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Luluds

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Tudo que Luluds postou

  1. Efeitos no sistema respiratório Histopatologia Estudos realizados em seres humanos mostraram que o principal problema respiratório causado pelo uso prolongado do cigarro de maconha são ferimentos epiteliais da traquéia e dos brônquios. Num estudo feito na Alemanha, descobriu-se que a contagem de linfócitos da célula-T mostrava quantidades menores em fumantes crônicos da canabis, aumentando assim as possibilidades de carcinoma na cavidade bucal e na faringe (Wengen, 1993). Defesa imunológica Já se constatou que o macrófago alveolar, a principal célula defensora do pulmão contra infecções, foi prejudicado pela fumaça da canabis nos estudos realizados em seres humanos e em animais. Os estudos com animais não conseguiram demonstrar alteração no macrófago depois de exposição à fumaça da canabis. Investigações posteriores em seres humanos (comparando não-fumantes a fumantes de canabis e tabaco) indicaram um aumento no número de macrófagos em fumantes habituais da canabis (Wallace et al., 1994; Barber et al., 1987; Barbers et al., 1991). Isso provavelmente reflete uma reação imunológica a ferimentos nos pulmões induzidos pelo cigarro de canabis. O efeito não depende do consumo de tabaco (Wallace et al., 1994). Doenças respiratórias Essas descobertas deixam claro que o consumo persistente da canabis por longos períodos pode causar ferimento nas vias aéreas, inflamação pulmonar e danos à defesa dos pulmões contra infecções. Estudos epidemiológicos adaptados por sexo, idade, raça, educação e consumo de álcool indicam que os que fumam a canabis diariamente têm um risco levemente mais alto de doenças respiratórias em relação aos não-fumantes. Fisiologia do pulmão Inúmeros estudos em seres humanos demonstraram um agudo efeito broncodilatador tanto da canabis fumada, quanto do THC ingerido por via oral. Essas descobertas foram reproduzidas em populações saudáveis e populações asmáticas (Boulougouris et al., 1976). O potencial de uso terapêutico da canabis e de canabinóides sintéticos como broncodilatadores foi bastante subestimado. Bronquite Dois estudos recentes em populações relativamente jovens compararam sintomas respiratórios e função pulmonar em não-fumantes e em pessoas que fumaram canabis e tabaco por muito tempo (Bloom et al., 1987; Tashkin et al., 1988). Nos dois estudos, o consumo habitual e intenso da canabis, com ou sem tabaco, estava associado a uma elevada predominância de sintomas de bronquite crônica e uma elevada incidência de bronquite aguda do que no grupo não-fumante. Enfisema Entretanto, esses estudos discordavam a respeito dos efeitos sobre a capacidade de resistência das vias aéreas periféricas. Um estudo longitudinal indicava que o consumo da canabis estava associado a uma resistência grande e amplificada das vias aéreas, mas não ao desenvolvimento de doença bronco-pulmonar obstrutiva crônica ou enfisema (Gil et al., 1995; Tashkin et al. 1988). Outro estudo encontrou um significativo efeito deletério na função ventilatória das pequenas vias aéreas e nos alvéolos entre fumantes habituais da canabis. No mínimo, esse efeito era semelhante ao do consumo de tabaco (Bloom et al., 1987). Estudos recentes também deixaram de concordar sobre o fato de os prejuízo na função pulmonar somarem-se aos efeitos do consumo de tabaco. Tanto o local danificado como a possível mistura da ação da canabis e do tabaco exigem maior investigação. Carcinogênese Foram relatados casos de câncer no trato aerodigestivo em adultos jovens com um histórico de uso da canabis (Taylor et al., 1988; Fergusson et al., 1989; Donald, 1991). Foi impossível atribuir uma causalidade a isso porque muitos desses pacientes também usavam tabaco e álcool (Polen et al., 1993). Contudo, esses casos chamam a atenção porque esse tipo de câncer é raro em adultos com menos de 60 anos, mesmo entre os que fumam tabaco e ingerem álcool. Estudos experimentais e de casos-controle desse câncer deveriam ter prioridade na pesquisa sobre os possíveis efeitos adversos na saúde causados pelo uso crônico da canabis. Fonte: SuperInteressante online
