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Tudo que White smoke postou
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Velhinho Leiteiro Dava Maconha A Clientes Idosos
topic respondeu ao CanhamoMAN de White smoke em Notícias
A decisão tomada foi nada mais do que sensata, racional e lógica. Se fosse aqui em Brasil, quero ver que juíz ia aceitar essa de 'idoso que fornece maconha'... Ponto pra sensatez da Justiça Britânica. Um pouco mais a frente do que as coisas por aqui. -
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Veja Fotos De Possível Plantação De Maconha Achada Em Gramado
topic respondeu ao CanhamoMAN de White smoke em Notícias
Além de tudo que já foi falado, tem outra. Então pera aí, isso é maconha ou não é ? Primeiro fala em 'suposta' maconha, depois já diz que 'a erva' foi encontrada.... Afinal srs policiais, vcs aprenderam o que ? Mato, maconha, supostamente maconha ?? E outra né, mandar elas pra análise laboratorial!!!? Não sou botânico formado, mas te garanto que se tivesse eu no meio dessa 'equipe' identificava na hora se é ou não. Precisa agora ir pro laboratório, fazer análise, equipamentos, gastos, etcs, pra concluir: "Sim. Nós descobrimos através do processo de escptogenomia ultrasônica hidrolizada, que a planta é da espécie Cannabis sativa." -
Parece que não aprenderam nada com ano passado: tentaram proibir, o tiro saiu pela culatra. Acabou chamando mais atenção o fato de ter sido proibido o evento, do que se simplesmente rolasse a Marcha. É o que os cara na Paraíba tão fazendo, cavando a própria cova. Quero mesmo é que eles tentem proibir, prq daí, como o kringorn disse: o pau vai comer. pro lado deles!
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Frase muito curiosa..... Estranha, e curiosa.
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Salve plantadores e ativistas cannabicos! Esse tópico tem a inteção de divulgar alguns blogs que encontrei recentemente, e que achei muito bons. Outra constatação, é de que esses endereços eletronicos possuem pouca divulgação. A própria galera aqui do site deve desconhecer (assim como eu desconhecia até pouco tempo atrás). Deixem ai outros links para blogs que tratam do tema da legalização, cultura, leis, ativismo e afins da cultura cannabica! http://unzinho.com/blog/ http://filipetadamassa.blogspot.com/ http://hempadao.blogspot.com/ http://surfandonocaos.blogspot.com/ Leiam e repassem !
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Legalização Consciente: Quem Dera, Deus
um tópico no fórum postou White smoke Ativismo - Cannabis Livre
Retirado de: hempadao.blogspot Terça-feira, Março 17 sem atraso, às 4:20 PM A política online pode se dividir em tópicos, sites, perfis. Cada pessoa toma posse desse instrumento mágico da modernidade e faz dele o que quiser, na íntima utilidade da máquina que acessa o virtual explícito e inteligente. Com argumentos e pequenas diplomacias, o ambiente digital favorece a discussão das massas. bUma comunidade no Orkut, com dez mil membros, funciona conforme o velho conceito da ágora grega, local onde debate-se mil idéias e informações. Se o leitor é ligado nos assuntos verdejantes que circulam pela net, deve conhecer a comunidade Legalização Consciente. E talvez lide sempre com os tópicos do zelador, Pietro. A conquista da comunidade foi por virada democrática, mas a vontade de debater era de antes. Entre fóruns de debate e luta por aceitação familiar, hoje um jovem de 18 anos pode alcançar níveis de influência e formação de opinião como nunca. Hoje vamos trocar idéia com um parceiro que tá conosco no front dessa batalha. Lá de Sampa, seguem as idéias de um jovem qualquer, quer dizer, qualquer um que pense. A imagem acima e todas as seguintes pertencem ao artista inglês Banksy, um ativista sem rosto. Basta clicar na primeira imagem e encarar a bio-wiki em inglês. Vale a pena e, é preciso dizer, foi indicação do