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Showing content with the highest reputation on 02/13/18 in all areas
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Como você recomenda o uso de álcool depois dos 16? O álcool é uma droga muito mais prejudicial do que a maconha e eu fico de cara que isso não seja uma verdade absoluta por aqui. Nosso cérebro não termina seu desenvolvimento antes dos 35 anos e é bom ficar alerta sim a qualquer substância que a gente manda pra dentro até essa idade, o mais importante é o uso responsável. E não precisa esperar tanto tempo não, 18 tá bom, mas quanto mais melhor.. E fora essa desinformação você só chegou e julgou a mãe tacando um monte de merda na cara de uma pessoa que já tá numa situação complicada. O que podia ter sido feito antes já não foi feito, o que importa é o agora e ela tá tentando se orientar pra agora poder fazer direito, que adianta vir atacar ela assim? Quando faz errado, critica. Quando tenta acertar, também. Aí complica, né. ------------------------ Pra @mãe preocupada, assim como já recomendaram aqui, eu tentaria fazer o máximo possível pra acolher ele dentro de casa, permitir que fumasse, chamar até alguns amigos, prepararia até umas laricas pra esses momentos e coisa assim. Incentivar o cultivo pra que ele não financie o tráfico, não tenha que ir em biqueira, e ainda de quebra pode tentar se interessar por biologia, agronomia, coisas assim. Mas sempre cobrando o bom rendimento escolar e alguns afazeres domésticos, que acho que é a única obrigação dele no momento. Muitos casos de evasão escolar é só questão de rejeição ao ambiente mesmo, que não envolve só o escolar no caso, mas façamos os ajustes em todas as esferas que pudermos!4 points
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Índole e valores a gente já nasce com eles. O problema é não cultivá-los durante o percurso. Usar a Religião é apenas um refúgio para se esconder da realidade que a gente não aceita sobre nós mesmos. E religião tem aos montes. A minha religião é não fazer mal para ninguém, cuidar somente da minha vida e não atrapalhar a vida dos outros. E é claro não permitir que ninguém atrapalhe a minha. Amém!!!2 points
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O seu comédia, presta bem atenção, lê direito as respostas e vê quem é que tá fugindo do propósito do tópico com esses ataques de moleque2 points
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concordo com o @Bahseado , nao adianta mete pau na mãe, passado não importa oq importa eh o presente e ela ta precisando de ajuda (o intuito do tópico eh esse, auxilio) Ngm nasce com um manual sobre como viver, levar a vida..o carinha ai com essa postura acusatoria soh mostra o quanto eh ignorante "Tenho o direito de expor o que penso e assim o fiz e não pedi tua opinião!" tipico argumento do ignorante moderno sobre o topico, nao tenho mt o que te dizer mae..acho que só com dialogo vc consegue resolver..mas vai ter que ter paciencia pq nao vai ser da noite pro dia2 points
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Meu filho vai fazer 16 anos daqui a uma semana e fuma maconha desde os 13. Acho que ele começou muito novo e isso está criando problemas a ele, como ter sido reprovado 2 vezes na mesma série (9o ano). Descobri este site e resolvi perguntar a vcs, usuários, que, pelo que vi aqui, conseguem conciliar o uso com estudo, trabalho e demais responsabilidades. Sim , sou careta. Mas estou tentando deixar o preconceito de lado e compreender meu filho. Dói ver um menino inteligente como ele se tornar apático. Sei que algum tédio é normal na idade dele (sou professora de ensino médio e conheço adolescente), mas está exagerado. Já tentei fazê-lo parar de fumar, mas só piorei as coisas. Na última conversa, disse a ele que se ele conseguir conciliar o uso com as responsabilidades, fica mais fácil eu tolerar que ele use. Mas está bem difícil! Não quero tornar minha relação com meu filho um inferno, mas não quero vê-lo indo para o buraco. O que vcs têm para me dizer sobre isso?1 point
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Que exemplo bonito voces estão dando para esta mae careta hein Pow parem de discutir e vamos falar sobre como ajudar ela, e não condená-la ou querer arrumar o Brasil dizendo que isso ou aquilo é errado. O fato é que o menino já fuma desde os 13, e não se ele deveria ou não fumar.1 point
