fuck_off
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Rj: Médico É Preso Por Manter Plantação De Maconha Em Apartamento
topic respondeu ao CanhamoMAN de fuck_off em Notícias
Nosss q lixo...... Deve ser o europeu -
Rj: Médico É Preso Por Manter Plantação De Maconha Em Apartamento
topic respondeu ao CanhamoMAN de fuck_off em Notícias
http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/rj-medico-e-preso-por-manter-plantacao-de-maconha-em-apartamento,e46550cb63b5e310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html -
Dúvidas Sobre Questões Jurídicas, Pergunte Aqui!
topic respondeu ao sano de fuck_off em Segurança e Leis
Belo avatar -
Grande nice waves! Tambem nao sei explicar, mais espero ter sido claro no comentario.... Pode mesmo ter a ver com a temp, faz mais sentido, embora eu tenha procurado usar uma temp semelhante para efeito de comparacao. Outra diferenca foi o aspecto da erva ja vaporizada, no vapir ela fica um pouco mais tostada e marrom do que no arizer, embora que no final das sessions no vapir eu atinja 205graus e no arizer eu nunca chego no nivel 5. Abc!
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Comprei o arizer solo, estou com ele ha 10 dias, vou comparar ele com o vapir no2 que tenho ha mais de um ano, espero ajudar quem estiver pensando em comprar 1. 1- quanto ao formato, ele eh bem menor que o vapir, agora sim fico confortavel em deixar ele no bolso.... Ele eh bem pesado tb, o acabamento eh superior ao vapir. 2- o que mais me estranhei foi a força que tem q fazer pra puxar o vapor, nao sei se isso eh pq eu acostumei no vapir, e acho esse um grande problema, imo isso pode fazer mal a saude em longo prazo. 3- o sabor fica bem superior ao vapir. Isso eh um fato. Nao sei se eh pq o vapor passa realmente "entre" a erva, ou pelas partes de vidro ao inves de plastico. 4- o fumo parece durar mais. Durante uma session, o tempo que o vapor fica top dura mais tempo do que no vapir. O gosto de "pipoca queimada" eh menos pronunciado no arizer, msm que fume por mto tempo nao vem o gosto como no Vapir. Qdo encontrar mais diferencas eu edito, abc
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Sensacional, torço para que passe, e se passar, monto um altar na minha para o GR e todos os CJGR tambem!
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Sim ja editei, saiu hj
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Fonte Folha de sp. hj 16/04/13 A campanha pela descriminalização do uso de drogas ganhou o apoio de sete ex-ministros da Justiça, que entregam hoje ao STF (Supremo Tribunal Federal) um manifesto defendendo que não se pode punir comportamentos praticados na intimidade que "não prejudiquem terceiros". O documento é assinado por Nelson Jobim, José Carlos Dias, Miguel Reale Júnior, Aloysio Nunes Filho e José Gregori -que estiveram à frente da pasta durante o governo Fernando Henrique Cardoso-, além de Tarso Genro e Márcio Thomaz Bastos, que ocuparam o cargo durante os mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação será enviada ao ministro Gilmar Mendes, relator de um recurso sobre o tema. O processo tem repercussão geral reconhecida -apesar de tratar de um caso específico, a decisão do STF terá um efeito genérico. "O fracasso da guerra às drogas baseada na criminalização do consumidor revela a impropriedade das estratégias até hoje utilizadas", diz o manifesto. "Tratar o usuário como cidadão, oferecendo-lhe estrutura de tratamento, por meio de políticas de redução de danos, é mais adequado do que estigmatizá-lo como criminoso." Pela lei brasileira, usar droga é crime, embora, desde 2006, não haja cadeia para os punidos. O condenado deixa de ser réu primário e tem como pena máxima dez meses de prestação de serviços comunitários, além de multa. Se o Supremo decidir que não há crime, o usuário, em tese, não poderá receber nem advertência, a mais branda das punições previstas na lei. Ainda não há prazo para que o caso seja analisado pelo Supremo, mas a expectativa é que o julgamento ocorra este ano. Será a primeira vez em que a corte máxima do país discutirá o uso de drogas. O processo que originou a discussão se refere a usuário de maconha, mas a decisão do STF valerá a todas as drogas. A ação que será julgada pela corte foi movida pela Defensoria Pública paulista.
