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Jahbaa the Hut

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Tudo que Jahbaa the Hut postou

  1. Porra imagina essa strain que foda...Jeesus Kush; faz perneta sair pulando e ceguinho enchergar! Hahahahahahahha! Ai meu Pai!
  2. E que venha logo o dia em que poderemos abrir os avatares e assinar nossos nomes sem medo de represálias dessa anacrônica lei!
  3. Porra bacana, MLK é foda memo! No mais podia acertar o quadro na bancada que ta meio torto porcausa da angular e se pa podia ter uma mina de ancora tb hein?
  4. Cara lembra oq aconteceu na campanha, a resposta da midia, quando o programa do Haddad apontou para o fim das parcerias publico-privadas na area da saude? Virou mote de campanha do Serra dizer "Haddad vai acabar com um programa de sucesso da atual prefeitura, Haddad nao quer que pobre seja atendido pela equipe do Eisntein (ah ta, equipe do Einstein...)". Fiz licitacoes quando trabalhei no IPHAN e era dificilimo fugir do criterio de menor preço para serviços. O unico caso era provar que aquele servico especifico só poderia ser realizado por uma unica empresa altamente especializada ou se a licitacao tivesse valor inferior a 30 mil reais. Cancelar uma licitacao tambem nao é facil, principalmente quando nao ha indicios de fraude ou antes do servico comecar a ser prestado. Um dos maiores problemas atuais do Brasil é na area de construcao empreiteras chutarem o preco la embaixo pra vencerem a licitacao e entregarem uma obra de merda. comprar um engenheiro "responsavel" nao é tao complicado assim. A noticia da a entender que o Laranjada faz parte da adm Haddad e isto nao é verdade. Fico contente que tu votou na Dilma e no Haddad Togo, eu tambem votei, mesmo conhecendo bem todos os problemas do partido e sendo alguem politicamente muito a esquerda do PT, infelizmente a dicotomia atual nao nos deixa muita escolha.
  5. Mas analisem a noticia, que tem como fonte primaria o Estadão da famiglia Mesquita, embora ela faça a ligação entre a adm Haddad e o Laranjola oq existe é o enxugamento de recursos e o fato da APDM ter ganho a licitaçao para administrar o tal Samaritano. Qual é o criterio para se vencer uma licitação? Menor preço. Legalmente nao ha oq a prefeitura possa fazer para mudar o vencedor da licitacao e impedir esse programa. E é claro que ao Estadao interessa ligar Haddad a internaçao compulsoria pela quel o Alckimin foi tao criticado por referendar...
  6. Tirando o fato de que com DOIS MILHOES E DUZENTOS MIL detentos os EUA possuem a maior massa carceraria do mundo. Maior do que a China! Em numeros absolutos!
  7. Tambem não é essa carniça toda não rapazeada... Ano passado a Marcha SP foi foda, muito bacana, pacifica, lotada de gente. A Marcha é um dos pilares centrais do ativismo, uma pena que nunca tenha se chegado a um consenso para uma marcha unificada, senao no mesmo local, pelo menos todo mundo marchando no mesmo dia, botar 100 mil na rua brasil afora e ganhar outro patamar de midia. Claro que a imprensa vai escrotizar sempre, nao tem jeito, se nao tiver nada eles inventam. Mas porra a Marcha é importante sim, em Sampa vem maconheiro dos 4 cantos da cidade, todo tipo de gente, uma coisa fantastica de se ver.
  8. Hoje é dia de esse som parece que foi feito pra ouvir cachaçado, gracias Marciana, viva La Raza...
  9. Como o anzol se fixa na boca do tubarão por esse método? Ele engole o cachorro todo? Porque se só morder o cachorro e puxarem basta o tubarão abrir a boca para se soltar e fugir...Francamente acho que seria "melhor" matar o cachorro picar em nacos e usar como uma isca qualquer...
  10. Gracias FunkyMonkey y la raza... www.estacionlaraza.org
  11. 2 horas na enxada roçando por dia tu vai comer que é uma beleza, se viver em ambiente urbano va até a obra mais proxima de casa e se ofereça pra carregar sacos de cimento. Problema resolvido.
