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Jahbaa the Hut

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Tudo que Jahbaa the Hut postou

  1. Eu só boto fé nas "primaveras arabes" quando ver uma multidão tomando por varias semanas as ruas de Dubai ou ver cair os Sauds na AS...
  2. De mudança, de novo, vida de cigano da porra...

    1. Mostrar comentários anteriores  %s mais
    2. Chaplin de Judah

      Chaplin de Judah

      pior é ter que ficar rastejando com esse rabo gordo, pela cidade.

    3. auzenph

      auzenph

      Nesse caso tem que montar um grow portável hehehe

    4. Jahbaa the Hut

      Jahbaa the Hut

      #osso. Chaplin chapa, vc confundiu-se, aquilo não é meu rabo, é minha rola. De onde tu acha q saiu a expressao "pica das galaxias"...Hahahahahaha

  3. Epa...sequelei, o livro chama "a vida verdadeira" e nao "a verdadeira historia"...
  4. Boa P.Teixeira, esse é a prova de que existem bons deputados (só são raros...heheheheh). Taco eu devo ter me expressado muito mal se abri margem para a interpretacao de que me beneficio ou sequer simpatizo com o sistema politico-economico que descrevi. Os bancos sem duvida sao fundamentais para o funcionamento do sistema, porem outros grandes atores como os carteis formados pelas transnacionais produtivas ou mesmo os estados nacionais (principalmente as potencias) tambem tem que entrar na equacao.
  5. Do grande caralho! Bem vindo de volta a vida Sativa!
  6. Acabei de ler um bem fininho "Historias do Musseque" do Jofre Rocha e estou lendo outro agora de outro escritor angolano "A verdadeira historia de Domingos Xavier" do J.Luandino Vieira. Interessantes...
  7. Grande Sano, só uma tentativa rudimentar e ultra resumida pra ver se o pessoal para de pensar que a responsabilidade da atual situacao do mundo é do Assubarnipal e do Nabopalassar...
  8. Opa parabens Gigante! Depois de barrar o PEC que restringia os desmandos do MP que vem fazendo uma cagada atras da outra, agora nos aqui da casinha tb vamos nos fuder!
  9. Cara é que já debati bastante essas questões aqui no GR então as vezes falta folego pra debater denovo, até por esse momento atual em que ando escrevendo um pouquinho pela internerds aí heheheheheh... Mas olha não é que não exista oligarquia internacional, grandes herdeiros e tecnocratas operadores de capital que "comandam o mundo" por decidir as açoes das transnacionais produtivas, logisticas e financeiras, e que boa parte deles é oriunda da acumulação primaria que vem do periodo mercantilista, passando pelo manufatureiro e posteriormente industrial até chegarmos nessa era recente em plena revolução das comunicações e globalização. Mas a economia-politica é uma ciencia tão complexa que ao se debruçar sobre ela fica bem claro como a operacionalização do "dominio do mundo" nestes termos de 50 pessoas numa salinha é pouco viável e quando a coisa descamba pra dizer que trata-se de um grupo que está aí desde os faraos egipcios...Ai vira fantasia mesmo. A grosso modo capital significa um grande montante de dinheiro aplicado em reproduzir-se. 500 milhoes de dolares debaixo do colchao nao é capital é dinheiro entesourado. O capital só existe quando o dinheiro é aplicado em mercadorias ou titulos com a intençao de serem revendidos e gerar mais dinheiro. Dinheiro é uma mercadoria universal, o meio universal de troca. O capital embora nao seja uma entidade fisica possui uma logica inerente que é reproduzir-se e é exatamente essa lógica inerente que gera a estrutura de dominaçao global por parte de inumeros agentes operadores do capital em relaçao a classe trabalhadora que nao dispoe de capital. Ha quem confunda um dono de mercadinho com um proprietario operador de capital, mas ele nao é. Assim como quando se fala em classe trabalhadora ja se imagina um torneiro mecanico porem o conceito de classe trabalhadora é muito mais abrangente e inclui todos nos aqui. Rothschilds, Morgans, Rockfellers sao alguns dos grandes agentes do capital, porem entre eles e a classe trabalhadora existem milhares de outros agentes, como os tecnocratas que fazem essas grandes fortunas funcionarem, e alem deles existem outras centenas de grandes agentes do capital, da cupula do governo chines aos reis arabes e outros proprietarios majoritarios de acoes das grandes corporacoes mais