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.bUzatti.

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Tudo que .bUzatti. postou

  1. É foda, tem dia que a paranoia vem com tudo... mas não dá pra ceder, cara. Cabeça em pé e vqv!
  2. Absurdo total! E aquele cara que toma uma cervejinha na hora do almoço? Sociedade e Justiça hipócritas pra caralho!
  3. Os porcos se fuderam, não conseguiram destruir a vida de mais um cultivador inocente, honesto e trabalhador. Enfim, a justiça começa a prevalecer. É tempo de virar o jogo, chega dessa putaria. Não somos criminosos, não somos traficantes. BASTA!
  4. Que bom que curtiram, rapaziada! Essa vitória é nossa! _\|/_
  5. Pessoal, foi lindo! Mais de 2000 pessoas fácil! Sem problemas, tudo pacífico, a maior da história da capital mineira! Tiveram quatro presos fumando, mas nem por isso começou uma repressão ostensiva. Depois do tiro no pé que a PM deu na quinta-feira, quando apreenderam blusas e panfletos da marcha na loja 420 Headshop, eles tiveram que fazer uma média. Foram tranquilos, e até ajudaram bastante. Tem outras fotos bacanas lá no Facebook da semSemente. Depois confiram lá! www.facebook.com/semsemente
  6. Exatamente! Mais uma notícia babaca e tendenciosa, colocando o camarada como uma exceção "surpreendente", por ser alguém que fuma maconha e é inteligente. Lamentável.
  7. Guerrilheiro de responsa, preso de bobeira. Triste.
  8. Hahahahahhahahahaha! Rachei demais desse tópico, cara. Ri alto e dei pala aqui no trabalho, principalmente por conta do comentário do Brave: "evite agasalhar coquetes largos e regule o seu cortador de churros". Da onde que o cara tira uma dessa!? Essse último também foi ótimo e dá até pra concluir: maluco curte mesmo é sentar na hempada. Kkkkkkkkkkkkkkkk
  9. Putz, que merda! Puta hipocrisia isso. O Joe Rogan, comentarista do UFC e comediante, é um grande ativista pró-legalização. Tem até o braço tatuado com referências à erva. Ele inclusive já esparrou vários lutadores em seu podcast, entre eles o Diaz. Agora, porra, suspender o cara é uma babaquice. Tudo bem que o Diaz é meio descompensado das ideias, agressivo, sem disciplina - e isso sim pode interferir no trabalho, não o fato dele fumar maconha. O cara é um puta boxeador, perdeu agora pro Condit, mas veio de uma vitória sinistra contra o BJ Penn, um dos melhores lutadores do evento. Até thriatlon o cara já fez! Saca aí essa matéria da semSemente! http://www.semsemente.com/blog/2011/lutador-apontado-como-usuario-da-erva-faz-prova-de-triathlon/
  10. A atriz americana Joan Rivers, de 78 anos, fumou maconha no cachimbo no último episódio do reality "Joan & Melissa". Joan estava acompanhada da amiga Lynne, que estacionou em uma rua sem saída. Elas acenderam o cachimbo, animadamente. E as câmeras registrando tudo... As duas ficaram para lá de Bagdá e precisaram de ajuda. Até larica deu! Veja o vídeo. http://www.youtube.com/watch?v=WevTQKeTKoc&feature=player_embedded Fonte: http://www.cabecafeita.art.br/noticias/536-atriz-fuma-maconha-em-cachimbo-durante-reality-na-tv
  11. Um dos textos mais animadores de todos os tempos, chega a ser emocionante! Não tem jeito, galera. Esse ano é nosso!
  12. .bUzatti.