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Subliminar - Leonard Mlodinow
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Meus Pais Descobriram Que Eu Fumo, Oq Eu Posso Fazer? Por Favor Me Ajudem
topic respondeu ao savio. de fuck_off em Psicologia
14 anos??? Imo, vc eh jovem demais pra maconha. Estude bastante, faça 18 anos, aih vc pode decidir oq quer da sua vida. Ban! Abc -
Laranjeira soh vai se for amarrado........ Ele morre de medo de debates de alto nivel..... Lixo
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Mesmo sendo um pais tao catolico, estao a frente do brasil pra variar. La a Igreja parece que manda mais que aqui, ateh as pilulas anticoncepcionais sao malvistas...
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Fonte folha de sp. Coluna Gilberto Dimenstein A confusão com que os americanos tratam as drogas pode ser vista numa escola que ensina como cultivar a maconha - e até ganhou ares universitários. Sucesso imediato Chama-se THC University - THC a principal substância psicoativa da cannabis. Logo ganhou um apelido menos científico: a Universidade da Maconha. Foi criada no Colorado ( mais detalhes aqui), onde a venda da maconha para recreação foi liberada. Para efeitos externos, os Estados Unidos são uma espécie de xerife mundial contra as drogas, numa política cuja eficácia é questionada. Mas, internamente, experiências como a Universidade da Maconha, no Colorado, ensinam, com direito a aulas presenciais e virtuais, como cultivar um pé de cannabis em casa para obter o melhor produto. Graças aos recursos digitais, as aulas que vêm dos Estados Unidos são disseminadas em escala mundial. O fato é que, goste-se ou não, essa pequena escola no Colorado indica que a liberação da maconha em todo o mundo é só uma questão de tempo. Quanto mais cedo se fizeram campanhas de saúde pública entre os adolescentes, melhor. Parte 2 Desde o final do ano passado, quando foi aprovada a emenda 64, que regulamentava o uso recreativo de maconha no Estado norte-americano do Colorado, vários setores da sociedade começaram a pensar como seria formada a chamara economia canábica. No mês passado, um primeiro passo foi dado para a formação desse setor: começaram as aulas da primeira turma da recém-fundada THC University universidade que ensinará como cultivar maconha em casa. A nova legislação permite a posse de até 28,5 gramas (o equivalente a uma onça) de maconha para maiores de 21 anos. De agora em diante, ela será taxada e vendida em lojas licenciadas pelo Estado, de forma semelhante como acontece com as bebidas alcoólicas. Mas como o credenciamento dessas lojas só poderá ser feito a partir de outubro, a única solução imediata é o cultivo caseiro, já que a legislação também permite até seis pés de maconha plantados em casa. É para que esse cultivo seja feito da forma correta que foi criada a universidade. Segundo os professores, não basta jogar a semente na terra, regar, esperar e fumar. Uma série de cuidados é necessária para que a maconha se torne boa para o consumo. Assim, a THC University funciona com cursos separados em três níveis de especialização. O primeiro, básico, oferece um dia de aula e um certificado por US$ 175. O segundo, intermediário, inclui, além da aula, um kit de brindes por US$ 275. O mais avançado dá a mesma coisa que os anteriores e mais um kit para cultivo por US$400. No Brasil A medida adotada pelo Colorado e também por Washington contraria as próprias diretrizes do governo federal norte-americano, que considera a droga de alto risco e sem teor medicinal. No Brasil, a discussão sobre a legalização e a descriminalização do usuário ainda engatinha, colocando frente a frente um forte conservadorismo preconceituoso e uma desorganização dos movimentos que apoiam a legalização. Por aqui, não existe mais a pena de prisão ou reclusão para o consumo, armazenamento ou posse de pequena quantidade de maconha nem penas para quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. Segundo nossa legislação, fica a critério do juiz avaliar se as quantidades apreendidas se destinam ao consumo ou não. Quem quiser saber mais, pode consultar a LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, que trata do assunto em nosso território.