notadamente yanques, europeias e asiaticas. Eu nao aprendi nada disso na faculdade, meu diploma é de fotografo, oq eu aprendi foi como o nitrato de prata é gravado por fotons, por exemplo. Mas por trabalhar principalmente com foto documental senti a necessidade de compreender um pouco do funcionamento de nosso sistema politico-economico. Tenho alguns amigos economistas e outros jornalistas que me esclarecem bastante coisa, ler caras como Caio Prado, Gilberto Freire, Marx, Bakunin, Galeano, Furtado, Chomsky e se informar sobre teorias de outros ajuda a compreender pelo menos minimamente a situacao em que estamos inseridos. Nao tem jeito sao milhares e milhares de paginas e horas e mais horas de conversas, alem de estar na rua vendo como as teorias se confrontam com as praticas!
  10. Ô Borisito o "ai meu Pai" foi pra estatistica "13 familias que representam menos de 0,5% da pop mundial"...Tipo claro né... 0,5% de 7 bilhoes sao 35 milhao. Acho engracado dizer menos de 0,5% pq fica totalmente aleatorio, poderia ser menos de 10% ou menos 0,005% ou qq numero ja que nao era pra aproximar mesmo...
  11. Mas é uma comédia e nao um doc. Alias muito engraçada...
  12. Sem duvida temos muitas particularidades, mas na decada de 60 e 70 vivemos numa ditadura militar da mesma forma que Chile, Argentina, Uruguai, Bolivia, Equador, Paraguay... Overal e a operacionalização? Ok tambem não quero ver corrida de ratos, mas como esse movimento de massas vai evita-la se a cada dia as propostas são mais fracas e vagas?
  13. Pois é meu véi. Uma revolução social de caráter popular necessita de certas bases e condições históricas para acontecer. Precisa de um projeto conciso de governo ou organização social senão na esteira do vácuo de poder quem assume são as forças que já possuem poderio bélico, sistema de comunicação estabelecido e organizaçao militarizada. E quem tem isso a disposiçao? Povao ou elite? Força de trabalho ou oligarquia? Aqueles péla-cu da Ultra Defesa e varios outros grupelhos do tipo estao todos nas ruas misturados as manifestacoes e contra esses caras a PM nao faz porra nenhuma. Claro que nao afinal em linhas gerais a maioria dos PMs tem um pequeno fascistinha dentro de si querendo sair. Todo mundo aqui sabe disso. E a cupula da PM entao? Esses nem se fala, varios tem medo de ter o nome ligado a barbaries se a CNV for muito fundo. Desde o dia 13 venho tentando alertar as pessoas sobre oq pode ocorrer. Nao creio que possamos ter uma ditadura aos moldes de 64, mas podemos sim ter um golpe judiciario seguido de um governo intolerante profundamente apoiado pela massmedia, e nesse caso se tentarmos voltar as ruas oq veremos sera o M.O. classico, Repressao violenta e silencio midiatico. Aquilo que mais alertou meu sentido aranha nos ultimos tempos, mais do que a conjuntura interna, foi a conjuntura externa: EUA utilizando suas reservas de petroleo (sabemos que quando se zera as reservas é pq se tem a reposicao no horizonte, essa desculpa do gas de xisto nao cola, podem dar uma pesquisada basica que vcs vao ver que o petroleo ainda vai valer muito por muitos anos, o cartel petrolifero nao vai se esvanecer no ar espontaneamente) Liliana Ayalde nomeada nova embaixadora do Brasil, uma figura com experiencia na conducao de golpes de estado. Resultado das "primaveras": Economias frageis tem seus governos derrubados durante as "primaveras" mas nos EUA, FRança ou Inglaterra a massmedia internacional nao classifica como primaveras mas como "disturbios", o facebook entregou os ativistas londrinos para a Scotland Yard por exemplo, e na Inglaterra o motivo da revolta de carater absolutamente popular foi bem mais representativo do que por aqui -uma morte de um trabalhador por violencia policial. Faz alguns dias que uma PL que disciplina o art.81 da CF foi aprovada em comissao, o texto preve que no caso da impossibilidade da presidencia exercer o mandato nos ultimos dois anos de governo um governo provisorio eleito indiretamente pelo congresso deve assumir. Galera deixem de ser pangos! Nao importa se vc é petista, anarquista, comunista, tucano, neoliberal ou oq for, se vc nao quer ver o Brasil mais uma vez financiando a economia norte-americana esta na hora de acordar de fato! Deixem de ser pangos!
  14. Informação chave. A embaixadora se chama Liliana Ayalde! #Acordarapaziada
