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Supremo Reafirma Apoio À Realização De Marchas Pela Liberação De Drogas
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Continuo não entendo... no texto está claro que o STF deu apoio "ao direito de manifestação". Não acho que houve distorção da mídia nesse caso! Essa frase deveria ser como na sua opinião ? "manifestações em favor do uso de maconha" ? manifestações em favor do uso de cannabis ? Vc não gostou da mídia chamar a maconha de droga ? De boa, ainda não entendi a sua opinião. -
Chamar Estudante Da Usp De Maconheiro É Absurdo, Diz Fhc
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PM NA USP Chamar estudante da USP de maconheiro é absurdo, diz Fernando Henrique Cardoso O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou nesta quarta-feira (23/11) o modo como foi conduzida a recente crise sobre a presença da Polícia Militar no campus da USP (Universidade de São Paulo) e recriminou a rotulação dos estudantes que ocuparam a reitoria da instituição como “maconheiros”. “Certamente considerá-los maconheiros foi um absurdo e não faz nenhum sentido. O modo como foi permitido o episódio aqui [na USP] deu à sociedade a sensação disso”, disse FHC a Última Instância, após participar de um debate sobre a crise internacional no GACInt (Grupo de Análises da Conjuntura Internacional) da USP. Fernando Henrique, que tem defendido publicamente o debate sobre a descriminalização das drogas, classificou o modus operandi da polícia no caso como “repressivo”. “A repressão faz mais mal do que o uso da maconha”, afirmou o ex-presidente. FHC, que também foi professor da USP, defendeu a reforma do estatuto da universidade. “Acho que o estatuto deve ser repensado, bem como toda a educação universitária. Esta é uma boa oportunidade para isso”. O caso Apesar de a discussão sobre o convênio entre a PM e a reitoria ser mais antiga, a tensão aumentou em 27 de outubro, quando três estudantes da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) foram abordados no estacionamento da instituição sob a alegação de porte e consumo de cigarros de maconha. A ação desencadeou tensão entre estudantes e policiais e foi seguida de uma ocupação da administração da faculdade. No dia 1º de novembro, reivindicando o fim do convênio entre a PM e a USP, bem como a renúncia do reitor João Grandino Rodas (Nomeado para o cargo pelo então governador José Serra, sem que fosse o mais votado nas eleições), um grupo composto por 73 estudantes ocupou o edifício da reitoria, contrariando deliberação de Assembleia-Geral e o posicionamento oficial do Diretório Central dos Estudantes, o DCE. A reintegração de posse ocorreu sete dias depois, mediante operação policial que contou com batalhões da Tropa de Choque, da Cavalaria, do GOE (Grupo de Operações Especiais) e do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais). Também dois helicópteros da PM permaneceram sobrevoando a cidade universitária por toda aquela manhã. No mesmo dia uma nova Assembleia ocorreu na FFLCH e deliberou a greve dos estudantes, que permanece até hoje em algumas faculdades. Leia trechos da entrevista de Fernando Henrique Cardoso: Última Instância - A USP vive um momento de convulsão, sabemos que existem diversas movimentações políticas que questionam a maneira como a reitoria tem se portado perante o corpo discente. O sr. acredita que já é o momento para que o estatuto seja reformulado? Fernando Henrique Cardoso - Estou afastado da USP há muito tempo. A última vez que dei aula aqui foi em 1968, e nós já discutíamos isso. Formamos uma comissão paritária e fizemos modificações no estatuto. Quando voltei pra dar um curso na década de 1970, a USP estava novamente discutindo o estatuto. Acho que o estatuto deve ser repensado, bem como toda a educação universitária. Esta é uma boa oportunidade para isso. Última Instância - O que o senhor pensa sobre parte da opinião pública ter rotulado os estudantes da USP como maconheiros, mantendo o “tabu das drogas”? Fernando Henrique Cardoso - Certamente considerá-los maconheiros foi um absurdo e não faz nenhum sentido. O modo como foi permitido o episódio aqui deu à sociedade a sensação disso. Última Instância - A seu ver, esse “modo” foi repressivo? Fernando Henrique Cardoso - O modo como foi conduzido? Sim. Sou contra a manutenção do tabu das drogas e a favor de uma regulação. E ela não pode se destinar apenas ao universitário, mas a toda a sociedade. A repressão faz mais mal do que o uso da maconha. Última Instância - A PM é a melhor alternativa para a segurança pública na USP? Fernando Henrique Cardoso - Não sei em que termos é feito esse policiamento, mas certamente a Polícia de Choque não é a mais indicada. Fonte: http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/53988/chamar+estudante+da+usp+de+maconheiro+e+absurdo+diz+fernando+henrique+cardoso.shtml -
