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Luluds

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Tudo que Luluds postou

  1. Luluds

    "Usuários do mês" de 2004

    Venho aqui parabenizar o Usuário do mês. Muito obrigado, em nome de todo o growroom, por ajudar usuários e agregar valores importantes para o nosso espaço!!! Continue sempre assim!!! Um grande abraço, Equipe Growroom!!! ======================================================== Usuário do mês de Janeiro: Xango Usuário do mês de Fevereiro: Caracaaa Usuário do mês de Março: Killernauta Usuário do mês de Abril: Donkeydick Usuário do mês de Maio: jahgrower Usuário do mês de Junho: Tutorial_Pot Usuário do mês de Julho: Jahphael Usuário do mês de Agosto: Novato2004 Usuário do mês de Setembro: Thomas Usuário do mês de Outubro: dreadz Usuário do mês de Novembro: Anny Usuário do mês de Dezembro: Lowryder Parabenizem o Usuário do mês!!!
  2. Paciência VERDIM... o cara tá, pelo menos, no caminha certo!!! É errando que se aprende!!! Não desista!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  3. Muuuuuuuuuuito bacana CARACAAA!!! Podemos usar os que ainda não estão no nosso link sobre livros
  4. Fala sério viu Leia e me fale quantos aqui se enquadram nessa descrição. Espero que eu não esteja errada SÃO PAULO - Segundo pesquisa realizada pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), o perfil do dependente de drogas no estado de São Paulo é solteiro, branco, usa maconha e cocaína no mesmo dia, está desempregado e tem entre 19 e 30 anos. Os dados foram obtidos a partir de entrevistas com 3.115 pessoas atendidas pela Divisão de Prevenção e Educação do Denarc e com 3.242 pessoas presas usando ou vendendo drogas. As informações são do "O Estado de S. Paulo" O que também chamou a atenção na pesquisa foi o crescimento da dependência na faixa etária até 15 anos, que já atinge 23% dos dependentes. Além disso, destaca-se também que 40% dos entrevistados fazem uso de maconha e cocaína no mesmo dia. Entre os homens, a cocaína é a droga mais usada e entre as mulheres é a maconha. O Denarc traçou também um perfil dos traficantes de drogas. Ele tem entre 25 e 35 anos, é branco, 77% são da região sudeste, 71,42% têm ensino fundamental e 97% são brasileiros. Entre os traficantes, os analfabetos representam apenas 2,47%. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/brasil...1529635,00.html
  5. SÃO FRANCISCO - O tribunal federal de recursos se recusou a reconsiderar sua determinação que permite que os californianos cultivem e usem a maconha para tratar suas doenças. O governo Bush havia pedido ao tribunal que realizasse uma nova audiência sobre a determinação, emitida por um conselho de três juízes em dezembro após um processo registrado por duas mulheres com doenças crônicas. Mas em uma ordem emitida na última quarta-feira e anunciada um dia depois, o tribunal negou o pedido. Autoridades do Departamento de Justiça se recusaram a comentar a ordem ou dizer se apelariam à Suprema Corte. Os defensores da maconha medicinal disseram que a ordem permitirá que milhares de pessoas na Califórnia e seis outros Estados com leis que permitem tal uso continuem a se tratar sem correrem o risco de um julgamento federal. A nova ordem "significa que os pacientes que usam a maconha com fins medicinais nos Estados do oeste dos EUA podem tranqüilos dormir à noite", disse Steph Sherer, diretor executivo do grupo Americans for Safe Access. Apesar de eleitores da Califórnia terem aprovado uma medida em 1996 legalizando o uso medicinal da maconha, autoridades federais continuaram com processos sob a cláusula comercial da Lei de Substâncias Controladas. As duas mulheres da Califórnia que registraram o caso contra o governo são Angel McClary Raich, que tem um tumor cerebral inoperável entre outras doenças, e Diane Monson, que sofre de dores crônicas na coluna. Em sua votação em dezembro, o tribunal afirmou que a maconha medicinal "não tem nenhum efeito direto ou óbvio sobre o comércio" quando é cultivada para consumo pessoal sob o aconselhamento de um médico e quando os pacientes não pagam por ela. Escrevendo por si mesmo e pelo juiz Richard A. Paez, o juiz Harry Pregerson disse que o uso medicinal da droga é "diferente do tipo de tráfico". O juiz C. Arlen Beam divergiu. Raich disse ter ficado aliviada com a ordem de quarta-feira. A maconha, que ela usa desde 1997, "é a única coisa que me mantém viva", afirmou. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/nytime...1530034,00.html
  6. Não entendi o protesto. Acho que o cara é artista, uma pessoa pública, da mesma maneira que o cara que tá lá fazendo novela não deixa de ser um artista, uma pessoa pública. Se vc não gosta de novela (não tenho nada contra a novela e nem contra vc não gostar de novela), é um direito seu, mas não pode criticar um artista que tá fazendo o seu trabalho (no caso dessa novela, é a proposta mostrar pessoas públicas), seja ele o D2 ou qq outro, isso não significa que o cara " está desmerecendo o título de maconheiro 'more'". NÃO CONSIGO VER RELAÇÃO ENTRE UMA COISA E OUTRA. Como o hinom disse: "Que diabos uma coisa tem a ver com a outra? Tô com um ponto de interrogação na testa. COÉ?!?!?!?!?".