  15. Minha leitura eh meio essa do texto PP, so nao sei se vai rolar golpe ou sangria do governo ate 2014 pra viabilizar Aecio ou uma terceira via qualquer: Postei isso aqui as 14:00h do dia 13 no facebook: As “revoluções” coloridas O primeiro caso de uma pretendida revolução colorida (na verdade, uma contrarrevolução) se apresentou em 1989 na antiga Tchecoslováquia, quando os dissidentes e opositores substituíram o governo existente mediante uma manobra que denominaram a “revolução de veludo”. Os personagens que dirigiram o acontecimento rapidamente mostraram seu verdadeiro rosto e converteram a República Tcheca em um país incondicional aos interesses de Washington e ao capitalismo, o que rubricaram com a implantação de um modelo abertamente neoliberal e privatizante, com sua participação militar nas guerras imperialistas no Oriente Médio, seu racismo contra os ciganos e respaldo à política anticubana dos Estados Unidos e da União Europeia, que se sustenta na pretendida defesa dos “direitos humanos”. Posteriormente a esse caso, apresentaram-se “revoluções coloridas” de outras formas. Entre as exitosas se podem mencionar a Revolução do Bulldozer de 2000, na Sérvia (um nome pouco vistoso, que aparentemente se originou do papel que desempenharam os motoristas que dirigiam esse tipo de veículo); a Revolução Rosa, na Geórgia, em 2003; a Revolução Laranja, na Ucrânia, em 2004; e a Revolução das Tulipas, no Quirguistão, em 2005. Entre as fracassadas estão a Revolução Branca na Bielorússia, a Revolução Verde no Irã e a Revolução do Twitter na Moldávia. Todos esses acontecimentos têm muitas coisas em comum. Apresentam-se depois do fim da Guerra Fria e, em grande medida, no espaço pós-soviético, com a finalidade de implantar regimes fantoches e incondicionais aos Estados Unidos e a essa enteléquia que se autodenomina como “ocidente”. Esses movimentos costumam pintar a si mesmos como democráticos, liberais e inimigos da ditadura e do totalitarismo. É significativo porque sempre se geram em lugares no quais, por variadas razões, não se pôde implantar de maneira clara e direta o projeto neoliberal ou se encontram governantes incômodos ou pouco obedientes aos desígnios dos Estados Unidos e do sistema financeiro internacional. Igualmente, uma particularidade notável de tais “revoluções em cores” é que nelas não interveem de forma direta as Forças Armadas, como nos golpes clássicos, nem forças militares de tipo convencional, ficando a impressão de que os governos são derrubados pela luta heroica de jovens desarmados que enfrentam cheios de vontade e coragem um regime opressivo. Tais “revoluções em cores” são impulsionadas por jovens aparentemente despolitizados, que se mostram inconformados com um determinado governo e recebem de imediato respaldo da imprensa autodenominada livre e independente (na qual se sobressai a CNN), a qual se encarrega de amplificar suas demandas e de denunciar o governo escolhido para ser derrubado. Inicia-se, então, uma campanha midiática, planificada e constante, que apresenta os “revolucionários” como expressão de novos tipos de movimentos sociais e inéditas formas de protesto, que não buscam a queda violenta de um governo, mas sua substituição aparentemente pacífica pela via eleitoral, mostrando-os como pluralistas, pacíficos e respeitosos aos métodos democráticos, enquanto ao mesmo tempo cataloga como ditatorial e autoritário o governo que se pretende substituir. Antes de começarem as revoluções, a mão visível dos Estados Unidos opera através de vários instrumentos, entre os quais se encontram o financiamento a dirigentes e movimentos universitários, a criação de ONGs de fachada, que recebem vultosos fundos da USAID e da CIA, e a entrada em cena de outras ONGs internacionais, entre as quais se sobressaem as do especulador George Soros. Os símbolos utilizados são similares, sobressaindo uma mão empunhada, e costumam ser da cor que se dá à “revolução”, sendo portados por jovens, em geral de classe média, que se comunicam pelo telefone celular, usam o twitter e se expressam através das redes sociais. Esses jovens começam a atuar antes de uma eleição presidencial e de antemão se sabe que sua finalidade é declará-la ilegal e fraudulenta, caso não triunfe seu candidato preferido. A “imprensa livre” do mundo faz