Supremo Reafirma Apoio À Realização De Marchas Pela Liberação De Drogas
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Elabora mais ai q não deu pra entender. -
Stf Julga Ação Que Libera Manifestações A Favor Das Drogas
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"O tribunal julgou procedente a ação" Liberdade para manifestações PACÍFICAS. Mais uma vitória, aos poucos chegamos lá. -
Stf Julga Ação Que Libera Manifestações A Favor Das Drogas
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14h25 Marcha da maconha já foi liberada pelo tribunal Em junho deste ano, os ministros do Supremo decidiram, por unanimidade, que a Justiça brasileira não pode proibir a realização de eventos públicos que defendam a legalização da maconha. 17h12 Início do julgamento Ministro Ayres Britto começa a ler o pedido da Procuradoria-geral da República de que seja dada à Lei de Tóxicos interpretação conforme à Constituição, excluindo a possibilidade de criminalização da defesa da legalização das drogas através de manifestações, que estaria gerando restrições a direitos fundamentais. 17h18 Ayres Britto diz que protestos devem ser pacíficos Para o ministro Ayres Britto, o que mais importa é a discussão do direito das pessoas de se reunirem, "desde que, óbvio, o façam de forma pacífica", disse. No entanto, o ministro diz que há condições para o exercício do direito de reunião, como a necessidade de informar previamente as autoridades. 17h32 Para Luiz Fux, não pode haver incentivo ao consumo O ministro Luiz Fux afirma que, nessa manifestações, não pode haver incentivo ao consumo de entorpecentes, tampouco consumo. O ministro diz ainda que crianças e adolecentes não podem ter participação ativa nos protestos. Luix Fux conclui dizendo que essas foram suas palavras na discussão que liberou a Marcha da Maconha e afirma que vota dessa forma novamente. 17h45 Votos de Celso de Mello e Marco Aurélio Os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio também votam a favor de que as manifestações não sejam consideradas crimes, conforme garante a Constituição. 17h57 Gilmar Mendes fala em condições Ministro Gilmar Mendes retoma a discussão de que a liberdade de reunião deve estar atrelada a condições previamente estabelecidas. "É preciso deixar isso claro." 18h08 Presidente Peluso encerra sessão com parecer favorável O presidente do STF, ministro cezar Peluso, encerra a sessão. "O tribunal julgou procedente a ação", disse, reafirmando apoio à realização de marchas pela liberação de drogas. -
Stf Julga Ação Que Libera Manifestações A Favor Das Drogas
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STF julga ação que libera manifestações a favor das drogas Assim como a Marcha da Maconha, ministros julgam a liberação de manifestações a favor das drogas em geral AO VIVO: http://noticias.uol.com.br/aovivo/2011/11/23/stf-julga-acao-que-libera-marcha-da-maconha.jhtm -
No máximo o cara teria que assinar um TC e ir pra casa. Bem q poderia existir uma ONG no Brasil que lidasse com esses casos relacionados a cannabis.
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UOL tá com o ativismo forte a favor da maconha... muito bom!!! Essa Marion joga no nosso time. Sobre a autora desses artigos: "MARION STRECKER é jornalista, cofundadora do UOL e sua correspondente em San Francisco." http://www.linkedin..../marionstrecker Twitter: @marionstrecker Face: http://www.facebook.com/marionstrecker
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Duplicado.
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Chuckzitto virou meu fã, toda hora lembrando de mim, parece até mulher de malandro... A verdade é que eu não curto política e nem politicagem, o Lula pra mim não é merda nenhuma. Só mais um corrupto entre tantos outros no Brasil, e aproveitando o seu raciocínio, digo que bandido também tem ídolos e precisa se espelhar em alguem mais bem sucedido no seu ramo de atividade para evoluir no futuro.... Lula... KKKKKKKKKKKKKKKK.
