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Showing content with the highest reputation on 12/17/17 in all areas
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A felicidade na cara de quem comprou um kit de BHO kkkk2 points
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Por isso que eu acho sexo para fins reprodutivos nojento ahuau (zuera) um dia um amigo meu tava me contando, que a esposa dele é uma advogada que tira entre 20/30k por mes, e ele um reles professor universitário, e ela jogava isso na cara dele o tempo todo, agredia ele psicologicamente (que eh a pior agressao possivel) até eles se separarem, ele só aguentava o tranco por causa das crianças, e eu fiquei pensando, porra velho pq ele fez isso com a vida dele, pq ele não mora sozinho, não fuma uns becks q nem eu, um salário de professor universitário pra qm mora sozinho e n paga aluguel ta mais do q bom p curtir eu percebi q se eu me livrar de certas amarras e viver mais sozinho as coisas voam, e se n for pra ter uma mina q me compreenda e me ajude eu prefiro ficar sozinho msm, bem melhor mas essa historia ai de ameaçar entregar o grow, nossa velho, isso é q nem enfiar um dedo no olho, esse tipo de baixaria n deveria rolar, eu iria ficar putasso1 point
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Tem uma frase que eu gosto muito: Se você tem uma ideologia para se definir.Você não é livre.Liberdade significa nenhuma definição! Não deixe a maconha consumir sua vida. Plante, Fume, mas também dê atenção as outras coisas que também são importantes. É o meu conselho porque eu sigo esse estilo de vida, mas cada ser é um ser, cada idéia uma idéia. Espero que tenha lhe ajudado, e não se sinta atingido nem machucado. Apenas quis ajudar um irmão numa situação difícil. Abraços e boa sorte.1 point
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Uma nostalgia de leve... bons tempos àqueles em que a vida não era um episódio de South Park1 point
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Puerperio, baby blues e melancolia pos parto. Provavelmente a sua esposa esta passando por isso, não sabe e você também não. Nós homens nunca sabemos nada sobre as mulheres. Depois do nascimento da criança a mulher precisa de muita atenção, ela deve estar extremamente carente por conta dos hormonios e a questão psicologica intensa. É muito provável que as plantas não sejam problema e sim a atenção que ela esta esperando e não esta recebendo. Ai ela vê você regando o grow, esta carente, melancolica e não sabe lidar com isso. Você não percebe a situação toda e acha que ela esta contra você. Só precisam entender o momento e você suporta-la. Logo mais estarão os 3 juntos e felizes, você com suas plantas, sua esposa e sua filha. Mas você vai ter que entender a situação e tentar suprir. CONVERSEM MUITO é a única solução. https://pt.wikipedia.org/wiki/Puerpério https://brasil.babycenter.com/a2100165/melancolia-pós-parto-ou-blues-puerperal1 point
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São uns sem vergonha na cara isso sim, ao invés de prender bandido, traficantes de pessoas e de animais, chefes de redes que incluem a violência no seu método de tráfico ou de contrabando eles preferem se adonar da page de um cara que vendia seeds sem qualquer tipo de violência ou apologia inclusa, para caçar usuários que querem plantar pra não comprar do tráfico. Isso é muito errado e é muita cara de pau desses caras mesmo, estudam até chegar no ensino superior aí entram em um concurso foda pra cacete pra quando passar e conseguir o emprego de pf ficar caçando grower que planta pra si só. Puta que pariu ein, parabéns PF1 point
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Fala brother, eu já tive síndrome do pânico (provavelmente ainda tenho), só não tenho mais crises fortes e não deixo de viver por causa disso, fumo haxixe numa boa, é lógico que dá uma acelerada no começo mas isso é normal da droga, e você tem que aprender a controlar sua cabeça e seus pensamentos, com o tempo você aprende que o problema não Ta no banza ou no haxa mas sim dentro da gente, esteja bem consigo mesmo que nada vai te abalar, mantenha o ponto de equilíbrio!! Síndrome do pânico é só uma ansiedade que a gente adquiri na vida, não deixe que isso te impeça de viver! Qualquer coisa estou aqui, é só chamar no privado, boa sorte na caminhada! Abraço.1 point