eco de tais denúncias e, desde semanas antes das eleições, põe em dúvida a legalidade dos resultados. No dia da eleição, cria-se um ambiente de pânico e medo entre os eleitores, sabotam-se sistemas eletrônicos e se difundem todo tipo de mentiras e calúnias contra os inimigos da “democracia” e da “liberdade”, tal e como as entendem os opositores da “sociedade civil”, obviamente incondicionais às ordens dos Estados Unidos. Na noite das eleições, nas quais os “revolucionários coloridos” saem perdedores, denuncia-se a fraude, convocam-se estudantes e jovens ao centro da cidade capital e se inicia o protesto para que mudem o resultado eleitoral ou que se volte à campanha. Tais manifestações foram preparadas com antecedência e organizadas pelas embaixadas dos Estados Unidos, a USAID e as ONGs “democráticas”. Quando se efetuam os protestos, a imprensa mundial automaticamente reproduz a notícia da suposta fraude, algo que quase nunca se confirma, e a mencionada “comunidade internacional” (um pseudônimo de Estados Unidos e lacaios) afirma que não reconhecerá ditas eleições, pressionando para que se mude o veredicto ou se realizem novamente. E, quando isso acontece, saem vitoriosos os “revolucionários”, como ocorreu na Ucrânia em 2004. As “revoluções coloridas” na realidade são uma orquestrada manobra de desestabilização política que tem um roteiro pré-estabelecido, não por coincidência contando com um texto de cabeceira redigido pelo estadunidense Gene Sharp, do Instituto Albert Einstein, e que se intitula “Da ditadura à democracia”, que se constitui em um “Manuel do Golpe de Estado Perfeito”. A vitória de uma “revolução colorida” depende da debilidade interna do governo atacado, de sua incapacidade de entender o que está em jogo e de não proceder com firmeza para rechaçar as manobras desestabilizadoras. Seu objetivo, como se evidencia nos países aonde venceram, é implantar uma ordem completamente favorável e inclinada aos Estados Unidos, à União Europeia e à OTAN. Como resultado, os novos governantes rapidamente mostram sua verdadeira cara antidemocrática e antipopular, incorrendo em piores níveis de corrupção do que aqueles que antes denunciavam, aplicando fanaticamente os dogmas neoliberais e abrindo as portas de seus países para as multinacionais dos países imperialistas. Com isso, fica claro que não constituem nenhuma revolução, mas que simplesmente se apropriaram da palavra, tirando seu sentido radical, para se apresentarem como porta-vozes de um sentimento de descontentamento e rejeição a um determinado governo. Dizem basear-se na ‘não violência’ e na desobediência pacífica, algo que nada tem a ver com seus verdadeiros interesses, como se demonstra quando estão no governo, onde colocam em marcha medidas antipopulares respaldadas na violência bruta, como se demonstrou nos casos da Geórgia e Sérvia. A revolução vinho tinto (?) na Venezuela Todo esse roteiro já conhecido e repetido em múltiplas ocasiões pelos Estados Unidos e seus cães de estimação é o que se tentou implantar na Venezuela há várias semanas. Isso se complementa com todos os métodos de subversão e sabotagem impulsionados pelos Estados Unidos desde quando Hugo Chávez ganhou as eleições de 1998, porque já correm 15 anos de uma prolongada ação contrarrevolucionária contra o povo venezuelano. Acontece que, diante do fracasso do golpe de Estado clássico em 2002, das sucessivas derrotas da “oposição” nas eleições e a desaparição física do líder do processo bolivariano, os Estados Unidos, junto à burguesia venezuelana, idealizaram como plano estratégico do momento efetuar uma “revolução colorida”, pondo em marcha o roteiro previamente conhecido em outras latitudes. Não é casual que no início desse ano tenha aparecido um grupo de estudantes que se declarou em greve de fome e reclamou presença física do presidente Hugo Chávez, que estava doente em Cuba. Ao mesmo tempo, a CNN e todos os membros da ‘falsimídia’ começaram a difundir o rumor de que as eleições seriam fraudulentas e a oposição manifestou que não aceitaria os resultados em caso de derrota de seu candidato. Ainda que a tentativa não tenha sido exitosa, a conjuntura eleitoral lhes foi favorável, na qual diminuíram os votos chavistas e aumentaram os do candidato pró-Estados Unidos, e o resultado final foi mais estreito que o