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Showing content with the highest reputation on 05/25/16 in all areas
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Ficou confusa a explicação e me pareceu ainda mais que você demonstra ser SUPER a favor de práticas violentas e fascistas. Onde se lê corajoso, na minha opinião, você descreve justamente o contrário, esse é um comportamento ABSOLUTAMENTE covarde, um grupo de pessoas que se junta para ir fazer justiça com as próprias mãos pelas ruas? Isso é coragem para você? Fala sério!! E onde tenta justificar que a educação deve ter sua base na violência doméstica, discordo completamente. Pais devem educar seus filhos para serem pessoas civilizadas, e com habilidade de conviver em sociedade, com tolerância as diferenças e auto controle para não sairem por aí e se tornarem babacas intolerantes e fascistas que se entitulam justiceiros. Não há necessidade alguma de impor autoridade pela violência física em ambiente familiar. Em uma sociedade evoluida e. civilizada ninguém tem o direito de bater em ninguém, nem adultos em crianças, nem crianças em crianças, nem adultos em adutos, e NEM PAIS EM FILHOS. Depois tenta argumentar que se alguém comete um crime de transito estando embriagado merece pena de morte! Queria ver um conhecido ou parente teu (quem nunca?) sendo enquadrado na lei seca e você indo lá gritar na cara dele "Merece morrer, mané!! Vai morrer!! Matem ele logo antes que ele possa fugir!!!". Segundo a logica exposta no seu comentário, poderiam matar ele já na ida, antes de beber!!! Não se esqueça que existe um sistema de justiça e código penal, embora super falho, em vigor e sugiro que caso não concorde em nada com ele, mobilize os parlamentares que te representam, ou forme associações e realize manifestações para tentar mudar as coisas, se assim acredita que devem mudar. No momento, com as leis que temos, você está a cometer um crime por querer matar ou defender o assasinato de alguém. Justiciamento (justiça com as próprias mãos) é uma prática super típica de grupos de extrema direita, fascistas, nazistas, skinheads, etc. Pense aí se estes grupos te representam? Se eu fosse uma pessoa malvada, torceria com todas minhas malignas forças para que você e esse grupo justiceiro se encontrem logo, você esteja fumando seu baseado bem traquilo e na sua, e tome muita porrada e quem sabe uns tiros também, talvez assim você conseguisse entender o absurdo que está defendendo. Mas, vou te desejar sabedoria e lucidez para que evolua e supere essa fase obscura da sua vida onde defende a morte seletiva daqueles seres que te são indiferentes ou contrários ãs suas crenças e aspirações. E que descubra na tolerância a compaixão uma forma de evolução pessoal e espiritual. Paz4 points
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Rapaz, Que discurso contraditório. triste, odioso e fascista, pqp!!! Sai dessa irmão! Nem você e nem eu somos ninguém pra julgar qualquer pessoa, mas essa tua letra aí tá muito estranha e totalmente errada!! Você quer ter para você o poder de decidir quem vive ou quem morre no mundo, é isso? Para o mundo que eu quero descer!4 points
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Essa discussão de nada tem a ver com o tópico. É discussão política.3 points
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Olha, acusar um pensamento lógico sobre uma situação real política acusando-o de ser ''pessimista'' não é o melhor caminho. Não adianta eu ficar aqui falando que vai legalizar, legalizar, legalizar. Eu protesto. Minha monografia vai ser sobre tráfico de drogas, vou apresentá-la em um mês. É só uma análise, não quero desapontar ninguém, nem nada. É só a forma que eu analiso o momento atual. Há um tempo, estava achando verdadeiramente que ia rolar de fato a regulamentação, fiquei muito esperançoso mesmo, mas com o andar da carruagem minhas esperanças se esvaíram. O Canadá que teve como primeiro ministro que falou sobre a regulamentação e até agora ele nada fez, por mais que eu saiba que vai legalizar no governo do Justin. E a posição da UNODOC ? Ridículo. Fora o golpe de estado instaurado pelas elites aristocráticas, que é o que tem de mais conservador no Brasil. O Henrique Carneiro falou sobre isso numa postagem. Falou como essa parte podre não é nem liberal, nem social-democrata. É um bando de branco, aristocrata, empresário, conservador ao extremo. Não é pessimismo não. Só não consigo ver uma evolução do debate no atual momento.2 points