  2. Efeitos sobre os sistemas endócrino e reprodutivo Os hormônios masculinos da reprodução Há um consenso geral de que aplicações de THC reduzem os níveis plasmáticos dos hormônios LH e testosterona em animais de laboratório do sexo masculino (Symons et al., 1976; Chakravarty et al., 1982; Puder et al., 1985; Fernandez-Ruiz et al., 1992), mas os efeitos sobre os seres humanos do sexo masculino não se mostraram tão claros. A descoberta de que a exposição crônica à canabis realmente afeta a função reprodutora nos seres humanos (Kolodny et al., 1974; Hembree et al., 1979; Issidorides, 1979) sugere que os canabinóides alteram os hormônios da reprodução que controlam a função testicular e têm certo efeito nos parâmetros testiculares. Mas estudos subseqüentes deixaram claro que os níveis do plasma LH não se alteravam depois de fumar um ou dois cigarros de canabis contendo 2,8% de THC (Cone et al., 1986). A exposição diária ao THC por via oral ou pelo cigarro não causou nenhum efeito nos níveis do plasma do LH ou da testosterona em homens que haviam sido usuários da canabis. Da mesma forma, os níveis de LH, FSH, prolactina e testorona em circulação não foram considerados clinicamente diferentes entre usuários e não-usuários da canabis (Markinanos & Stefanis, 1982; Dax et al., 1989; Block et al., 1991). Os hormônios femininos da reprodução As fumantes de canabis têm ciclos menstruais mais curtos devido a uma fase lútea irregular. Quando foram avaliados os efeitos intensos da fumaça da canabis sobre os índices plasmáticos do hormônio LH, da prolactina e dos hormônios sexuais esteróides, descobriu-se que na fase lútea do ciclo menstrual, o LH plasmático e a prolactina foram suprimidos, reduzindo os ciclos (Mendelson et al., 1985, 1986). Não obstante, também se descobriu que usuárias crônicas da canabis não sofreram quaisquer alterações nos níveis de LH, FSH e prolactina quando comparadas às não-usuárias (Block et al., 1991). Aparentemente, a reação hormonal à exposição à canabis depende da fase do ciclo menstrual. Implicações nas alterações hormonais Antigos estudos relatavam redução na atividade sexual, inclusive no comportamento copulatório, em ratos machos expostos ao THC. Até o momento não se tem informações de estudos controlados que investigam os efeitos da exposição à canabis no comportamento copulatório da fêmea adulta. Sem comprovação Há pouquíssima literatura sobre os efeitos da canabis na fertilidade propriamente dita. As descobertas de que os canabinóides interferem na função hipotalâmica-pituitária-gonadal normal (Murphy et al., 1990) e podem interromper a ovulação e a produção do esperma indicam que a fertilidade pode ser afetada. Contudo, não há nenhuma comprovação epidemiológica a esse respeito. Reduções na testosterona e na espermatogênese induzidas pela canabis observadas em alguns estudos provavelmente têm conseqüências pequenas em adultos. Esta ação da canabis poderia ter importância no macho pre-pubertal ou em indivíduos cuja fertilidade já está prejudicada por outras razões; até o presente, tudo isso é simples conjetura. Estudos epidemiológicos Há razoável comprovação de que o uso da canabis durante a gravidez prejudica o desenvolvimento do feto, causando redução no peso na hora do parto, talvez como conseqüência de uma gestação mais curta e, provavelmente, devido ao mecanismo da fumaça do baseado (a hipoxia fetal). Num estudo de caso sobre os efeitos do uso prenatal da canabis no desenvolvimento do bebê do nascimento até os três anos de idade, a exposição à canabis foi associada apenas ao comprimento reduzido na hora do parto. Exagero negativo Não há indicação