pensado. Esse fato facilitou o trabalho golpista e desestabilizador que se pôs em marcha desde o momento em que se soube oficialmente da vitória de Nicolas Maduro. Durante a jornada eleitoral, além do mais, foram sabotadas as comunicações virtuais e eletrônicas dos principais dirigentes da Venezuela e se tentou bloquear o Conselho Nacional Eleitoral. Simultaneamente, a CNN e os canais privados de grande parte do mundo desinformavam e mentiam, dando de antemão, sem nenhum dado confiável, o candidato da direita como ganhador. Como estava cantado, depois que se deram a conhecer os resultados oficiais, Capriles os desconheceu, apresentou supostas provas da fraude, negou-se a aceitar a autoridade do Conselho Nacional Eleitoral e pediu uma contagem manual de 10%, quer dizer, o retorno ao velho sistema eleitoral. Como que pra não deixar dúvidas, chamou seus seguidores a se manifestarem na rua em repúdio à pretensa fraude. Ao mesmo tempo, a CNN e quase a totalidade da imprensa internacional começaram a falar do resultado incerto, que não se sabia quem tinha vencido, da polarização reinante e do triunfo por ligeira margem de Henrique Capriles. Na Colômbia, por exemplo, os meios de “incomunicação”, que nos contaminam com sua brutalidade, recorreram a todos os instrumentos de enganação e mentira para deslegitimar a vitória de Nicolás Maduro. Chama a atenção, nesse sentido, que o Canal Capital em Bogotá – dirigido por um reconhecido jornalista – tenha emprestado toda a noite do domingo a uma cientista política da Universidade dos Andes, de duvidosa idoneidade, para que, junto com uns mascates da propaganda antibolivariana, chegasse a dizer, inclusive antes de se conhecer o primeiro boletim do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que Henrique Capriles tinha vencido. Essa foi a mesma infâmia da cobertura da CNN e companhia em nível mundial. Até a noite de 14 de abril, Capriles e seus partidários haviam se apresentado como democratas, pluralistas, defensores do Estado de direito e mil embustes do estilo, seguindo as diretrizes das “revoluções coloridas”; mas, desde o mesmo momento em que se conheceu o veredicto eleitoral, todos eles tiraram a máscara e começaram a atuar como o que são, fascistas, exatamente como fizeram há 11 anos durante o fracassado golpe de Estado. E como nessa ocasião, procederam com os mesmos métodos: atacaram os pobres, evidenciaram todo seu racismo e rejeição ao povo chavista, destruíram hospitais e centros de saúde atendidos por médicos cubanos, queimaram várias sedes do Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV), bateram em centenas de pessoas que comemoravam a vitória de Nicolás Maduro, tentaram queimar viva uma pessoa e mataram até o momento em que se escrevem essas linhas sete pessoas. Todos esses procedimentos criminosos, apoiados por todo o poder midiático internacional, não são contrários ao verdadeiro sentido dos mal chamados “revolucionários em cores”, mas sua verdadeira essência, ao passo que expressam a cara de pau do imperialismo dos EUA. Esse proceder tinha como finalidade gerar o caos, para dar a impressão de que na Venezuela não havia governo, reinava a instabilidade e estavam criadas as condições para passar a outra fase, de golpismo aberto. Afortunadamente, a reação tanto do CNE como de Nicolás Maduro – após um infeliz discurso na noite de 14 de abril – foi rápida e efetiva, entendendo que um fator chave para não deixar prosperarem as “revoluções coloridas” é o tempo e a firmeza. Agir com decisão e rapidez, sem dúvidas de nenhum tipo. Foi o que se fez nesse caso, porque na segunda, 15, o CNE proclamou oficialmente Nicolás Maduro como presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela, negando-se a aceitar uma contagem manual de votos, manobra com a qual Capriles e os Estados Unidos buscavam tempo necessário para semear não só a dúvida, mas atuar pelas costas e realizar manobras de sabotagem e terrorismo, como tanto lhes apetece. Foi essa atuação rápida que desesperou Capriles e o levou a incitar o ódio e a violência, com os resultados trágicos que se conhecem. E por essa mesma razão, os Estados Unidos, seu ministério de colônias, a moribunda e insepulta OEA e, como não podia deixar de faltar, o Reino da Espanha – os mesmos que respaldaram o golpe de 2002 – foram os únicos que se