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Amigo, Depois de muito estudar, minha opinião é a seguinte: Uma planta Hermar de forma natural e polinizar uma planta fêmea tem chance de ter plantas hermas e plantas fêmeas, já uma planta que é 100% fêmea e hermou por stress quando poliniza uma planta fêmea tem grandes chances de dessa planta que foi polinizada gerar sementes feminizadas, isso porque a planta que hermou na verdade era ma fêmea, ou seja tem tendências femininas, enquanto uma planta que hermou de forma natural já carrega com si, tendencias hermafroditas. Isso foi o que eu lendo e relendo entendi e acreditei. Leia mais aqui pelo GR que todas suas perguntas terão grandes chances de já estar respondidas, assim como essas que acabei de dar minha humilde opinião, não leve como regra, sugiro mais uma vez que leia e tire suas próprias conclusões. Abs1 point
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Depois de muito ler sobre este assunto, digo que sim!Pode por stress, mudança de fotoperíodo, stress hidrico, temperatura, entre outras formas de stress. Abs1 point
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Enquanto isso...... O modelo da abstinência Janaina Garcia e Luis Kawaguti Do UOL, em São Paulo 21-29 minutos Sob críticas, União quer ampliar vagas em comunidades que tratam usuários de drogas com reclusão e religião Márcia Ribeiro/Folhapress O Governo Federal deve aumentar em mais de 150%, a partir do ano que vem, o repasse de verba a comunidades terapêuticas que prestam atendimento a dependentes químicos. Essas entidades, de natureza privada, baseiam seus tratamentos em abstinência das drogas e práticas espirituais. O valor passará dos atuais R$ 48 milhões destinados pela União a esse tipo de tratamento para mais de R$ 120 milhões, e abrangerá também um aumento das atuais 4.000 para 16 mil vagas disponíveis. Os números foram confirmados pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim, ao blogueiro do UOL Josias de Souza. Segundo o Ministério da Justiça, das mais de 2.000 comunidades que existem hoje no país, 317 recebem recursos federais. Além de receberem mais vagas e investimentos, as comunidades passarão a integrar a RAPS (Rede de Atenção Psicossocial), conforme resolução anunciada pelo Ministério da Saúde na quinta-feira (14). A rede é formada hoje por unidades como os Caps (Centros de Atenção Psicossocial), que têm modelo totalmente oposto ao das comunidades no tratamento de dependência química. A mudança integra um conjunto de novidades na Política Nacional de Saúde Mental apresentadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). As comunidades terapêuticas são residências coletivas temporárias onde usuários de drogas ficam entre quatro e seis meses isolados de relações sociais pré-existentes (exceto em relação à família) e em abstinência do uso de drogas (leia mais abaixo). No entanto, o método das comunidades, que pregam a abstinência e a reclusão quase total em relação ao mundo exterior, recebe fortes críticas de órgãos como o MPF (Ministério Público Federal) e o CFP (Conselho Federal de Psicologia). Para a PFDC (Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão) do MPF-DF, a política de isolamento aplicada aos dependentes químicos por essas comunidades dificulta a reinserção social e desrespeita a lei federal que estabelece parâmetros para os atendimentos em saúde mental no país. Por outro lado, algumas dessas comunidades terapêuticas são citadas por especialistas que as defendem como referência no tratamento a pacientes com dependência grave que não têm emprego, moradia ou suporte familiar. Elas também são consideradas uma alternativa por pacientes que não se adaptam ao modelo da Rede de Atenção Psicossocial composta por UBSs (Unidades Básicas de Saúde), CAPs, hospitais, serviço social, entre outros órgãos públicos. COMUNIDADES AFRONTAM OS DIREITOS HUMANOS Em outubro passado, a Procuradoria do MPF-DF, em conjunto com o CFP e o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos, realizou uma inspeção em 30 comunidades terapêuticas de 11 Estados brasileiros. Em todas elas, segundo o CFP, foram encontradas violações de direitos humanos em diferentes escalas de gravidade. Para a titular da procuradoria, Déborah Duprat, o aumento de recursos da União a essas entidades causa espanto. “Essas comunidades tinham que ser espaços que permitissem a reinserção do indivíduo ao meio social. O que temos visto ao longo dos anos, e agora nas comunidades inspecionadas, é a lógica do isolamento, da proibição de os internos falarem com a família. Isso está na contramão da lei da reforma psiquiátrica”, afirmou a procuradora. “Nesse contexto, é uma temeridade, e, mais do que isso, um desvio de finalidade aumentar esse tipo de recurso, porque o Estado tem que investir em políticas públicas que de fato foram referendadas não só por lei, mas que contam com o apoio de médicos e psicólogos que estão alinhados com uma reforma que é modelo de política de saúde mental no mundo todo”, constatou Duprat. O relatório da inspeção realizada em comunidades terapêuticas só será divulgado ano que vem. A procuradora, porém, antecipou ao UOL