de que o uso do tabaco ou o da canabis têm efeito relativo à idade gestacional ou a anormalidades morfológicas (Day et al., 1992). A maternidade precoce também pareceu aumentar os efeitos negativos da exposição prenatal ao tabaco e à canabis (Cornelius et al., 1995). Também não há muita comprovação de que o uso da canabis provoque anormalidades cromossômicas ou genéticas no pai ou na mãe que possam ser transmitidas aos filhos. Esse tipo de evidência, existente em animais ou in vitro, indicam que as capacidades mutagênicas da fumaça da canabis são maiores do que as do THC e, provavelmente, mais pertinentes em relação ao risco de desenvolvimento de câncer nos usuários do que de transmissão de defeitos genéticos ao bebê. Câncer Alguns estudos indicam haver um aumento no risco de diversos tipos raros de câncer (leucemia infantil não-linfoblástica, rabdomiosarcoma e astrocitoma) entre os filhos de mulheres que usaram a canabis antes da concepção ou durante a gravidez (Neglia et al., 1991); Robinson et al., 1989; Kuitjen et al., 1990). Uma investigação maior dessas alegações se justifica, pois informações distorcidas podem ter entrado como explicação alternativa para as descobertas. Fonte: SuperInteressante online
  3. Efeitos agudos nas funções do sistema nervoso central Os efeitos agudos do uso da canabis foram identificados há muitos anos; em relatórios anteriores há descrição de aspectos como euforia branda, relaxamento, aumento da sociabilidade, aumento da percepção sensorial e do apetite. Os efeitos agudos de doses mais elevadas, inclusive alterações na percepção, despersonalização e pânico também já foram muito bem descritos (ARF/OMS, 1981). Comportamento A pesquisa realizada desde o relatório anterior da OMS concentrou-se principalmente nos efeitos quantificáveis, como os que acontecem na memória, no desempenho psicomotor e no apetite; também já se trabalhou nos efeitos psicotrópicos intensos da canabis. Um relatório mais recente de Mathew et al. (1993) mostrou que fumar a canabis estava associado a uma despersonalização significativa, que atingia o ponto máximo 30 minutos depois do ato de fumar. Entre outras alterações comportamentais associadas à intoxicação pela canabis estava a perda do sentido de tempo, ansiedade, tensão, confusão e a sensação de estar 'alto' (Mathew et al., 1993). Aprendizado Estudos recentes confirmaram e ampliaram as descobertas anteriores de que a canabis pode afetar a memória de diversas maneiras. A recordação livre de questões aprendidas anteriormente muitas vezes é prejudicada quando a canabis está presente durante o aprendizado e durante a recordação; o dano maior muitas vezes é refletido em divagações e novas questões. Num estudo realizado por Block et al. (1992), foram avaliados os efeitos agudos da canabis na cognição dos seres humanos. Descobriu-se que a canabis prejudicava todas as capacidades de aprendizado, inclusive os processos associativos, e o desempenho psicomotor. As únicas áreas não-afetadas eram a abstração e o vocabulário. Associação de idéias Também se descobriu que o uso da canabis alterava os processos associativos, tornando as associações incomuns mais difusas (Block et al., 1992). A lembrança do conteúdo de uma prosa é prejudicada de modo geral pela canabis, mas seus efeitos na recordação de série de números (o teste chamado de digit-span), na identificação e em tarefas de associação de pares (pares arbitrários de palavras) não foram uniformes. Lembranças Em geral, o que é aprendido na ausência da canabis pode ser lembrado mesmo quando ela está presente no sangue. Embora os efeitos intensos da canabis na memória pareçam acanhados, deve-se levar em conta a possibilidade de que o uso crônico por um adolescente resulte num prejuízo cumulativo no desenvolvimento. Apetite Um número considerável de estudos recentes confirmou que o uso da canabis aumenta razoavelmente o consumo de alimentos, especialmente