    O Stf E A Maconha

    O STF e a maconha Merval Pereira, O Globo Além de definir o alcance do papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e julgar o mensalão, o Supremo Tribunal Federal terá pelo menos mais um tema polêmico pela frente este ano. Uma decisão tomada no fim do ano passado, no dia 9 de dezembro, não teve a devida atenção da opinião pública: o STF decidiu deliberar, ainda neste ano de 2012,sobre a descriminalização do consumo de maconha, e tudo indica que a maioria do plenário tenda a favor. Afinal, o Supremo tem se colocado na vanguarda da sociedade brasileira no campo dos costumes ao aprovar, nos últimos tempos, questões polêmicas como a união estável entre homossexuais e a permissão da defesa pública da legalização da maconha, retirando desse movimento o caráter de apologia de crime. Antes dessas decisões, porém, houve um julgamento sobre a admissibilidade, exatamente como nesse caso do consumo individual da maconha, o que leva os interessados no caso a acreditarem que o resultado do julgamento no plenário será favorável à descriminalização.Quem provocou o pronunciamento do STF foi a Defensoria Pública de São Paulo, a partir do caso de um jovem do ABC que ficou dois meses preso por conta de 1 grama da erva. A ONG Viva Rio vai atuar como amicus curiae e já tem como advogados o ex-ministro da Justiça de Lula Marcio Thomaz Bastos e Pier Paolo Cruz Bottini.O “amicus curiae” (amigo da corte), mesmo não fazendo parte do processo, atua como interessado pela causa reconhecido pela sociedade. A ONG Viva Rio está empenhada na descriminalização do consumo para uso próprio da maconha, apoiando o trabalho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pela regulamentação do uso da maconha. A Comissão Latino-Americana, que, além do ex-presidente brasileiro, tem na sua coordenação os ex-presidentes César Gaviria, da Colômbia, e Ernesto Zedillo, do México, defende a descriminalização da maconha, por ser a droga de uso amplamente majoritário no mundo (90% do consumo mundial de drogas) e, ao mesmo tempo, cujos malefícios podem ser comparados aos do álcool e do tabaco. Já a Comissão Global sobre Drogas, que Fernando Henrique também coordena, vai mais adiante e tem uma tendência de trabalhar pela legalização e regulamentação do uso da maconha como a melhor maneira de combater o tráfico de drogas e suas consequências. Esse, porém, é um passo adiante que não está na cogitação nem do Viva Rio nem de Fernando Henrique. No próximo dia 7 de fevereiro a Viva Rio fará reunião com os advogados e o grupo de conselheiros que ajuda na campanha a favor da descriminalização do uso da maconha para acertar as estratégias. Ao mesmo tempo, o secretário de Meio Ambiente do governo do Rio, Carlos Minc, está em outra ponta mobilizando os defensores da descriminalização do uso da maconha para aproveitarem o momento favorável com manifestações por todo o país. A representação ao Supremo Tribunal Federal se fundamenta no artigo 5 da Constituição Federal e nos seus incisos sobre os direitos individuais, as liberdades e inviolabilidades. A base da decisão seria a de que ninguém pode ser preso por só fazer mal a si mesmo. Seis países — Espanha, Itália, Portugal, Argentina, República Tcheca e México — já não criminalizam a posse de drogas para consumo pessoal. No Brasil, o porte de drogas, mesmo que para consumo próprio, é crime, mas o usuário é punido com penas restritivas de direitos, e não da liberdade. Porém, a lei não define a quantidade de droga que diferencia usuário ou traficante, cabendo ao policial ou ao juiz a decisão, o que gera uma série de problemas, inclusive dá margem à extorsão policial, ou mesmo à condenação de pessoas que portem droga para uso próprio, como no caso que provocou a consulta ao Supremo. Outra discussão, que causou a demissão do primeiro secretário nacional Antidrogas do governo Dilma, Pedro Abramovay — que está auxiliando o Viva Rio na cruzada pela descriminalização do consumo de maconha —, é o chamado “pequeno traficante”, aquele que vende drogas para