  7. cont. QMCWEB:// Tema.de.Casa Chemistry and Physics of Lipids 108 (2000) 1–13 O esquema acima representa uma das rotas sintéticas para o THC. Identifique os tipos de reações envolvidas em cada passo e os reagentes necessários para as mesmas. Submeta sua resposta para: temadecasa@qmcweb.org O primeiro ligante cannabinóide endógeno a ser isolado foi a etanolamida da arachidonila, chamada de anandamida. O nome vem da palavra "ananda", cujo significa em sânscrito é "prazer". Tão logo esta descoberta foi anunciada, centenas de veículos de comunicação publicaram manchetes como "Descoberta a molécula do prazer", ou "Cérebro produz maconha". Obviamente, um péssimo jornalismo científico, como sempre. Na verdade, a anandamida tem poucos efeitos similares ao THC, além de ser facilmente hidrolisada quando em contato com o receptor. Porém, várias situações estimulam o organismo a despejar grandes quantidades de anandamida nas fendas sinápticas: autores sugerem que esta droga esteja relacionada a momentos de relaxamento, prazer e calma. Um derivado sintético da anandamida - a metanandamida - possui uma potência mais elevada e maior estabilidade e mostrou-se portadora de grande efeito fisiológico. Outros derivados eicosanóides capazes de se ligarem aos receptores cannabinóides já foram isolados dos mais distintos tecidos humanos. Entre estes, o 2-arachidoniglicerol, considerado um dos mais potentes cannabinóides endógenos. O QMCWEB já publicou, na seção The.Flash, um artigo sobre uma das grandes descobertas sobre o chocolate na última década. Cientistas estavam intrigado com o fato de que muitas pessoas deprimidas recorriam ao consumo de chocolate nos picos depressivos. Foi somente em 1996 (Nature 1996;382:677), que Di Tomaso e colaboradores indentificaram no pó de cacau e no chocolate um grupo de substâncias capazes de interagir com os receptores cannabinóides. Entre estas substâncias, estavam a anandamida (ela mesma!) e também dois compostos que podem interferir na hidrólise biológica da anandamida, a N-oleoiletanolamina e N-linoleoiletanolamina. Estes estimuladores cannabinóides, em conjunto com outros ingredientes ativos do chocolate (metilxantinas e aminas biogênicas) talvez justifiquem a fabulosa atração que estes doces exercem sobre as pessoas. Tão logo se fez a descoberta dos receptores cannabinóides e dos cannabinóides endógenos, cientistas do mundo todo passaram a brincar de química orgânica e sintetizar os mais variados agonistas e antagonistas cannabinóides possíveis, para estudar as suas atividades biológicas. Embora o número seja imenso, os agonistas cannabinóides (incluindo os sintéticos) podem ser separados em 4 grandes grupos: não-clássicos, clássicos, aminoalquilindols e eicosanóides. O grupo clássico são os derivados do dibenzopirano - tal como o THC. O grupo não-clássico consiste em substâncias bicíclicas ou tricíclicas, similares ao THC, mas sem o anel pirano. O mais comum é o agonista sintético CP55940. Os demais grupos têm estruturas bastante distintas da do THC. Os cannabinóides antagonistas exercem um efeito completamente oposto nos receptores CB1 e CB2 do que o dos agonistas. O composto SR141716A (patenteado pela empresa francesa Sanofi Recherche), por exemplo, é um dos antagonistas mais estudados. Seus efeitos, em ratos, incluem a supressão do apetite, o incremento da mobilidade intestinal, a melhora da memória recente e aumenta a liberação de neurotransmissores por neurônios centrais e periféricos. Enquanto o debate sobre a liberação da maconha para uso medicinal continua, vários cannabinóides sintéticos já estão sendo utilizados pela indústria farmacêutica ou estão prestes a entrar no mercado. A tabela abaixo mostra algumas aplicações terapêuticas para agonistas e antagonistas do sistema cannabinóide endógeno. Uso terapêutico para drogas cannabinóides Drogas Uso agonistas do CB1 Tratamento do câncer Dor pós cirúrgica anticonvulsivo Antispástico em escleroses múltiplas agonistas do CB1 periférico Incrementador do apetite Disfunções glandulares agonistas do CB2 Dor inflamatória periférica Immunosupressão antagonistas do CB1 Deficiência de memória Tratamento da obesidade Dependência alcóolica antagonistas do CB1 periférico Disfunções glandulares Desde a sua descoberta, os endocannabinóides e os exocannabinóides têm sido foco de centenas de trabalhos de química e bioquímica. Os receptores CB1 e CB2 já são considerados alvos para muitas terapias farmacêuticas. E é este, agora, o campo de ação para os pesquisadores e cientistas que trabalham com temas relacionados à cannabis. Isto prova que, de fato (como proclamam aos quatro ventos os defensores da liberação da marijuana) a natureza nos deu a maconha com um objetivo: o de nos tornar cientes da existência dos receptores cannabinóides em nossos próprios organismos! Mais informações e ilustrações, vide link disponibilizado pelo Thomas
