-
Total de itens
134 -
Registro em
-
Última visita
Tipo de Conteúdo
Perfis
Fóruns
Galeria
Tudo que sujeito postou
-
queria muito ver... é o "Marijuana Nation"? tenho ele aqui, mas queria ver legendado... não consegui entender tudo. alguém sabe de reprises?!
-
O Jornal capixaba A Gazeta fez um grande desserviço ao bom senso publicando, em destaque, uma página inteira no jornal de domingo com a matéria transcrita a seguir. A reportagem traz trechos da opinião do chefe do "Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime", o sr. Antonio María Costa. Além do discurso apelativo do sujeito citado, a reportagem anexou à matéria a lista das 10 piores drogas da Universidade de Bristol, na qual NÃO consta a Cannabis, e, ainda assim, a montagem gráfica do jornal traz fotos de plantas de maconha e desenhos da folha da erva junto a seringas, comprimidos, pedras de crack, lâminas... é com esse tipo de viés de informação que temos que conviver... segue a matéria: Poder. Segundo o órgão, o narcotráfico mata 200 mil pessoas e movimenta US$ 320 bilhões por ano ONU diz que legalização das drogas não acaba com o crime 29/03/2009 - 00h00 A ONU afirmou recentemente que a legalização das drogas não soluciona o problema do crime organizado, mas admitiu que a violência que se alimenta do mercado negro dos narcóticos causou enormes danos à comunidade internacional. "Se olharmos o impacto das drogas sobre a segurança, temos que reconhecer que nos últimos dez anos ocorreram danos muito significativos", afirmou Antonio María Costa, chefe do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC). Os narcotraficantes estão comprando "funcionários, eleições e partidos; em uma palavra: poder", disse Costa em Viena, onde ha duas semanas foi realizada a reunião anual da Comissão de Narcóticos (CDN, na sigla em inglês) da ONU. Enquanto os guetos são consumidos pelas drogas e a violência, e a África Ocidental é acossada pelo narcotráfico, os cartéis "ameaçam a América Central e o dinheiro da droga penetra em instituições financeiras em quebra", acrescentou o especialista. "Podemos reagir de forma emocional ou racional. A reação emocional é simplesmente dizer ‘Vamos legalizar as drogas e destruiremos o mercado’. Isto é uma simplificação", afirma. A ONU diz que o mercado das drogas ilícitas mata 200 mil pessoas e movimenta US$ 320 bilhões ao ano, número equivalente ao da economia da Suécia. "As drogas são ilegais porque são prejudiciais. Não são prejudiciais por serem ilegais", reiterou. Sobre os pedidos de uma guinada na política mundial contra os narcóticos, o especialista disse que "é preciso uma mudança contra o crime, não a favor das drogas". Para que isto aconteça, Costa pediu a aplicação das convenções internacionais contra as drogas. Além disso, afirmou que a não implementação desses acordos levou um grupo de "países a enfrentar uma situação de criminalidade decorrente de suas próprias decisões". O funcionário da ONU também pediu à comunidade internacional que não aplique políticas extremistas que, por um lado, levariam à legalização de substâncias narcóticas e, por outro, abririam caminho a violações dos direitos humanos. Sobre este último ponto, Costa quis dizer que os países não devem aplicar penas punitivas desproporcionais, pois, "apesar de a droga e o crime matarem, os governos não deveriam matar por causa disso". Segundo o chefe do UNODC, a cada dia chegam aos mercados milhares de toneladas de heroína e cocaína, além de quantidades significativas de outras drogas. O fato de haver dificuldades para fiscalizar estas substâncias não significa que elas devem deixar de ser controladas. "A humanidade deveria aceitar a pedofilia e o tráfico de pessoas ou de armas por um senso ingênuo de que é inevitável ou intratável?", perguntou Costa, para quem "suspender os controles sobre o uso de drogas seria uma renúncia cínica do Estado à sua responsabilidade de proteger a saúde dos cidadãos". Estratégia é considerada conservadora A maioria dos países presentes na reunião da Comissão de Narcóticos da ONU, em Viena, redigiram uma Declaração Política sobre drogas considerada conservadora por alguns setores e que foi contestada por 26 Estados, que, sem sucesso, tentaram incluir no texto o conceito de "redução de danos". O documento fixa como meta "minimizar e, eventualmente, eliminar a disponibilidade e o uso de drogas ilícitas" até 2019, o que ONGs e especialistas consideram uma "utopia". Mercado do tráfico 208 milhões de pessoas consomem drogas pelo menos uma vez por ano, ou seja, 4,9% da população do mundo entre 15 e 64 anos. fonte: http://gazetaonline.globo.com/index.php?id...cd_matia=507171
-
:hihihi: apoiado, dick. Só trocaria a palavra "libera" por "regulamenta", ou "legaliza".... assino a total concordância... e parabéns por proclamar a sua independência do tráfico.