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- Universidade
- maconha
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Charlie Brown Jr - Homenagem Postuma
topic respondeu ao verdenet de fuck_off em Artes, Filosofia, etc
Porra se eu morrer amanha vou ficar achando que foi por causa do like que dei nesse humor negro -
Opio nao se adapta ao clima do brasil e/ou paraguay, acredito eu. Acho q eh soh cabecinha msm.... Ac
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Medical Cannabis Cup - Los Angeles - Fev 2013
topic respondeu ao Joao Pe de Feijao de fuck_off em Eventos e Competições
Fala serio que relato, classe A, valeu msm! -
Top Five dos topics criados nos boards cannabis medicinal e cannabis e saude : 1- cannabis e ansiedade/ sind. panico 2- cannabis e cirurgia do dente do siso 3- vou fazer exame de sangue e agora? 4- uso de colirios 5-cannabis e asma
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Ahuahuauhau esse otorrino ae eh do crime pode escrever ahuhauhauhauahu
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Jeffrey Miron, um professor da Universidade de Harvard, defende há décadas a legalização das drogas. Em uma entrevista para a "Spiegel Online", ele explica por que a proibição é mais perigosa do que a venda de drogas nos supermercados. Spiegel: Sr. Miron, por que a heroína, cocaína e maconha deveriam ser legais? Miron: A proibição das drogas é a pior solução para prevenir o abuso. Primeiro, ela cria um mercado negro que é corrupto e custa vidas humanas. Segundo, ela reprime pessoas que não abusariam de drogas. Terceiro, proibir as drogas é caro. Spiegel: Quão caro? Miron: Se legalizassem as drogas, os Estados Unidos economizariam entre US$ 85 bilhões e US$ 90 bilhões por ano. Aproximadamente metade disso é gasto na atual política de combate às drogas e metade é perdida em impostos que o Estado poderia cobrar sobre as drogas legais. Spiegel: No outro lado da equação, há muitas pessoas que se tornariam viciadas em drogas. Miron: Vamos presumir que o consumo aumentaria em consequência da legalização. Isso seria ruim? Se aplicarmos os padrões da economia, isso seria (ao menos em parte) uma coisa boa. Qualquer política que me impeça de fazer algo que eu gostaria prejudica minha felicidade. Spiegel: Drogas levam ao vício. Elas prejudicam a felicidade das pessoas. Miron: O vício não é o problema. Muitas pessoas são viciadas em cafeína e ninguém se preocupa com isso. Muitas pessoas são viciadas em esportes, cerveja ou comida. Isso também não incomoda o Estado. Spiegel: O Estado deveria tratar os esportes e a cocaína igualmente? Miron: Os efeitos da cocaína são descritos de modo excessivamente exagerado. Há banqueiros de Wall Street que cheiram coca; eles têm alta renda, acesso a um bom sistema de saúde, são casados e têm uma situação de vida estável. Muitos deles posteriormente param de usar a cocaína. Eu tenho a impressão de que essas pessoas gostam de consumi-la. E há pessoas que fumam crack e levam vidas muito diferentes da vida desses corretores de ações; são pessoas de baixa renda, sem emprego e com saúde ruim. Muitas dessas pessoas chegam a um fim de vida triste. Mas a cocaína não é culpada por isso. As vidas ruins dessas pessoas são as responsáveis. Spiegel: O senhor está tentando dizer que o crack é inofensivo? Miron: Você pode consumir crack por muito tempo e então largar? Claro, e isso é apoiado por dados. O lobby da proibição exagera substancialmente para ajudá-lo a atingir suas metas. As drogas são bem menos perigosas do que as pessoas pensam. Não está claro que o consumo de maconha ou cocaína tenha efeitos negativos significativos se o produto tiver preço acessível, se não corrermos risco de vida para obtê-lo, e se o produto não tiver sido diluído secretamente com veneno de rato. Spiegel: O senhor está tentando dizer que não é perigoso tomar uma injeção de heroína? Miron: Injetá-la é muito comum porque, devido à proibição, a heroína é cara e injetá-la causa um maior efeito por menos dinheiro. Se as drogas fossem menos caras, a maioria das pessoas provavelmente fumaria heroína em vez de injetá-la. Spiegel: Mais uma coisa: o senhor acha que seria bom se a legalização levasse a um maior consumo de drogas? Miron: Se você acreditar em qualquer coisa que os americanos alegam acreditar