aspectos que chamaram a atenção dos fiscais em pontos considerados cruciais para se aferir a eficiência do tratamento realizado nessas entidades. Entre eles: ausência de fichas médicas individuais; inacessibilidade dos internos aos próprios documentos; práticas irregulares de laborterapia (ou seja, a terapia baseada no trabalho braçal) “Algumas não têm empregados, cozinheiras, jardineiros, equipe de limpeza, e são os internos que fazem esses trabalhos para manter a comunidade. Isso é outra coisa reveladora de que se está longe de demonstrar que haja alguma eficiência nelas”, disse a procuradora, para quem a ausência de planos individuais de atendimento “indica que todos são tratados em uma espécie de vala comum”. A reportagem apurou que a inspeção também encontrou casos de desrespeito à orientação sexual do sujeito; uso indiscriminado de medicação sem prescrição médica como estratégia de contenção química; castigos e insalubridade; e adolescentes internados em comunidades de adultos sem nenhum comunicado à Justiça – o que afronta o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). “Outra coisa que nos chamou muito a atenção diz respeito às internações involuntárias. E a lei da reforma psiquiátrica proíbe qualquer internação sem que, antes, seja feito um diagnóstico médico", apontou Duprat. "Isso vira algo muito perigoso, porque se pode ter um depósito de pessoas colocadas ali sem que haja um teste a respeito da eficácia do tratamento praticado nessa entidade e mesmo sobre a causa da internação. Vimos população LGBT, por exemplo, internada involuntariamente por ser uma pessoa indesejada na própria família”. De repente, tem-se esse retrocesso muito significativo na política de saúde mental, e, pior que isso, com gravíssimas violações de direitos humanos Déborah Duprat, procuradora do MPF-DF QUEM FISCALIZA AS COMUNDADES? Oficialmente, a fiscalização das comunidades terapêuticas é feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e por representantes do poder público apontados pelo Ministério da Justiça. Mas segundo o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, a fiscalização, especialmente pela Anvisa, não ocorre com frequência, pois depende de seções locais do órgão – que funcionam de forma heterogênea pelas diversas regiões do país. Questionada, a sede da Anvisa em Brasília disse ao UOL que a responsabilidade pela fiscalização depende de cada ramificação estadual e municipal do órgão, motivo pelo qual a sede não possui, por exemplo, dados sobre quantas comunidades que recebem verbas públicas foram fechadas ou autuadas no último ano. “Temos o monitoramento das denúncias que chegam à Agência, e as denúncias sobre comunidades terapêuticas são 4,71% do total recebido. As maiores queixas são sobre estrutura física e ambiência inadequadas. Falta de profissionais qualificados, maus tratos e algumas de cárcere privado. Mas é importante ressaltar que esses são dados baseados no que o cidadão comum informa à agência. A Anvisa encaminha essas denúncias para a apuração das vigilâncias locais”, informou o órgão, por nota. Na prática, trabalhos de fiscalização são feitos por federações e confederações de comunidades terapêuticas e também por entidades como o MPF, e os conselhos regionais e federais de psicologia. Conselheiro e coordenador do Núcleo de Saúde do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, Ed Otsuka é um crítico do modelo de comunidades terapêuticas e defende que é comum encontrar em fiscalizações diversos abusos, como as que não permitem o contato dos dependentes químicos com suas famílias. “Há violação de correspondências e monitoramento de ligações. Assim os pacientes não conseguem denunciar eventuais abusos”, relatou. Ele afirmou ainda que houve casos no passado em que dependentes químicos confeccionavam produtos durante a terapia de trabalho na entidade e o material era vendido sem que o serviço fosse remunerado. LÓGICA NÃO É VOLTADA PARA A REDUÇÃO DE DANOS Pelo CFP, um dos representantes na inspeção de outubro com o MPF e a SDH foi o psicólogo Paulo Aguiar, conselheiro na entidade que atuou na fiscalização de comunidades em Pernambuco. De acordo com ele, “em todas elas foram constatadas uma série de violações de direitos humanos”. “Fizemos uma inspeção semelhante em 2011. Passados seis anos, constatamos que não mudou absolutamente nada”, declarou. O conselho emitiu uma nota pública contrária às alterações na política de saúde mental propostas pelo Ministério da Saúde. Assim como o MPF, a entidade insiste que a lógica seguida pelas comunidades terapêuticas, sobretudo pelo isolamento e pelo viés religioso, não traz resultados comprovados na recuperação dos internos. “Entendemos que o tratamento passa pelo sujeito, que pode se beneficiar do que é