  12. Pior é a foto dos caras de mãozinha espalmada pra frente e braço estendido....Porra vá la que no culto eles façam esse gesto de...Mmmm...Sei lá...Conexao com o divino? O foda é que se o braço estiver um pouco mais contraido e juntar um pouco mais os dedos....Porra "jawohl mein fuhrer" total, afe para!
  13. "cara, eu sou o paladino do não preconceito, mas o fato de ser gay não é abono pra ninguém. aliás, acho o Feliciano meio estranho, cabelinho, pulserinha, sei lá...." Total.
  14. Tem já um topico de videogames, poderiam jogar esses posts la...
  15. Um pouco de serenidade não faz mal a ninguem. Andre Barros, Paulo Teixeira, Carlos Minc, são filiados a qual partido? Alguem realmente acredita que se o PT tivesse sido retirado do executivo em 2010, se o presidente agora fosse J.Serra, estariamos mais proximos da legalização da maconha? "Serra promete internação de dependentes químicos pelo SUS Tucano recebeu sugestões de médicos psquiatras da USP e Unifesp, que criticaram programa do governo federal de combate ao crack Nara Alves, iG São Paulo | 08/06/2010 16:20:38 Durante encontro com representantes dos departamentos de psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, prometeu financiar internações de dependentes químicos em clínicas especializadas pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. A reunião ocorreu na tarde desta terça-feira no Centro de Convenções Rebouças, na região central da capital paulista. AE Acompanhado de Alckmin, Serra recebe propostas de médicos "O SUS (deve) financiar a internação em clínicas especializadas ou em comunidades terapêuticas, que em geral não são internações, mas que são ações que têm uma importância muito grande porque nem todos os casos são semelhantes”, defendeu. Em seguida, Serra criticou a política atual do governo. "Há uma resistência à ideia de que se possa ter clínica especializada para dependente químico. Isso é considerado equivalente às questões de saúde mental, porque não se poderia segregar o doente mental de outros tipos de doença, mas os hospitais gerais não são bem equipados", afirmou. O tucano também propôs um novo arranjo institucional para o combate às drogas. Afirmou que a relação de trabalho da Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas), vinculada à Presidência da República, e o Ministério da Saúde não está funcionando. O próprio Serra reconheceu que essa secretaria foi criada durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. No evento, professores da Unifesp e da USP entregaram propostas de combate às drogas e tratamento de pessoas com distúrbios psiquiátricos. O pedido para a realização do encontro partiu do próprio Serra. Segundo o professor Ronaldo Laranjeira, da Unifesp, a entrega foi um ato "partidário" de "apoio político". O tom foi de ataques às políticas do governo federal no combate às drogas. "Ficamos bastante decepcionados com a proposta de combate ao crack”, disse Laranjeira. O médico se referia ao “Plano Integrado para Enfrentamento do Crack”, lançado em maio. Durante o ato, que contou também com a participação de representantes de organizações não-governamentais e familiares de dependentes químicos, foi criticado o programa federal de combate ao crack, transoformado em bandeira de campanha da pré-candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff. Segundo o secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo, que intermediou o encontro, a campanha lançada a seis meses das eleições “foi uma reação às declarações de Serra sobre o assunto”. De acordo com os psiquiatras que participaram do ato, o governo federal deixou de internar dependentes químicos no SUS por uma questão ideológica. “O SUS não financia internações de dependentes químicos porque o governo federal é contra a criação de leitos psiquiátricos. (...) É uma ideologização cega da saúde”, disse Laranjeira. De acordo com o professor, o Ministério da Saúde trata as clínicas especializadas como manicômios. “Essa ideologia tem que acabar, e só um governo pragmático pode fazer isso.” O pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, que é médico, também participou do encontro. “Essa falta de financiamento, no fundo, é um preconceito com relação à saúde mental e à dependência química”, disse. Alckmin elogiou a atuação de Serra como ministro da Saúde e brincou: "A gente tem que dar um CRM para o Serra”. Ele se referia ao número de registro fornecido pelo Conselho Regional de Medicina a profissionais da área. Os médicos reivindicaram também o fim das internações nos Caps (Centro de Atenção Psicossocial) porque são ambulatoriais. Para o professor