liberdade, individualismo, responsabilidade pessoal as drogas teriam que ser legalizadas. A máxima deveria ser a de que você pode fazer algo desde que não cause mal a outra pessoa. Há a suposição de que você está causando mal a alguém quando toma drogas, mas os dados científicos não apoiam essa hipótese. Spiegel: A cocaína deixa as pessoas agressivas. Miron: A evidência científica disso é muito fraca. As evidências apontam para uma ligação entre violência e drogas relacionada ao álcool. Isso significa que o álcool deveria ser proibido? Na verdade, a legalização de todas as drogas reduziria enormemente a quantidade de violência nos Estados Unidos. Spiegel: Como? Miron: A proibição leva à violência. Ao tornar o mercado negro inevitável, você gera violência devido aos conflitos entre as partes envolvidas no narcotráfico que não podem ser resolvidos por meios legais na Justiça. Elas são forçadas a um mundo na qual precisam atirar umas nas outras em vez de contratar advogados e levar a questão aos tribunais. Spiegel: Então o Estado deve simplesmente deixar os cartéis seguirem em frente? Miron: Há estudos que mostram que o nível de violência é reduzido quando o Estado deixa o comércio de drogas em paz, porque os vendedores de drogas têm menos disputas. A evidência mais recente do México confirma isso. É claro que há violência relacionada às drogas há muito tempo. Mas a violência não sofreu escalada e só aumentou acentuadamente em escala depois que o presidente, Felipe Calderón, declarou a grande guerra às drogas em 2006. Nós calculamos que a taxa de homicídios nos Estados Unidos cairia em torno de 25% se as drogas fossem legais. Jeffrey Miron, um professor da Universidade de Harvard, defende há décadas a legalização das drogas. Em uma entrevista para a "Spiegel Online", ele explica por que a proibição é mais perigosa do que a venda de drogas nos supermercados. Spiegel: Sr. Miron, por que a heroína, cocaína e maconha deveriam ser legais? Miron: A proibição das drogas é a pior solução para prevenir o abuso. Primeiro, ela cria um mercado negro que é corrupto e custa vidas humanas. Segundo, ela reprime pessoas que não abusariam de drogas. Terceiro, proibir as drogas é caro. Spiegel: Quão caro? Miron: Se legalizassem as drogas, os Estados Unidos economizariam entre US$ 85 bilhões e US$ 90 bilhões por ano. Aproximadamente metade disso é gasto na atual política de combate às drogas e metade é perdida em impostos que o Estado poderia cobrar sobre as drogas legais. Spiegel: No outro lado da equação, há muitas pessoas que se tornariam viciadas em drogas. Miron: Vamos presumir que o consumo aumentaria em consequência da legalização. Isso seria ruim? Se aplicarmos os padrões da economia, isso seria (ao menos em parte) uma coisa boa. Qualquer política que me impeça de fazer algo que eu gostaria prejudica minha felicidade. Spiegel: Drogas levam ao vício. Elas prejudicam a felicidade das pessoas. Miron: O vício não é o problema. Muitas pessoas são viciadas em cafeína e ninguém se preocupa com isso. Muitas pessoas são viciadas em esportes, cerveja ou comida. Isso também não incomoda o Estado. Spiegel: O Estado deveria tratar os esportes e a cocaína igualmente? Miron: Os efeitos da cocaína são descritos de modo excessivamente exagerado. Há banqueiros de Wall Street que cheiram coca; eles têm alta renda, acesso a um bom sistema de saúde, são casados e têm uma situação de vida estável. Muitos deles posteriormente param de usar a cocaína. Eu tenho a impressão de que essas pessoas gostam de consumi-la. E há pessoas que fumam crack e levam vidas muito diferentes da vida desses corretores de ações; são pessoas de baixa renda, sem emprego e com saúde ruim. Muitas dessas pessoas chegam a um fim de vida triste. Mas a cocaína não é culpada por isso. As vidas ruins dessas pessoas são as responsáveis. Spiegel: O senhor está tentando dizer que o crack é inofensivo? Miron: Você pode consumir crack por muito tempo e então largar? Claro, e isso é apoiado por dados. O lobby da proibição exagera substancialmente para ajudá-lo a atingir suas metas. As drogas são bem menos perigosas do que as pessoas pensam. Não está claro que o consumo de maconha ou cocaína tenha efeitos negativos significativos se o produto tiver preço acessível, se não corrermos risco de vida para obtê-lo, e se o produto não tiver