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Acho uma boa ideia...mudar de vapor é sempre bom...com o mini vc vai ter um vape robusto e com o bico de vidro o vapor fica mais frio em relação ao GPro...fácil de transportar e aguenta bem o rojão ...vc vai gostar.....te1 point
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Tive uma boa experiência com o gpro antigo mas vendi e agora quero comprar a versão nova. Vale a pena ou é melhor pegar o flowermate mini? Achei desbaratinoso o flower, passa por carregador portátil numa boa. Kkkk Qual a dica de vcs?1 point
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Caras, se as leis fossem feitas na base de plebiscito, estaríamos vivendo uma realidade com pena de morte pra usuário de drogas e criminalização a partir dos 12 anos de idade. A massa, a turba, é burra, ignorante e fascista.1 point
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Galera, eu seu que não é o lugar exato aqui, mas ja que não estamos ganhando na justiça, acredito que devemos que continuar lutando por todos os lados e, venho faz um tempo procurando candidatos que nos apoiem, mas até agora a posição mais clara e que eu mais respeito é essa aqui, Favor não esculhambar, se nao gostar ignorem, só queria a opinião se a galera discorda muito dessa ideia, ele parece que sabe que de modo geral, que nenhum presidente pode mexer nisso na canetada. e propoe essa saida, via plebecito, o que acham? ele deixa bem claro que o problema sao as igrejas e moralistas... abraços irmãos de luta.1 point
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Na prática, ministros do STF agridem a democracia, escreve professor da USP ........ Se a criminalização do porte de drogas responde por grande parte do encarceramento em massa brasileiro, como pode um pedido de vista interromper, por anos, um caso que atenuaria o colapso humanitário das prisões?......... http://m.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/01/1953534-em-espiral-de-autodegradacao-stf-virou-poder-tensionador-diz-professor.shtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=compfb RESUMO Professor de direito constitucional da USP faz duras críticas ao STF. Afirma que a corte, numa espiral de autodegradação, passou de poder moderador a poder tensionador, que multiplica incertezas e acirra conflitos. Explicações para isso se encontram na atuação dos ministros e no desarranjo de ritos e procedimentos. * O Supremo Tribunal Federal é protagonista de uma democracia em desencanto. Os lances mais sintomáticos da recente degeneração da política brasileira passam por ali. A corte está em dívida com muitas perguntas, novas e velhas, e vale lembrar algumas delas antes que os tribunais voltem do descanso anual nos próximos dias. Se Delcídio do Amaral (PT-MS), Eduardo Cunha (MDB-RJ), Renan Calheiros (MDB-AL) e Aécio Neves (PSDB-MG) detinham as mesmas prerrogativas parlamentares, por que, diante das evidências de crime, receberam tratamento diverso? Se houve desvio de finalidade no ato da presidente Dilma Rousseff (PT) em nomear Lula (PT) como ministro, por que não teria havido o mesmo na conversão, pelo presidente Michel Temer (MDB), de Moreira Franco (MDB) em ministro? Se o STF autorizou a prisão após condenação em segunda instância, por que ministros continuam a conceder habeas corpus contra a orientação do plenário, como se o precedente não existisse? Se a restrição ao foro privilegiado já tem oito votos favoráveis, pode um ministro pedir vista sob alegação de que o Congresso se manifestará a respeito? Pode ignorar o prazo para devolução do processo? Se lá chegam tantos casos centrais da agenda do país, como pode um magistrado, sozinho, manipular a pauta pública ao seu sabor (por meio de pedidos de vista, de liminares engavetadas etc.)