garantir seu consumo, que na opinião desses especialistas não deveria ser preso, mas ressocializado. Mas essa questão não estará em julgamento no Supremo. Na Argentina, a questão da droga para consumo próprio foi definida pela Suprema Corte em 2009, com base na preservação da liberdade individual, desde que não cause danos a outras pessoas. Os ministros entenderam, com base em tratados internacionais, que o direito à privacidade impede que as pessoas sejam “objetos de ingerência arbitrária ou abusiva”. O Supremo argentino decidiu que o artigo 19 da Constituição Nacional protege a liberdade pessoal de qualquer intervenção alheia, inclusive a estatal. O presidente da Corte, ministro Ricardo Lorenzetti, chegou a dizer em seu voto que “não se trata apenas de respeito às ações realizadas na esfera privada, senão a de reconhecimento de um âmbito em que cada indivíduo adulto é soberano para tomar decisões livres sobre o estilo de vida que deseja”. Outro ponto salientado pelos juízes argentinos foi a chamada “revitimização”, ou seja, que as primeiras vítimas em casos de viciados em drogas são os próprios consumidores e suas famílias, e não tem sentido uma resposta punitiva do Estado ao consumidor, que se traduziria em uma “revitimização”. Os ministros tiveram a preocupação, em seus votos, de deixar claro que a decisão não implicava a legalização da droga — assim como aqui no Brasil, ao descriminalizar a realização da Marcha da Maconha, o Supremo teve o cuidado de reafirmar que fumar maconha continuava sendo crime, e que as marchas não poderiam permitir o seu consumo. Fonte: Blog do Noblat
  13. Marchas da maconha já começam a ser definidas Do Growroom O ano começou quente e os coletivos canábicos brasileiros já se articulam para fazer bonito nas marchas da maconha. O fim de semana passado, inclusive, foi de ativismo puro. Nele, foram decididas as datas de duas importantes marchas – em São Paulo a festa acontece no dia 19 de maio, enquanto em Belo Horizonte os canabistas marcharão no dia 12 do mesmo mês. Outras marchas que também já tiveram suas datas confirmadas são as de Curitiba (dia 19 de maio) e Niterói (12 de maio). Trajetos e demais detalhes serão decididos nas próximas reuniões. A tradicional Marcha da Maconha do Rio de Janeiro também já tem data definida e acontece no dia 5 de maio. O trajeto mudou, e agora os canabistas vão marchar da Praia do Arpoador até o Posto 9. A fim de arrecadar fundos para a marcha, será lançado, nesta quarta-feira, o Calendário Rádio Legalize 2012, com 12 belíssimas “pot models” estampando os meses do ano. O lançamento acontece às 19h, na loja La Cucaracha (R. Teixeira de Melo, 31- Loja H – Ipanema – Rio de Janeiro). Os calendários custam R$30 e também podem ser adquiridos nas lojas virtuais da Rádio Legalize (www.radiolegalize.com), La Cucaracha (www.cucaracha.com.br) e Growroom (www.growroom.net/loja). Também com o intuito de arrecadar fundos para as marchas da maconha, o Growroom lança sua rifa, que esse ano será repaginada e contará com mais prêmios. Serão quatro rifas com o valor é R$ 40, lançadas, entre fevereiro e maio, no dia 15 de cada mês. Os prêmios serão diversos – alguns exclusivos! – e oferecidos pelos patrocinadores do Growroom, sendo produtos de tabacaria, livros, material de cultivo, entre outros. Informações sobre a rifa serão divulgadas no portal do Growroom ainda esta semana, fique atento! Além das passeatas, as marchas pelo Brasil estão buscando diversificar o evento, com iniciativas culturais, como doações de roupas e alimentos para moradores de rua, e também culturais, como shows e performances artísticas. O Growroom pede aos coletivos que enviem as informações decididas sobre as marchas para o e-mail growroom@growroom.net ou mesmo no fórum, no board destinado apenas às discussões sobre a Marcha da Maconha, para que possamos divulgar e dar ênfase ao trabalho de cada cidade.
  14. Lindo vídeo de uma campanha portuguesa, da turma da Universidade de Lisboa, que pede o fim do preconceito contra os usuários da canabis! Olhem só!