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Cara quantos anos vc tem? Meu deus do céu que pensamento escroto em cara desculpa Pelas palavras mas como o mano boas ondas vc tentou se explicar e piorou a situação. Infelizmente é deprimente ver membros aqui do fórum de maconha ter um pensamento tão pequeno que nem o seu. Pra mim isso tudo que vc falou se combate com EDUCAÇÃO E ESCOLA para todos mas ao invés disso nosso governo prefere ter grupos de patrulheiros para bater nas pessoas e construção de novos presídios e por aí vai. E tem gente que apóia isso Vai Entender2 points
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Só de pensar que esse ano será a 29 Cannabis Cup, me dar vergonha do Brasil .2 points
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quero ver prender bandido de verdade, aqueles que roubam milhoes de terno e gravata.2 points
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Olá a Todos, Sim... o tempo passa... e de forma inexorável... ainda bem! Pois apenas por isso situações como esta podem se realizar... fazem 14 anos que este tópico foi iniciado, e, de alguma forma, a vida me trouxe de volta pra ele... ou trouxe ele de volta pra mim... mas mais do que isso, trouxe o entendimento de que, mesmo na internet, o que a gente aqui faz, aqui fica... Quando este tópico foi iniciado a 14 anos, se me dissessem que em 15 anos metade dos estados dos EUA teriam leis flexíveis quanto a cannabis, eu daria risada... e assim, o tempo, inexorável como só ele, provou ser erroneo o meu suposto riso... se, em 2002, me dissessem que este tópico ainda estaria aqui quase 15 anos depois, eu, tembém erroneamente, teria rido... pois bem, cá estamos! Agradeço a todos pelos comentários através dos anos... sejam eles de suporte ou desafio às minhas palavras. Foram estes comentários que fomentaram a vida deste tópico por todos estes anos, então, muito obrigado!!! Gostaria ainda de dizer que muitas pessoas questionaram a falta de fonte das minhas colocações... novamente, digo que isto ocorreu (e ocorreu sim!) por falta de tempo em anotar e citar fontes... infelizmente não fui tão diligente ao ponto de citar a fonte de cada informação, mas não me arrependo disto, pois tive assim a liberdade de inflexão. Espero que todos entendam, de forma final, que em momento algum minha intenção foi de inventar fatos com o intuíto de "aparecer", mas sim reproduzir o meu entendimento sobre esta questão, entendimento este que veio das mais diversas fontes, nem todas cabendo uma citação. Clarifico que, mesmo 14 anos depois, as principais referencias neste assunto ainda são: The Science of Marijuana. Marijuana Botany. Papers na Bibliografia destes dois livros. Com isso, gostaria de lembrar a todos que durante os 14 anos de "vida" deste tópico, muito mudou... e muito foi descoberto! Tenho certeza porém, que as descobertas adicionaram ao que foi exposto neste tópico, e não as contradizeram. Há muito tempo eu disse que "não tem quase pesquisa alguma sobre os efeitos do uso recreacional da cannabis" e, na verdade, continuo dizendo isso... mesmo com todo o investimento em ciencia de base sobre os efeitos psicotrópicos da cannabis, o conhecimento ainda é incipiente... ainda não estão claras coisas como: Quais são os efeitos de longo-prazo (+20 anos) da cannabis? Qual é a relação farmacocinética e farmacodinâmica entre os differentes canabinóides? Elucidação do caminho metabólico dos endocanabinóides. Qual é o efeito do uso de canabis sobre a memória? O que causa a larica? Ou seja, muito foi descoberto, sim, mas ainda não temos um conhecimento global estabelecido para os componentes da canabis. Por isso, jovens biologos e farmaceuticos, por favor continuem a descobrir o que é atual e a rechear este tópico de novas informações. Sejam elas compatíveis com o que já foi dito, ou não! Quanto a uma generalidade... por enquanto estou contando 20 anos exatos de relação com MJ, e não vejo eu parando... a vida continua, acredito que sem problemas causados pelo uso... continuo estudando, ensinando, trabalhando, e fazendo progresso nestas frentes... ou seja, a MJ ainda não destruiu minha vida... lol... Agradeço novamente pela insistência neste tópico... e prometo voltar a olhar ele antes de outros quase 15 anos! Peace Chu2 points
