêmulas e boca sedenta de algum juiz de direito lhe decretar a prisão preventiva e lhe esquecer na prisão. Domingo que vem tem mais churrasco com os amigos, muita cerveja e ressaca na segunda-feira, mas também terá muita galera fumando maconha, cheirando cocaína e fumando pedras de crack. A diferença é que uns, por conta da droga usada, cor da pele e condição social, serão presos e condenados e outros, enquanto cidadãos respeitáveis, tomarão um engov ou epocler e assinarão mandados de prisão. * Juiz de Direito (Ba), membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD), membro da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Porta-Voz no Brasil do movimento Law Enforcement Against Prohibition (Leap-Brasil) fonte: http://blogs.estadao.com.br/fausto-macedo/magistrado-afirma-que-uns-drogados-serao-presos-e-outros-assinarao-mandados-de-prisao/1 point
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Apoiado, é bom divulgar na véspera das datas, incentivar essas mensagens pela internet para quem não pode ir. abraço1 point
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hehehe n tive coragem ta muito seca é adubo msm eheheheh1 point
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Apoiado, não poderei estar presente mas posso estar on line!1 point
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Para mim, o único crime que ele cometeu foi usar um doleiro para mandar o dinheiro.... No mais, tá de parabéns! Achei legal também que o cara do CRM foi razoável e também lamentou... O mundo está mudando à força...1 point
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só colar o link que o video entra direto, sem mais nada. show o acustico!! abraço1 point
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Repeal Prohibition, Again By THE EDITORIAL BOARD It took 13 years for the United States to come to its senses and end Prohibition, 13 years in which people kept drinking, otherwise law-abiding citizens became criminals and crime syndicates arose and flourished. It has been more than 40 years since Congress passed the current ban on marijuana, inflicting great harm on society just to prohibit a substance far less dangerous than alcohol. The federal government should repeal the ban on marijuana. We reached that conclusion after a great deal of discussion among the members of The Times’s Editorial Board, inspired by a rapidly growing movement among the states to reform marijuana laws. There are no perfect answers to people’s legitimate concerns about marijuana use. But neither are there such answers about tobacco or alcohol, and we believe that on every level — health effects, the impact on society and law-and-order issues — the balance falls squarely on the side of national legalization. That will put decisions on whether to allow recreational or medicinal production and use where it belongs — at the state level. We considered whether it would be best for Washington to hold back while the states continued experimenting with legalizing medicinal uses of marijuana, reducing penalties, or even simply legalizing all use. Nearly three-quarters of the states have done one of these. But that would leave their citizens vulnerable to the whims of whoever happens to be in the White House and chooses to enforce or not enforce the federal law. The social costs of the marijuana laws are vast. There were 658,000 arrests for marijuana possession in 2012, according to F.B.I. figures, compared with 256,000 for cocaine, heroin and their derivatives. Even worse, the result is racist, falling disproportionately on young black men, ruining their lives and creating new generations of career criminals. There is honest debate among scientists about the health effects of marijuana, but we believe that the evidence is overwhelming that addiction and dependence are relatively minor problems, especially compared with alcohol and tobacco. Moderate use of marijuana does not appear to pose a risk for otherwise healthy adults. Claims that marijuana is a gateway to more dangerous drugs are as fanciful as the “Reefer Madness” images of murder, rape and suicide. There are legitimate concerns about marijuana on the development of adolescent brains. For that reason, we advocate the