sido diluído secretamente com veneno de rato. Spiegel: O senhor está tentando dizer que não é perigoso tomar uma injeção de heroína? Miron: Injetá-la é muito comum porque, devido à proibição, a heroína é cara e injetá-la causa um maior efeito por menos dinheiro. Se as drogas fossem menos caras, a maioria das pessoas provavelmente fumaria heroína em vez de injetá-la. Spiegel: Mais uma coisa: o senhor acha que seria bom se a legalização levasse a um maior consumo de drogas? Miron: Se você acreditar em qualquer coisa que os americanos alegam acreditar liberdade, individualismo, responsabilidade pessoal as drogas teriam que ser legalizadas. A máxima deveria ser a de que você pode fazer algo desde que não cause mal a outra pessoa. Há a suposição de que você está causando mal a alguém quando toma drogas, mas os dados científicos não apoiam essa hipótese. Spiegel: A cocaína deixa as pessoas agressivas. Miron: A evidência científica disso é muito fraca. As evidências apontam para uma ligação entre violência e drogas relacionada ao álcool. Isso significa que o álcool deveria ser proibido? Na verdade, a legalização de todas as drogas reduziria enormemente a quantidade de violência nos Estados Unidos. Spiegel: Como? Miron: A proibição leva à violência. Ao tornar o mercado negro inevitável, você gera violência devido aos conflitos entre as partes envolvidas no narcotráfico que não podem ser resolvidos por meios legais na Justiça. Elas são forçadas a um mundo na qual precisam atirar umas nas outras em vez de contratar advogados e levar a questão aos tribunais. Spiegel: Então o Estado deve simplesmente deixar os cartéis seguirem em frente? Miron: Há estudos que mostram que o nível de violência é reduzido quando o Estado deixa o comércio de drogas em paz, porque os vendedores de drogas têm menos disputas. A evidência mais recente do México confirma isso. É claro que há violência relacionada às drogas há muito tempo. Mas a violência não sofreu escalada e só aumentou acentuadamente em escala depois que o presidente, Felipe Calderón, declarou a grande guerra às drogas em 2006. Nós calculamos que a taxa de homicídios nos Estados Unidos cairia em torno de 25% se as drogas fossem legais. Ampliar Veja mitos e verdades sobre drogas24 fotos 23 / 24 Maconha queima neurônio? PARCIALMENTE VERDADE: estudos comprovam que fumar maconha antes dos 15 anos de idade diminui o QI, mas essas mesmas pesquisas mostram que, após os 20 anos, a maconha não traz problemas cognitivos. "Essa diferença tem a ver com a maturação do cérebro, porque na adolescência ele ainda está terminando de se formar. Entre os 15 e os 20 anos é uma faixa nebulosa, onde não foi possível comprovar qual o impacto. Ainda assim, consideramos uma idade de risco", explica Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo Leia mais Getty Images Spiegel: Como os preços das drogas mudariam em consequência da legalização? Miron: Os preços da maconha pouco mudariam. Se compararmos os preços no mercado negro com os preços em lugares onde a maconha é virtualmente legal atualmente, na Holanda por exemplo, eles são muito semelhantes. Os preços pagos pela cocaína cairiam substancialmente. Spiegel: Então todo o país poderia cheirar coca. Miron: O consumo de drogas mais inofensivas provavelmente aumentaria. E haveria um grande número de pessoas que ocasionalmente usaria uma droga. Mas quando o uísque single malt se tornou legal novamente após o fim da lei seca nos Estados Unidos, todo o país não se tornou viciado em single malt. Spiegel: Nós, na condição de uma democracia, não temos a obrigação de proteger as pessoas de si mesmas? Miron: Eu acho que as pessoas que fazem mal a si mesmas com as drogas o farão de qualquer forma, independente de serem legais ou não. Spiegel: Nós não temos uma obrigação moral? Miron: Se um amigo seu faz algo estúpido, você acha que melhoraria ou pioraria a situação se você interviesse? Colocar seu amigo na prisão e forçá-lo a se submeter a uma terapia talvez não seja a melhor solução. Talvez seja melhor conversar com seu amigo de modo calmo e recolhido. Spiegel: Conversar é a solução para o problema das drogas? Miron: Proibição certamente não é a solução. Spiegel: Por que as drogas são proibidas? Miron: Pessoas ingênuas acreditam que se algo é ilegal, as pessoas não mais o farão. Isso claramente