-
Concordo, eu mesmo ainda não tenho como plantar a minha... Sim, grower, no sentido objetivo, "deixar de sê-lo". Não fumar maconha não significa deixar de lutar pela causa, de querer um mundo sem proibição hipócrita. É um esforço pelo qual acredito valer à pena passsar. Cobramos da sociedade de abandone seus preconceitos, suas crenças, queremos mudar a mente de toda uma ou duas gerações... uma causa muito válida, acredito. Mas não queremos sequer abrir mão da conveniência de fumar maconha todos os dias, mesmo que isso signifique dar dinheiro pros bandidos que colocam terror na sociedade dia após dia...
-
a opção pessoal é escolher não comprar maconha de traficante. e aí, para manter o acesso à erva, plantar a própria ou simplesmente não consumir. é uma opção, já que fumar não é "mandatório", ninguém é dependente de Cannabis, certo? As pessoas fumam porque querem, porque gostam. É só pesar se esse "querer" e "gostar" superam a vontade de não fazer parte do ciclo das drogas. Na imensa maioria dos usuários, sim, supera. Em mim, não mais. Questão de opção.
-
Concordo com o nemmeviu... 1- vejo a solução na regulamentação do uso 2- vejo o consumo como um dos fatores do tráfico (não existe comércio sem compradores) - UM DOS fatores, mas obviamente não penso que o usuário é culpado pela violência gerada pelo crime organizado 3- e acredito que o usuário tem a opção pessoal de participar ou não da rede de violência envolvendo as drogas. até hoje, nunca vi nada que me convencesse de que estas 3 premissas sejam falsas. E olhe que, sendo um assunto de extrema delicadeza, sempre tento jogar argumentos contra pra ver se acho falhas, até hoje sem sucesso.
-
isso é verdade... o problema é que as pessoas que assistem, essas pessoas que têm já a idéia cimentada na cabeça de que é o usuário o demônio da história, ouvem essas opiniões ridículas e já soltam um sorriso de concordância. quando aparece uma opinião diferente, como a do Cinco, minguada no meio da irracionalidade generalizada, ela não surte efeito se não for colocada de uma maneira mais incisiva. Pode até funcionar contra, não por culpa dele, óbvio, mas por culpa da maneira como é colocada, pela manipulação da própria reportagem. Tipo, fazem o cidadão se revoltar contra o usuário dizendo "a culpa é do maconheiro", mostram cenas de violência e repetem "é o usuário que compra isso", depois coloca alguém dizendo que tem legalizar o uso de drogas, e depois repete "quem usa drogas está causando o terror", e finaliza a matéria assim... Pode funcionar como um "sossega" a nós aqui que tanto lutamos pra ter nossa idéia representada nos meios de comunicação, e lá fora o efeito pode não estar sendo bem o esperado... Continuemos brigando pra sermos ouvidos e indo na contra-mão da ignorância, mas com MUITO cuidado quanto à maneira como somos usados pelos meios... Ah, e muito obrigado ao Cinco por ir lá representar a idéia! Vamo seguindo, e com FORÇA!
-
Infelizmente a matéria da globo pendeu absurdamente pra solução repressiva... mostrou "autoridades" em diversas áreas dizendo que é o usuário o CULPADO pela barbárie do tráfico... a participação do Cinco foi apagada, amontoada pelo discurso carregado de moralismo infundado dos outros. O difícil é que É ESSE POVO QUE FORMA A OPINIÃO das pessoas nesse país. Sério, chega a me dar um aperto no peito de tanta raiva.
-
consegui entender boa parte, mas pra ficar 100%, só com legendas... podem ser em inglês mesmo... alguém já viu legendado?! ps: e a apresentadora, hein???!!!!