Valentim Gentil, da USP, há falta de leitos. “Há dez pedidos diários de internação no município que não são atendidos.” Testemunho O corretor de seguros e ativista no combate às drogas Marcos L. Susskind, representante da ONG Amor Exigente, esteve presente à reunião. "Fico muito satisfeito que o Serra tenha pedido nosso apoio", disse. Para Susskind, o programa de combate ao crack proposto pelo governo federal não vai funcionar porque não dá o suporte necessário às internações. Susskind, pai de um ex-usuário de drogas de 30 anos, criticou a falta de assistência do Estado às famílias que vivem esse problema. "No início da descoberta sobre meu filho, entrei em desespero. Ele era o melhor aluno da classe, mas abandonou a escola e não cursou faculdade", contou. O filho do corretor foi usuário de maconha dos 14 aos 26 anos. Segundo a ONG Amor Exigente, cada dependente químico afeta pelo menos cinco pessoas de sua família. Por isso, mais da metade da população brasileira seria afetada de alguma forma por esse problema." Algum outro partido fora PT e PSDB possui candidatura viavel? O governo é uma coalizão ou o PT faz oq dá na veneta? Quais partidos na eminencia da eleiçao do pastor Feliciano se retiraram da votação em que seriam vencidos? Quais votaram com o pastor mesmo? Governos que nao buscaram coalizão para "governabilidade" como os de Jango, J.Quadros e Collor deram no que? Dos cerca de 190 milhoes de brasileiros quantos estao dispostos a "derrubar o governo"? E se derrubaram vao botar oq no lugar, a irmandade islamica? A proposta de lei absurda que esta em tramite do Dep. Osmar Terra e pode ser um grande retrocesso foi elaborada por um politico da base governista, mas sera que essa base é realmente alinhada ao PT? ‘PMDB gaúcho está 98% com Serra’, diz Osmar Terra Partido só definirá posição sobre disputa ao Planalto após convenção Samir Oliveira, especial para o JC O deputado federal Osmar Terra (PMDB), um dos principais peemedebistas adeptos à candidatura de José Serra (PSBD) para a presidência da República, ciceroneou o tucano em suas duas mais recentes visitas ao Estado. Entusiasmado com a adesão ao ex-governador paulista, Terra chega a dizer que o presidenciável terá apoio quase unânime do PMDB gaúcho, ainda que nos bastidores. “Serra tem a simpatia de 98% do partido no Estado, tanto dos deputados quanto dos prefeitos”, estimou na sexta-feira, em entrevista, durante o 6º Fórum Político Unimed, em Porto Alegre. O discurso destoa da tese de candidatura própria da sigla ao Planalto, apregoada pelos caciques no Rio Grande do Sul. Mas até os principais nomes do PMDB gaúcho já admitem que são remotas as chances de o ex-governador do Paraná Roberto Requião disputar a presidência. Ainda assim, a ordem da cúpula é não formalizar o apoio ao tucano. “Sei que Serra e todos os tucanos vão entender com normalidade que o PMDB só vai definir posição na convenção estadual. Até lá, faremos a defesa da candidatura própria”, explicou o secretário-geral do partido e presidente da Fundação Ulysses Guimarães, o deputado federal Eliseu Padilha, que também esteve no evento político de sexta-feira. O parlamentar observou, ainda, a afinidade entre tucanos e peemedebistas no Rio Grande do Sul. “Historicamente, o PMDB gaúcho faz composições com o PSDB. Os governos (Antonio) Britto e (Germano) Rigotto fizeram essa aliança”, exemplificou. Incumbido pelo presidente nacional do PMDB, Michel Temer, de compatibilizar as alianças estaduais do partido com a coligação com o PT para a presidência da República (Temer será o vice na chapa de Dilma Rousseff), Padilha afirmou que “não existe mais verticalização”. “Os estados têm independência para adotar a posição que bem entenderem”, resumiu. Fonte: Jornal do Comercio" Sinceramente sou extremamente critico a boa parte das posturas da cupula petista, o problema é que no Brasil, uma das sociedades mais estratificadas do mundo, uma sociedade tradicionalmente oligarquica, um governo desenvolvimentista, progressista, pode nao ser o ideal mas ja é um grande avanço. E sem abrir o balcao de negocios nenhum governo aqui se mantem. Vamos olhar um pouco pra nossa historia e conjuntura politica antes de pensar qualquer tipo de estrategia e reforcar criticas que muitas vezes tem por origem grupos de interesse que nos tomam por vagabundos e cidadaos de segunda classe. O coronel Telhada é filiado ao PSDB e não ao PT. Os EUA são muito bacanas de estar revendo sua politica de drogas em alguns estados da federacão, o unico detalhe inconveniente é que foram eles que criaram e exportaram (eufemismo para impuseram) a proibição mundial da maconha.
