Ir para conteúdo

Bob Cuspe

Usuário Growroom
  • Total de itens

    213
  • Registro em

  • Última visita

Tudo que Bob Cuspe postou

  1. Alguém sabe qual é a visão do Ciro Gomes sobre o assunto? Não que eu pretenda votar nele, mas dos atuais presidenciáveis ele é o único que ainda não se pronunciou...
  2. Notícia Sativa - Com Paulo Beck O Jornal mais dichavado com notícias de ponta para você! http://www.youtube.com/watch?v=BKJyUKlyeT0&feature=related
  3. Pela total liberalização de todas as drogas 29/10/2009 por Laurence Vance A guerra estatal contra as drogas, assim como a Guerra Contra a Pobreza ou a Guerra Contra o Terror, é um fracasso abjeto. Ela atravanca o sistema judiciário, incha desnecessariamente a população carcerária, estimula a violência, corrompe a polícia, corroi as liberdades civis e acaba com a privacidade financeira. Ela também estimula buscas e apreensões ilegais, arruína inúmeras vidas, desperdiça centenas de bilhões em impostos, obstrui o avanço de técnicas de tratamento medicinal e não produz impacto algum no uso ou na disponibilidade das drogas. Como consequência dessa fracassada guerra, gente oriunda de todos os lados do espectro ideológico já começou a clamar - em modo e intensidade nunca antes vistos - por algum grau de descriminalização ou legalização. Um recente exemplo disso é o filósofo político britânico John Gray. Em um artigo intitulado "O Argumento a Favor da Legalização de Todas as Drogas é Irrefutável", Gray faz uma forte defesa da descriminalização total das drogas. A guerra mundial contra as drogas deveria ser abolida porque: * A guerra às drogas já mutilou, traumatizou ou desalojou um incontável número de pessoas. * Apesar disso, o uso de drogas permanece entranhado em nosso modo de vida. * Os custos incorridos pela proibição das drogas já excederam enormemente qualquer possível benefício. * Penalizar o uso de drogas acaba por levar pessoas que em outro contexto seriam cumpridoras da lei à economia do submundo. * A proibição expõe os usuários de drogas a enormes riscos de saúde. * Drogas ilegais não podem ter sua qualidade e toxicidade facilmente testadas. * Inúmeros usuários de drogas viveram vidas produtivas em épocas passadas antes das drogas serem proibidas. * Os usuários de drogas têm de lidar com preços inflacionados, riscos de saúde e a ameaças de cadeia. * Políticos que já utilizaram drogas não sofreram qualquer tipo significativo de efeito colateral em suas carreiras. * Os enormes lucros obtidos com as vendas de drogas ilegais corrompem instituições e destroem vidas. * A cruzada antidrogas recentemente iniciada pelo governo do México acabou se agravando e se transformando em uma miniguerra. (Pense no Rio de Janeiro). * Alguns estados já foram, de uma forma ou de outra, inteiramente capturados pelo dinheiro das drogas. Ele também poderia ter falado, como vários outros já o fizeram, que certas drogas ilegais já se comprovaram muito eficazes como analgésicos, que pessoas que fumam maconha têm menor risco de sofrer de certas doenças, ou que o abuso de remédios controlados mata pessoas (Elvis, Heath Ledger, Michael Jackson) da mesma forma que as overdoses de drogas ilegais. Ele poderia ter mencionado que o abuso de álcool é um problema social maior do que o uso de drogas ilegais, ou que apenas nos EUA ocorreram 1.702.537 prisões no ano passado, sendo que quase metade foi por causa de uma simples posse de maconha. O problema com o argumento "irrefutável" de Gray é que ele é utilitarista. Ele não faz um argumento em nome da liberdade. Ele não argumenta que as pessoas devem ter a liberdade de usar drogas simplesmente porque elas são livres. Assim, se a guerra às drogas parar de mutilar, traumatizar e desalojar as pessoas, se os custos da proibição tornarem-se menores que os benefícios, se as drogas ilegais puderem ter sua qualidade e sua toxicidade testadas, se a miniguerra mexicana acabar, etc. - então, de acordo com Gray, a guerra às drogas poderia ser uma coisa boa. O único argumento irrefutável é o argumento do ponto de vista da liberdade. Mais ainda: da imoralidade que é a intromissão governamental na vida pessoal de cada indivíduo. Em nenhum lugar do seu artigo Gray sequer considera que não é papel do governo e nem é direito de qualquer pessoa