os de alto teor de carboidratos. Em compensação, a canabis não mostrou efeitos consistentes nos relatos subjetivos do apetite dos usuários. Não se conhece a razão para esta aparente dissociação entre o apetite e o consumo de alimentos (Mattes et al., 1994). Tempo, escrita, tarefas Diversos estudos mostraram que a canabis parece aumentar o índice de percepção da passagem do tempo. Compatíveis com observações anteriores, diversos estudos nos últimos dez anos confirmaram que a canabis prejudica o desempenho psicomotor numa grande variedade de tarefas, como escrever, testes de coordenação motora, atenção dividida, substituição de símbolos-números e tarefas operacionais de tipos diversos (Solowij et al., 1991). É provável que se possa atribuir a compatibilidade dos resultados à melhoria da técnica experimental, o que se reflete na maior atenção à importância da complexidade da tarefa, na padronização da dose de THC, em estudos do relacionamento dose-efeito e de uma definição mais precisa do que sejam efeitos agudos em relação a efeitos residuais. Efeitos sobre a habilidade de guiar Entre os comportamentos em que o efeito agudo da canabis pode ser considerado especialmente importante estão, por exemplo, a operação de maquinário perigoso e guiar veículos motorizados. Há suficiente uniformidade e coerência nas demonstrações de estudos experimentais e nos estudos de níveis de canabinóides entre as vítimas de acidentes (Smiley et al., 1981; Stein et al., 1983); McBay, 1986; Soderstrom et al., 1988) para se concluir que há um aumento no risco de acidentes com veículos motorizados entre pessoas que dirigem imediatamente depois de intoxicadas pela canabis. A piora nas medidas de diversos desempenhos relacionados à habilidade na direção foi demonstrada imediatamente após o uso da canabis e até 24 horas depois. Simpson (1986) também mostrou que a canabis está presente no sangue, indicando o uso em horas anteriores, em 7% a 10% de pessoas envolvidas em acidentes de trânsito. Num estudo de fatalidades com rapazes na Califórnia, Williams et al. (1985) encontraram um índice de 37% de amostras confirmando o uso da canabis. Este risco é ampliado quando a canabis está combinada a doses embriagadoras de álcool. Simpson (1986) também descobriu que, em 80% dos casos, quando a canabis estava presente, o álcool também estava presente nas amostras. O número relativamente pequeno de estudos experimentais realizados desde o relatório anterior da OMS confirmou que a canabis pode prejudicar uma série de componentes do comportamento na direção, como o momento da freada, o momento da partida e as reações à luzes vermelhas e outros sinais de perigo. Usuários atentos No entanto, os indivíduos sob influência da canabis percebem que estão debilitados e, quando possível, fazem a compensação (Stein et al., 1983; Smiley et al., 1981): não tentam ultrapassar o veículo à frente, reduzem a velocidade e concentram sua atenção na tarefa de dirigir quando sabem que será preciso uma reação. Mas esta compensação não é possível quando deparam com fatos inesperados ou quando a tarefa exige atenção constante; assim, o risco de acidentes permanece elevado depois do uso da canabis. Os efeitos no comportamento à direção de um veículo continuam presentes uma hora depois de fumar, mas não continuam por períodos extensos nas doses usadas nos estudos. Risco incerto Os dados disponíveis ainda não bastam para a quantificação dos efeitos do uso da canabis como risco de acidente. É incerto o papel da canabis em acidentes com veículos motorizados, em parte porque os níveis dos canabinóides no sangue indicam apenas o uso recente e não se o motorista ou o pedestre esteve intoxicado no momento do acidente (Consensus Development Panel, 1985). Acrescente-se que mais de 75% dos motoristas com canabinóides no sangue também estavam embriagados pelo álcool (Gieringer, 1988; McBay, 1986). Fonte: SuperInteressante - online