? Se o auxílio-moradia para juízes, criado em 2014, custa ao país mais de R$ 1 bilhão por ano, como pôde um ministro impedir que o plenário se manifestasse até aqui? Se a criminalização do porte de drogas responde por grande parte do encarceramento em massa brasileiro, como pode um pedido de vista interromper, por anos, um caso que atenuaria o colapso humanitário das prisões? Se um ministro afirma que Ricardo Lewandowski "não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional", que Luís Roberto Barroso tem moral "muito baixinha", que Marco Aurélio é "velhaco", que Luiz Fux inventou o "AI-5 do Judiciário", que Rodrigo Janot é "delinquente" e que Deltan Dallagnol é "cretino absoluto", e além disso tem amigos espalhados entre o empresariado e a classe política julgados pelo STF, como expressará isenção nesses casos? Se a Lei Orgânica da Magistratura proíbe juízes de se manifestarem sobre casos da pauta, como podem ministros antecipar posições a todo momento nos jornais? A lista de perguntas poderia seguir, mas já basta para notar o que importa: as respostas terão menos relação com o direito e com a Constituição do que com inclinações políticas, fidelidades corporativistas, afinidades afetivas e autointeresse. O fio narrativo, portanto, pede a arte de um romancista, não a análise de um jurista. Ao se prestar a folhetim político, o STF abdica de seu papel constitucional e ataca o projeto de democracia. CHOQUE DE REALIDADE A separação de Poderes conferiu lugar peculiar ao Supremo. O Parlamento é eleito, o STF não. O parlamentar pode ser cobrado e punido por seus eleitores, os ministros do STF não. O presidente da República é eleito e costuma ser o primeiro alvo das ruas, os membros do STF estão longe disso. A corte suprema tem o poder de revogar decisões de representantes eleitos. É um tribunal que se autorregula e não responde a ninguém. O que justifica tanto poder e a imunização contra canais democráticos de controle? Há boas respostas teóricas para esse arranjo. Para alguns, a integridade constitucional depende de um órgão capaz de pairar acima dos conflitos partidários, praticar a imparcialidade e assumir o papel de poder moderador. Para outros, mais do que apenas moderar, caberia ao tribunal inspirar respeito por seus argumentos jurídicos, que tecem padrões decisórios e constroem jurisprudência. A autoimagem construída pelo STF foi ainda mais longe. Apresentou-se como a última trincheira dos cidadãos, incumbido da missão de salvar a democracia de si mesma, domesticar maiorias, amparar e incluir minorias. No ápice da automistificação, o ministro Barroso imaginou a corte como "vanguarda iluminista que empurre a história" na direção do progresso moral e civilizatório (Vinicius Mota descreveu a ideia no dia 14/1). A crise política e a erosão de direitos dos últimos anos trouxeram ao Supremo a oportunidade (e o ônus) de atender a suas promessas. A resposta, porém, foi um choque de realidade. O desarranjo procedimental cobrou seu preço. Despreparado para a magnitude do desafio, o tribunal reagiu da forma lotérica e volátil de sempre. A prática do STF ridiculariza aquele autorretrato heroico, frustra as mais modestas expectativas e corrói sua pretensão de legitimidade. Por não conseguir encarnar o papel de árbitro, o tribunal tornou-se partícipe da crise. Já não é mais visto como aplicador equidistante do direito, mas como adversário ou parceiro de atores políticos diversos. Desse caminho é difícil voltar. Atado a uma espiral de autodegradação, o poder moderador converteu-se em poder tensionador, que multiplica incertezas e acirra conflitos. O ator que deveria apagar incêndios fez-se incendiário. Não foi vítima da conjuntura, mas da própria inépcia. A vanguarda iluminista na aspiração descobriu-se vanguarda ilusionista na ação (e na inação). ILUSIONISMO Como opera esse poder tensionador? Para decifrar a vanguarda ilusionista, precisamos olhar para além do resultado de cada decisão (se prende ou solta, se anula ou valida). Deve-se prestar mais atenção ao procedimento que gerou tal resultado e ao argumento que o justifica. É no procedimento e no argumento que mora o ilusionismo. A síntese do desgoverno procedimental do STF está em duas regras não escritas: quando um não quer, 11 não decidem; quando um quer, decide sozinho por liminar e sujeita o tribunal ao seu juízo de oportunidade. Praticam obstrução passiva no primeiro caso, e obstrução ativa no segundo. A contradição entre as duas regras é só aparente, pois a arte do ilusionismo permite sua coexistência. Manda a lógica do "cada um por si", nas palavras de editorial da Folha (24/12). O argumento constitucional do Supremo já não vale o quanto pesa e tornou-se embrulho opaco para escolhas de