proibir, regular, restringir ou controlar o que um indivíduo deseja comer, beber, fumar, absorver, cheirar, aspirar, inalar, engolir, ingerir ou injetar em seu corpo. Se as drogas serão para uso médico ou recreativo é algo que não importa. E também não importa se o uso de drogas irá aumentar ou diminuir. Um governo que tem o poder de proibir substâncias nocivas ou práticas imorais é um governo que tem o poder de banir qualquer substância e qualquer prática. Sequer deveria existir algo como 'substância controlada'. Conservadores que reverenciam leis deveriam apoiar tanto a liberdade de se utilizar drogas para qualquer propósito quanto um livre mercado para as drogas. Não é minimamente racional autorizar o governo federal a se intrometer nos hábitos alimentares, alcoólicos ou tabagistas dos indivíduos. Com efeito, até o início do século XX inexistiam leis contra as drogas em praticamente todo o mudo. (Clique aqui para ver algumas curiosidades sobre esse período de drogas livremente comercializadas). John Gray chega a alertar contra uma "utopia libertária na qual o estado se abstém de qualquer preocupação em relação à conduta pessoal". Mas não é com esse seu alerta ridículo que temos de nos preocupar. O verdadeiro problema são os puritanos, os moralistas, os intrometidos, os totalitários, os estatistas e todos os outros reformadores sociais idealistas - dentro e fora do governo. As drogas de John Gray são regulamentadas, licenciadas, tributadas, monitoradas e controladas. Mas sem um livre mercado para as drogas, sua legalização nada mais é do que um controle estatal do mercado de drogas, como o professor e psiquiatra Thomas Szasz já demonstrou. O argumento de John Gray a favor da legalização de todas as drogas é facilmente refutável; já a defesa da liberdade é absolutamente irrefutável. Não é papel do governo e nem é direito de qualquer pessoa proibir, regular, restringir ou controlar o que um indivíduo deseja comer, beber, fumar, absorver, cheirar, aspirar, inalar, engolir, ingerir ou injetar em seu corpo. Fonte dica do Rhyan
  4. que tal essa: Eu planto, Eu fumo Não pago traficante sou cidadão do bem Não sou um meliante rsrs... que merda.... deixa pros caras que tem o dom...
  5. Nossa vou ficar na espectativa! Tomara que venha um baseado de brinde :pulafuma:
  6. Não, o policial já disse que lei é lei então usuário tem que ser tratado como criminoso igual traficante. É um argumento cíclico. O policial é o cara que tá respondendo a minha pergunta sobre o adesivo agora. Já bati muito no cara, ele já desistiu umas duas vezes do debate, mas depois volta pra apanhar mais um pouco. :Ddura:
  7. Fala galera! Então, só estou aproveitando o espaço para divulgar um debate que estou enfrentando desde março de 2009 no Forum Clube Cético. http://clubecetico.org/forum/ Já tem 500 posts, deu umas paradas uams épocas e agora tá bombando... http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=20022.0 Se alguém tiver interesse em ler e acompanhar ou se alguém aqui também tiver conta lá, entra pra dar uma força ae que tá foda, só proibicionista, até policial com aqueles velhos argumentos... "A maconha, por outro lado, tem baixa aceitação e tolerância da sociedade. Do ponto de vista da guerra contra as drogas, isso é uma vantagem que não deve ser desperdiçada. A batalha cultural contra a maconha nos é altamente favorável, o que nos dá mais liberdade para usar a repressão como um ótimo instrumento a mais na redução do consumo." :vsf: Abraço!
  8. Fala ae Nemmeviu! Então galera, eu estudei em outro campus da Unesp e estou tentado contato através do pessoal da atlética, que tem contato forte com pessoal de outras atléticas... enfim, ainda não se manifestaram... eu to tentado contato direto também, de outras formas, vamos ver o que dá.
  9. puta que pariu! esses politicos da Inglaterra tem um nivel de informação sobre o assunto comparavel ao do Lula... Essa brigra CientistasXPolíticos vai morrer na praia.... :bronca: alguém que já usou LSD acha q é mais menos leve que maconha? pqp... os caras fazem a lei pela fama da droga...
  10. Puta que pariu, por isso que deveria-se ensinar lógica no começo do primário... aí esse idiota iria entender que só existem viciados porque existem drogas. Inevitavel desde que gente é gente.