prohibition of sales to people under 21. Creating systems for regulating manufacture, sale and marketing will be complex. But those problems are solvable, and would have long been dealt with had we as a nation not clung to the decision to make marijuana production and use a federal crime. In coming days, we will publish articles by members of the Editorial Board and supplementary material that will examine these questions. We invite readers to offer their ideas, and we will report back on their responses, pro and con. We recognize that this Congress is as unlikely to take action on marijuana as it has been on other big issues. But it is long past time to repeal this version of Prohibition. Tradução do Google Revogar a Lei Seca, Novamente Pelo Conselho Editorial Demorou 13 anos para os Estados Unidos para vir a seus sentidos e proibição final, 13 anos, em que as pessoas ficavam bebendo, caso contrário, os cidadãos cumpridores da lei, tornou-se criminosos e organizações criminosas surgiram e floresceram. Tem sido mais de 40 anos desde que o Congresso aprovou a actual proibição de maconha, infligindo um grande dano para a sociedade apenas para proibir uma substância muito menos perigoso do que o álcool. O governo federal deve revogar a proibição da maconha. Chegamos a essa conclusão depois de uma grande discussão entre os membros do Conselho Editorial do Times, inspirado em um movimento rápido crescimento entre os estados para reformar as leis de maconha. Não há respostas perfeitas para as preocupações das pessoas legítimas sobre o uso da maconha. Mas também não são lá essas respostas sobre o tabaco ou álcool, e acreditamos que em todos os níveis - efeitos sobre a saúde, o impacto sobre a sociedade e as questões da lei e da ordem - o saldo recai sobre o lado da legalização nacional. Isso vai colocar as decisões quanto à possibilidade de produção de lazer ou medicinal e usar onde ele pertence - em nível estadual. Considerou se seria melhor para Washington para segurar enquanto os estados continuou experimentando com a legalização do uso medicinal da maconha, reduzindo penalidades, ou mesmo simplesmente legalizar todo o uso. Quase três quartos dos estados têm feito um destes. Mas isso deixaria seus cidadãos vulneráveis aos caprichos de quem quer que acontece de estar na Casa Branca e escolhe para fazer cumprir ou não fazer cumprir a lei federal. Os custos sociais das leis de maconha são vastas. Havia 658.000 detenções por posse de maconha em 2012, de acordo com FBI figuras, em comparação com 256.000 para a cocaína, heroína e seus derivados. Pior ainda, o resultado é racista, caindo de forma desproporcional sobre os jovens negros, arruinando suas vidas e criar novas gerações de criminosos de carreira. Há um debate honesto entre os cientistas sobre os efeitos na saúde de maconha, mas acreditamos que a evidência é esmagadora de que o vício e dependência são problemas relativamente pequenos, especialmente se comparado com o álcool eo tabaco. O uso moderado de maconha não parece representar um risco para os adultos saudáveis. Alegações de que a maconha é uma porta de entrada para drogas mais perigosas são tão fantasiosos como as imagens "Reefer Madness" de assassinato, estupro e suicídio. Há preocupações legítimas sobre a maconha no desenvolvimento do cérebro do adolescente. Por isso, defendemos a proibição de vendas a pessoas menores de 21 anos. A criação de sistemas de regulação fabricação, venda e marketing será complexa. Mas esses problemas podem ser resolvidos, e teria sido tratado havia nós, como nação não agarrou-se à decisão de fazer a produção de maconha e usar um crime federal. Nos próximos dias, iremos publicar artigos por membros do Conselho Editorial e material suplementar que examinarão essas perguntas. Convidamos os leitores a oferecer as suas ideias, e vamos apresentar um relatório sobre as suas respostas, prós e contras. Reconhecemos que este Congresso é tão improvável a tomar medidas sobre a maconha como tem sido em outras questões de grande porte. Mas é muito tempo passado para revogar esta versão da Lei Seca. ____ Trata-se de uma série de 6 editoriais do NYT sobre a legalização da maconha! http://www.nytimes.com/interactive/2014/07/27/opinion/sunday/high-time-marijuana-legalization.html?ref=international&_r=01 point