  16. Abrir igreja evangelica é um negocio da China: voce tem boi no imposto do imovel, vende oratoria, ou seja, nao tem nenhum custo de materia prima, insumo ou oq seja, em vez de funcionarios vc pode ter voluntarios....é só grana que entra!!! Umas cadera de plastico, luz fria, um galpao véio, um palquinho, sistema de som de terceira mão, nem o capital inicial é grandes coisas... Se vc passa o pinico em 10 cultos por mes, tem ali seu 50 fieis e cada um doar só 10,00R$, vc tira os 5.000,00R$ mais moles de todo o sistema economico nacional. Nao é a toa que os caras tem pica financeira até pra peitar a Globo, é o negocio do seculo!
  17. http://www.youtube.com/watch?v=fSnHTRZ6PSg
  18. Over, and over, and over, and over....
  19. Emblematico. Podem ter certeza que a maioria dos conservadores sao cinicos, cheiram mais farinha do que muito "doidao" por ai. O conservador que realmente acredita no que diz existe mas é minoria.
  20. Entrevista a José "Pepe" Mujica (Tupamaro) Autor: Lucho Soria. Brecha, Montevideo. José "Pepe" Mujica, actual legislador por el Frente Amplio, junto con los principales dirigentes del MLN Tupamaros, sufrió por más de doce años su detención en cuarteles militares, sometidos a un régimen de destrucción que incluyó dos años en un pozo. A los 64 años, Mújica vindica toda su militancia, que tuvo una impronta campesina como él lo destaca, lo mismo que apostar a una lucha por una sociedad más justa y fraternal. En otoño de 1984 usted recuperó la libertad. En el marco de la rigurosa incomunicación que sufrió, ¿cuales eran los síntomas de vida? Formaba parte del grupo "los rehenes" que nos rotaban por las unidades militares y en una de ellas estuvimos cerca de dos años en un pozo subterráneo, sin movilidad. Aislados del mundo y de nuestros afectos. El síntoma más evidente de vida era siete ranitas a las cuales las alimentaba con miguitas de pan. ¿Sabés que las hormigas gritan? Lo descubrí al ponerlas en el oído para entretenerme. Y, por qué no admitirlo, ciertos gestos solidarios de algunos soldados tocados ante la siniestra represión que se animaban a intercambiar un par de palabras o darnos una manzana, un huevo. Tuve siete años sin leer nada, salvo unos pedazos de diarios. Me imagino su mirada cuando volvió a mirar la luz del día. (Silencio). Para nosotros el sol fue saliendo de poquito y la primera vez, lo sentí hasta las lágrimas. En el interín para comunicarnos apelamos al morse. También con voces, estornudos, nos pasábamos señales de vida. El sueño nuestro cuando nos sacaban al baño era encontrar en vez de papel higiénico pedazos de diarios viejos para saber que pasaba afuera. El "Ñato" Fernández Huidobro les hacía dibujo de los jugadores de fútbol famosos y se los canjeaba a los guardias por yerba o tabaco; otros le escribían cartas de amor para las novias de los soldados. Formas de sobrevivencias... En los primeros tiempos durante meses estuvimos con las manos atadas en la espalda con alambres. Sigamos con esta síntesis histórica. Una resistencia y una dignidad que se vio coronada cuando miles de uruguayos lo fueron a esperar a la puerta de la cárcel. La pucha que fue tremendo. Fue un abrazo fraternal interminable con todos. Aunque no puedo dejar de señalar que nunca deje de ser libre. En todos los años anteriores percibí esa sensación porque descontaba que mis compañeros de cautiverio estaban en la misma porque los conocía, lo