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Esses nazistas podem andar livremente pelas ruas amparados pela lei, e nós somos condenados a fumar nossa erva nas sombras do submundo. Que país é esse?2 points
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Mesmo os que não curtem Jazz, tentem isso. Chapa muito. Em minhas caixas rolam agora Ella Fitzgerald e Duke Ellington, numa música solta (não sei de qual CD é), chamada "It Don´t Mean a Thing". Tem depois eles cantando "Mack The Knife" e depois "Misty". As duas primeiras, (façam isso se gostam de viajar no Jazz) é bacana vc pegar e mandar um ANTES de ouvir pela primeira vez. Os buh-a-buh-bop da Ella vão te fazer ir longe....os dois MUIIIIIIUTO loucos, fumam todos antes dos shows (opa! Jazz e maconha!!!! ah!!!!!) e dão até pala de rir. É maravilhoso! Recomendado também: Duke Ellington e John Coltrane (como diz o Renato Russo: "Fumar unzinho e ouvir Coltrane..."), eles fizeram um disco juntos, excelente. Destaque para "The Feeling of Jazz" (chapadíssima, para ouvir a noite junto com "My Little Brown Book" e a previamente citada "Misty") e "Stevie". Do Duke Ellington sozinho tem a clãssica "St. Luis Blues", que percebe-se CLARAMENTE que o Duke está completamente louco (dá duas palas de louco na música) "Mack The Knife" está tocando agora. A Ella vai só subindo de tom e a gente vai junto. Meus Deus!!! Isso é lindo!!! Por favor, peguem essa música, fumem um e ouçam. Vcs irão entender o lindo significado do Jazz, em uma das vozes mais expressivas da história não só do Jazz, como da arte que foi feita com a música. Viva o Jazz!1 point
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Peço a gentileza de responder ao tópico, com fim de organização, apenas quem postar uma imagem interessante e informativa com relação a Cannabis de preferencia medicinal, mas se alguem achar legal pode ser planta florindo ou uso recreativo, mas de preferencia que voce crie uma frase ou slogam na imagem, mesmo que seja no PAINT ou algum editor de foto qualquer, eu uso Adobe Fireworks ou Photoshop ou GIMP geralmente! Maioria das fotos coletei no facebook, GR e pesquisando, o intuito é mais informativo, ativismo pro Cannabis e reunir só pérolas!1 point
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O problema do seu tópico é que o seu entendimento é baseado em uma interpretação errada da questão. Revisando as fontes citadas por você não encontrei nenhuma menção de myelin no Marijuana Botany, provavelmente porque é um livro que trata especificamente das técnicas de propagação da Cannabis, e muito pouco sobre o conhecimento científico. Já o The Science of Marijuana diz literalmente o oposto do que o que é alegado no seu tópico. Segue a transcrição da única menção do livro: "In an animal model of MS in mice (allergic encephalomyelitis), the animal's immune system is sensitized to a component of its own myelin and there is progressive nervous system damage accompanied by muscle tremor. This and other symptoms in this animal model can be suppressed by treatment with THC (Baker et al., 2001; Arevola-Martin et al., 2003). In this model repeated treatment with THC also has the effect of slowing down the development of the syndrome —suggesting that cannabinoids might even be able to alter the course of an autoimmune disease, perhaps because of their ability to dampen immune system activity." E enquanto é verdade que muito foi descoberto nesses 14 anos, literalmente todas as informações existentes, posteriores e anteriores à criação do tópico, contradizem o que é afirmado, e agora reafirmado por você quando diz "Tenho certeza porém, que as descobertas adicionaram ao que foi exposto neste tópico, e não as contradizeram". Já mesmo em 2002, no mesmo dia que o tópico foi criado, o