não é verdade. Outras acham que se você torná-la ilegal, o preço subirá e menos pessoas usarão drogas. Mas para algumas pessoas, o preço não é um fator. Spiegel: Como seria um mundo em que as drogas fossem legais? Miron: Como Portugal. Lá, o consumo foi legal por vários anos e não houve nenhuma mudança na quantidade de uso de drogas. A legalização não aumentaria enormemente as taxas de uso. E se as pessoas começassem a fumar mais maconha, isso também não seria um problema. Isso seria de interesse apenas delas. Spiegel: O senhor deseja seriamente que drogas sejam vendidas nos supermercados? Miron: Sim. Spiegel: Prescrever drogas seria uma possibilidade? Miron: Uma lei de prescrição muito frouxa como a da Califórnia não faz mal nenhum, porque todo mundo consegue uma prescrição. Mas para ser assim, de que vale? Se você tiver uma lei de prescrição muito rígida, você terá de novo um mercado negro. Spiegel: O que aconteceria com o mercado negro se as drogas fossem legalizadas? Miron: Você teria uma escolha. Você poderia comprar sua cocaína em um supermercado ou de um vendedor mexicano misterioso na esquina, que poderia atirar em você. Isso minaria o mercado negro. Spiegel: E o que aconteceria com os cartéis das drogas? Miron: Se as drogas fossem legalizadas, muitos dos grandes cartéis no México tentariam usar os benefícios de sua experiência abrindo uma empresa legal. Eles gostariam de ser os primeiros e eles teriam bons produtos e uma boa rede de distribuição. Ainda é altamente incerto se os cartéis das drogas iriam querer a legalização. El Chapo Guzmán, o chefão de cartel mais poderoso no mundo, tem uma vantagem natural por ser um criminoso muito hábil o motivo para ser tão rico. Se o mercado negro deixasse de existir, Guzmán perderia sua vantagem. Spiegel: As drogas deveriam ser tributadas? Miron: Um imposto substancial seria uma má ideia, porque aumentaria o incentivo para o criação de novo de um mercado negro. Spiegel: Por que ninguém está colocando suas sugestões em prática? Miron: Muitas milhares de pessoas trabalhando em postos do governo perderiam seus empregos em consequência da legalização. Os centros de reabilitação perderiam clientes porque muitas pessoas na reabilitação foram forçadas a frequentá-la pela Justiça. As pessoas que constroem presídios também têm interesse na existência de um grande número de presos. Além disso, a Igreja não gosta das drogas e a Igreja é poderosa na América. Spiegel: O senhor é usuário de drogas? Miron: Não. Eu fumei um pouco de maconha quando era estudante, mas foi só isso. Mas se as drogas se tornassem legais amanhã, eu provaria todas. Eu duvido que as usaria mais de uma vez; mas após toda a pesquisa que fiz sobre o assunto, eu estou curioso! Fonte uol e der spiegel
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Jeffrey Miron, um professor da Universidade de Harvard, defende há décadas a legalização das drogas. Em uma entrevista para a "Spiegel Online", ele explica por que a proibição é mais perigosa do que a venda de drogas nos supermercados. Spiegel: Sr. Miron, por que a heroína, cocaína e maconha deveriam ser legais? Miron: A proibição das drogas é a pior solução para prevenir o abuso. Primeiro, ela cria um mercado negro que é corrupto e custa vidas humanas. Segundo, ela reprime pessoas que não abusariam de drogas. Terceiro, proibir as drogas é caro. Spiegel: Quão caro? Miron: Se legalizassem as drogas, os Estados Unidos economizariam entre US$ 85 bilhões e US$ 90 bilhões por ano. Aproximadamente metade disso é gasto na atual política de combate às drogas e metade é perdida em impostos que o Estado poderia cobrar sobre as drogas legais. Spiegel: No outro lado da equação, há muitas pessoas que se tornariam viciadas em drogas. Miron: Vamos presumir que o consumo aumentaria em consequência da legalização. Isso seria ruim? Se aplicarmos os padrões da economia, isso seria (ao menos em parte) uma coisa boa. Qualquer política que me impeça de fazer algo que eu gostaria prejudica minha felicidade. Spiegel: Drogas levam ao vício. Elas prejudicam a felicidade das pessoas. Miron: O vício não é o problema. Muitas pessoas são viciadas em cafeína e ninguém se preocupa com isso. Muitas pessoas são viciadas em esportes, cerveja ou comida. Isso também não incomoda o Estado. Spiegel: O Estado deveria tratar