  11. A Jovem Pan sempre foi proibicionista em relação a maconha. Sempre! A Doutora"Jornalista" Izilda Alves já "circulou" aqui no forum de noticias do GR. Dá uma olhada no naipe dessa mulher: http://blogs.jovempan.uol.com.br/campanha/
  12. KKKKKKK Esse Desmotenes Torres ae é um comédia... entende de maconha provavelmente mais do que entende de mulher rsrs... queria fuma os tres baseados das 5 plantas de maconha... mais de 200g por baseado bolado em saco de pão...
  13. UNODC divulga Relatório Mundial Sobre Drogas O Relatório Mundial sobre Drogas 2009 será lançado simultaneamente em diversas cidades do mundo amanhã dia 24 de junho, nas vésperas do Dia Internacional contra o Tráfico e o Abuso de Drogas, celebrado em 26 de junho. Elaborado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o documento reúne dados estatísticos, enviados pelos governos dos Países-Membros, e análises de tendência sobre a situação do mercado das drogas ilegais em todo o mundo, inclusive produção, tráfico e consumo, servindo como base de referência aos governos para a implementação de políticas públicas para o setor. Para divulgar o relatório, será realizada uma coletiva de imprensa em Brasília reunindo o novo representante do UNODC no Brasil, o Sr. Bo Mathiasen, que apresentará o documento, e o Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, General Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa, que comentará a posição do Brasil dentro do contexto mundial. A coletiva será realizada no auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, na quarta-feira, dia 24/06, às 11h. Maiores informações através do site da UNODC. Autor: UNODC OBID Fonte: UNODC http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia...0Sobre%20Drogas
  14. Parabéns ao coletivo Marcha da Maconha! Esses próximos debates são efeito da repercurssão do evento. Independentemente da Marcha ser proibida ou não, o espaço na mídia nós conseguiremos. Vamos aproveitar e nos expressar! []'s http://mtv.uol.com.br/debate/mural
  15. Do mesmo promotor Marcelo Barone http://oglobo.globo.com/sp/mat/2006/12/19/287119692.asp
  16. EAEE Colegas de hábito! Já tinha postado no mural da chapadeira, mas aqui creio que seja mais adequado. Assisti ao debate no circo e fiquei empolgado querendo também dar minha letra. Domingo (26/04), resolvi me registrar no forum "Clube Cético" para lançar o debate da legalização. O começo foi difícil, era argumentar sozinho contra uns 5 proibicionistas, sendo um deles policial. Quase desisti de tanto ler e refutar abobrinhas preconceituosas, mas uma galera resolveu dar uma força (inclusive o Gabeira aqui do GR). Em certo momento o auto-cultivo foi colocado em pauta (pagina 6) e fiz uma breve defesa. Gostaria que vocês dessem uma olhada, pois principalmente o cultivo outdoor eu não conheço muito, mas acho que não escrevi muita besteira.... ===~ DEBATE
  17. Coerente tipo o sanduiche de feijoada fria q eu tô comendo na lara?
  18. Cara, tanta briga nesse tópico por conta de besteira! A autora desse artigo "Ana Elvira Silveira dos Santos" nada mais é que uma leitora do site o Globo, que resolveu, num dia de muita calmaria em sua vida, divagar sobre o assunto "cerveja na mídia". Ela não é pesquisadora, muito menos entendida no assunto... escreveu o que veio na cachola. Trocando em miúdos, a opinião dela não vale a mosca do cocô do cavalo do bandido! Abraço e paz!