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Dossiê "Cannabusiness": Hempcon Califórnia faz "show da maconha" Marion Strecker Em San Francisco O HempCon se apresenta como o “show da maconha medicinal” e acontece em várias cidades da Califórnia (EUA). O último ocorreu em San Jose, a segunda maior cidade do Estado (menor apenas que Los Angeles). San Jose está a menos de uma hora de carro de San Francisco, ao sul da Bay Area, região também conhecida como Vale do Silício, berço da nova economia mundial. Fui até lá com uma amiga, a também jornalista Christianne González, que está morando naquela cidade e me ajudou na produção desta reportagem. O centro de convenções onde acontecia o Hempcon ficava ao lado de um grande hotel. Tudo normal. Mas a entrada do público não me permitia entrar com câmera, como se cada telefone celular não contivesse uma câmera. Procuramos então uma entrada lateral e nos apresentamos profissionalmente. Deixamos a câmera maior ali e voltamos à bilheteria mostrar os ingressos devidamente pagos, que era o que mais importava para eles. Quando fomos recuperar a câmera maior, encontramos o mestre de cerimônia Crayz Alexander, 52, que cumpre essa função desde que o HempCon começou, dois anos atrás. Ele também é dono de um estúdio de tatuagem chamado Old School Tatto Parlor. Crayz conta que é filho de motociclista e usa maconha há 40 anos, desde que foi diagnosticado com DDA (Disordem de Déficit de Atenção). O ingressou do HempCon custou US$ 20 (por dia) e o evento durou três dias, de 11 a 13 de novembro. Antes que me perguntem se o ingresso dava direito a experimentar a droga a resposta é não. Mas na verdade é sim, porque é possível achar estande oferecendo amostra grátis ou oferecendo teste de equipamento que transforma maconha em vapor. Esses testes são feitos do lado de fora do salão de convenções, num estacionamento aberto, já que dentro é proibido. O evento está organizado em três partes: um congresso repleto de palestras; uma feira de produtos relacionados ou não ao cânhamo e à maconha; e uma feira de maconha apresentada nas mais diversas formas, desde mudas da planta até carne seca contendo os princípios ativos da erva. No congresso, por três dias profissionais e especialistas mostraram ao público as novidades sobre como plantar, tratar, usar e clonar maconha. Entre os temas estavam a maconha hidropônica, como iniciar uma plantação ao ar livre, as diferenças entre plantações orgânicas e químicas, a clonagem, como preparar e tratar o solo, os insetos que podem atacar a plantação, a plantação sustentável e debates entre expoentes da “indústria” da maconha para discutir a situação dessa erva na Califórnia hoje. Não notei no público grande interesse pelas palestras, já que as cadeiras estavam em grande maioria vazias, ao menos no primeiro dia. O público estava mesmo interessado nos produtos. Não, a maconha não é liberada nos Estados Unidos. Mas a Califórnia, assim como diversos outros Estados do país, tem uma legislação que permite seu uso medicinal. E é assim que esse tipo de evento pode acontecer. Há especifidades nos limites legais definidas por cada município. A Justiça federal não aprova nada disso e está em ofensiva contra a maconha. A primeira parte da feira, aberta também a não pacientes, tinha estandes com inúmeras variedades de cachimbos, piteiras e narguilés, de todos os materiais imagináveis, além de mil modelos de moedores para a erva. Tinha também luzes especiais para criar a planta em ambientes internos; estande de rede social especializada em farmácias, serviços de entrega em casa, médicos e lugares para fumar maconha (www.SensiHunt.com); bancas de camisetas, bonés, cartazes; e banca de velas e cosméticos feitos com semente de cânhamo (a planta da maconha). Tinha ainda objetos de decoração, peças de campanha pró-liberação da maconha e outros estandes sem nenhuma relação direta com a droga. Por exemplo: estandes políticos. Num deles, o professor aposentado Paul Gilbert, às vésperas de completar seus 80 anos, colhia muito seriamente assinaturas para uma campanha pelo fim da pena de morte nos EUA. Noutro estande se arrecadava