  8. Disponibilizando o texto caso o link saia do ar: Maconha e a Ciência Tudo começou com um grande erro. Em 1855, a Sociedade Farmacêutica de Paris ofereceu um prêmio para o primeiro cientista capaz de isolar o princípio ativo da Cannabis sativa. O contemplado foi J. Personee (J. Pharm. Chim. 1855, 28, 461–463), um químico francês. Nem um mês se passou para que a comunidade científica da época constatasse o equívoco: o óleo extraído por Personee não era ativo! Não continha nenhum componente com atividade fisiológica - ao contrário da cannabis. Foi Vignolo, um químico italiano, que descobriu o erro: o óleo de Personee era rico em sesquiterpenos, substâncias abundantes na cannabis, mas sem atividade biológica. Durante várias décadas, a busca pelo princípio ativo da cannabis continuou, em todo o mundo. Enquanto que a morfina, a cocaína, a strychnina, a cafeína e outros alcalóides eram isolados e caracterizados, nenhuma novidade aconteceu com a cannabis. Isto porque, ao contrário dos alcalóides - que são facilmente isolados na forma de sais - os terpenóides (tal como o THC) requerem técnicas químicas mais apuradas, inexistentes até 80 anos atrás. O primeiro químico a obter um extrato ativo da cannabis foi Wood, em 1896, na Cambridge University (J. Chem. Soc. 1899, 75, 20-36). Segundo palavras do próprio autor: "The red oil, is extremely active, and taken in doses of 0.05 g induces decided intoxication followed by sleep. The symptoms produced by it are peculiar to Cannabis indica, and as none of the other products appear to possess this action, this substance must be regarded as the active constituent of the plant." A história do THC na química é ainda mais bizarra: tivemos conhecimento da versão sintética antes de isolarmos a versão natural! Em 1930, Cahn isolou o cannabinol - extraído a partir do óleo de Wood. Na época, acreditava-se que o cannabinol fosse o principal ingrediente ativo da cannabis. O químico americano Adams e o britânico Todd, na década de 1940, desenvolveram várias rotas sintéticas para análogos do cannabinol. Para sua surpresa, uma das rotas levou a um composto com intensa atividade biológica, muito maior do que o cannabinol. Era o d-9-THC (J. Amer. Chem. Soc. 1949, 71, 1624-1628). Dentre os vários derivados preparados, o d-9-THC era o mais ativo. Os químicos da época, então, desconfiaram que a cannabis deveria ter, também, este terpenóide. Entretanto, foi somente em 1964 que a primeira isolação do d-9-THC na forma pura ocorreu. Os químicos Gaoni and Mechoulam obtiveram, de uma extração com hexano de uma amostra de hashish, vários cannabinóides, entre ele o d-9-THC, na forma cristalina. Maior até do que dos usuários, o interesse dos cientistas pela marijuana está sempre se renovando: todos ficam fascinados pelo poder que as substâncias contidas nesta planta exercem sobre o homem. Entretanto, foi somente em 1988 que a pesquisa sobre a maconha deu um grande salto: Howlett et al. (Mol. Pharmacol. 33, 297-302) descobriram a existência de neurorecpetores para os compostos cannabinóides: isto é, determinados grupos de proteínas existentes em alguns neurônios cujo objetivo era unicamente o de se ligar a compostos com estrutura química semelhante a dos cannabinóides. Howlett chamou estes receptores de CB1; em 1993, outro grupo de receptores para cannabinóides foi descoberto, desta vez por Munro et at. (Nature 1993;365:61). Munro chamou este novo grupo de receptores como CB2. Diversas pesquisas, desde então, mostraram que os efeitos farmacológicos da marijuana são mediados por estes dois receptores. Ambos ativam mecanismos de transdução similares, incluindo a inibição da adenilate ciclase e de canais de Ca2+ do tipo N. O CB1 ocorre no cérebro, onde é responsável por efeitos característicos da cannabis (relaxação, bem-estar, analgesia, aumento da percepção audio-visual, depressão da atividade motora, analgesia e catalapsia) e também no sistema nervoso periférico. Aí, os receptores CB1 são localizados pressinapticamente e sua ativação pode produzir uma supressão da liberação de neurotransmitores. Os principais sintomas da ativação destes receptores são a estimulação do apetite, vasodilatação (particularmente dos vasos conjuntivos), taquicardia e inibição da mobilidade instestinal. Os receptores CB2, até agora, somente foram localizados fora do SNC (sistema nervoso central), principalmente em células do sistema imunológico. Muitos autores relacionam a ativação destes receptores com imunosupressão, efeitos anti-inflamatórios e analgesia associada a processos inflamatórios. Ao contrário dos receptores CB1, pouco se sabe, ainda, sobre este grupo de receptores. Era quase inconcebível para a maior parte dos neurologistas que o cérebro animal fosse gastar parte de seus nutrientes e mecanismos simplesmente para elaborar um receptor para uma substância provinda de uma planta. Tal como com a morfina, a descoberta de receptores biológicos para cannabinóides exógenos levantou a possibilidade para a existência de cannabinóides endógenos. Muitos químicos e bioquímicos, então, focaram seus esforço no sentido de descobrir candidatos a ocupar esta posição: cannabinóides endógenos. cont...