entrevistado. No geral, falamos sobre a Santa Maria e a relação que ela tem em uma postura social e política. Falamos sobre a Santa Maria. E, sobretudo, ouvimos Cartola e Current Swell. Uma boa brisa de opiniões e ondas sem graves seqüelas. Acompanhe a entrevista: Hempadão – Como foi a idéia de criar a comunidade e dar o nome de Legalização Consciente? Ai vem a parada mais louca, eu não criei. A comunidade já existia, porém era apenas um abrigo de noiados querendo dizer que fumavam maconha. Você entrava na comunidade e via por todos os lados gente vendendo droga, fazendo apologia... E sobre a legalização em si o máximo que se via era um "LEGALIZE JÁ" sem fundamento. Eu fiz um post no qual rolaria uma votação para eleger o membro mais apropriado para se tornar moderador da comunidade, comuniquei ao dono e a todos os moderadores da época que estava fazendo isso, lutei por uma democracia e acabei ganhando. Tenho a LC como um prêmio que hoje vai muito bem, se voce der uma olhada lá vai ver o que eu digo. A chave da organização não está na moderação, está na consciência dos membros, que sabem o que tão postando. Se isso ocorrer, meu trabalho fica fácil. Hemp – E então você está com ela há quanto tempo? Ela já tem um ano em minhas mãos. Hempada – Na sua opinião, o que a comunidade consegue proporcionar de melhor? A comunidade consegue transmitir a informação que as Tvs não transmitem, a verdade sobre o que acontece, os verdadeiros malefícios, lá nós conseguimos passar fontes científicas para que realmente tenhamos base para acreditar no que estamos falando e o melhor, lá o depoimento do usuário de droga não é retratado por uma cara borrada e uma voz de pato dizendo que largou a maconha porque roubava em casa. Santa mídia manipuladora. Hemp – E desde quando você começou a defender a legalização da maconha? Eu sempre gostei de política, mas sabe como é, no começo é só alegria, mas depois que você sente o peso do preconceito, você começa a estudar sobre o assunto, então depois você vê a tremenda baixaria que é a proibição, daí já viu: se você for meio comunista loco, você já sai na rua com faixas na mão. Hahaha. Hempada – Você alguma vez foi alvo de algum tipo de preconceito ou abuso, por fumar a erva? Sempre fui alvo de preconceito, na escola, na rua, na família... E já passei por situações bem ruins, em São Paulo fui surpreendido por 4 caras que se diziam policiais, mas não apresentaram documento nem nada, e começaram a nos xingar e partiram para cima da gente. Foi um alvoroço cada um por si corre prum lado. Conseguimos fugir sem danos maiores, mais o que é isso que a sociedade está criando? Depois louco é o que fuma maconha. Hemp – Desde quando você fuma e há quanto tempo o ritmo é diário? Comecei a fumar com 15, taí uma prova de que não se precisa ser maior de idade para ter acesso à droga ilícita. Diariamente, há 2 anos (e não sou viciado, diria o tapa na pantera). Hempadão – O “Tapa na pantera” diria que fuma há trinta anos e não é viciada, mas você, que fuma diariamente há dois... sinceramente, porra... como se classificaria? Hahaha. É hipocrisia da parte de qualquer um dizer que não é viciado, ou pior, que NÃO tem vícios. Os vícios estão presentes em todos os lares, disfarçados de diversas maneiras. Quando eu "rodei" em casa eu me senti na obrigação de mostrar isso. Minha mãe disse: "Você vai me falar que não é viciado em maconha?" Eu respondi: "Sou sim, mas existem outros vícios que fazem tão mal e vocês fingem que não reparam. Você prefere assistir a novela das 8, a passar um tempo com seus filhos. Minha vó opta ir à igreja do que jantar em família conosco no domingo, e depois ainda volta cheio de preconceitos de lá. Os vícios estão presentes em qualquer pessoa, basta saber a hora que eles vão atingir outra pessoa além de você." Penso meio que por ae. Mais de fato, eu sou viciado, assim como sou em computadores também. Hemp – Você