atreveram a por em dúvida a legitimidade do novo governo e sua vitória legal. Como dessa vez o roteiro das revoluções coloridas não saiu como nos filmes de Hollywood, em que aqueles que se apresentam como os bons vencem seus malvados inimigos, os Estados Unidos respiram pela ferida, ao dizer pela boca de seus funcionários de quinta categoria que a proclamação de Maduro como presidente, por parte do CNE, “foi um ato imprudente” e reflete “crise institucional”, segundo as palavras de Kevin Whitaker, subsecretário assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA. Claro, queriam tempo para montar uma armadilha aparentemente legal, baseando-se na contagem manual dos votos e na incerteza e vazio legal que isso provocaria, para consumar sua “revolução colorida”. Dessa vez fracassou a revolução vinho tinto (cor da camisa da seleção venezuelana de futebol), mas o governo de Maduro e a condução do processo bolivariano devem aprender dessa dura experiência e dos erros cometidos (entre eles uma desastrosa campanha eleitoral) para encaminhar o processo e impedir a vitória da contrarrevolução. Isso não interessa somente à Venezuela, mas aos revolucionários da América e do mundo, que compreendemos ser necessário um processo de retificação para defrontar os diversos problemas econômicos, produtivos, sociais e políticos que a pátria de Bolívar e Chávez enfrenta, e que é a mesma de todos os que entendemos o que significa uma derrota do tipo que se viveu na Nicarágua em 1990. Renan Veja Cantor é historiador, professor titular da Universidade Pedagógica Nacional de Bogotá e está exilado da Colômbia desde setembro de 2012, após ameaças de grupos de direita do país.
  16. Pois é meu velho: Gato escaldado tem medo de agua fria! Essas revoltas globais tem um desenrolar muito diferente em paises como EUA e Inglaterra e em paises como Egito ou Siria. Nos temos nossas proprias particularidades mas somos uma democracia fragil ainda e extremamente suscetível a manipulacoes. Se essa massa estivesse unida por uma proposta de renovacao social clara e coesa eu seria o primeiro nas fileiras das manifestacoes. Mas nao é o caso, ela une extremistas dos dois polos e ignorantes completos em economia e politica. Os novos revoluciuonarios que saem a rua com cartezes com slogan de marca de whisky correm o risco de gerar uma "involucao". Estive em duas manifestacoes e nao gostei do que vi.
  17. O meio politico é financiado por agentes economicos da esfera civil. Nao caiam nesse conto da pós-política porque é barca furadissima. Quem, por exemplo, iniciou o processo mundial da criminalizacao da cannabis? Já ouviram falar numa tal de DuPont? Sempre que se quiser entender qualquer processo é preciso perguntar primeiro; quem esta financiando? Derrubar o meio politico é derrubar o unico meio intermediario entre os agentes do capital e o controle social. Os proprietarios e tecnocratas do cartel petrolifero internacional devem estar acompanhando as noticias sobre o Brazil esfregando as maos e com um sorriso malicioso nos labios...
  18. Nao assisti memo meu velho, como dizia o Paulo Francis; nao vi e nao gostei. Hehehehehe. Mas como eu ja li uns absurdos sem nexo escritos por ele nao creio que de uma hora pra outra oq ele diz comece a fazer sentido. abçao
  19. Thiabo vc que tanto ataca o establishment gostar do fã numero um dos Estados Unidos da America Olavo de Carvalho eu não entendo.
  20. Vou estar la com a minha camara hoje...Mas nao estou animado nao. Penso que esse clima de instabilidade so fortalece o conservadorismo que anda inviabilizado na esfera federal atraves das urnas e infelizmente os manifestantes serao usados como massa de manobra.
  21. Eu tô madurão Passei da flor da idade Mas ainda tenho Alguma mocidade, Vou cuidar de mim Pra não acontecer Vou comprar ovo de codorna Pra comer Eu quero um ovo de codorna pra comer... Eu já procurei Um doutor meu amigo Ele me falou "Pode contar comigo" Ele me ensinou E eu passo pra você Vou lhe dar ovo de codorna pra comer Eu quero um ovo de codorna pra comer... Eu andava triste Quase apavorado Estavam me fazendo De um pobre coitado Minha companheira Tá feliz porque Eu comprei ovo de codorna pra comer Eu quero um ovo de codorna pra comer O meu problema ele tem que resolver
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