oferecido nessas comunidades. Mas a lógica que se trabalha nelas é totalmente voltada à abstinência como única saída, e não à redução de danos. Não acreditamos que esse tipo de cuidado tenha efeito efetivo, porque se trata apenas de tirar a pessoa de sua realidade convicto de que, trancado, ela não vai usar drogas.” No entendimento de organismos técnicos como o CFP, define Aguiar, é preciso mudar a relação do usuário com a droga –daí a importância, constata, de equipamentos da RAPS estarem inseridos em realidades de consumo do produto, como as cracolândias. Em São Paulo, por exemplo, unidades do programa Recomeço, do governo do Estado, e do Redenção, da Prefeitura, estão a poucos metros do fluxo de usuários, na região da Luz (centro da cidade). Indagado sobre um fato que o tenha marcado na inspeção, Aguiar respondeu: “Estávamos em uma comunidade que tem como base a religião e que ia totalmente na contramão do que ela prega, que, basicamente, era o amor ao próximo. Alguns internos nos pediram ajuda. Quando nos viram, disseram: ‘Foi Deus quem mandou vocês aqui, a gente está sofrendo demais’. Isso nos parece não só uma grande incoerência, como uma grande hipocrisia”, afirmou. O QUE SÃO AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS? As comunidades terapêuticas são residências coletivas temporárias onde usuários de drogas permanecem entre quatro e seis meses isolados de relações sociais pré-existentes (exceto em relação à família) e em abstinência do uso de entorpecentes. Em geral, combinam o exercício “terapêutico” do trabalho (atividades de manutenção da própria comunidade) com sessões com psicólogos e médicos, além de práticas espirituais ligadas ou não a uma religião específica. As primeiras experiências com modelos sociais de recuperação começaram na Europa na década de 1950 e nos Estados Unidos nos anos 60. No Brasil, surgiram na década de 90, inspiradas nas experiências estrangeiras. Em 2011, começaram a receber mais recursos federais – na época da chamada “epidemia do crack”. Segundo o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o modelo ideal não deve aceitar internações forçadas. “A comunidade terapêutica é um lugar aberto e a adesão é voluntária. A família deve vir visitar toda semana, para que seja retomado o contato familiar”, argumentou. De acordo com o presidente da Febract (Federação brasileira de Comunidades Terapêuticas) e da comunidade Instituto Padre Haroldo, de Campinas (SP), Luis Roberto Sdoia, o índice de recuperação dos dependentes químicos é em média de 30% - podendo chegar a 40% nas comunidades mais bem-estruturadas. “A recuperação parte do reconhecimento da pessoa de que está doente e do desejo de sair dessa situação”, analisou. Entretanto, os dois especialistas ponderam que esse seria um modelo ideal de comunidade, mas não é necessariamente a realidade encontrada pelo país. A propaganda das comunidades terapêuticas é a de que elas trazem uma solução simplificada, e isso, é sabido, não funciona Paulo Aguiar, membro do Conselho Federal de Psicologia Segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde no primeiro semestre de 2017, todas as cerca de 2.000 comunidades terapêuticas adotam práticas espirituais, mesmo que não sejam ligadas a uma religião específica. Mas a maioria delas, 40%, possui orientação religiosa pentecostal. Em segundo lugar vêm as comunidades católicas (27%). As entidades que se declaram sem orientação religiosa específica representam 18% das unidades. As restantes têm outras orientações. A maioria das entidades adota práticas espirituais em sua rotina diária e incentiva a participação dos dependentes químicos. Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, a espiritualidade pode ser um componente eficaz do tratamento, mas não pode ser o objetivo da entidade. Ou seja, não pode haver uma tentativa de conversão religiosa. O psiólogo Ed Otsuka, entretanto, afirmou que já foram constatados no passado casos em que moradores de comunidades terapêuticas sofreram punições, como executar serviços de limpeza ou ser privado de atividades de lazer, por não frequentarem os cultos religiosos. Roniel Felipe/UOL Roniel Felipe/UOL Ana Paula da Lus começou a usar crack aos 22 anos. “Experimentei com um grupo de amigos em uma balada. No começo eu só fumava nos fins de semana. Mas comecei a faltar no emprego, em uma metalúrgica. Primeiro um dia, depois quase um mês inteiro seguido”. Ela foi demitida e, na mesma época, terminou com o namorado. “Terminamos e eu não tentei voltar. Eu já estava namorando com a droga”. “Meus pais perceberam que eu saía de casa e demorava para voltar, então eu contei que estava usando crack e que queria ajuda. Mas era mentira, eu não queria parar de fumar”. Ela disse que ficou sem usar drogas por cerca de um