usuário BladoR apontou o erro da sua interpretação "científica". E muitos outros assim o fizeram desde então. É engraçado que todos que tentaram te corrigir no tópico foram desprezados ao ponto de você chegar a afirmar coisas como "algumas coisas muito estúpidas foram ditas ultimamente neste thread" e "Agora pensa comigo (até um macaco conseguiria)", como se você fosse uma autoridade no assunto quando, na realidade, praticamente todas as suas afirmações, passadas e presentes, são, na melhor das hipóteses, fantasiosas. Dizer mais de 14 anos depois que a falta de fontes das suas afirmações se deram por "por falta de tempo em anotar e citar fontes" é subestimar a inteligência até mesmo do usuário mais simplório. Primeiro porque simplesmente não existem fontes para as suas afirmações, e segundo porque você mesmo define você como sendo essa fonte, como podemos ler em afirmações como: "Puts cara, eu aprendi isto de várias formas: falando com professores,alunos, aulas, textos, pesquisas, discussoes, etc... nao tem como fazer uma bibliografia do seu conhecimento!!!", "É fácil buscar informações mastigadas na internet... Agora sou eu quem te desafia: PROCURA NA INTERNET ALGO FALANDO SOBRE O QUE EU FALEI AQUI NESTE THREAD. Voce nao vai achar... sabe por que??? porque nao é informaçao mastigada, mas sim informaçao que veio ao custo de muitos trabalhos e contatos únicos... que nao estão numa biblioteca ou na net, mas sim na experiência de alguns. Nao adianta só ler sobre, precisa pensar sobre...", e "repito que grande parte do meu conhecimento aqui exposto provém de anos e anos de trabalho, estudo e convívio com pessoas da mais alta respeitabilidade nas áreas de Biofísica, Neurofisiologia e toxicologia. É obviamente impossível que resuma este contato à apenas algumas publicações esparças. Se para vc o importante são referências bibliográficas, então eu sinceramente não sei o que vc querendo neste thread, uma vez que tudo que vc quer está aí, em algum lugar da net. Eu, por outro lado, estou aqui apenas tentando passar adiante conhecimentos que nem eu, nem vc, nem ninguém vai achar prontos em nome de um autor... Acredite no que quiser... Abraço Prof. Dr. Chu, Ph.D (Vc acha que eu ia dizer meu nome...)" Pessoalmente eu duvido que você trabalhe/trabalhou com Ciencias Biológicas, tenha estudado eh Harvard, e possua PhD, como afirmado ao longo desse tópico. E se o tópico está fixado na área de saúde, não é pelo mérito do seu conteúdo, mas pela falta de organização e orientação de qualidade por parte da administação. Sempre que leio que existem poucos estudos em torno da Cannabis eu dou risada. Uma pesquisa com os termos Cannabinoid, Marijuana, Marihuana, Hashish, Cannabis, e Endocannabinoid no PubMed retorna, atualmente, 39.868 estudos, incluindo 1.572 ensaios clínicos. O que falta na literatura científica é consenso, até porque a maioria dos estudos existentes falham até mesmo em preencher critérios metodológicos adequados. É mais uma questão de falta de estudos de qualidade, especialmente ensaios clínicos de grande escala. Mas pessoalmente eu sinto que eu tenho um entendimento satisfatório de todas as questões que você diz ainda não estarem claras do ponto de vista científico. Talvez se você tivesse se dado ao trabalho de estudar a ciência em torno da Cannabis nesses 14 anos, você teria não só respostas para as suas perguntas mas também entenderia porque as suas afirmações nesse tópico são absurdas e beiram o ridículo. Errar é normal, mas insistir no erro é irresponsável e leviano.1 point
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nunca fumei maconha sem ser prensada... fico imaginando a primeira verdinha q vou explodir atingir o nirvana kkk1 point
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Cara nao adianta ficar bravo com uma visão realista da coisa, ou pessimista seja como for, nao e pq alguem tem essa visao q esta jogando contra. Esse negocio de achar pessimista esta contra e no minimo um baita preconceito, e a industria farmaceutica vende fitoterapico pq seria contra ? ta falando de homeopatia ?1 point