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DRAUZIO VARELLA Legalização da maconha Álcool e fumo mostram que drogas legais nas mãos de particulares resultam em milhões de dependentes Em duas colunas anteriores mostramos que os efeitos adversos da maconha não são poucos nem desprezíveis e que o componente psicoativo da planta pertence à classe dos canabinóides, substâncias dotadas de diversas propriedades medicinais. Falamos das evidências de que fumar maconha pode causar dependência química --embora menos intensa do que a da nicotina, da cocaína ou dos benzodiazepínicos que mulheres e homens de respeito tomam para dormir. No final, dissemos que o inegável interesse medicinal dos canabinóides não é justificativa para a legalização da droga, já que a imensa maioria dos usuários o faz com finalidade recreativa. Acho que a maconha deve ser legalizada por outras razões. A principal delas é o fracasso retumbante da política de "guerra às drogas". De acordo com o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), realizado em 2012 pelo grupo do Dr. Ronaldo Laranjeira, da Unifesp, cerca de 7% dos brasileiros entre 18 e 59 anos já fumaram maconha. Descontados os menores de idade, seriam 7,8 milhões de pessoas. Perto de 3,4 milhões haviam usado no ano anterior. Como se trata de droga ilegal, poderíamos considerá-los criminosos, portanto passíveis de prisão. Quantas cadeias seriam necessárias? Quem aceitaria ver o filho numa jaula superlotada, porque foi pego com um baseado? Legalizar, entretanto, não é empreitada corriqueira, como atestam as experiências do Colorado, Washington, Holanda e Uruguai. Quem ficaria encarregado da produção e comercialização, o Estado ou a iniciativa privada? Fundaríamos a Maconhabrás e colocaríamos fora da lei as plantações particulares? Seriam autorizados cultivos para consumo pessoal? Há amparo jurídico para reprimir a produção doméstica de uma droga legal? Por acaso é crime plantar fumo no jardim ou destilar cachaça em casa para uso próprio? Quantos pés cada um teria direito de cultivar? E aqueles que ultrapassassem a cota, seriam obrigados a incinerar o excesso ou iriam para a cadeia? Quem fiscalizaria de casa em casa? A que preço a droga seria vendida? Se custar caro, o tráfico leva vantagem; se for barata, estimula o consumo. Como controlar a quantidade permitida para cada comprador? E os pontos de venda? Farmácias como no Uruguai, coffee shops como na Holanda, lojas especializadas ou nossas padarias que já comercializam álcool e cigarros? Se a iniciativa privada estiver envolvida em qualquer fase do processo, como impedir o marketing para aumentar as vendas? A experiência com o álcool e o fumo mostra que deixar drogas legais nas mãos de particulares resulta em milhões de dependentes. São tantas as dificuldades que fica muito mais fácil proibir. Tudo bem, se as consequências não fossem tão nefastas. A que levou a famigerada política de guerra às drogas, senão à violência urbana, crime organizado, corrupção generalizada, marginalização dos mais pobres, cadeias abarrotadas e disseminação do consumo? Legalizar não significa liberar geral. É possível criar leis e estabelecer regras que protejam os adolescentes, disciplinem o uso e permitam oferecer assistência aos interessados em livrar-se da dependência. O dinheiro gasto na repressão seria mais útil em campanhas educativas para explicar às crianças que drogas psicoativas fazem mal, prejudicam o aprendizado, isolam o usuário, tumultuam a vida familiar e causam dependência química escravizadora. Nos anos 1960, mais de 60% dos adultos brasileiros fumavam cigarro. Hoje, são 15% a 17%, números que não param de cair, porque estamos aprendendo a lidar com a dependência de nicotina, a esclarecer a população a respeito dos malefícios do fumo e a criar regras de convívio social com os fumantes. Embora os efeitos adversos do tabagismo sejam mais trágicos do que os da maconha, algum cidadão de bom senso proporia colocarmos o cigarro na ilegalidade? Manter a ilusão de que a questão da maconha será resolvida pela repressão policial é fechar os olhos à realidade, é adotar a estratégia dos avestruzes. É insensato insistirmos ad eternum num erro que traz consequências tão devastadoras, só por medo de cometer outros. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/177651-legalizacao-da-maconha.shtml1 point