  9. Projeto que acaba com cadeia para usuário de drogas avança na Câmara Publicidade da Folha Online A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que trata do Sistema Nacional Antidrogas. O texto agora deverá ser submetido ao plenário da Casa. As principais mudanças estabelecidas pela lei, se aprovada, serão o fim da pena de prisão para o chamado "usuário" de drogas e o endurecimento da pena para quem financiar atividades ligadas ao tráfico. O usuário, definido pela lei como alguém que tenha drogas para "consumo pessoal, em pequena quantidade", ficará sujeito a medidas educacionais, como a prestação de serviços à comunidade ou o comparecimento a programa educativo. Além disso, o usuário, quando for preso, deverá ser posto em liberdade imediatamente após a lavratura do auto de prisão. No caso do chamado "financiador", a pena pode chegar a 20 anos de prisão. A pena se aplica a quem financie a compra ou a produção. Com Agência Câmara Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidia...t95u89896.shtml
  10. cont... Com a resolução deste conflito, o mundo passou a se preocupar com a Guerra Fria e as com a perspectiva de um conflito nuclear. Dentro desse contexto, a juventude da costa leste americana começou a buscar alternativas àquele clima repressivo e pessimista que se formou ao longo do século XX. Durante as férias, alguns jovens americanos pegavam o pouco do dinheiro que conseguiram ajuntar e punham o pé na estrada. Eles pediam carona da costa leste até a costa oeste. A famosa Route 66 foi palco de grandes aventuras nesse período. "Em julho de 1947, juntando uns 50 dólares do meu velho seguro de veterano, eu estava pronto para ir à Costa Oeste", afirma Jack Kerouac, em seu livro On the Road um dos escritores mais importantes desse movimento. Nessa época, tinha 25 anos. Essa geração ficou conhecida como Geração Beat (beatnicks). Os beats eram uma geração de jovens em busca de alternativas. Achavam que o modelo vigente da sociedade americana falira. Queriam sentir a paz e a liberdade. Desejavam contestar os valores do American way of life a partir da tomada de novas atitudes. Eram poetas e escritores que decidiram cair na estrada e buscar novas experiências. O consumo de drogas, em especial a maconha e outros alucinógenos, foi muito utilizado por eles. Esse não-alinhamento, de início tímido, isolado e imperceptível ganhou mais adeptos e se radicalizou: agora jovens de classe média começavam a abandonar as universidades e se refugiavam em comunidades. Desejavam viver da agricultura, fazer amor livre de regras morais e usar drogas como uma forma de contestação, uma maneira de cair fora do sistema. Tudo isso ao som de muito rock´n´roll. Nascia o Movimento Hippie dos anos sessenta e setenta. Ao final dos anos 70 a maconha estava novamente bastante difundida em todo o Ocidente. É difícil dizer o quanto esse consumo aumentou ou declinou nos últimos trinta anos. Desde o recrudescimento do consumo, nos anos quarenta e cinqüenta, a maconha nunca mais deixou de existir nas sociedades da Europa e das Américas. A popularização do consumo fomentou a estruturação de um narcotráfico especializado na produção e distribuição dessa substância, concentrado na América do Sul e países africanos. Em 1984, a Holanda optou pela liberação do comércio e do consumo de maconha e seus derivados. A planta passou a ser legalmente vendida em estabelecimentos específicos (coffee shops). Além dissoDurante os anos oitenta e início dos anos noventa, as preocupações sobre uso de drogas voltaram-se para a cocaína e as metanfetaminas (ecstasy). Somente a partir da segunda metade da década que o tema foi recuperado e novamente colocado em discussão. Novos estudos mostraram a existência de receptores específicos para a maconha no cérebro (receptores canabinóides) e de substâncias endógenas (anandamidas) bastantes semelhantes ao princípio ativo da maconha (delta-9-tetraidrocanabinol). A presença de sintomas de abstinência entre os usuários crônicos de maconha e o relato de complicações agudas entre os usuários (depressão, quadros psicóticos) contestaram a teoria de que se tratava de uma droga leve, incapaz de causar dependência. Por outro lado, movimentos alinhados a legalização do consumo advogam que a substância já possui elos culturais capazes de regular seu consumo, os índices de dependência são baixos e os danos da proibição (violência e marginalidade) são mais danosos que o consumo em si. Alegam, ainda, que a planta possui propriedades medicinais e a utilização de suas fibras têxteis poderia ajudar a economia de muitos países. Alguns países como o Canadá e alguns estados norte-americanos aceitam a prescrição do tetraidrocanabinol como estimulador do apetite para portadores de câncer e AIDS. É utilizada ainda como inibidor de náuseas e vômitos para pacientes submetidos à quimioterapia. A maconha é uma substância que ao longo de sua história suscitou (e ainda suscita) discussões ora apaixonadas, ora embasadas de ambos lados. A tensão gerada entre aqueles que defendem a proibição, o consumo médico ou a simples legalização do consumo ainda não chegou ao fim (será que um dia chegará?). Novos capítulos são aguardados. A conferir. Fonte: http://200.152.193.254/novosite/drogas_his...ria_maconha.htm
  11. Luluds

    História da Maconha