  19. Galera, achei muito interessante esse texto, pois além de ser atual e informativo mostra a forma preconceituosa como a ONU e seu diretor executivo do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) Antonio Maria Costa vem tratando o assunto da legalização da cannabis. Segue abaixo os videos a respeito desse texto. http://www.drogriporter.hu/en/node/929 Boa leitura e abraço! ________________________________________________________________________________ ____________ Carta aberta de Frederick Polak a Antonio Maria Costa Em 6 de dezembro de 2007, na conferência da Drug Policy Alliance em Nova Orleans, perguntei-lhe a seguinte questão: "Porque, depois de mais de 30 anos da disponibilidade regulamentada da canabis, para adultos com mais de 18 anos, o nível de consumo é mais baixo na Holanda do que na maioria dos países europeus e nos E.U.A. - e não maior, como seria de se esperar se a proibição das drogas ilícitas fosse realmente eficaz?" Ainda estou esperando por sua resposta a esta pergunta. Embora o senhor tenha feito alguns comentários sobre assuntos relacionados, não respondeu à minha pergunta simples. O pressuposto básico da proibição das drogas é que cumprindo rigorosamente essa proibição, o consumo de drogas desapareceria, ou pelo menos diminuiria significativamente. Na Holanda, a livre disponibilidade da canabis por mais de 30 anos não levou a níveis de consumo acima da média da União Européia. Embora a proibição da canabis seja muito mais rigorosamente cumprida na França do que na Holanda, a prevalência do consumo de cannabis (último mês), em 2003, por jovens (15 e 16-anos de idade) foi de 22% na França e 13% na Holanda, e em 2005, a prevalência entre pessoas de 15 a 64 anos de idade foi 5% e 3%, respectivamente (National Drugsmonitor 2007). Esta comparação entre França e Holanda sugere que fazer cumprir rigorosamente a proibição, poderia até aumentar o consumo de drogas. Eu uso o termo "proibição", pois o termo "controle das drogas", que o senhor prefere, está incorrecto. Uma das muitas consequências nefastas desta proibição punitiva é que o lucrativo mercado das drogas é direccionado à marginalidade, onde não pode ser regulamentado. Não existe nenhum controle sobre o mercado das drogas sob proibição. Perguntei-lhe a mesma questão em um segundo momento, na Comissão de Entorpecentes das Nações Unidas em Viena, em 12 de março de 2008. Você respondeu (incorrectamente) que já havia me dado uma resposta na primeira vez, e que essa resposta havia lhe criado problemas com o governo holandês. Então o senhor me referiu ao governo holandês e ao presidente da Câmara de Amsterdã para obter a resposta (aparentemente desconhecendo as importantes diferenças de opinião entre eles). Esta conversa foi filmada e pode ser acessada no: Drogriporter e You Tube Em 15 de maio de 2008, durante a Conferência Internacional de Redução de Danos em Barcelona, depois de ter ouvido falar de sua visita ao coffeeshop ’De Dampkring (“A Atmosfera”), em Amsterdão em 22 de abril de 2008, perguntei-lhe o que tinha aprendido a partir de sua recente missão-estudo à Holanda. O senhor respondeu que a visita tinha confirmado suas idéias. O senhor anunciou que um artigo de discussão (sobre a relação entre a disponibilidade e os níveis de consumo de canabis, particularmente no caso da Holanda) apareceria no site da UNODC "muito em breve". O senhor também alegou ter descoberto que as taxas de dependência de canabis são três vezes maiores em Amsterdão do que em quaisquer outras grandes cidades europeias. (Sua resposta foi filmada e pode ser acessada no:You Tube ) Não é exagero dizer que a sua resposta foi recebida em Barcelona com descrença generalizada, e ansiosa expectativa pelo artigo de discussão que o senhor anunciou. Entre os especialistas, é de conhecimento comum que cidades cosmopolitas como Amsterdão apresentam maior consumo de qualquer tipo de droga, lícitas e ilícitas, que cidades pequenas. Isso também é verdade para as cidades dos países com proibição punitiva. Mais de seis meses depois, o artigo que prometeu não parece ter sido publicado no site do UNODC. No entanto, em 23 de junho de 2008 foi publicado no seu blog, “Costa’s Corner”, um relatório informal que você escreveu pouco depois de sua visita a Amsterdão. Esta postagem no seu blog não contém fontes ou referências. Ela não reflecte adequadamente dados epidemiológicos cientificamente rigorosos publicados por fontes confiáveis. Além disso, você ignorou a conhecida comparação do consumo de canabis em São Francisco e Amsterdão por Reinarman e Cohen, o único estudo que compara cidades realmente semelhantes, com a mesma sólida metodologia (The Limited Relevance of Drug Policy: Cannabis in Amsterdam and in San Francisco, Am J Public Health. 