  4. A seda tá ai. Agora o que cada um coloca dentro da seda já é um problema de cada um.
  5. Foi DUKARALHO!!! Muito bom... Eu curto o cara, não tem jeito... Até o próximo
  6. 28/03/2004 Liberação dos costumes e luta contra regime militar caminharam juntas na trajetória da juventude durante o período No extenso prontuário da militante da esquerda armada Lúcia Murat, preparado pelos serviços secretos dos militares, há uma boa lista de atentados ao que se chamava na época de segurança nacional: assaltos a banco, ações de guerrilha, propaganda de exóticas ideologias e... “relação ilícita com vários homens”. — É impressionante esse delito entre aspas, namoros, estar na mesma lista de ações revolucionárias — diz a hoje cineasta Lúcia Murat (do autobiográfico “Que bom te ver viva”). — Mas isso mostra que as mulheres da esquerda armada da geração 68, participaram, sim, desse momento incrível de libertação de comportamento da época. Para Lúcia, o tripé ideológico marcante da juventude do período — sexo, drogas & rock’n’roll — não era estranho à juventude mesmo sob a ditadura ou, no caso da esquerda, mesmo sob a rigidez da militância clandestina. — Em relação às drogas, a militância armada impedia na prática, mas havia contato com os desbundados, que faziam experiências com drogas. E rock também, embora eu me lembre de companheiros censurando o meu gosto pelos Mutantes... — diz Lúcia. No oposto da juventude da época, os chamados alienados, a liberação sexual seria o marco do período. Tanto que, enquanto a esquerda juvenil, armada ou não, combatia a ditadura, e via os filmes do Cinema Novo, os alienados deliciavam-se nas pornochanchadas, o gênero cinematográfico típico do período pós-68. — Minha ideologia era o sexo, e a da maior parte das pessoas também — reconhece um dos reis da pornochanchada, o ator, produtor e diretor Carlo Mossy, que se autodefine “politicamente vazio”. Mesmo assim, fazendo filmes “exclusivamente para divertir e ganhar dinheiro”, Mossy acha que a pornochanchada ajudou a minar a ditadura. — O deputado corno, o general ridículo que apareciam nos filmes eram uma espécie de vingança — diz Mossy. — E toda vez que eu ia à Polícia Federal para liberar um filme, era uma luta contra a ditadura. Eu me lembro que quando consegui a liberação de ‘Giselle’ como filme pornográfico, o primeiro considerado assim no Brasil, consegui no pacote que liberassem “O império dos sentidos” (filme japonês de arte com cenas de sexo explícito), considerado obra-prima. O fato de hoje crianças assistirem a todo tipo de filme no colo dos avós que antes nos censuravam é obra nossa. Subversivo ao seu modo, Mossy tinha uma técnica para enganar a censura: — Botava uns peitinhos a mais, cenas de sexo a mais, que eram censuradas, e liberavam o filme... Paralelamente à pornochanchada, a indústria do sexo ganhou força num país em que a censura proibia qualquer manifestação política mais explícita. Vedetes do teatro de revista, como Brigitte Blair, viraram cult. A arte de conotação sexual, válvula de escape. Matou a mulher que queria dançar No dia-a-dia de quem combatia a ditadura, contudo, sexo, drogas e rock’n’roll não eram questões tão simples. Defensores do sexo livre e do fim do casamento convencional, os militantes de esquerda Nadja Leite de Oliveira e Vicente Roig conheceram-se no Presídio Tiradentes, em São Paulo. — Foram dois anos e meio para a gente conseguir ter contato físico. O primeiro beijinho demorou seis meses — diz Nadja, hoje casada com Vicente, dois filhos. — Em 1968 surgimos já contra o Partido Comunista, não