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We havin’ a celebration, love to stay high We havin’ a celebration, love to stay high We havin’ a celebration, love to stay high We havin’ a celebration, love to stay high1 point
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Texto foda, Matias!!! Essa galera do GR sempre nas maiores aventuras! E o cultivo doméstico continua sendo a maior contracultura (ou cultura underground?) deste início de século!1 point
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Você não errou! Quem esta errada é a Lei! Você agiu da forma que entende ser certo e justo, e a lei que propaga a injustiça. Você será acompanhado por um CJGR sim. Ainda não decidimos quem irá, mas só você não estará!1 point
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Fiz uma correções mas continua com alguns erros, ficou legal, deem uma olhada lá: http://foaps.blogspot.com.br/1 point
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Nebreiro, o tópico criado não teve intuito de pontuar o caso de maior repercussão atualmente , sequer foi citado. A abordagem ao tema pela mídia e proibicionistas "cbd pode até ser bom, thc é mal e é desculpa para maconheiro fumar" é o que me preocupa e este foi o objeto da análise. Tanto que se você clicar no link da outra familia que citei(globo http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2014/04/pais-buscam-tratamento-com-derivado-da-maconha-para-filha.html ), verá que o cbd isoladamente, não é o que se adequa melhor ao caso deles. "Comer pelas beiradas" no Brasil é ficar com farelos, enquanto alguns poucos se fartam. Devemos buscar informar corretamente, para conseguir a liberação completa da planta. A indústria do Câncer movimenta 94 BILHÕES de dólares no mundo anualmente, então não é difícil imaginar quem está louco para patentear isoladamente os canabinóides, (mesmo sendo ilegal), é um poder de lobby $$$$ que não dispomos. Devemos nos ater a verdade e não nos contentar em comer pelas beiradas.1 point
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Boas informações. Mas, o proprio SANO falou que conheceu a familia pessoalmente e que a mae da garota (a que ganhou o direito na justiça de importar o medicamento) desconhecia totalmente os demais componentes. Ele recomendou que a mesma procurasse se interar mais, obviamente atraves do GR, eu acho. O fato é que no nosso caso, temos que ir "comento pelas beiradas". Cabe agora a quem tem influencia, atraves da midia popular principalmente, falar que: "olha, o remedio é bom, mas se tivesse X quantidade de THC, os efeitos seriam melhores..." Assim como para os pais da menina, que usam o CBD mas nao conhecem tal componentes, o que dizer das outras pessoa? De repente, um contato com os pais dela, falando sobre tudo isso, e, da proxima vez que eles fizerem seu relato citarem que com o THC o resultado seria melhor, a coisa mudaria drasticamente. Mas estamos caminhando... Como dizia C. Science: "um passo a frente e ja nao estamos mais no msm lugar".1 point
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Otimo tópico!!!! O growroom tem verdadeiros doutores canábicos!!! Cada vez mais informações sobre o assunto!!!1 point
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Não poderia deixar de parabenizá-lo pelo texto. Excelente mesmo!! A precisão com que vc tratou o assunto foi impecável. Acho que nem precisaria dizer mais nada!! Só espero que a maioria consiga enxergar isso!!! Obrigado e parabéns!1 point
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Grande Sibanas! Contribuição pesada sempre! Vou estudar isso com um mais de calma, e já de ante mão peço licença para compartilhar algumas infos em meu diário. Como você mesmo disse, "Mais pessoas lendo, mais conhecimento gerado. "spread the word! " Obrigado por todo estudo e ativismo prestado, todos nós só temos a agradecer!1 point