já fez uso de outras drogas? Sim, já experimentei diversos tipos de drogas, mas sempre estudei muito antes de usá-las, nunca fui por embalo. E, principalmente, por esse motivo tenho muito respeito, sei que não é brincadeira, e nunca usei nada que tivesse um efeito pesado quanto a vícios, como, por exemplo, cocaína ou crack. Hempada – E você é a favor da legalização somente da Santa Erva? Sim, por mais que eu seja libertário e acredite na liberdade individual, eu acredito que, como vivemos em comunidade, a legalização por enquanto só é possível da maconha. Outras drogas como a cocaína, heroína, ecstasy e etc... Acabam tendo um impacto muito perigoso em sociedades de baixo nível intelectual e de desenvolvimento nos setores precários. Quero dizer, de fato que a maconha traz alguns déficits à saúde, mas são incomparáveis aos malefícios as drogas mais pesadas. Mas o principal motivo de eu defender a legalização foi toma um tapa na cara de um policial. O filho de ninguém precisa passar por isso. Hempadão – Em quanto tempo você acredita que a legalização chega ao Brasil? Pense bem que essa intriga maconheiros cascudos e sociólogos carteas. Estamos em anos dourados, talvez apenas na época das flores estivéssemos tão perto da legalização quanto hoje. Os EUA nunca tiveram tantos estados legalizados, tantas petições sobre a legalização (e nós sabemos que os EUA é a voz do mundo), a europa criou diversas leis de descriminalização, assim como o Brasil. A lei 11.343 é um exemplo disso. O Fernando Henrique, o Gabeira a Soninha, são exemplos de uma vitória na liberdade de expressão. Hoje temos a internet e a Veja já não molda mais todos os cidadãos. Eu tenho fé que em 5 anos estaremos beirando a legalização no Brasil, isso se nenhum outra país tomar uma decisão radical antes, países como Paraguai ou Colômbia. Hp – Cinco anos?!? É, talvez cinco anos realmente seja otimismo. Hehehe, mas vai dizer a uma criança para que ela pare de sonhar? Nisso eu tenho fé: o mundo esta se mostrando mais tolerante com a diamba. Hempadão – E, na sua opinião, o que seria a Legalização Consciente? Legalização consciente, na minha opinião, é você ter uma idéia séria e uma opinião com fundamento para defender a sua idéia. Por exemplo, se você me perguntar como a legalização deveria se aplicar no Brasil hoje em dia, eu diria que deveria ser legalizado primeiramente a matéria prima da cannabis, ou seja, a planta, para que tenhamos lucros e diversas vantagens. Essa é uma forma de des-satanizar a diamba, mostrar que ela pode ser matéria prima para celulose, bio-combustível, tecidos, remédios, comida, ração e por aí vai. Só assim o povo vai começar a ter uma noção do que a planta é capaz. Enquanto não houver essa conscientização, não haverá um descriminalização e sem descriminalização não há como ter legalidade. Por isso é preciso ter consciência do que se fala, e não somente sair por ai gritando "LEGALIZE JÁ UMA ERVA NATURAL NAO PODE TE PREJUDICAR". H – Que livro levar pras férias na Jamaica? Que livro levar para a Jamaica ? Hahaha. Sem dúvidas o livro mais alucinante que existe, do ex-jornalista da Rolling Stones, enfiado até a cabeça no seu próprio mundo de "medo e delírio" o livro de Hunter S. Thompson - Fear and Laughting. Um clássico, uma dádiva, um Nobel do mundo das alucinações. Hemp – E a onda do bong novo, como foi? Pois é, recentemente eu ganhei um bong e lembro da minha fala, na primeira: "segura o trago - Ai que paulada. " Aehhaehahe. Extremamente apropriado, eu diria. Hempada – Que som ouvir num rolé pela Holanda? Ja ouviu Current Swell? Extremamente agradável, mas se for para ter uma viagem um pouco mais calma, já que estarei em ótimo estado de espírito, eu arriscaria um Chet Baker. Hempadão – Agora uma mensagem pros leitores vorazes e chapados que chegaram até o final! Mensagem? Beleza aí vai: Sempre há quem diga que a maconha é o primeiro degrau para outras drogas, e saiba que isso vai de você, da sua cabeça. Não deixe que ninguém cante o seu futuro, faça o que você quiser fazer, mas antes de tudo faça com consciência. Non Ducor, Duco, "Não seja conduzido, Conduza." -