    História da Maconha Aspectos históricos A canábis é consumida pela humanidade há cerca de dez mil anos, desde a descoberta da agricultura. Era utilizada para a obtenção de fibras, óleo, sementes consumidas como alimento e por suas propriedades alucinógenas. A planta parece ser originária da China, apesar de outras evidências apontarem para a Ásia Central. O famoso Pen Tsao Ching, farmacopéia escrita em 100 d.C., baseada nas compilações de plantas com propriedades farmacológicas do imperador Shen Nung (2737 a.C.), mostrava que os chineses já conheciam há alguns milênios as propriedades alucinógenas da canábis. Nesses períodos a utilização da planta estava intrinsecamente ligada ao misticismo e ao curandeirismo. Quando os europeus chegaram a China no século XIII, tal hábito havia declinado e caído em desuso, permanecendo apenas o cultivo da planta para a obtenção de fibras têxteis. A maconha possui grande influência sobre a cultura hindu. Segundo a tradição da Índia, a planta fora um presente dos deuses aos homens, capaz de provê-los de prazer, coragem e atender a seus desejos sexuais. A planta teria brotado pela primeira vez quando gotas do néctar dos deuses (Amrita) se derramaram sobre a Terra. Nos Himalaias indianos e no Tibet as preparações a base de canábis encontram grande importância no contexto religioso. Sadhus (homens sagrados) dedicam sua vida à deusa Shiva. Não possuem propriedade e praticam ioga e meditação. O consumo de maconha faz parte de seus rituais. Uma das preparações de maconha utilizada é o bhang, obtido a partir da maceração de brotos da planta, convertidos em um suco ou doce. A ganja consiste em brotos compactados por vários dias e fumados com tabaco ou datura. O charas é a própria resina (haxixe), fumada da mesma forma. Durante a Antigüidade, os gregos e romanos não tiveram por hábito utilizar a maconha com propósitos alucinógenos, apesar de conhecerem tais propriedades. Dioscórides e Galeno utilizavam-na como medicamento para alguns tumores e observaram que o uso continuado era capaz de causar esterilidade masculina e inibir a produção de leite na mulher. Durante a Idade Média, a planta foi praticamente esquecida. Já o Império Islâmico conviveu com a planta e a espalhou pelas regiões conquistadas. Durante o século XI, na região Qazwin, no atual Irã, viveu Hassan bin Sabbah, o Velho da Montanha. Estudioso do islamismo e vivendo em Alexandria (Egito), viu-se prisioneiro quando apoiou a ascensão ao trono do príncipe Nizar, no seu entender o herdeiro legítimo do califado egípcio. Conseguindo escapar do encarceramento, encontrou refúgio em Qazwin, onde ergueu seu castelo no Monte Alamut (Ninho da Águia). Fundou, então, a Ordem dos Ismaelitas de Nizar. A Ordem, destinada a apoiar o postulante ao trono e a defender os preceitos do islamismo, possuía uma disciplina militar rígida, tendo Sabbah no topo da hierarquia. Logo se tornou uma potência regional, incomodando diversos monarcas, que tentaram derruba-la em vão. Seus soldados, conhecidos como anjos destruidores, devotavam-lhe obediências e executavam qualquer comando de Sabbah, incluindo o suicídio. Para esses, Sabbah construiu o Jardim Terreno das Delícias. Após consumirem uma porção considerável de haxixe, os soldados iniciados eram levados para o jardim, povoado de animais e plantas exóticos, construções paradisíacas, alimentos refinados e virgens adolescentes, onde os desejos eram desprovidos de limites. Tal hábito fez com que Sabbah denominasse seu exército de Ordem dos Haxixins. Quando no século XI os cruzados tomaram conhecimento do poderio e dos métodos militares dos homens de Sabbah, passaram a utilizar o termo assassino (haxixim) para denominar todo indivíduo capaz de grandes atrocidades. Somente a partir das Cruzadas (séculos XI - XIII) e das Grandes Navegações Européias (século XVI), que a maconha voltou a ser conhecida no continente. A partir do século XVIII as plantas provenientes das novas colônias começaram a ser catalogadas e estudas de maneira mais científica, sem o misticismo medieval que influenciava o conhecimento europeu até então. Com a chegada do século XIX, a Europa se vê as voltas com movimentos culturais intimistas, voltados para a busca do prazer e do individualismo, interessados no místico e no espiritual, em busca das raízes nacionais originadas na Idade Média. O mundo islâmico, agora em parte dominado por Napoleão Bonaparte, foi alvo das inspirações de pintores e poetas e o consumo de haxixe foi bastante cultuado. Em 1845, um médico francês, J. J. Moreau de Tours e os escritores Gérard de Nerval e Téophile Gautier fundaram o Clube dos Haxixins. Participavam das reuniões mensais artistas renomados do período, tais como Charles Baudelaire, Alexandre Dumas, Eugene Delacroix e Victor Hugo. A intenção dos encontros era cultuar o consumo de haxixe, fomentar a produção artística e exaltar Hassan bin Sabbah. Todas deveriam trajar indumentárias árabes e periodicamente um dos membros era eleito o Velho da Montanha. No mesmo período, Lewis Carroll publicou o livro Alice no País das Maravilhas, povoada de imagens oníricas e de alusões ao consumo de haxixe. A Medicina também passou a utilizar a maconha com propósitos terapêuticos a partir dessa época. As indicações voltavam-se principalmente para o tratamento da asma, tosse e doenças nervosas. A reação ao consumo da maconha e outras substâncias psicotrópicas ganharam força a partir do final do século XVIII. Nessa época, vários fenômenos contribuíram para o crescimento de uma postura contrária ao consumo de substâncias psicoativas. Relatos de complicações, tais como o surgimento de quadros depressivos e psicóticos entre os usuários de maconha, foram publicados. Nos Estados Unidos ganhava força o Movimento de Temperança, que alertava para os efeitos indesejáveis de tais substâncias (tais como a dependência) e proponha regulamentar melhor a conduta para prescreve-las. Entre a porção mais conservadora da população norte-americana, cresceram as campanhas que pregavam a proibição do comércio de todos os psicotrópicos, inclusive o álcool. Esse movimento ficou conhecido como Proibicionismo. A partir da década de 10, diversas substâncias foram proibidas dentro do território americano. Os países da Europa e das Américas acompanharam essa tendência. Ao final da década de 30, a cocaína e maconha estavam proibidas em vários países do mundo. As vendas de morfina passaram a ser rigorosamente controladas. Nos Estados Unidos, o álcool foi proibido de 1920 a 1935. Concomitantemente, o mundo vivia as incertezas do período entre guerras e sentia o crescimento da Guerra Fria. Estados Unidos e União Soviética despontavam como as novas potências mundiais. A economia mundial ainda sentia os prejuízos causados pela Primeira Guerra Mundial. A recessão era a regra para muitos destes. A Segunda Guerra batia às portas do mundo com a ascensão do Fascismo italiano e do Nazismo alemão. Eclodiu e tomou as atenções do mundo até 1945. cont...