-
A Quantos Passos Estamos Da Liberdade?
topic respondeu ao sujeito de sujeito em Ativismo - Cannabis Livre
Também não concordo com isso... "um idealizador", ou líderes, mentores, nada disso... estou falando sobre a nossa responsabilidade de propagar a idéia através do nosso comportamento. A Marcha sozinha pode ser milionária, ela não vai fazer nem cócegas no preconceito se não houver consciência dos usuários. Veja, por exemplo, o movimento gay... eles sempre mobilizam milhares de pessoas no Brasil, no mundo inteiro, pra promover "o auge" da militância deles, que é a Parada Gay... e, fala a verdade, alguém aqui respeita mais os homossexuais por causa da parada? É uma mobilização CHEIA da grana, CHEIA de gente, mas se transformou numa grande micareta que eles usam como oportunidade pra serem ainda mais promíscuos e gerar mais preconceito. Não conheço os bastidores do movimento GLS, mas posso imaginar que os militantes não são nem um pouco satisfeitos com o que se tornou a mobilização deles.* Dou MUITA moral pros ativistas da marcha, e todo tipo de organização consciente em prol da Cannabis, mas sei que, infelizmente, nós aqui no Growroom somos um grupo MUITO diferente de usuário do que existe por aí. Grande parte de nós aqui não temos a cabeça oca, vê-se pelo conteúdo das nossas discussões, pelo excelentes trabalhos que se fazem aqui, e pelos incontáveis exemplos de gente digna, responsável, honesta e trabalhadora que são usuários de maconha. Se fossem todos assim, o usuário seria muito mais respeitado. Então, Pintolico, creio que ambos estamos falando de aspectos primordiais... você, sobre os custos operacionais das ações organizadas; e eu, sobre o comportamento dos adeptos do ideal. Um não vive sem o outro, e é por isso que nossa questão não é unidimensional. abraço *EDIT: um edit pra dizer que não tenho absolutamente nada contra o movimento GLS e a Parada Gay, essa foi uma constatação que li veiculada em meios de comunicação, como um protesto dos próprios membros do ativismo GLS sobre o que se tornou a mobilização. Meu respeito e admiração a todos que lutam pela conquista do respeito e queda dos preconceitos quanto a cor, credo, sexualidade, etc. -
A Quantos Passos Estamos Da Liberdade?
topic respondeu ao sujeito de sujeito em Ativismo - Cannabis Livre
penso da mesma forma. nem digo sobre quebrarmos nossa discrição abrindo aos quatro cantos que fumamos maconha, isso implicaria em muita coisa pra nossa família, empregos, etc... afinal, infelizmente este é ainda um hábito criminalizado. todo extremista (principalmente o dito "cidadão de bem" brasileiro, metido a direitista reacionário, leitor da Veja e paga-pau pra Diogo Mainardi e Olavo de Carvalho) tem o péssimo hábito de enquadrar e desqualificar qualquer defensor de ideologias das minorias... por exemplo: se você apóia o movimento anti-homofobia, você automaticamente é uma bichona; se você apóia as causas do MST você é um comunista safado; se você apóia a descriminalização do auto cultivo e uso da Cannabis, você com certeza é um maconheiro lesado viciado que corrompe a moral e os bons costumes... enfim, é esse tipo de reducionismo imbecil que vejo como importante combater. abrços Obs: são apenas exemplos ilustrativos a causa GLBT e o MST, não digo que temos que nos alinhar ou desalinhar com eles... há inúmeras coisas com as quais não concordo nesses movimentos, mas reconheço a grande importância da manifestação de seus ideais, baseado nas dificuldades que nós mesmos passamos pra emplacar as nossas idéias. -
A Quantos Passos Estamos Da Liberdade?
topic respondeu ao sujeito de sujeito em Ativismo - Cannabis Livre
revise o que eu disse e veja se falei isso. não seja leviano ao colocar palavras na fala dos outros. e ninguém aqui está falando sobre gênios salvadores de pátria nenhuma. talvez devêssemos falar sobre tolerância à diversidade de opiniões... é exatamente este o problema que nos afasta da liberdade. -
A Quantos Passos Estamos Da Liberdade?
topic respondeu ao sujeito de sujeito em Ativismo - Cannabis Livre
Faz sentido pra mim o que você diz, mas eu não reduziria a causa à falta de dinheiro. Dou muito mais importância à falta de uma idéia centrada e uma mentalidade corretamente direcionada. Uma vez que um conceito é forte na mente de um, e ele transmite isso de forma clara e racional aos outros (veja, isso não tem custo), a idéia cresce, e não tem pobreza que a segure. Claro que para fins de organização formal de encontros, marketing e empreendimentos necessita-se de dinheiro, não há dúvidas. Mas uma ideologia não se resume aos seus eventos organizados, e nem serve a eles. Vejo, inclusive, pelo contrário: o marketing e o empreendedorismo é que vão servir à idéia. Repito que compreendi o que você colocou, porém eu desceria em alguns degraus o grau de importância do fator "grana" à liberdade da Cannabis. No topo, ao meu ver, está a atitude do ser humano frente ao que ele crê, defende e como ele coloca isso pra sociedade. Neste ponto, temos todo tipo de gente... exemplos invejáveis e patetas incríveis... como em tudo na vida... e vamo seguindo. abraços -
poooo.. lembro bem desse cultivo do Low... na época eu lia o growroom mas não tava registrado. CHAPEI só de ver, muito impressionante.