ocasião. Basta olhar com lupa as incoerências na fundamentação de casos juridicamente semelhantes que recebem decisão diversa. A expressão "jurisprudência do STF" sobrevive como licença poética, pois perdeu capacidade de descrever ou nortear a prática decisória do tribunal. Perdeu dignidade conceitual e até mesmo retórica. No âmbito da esfera pública, o ilusionismo serve para desviar a atenção, responder o que não se perguntou, jogar fumaça na controvérsia e confundir o interlocutor. O ministro Gilmar Mendes, por exemplo, é praticante rotineiro dessa técnica. Publicou nesta Folha (17/1) artigo em defesa do habeas corpus (HC). Invoca o direito abstrato à liberdade, do qual ninguém discordará, e se desvia das críticas contra suas decisões recentes. As críticas às quais Mendes reage nunca miraram o HC em si, mas as evidências de suspeição para julgar, de forma monocrática, pessoas do seu círculo pessoal e político. O ministro se apresenta como defensor da liberdade, mas suas decisões passam a impressão de ser defensor dos amigos. Para dissipar essa impressão, basta que se declare suspeito —o que se recusa a fazer. Manha ilusionista: discursar sobre o ideal revolucionário da liberdade e silenciar sobre a liberdade concedida a amigos indiciados. O ilusionismo, nas suas faces procedimental e argumentativa, retira das decisões do STF o selo de integridade institucional. Por essa razão, tem sido pouco útil aos advogados e analistas da corte perguntar se o texto da Constituição é lido de modo apropriado, se nossas categorias de análise dão conta da tarefa interpretativa e se o tribunal pratica ativismo ou deferência —questões nobres do debate constitucional. Mais importante é conhecer a biografia do ministro e sua capacidade de atender a ética da imparcialidade, da responsabilidade e da colegialidade. A ambição do Estado de Direito é produzir um "governo das leis, não dos homens". Soa como slogan a serviço da distorção ideológica, mas o sentido da expressão não tem nada de esotérico. A mensagem é mais modesta: não quer dizer que o aparato institucional de interpretação e aplicação das leis deva ser composto por sujeitos sobre-humanos, imunes a afetos e interesses, mas apenas que esses sujeitos devem ter compromisso ético para decidir com maior isenção e ponderação analítica, além de gozar de garantias contra a pressão da barganha política. Não requer muito mais que isso. A prática do STF pede adaptação daquela máxima: a interpretação constitucional deve estar submetida ao "governo do Supremo, não dos ministros". O tribunal, porém, tem sido governado pelo voluntarismo incontinente de seus membros. É muito poder individual de fato (e de legalidade duvidosa) para ser usado com tanta extravagância. Como disse José Sarney, anos atrás, "um dos maiores desserviços ao país é desprestigiar o Supremo Tribunal Federal". Esse desserviço ao STF vem sendo prestado pelos seus próprios membros. Isso traz consequências. ARBÍTRIO O tempo do STF é místico. A corte pode tomar uma decisão em 20 horas ou em 20 anos (como publicou Ivar Hartmann, neste mesmo caderno, em 28/5 de 2017). A duração de um caso não guarda nenhuma relação com sua complexidade jurídica, sua importância política ou o excesso de trabalho do tribunal —alegações usuais de ministros. É fruto, sim, da idiossincrasia e do instinto de cada julgador. E, às vezes, de negociações nos bastidores palacianos e corporativos. Ninguém melhor que o ex-deputado Eduardo Cunha para iluminar o problema. Quando afastado de seu mandato pelo STF em 2016, ironizou com a pergunta cínica que muitos se fizeram: "Se havia urgência, por que levou seis meses?" Em outras palavras: por que agora? Uma ótima questão, que poderia ser aplicada a muitos casos (por exemplo, o pacote natalino de liminares, todas monocráticas e abruptas, tomadas no apagar das luzes de 2017, antes de o Judiciário sair de férias). Lewandowski, presidente da corte em 2016, desconversou: "O tempo do Judiciário não é o tempo da política e nem é o tempo da mídia. Temos ritos, procedimentos e prazos que devemos observar". A resposta é mais um artefato ilusionista. Quando diz que o tempo do Judiciário não é o tempo da política nem o da mídia, recorre a um árido lugar-comum para se esquivar do que se queria saber. A resposta também ignora a inteligência