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Ministro Teori, devolve o RE. O Brasil ta em overdose de Lava Jato. Vamos falar de drogas para descontrair um pouco, ver se os jornais leem outra assunto que não crise política. #DevolveTeori1 point
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Nego que nao tem condiçao de ter um grow bacana adora falar baboseira. KKKKKKKK Vem com essa de que o grow de fulano nao é para consumo. Dependendo da situaçao fumo 600g de bud por mes facinho. É so fumar um grama e meio de oleo por dia que todo mes evaporam muio kg p mais. No outro extremo tem gente que nem vivvendo a vida toda cinco vezes vai consumir o quie consumo em um mes. Seu eu plantasse o dobro do q plantoo nao daria p fumar oleo a vontade. ?E nego vem querer julgar o padrao de consumo dos outros? Ahh, me poupe pessoal! isso aqui é um forum de cultivo, entao se informem primeiro antes de falarem merda. Eu tenho grow de 3000w e nao vendo, faço so um cultivo anual e nao da pro ano todo. Por isso sou traficante? VAMOS ESTUDAR MAIS E FALAR MENOS ASNEIRA. Força ao irmao dono do cultivo ae.1 point
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votação regulamentação cultivo medicinal!!!! https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=191342 ja ta com mais de 80 x 0 vamos que vamos1 point
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O Senado Federal encerrou a ferramenta “Proposta de Debate” Nas trincheiras do Senado - Por Mauro Leno -18 de abril, 2016 No final de março agora, vivi a experiência de representar parte dos usuários de canábis e outras drogas em um debate deveras importante, em uma Audiência Pública no Senado Federal. Convocada para discutir o Projeto de Lei Complementar – PLC 37/2013, de autoria do Dep. Federal Osmar Terra (PMDB/RS), que pretende revisar pontos da Lei de Drogas de 2006, a audiência se deu na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, e teve relatoria do senador Lasier Martins (PDT/RS). Para esta que seria a segunda audiência nesta comissão, estavam presentes, além de mim – erroneamente relacionado como vinculado à Coalizão Latino Americana de Ativistas Canábicos – CLAC -; o advogado ativista Emilio Figueiredo, representando o Growroom; o antropólogo e presidente da Associação Multidisciplinar de Estudos sobre Maconha Medicinal – AMEMM, Sérgio Vidal; o coordenador geral de educação Integral do Ministério da Educação (MEC), Leandro Fialho, e o coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, do Ministério da Saúde, o contestadíssimo Valencius Wurch Duarte Filho, cuja nomeação gerou protestos e ocupações do prédio do Ministério, por seu histórico junto aos manicômios. Por isso falarei da experiência em si: eram 9 e 45 da manhã do dia 31/03, quando cheguei na frente do anexo do Senado, onde ocorreria a audiência. Já na entrada, fui impedido de acessar o prédio com as minhas semSemente, que eu havia trazido para presentear os senadores e colegas. Deixei-as na portaria, e fui ao auditório, onde já se encontrava o Emilio Figueiredo. Parceiraço de muitas lutas, escudeiro legal de centenas de cultivadores, com sua calma e diplomacia carioca, me apresentou ao senador Lasier Martins, e também ao militante Fernando Santiago. Nosso colaborador da semSemente, Henrique Rocha, já estava lá, câmera em punho. No auditório, muitos assessores parlamentares, uma audiência diversificada, e alguns senadores. De repente, entra na sala ele, gingando por entre os presentes, pega a caneta, e assina a lista de presença: o baixinho Romário. Presidente desta comissão no Senado, passou para assinar, dar um oi e ir para outro compromisso. Mas juro que se eu tivesse uma bola ali eu teria rolado, e se ele devolvesse, seria o ápice da minha carreira futebolística. Mas o “peixe” é rápido mesmo: pisquei, já tinha sumido. Quando já passava da hora marcada, e com a chegada do proponente do PLC, Osmar Terra, foi iniciada a sessão, com somente eu e Emílio presentes à mesa. Coube a mim, então, fazer a fala inicial. Pensei que o Sérgio Vidal, outro parceiro valioso – grande guru de muitas famílias que sofrem e tem na canábis alívio e esperança – não se faria presente, mas logo ele chegou para reforçar os argumentos. Junto, chegaram os representantes do MEC e do MS. Assim, dividi