-
A Quantos Passos Estamos Da Liberdade?
topic respondeu ao sujeito de sujeito em Ativismo - Cannabis Livre
não acho que a questão seja dinheiro. não acho que nosso problema seja "falta de doação". acho que nossos passos iniciais são a mudança na forma como a sociedade vê a Cannabis e seus usuários. E na forma como o próprio usuário se porta: se como um viciado insano que quer saber de se drogar e curtir; ou como uma pessoa consciente do seu papel na sociedade e que, ainda que use a maconha de forma recreacional, o faça de modo responsável, equilibrado e sem compactuar com bandidos, tráfico, violência. É impressionante ver nas pessoas a falta de consciência quanto a conceitos ultra-básicos, que pra nós parecem óbvios, como o fato de o álcool ser uma droga muito mais maléfica e destrutiva que a Cannabis, e mesmo assim ser moralmente aceito (e aclamado) no meio social. Quantas vezes joguei na cara de pessoas, amigos meus, "você enche a cara de cachaça, passa mal, vomita, vai parar no hospital, fica bêbado agressivo e arruma briga, trai a namorada, pega o carro e põe a vida dos outros em risco e a sua prória... e isso pra você é até bonito, conta pros outros com um orgulho ridículo que foi pra micareta, bebeu uma garrafa de vodca e no meio da festa estava lá tomando soro na veia... agora, se eu me sento aqui no meu canto e acendo um baseado com uma planta que eu mesmo plantei, não faço mal a ninguém, não arrumo briga, não obrigo ninguém a me carregar pra um hospital, aí não, isso é visto como um absurdo, isso é coisa feia, isso é moralmente inaceitável..." quando eu pergunto às pessoas se isso pra elas faz sentido, elas me olham mudas, e a grande maioria se assusta consigo mesmo ao ver que, não, não faz sentido todo esse mal estar que elas sempre tiveram quando viam alguém fumando um. A questão do tráfico é toooda uma outra questão, isso sim faz da nossa Cannabis algo abominável. Mas dêem uma olhada, a maioria das pessoas do nosso convívio são hipócritas sem saber, alardeiam um caráter super polido, quando na verdade são pessoas preconceituosas simplesmente porque aprenderam a ser assim com os outros, com a TV, etc. Grande parte das pessoas é contra a Cannabis por puro discurso vazio, e não pelo tráfico de drogas. Porque, pela questão do tráfico, dou todo apoio... também sou radicalmente contra. -
Salve, galera... Sou mais um fã da Cannabis que se entristece muito com o fato de vê-la suja no sangue das bocas de fumo e mal-falada na hipocrisia cega dos meios de comunicação. E, como não tenho como ter meu sonhado grow room, acabo consumindo nossa erva muito raramente. Sabemos que a falta de informação e o comodismo de deixarmos o dever do combate ao tráfico nas mãos da repressão e da guerra (que nunca, NUNCA vão conseguir calar a insanidade violenta dos criminosos) são fatos, e muito nos atrapalham na luta pela liberdade. Mas é fato também que a imaturidade está na cabeça e nos atos de muitos dos usuários da maconha. Eu seria capaz até de dizer "a maioria". Falta nessa galera o empenho pelo discurso a favor do cultivo auto-suficiente descriminalizado, falta nessa galera espalhar pelos amigos "caretas" o que é de verdade ser um usuário de maconha, fazer todos entenderem que o que queremos não é sociedade com a violência só pra curtimos uma onda ou ouvir um reggae. Pensando nessas coisas, lados negativos da nossa luta, mas também pensando em todos aqueles que se empenham, em todas as mobilizações, manifestos, ou até rodas construtivas de conversas, eu pergunto pra galera: A QUE DISTANCIA ESTAMOS DA LIBERDADE? Acham que falta muito pra termos dignidade no consumo da Cannabis nesse país? Quando será que poderemos plantar sossegados?! abraços!
-
Concentração para a Marcha 2012 em BH Praça da Estação