havia o sectarismo que alguns dizem ter visto nas organizações de esquerda — diz Vicente, que, embora reconheça que a esquerda preferisse MPB e cigarros convencionais, diz não se lembrar de rejeição a rock e drogas. Em certos setores da esquerda, contudo, o conflito entre política e comportamento adquiriu contornos trágicos. O jornalista Alípio Freire conta, no livro “Perfis cruzados”, sobre histórias do período, o caso do marinheiro cassado, depois guerrilheiro, Cláudio de Souza Ribeiro. Em 1971, ele foi recolhido ao Presídio Tiradentes por subversão, numa cela que reunia 16 presos políticos. Logo que entrou na cela e contou sua história, Cláudio causou uma ebulição entre os presos. Seriam, afinal, todos machistas, embora revolucionários? Cláudio foi preso de propósito, porque queria ser torturado e morto. Matou a companheira, porque ela gostava de dançar. Revolucionário, segundo ele, não podia gostar de dançar. Cláudio continua desaparecido, mas foi visto há pouco tempo por amigos do jornalista, que era um dos presos. Os trechos da fala de Cláudio foram registrados pelo jornalista: “Sou marinheiro cassado e clandestino desde 1964. Vocês já devem ter lido nos jornais sobre minha história. Devem ter tido dúvidas. Mas desta vez a imprensa burguesa não mentiu: eu assassinei minha companheira”, contou o marinheiro. Namoradeiras eram malvistas Militante da Dissidência Comunista da Guanabara, e hoje historiador especializado no período, Daniel Aarão Reis acha que a maior parte dos militantes situava-se no meio: nem na liberalidade dos alienados e desbundados, nem no conservadorismo do marinheiro. — O namoro era livre entre os militantes, mas se a menina trocasse muito de namorado era malvista — diz o historiador. — A militância ainda tinha um certo conservadorismo. Fumava-se maconha, mas escondido. Como descreveu o Herbert Daniel (militante e escritor, já morto), os ímpetos homossexuais também eram reprimidos. Os avanços de comportamento não estavam na militância, mas nos simpatizantes de esquerda de fora do movimento. COLABOROU Soraya Aggege Jornal: O GLOBO
  7. É hoje... ehehehe... Se vir uma doida gritando feito louca tipo encorporando o... "quem canta seus males espanta"... serei eu!
  8. Encontros E Despedidas Maria Rita Mande noticias do mundo de la Diz quem fica Me de um abraço Venha me apertar To chegando Coisa que gosto e poder partir Sem ter planos Melhor ainda e poder voltar Quando quero Todos os dias e um vai-e-vem A vida se repete na estaçao Tem gente que chega pra ficar Tem gente que vai pra nunca mais Tem gente que vem e quer voltar Tem gente que vai e quer ficar Tem gente que veio so olhar Tem gente a sorrir e a chorar E assim, chegar e partir São so dois lados Da mesma viagem O trem que chega E o mesmo trem da partida A hora do encontro E também despedida A plataforma dessa estaçao E a vida desse meu lugar E a vida desse meu lugar E a vida
  9. Gaia... sei lá... em toda situação existem dois lados, duas razões... Não dá pra ficar subestimando... isso não dá. Mas tb não sei qual é o motivo que te fez mudar de idéia sobre o cara, mas até agora, eu não mudei. "Prepotencia"... Talvez o cara deixou a fama subir-lhe a cabeça?! Bom... conta ai pra gente ver... Deixando claro uma coisa: Admiro o trabalho de qq artista, por mais que não seja o meu tipo favorito. Só sou a favor de parar para pensar antes de atacar. Por isso estou indo "contra" todas as pedras que estão atacando. Ir na globo não é motivo para "deserdar" o cara... mas isso tb é uma opinião minha... nem todo mundo pensa igual. Normal.