ano e meio, mas teve uma recaída ao começar um novo namoro. Foi internada em uma clínica na cidade onde morava, no interior de São Paulo, mas fugiu e foi parar na cracolândia, na capital paulista. “Eu me lembro que a minha família foi me buscar lá cinco vezes, mas depois de três dias eu voltava. Eu cheguei a pesar só 38 quilos”, disse. No Réveillon de 2016, Ana Paula disse ter sido agredida e decidiu deixar a cracolândia. Ela ficou internada voluntariamente entre fevereiro e agosto daquele ano no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, uma comunidade terapêutica. “Foi difícil, no começo, dividir um quarto com pessoas que eu nunca vi. Dizer 'não' para o mundo lá fora é difícil. Contar a sua vida (em terapia de grupo) para alguém que você nunca viu era difícil”, disse. “Mas o contato com as outras pessoas é benéfico. Você troca muita informação e quando uma não está bem a outra dá suporte”, contou ela. “Também não era fácil acordar às 5h30. Eu era preguiçosa, mas hoje vejo que ter uma rotina foi muito bom para mim”. Ana Paula disse que a prática espiritual ajudou muito em sua recuperação. Ela vem de uma família católica, mas tinha se afastado da religião. “No começo foi difícil, eu sentia culpa pelas coisas erradas que fiz”. Apoiada na fé, nas colegas e na equipe de profissionais da instituição ela se estabilizou, deixou a comunidade terapêutica e foi morar com uma amiga em uma casa alugada em Campinas. Hoje ela tem 30 anos e foi contratada pela mesma comunidade terapêutica para atuar como educadora social. Ana Paula diz querer tentar ajudar outras dependentes químicas. “Tenho medo de uma recaída, mas me sinto uma vitoriosa. Fui escolhida por Deus, tenho certeza”. Rivaldo Gomes/Folhapress Rivaldo Gomes/Folhapress Um modelo diferente das comunidades terapêuticas para tratar dependentes químicos é chamado de Rede Atenção Psicossocial. Ele é oferecido no serviço público de saúde do Brasil Ao contrário das comunidades terapêuticas que pregam a abstinência total, a rede não visa que a pessoa pare abruptamente de usar drogas. A ideia é que ela passe por tratamento e consiga viver, trabalhar e fazer um projeto de vida, diz o psicólogo Moacyr Miniussi Bertolino Neto, membro da Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo. “O consumo da droga não é um problema se isso não atrapalhar a vida da pessoa”, explicou. O atendimento dessa rede é oferecido em UBSs, CAPs, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), hospitais gerais, unidades de acolhimento transitório, e com apoio da rede de Assistência Social. O paciente só fica internado em casos mais agudos, e por tempo mais restrito. A ideia é que quando o usuário de drogas entrar na rede de atendimento, ele receba atendimento de uma equipe multidisciplinar. “É feito um projeto terapêutico singular. A equipe discute um projeto de tratamento com o qual a pessoa concorde”, complementou Bertolino. O psicólogo disse que é difícil mensurar a eficácia da rede, mas citou como exemplo uma pesquisa acadêmica que realizou no município de Mauá, na Grande São Paulo. Segundo ele, a implantação da rede reduziu o número de internações de dependentes químicos em hospitais gerais e psiquiátricos de cerca de 950 casos em 2013 para aproximadamente 500 em 2016. Nacionalmente, analisou, o sistema de redes de atenção psicossocial é eficiente, mas sua vulnerabilidade é a falta de investimentos. “Falta financiamento pelos governos estaduais”, apontou. FONTE: https://www.uol/noticias/especiais/governo-estuda-investir-em-comunidades-terapeuticas.htm0 points
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Na hora que cheguei em casa a policia já estava lá com meu marido, ai fui entrando ai me pararam ou ou ou ou onde vc vai, respondi que morava ali, ai eles falaram então vc sabe o que tem no seu quintal, respondi sei é pra consumo, meu marido falou que eu não sabia.... ai rolou uma discussão entre os policiais se me levariam junto ou não... ai expliquei minha situação que fui condenada a 3 anos de serviço a comunidade por um acidente de transito com uma vítima fatal e que se eles me levassem que eu iria direto pra cadeia.... resumindo livraram a minha barra pois falaram que na hora eu não estava que viram que eu não era traficante e ainda na delegacia deixaram eu ficar com uns buds pra mim, pois fiquei zuando que eles tinham acabado com o meu natal, ai dois pms fdp perguntaram se eu não tinha ficado com nada falei que não, eles falaram que iam me dar um pouco ai me chamaram la pro fundo da delegacia enquanto eles descarregavam a base com as plantas pra dentro da delegacia e deixaram eu pegar enquanto os dois ficaram dando em cima de mim pedindo meu celular falado que eu era bonita e quando que ia fumar um daquele com eles... afff0 points