mismo que sabía que íbamos a seguir en la lucha. Puede sentirse como una monstruosidad, aparente, lo que voy a decirle... le doy gracias a la vida porque lo que he vivido, porque si no hubiera pasado esos años, de aprender el oficio de galopar para adentro para no volverme loco de pensar, me hubiera perdido lo mejor de mí mismo. Me obligaron a remover mi suelo y por eso me hice mucho más socialista que antes. Uno de los tantos desafíos en la larga marcha. El hombre no es él, el hombre es hijo de las peripecias, de las adversidades. Algunos tuvimos la suerte de que la vida nos apretara, pero no nos fulminara. Nos diera licencia para seguir viviendo y en alguna medida recoger la miel que pudimos cosechar en el marco de las amarguras. Si no, nunca hubiéramos fabricado esa miel... En ese sentido es que le dije que yo nunca estuve preso, porque no me pudieron derrotar, al igual que los otros compañeros que no resignaron las ideas. Ellos triunfan cuando nos hacen bajar los brazos. Por esos años, y por qué no decirlo ahora, persiste una polémica, no solamente en Uruguay sino en Argentina, Chile, entre otros países, sobre lucha armada y lucha democrática. Piense que la cuestión por el poder se parece como el asalto a un cuartel de invierno. Y que ese asalto se puede dar obligatoriamente de acuerdo al contexto histórico con las armas en la mano o que se puede asaltar con el voto. Pero en el Palacio de Invierno no hay ningún poder, hay apenas un símbolo de poder y las cuestiones de método no merecen una polémica dado que los hechos son circunstanciales a la historia. Nos tenemos que preguntar en voz alta, ¿dónde está el poder de la sociedad que oprime? y ¿dónde eventualmente está el poder de la sociedad que intenta liberar? Estamos en el camino, recorriéndolo junto a la gente, como siempre. Aprendiendo cotidianamente las formas de lucha, sabiendo, tal vez, lo que no tenemos que hacer. La discusión, me parece, no es dónde se está, sino para qué se está. Atento, no es poca cosa... y en eso estamos, compañero y amigo, sin abdicaciones, como estarían los compañeros argentinos, chilenos y uruguayos que hoy no están físicamente con nosotros. Esta revista es una prueba de ello. Y me permito recomendarle mantener esta línea de no hacer historieta de lo que protagonizamos. Sino todo lo contrario. A los lectores de la revista que no lo conocen, ¿cómo se presentaría? Que "Pepe" Mujica es un veterano, un viejo que tiene unos cuantos años de cárcel, de tiros en el lomo, un tipo que se ha equivocado mucho, como su generación, medio terco, porfiado, y que trata hasta donde puede de ser coherente con lo que piensa, todos los días del año y todos los años de la vida. Y que se siente muy feliz, entre otras razones, por contribuir a representar humildemente a quienes no están, y deberían estar. Por ellos, estamos nosotros y están ustedes con la revista, entre tanta gente que no ha arriado las banderas. Yo discrepo con Bertolt Brecht porque no hay hombres imprescindibles, sino causas imprescindibles, caminos imprescindibles. La historia es una construcción tremendamente colectiva. Y en eso andamos, cada cual aporta su granito. Quienes no cultivan la memoria, no desafían al poder. Es una herramienta más para construir el futuro, que pese a quien le pese es nuestro, porque no nos pudieron derrotar. Fuente: www.elhistoriador.com.ar
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