minha intervenção em dois momentos: O primeiro foi propositivo, onde contestei pontos da lei e propus alternativas, como em relação à regulação de todo o ciclo de produção da canábis medicinal no Brasil, e em relação à estipular uma quantidade mínima de drogas para diferenciação, mesmo que relativa, entre usuário e traficante, e a alteração do artigo 28 da atual lei de drogas, que trata dos crimes aos quais estão sujeitos usuários e cultivadores. Na segunda parte da minha fala, busquei trazer temas à reflexão, como por exemplo, a maneira como uma educação baseada no proibicionismo nos “deseduca” em relação às drogas, sobre a ciência e seus usos práticos e políticos, sobre lobby de clínica terapêuticas. Por fim, e representando alguns de meus amigos mais próximos, contestei as falácias sempre repetidas por Terras e Laranjeiras da vida, aquelas que não aguentamos mais ver pautando este discurso de epidemia e Guerra às Drogas, motivadas por obscurantismos, científicos e de interesses. Ao final, fui cumprimentado por respeitar o tempo de fala. Claro, trabalhei até madrugada nela. Depois ainda dizem que maconheiro é preguiçoso. Emílio, como sempre, foi muito preciso e propositivo, e defendeu as muitas famílias que têm na canábis um remédio, desmontando algumas das besteiras faladas no dia anterior. Trouxe o be-a-bá legal de como alterar esta lei trazendo avanços, e propôs que o Senado se antecipe ao STF e declare a inconstitucionalidade do Art 28, e o suprima já deste projeto de lei. Sérgio Vidal, com a calma que lhe é característica, refez o percurso histórico da proibição, mostrando que – apesar dos dados científicos contrários a ela – a proibição sempre se montou em cima de falácias de viés político. Tomou posicionamento de não propor nada à esta lei – que realmente é, em seu todo, anacrônica – e propôs a criação de outra lei específica, regulando a maconha ao menos, e rompendo de uma vez por todas com o proibicionismo. Foi um agradável surpresa a postura do relator Lasier Martins, que se mostrou bastante interessado na canábis medicinal e nos avanços que esta lei pode propor. Considerei a mediação muito boa, e espero que o relatório também o seja. A postura de Osmar Terra foi, no entanto, dentro do esperado: arrogância, prepotência, falso saber dito com empáfia. E, sendo sincero, é muito bom poder desmentir falácias como “99% dos princípios ativos da canábis causam danos cerebrais severos”, quando, na verdade, a ciência não estudou de maneira significativa nem 10% dos mais de 400 princípios ativos da canábis. Ou então que “95% do mundo consome álcool”. Ou o deputado faltou muito às aulas de geografia, ou esqueceu que mais de um terço do planeta é Árabe, onde o consumo de álcool é, no mínimo, tabu, uma vez que a lei islâmica proíbe substâncias inebriantes. Não nego que na área de Saúde Pública, o projeto possa conter realmente alguns avanços, especialmente na regulação da atuação de comunidades terapêuticas, no acolhimento e reinserção do usuário problemático de drogas. O projeto, que tramitará em mais 3 comissões do Senado, com certeza, está bem melhor do que o que veio da Câmara. Apesar de ter sido a primeira vez com tanta representação dos usuários em uma audiência no Senado, ficou flagrante a falta de representatividade feminina. Uma pena, realmente! Mas conseguimos abrir espaços em gabinetes parceiros, para garantir que a voz dos usuários continue ser ouvida nas outras comissões por onde o projeto ainda passará. precisaremos de mais algumas mil assinaturas, coisas que os maconheiros conseguem com uma facilidade incrível. Findos os trabalhos, almoçamos próximo ao Senado, e depois fomos à casa de um parceiro, analisar o dia histórico, matar saudades, contar piadas e apreciar um do bom, na certeza de que havíamos feito um bom trabalho, e que, pouco a pouco, vamos desmontando as teorias e falácias daqueles que nos querem presos, subjugados, passíveis de internação compulsória, criminosos por um hábito de consumo amplamente difundido. Foi um prazer imenso poder dividir a bancada com estes dois grandes lutadores por uma sociedade menos injusta e careta, e só posso agradecer a todos os que assinaram o requerimento para que estas audiências ocorressem, ao André Kiepper pela articulação e ao Senador Cristovam Buarque pelo convite. Quantas vezes necessário, estaremos na tricheira, para que um mundo mais justo e livre da Guerra às Drogas se construa. http://smkbd.com/nas-trincheiras-do-senado/ Será que o Sano pode dizer se com isso, a Audiência Pública no Senado Federal na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, que teve relatoria do senador Lasier Martins não vai andar mais? Parecia tão promissora!!!1 point