dinheiro para uma organização especializada em tirar legalmente os “bad boys” da cadeia. Maconha vaporizada Mas a última moda, para evitar os males do fumo, parece ser consumir a maconha vaporizada. Funciona assim: o sujeito põe a erva num equipamento que aquece o produto a uma temperatura controlada, sem queimá-lo. Então basta inalar. Quem explica é a executiva de negócios Amber Hobbs, 23, que trabalha para a rede Got Vape (www.gotvape.com), responsável pela distribuição de uma vasta gama de equipamentos do gênero. Há desde vaporizadores portáteis, desses que cabem no bolso, até equipamentos maiores, alguns poucos que lembram hospital. Não vi nenhum no HempCon que custasse menos que US$ 90. O mais caro que encontrei custava pouco menos de US$ 800, um modelo digital da linha Volcano, em promoção. Outro efeito benéfico dos vaporizadores, explica a vendedora, é que os usuários podem evitar que o ambiente em que usam a droga fique todo empesteado com a fumaça e o cheiro da maconha. Mudas de maconha Mas a parte mais excitante para o público da feira era a parte dos pacientes, ou seja, a parte em que só se pode entrar apresentando o documento legal que algum médico emitiu informando que a pessoa recebeu prescrição para usar maconha para fins medicinais. Entre os males para os quais a maconha é prescrita estão câncer, Aids, glaucoma, falta de apetite, dor nas costas, espasmos musculares, insônia e estresse. E quem não tinha o documento mas queria entrar na parte dos pacientes? Bom, aí era só entrar numa fila pequena, ali mesmo dentro do centro de convenções. Alguns minutos de paciência, algum documento de identidade e mais US$ 80 bastavam para emitirem o documento na hora. Eu já tinha tirado o documento médico para entrar nas farmácias e fazer esta série de reportagens (diagnóstico: insônia e estresse!), então entrei na parte fechada da feira. Minha amiga ficou fora. Lá dentro encontrei mudas de maconha por US$ 5. Achei a planta tão bonitinha vendida em torrão que quase comprei. Mas como não tenho documento de identidade emitido na Califórnia, não poderia. Havia também à venda plantas um pouco mais crescidas, de várias espécies, entre elas Cat Piss e Jelly Bean. Nunca havia ouvido falar de nada disso no Brasil. Tudo bem, alguns leitores vão me chamar de “careta”, não me importo! Segundo o vendedor, em dois meses aquelas mudas estariam produzindo maconha da melhor qualidade. Dou a volta no estande e encontro um rapaz, Zack Nugent, 28 anos, vendendo pirulitos e doces da empresa Green House Candy, da qual é sócio. O slogan da empresa é: “A maneira mais doce de se medicar”. Ele não se importou nem um pouco em ser fotografado e contou que esse trabalho não só paga as contas como provê uma excelente maneira de se medicar. No fundo da feira encontrei ainda uma barraca de “jerk”, um tipo de carne seca muito popular nos EUA. A empresa Chronic Jerky (www.ChronicJerky.com) produz e industrializa essa carne seca com maconha, de modo a que as pessoas possam consumi-la em qualquer ocasião, inclusive na firma, sem chamar a atenção de ninguém. Minha conclusão é que o jovem de Oakland, Jesus Hernandez, tem toda razão em ver a maconha como um grande negócio. O HempCon não se parece em nada com um congresso acadêmico. É uma feira como outra qualquer, destinada ao público em geral. Ainda que não tenha números para provar, aposto que a maioria das pessoas ali faz apenas uso recreativo da droga, como em qualquer lugar, como no Brasil, como em tantos outros países do mundo. A única diferença é que em muitas cidades da Califórnia é atualmente possível ser maconheiro (ou maconhista, como diz um colega do UOL) sem ficar na mão de traficante. Basta plantar no quintal ou comprar na lojinha. Fonte: http://noticias.uol....da-maconha.jhtm