  15. Pessoal, a Marcha da Maconha em Belo Horizonte também já tem data: sábado, 12 de maio. Trajeto e outros detalhes serão decididos na próxima reunião. Ficou decidido também que será feita uma ceia para os moradores de rua no dia 3 de março, no centro da cidade, para ajudar as populações de rua e divulgar a marcha. A Marcha de BH pretende ser mais cultural e está buscando meios de conseguir parceiros como bandas, dançarinos e artistas para deixar a festa mais bonita. Vamos discutir aqui essas e outras ideias. Por favor, manifestem-se!
  16. Pô, que massa, galera! Vou tentar fazer um lance com mais periodicidade, pro portal ficar sempre movimentado! Mas colaboremos todos, que quanto mais conteúdo de qualidade a gente tiver, mais barulho a gente faz. Jabba matou a charada, Grower-X! Mas eu até mudei essa parte, pq um amigo também fez a mesma confusão! Coloquei "aos moldes do Complexo do Alemão" ao invés de "à lá"! Abração, rapaziada!
  17. Muito legal o retorno da galera. É isso aí, 2012 é o ano verde. Contem comigo! Além de colaborar, quem quiser sugerir pautas, textos, vídeos, fique à vontade. Podem mandar MP ou e-mail pro growroom@growroom.net! Vamo que vamo!
  18. É hora de andar para frente Do Growroom O Brasil está caducando. Basta qualquer olhadela rápida nos noticiários para constatar que tem muita coisa errada – inclusive e, em alguns casos principalmente, até o próprio noticiário. O Brasil até chega a andar para frente, mas curte mesmo é andar para trás. Como se, numa interpretação completamente equivocada do manguebeat de Chico Science, tivéssemos que nos inspirar no passo dos caranguejos das lamas do manguezal. Pelo contrário, ora bolas! A mente brilhante do músico e poeta pernambucano propunha exatamente o oposto: “um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar”. Insistem, porém, em descumprir tal precioso conselho – ou estão parados, ou andam para trás. No debate sobre as drogas, o improvável chegou a acontecer em 2011. Conseguimos caminhar, mesmo com dificuldade, em direção a um modo mais racional e humano de entender a questão. Mas, ao mesmo tempo, os fatos mostraram que quando, porventura, damos um passo à frente, logo outros são dados para trás, numa espécie de penitência bizarra. Ao passo em que assistimos ao julgamento histórico do STF que finalmente atestou a legalidade das marchas da maconha, vimos a mesma Justiça, em diferentes estados brasileiros, execrar e infernizar famílias de pessoas de bem, ao colocarem na cadeia usuários e cultivadores, como no caso Sativa Lover e tantos outros. Pudemos ver também a liberdade religiosa ser ignorada após três sequenciais invasões à primeira igreja rastafari Niubingui Coptic de Sião do Brasil, depois que seu mantenedor e sacerdote Ras Geraldinho mostrou suas plantas e concedeu entrevista para uma edição histórica da revista Trip, inteiramente dedicada à maconha. Vimos os filmes Cortina de Fumaça e Quebrando o Tabu serem lançados, repercutindo o tema de forma inédita e massiva, e ainda livros importantes engordarem as estantes da biblioteca canábica brasileira, como Fim da Guerra, do jornalista Denis Russo Burgierman, e Cannabis Medicinal – Introdução ao Cultivo Indoor, do antropólogo Sérgio Vidal. Vimos Mandacaru botando a cara e a blusa do Growroom na TV aberta, políticos, artistas e famosos se posicionarem a favor da legalização, sites canábicos e growshops se multiplicarem e, depois da repressão violenta à Marcha da Maconha em São Paulo e do julgamento do STF, as marchas da liberdade espalharem-se pelo país, com menos truculência e abuso de autoridade por parte da Polícia Militar. Contudo, como em um passe de mágica macabro, assistimos o progresso descer ralo abaixo depois que a corporação interpretou, no fim do ano, seu segundo ato circense de ignorância e violência na capital paulista: o show da USP. Um episódio sofrível, com direito a mais porrada e autoritarismo, cobertura escandalosa e irresponsável da imprensa, distorções, falácias e preconceito, gozação em blogs babacas e redes sociais – e, claro, o retrocesso do debate. O ano de 2012 chegou ainda no balanço da mesma onda. O STF novamente dá indícios de sua tendência progressista com relação ao entendimento sobre as penas para usuários de drogas, conferindo “repercussão geral” ao julgamento que decidirá se é constitucional ou não tipificar o uso de drogas como crime. A decisão futura terá de ser aplicada pelas instâncias inferiores em casos idênticos, exatamente como o que já aconteceu na Argentina e no