  12. Esse maldito preconceito com a nossa querida ervinha
  13. É... A coisa pode melhorar... Mas como vemos... a justiça taaaaaaaaarda. Muito boa parte de "ajudas sociais". Como salvar uma "batata" boa, a jogando dentro de um saco cheio de batatas estragadas?! Cadê a parte humana de tratar pessoas normais como pessoas normais. Cada um tem o vício que pode suportar, e se não pode, deve ser tratado com ajuda e respeito, pq muitos deles "exageram", por causa desse mesmo pensamento antiquado e "proibicionista" com interesses pessoais, antigos, que nem nos interessa mais (Aslinger/ Dupont.. blablabla). Pois é, parece que nosso governo possui uma parte consciente e preocupada, em especial, no "ser humano" e não no quanto eles estão perdendo em impostos por essas negociações milionárias embolsadas pelo tráfico. bah! Comentários: E essa redução de pena. O que está querendo dizer isso? Redução de quanto? Não basta reduzir e coloca-lo no mesmo lugar que colocam hoje. Talvez prisões especiais. :? Muito sensato o senhor Pimenta Fica a mesma dúvida acima. Que redução? O que eles consideram para diferenciar um traficante "não profissional" de um "profissional":? E esqueceram de acrescentar a 'aceitação de um usuário saudável de maconha, como um usuário saudável de cigarro, ou álcool ou... whatever... saber diferenciar um viciado/ indefeso que agride a si mesmo, de um usuário saudável, consciente, produtivo... enfim, de uma pessoa NNNNormal). Mas essa daqui, eu acredito que demore mais um pouquinho =/ Como dizem: “Eu continuo na luta, fdp.” Kakaka
  14. É meu... ... se dá pra plantar é pq existe... se existe é pq Deus criou... se Deus criou pq o padre e todos nós não podemos fumar unzinho a hora que quizermos...?!?!?! Êh mundo difícil esse que escolhemos para nascer... cheio controvércias Queremos nossos direitos!!!
  15. cont... Quando o THC fica mais forte (óleo de haxixe, shunk hidropônico e maconha transgênica), o usuário habitual reduz o número de tragadas. Ou coloca menos erva na feitura do cigarro. No consumo lúdico de erva comum, não passa de sete a média de tragadas. Elas reduzem-se a três quando o THC é mais potente. O presidente George W. Bush tem urticárias quando entra a maconha, ainda que seja num debate limitado ao emprego terapêutico. Apesar disso, oito estados federados admitem o uso medicinal. Em dezembro de 2003, e para entrar em vigor neste fim de janeiro, acabou regulamentada a lei da Califórnia (SB420). Ela legalizou o uso terapêutico da maconha e autorizou a expedição de cédula de identificação aos pacientes. Isso para evitar surpresas policiais nas ruas e nas praças, tipo revistas e prisões em flagrante. Pela nova lei da Califórnia, uma pessoa sob tratamento poderá cultivar em casa até seis plantas adultas. Ou optar por 12 pequenos arbustos. Não é permitido armazenar mais de 200 gramas da Cannabis. A respeito, o presidente W. Bush quer processar criminalmente os médicos que fornecem receitas, em especial para alcançar as importações de maconha, feitas por meio de cooperativas médicas. Numa das inúmeras manifestações públicas em favor da liberação da maconha para fins médicos, um portador de HIV, usuário de maconha voltada a estimular o apetite, exibiu um cartaz reproduzindo o Ecclesiastico: “Deus fez crescer nos campos erva com o poder de curar, que o homem deve saber usar”. A propósito, a venda em farmácia já é feita na Holanda, para infusões e para servir de alerta de que fumar pode causar câncer. Em 2004, a Bélgica também disponibilizará a maconha em farmácias. Ao tempo do presidente Richard Nixon, iniciador da política da War on Drugs (Guerra às Drogas), começou a campanha apoiada na teoria chamada “Droga de Passagem”. Como se descobriu depois, o objetivo era dar nos usuários e inibir o consumo. Pela referida “teoria”, a Cannabis seria a porta de entrada (passagem) para as drogas mais pesadas. A própria Casa Branca, em 1972, reconheceu a falácia da campanha. Como ainda muitos acreditam nessa história mentirosa da “Droga de Passagem”, especialmente no Brasil, o próprio W. Bush vem sendo usado como exemplo pessoal para desmenti-la. Caso fosse real a “passagem” de uma droga mais branda para outra mais pesada, o presidente W. Bush poderia ter pulado de uma droga de abuso (álcool) para uma droga proibida. Em 1965, cerca de 100 mil norte-americanos fumavam habitualmente a erva canábica. Em dezembro de 2003, chegou-se a 14 milhões. Quanto aos que já experimentaram e pararam, a estimativa é de 70 milhões. Nessa faixa, por exemplo, pode-se incluir o ex-presidente Bill Clinton. Surpreendido em campanha com a pergunta se havia fumado maconha, Clinton respondeu que fumara, sem tragar. Sobre o que achava da maconha, foi questionado pela Canadian Television (CTV) o recém-empossado primeiro-ministro, Paul Martin. Na resposta, foi enfático ao defender, para 2004, o projeto de não-criminalização do pequeno porte de maconha: “Reconheço a irritação dos nossos vizinhos estadunidenses sobre esse importante passo do Canadá, mas isso não desviará os programas do nosso governo. Falta apenas acertar a definição do pequeno porte”. Assim, o novo premier canadense prestigiou a política de Jean Chrétien, seu antecessor. Só para não esquecer, em dezembro de 2003, Chrétien trocou farpas com o governo Bush e reprovou a