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Dossiê "Cannabusiness": Califórnia (EUA) vive ofensiva contra maconha Por Marion Strecker Em San Francisco (EUA) Estabelecimentos comerciais especializados em vender maconha medicinal na Califórnia estão sofrendo uma forte ofensiva por parte da Justiça Federal americana. Diversos negócios fecharam as portas nas últimas semanas em vários municípios do Estado. Existem hoje mais de mil lojas desse tipo na Califórnia, às vezes um misto de farmácia e clube, onde as pessoas legalmente identificadas como pacientes para os quais a maconha é prescrita podem comprar o produto. Eventualmente, nesses clubes, podem consumi-lo ali mesmo. No último dia 7, cooperativas, consumidores-pacientes e proprietários dessas farmácias de maconha medicinal entraram com ações na Califórnia para garantir o cumprimento do acordo anterior com a Justiça federal, que era deixá-los em paz desde que seguissem estritamente a legislação estadual. Em 27 de outubro passado, um grupo de advocacia chamado Americans for Safe Access (www.safeaccessnow.org) havia dado entrada em outra ação em San Francisco acusando a Justiça federal de fazer um ataque inconstitucional contra a autoridade do Estado de legislar sobre sua própria política de saúde pública. Uso medicinal As leis federais atualmente são claras: a maconha é proibida. Mas as leis locais são diferentes. A Califórnia foi o primeiro Estado americano a aprovar o uso medicinal da maconha, num processo que começou em 1996 com a chamada Proposição 215. No final de agosto deste ano, o governador da Califórnia, Jerry Brown, aprovou uma lei que pela primeira vez explicitamente reconhece a legalidade dos centros locais de distribuição de maconha e o direito de cada município regulamentar a distribuição de maconha medicinal aos pacientes. Com isso, cada cidade pode ter sua legislação específica, mais ou menos liberal. San Francisco é uma das cidades mais liberais. Desde 2003, consumidores-pacientes na Califórnia podem manter suas próprias plantações com seis pés maduros ou até 12 pés não maduros da planta, para uso próprio, além de ter o direito de portar até oito onças (cerca de 200 g) de maconha seca. Mas não podem embarcar no aeroporto com a droga, pois o aeroporto está sob administração federal. Um programa do Departamento de Saúde Pública da Califórnia providencia cartão de identidade aos pacientes que o demandam voluntariamente, e teoricamente garante sigilo, para evitar que eles sejam perseguidos. Outros Estados americanos que aceitam a carteirinha de paciente da Califórnia são Michigan, Montana e Rhode Island. Mas vários outros Estados americanos também aprovaram o uso medicinal da maconha, entre eles Alabama, Arizona, Alaska, Oregon, Colorado e Maine. Em julho passado, o prefeito de Seattle fez o que o governador do Estado de Washington havia se recusado a fazer: assinou medidas para regulamentar as farmácias que oferecem acesso legal à maconha medicinal. Questionário e entrevista Na prática, o sistema para o uso legal da maconha na Califórnia é bastante simples, tanto para portadores de doenças como glaucoma, câncer ou Aids, quanto para pessoas que querem apenas fazer uso recreativo da erva. Funciona assim: primeiro é preciso marcar uma consulta médica. Custa por volta de US$ 120, mas pesquisando durante algumas semanas, encontrei anúncios de médicos em toda parte, com preço começando em US$ 25. Se o médico for mais sério, no consultório o paciente normalmente terá de preencher um longo questionário, contando detalhes do seu histórico de saúde e informando se sofre algum dos males para os quais a erva é indicada, incluindo estresse e insônia. Aí vem a entrevista pessoal, que pode durar segundos, minutos ou horas, a depender do médico e do paciente. Então, vem a prescrição da droga e a carteirinha de paciente, que é feita ali mesmo, na hora. Muitos médicos ostentam em seus cartões profissionais o desenho ou o nome da planta, e estimulam seus pacientes a distribuir esses cartões para amigos e conhecidos, alimentando o chamado Cannabusiness, o negócio da cannabis. Cannabis é uma palavra de origem grega que designa essa planta de origem asiática usada há milênios, para fins diversos. Ao paciente, então, caberá escolher uma das inúmeras farmácias especializadas no produto, mostrar a carteirinha e ir às compras. A farmácia legal não vai vender mais que oito onças do produto por pessoa por dia. Porém não há um controle centralizado, de modo que