os esportes e a cocaína igualmente? Miron: Os efeitos da cocaína são descritos de modo excessivamente exagerado. Há banqueiros de Wall Street que cheiram coca; eles têm alta renda, acesso a um bom sistema de saúde, são casados e têm uma situação de vida estável. Muitos deles posteriormente param de usar a cocaína. Eu tenho a impressão de que essas pessoas gostam de consumi-la. E há pessoas que fumam crack e levam vidas muito diferentes da vida desses corretores de ações; são pessoas de baixa renda, sem emprego e com saúde ruim. Muitas dessas pessoas chegam a um fim de vida triste. Mas a cocaína não é culpada por isso. As vidas ruins dessas pessoas são as responsáveis. Spiegel: O senhor está tentando dizer que o crack é inofensivo? Miron: Você pode consumir crack por muito tempo e então largar? Claro, e isso é apoiado por dados. O lobby da proibição exagera substancialmente para ajudá-lo a atingir suas metas. As drogas são bem menos perigosas do que as pessoas pensam. Não está claro que o consumo de maconha ou cocaína tenha efeitos negativos significativos se o produto tiver preço acessível, se não corrermos risco de vida para obtê-lo, e se o produto não tiver sido diluído secretamente com veneno de rato. Spiegel: O senhor está tentando dizer que não é perigoso tomar uma injeção de heroína? Miron: Injetá-la é muito comum porque, devido à proibição, a heroína é cara e injetá-la causa um maior efeito por menos dinheiro. Se as drogas fossem menos caras, a maioria das pessoas provavelmente fumaria heroína em vez de injetá-la. Spiegel: Mais uma coisa: o senhor acha que seria bom se a legalização levasse a um maior consumo de drogas? Miron: Se você acreditar em qualquer coisa que os americanos alegam acreditar liberdade, individualismo, responsabilidade pessoal as drogas teriam que ser legalizadas. A máxima deveria ser a de que você pode fazer algo desde que não cause mal a outra pessoa. Há a suposição de que você está causando mal a alguém quando toma drogas, mas os dados científicos não apoiam essa hipótese. Spiegel: A cocaína deixa as pessoas agressivas. Miron: A evidência científica disso é muito fraca. As evidências apontam para uma ligação entre violência e drogas relacionada ao álcool. Isso significa que o álcool deveria ser proibido? Na verdade, a legalização de todas as drogas reduziria enormemente a quantidade de violência nos Estados Unidos. Spiegel: Como? Miron: A proibição leva à violência. Ao tornar o mercado negro inevitável, você gera violência devido aos conflitos entre as partes envolvidas no narcotráfico que não podem ser resolvidos por meios legais na Justiça. Elas são forçadas a um mundo na qual precisam atirar umas nas outras em vez de contratar advogados e levar a questão aos tribunais. Spiegel: Então o Estado deve simplesmente deixar os cartéis seguirem em frente? Miron: Há estudos que mostram que o nível de violência é reduzido quando o Estado deixa o comércio de drogas em paz, porque os vendedores de drogas têm menos disputas. A evidência mais recente do México confirma isso. É claro que há violência relacionada às drogas há muito tempo. Mas a violência não sofreu escalada e só aumentou acentuadamente em escala depois que o presidente, Felipe Calderón, declarou a grande guerra às drogas em 2006. Nós calculamos que a taxa de homicídios nos Estados Unidos cairia em torno de 25% se as drogas fossem legais. Spiegel: Como os preços das drogas mudariam em consequência da legalização? Miron: Os preços da maconha pouco mudariam. Se compararmos os preços no mercado negro com os preços em lugares onde a maconha é virtualmente legal atualmente, na Holanda por exemplo, eles são muito semelhantes. Os preços pagos pela cocaína cairiam substancialmente. Spiegel: Então todo o país poderia cheirar coca. Miron: O consumo de drogas mais inofensivas provavelmente aumentaria. E haveria um grande número de pessoas que ocasionalmente usaria uma droga. Mas quando o uísque single malt se tornou legal novamente após o fim da lei seca nos Estados Unidos, todo o país não se tornou viciado em single malt. Spiegel: Nós, na condição de uma democracia, não temos a obrigação de proteger as pessoas de si mesmas? Miron: Eu acho que as pessoas que fazem mal a si mesmas com as drogas o farão de qualquer forma, independente de serem legais ou não. Spiegel: Nós