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Boa Siba, muito bom mesmo, eu venho batendo nessa tecla a alguns dias onde vejo a noticia do oleo, dizerem que o oleo de CBD não contem THC é continuar colocando a planta na ilegalidade, o oleo contem todas substancias da planta, não queremos dar uma de "laranjada" criando factoides, temos que ser justos com a planta e com todos..1 point
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Liberada a divulgação, HST, grato. Mais pessoas lendo, mais conhecimento gerado. "spread the word! " Reuni basicamente o que atualmente vêm sendo passado como sinalização sobre o tema e o "desmembramento da planta " não atende os tratamentos. Se queremos lutar pelo tratamento, não é fracionando a planta, é conhecendo-a, cultivando-a, fazendo o óleo. Sds,1 point
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Cara, você é muito foda, parabéns pelo texto, botou pra quebrar mesmo, posso colocar no topo do blog foaps.blogspot.com? Penso o mesmo, estão direcionando para separar os compostos da maconha, o que já foi provado no exterior ser ineficiente, isso objetivando claro, o controle e o lucro em cima da planta, ao invés da cura e da eficácia.1 point
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A Portaria 344/98, indubitavelmente um ato administrativo que restringe direitos, carece de qualquer motivação por parte do Estado e não justifica os motivos pelos quais incluem a restrição de uso e comércio de várias substâncias, em especial algumas contidas na lista F, como o THC, o que, de plano, demonstra a ilegalidade do ato administrativo.Frederico Ernesto Cardoso Maciel - Juiz de Direito Princípios de igualdade, liberdade e dignidade humana Segundo afirmação do juiz, a proibição do consumo de substâncias químicas deve respeitar os princípios da igualdade, liberdade e dignidade humana. Assim, afirma que é incoerente que a maconha seja proibida, enquanto o álcool e o tabaco têm a venda liberada, “gerando milhões de lucro para os empresários”. Este fato e a adoração da população por tais substâncias, de acordo com Frederico Maciel, comprovam que a proibição de “substâncias entorpecentes recreativas, como o THC, é fruto de uma cultura atrasada e de política equivocada", além do desrespeito ao princípio da igualdade. "O Tetrahidrocanabinol (THC) é reconhecido por vários outros países como substância entorpecente de caráter recreativo e medicinal", e seu uso faz parte da cultura de alguns locais. Foi citado na sentença o uso recreativo e medicinal na Califórnia (EUA), Colorado (EUA) e na Holanda, além da eminente liberação da venda controlada no Uruguai, segundo Maciel. O magistrado afirmou que diversas autoridades já se manifestaram publicamente sobre a falência das práticas para repressão ao tráfico e da proibição ao uso de substâncias recreativas e de baixo poder nocivo. Precedentes para legalização Maciel partiu do princípio de que a Lei de Drogas, de 2006, não listou quais entorpecentes são ilícitos e deixou para o Ministério da Saúde (MS) a competência para fazer essa relação. "Isso abriu um precedente para discutir a legalidade da maconha. Eu achei a decisão muito bonita e muita fundamentada. Ele sabe o que está falando", diz o advogado do acusado, Jurandir Soares de Carvalho Júnior.1 point
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e sobre esses artigos da cannabis, se houvesse um artigo de um site famoso que o publico alvo é grande, eu levaria para ele ver, o cara é chefe da oncologia do -melhor hospital do pais e é contra o uso da cannabis, agora vcs entendem porque não legaliza né... mas eu gostei daquele site do globalpost... esse eu ja vou levar sim como prova do que eu to falando lá...- pode ser o instituto nacional do câncer dos estados unidos frontflip123123? http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/cam/cannabis/patient/page2 ou pode pegar os estudos diretamente nos links sobre o câncer específico aqui: http://www.collective-evolution.com/2013/08/23/20-medical-studies-that-prove-cannabis-can-cure-cancer/1 point
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Não sei como escrever isso, mas é chato botar esse negócio de deus no começo de um vídeo que a comunidade inteira legendou, eu sou ateu, legendei pra proselitizar o uso medicinal da maconha e não religião, mas é, cada um faz o que quiser com o vídeo né, tá na internet, mas que é chato é. Raito caiu no meu conceito. Pra um religioso quem sabe tratar desse assunto tabu falando em deus pode ajudar a quebrar o gelo, mas falando como pessoa secular, isso faz sim perder boa parte da audiência, eu por exemplo quando vejo um vídeo falando em deus no começo, tiro na hora, nem olho, é "dislike" e fecho a janela.1 point