Declaração Da Sociedade Civil Brasileira Em Vienna
um tópico no fórum postou White smoke Ativismo - Cannabis Livre
De: marchadamaconha.org Declaração para a 52ª sessão da Comissão de Estupefacientes Ilustre Presidente, os membros da Comissão sobre Drogas Entorpecentes e delegados dos Estados-Membros, Minhas Senhoras e meus Senhores, Em primeiro lugar gostaríamos de agradecer à Comissão e aos delegados dos Estados-membros que estão presentes nesta reunião para a sua sábia decisão de trabalhar em parceria com a Sociedade Civil e ouvir o que ela tem a dizer. Tal como as organizações não-governamentais e membros da sociedade civil, temos a intenção de trabalhar com vocês para encontrar uma maneira de superar o impasse provocado pelo fracasso dos objetivos que estavam estabelecidos na UNGASS 1998 - Declaração Política sobre o Mundo Livre de Drogas. Como parte do esforço para analisar os últimos dez anos desta política, apresentamos a seguinte declaração: Considerações Iniciais Na mesma década dos anos 60, enquanto a Convenção Única sobre Estupefacientes foi aprovada em Viena, em 1961, o mundo celebrou, por meio de seus dois primeiros instrumentos reguladores, o início de uma nova fase no direito internacional humanitário. Embora o preâmbulo da Convenção Única de 1961 afirme que, no caso de determinadas substâncias psicotrópicas, que “a toxicodependência é um perigo social e econômico para a humanidade”, o artigo 17 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, declara que “ninguém será submetido a interferências arbitrárias ou ilegais em sua vida privada, familiar ou doméstica”, e que “todos tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques”. Embora o artigo 36 da Convenção Única de 1961 afirma que a “posse e compra de um estupefaciente será considerada uma ofensa grave e que estas infrações serão devidamente punidas”, especialmente com uma pena de prisão ou outra pena privativa de liberdade, o artigo 12 do Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, adotado em 1966, reconhece o “direito de todos ao gozo do mais alto padrão atingível de saúde física e mental”, e declara que os Estados-Membro tem a “obrigação de criar condições que possam garantir a todos os serviços médicos e de assistência em caso de doença”. Ainda hoje, após quase quarenta anos da deflagração da “guerra às drogas”, e dez anos depois da Assembleia Geral das Nações Unidas que determina aos Estados-Membros à erradicação de algumas drogas psicoativas do mundo, o mesmo velho paradoxo de 1960 ainda persiste no seio da organização, que deveria, acima de qualquer outra coisa, proteger os direitos humanos e a dignidade de cada pessoa. Hoje, embora os direitos humanos sejam os únicos de caráter universal - um consenso moral da sociedade internacional - a Comissão de Estupefacientes (CND) e a maioria dos Estados-Membros parecem ter optado, pelo menos sobre a questão das drogas, um cego movimento que privilegia a moral sobre ética, o obscurantismo sobre a racionalidade, o paternalismo sobre a liberdade, a repressão sobre a saúde. Para expandir a esta tensão que gostaríamos de fazer as seguintes observações: 1. O fim da proibição das drogas é apenas uma questão de tempo. Mas, se nada for feito para facilitar a transição do atual modelo repressivo para um modelo tolerante, o preço será alto: o fim da proibição será o resultado do nível insuportável de violência e de criminalidade que a guerra contra as drogas terão atingido. Isto irá resultar em problemas ainda maiores do que já existe hoje na implementação de medidas de saúde pública para usuários de drogas. 