não temos uma obrigação moral? Miron: Se um amigo seu faz algo estúpido, você acha que melhoraria ou pioraria a situação se você interviesse? Colocar seu amigo na prisão e forçá-lo a se submeter a uma terapia talvez não seja a melhor solução. Talvez seja melhor conversar com seu amigo de modo calmo e recolhido. Spiegel: Conversar é a solução para o problema das drogas? Miron: Proibição certamente não é a solução. Spiegel: Por que as drogas são proibidas? Miron: Pessoas ingênuas acreditam que se algo é ilegal, as pessoas não mais o farão. Isso claramente não é verdade. Outras acham que se você torná-la ilegal, o preço subirá e menos pessoas usarão drogas. Mas para algumas pessoas, o preço não é um fator. Spiegel: Como seria um mundo em que as drogas fossem legais? Miron: Como Portugal. Lá, o consumo foi legal por vários anos e não houve nenhuma mudança na quantidade de uso de drogas. A legalização não aumentaria enormemente as taxas de uso. E se as pessoas começassem a fumar mais maconha, isso também não seria um problema. Isso seria de interesse apenas delas. Spiegel: O senhor deseja seriamente que drogas sejam vendidas nos supermercados? Miron: Sim. Spiegel: Prescrever drogas seria uma possibilidade? Miron: Uma lei de prescrição muito frouxa como a da Califórnia não faz mal nenhum, porque todo mundo consegue uma prescrição. Mas para ser assim, de que vale? Se você tiver uma lei de prescrição muito rígida, você terá de novo um mercado negro. Spiegel: O que aconteceria com o mercado negro se as drogas fossem legalizadas? Miron: Você teria uma escolha. Você poderia comprar sua cocaína em um supermercado ou de um vendedor mexicano misterioso na esquina, que poderia atirar em você. Isso minaria o mercado negro. Spiegel: E o que aconteceria com os cartéis das drogas? Miron: Se as drogas fossem legalizadas, muitos dos grandes cartéis no México tentariam usar os benefícios de sua experiência abrindo uma empresa legal. Eles gostariam de ser os primeiros e eles teriam bons produtos e uma boa rede de distribuição. Ainda é altamente incerto se os cartéis das drogas iriam querer a legalização. El Chapo Guzmán, o chefão de cartel mais poderoso no mundo, tem uma vantagem natural por ser um criminoso muito hábil o motivo para ser tão rico. Se o mercado negro deixasse de existir, Guzmán perderia sua vantagem. Spiegel: As drogas deveriam ser tributadas? Miron: Um imposto substancial seria uma má ideia, porque aumentaria o incentivo para o criação de novo de um mercado negro. Spiegel: Por que ninguém está colocando suas sugestões em prática? Miron: Muitas milhares de pessoas trabalhando em postos do governo perderiam seus empregos em consequência da legalização. Os centros de reabilitação perderiam clientes porque muitas pessoas na reabilitação foram forçadas a frequentá-la pela Justiça. As pessoas que constroem presídios também têm interesse na existência de um grande número de presos. Além disso, a Igreja não gosta das drogas e a Igreja é poderosa na América. Spiegel: O senhor é usuário de drogas? Miron: Não. Eu fumei um pouco de maconha quando era estudante, mas foi só isso. Mas se as drogas se tornassem legais amanhã, eu provaria todas. Eu duvido que as usaria mais de uma vez; mas após toda a pesquisa que fiz sobre o assunto, eu estou curioso! Fonte uol e der spiegel
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Grande adnelsinho, obrigado pelo relato detalhado! Tb nao sou psiquiatra, mais acredito que a solucao do seu problema sera atraves de psicoterapia, com um bom psiquiatra. Apesar dessa opniao ser um pouco controversa, algumas drogas, com doses bem ajustadas, podem tb lhe ajudar. Talvez o uso de cannabis neste periodo ateh sua melhora nao esteja indicado. Um abc
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Vi um depoimento de outra pessoa bem parecido com o seu ha algum tempo, e era tibia tb, eu soh queria confirmar..... Aconselho fortemente vc ficar longe de todas as drogas, inclusive alcool, neste periodo ateh vc ter um diagnostico e um tratamento correto. Abc
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Realmente eh dificil de dar uma opniao assim.... Soh uma consulta com um bom psiquiatra pode te ajudar.... Conte tudo pra ele, nao omita nenhum detalhe. Abc
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Q jogo brother?