tentativa de intromissão em assuntos internos do Canadá. Para ironizar, Chrétien frisou que, uma vez sancionada a lei para drogas leves, seria visto a segurar um cigarro de maconha e uma nota de dólar canadense, para pagar a multa. Como candidato à reeleição, W. Bush vai manter a velha e ineficaz política da War on Drugs, nascida com o republicano Richard Nixon, ampliada por Ronald Reagan e George Bush pai e prestigiada pelo democrata Bill Clinton. Dentre os democratas, apenas Jimmy Carter desprezou a política militarizada. A batizada War on Drugs trouxe aos norte-americanos o título de campeões mundiais de consumo de drogas ilícitas e a maconha é a mais popular delas. Divorciando-se da linha norte-americana, a Grã-Bretanha mudou sua lei sobre maconha em 29 de janeiro de 2003. Pela nova lei, a maconha será rebaixada da Classe “B” para a Classe “C”, ou seja, passou a ser considerada droga leve. Na Classe “B”, estava relacionada junto à cocaína e às anfetaminas, tipo ecstasy. Com o rebaixamento à terceira divisão, estará ao lado dos tranqüilizantes, ansiolíticos, anabolizantes e esteróides, para irritação do conservador David Blunkett, secretário antidrogas do governo Blair e diretor do Home Office. Interessante o fato de a proposta de reclassificação ter saído da Associação dos Chefes da Polícia Britânica. Segundo a referida associação, os policiais só prendiam os usuários de maconha, sempre pacatos por causa do efeito dessa droga. Enquanto isso, a criminalidade violenta crescia. Diante da proposta da associação, realizou-se uma experiência piloto em Lambeth. O objetivo era o policial esquecer o portador de maconha para uso próprio. Com isso, o uso de maconha não aumentou e os policiais conseguiram reduzir a incidência de crimes graves, de modo a mudar as estatísticas. Para esclarecer à população que a maconha continua proibida na Inglaterra, a ministra da Saúde, Caroline Flint, disparou uma campanha que custou ao governo 1 milhão de libras esterlinas, ou seja, 1,450 milhão de euros. Enquanto a campanha iniciada em 24 de janeiro rola, os policiais, pela nova lei, não ficam obrigados a reprimir os usuários recreativos de maconha. Caso queiram, poderão apreender o “baseado”. Poderão, também, lavrar um auto de multa. Prisão nunca mais. Na sua edição dominical, o jornal The Guardian recolheu a opinião de Ann Widdecombe, ex-secretária antidrogas e de linha conservadora, e de Danny Kushlich, presidente da Associação Antiproibicionista Britânica Transform. Nenhum deles gostou da nova lei. Para Ann, os traficantes vão carregar pequenas quantidades e terão o álibi do porte para uso lúdico. Já para Danny, a criminalização não foi abolida e os jovens devem ser informados e educados, não tratados como criminosos por causa de um cigarro de maconha. No Brasil, continua em vigor o modelo norte-americano implantado, por decreto, no final do governo FHC. Parece que o presidente Lula não quer seguir a moderna política portuguesa de transformar o porte de drogas para uso em infração administrativa, não criminal. Pelo jeito, Lula não pretende acender um debate sempre provocador de muita fumaça. Fonte: Revista Carta Capital
  16. A MACONHA NA POLÍTICA E NO PIB A verdadeira dependência relacionada à erva é econômica e ideológica Por Walter Fanganiello Maierovitch Recentemente, uma rede de televisão reuniu os nove pré-candidatos democratas à Presidência dos Estados Unidos. Três deles, John Edwards, John Kerry e Howard Dean (ex-governador de Vermont e apontado como provável vencedor das prévias), admitiram já ter fumado maconha, sem dar alterações, vexames ou escândalos públicos. O mais veemente dos pré-candidatos na defesa de mudanças foi Dennis Kucinic. Ele ressaltou que o aparato antiproibicionista custa ao contribuinte, anualmente, US$ 10 bilhões. Os pré-candidatos democratas lembraram algumas pesquisas. Por exemplo, nos hospitais dos EUA só está disponível um leito para cada dez usuários desejosos em se desintoxicar. Em Nova York, 94% dos presos acusados de porte de droga pertencem às minorias. Para a Human Rights Watch, a proporção de negros presos em flagrante por posse de drogas é cinco vezes maior que a de brancos. Para rematar esse quadro, a polícia federal norte-americana (FBI) apresentou o relatório de fechamento de 2003. Detectou um aumento de 14,1% na prisão de mulheres. Cerca de 40% delas estavam encarceradas por delitos relativos às drogas, incluída a posse de maconha para uso próprio. As discussões sobre a maconha continuam a freqüentar as pautas em 2004, não apenas nos EUA. Os debates sobre a erva canábica ficaram mais acesos a partir dos anos 60, quando chegaram à Organização das Nações Unidas e geraram a Convenção Única de Nova York, em 1961. O certo é que liberalizantes, moderados e proibicionistas se digladiam até hoje. O termo “proibicionismo” nasceu com a chamada Lei Seca norte-americana (1921 a 1933), produtora de chefões do porte do apelidado Lucky Luciano – nascido Salvatore Lucania –, colocado no elenco dos mais “endinheirados” do século XX pela semanal Time. Nos últimos anos, prevaleceu o proibicionismo mitigado da maconha, como sucede com o tabaco, que só pode ser fumado em áreas determinadas. Na Holanda, o Café Sarasani, na cidade de Utrecht, pioneiro na venda legal de maconha para consumo interno, completou 