2. Milhões de pessoas que tem algum envolvimento com as drogas são perseguidas todos os dias no Brasil e no resto do mundo. A ideia de que estas pessoas são más ou nocivas, e que devem ser retiradas da sociedade e de suas famílias, é uma maneira pervertida de pensar. Não podemos permitir que este modelo - simplista e moralizador - siga alimentando o preconceito e o estigma que cercam estas pessoas. Não podemos permitir que a cega intolerância transforme estas pessoas em criminosos. 3. A criminalização empurra às pessoas que usam droga para longe de serviços de saúde, por medo da discriminação e do receio de que eles serão denunciados à polícia pelos profissionais de saúde. A criminalização de pessoas que usam drogas também dificulta a prevenção e o tratamento do HIV/Aids e outras condições de saúde, tais como muitas novas infecções ocorrem entre as pessoas que usam drogas. Atual política de drogas não é uma boa para a saúde pública, inclusive para a prevenção do HIV e hepatites virais. A declaração feita pela UNAIDS no último ano deixa isso muito claro. 4. Considere-se como a proibição das drogas atinge os nossos jovens: quando uma pessoa jovem usa uma substância ilegal, ainda que pela primeira vez, ele ou ela não é mais considerado “o nosso ativo mais precioso” (para usar a linguagem do primeiro parágrafo do Declaração Política da CND 2009), mas torna-se um inimigo que deve ser perseguido, encarcerado ou reprimido. A proibição da droga é usada para enfraquecer e oprimir juventude. 5. A maconha é a droga ilícita mais utilizada no mundo. Por despacho das convenções de drogas da ONU, as leis dos Estados-Membros proíbem o uso de maconha, criminalizando milhões de pessoas. Uma lei que é violada por milhões de pessoas todos os dias é uma lei sem autoridade moral, uma lei sem sentido. 6. O atual sistema de controle das drogas realmente não controla nada. Quem controla as drogas ilícitas são aqueles que produzem, distribuem e vendem. O sistema atual já entregou o monopólio destes produtos para a indústria ilegal das drogas, mais comumente referida como “narcotráfico”. Os delegados em conferências internacionais que tiveram lugar ao longo do século passado decidiram proibir certas drogas e plantas. Eles provavelmente não tinham idéia da violência, da miséria e destruição que seria causada pelo regime que estavam criando. 7. As resoluções 1998 para alcançar resultados significativos e quantificáveis na redução da oferta e demanda de drogas não foram cumpridas. Em algumas regiões, como a América Latina, o problema da droga só foi exacerbado, como o relatório da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia revela. Por isso recomendamos o seguinte: 1. UNODC deve ser separado em uma agência para saúde e outra para crimes. Não faz qualquer sentido unir as duas questões sob uma agência. Esta associação dá a impressão de que as drogas são absurdos penais por natureza, e não pelo uso que delas é feito. Além disso, esta associação promove a estigmatização e criminalização de usuários de drogas. Isso deve ser totalmente desfeito. Toxicodependência é um problema social e de saúde, e não deve ser submetido a intervenções a partir do sistema de justiça criminal. 2. As convenções que regem o sistema das Nações Unidas contra drogas devem ser revogadas. Cada Estado-Membro deve ter a liberdade para desenvolver sua própria política de drogas, em função das condições domésticas, determinando as melhores formas de prevenir e minimizar efeitos adversos para a saúde e as consequências sociais do uso problemático de drogas. 3. O novo sistema deverá incentivar esta descentralização, respeitando as diferenças geográficas e culturais, apoiando a forma que cada Estado-membro optar por lidar com as drogas farmacêuticas e recreativas. 