Uruguai com relação tanto ao uso, quanto ao cultivo da erva. Basicamente uma legalização na gambiarra, subentendida somente por um dos três poderes. Em contrapartida, assistimos com receio um início de ano com forte e familiar tendência fascista da polícia e dos governos. Vem à tona, novamente, o caso USP, que à época suscitou reações das mais desinformadas e reacionárias nas mesas de bar e na internet, ambiente em que, hoje, parece ser obrigatório emitir uma opinião ‘cabeça’ ou engraçadinha sobre tudo, na mesma hora em que a primeira notícia sai, independente de se ter ou não conhecimento do assunto. Quando a prisão agressiva de estudantes que fumavam maconha no campus aqueceu a revolta dos alunos do movimento estudantil, que resolveu ocupar a reitoria por motivos totalmente além-maconha, muita gente se perdeu e falou bobagem por aí. O senso comum virou “nossa, a galera filhinha de papai tá pedindo pra fumar maconha na USP” e as piadinhas e comentários imbecis se espalharam como um vírus pela web. Agora, a PM mostra, finalmente, qual sua real função dentro do campus. Exibe a comprovação de que faz todo o sentido a reivindicação dos estudantes pelo fim da parceria entre a USP e a corporação. Dá um novo show, com um policial pançudo mostrando todo seu despreparo não só físico como principalmente moral e psicológico. Um vídeo-evidência de racismo e abuso de autoridade dentro da Polícia Militar. O oficial entrega de bandeja a vergonha alheia à turma que outrora bateu no peito que o bacana era “meter o cacete nos maconheiros”. Dessa vez, nem a grande imprensa conseguiu ignorar e o rapaz mostrou na televisão e nos jornais sua revolta, seus dreads e sua tão requisitada carteirinha de estudante. Claro; agora com muito menos repercussão e debates acalorados. Incrível prova de que quem tem, mesmo, a memória curta são os caretas de plantão. Ainda em Sampa, outra atração sensacionalista da Globo, do governo e da PM, à lá desocupação do Complexo do Alemão, tomou as televisões brasileiras, mostrando uma enxurrada de viciados em crack correndo da polícia “como ratos”, forma criminosa como a emissora se referiu aos dependentes. Uma operação completamente higienista, desumana e ineficaz, em que nem os próprios policiais se sentiram à vontade para cumprir. Um sem-número de desesperados, correndo pelas ruas da Luz, desviando de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, ocupando as praças e arredores da região e lutando por sua já despedaçada existência. Se a primeira parte da operação assusta, olhos atentos, pois, à segunda fase, que propõe a internação compulsória de dependentes. Como bem afirmou o delegado da Polícia Civil do Rio e defensor da legalização, Orlando Zaconne, há casos em que o controle através da medicina pode ser bem mais cruel que pelo direito penal. Já vimos uma vibe nostálgica da ditadura rolando na segurança pública, por que não uma volta à banalização manicomial na saúde? O papo de uma descriminalização restrita, em que qualquer usuário é tratado como doente, se generalizado, pode abrir portas para punições mais danosas aos consumidores de drogas até que o próprio xadrez. No remelexo dos acontecimentos positivos e negativos, deve ser dado o devido destaque ao aumento do número de simpatizantes pela legalização da maconha e à disseminação de informação crítica e de novos questionamentos. As pessoas, enfim, parecem despertar do letárgico comodismo. O ativismo canábico vive um momento importante, de impulso e de crescimento, e não pode, nem vai, deixar a peteca cair. Muito se falou que 2012 será o ano dos protestos e da contestação política – pois que assim seja. Que as marchas, que já começam a ser marcadas, relembrem os avanços do ano passado e mostrem, com seriedade e inteligência, a urgência de uma nova lei de drogas. Que saiam todos às ruas, sem medo de mostrar a cara, de se afirmar usuário, de aparecer na televisão. Que levem as mães, os filhos, as esposas, os maridos, os amigos, o cachorro, o gato e o papagaio. Mostremos ao STF que prisão não é lugar para quem fuma ou planta sua própria planta. Que não pedimos mais tolerância, exigimos respeito. Que, agora, o tempo de andar para trás acabou. http://www.growroom.net/2012/01/12/e-hora-de-andar-para-frente/
  19. Absurdo, mas didático. Mostra como a balança da Justiça tá desregulada no Brasil quando o assunto são as drogas, principalmente na seara maconha X álcool. E, claro, mais um exemplo do "jeitinho brasileiro" sendo aplicado pra safadeza e para os interesses individuais.