35 anos em 28 de novembro de 2003. Em toda a Holanda, existem mais de 800 cafés autorizados a vender aos clientes até meio quilo de Cannabis por dia, para consumo no estabelecimento vendedor. Ao contrário do cigarro de tabaco, fumar maconha pelas ruas não é admitido em nenhum país do mundo. Em alguns lugares, como no Brasil, o porte da maconha para consumo próprio continua sendo considerado crime. Em outros, a exemplo de Portugal, não mais ocorre criminalização, mas proibição na forma de infração administrativa, como jogar lixo na calçada ou dirigir sem habilitação. A verdadeira dependência provocada pela maconha tem sido a econômica. Ela sustenta PIB de países, bolsos e caixas variados, como, por exemplo, das empresas que vendem papel de seda para enrolar cigarros em bancas de jornais e revistas. O Marrocos, seguindo no exemplo, começou o ano de 2004 ostentando o título de maior produtor mundial de marijuana (maconha) e da sua resina, denominada haxixe. No mercado internacional, o seu haxixe é chamado de “chocolate marroquino”: vendido em tabletes, com o conteúdo na cor marrom-chocolate, a lembrar a nossa rapadura nordestina. O plantio e o cultivo da Cannabis são feitos no norte do Marrocos, nas zonas de Rif e Yebala. Cobrem uma área de, aproximadamente, 200 mil hectares e rendem US$ 10 bilhões por ano. Cerca de 1,5 milhão de marroquinos estão envolvidos na produção e na venda, num país de quase 29 milhões de habitantes, conforme senso de 2001. Em 2003, o Marrocos colocou 3 mil toneladas de maconha e haxixe na Europa, via Espanha. A produção marroquina de maconha não chega ao Brasil, que recebe a maior quantidade da droga do Paraguai, sendo esta portadora de princípio ativo (tetraidrocanabinol, ou THC) mais potente do que a produzida em Pernambuco, Bahia e Maranhão. Nos EUA, existem os microplantios ilegais da Flórida, com técnicas de abertura de covas e irrigação muito semelhantes à empregada no Polígono da Maconha de Pernambuco. A Colômbia, o México e o Caribe são os grandes fornecedores de marijuana e haxixe – em pasta ou óleo – aos norte-americanos. Para se ter idéia do crescente consumo no mundo ocidental, o ano de 2004 começou contabilizando mais de 30 milhões de fumantes rotineiros da erva canábica. Fora os do “fumacê” habitual, são contados mais de 100 milhões de pessoas, que já consumiram maconha e os seus derivados ao menos uma vez na vida. Para a alegria dos pais e das mães preocupados com vestígios deixados pelos filhos, nunca houve no planeta, até o momento, morte por overdose de maconha ou de haxixe. Evidentemente, o contrário sucede com a cocaína, a heroína e as drogas sintéticas, causadoras de overdoses fatais. A dose mortal de maconha foi estimada em 4 quilos, segundo dados de laboratórios científicos, depois de experiências feitas com ratos. Ninguém no mundo reúne condições de manter um consumo ininterrupto de 4 quilos. Além disso, o denominado efeito-eficaz é conseguido com 1/10 de grama. Por outro lado, o aumento na potência da erva – THC – não influencia no risco. Só para recordar, o princípio ativo, ou seja, o tetraidrocanabinol, variou de 4% a 18% nas apreensões policiais realizadas em 2003, na Europa e nos EUA. cont...
  17. Demorô para tomarem a consciência de que usuário não se iguala a traficante!!! Queremos nosso direitos... ehehehe!!! Boa reportagem Mata!!!
  18. Foi dukaralho... o D2: muito bom... os músicos: muito bons!!! Curti!!!
  19. kakakakaka... "a cobrar" o bud e eu tive que devolver... ehehehehe
  20. O melhor canal é plantar!!! Diga não ao tráfico!!!!! Ok... a parada é foda de boa, mas pensa só... 200 reais duraram duas semanas... fumando só isso em um mês vc gastaria 400 pilas e com 400 pilas vc montaria um growzinho da horinha heim... onde em pouco tempo vc fumaria essa mesma parada, mas totalmente monitorada por vc. DEMAIS!!! Fumar suas próprias filhas, com a certeza de que aquilo é totalmente natural!!! Think about it!!!
  21. Não Compre!!! PLANTE!!! ahuahuahu E que facada que te deram heim amigo...
  22. Justiça Drogas e Hip Hop O cantor Marcelo D2 vai responder na Justiça por ter feito apologia às drogas na frente de seu filho de 12 anor, Stephan. Durante um show no festival Hip Hop Manifesta, no dia 11, no Rio de Janeiro, o ex-integrantedo grupo Planet Hemp afirmou que continuará "queimando tudo até a última ponta" numa referência ao cigarro de maconha. O processo foi aberto pelo polêmico juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude Siro Darlan. Segundo o magistrado, Marcelo D2 pode até mesmo perder a guarda do menino. Até sexta-feira, a Justiça ainda não havia encontrado Marcelo para notificá-lo. "A citação poderá ser feita por edital no Diário Oficial" garantiu o juiz. O empresário do cantor, Marcelo Lobato, negou a acusação e não quis comentar o caso. Além da ação contra Marcelo D2, o festival motivou o Ministério Público Estadual a pedir a abertura de inquérito para investigar se houve apologia às drogas e outros crimes durante o evento. No show de sábado, o rapper americano Snoop Dogg simulou fumar um cigarro de maconha no palco. Conclusão: Deve estar sem coisa pra fazer esse juiz... Será que o Snoop apenas simulou mesmo?!... :? ... hihihi Fonte: Época Nº 296 - 19 janeiro 2004 - pág.12
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