4. O novo sistema deverá também incentivar a redução dos danos (e outras abordagens de serviços) como forma de lidar com o uso e abuso de drogas. Entre as estratégias existentes, a redução dos danos parece ter sido o mais significativo, de comprovado impacto sobre a promoção da saúde das pessoas que usam drogas, para prevenir uma série de doenças, incluindo HIV e hepatites virais, bem como os danos sociais, de saúde e as consequências econômicas. 5. A guerra às drogas - com toda a destruição, violência e miséria que tem infligido a humanidade e ao ambiente - precisa chegar ao fim. Os agricultores devem ser compensados pelas perdas financeiras resultantes da erradicação forçada das culturas. Os governos e os países que têm interferido em sua vida em nome da “guerra às drogas” devem ser responsabilizados. O impacto negativo sobre a economia, a violação dos direitos humanos, o deslocamento de pessoas e envenenamento do solo devem ser corrigidos. As consequências negativas da guerra sobre as drogas sobre a saúde dessas populações e de outros grupos vulneráveis devem ser compensados. 6. Acima de tudo, o sistema das Nações Unidas para o controle de droga deve ser baseado no respeito dos direitos humanos fundamentais. Todas as políticas de drogas que violam os direitos humanos devem ser denunciadas. Na presente 52º sessão da CND, queremos que as delegações dos Estados-Membros possam finalmente definir um novo rumo na política drogas, longe da proibição punitiva incompreensível que, contrariamente ao que se professa, realmente promove a violência e o crime, atingindo vidas inocentes. Obrigado. -
Por acaso li exatamente HOJE, um trecho que me achamou muito a atenção. E se enquadra muito bem aqui no tópico. Espero que gostem, WS. O ser humano é um ser não circunscrito a um habitat ou a um determinado espaço e tempo. Ele não reconhece fronteiras. Esta é sua estrutura: aberto ao outro, ao mundo e à totalidade do ser. Por mais que se abra, sempre deixa um vazio, que é a expressão de sua abertura insaciável. Biologicamente é carente (Mangelwese). Não possui nenhum orgão especializado. Para sobreviver deve se abrir ao mundo e transformá-lo. O que daí resulta é a cultura. Mas essa abertura ao mundo não se exaure nela mesma. Sente o apelo do todo e do infinito. Qual é o objeto de sua abertura infinita ? Só um objeto infinito faz silenciar seu grito infinito. Exemplo dessa busca sofrida é este poema metafísico: Sinto em mim um grande vazio Tão grande, do tamanho de Deus. Nem o Amazonas que é dos rios o rio Pode enchê-lo com os afluentes seus. Tento, intento e de novo tento Sanar esta chaga que mata. Quem pode, qual é o portento Que estanca esta veia ata ? Pode o finito conter o Infinito Sem ficar louco ou adoecer ? Não pode. Por isso eu grito Contra esse morrer sem morrer. Implode o Infinito no finito! O vazio é Deus no meu ser!
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[blog] Países Da Onu Definem Estratégia Sobre Drogas Com Veto Dos Eua
topic respondeu ao Scrollock de White smoke em Notícias
WE NEED YOU TO LEGALISE CANNABIS Avante maconheiros! Todos marchando, resistindo na subversão. " Para revolucionar o cotidiano, cotidianize a revolução " -
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Tuma Diz Ser Contrário à Legalização Da Maconha.
topic respondeu ao Scrollock de White smoke em Notícias
Transforma pessoas em criminosos ? Tá parecendo aquelas propagandas proibicionistas do filme "Grass", a tal série 'Reefer Madness': se vc fumar, vai ficar maluco. Se vc fumar, vai virar gay. Se vc fumar, vai querer fazer farras regadas a orgias e alcool.... Pior realmente, é pensar que essa 'cabeça pensante' decide o futuro do nosso país nas suas mãos, cria leis e etc. "Talvez ai no espaço eu encontre alguma criatura inteligente. Aqui tem muita gente, mas eu só encontro solidão, ódio, mentira, ambição... " -
:pula: :bong: Parabéns Growroom e a todos da casa. São 7 anos, e a perpectiva é de só melhorar.... O nível e a quantidade das informações aumenta a cada dia, a cada ano. Vamos todos fumemorar! :Maria:
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