qualquer pessoa pode comprar uma quantidade maior, se quiser, e se for a farmácias diferentes. Mas as farmácias legais, obviamente, vendem o produto a um preço muito maior do que no mercado ilegal. Há também tipos diversos de farmácias legais, desde as famosas por vender produtos a preços mais baixos até as grandes e modernas, voltadas a um público de poder aquisitivo maior. Em diversas formas Na Califórnia a maconha é vendida de muitas formas. Nas farmácias, a erva é vendida em embalagens em parte transparentes, para o cliente ver o produto. Pequenas latas ou embalagens plásticas contêm folhas e flores, frequentemente com informações técnicas bastante explicitadas --se é da espécia Índica, Sativa ou híbrida, a gramatura, a quantidade de THC (tetraidrocanabinol) e CBD (canabidiol), que são os princípios ativos da maconha. Mas a maconha também é vendida em forma de manteiga, chocolates, pretzels, biscoitos, bolos, cápsulas, óleos, tinturas, ou em quantidades maiores para uso culinário. Vaporização A última moda no consumo da maconha parece ser a vaporização, ou seja, a inalação do produto a uma temperatura menor do que a da queima ocorrida quando se fuma um cigarro. Digo isso pela quantidade de aparelhos para vaporização de maconha que estão sendo lançados, alguns chegando a custar mais de US$ 800, fora a erva. Os entusiastas dizem que a maconha é o principal produto agrícola da Califórnia, se somadas as plantações legais e ilegais. Fui checar no site do Departamento de Alimentação e Agricultura do Estado e simplesmente não encontrei menção ao cânhamo nem à maconha nas estatísticas. Entretanto, um reporte anual do Centro de Diagnósticos de Pestes em Plantas, que encontrei no site do governo da Califórnia, afirma ao mesmo tempo que o cânhamo não é uma plantação na Califórnia; que a Cannabis (maconha) é não oficialmente a maior plantação do Estado; e que a Cannabis Índica (uma das espécies de maconha) pode se tornar em breve a maior plantação legal da Califórnia. Quanto mais eu leio e busco informações, mais confusa eu fico. Legal x ilegal Quem planta, vende ou compra legalmente, paga imposto. As cooperativas, farmácias e/ou clubes não podem ter fim lucrativo. As que obviamente têm fins lucrativos parecem ter sido as primeiras a sofrer ameaças. Quem planta, vende ou compra ilegalmente não paga imposto e também se arrisca, seja às penas da lei, seja na mão de traficantes e seus cartéis. O produto ilegal não vem com garantia de qualidade nem especificações técnicas, mas também é vendido em áreas mais do que conhecidas de cidades como San Francisco, incluindo partes deterioradas e coalhadas de sem-teto, mas também parques onde famílias fazem piqueniques nos fins-de-semana. Pela lei, há distâncias a serem respeitadas entre escolas e praças para a implantação de um estabelecimento comercial de maconha. Nem sempre respeitadas. A ofensiva atual tem sido não apenas contra as farmácias e/ou clubes, mas também contra os locadores de imóveis e os jornais que publicam anúncios desses lugares. Proprietários de imóveis começaram a receber em outubro cartas ordenando o final da locação para as farmácias em 45 dias, sob risco de multas. Parte dos eleitores do presidente Barack Obama entende essas ações como uma traição a uma promessa de campanha, que era deixar os Estados adotarem suas próprias políticas quanto à maconha medicinal. Além disso, Obama já admitiu ter fumado maconha e, quando era senador, votou a favor da legalização do cânhamo, a planta que há milênios fornece fibras têxteis de grande resistência, além da erva. O futuro próximo vai dizer se a guerra contra a maconha medicinal será benéfica, desastrosa ou desimportante na campanha para a reeleição do presidente Obama. Fonte: http://noticias.uol....ra-maconha.jhtm
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ignorância + extremismo = violência Violência gera violência. Radicalismo atrai radicalismo. Isso acontece desde o Código de Hammurabi( 1760 a. C.), ser humano é assim mesmo, infelizmente.
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Tudo ligado a esse episódio remete a ignorância e extremismo.