empírica que vem sendo construída ao longo dos último anos sobre o STF por um crescente grupo de estudiosos da corte. A definição arbitrária do seu tempo decisório é mais uma faculdade que o Supremo conferiu a si mesmo e não explicou a ninguém, um dos poderes mais antidemocráticos que um tribunal pode ter. INSEGURANÇA Pede-se a tribunais que produzam segurança jurídica e previsibilidade. Esse fim costuma ser entendido apenas como demanda de conteúdo: que pudéssemos estimar, com algum grau de certeza, à luz das decisões passadas da corte, o que decidirá em casos semelhantes no futuro. Não é um objetivo possível de realizar por completo, pois muitos casos, apesar de sua similaridade de superfície, suscitam variações interpretativas genuínas. Ainda que frustre expectativas, é desejável que a jurisprudência tenha um grau de elasticidade. Mas existe uma faceta mais básica da segurança jurídica: a expectativa de que tomará uma decisão em tempo razoável ou sabido. Trata-se de previsibilidade de segunda ordem. O STF, no entanto, não só tirou a credibilidade da noção de jurisprudência como também nos sonega a possibilidade de saber quando uma decisão será tomada. Em certos casos, não estamos seguros sequer de que haverá decisão, qualquer que ela seja. Se o STF passasse a observar, de modo criterioso e transparente, "ritos, procedimentos e prazos", como quis Lewandowski, já seria um gesto quase revolucionário. Entretanto, a loteria de agenda, somada ao seu oceano de casos, prejudica a construção de uma esfera pública constitucional, de um espaço em que debates democráticos possam se desenvolver, que atores interessados possam mobilizar energia e recursos para participar. Esperam apenas que seus argumentos sejam respondidos e uma decisão seja tomada em tempo publicamente justificado. Vale a pena observar outras cortes no mundo. Ainda que a comparação tenha limites, pois cada tribunal tem seu próprio desenho, volume de casos e contexto, mostraria, por exemplo, que a discricionariedade com o tempo não é exclusividade do Supremo. Nem todo tribunal tem a disciplina com o tempo que possuem a Suprema Corte dos Estados Unidos ou a Corte Constitucional da África do Sul. Como ambas decidem poucas dezenas de casos por ano, a tarefa fica menos difícil. Se olharmos para as cortes espanhola ou mexicana, alemã ou argentina, indiana ou chilena, veremos um mapa muito plural de gestão do procedimento, com problemas particulares. Em nenhuma delas, porém, se consegue encontrar tamanha libertinagem de obstrução individual de ministros. PERDA DO RESPEITO Um bom observador do comportamento judicial aprende depressa que "cortes não fazem o que dizem e nem dizem o que fazem". Pelo menos parte do tempo. Essa máxima é ainda mais certeira quando aplicada a um tribunal de cúpula, que precisa administrar dinamites da democracia. A crônica constitucional só perde a inocência quando está apta a detectar a dissonância entre as palavras e os atos de instituição ainda tão obscura quanto o Judiciário. Um bom observador do Supremo Tribunal Federal também aprende que o Supremo Tribunal Federal não existe. Pelo menos na maior parte do tempo. Tornou-se um tribunal de 11 bocas e 11 canetas dotadas de poder para, sozinhas, tomar decisões (ou não decisões) que geram efeitos irreversíveis. A crônica constitucional brasileira vem captando essa lição à medida que a cacofonia do STF fica mais escancarada, e seus custos sociais, mais palpáveis. O tribunal foi capturado por ministros que superestimam sua capacidade de serem levados a sério e subestimam a fragilidade da corte. Decidem (ou deixam de decidir) o que querem, quando querem, sozinhos ou em plenário; falam o que querem e quando querem, não só nos autos e nas sessões públicas de julgamento mas também nos microfones de jornalistas. Ausentam-se das sessões do tribunal sob pretextos pouco contestados (um congresso acadêmico ou casamento de amigo no exterior, uma honraria oferecida por câmara de vereadores de município remoto, a irritação com voto de colega etc.). Administram terrivelmente a dimensão simbólica (fonte de autoridade) e deixam esvair a dimensão material do poder do tribunal (a capacidade de ser obedecido). Um STF sem capital político pode ser desobedecido sem custos. Que tenhamos perdido a reverência pelo STF é