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Esse Haze Square é coisa de louco parece cubo magico, quando sair vale a pena viajar só pra comprar1 point
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Legal ver que há uma inquietação surgindo... vejo de forma positiva, se a gente canalizar. pasmo que o growroom não participa da organização, mas por ora talvez não seja necessário A propria organizacao diz que é uma marcha que cabe muitas marchas, entao nada impede e não é muito difícil a gente marcar um ponto de encontro, e sair marchando UNIDOS isso é o mínimo! Acredito que apenas fazendo isso, já estaremos fazendo algo bastante positivo pra nossa aproximação e fortalecimento do movimento. Mas se for pra organizar algo, estou a disposiçao também. Deixo um trecho de uma matéria do ano passado que trata da marcha.. mas bem atual e vale pro momento. E também um vídeo, bem na mesma linha da reportagem da VICE sábado 23 de maio de 2015 | Edição do dia LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS ENTREVISTA: Henrique Carneiro, professor da USP que debate e pesquisa temas relacionados à legalização das drogas ED – Qual é a sua opinião sobre a Marcha da Maconha? Há uma espécie de tendência crescente de controlar a autonomia das pessoas. Tenho um pouco a sensação de que vivemos em uma época que tem contato com outras, marcadas por campanhas persecutórias no passado, como foi a Inquisição, ou a caça às bruxas. Hoje pode-se dizer que há uma espécie de caça às bruxas contemporânea é a caça às drogas. As drogas são vistas como um fantasma, algo que teria alto risco social, que teria o poder de fazer as pessoas perderem completamente seu juízo, generalizando alguns casos que são minoritários que chegam à compulsão e dependência patológica. Que, aliás, costumam ocorrer muito mais frequentemente com as drogas lícitas, como o álcool, o tabaco. Então, eu acho que as marchas instituíram hoje uma nova dinâmica emancipatória no sentido se colocar na ordem do dia uma questão social que antes não tinha sequer direito de existência. A importância então eu acho que é essa, permitir que esse setor social saia do armário, revele-se tal como ele é, ou seja, cerca de 10% de toda a população que está marginalizada por uma política de Estado. Os milhões de maconheiros que existem, se saírem às ruas por seus direitos, serão os que poderão de fato conquistar uma mudança e o fim da repressão. Tem um fato que é relevante, que será alvo de uma disputa grande a partir de agora, que é a amplitude desse movimento, que abrange setores muito amplos e, eventualmente, contraditórios em termos sociais e ideológicos. Dentro da Marcha existem setores capitalistas e socialistas. Há machistas e feministas. Rastafaris e pacientes de câncer. Ou seja, distintas gamas de diferentes aspectos ideológicos. Nesse sentido, a Marcha tem um caráter de frente-única que deve ser mantido, mas que exige que haja no seu interior um debate sobre projetos alternativos para o modelo da gestão da economia das drogas. Há aqueles que são claramente neoliberais, fundamentados ideologicamente na obra de Milton Friedman, que era pró-liberalização, e que defendem um modelo privatista oligopólico para o que seria a indústria das drogas. E existe outro modelo, embasado na intervenção estatal, que já existiu inclusive para gerir o álcool em muitos países. Portanto, é preciso discutir não só a liberalização, mas também a forma de gestão, de modo a colocar as rendas da produção de psicoativos a serviço dos interesses sociais. Há também formas de cooperativas, de autocultivo, de modo a fazer com que possa até mesmo se prescindir de uma intermediação mercantil. No âmbito do atacado e da grande produção é preciso que seja impedido o domínio dos monopólios, tal como ocorre com o tabaco e o álcool http://.../ENTREVISTA-Henrique-Carneiro-professor-da-USP-que-debate-e-pesquisa-temas-relacionados-a1 point