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Oakland (Eua) Tem Bairro, Museu E Até "Faculdade" Sobre Maconha
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Dossiê "Cannabusiness": Oakland (EUA) tem bairro, museu e até "faculdade" sobre maconha Por Marion Strecker Em San Francisco O cânhamo, planta que dá a maconha e as fibras têxteis resistentes usadas há milênios do Oriente ao Ocidente, é parte arraigada da cultura californiana. Ao lado de San Francisco e Berkeley há uma cidade importante chamada Oakland, onde recentemente dois veteranos da guerra do Iraque, um de 24 anos e outro de 32 anos, sofreram sérios ferimentos quando a polícia forçou a dispersão do acampamento de protesto Occupy Oakland, criado à luz do Occupy Wall Street, de Nova York. Em Oakland, além de uma cena musical fervilhante, estádios e teatros enormes, há um lugar conhecido como Oaksterdam, cujo nome presta homenagem a Amsterdam, a cidade holandesa famosa por sua política liberal quanto às drogas, em particular à maconha e sua forma mais forte, o haxixe. Em Oaksterdam, entre outras coisas relacionadas à maconha, há um museu e uma escola especializada no produto. A chamada Oaksterdam University (www.oaksterdamuniversity.com) é uma escola particular criada em 2007, não reconhecida como curso superior. Ela se propõe a oferecer treinamento de alta qualidade nos diversos aspectos da indústria da cannabis. O objetivo é preparar os alunos para encontrar emprego em uma das mais de mil cooperativas, farmácias e/ou clubes da Califórnia. Ou a começar um negócio próprio. Mercado crescente Este é o caso de Jesus Hernandez, um rapaz de 21 anos que fez um curso de 13 semanas ali e agora está estudando negócios na DeVry University. Ele é americano e sua família é de origem mexicana. Nem o pai nem a mãe, que são separados, aprovam o seu plano de carreira. E ele nunca fuma maconha na casa do pai, onde mora. Para Jesus Hernandez, que tem uma irmã no corpo de funcionários da Oaksterdam University, está mais do que claro que o negócio da maconha só vai crescer na Califórnia nos próximos anos. E ele quer surfar nessa onda. O chamado Semestre Clássico da escola dura 13 semanas e custa US$ 700, o Semestre de Horticultura dura 10 semanas e custa entre US$ 700 e US$ 800, e um seminário de fim de semana custa US$ 300. Há também outros cursos de fim de semana e alguns eletivos, com preços variados. Os valores não incluem a bibliografia. Os assuntos estudados vão das diferenças entre as leis federais e estaduais, os direitos e responsabilidades legais, a horticultura, os métodos de ingestão, incluindo extração, cozimento e vaporização, e aspectos econômicos do chamado Cannabusiness. Ainda no Semestre Clássico são objetos de estudo a relação com os pacientes e como montar e operar um negócio. O curso de Horticultura ensina o ciclo de vida da planta, sua propagação, os problemas relacionados ao uso de pesticidas, estratégias de agricultura e iluminação e segurança no uso de eletricidade, já que muitas plantações acontecem em espaços fechados. Os alunos que obtiverem 75% de aprovação nos exames finais ganham diploma, usado para facilitar a empregabilidade nas farmácias e cooperativas. Capacitação A Oaksterdam não é a primeira nem será a última escola a ensinar como lidar com a maconha enquanto negócio. Seminários, congressos e palestras pipocam o tempo todo na Califórnia. Um concorrente direto da Oaksterdam University parece ser a Budding Academy (www.buddingacademy.com/classes), que já distribui “flyers” (propaganda em papel) por aqui, tem um site em que afirma operar em 12 Estados americanos, mas quando tentamos informações mais detalhadas de qualquer local específico, nada é informado no site. Seminários de 12 horas de duração são oferecidos pela Budding Academy por US$ 199, incluindo taxas e material didático. Museu Deixando de lado a concorrência, que só aumenta, este ano, além da “faculdade”, a cidade de Oakland também ganhou seu primeiro museu dedicado à maconha, o Oaksterdam Cannabis Museum (http://oaksterdamcannabismuseum.com). Ali, podem ser vistos pés de Cannabis Sativa e de Cannabis Indica, lado a lado. Um é maior que o outro. Um tem folha mais largas que o outro. Há também fotos e objetos antigos, mostrando como a cultura do cânhamo e da maconha esteve e continua presente na história oriental e ocidental. Mas há também muito material de campanha, tentando envolver os visitantes nas batalhas políticas e judiciais pela liberação da erva. Pelo que verifiquei até agora, nem todas as informações do site ou do pequeno museu são exatas ou comprováveis. O museu tem claramente um fim político, ativista. No próximo dossiê: “Show da maconha” acontece em em San Jose, segunda maior cidade da Califórnia. Fonte: http://noticias.uol....re-maconha.jhtm -