  20. É sempre um mix de emoções quando um tópico desses pinta por aqui. Tristeza, revolta, raiva, medo, paranoia, tensão. Mas, sem dúvida, a mais importante delas é a compaixão que nutrimos uns pelos outros. Não aguentamos mais ver um dos nossos no xadrez em razão das imposições estúpidas a que somos submetidos nesse país, que prejudicam pessoas honestas e felizes em detrimento de uma guerra falida e sem sentido. Desse Brasil, eu tenho vergonha. Não do nosso! Vamos continuar lutando, saindo do armário, fazendo alarde e explicando para os caretas que não somos criminosos e que a lei é quem tem que mudar. Não dá mais pra ser apático, pra ser acomodado. Nossa vitória vai chegar, e não será por acidente. Que os sempre bem intencionados consultores do GR possam ajudar no processo do irmão caragreen, que, com certeza, logo mais tá na rua. Mais uma vez, ficamos com o coração apertado, esperando que a Justiça - que tanta merda tem feito - tenha lapsos de bom senso e entenda que o que buscamos é exatamente o contrário do tráfico e da violência. É a paz, a harmonia, a liberdade individual, a igualdade. O mínimo, é que ela esteja do nosso lado também. MUDA BRASIL! GROWER NÃO É TRAFICANTE!
  21. Hahahahahahah e era a bike mesmo, né. A melhor imagem é dela rachando depois que o fotógrafo cai, com aquela "capa d'água" no olho, que o ácido causa. A mina deve ter ficado rachando a taquara uma meia hora do tombo, rs rs! Muito bom!
  22. Imagine as sensações de comparecer à London Fashion Week chapado de ácido? Pois bem, a revista Vice, que tem ramificações em 25 países, fez o favor de tirar essa instigante dúvida. Em uma reportagem de rachar os bicos, a equipe da publicação em Londres enviou uma de suas repórteres, com muito LSD na cabeça, para conferir um dos maiores eventos de moda do mundo. A bela Elektra mandou um ácido inteiro pra dentro e se infiltrou entre as pessoas “normais”, vivenciando experiências diversas, que levaram-na do riso solto às vibrações ruins. Uma garota colorida, um tombo engraçadíssimo, a sensação de desconforto na multidão, uma bad trip com Naomi Campbell e uma foto emblemática no Daily Mail foram capítulos que marcaram a aventura lisérgica. Confira a matéria da revista Vice! Uma matéria simples, leve e descontraída, mas ao mesmo tempo audaciosa e desafiadora. Capaz de promover muitas risadas, principalmente para os maconheiros. Aliás, a erva sagrada foi homenageada durante o evento, que terminou nesta terça-feira, 20. Penúltima a apresentar a sua coleção, a estilista Danielle Scutt inovou com peças que tinham como mote a folha da cannabis. Foram vestidos e camisetas que representavam a temática, além de peças com referências à cultura grunge, como a clássica camisa xadrez. Elektra, com certeza, deve ter curtido. Fonte: Revista semSemente
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