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Na moral! Por isso que usuário novo teria que ter um mínimo de tempo de casa ou um mínimo de posts pra abrir tópico! O maluco criou um usuário só pra abrir essa merda de tópico! Abriu o tópico no mesmo dia que criou a conta, entrou aqui só nesse dia e no dia seguinte e nunca mais voltou e deixou essa merda aqui que só serve para poluir o fórum!1 point
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Muito melhor cultivar uma strain espanhola e fazer o hash espanhol em casa. Haha1 point
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Já tiverem tiveram outros tópicos semelhantes. Vale ressaltar que aqui é Cultivo de Cannabis, e não Métodos para Burlar o Sistema Aéreos Internacional. Quer engolir, engula. Quer botar no toba, bote. Só não vai achando que vai dar certo só por que a "dica" veio daqui.1 point
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Me amarro num jogo tbm, mas nao troco meu PC por nenhum console, mesmo q perca um ou outro jogo exclusivo. no momento jogando Fallout 4 com varios mod, porem falta o mod da ganja que nao fizeram ainda.. sobreviver no apocalipse pos nuclear sem ganja é foda! Vamo q vamo!! Paz!!1 point
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Se é loco cachorrera, mas mercado livre ta foda mesmo, muito golpe e pilantragem. Dizem que o OLX é a mesma merda, sistema falhoso que propicia os golpes. Faz muito tempo que não uso ML, ultimamente é só ebay, amazon e aliexpress. Demora mais não corro risco de golpe, meu ultimo VG foi um PS2, depois disso só jogo no PC. On topic:1 point
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bela gig mas swing da maneira que a gente tava discutindo é isso aqui:1 point
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Aí rapaziada, alguém já ouviu falar do bola sete? wiki: "Bola Sete foi o único filho homem entre seis irmãs, numa família muito pobre e muito musical. Aos seis anos, começou a tocar cavaquinho e, aos nove, ganhou seu primeiro violão. Aos 10 anos foi adotado por um casal de classe média alta, com o qual conheceu a música clássica. Quando a Segunda Guerra Mundial estourou, o casal enviou Bola Sete para uma fazenda no interior do país, na tentativa de evitar que fosse recrutado. Lá, Bola Sete travou contato, pela primeira vez, com a música folclórica brasileira, ao mesmo tempo em que continuava a tocar violão clássico. Na volta ao Rio de Janeiro, com pouco mais de 20 anos, estudou na Escola Nacional de Música e foi contratado pela Rádio Nacional, onde acompanhava cantores e participava de regionais, pequenos grupos e orquestras. Passou, também, um período curto em São Paulo, buscando se aperfeiçoar no violão. Dessa época fica um curioso comentário de Zé Menezes, também violonista da Rádio Nacional, segundo quem Bola Sete era “um bom guitarrista, dos três [*Zé Menezes, Garoto e Bola Sete- só fera*] o mais fraquinho, mas ele era muito caprichoso, chegou a assimilar as coisas e depois ficou muito bom. Era muito nervoso, mas realmente era muito bom. Estudou muito comigo, ia na minha casa, a gente almoçava junto. O Bola Sete, eu comecei gravando com ele, a gente tocava só o regional. Ele não tinha leitura... “. Na década de 1960, foi aluno do maestro Moacir Santos, a exemplo de nomes como Baden Powell eEumir Deodato, entre muitos outros. Ao longo de toda a sua carreira, existem relatos de uma forte dedicação ao estudo. Mesmo nos últimos anos de vida, já doente, sua mulher conta que estudava de quatro a seis horas por dia. Formou o grupo Bola Sete e Seu Conjunto que tinha como cantora Dolores Duran. No final dos anos 50 mudou-se para os Estados Unidos, onde fez uma carreira de sucesso e viveu até a sua morte em 1987." esses dias tava vacilando no youtube e achei um belo vídeo swingando na gig com o vince guaraldi trio (fez a trilha do desenho do charlie brown)1 point
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