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Sandino, vale a pena discutir um modelo melhor de segurança para USP e para a cidade de São Paulo em geral, que é um das cidades mais violentas do mundo, mas não da forma como feita por esses estudantes... que se utilizaram de violência sim. Violência gera violência. Marcha da Maconha é pacífica e hj tem seu direito de existir resguardado pela justiça. -
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Concordo com tudo, mas isso deveria valer para qualquer pessoa e não apenas para alunos da USP. Os alunos pegos com maconha não foram presos. Se eu for pego com maconha vc acha que eu nao vou para em uma delegacia ? A lei é para todos. Vamos mudars as leis q estão erradas, ou sendo aplicadas de forma errada, e não dar privilégios para alguns poucos... mas como deixam claro esses estudantes da USP, a questão é com o Reitor e não sobre a maconha. Não teve nada de "educativo" sobre a maconha nessa manifestação. -
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Chuckzitto, como disse, os estudantes desse protesto só falam por eles mesmo, os 0,4% da USP. Olha quem escreveu esse artigo, um professor da FFLCH-USP. Fangorn, sua colocação é válida mas não tem absolutamente nada a ver com o tópico. Pq tudo isso que vc falou que acontece na UNESP acontece na USP também nos jogos universitários. Vc misturou tudo, do jeito que vc colocou a discussão vai virar USP x UNESP, o que não faz nenhum sentido ao tópico. E o meu nick , caso vc não tenha notado, é uma ironia a irracionalidade do mundo atual, alem de ser uma homenagem ao Cypress Hill e a ganja. -
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Essa informação que os alunos se limitaram a não invadir salas com documentos e que em depoimento eles disseram que os PMs sairam quebrando vidros e tudo mais apareceu na mídia. Eu acho que a PM deve ter quebrado muita coisa mesmo, só que não houve relatos de pessoas que sairam sangrando ou ensanguentadas, a PM descontou sua agressividade em objetos e não em pessoas. Sabendo como a polícia de SP é violenta, que eu já fui vítima e testemunha, isso foi um aspecto curioso. As depredações que sairam para mídia, em fotos e imagens, foram as pichações e portas quebradas. Assumir o que se tem muitas provas não é tão louvável assim. Sua comparação com a polícia quando erra mata( o pior erro que um policial pode cometer) é muito exagerada e não se compara com a situacão da USP. Na opinião dos manifestantes os PMs estavam errados, eles mataram alguem nesse caso ? Não passou nem perto disso. Me espanta vc um conhecedor e crítico de como a mídia opera não perceber que ela é um urubu esperando defunto, é sensacionalista, procura polêmicas e notícias que causam burburinho. A mídia estava na USP pq era o assunto do momento, da "moda", e pq esses poucos estudantes fizeram esse estadalhaço aparecer, o resto da USP seguia normalmente com seus estudos, e não acho q tinha tanta mídia assim, a cobertura na internet foi muito maior que a da TV. Não sei dessa história dos 500 reais. Se 99% dos alunos da USP não concorda com esses estudantes, não quer dizer que eles apoiem a violência policial, eles podem, e eu acho q estão, se referindo ao modo errado como foi feito essa manifestação. Eu não apoio esses estudantes e não apoio a violência policial. Ainda acho que o maior prejudicado nessa história foi a ganja. Como falei anteriormente, a maconha foi utilizada como bode expiatória mais uma vez na sua história. Assim só dificulta. -
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Alunos Entram Em Confronto Com A Polícia Militar Na Usp
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Sandino, A mídia é uma bosta mesmo, mas o que tem isso a ver com a USP ? Só pq a mídia é mentirosa e sensacionalista justifica os alunos agirem igual uns merdas ? Eles não representam nada, nem os maconheiros, nem os alunos da USP. Os interesses deles nessa manifestação são exclusivamente DELES. Cara, a cidade universitária tem +80.0000 alunos... 300 pessoas não chega nem a 0,4%. -
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Relato de quem tava lá e é a favor dessa manifestação ridícula... ou seja, 0,01% dos alunos da USP. Já tentou ler a opiniao dos 99,99% alunos restantes que achou essa manifestação uma PALHAÇADA ? Enquanto vc diz que estou me queimando aqui esses alunos estão queimando o filme da maconha com a população interia do estado de SP. Adeus legalização... -
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Eu to escrevendo para mim mesmo... se eu sou um burguesinho de merda( Eu não uso rayban nem GAP...) vc é um alienadozinho de merda. Esse pessoal sem argumento gosta de baixar o nível e sair xingando. -
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Parabéns para esses 0,01% filhosdaputa da USP, eu nunca via a mídia atacar tanto os machonheiros... é maconheiro fdp pra lá , maconheiro fdp pra cá. Valeu seus filhosdaputa da USP. -
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