um ganho de maturidade política. Que estejamos perdendo o respeito é um perigo que o tribunal criou para si mesmo. Maquiavel sugeriu, em "O Príncipe", que um governante não deve buscar ser amado, mas respeitado. Se não for respeitado, que ao menos não seja desprezado, sentimento político mais nocivo. Um governante torna-se desprezível quando é "inconstante, leviano, irresoluto". O conselho serve para as instituições democráticas, sobretudo tribunais constitucionais. O STF precisa de anti-heróis, não do contrário. Sua sobrevivência como instituição relevante tem a ver com isso. Às vésperas dos 30 anos da Constituição de 1988, temos um tribunal constitucional desencontrado. O STF promete mais do que deve, entrega menos do que pode, disfarça o tanto quanto consegue. Habituou-se à prática do ilusionismo e dela faz pouco caso. Criou uma espécie de zona franca da Constituição, onde reina a discricionariedade de conjuntura e aonde o Estado de Direito não chega. E não chega por obra dos próprios ministros e ministras, que não promoveram um único aperfeiçoamento digno de nota na última década: nem na forma, nem no conteúdo; nem nos ritos, nem na ética institucional. Não sabem conjugar a primeira pessoa do plural. Mediocrizaram a tarefa de interpretação constitucional e a própria instituição, cujo status se evapora. Com ele vai a esperança de efetividade da Constituição, a mais avançada que já tivemos. * CONRADO HÜBNER MENDES, 40, doutor em direito pela Universidade de Edimburgo e doutor em ciência política pela USP, é professor de direito constitucional da USP e embaixador científico da Fundação Alexander von Humboldt.1 point
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Olá. Primeiramente parabéns por procurar ajuda e logo com outros maconheiros rsrs. Bom, de fato seu filho começou cedo. Segundo estudos o 'ideal' é que se comece a fumar maconha após os 21 anos ou 23 anos, pois nosso cérebro antes disso ainda está em formação. Mas os maconheiros sempre começam bem cedo mesmo. Talvez a maconha pode ter atrapalhado de fato ele, ou talvez outras coisas (amizades, falta de interesse). Não adianta brigar, só irá piorar as coisas. Tenho 28 anos, sou pai, mas também sou filho, e passei perrengue em casa também, com meus pais, e a melhor coisa a se fazer é conhecer e dialogar. A maconha não é esse bixo ruim, mas tem que saber usar. Eu sinceramente aconselho você a ter uma conversa franca com seu filho, e fazer um acordo com ele. Deixe ele usar maconha, se possível em casa, porém ele terá de tirar notas boas na escola, caso contrário você continuará 'enchendo o saco' dele. Libere, deixe ele usar em casa, é mais seguro, pois na rua ele corre o risco ainda de ser esculachado pela polícia, e assim talvez ele terá sua confiança. Ele está numa idade horrível para diálogo, mas tem que amadurecer, e o diálogo faz parte disso, você como professora (minha mãe também era professora, hoje é aposentada) sabe disso. Finalizando, é isso, se eu fosse você, conversaria com ele, deixa ele fumar em casa para a segurança dele, porém cobre dele boas notas, tenha um diálogo franco, diga que ele não é mais criança, mas que você quer o bem dele, e não está gostando do rumo que as coisas vão, se quer ser um maconheiro, não seja um maconheiro esteriótipo (malandrão que não quer nada com a vida), seja um maconheiro esforçado e saia da zona de conforto. Fumo desde os 16, hoje tenho 28, tenho formação superior, trabalho, e temos que correr atrás. Aconselho você mãe, a ver alguns canais sobre a maconha no youtube também, pra conhecer mais a fundo o que seu filho faz/usa Torrando com Tomazine Vela seiva roxa (inclusive tem um vídeo que ele fuma com a mãe dele).1 point
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Me desculpe, mas isso não está certo! E não importa a quantidade de elogios que aqui te façam, vc estava errada e continua errada. Um garoto de 13 anos fumando? De 15? Que é que é isso? Cannabis como medicamento antes dos 22 é uma coisa, já como algo para viajar é, para mim, inaceitável, assim como bebida alcóolica (antes dos 16) e cigarro (antes de ficar babaca). Você é a adulta, responsável ou deveria sê-lo! Se não conseguiu que ele te respeitasse até agora, não irá mais conseguir resgatá-lo e vai ter que negociar. Isso é errado. Problema seu!0 points