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Eu conheco o melhor oncologista do Brasil , o mais famoso pelo menos...., ele diz que a maconha ajuda no tratamento e nao faz mal e pode fumar , mas ele jamais diz isso no consultorio e nunca indica pra nenhum paciente..., veja bem aqui no Brasil a comunidade medica e muito careta e conservadora , fica muito mal pra um medico comecar a estudar esse assunto a fundo, até porque quando ele descobre a verdade fica entre a cruz( o paciente) e a espada ( sua profissao).... Pra vc ver como a coisa e maluca , tenho um amigo que o pai esta com cancer , ele tem quase 80 anos , nunca tinha fumado , mas meu amigo convenceu o pai a usar um vaporizador , resultado , comecou a ganhar peso e nao passou mais mal , alem de segundo ele melhorar muito o psicologico dele pois ele esquecia a doenca...., pois é.., semana passada o medico pediu pra ele interromper o uso de cannbis para ela "avaliar" quais efeitos colaterais a quimio esta tendo nele e ainda disse pra ele cuidado nao vai se viciar!!!! Ou seja , o cara tem 80 anos tem cancer e esta se sentindo bem , mas naaaoooo!!! , A maconha e maligna!!,..... entao eu tenho que tirar do paciente e fazer ele passar mal , vai que ele se vicia e nao consegue passar nao faculdade , ...PELO AMOR DE JAH!!!! E isso.! Abs!1 point
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http://www.growroom.net/board/topic/51753-34-estudos-medicos-para-os-ceticos-confirmando-que-cannabis-pode-curar-o-cancer/ Imprima todos os artigos que estão aqui e mostre pro seu médico,1 point
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Colaborando com o debate, existe sim estudos que atestaram redução de tumores, e até mesmo a prevenção dos mesmos. É simples encontrar estudos, o centro deles é Israel, basta pesquisar termos como Israel cannabis cancer Sanja Gupta, um proibicionista convertido a medical cannabis supporter também divulga muitos desses estudos. http://www.globalpost.com/dispatch/news/regions/middle-east/israel-and-palestine/130820/israel-cannabis-scientist-Raphael-Mechoulam-medical-marijuana Se o doutorzinho não sabe disso, é porque não quer saber, ou não lê uma revista internacional de medicina.1 point
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Foi o nosso amigo e aliado André Kiepper, que ajuda muito com essas traduções!1 point
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É isto que eu estava dizendo: Posso esta vivo agora graças a cannabis! O texto diz "Além de ajudar com os efeitos colaterais do tratamento, vários estudos têm sugerido que os canabinóides podem frear o crescimento e disseminação de muitos tipos de cânceres,incluindo os de pâncreas5, pulmão6, leucemia7, melanoma8, oral9, linfoma10, e outros tipos de câncer.11". Que foi o diagnóstico que tive em 1975.1 point
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E tem gente que fala mal dos CJGR e/ou tem preguiça de ler os posts desse tópico! Tsc tsc... Sempre quando posso dou uma lida pq aqui a informação constrói a inteligência. Os caras do CJ são foda mesmo e não tem conversa. Mas ae.. não levem a mal não, mas espero NUNCA precisar de voces... se é que me entendem.1 point
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Cabelo Obrigado por passar aqui ! entaw... planta de seeds indoor é foda mesmo... eu odeio plantar de seeds ... meu negocio é clones mesmo... por esse motivo mesmo ...plantas grandes de folhas gigantes e estica que só ... perde espaço e tempo... essas madres que tenho veio de um cultivo de seeds ... é que nw tenho foto ... mais se visse ... muito planta pra poka produçao... agora de clones a historia foi outra! hehehe1 point
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e aê galera!! pra finalizar e agradecer a todos que aqui passaram !!!! 255g de muitod buds! hehehe abastecido por um bom tempo...bom precisa nem dizer...rendimento nota 10!!! Muito Obrigado a todos!!!1 point