2004;94:836-842). Este estudo mostra que os níveis de consumo de canabis ( ’alguma vez na vida’ e ’+ 25 vezes na vida’), na liberal Amsterdão são muito menores do que no ambiente mais restritivo de São Francisco. O estudo também mostrou que o uso de outras drogas ilícitas (heroína, cocaína, anfetaminas etc) era muito maior no ambiente mais restritivo de São Francisco. Um próximo artigo também mostra que em São Francisco outras drogas ilícitas foram oferecidas numa proporção três vezes maior a consumidores de canabis, na última ocasião em que obtiveram cannabis. Veja também: TNI UNGASS 10 anos de revisão, Cannabis Debate: Polak vs Costa 27 maio 2008. Em vez de reagir imediatamente ao seu blog, eu decidi esperar pela publicação do seu artigo de discussão. Em 9 de setembro de 2008, submeti um "Formulário de Contato" no site www.unodc.org para "Informações Gerais", pedindo o artigo de discussão. Eu não recebi uma resposta. Como isso deve ser interpretado? Faz hoje um ano que eu lhe pedi para explicar por que o consumo de canabis no ambiente mais liberal da Holanda é inferior à maioria dos outros países europeus e faz seis meses desde o anúncio público do documento de discussão sobre o assunto. Nesse ínterim, o senhor continua a fazer alegações sobre o consumo de canabis na Holanda, as quais é incapaz de fundamentar. Estou relutante em concluir que não é possível para o senhor admitir que o consumo de canabis na Holanda é mais baixo do que na maioria dos países europeus e os E.U.A., porque depois de mais de 30 anos de existência da regulamentação ‘de facto’ (para adultos com mais de 18 anos), estes dados são mais uma prova de que a proibição das drogas ilícitas falhou e não pode ser justificada. Eu agora lhe proponho as seguintes questões: 1. Um artigo de discussão (sobre a relação entre a disponibilidade de canabis e os níveis de consumo e uso problemático) está sendo preparado? 2. Em caso afirmativo, quando podemos esperar vê-lo? 3. Em que dados o senhor baseia a sua alegação, no blog de 23 de junho de 2008, que Amsterdão tem níveis de consumo de canabis 3x mais elevados, em comparação com outras grandes cidades europeias? 4. Será que o senhor reconhece os dados publicados pelo EMCDDA (Observatório Europeu de Drogas e Dependência Química), que coloca a Holanda no nível médio do leque de valores de prevalência na Europa e bem abaixo dos valores dos EUA? 5. O senhor reconhece que o sistema de coffeeshops não levou a níveis mais elevados de consumo de canabis na Holanda, se comparado aos países vizinhos? 6. Como o senhor concilia as expectativas da proibição com os dados empíricos extraídos de 30 anos de experiência na Holanda? Na ausência de uma resposta, vou ser forçado a concluir que o senhor, como Diretor Geral da UNODC, não têm uma resposta adequada à minha pergunta sobre os níveis relativamente baixos de consumo de canabis na Holanda, e que o senhor não pode fundamentar a sua alegação que o consumo de canabis em Amsterdão é três vezes maior do que em outras cidades comparáveis. Caso, como eu suspeito, o senhor tenha alguma dúvida quanto à proibição das drogas, gostaria de sugerir-lhe um melhor curso, um mais nobre. Medo de represálias é uma das razões por que algumas pessoas não admitem que se enganaram no seu apoio à proibição, nem mesmo quando confrontadas com provas convincentes e conclusivas. Receio da perda da reputação, é outra razão. Alguns juízes, chefes de polícia, e outros altos funcionários só ‘saem do armário’ como "legalizadores" após sua aposentadoria. Em seu relatório à Comissão de Entorpecentes, em março de 2008 (intitulado "Para um controle de drogas adequado à finalidade") reconheceu as consequências negativas e nocivas da proibição das drogas e chegou notavelmente perto de reconhecer que essa política é "um imperador sem roupas". O reconhecimento, do carácter fundamentalmente imperfeito da proibição e de sua aparente ineficácia, elevados custos e graves efeitos contraproducentes, seria seu eterno crédito, se ainda o fizesse a cargo de suas funções e não apenas após sua aposentadoria. Com os melhores cumprimentos, Fredrick Polak, MD, psiquiatra, Amsterdão, Holanda, membro do Comité Diretor da ENCOD (Coligação Europeia para Políticas de Drogas Justas e Eficazes) referência: http://www.mgmlisboa.org/news/carta-aberta...io-maria-costa/
  20. Então, desfeita a confusão, pressiguemos! Cara, se qualquer droga for ilegal com certeza vai existir o comercio ilegal dela (tráfico). Eu se que parece até utópico pensar na legalização da cocaina ou heroina, mas com certeza o uso dessas drogas é um problema de saude pública e não o caso de combater o consumo usando força policial. As pessoas não usam porque existe o tráfico, usam porque são viciados. Já ouvi falar de casas na Europa (não sei em que pais mas deve ser Holanda) onde existem casas próprias para o consumo de heroina... sei lá, mas aqui no Brasil duvido muito do sucesso disso... Por isso que é muito complicado generalizar a legalização. Mas vc falou tudo, com a legalização o governo além de parar de gastar grana combatendo usuários de drogas que financiam o tráfico, vai receber uma boa quantia em impostos que podem muito bem serem aplicadas em politicas de saúde. Abraço!
×
×
  • Criar Novo...