  10. podiam inaugurar uma weedpool... kakaka
  11. 19/03/2004 Foram encontradas munição e droga nos carros de sargento e soldado; outros 4 PMs tinham armas ilegais Uma denúncia à Inspetoria Geral da Secretaria de Segurança Pública resultou anteontem na prisão de seis policiais do 14º BPM (Bangu). Foram encontradas 269 balas de fuzis e pistolas, além de 700 gramas de maconha, nos carros de um sargento e de um soldado que estavam de plantão no Posto de Policiamento Comunitário (PPC) de Guadalupe. O material apreendido foi levado para a 30ª DP (Marechal Hermes). Outros quatro PMs foram presos administrativamente porque foram encontradas armas clandestinas em seus armários no PPC. A inspetoria abriu inquérito policial-militar (IPM) para investigar se eles eram coniventes com o sargento e o soldado. O inspetor-geral, coronel João Carlos Rodrigues Ferreira, também está apurando a responsabilidade dos oficiais do PPC e até do comandante do 14º BPM, coronel Miguel de Almeida Carlou. — Estamos investigando se não houve omissão por parte dos supervisores que nada constataram no PPC. No caso do comandante, vamos ver se as normas de ética criadas pela Secretaria de Segurança estavam sendo fiscalizadas por ele — disse João Carlos. Batalhões da PM terão minicorregedorias O secretário de Segurança, Anthony Garotinho, disse ontem que não vai permitir que maus policiais fiquem impunes. — Policial que age fora da lei não é policial. Temos duas grandes batalhas: uma contra os criminosos internos e outra contra os bandidos externos — disse o secretário. Diante de mais uma denúncia contra PMs, Garotinho anunciou a criação de minicorregedorias nos batalhões da PM para apurar crimes cometidos por policiais. Elas serão subordinadas à Inspetoria Geral. A prisão do sargento Wagner Machado Figueiredo, de 39 anos, e do soldado Carlos Cardoso Granato, de 35, pelos policiais da Inspetoria Geral, com o apoio da Corregedoria da PM, ocorreu no fim da tarde de anteontem. Na Blazer do sargento, foram apreendidas 34 cápsulas calibre 7,62; uma cápsula calibre 5,56 e uma faca. No Fiat do soldado, havia 41 balas calibre 9mm, 46 de carabina calibre 30 e dois carregadores de pistola, além da droga. Sargento alega que munição era sobra de treinamento No depoimento, o sargento disse ao delegado Fábio Cardoso, da 30ª DP, que a munição que estava em seu carro seria a sobra de um treinamento de tiro realizado no estande do Exército, na manhã de anteontem, e que seria devolvida no batalhão. O delegado confirmou que houve o teste no estande. O soldado, por sua vez, disse que a maconha que estava em seu carro teria sido colocada lá para incriminá-lo, mas se negou a falar sobre a procedência da munição. O delegado convocou para depor o chefe da seção de material bélico do batalhão, que disse serem as balas de calibre 7,62 semelhantes às usadas na corporação. Quanto aos demais tipos de munição, não são usados na PM. Carlos Cardoso foi autuado por posse ilegal de munição e tráfico. Se condenado, pode pegar até 34 anos de prisão. Wagner Machado foi autuado por posse ilegal de munição e pode ser condenado a nove anos. O delegado suspeita de que a munição estaria sendo desviada da PM. Jornal: O GLOBO
  12. "Que que isso"... mó growzinho modesto... akakaka Essa é a prova que tudo que é em excesso prejudica... em qq lugar do mundo... kakaka
  13. Socorro Socorro, não estou sentindo nada Nem medo, nem calor, nem fogo Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir Socorro, alguma alma, mesmo que penada Me entregue suas penas Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada Socorro, alguém me dê um coração Que esse já não bate, nem apanha Por favor, uma emoção pequena Qualquer coisa Qualquer coisa que se sinta Com tantos sentimentos Deve ter algum que sirva Socorro, alguma rua que me dê sentido Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada Socorro, eu já não sinto nada, naaaaaaaaaaaaaaada!
  14. Fabiones, dê uma olhada no post do Freud que fala sobre a mesma coisa que o pdf do Meriadoc
  15. Joe... sua segurança brother PARABÉNS heim...
  16. Bom... as dicas a gente dá... cada um tem uma forma de gostar de si mesmo...
  17. CartaCapital: Por que os governos norte-americanos, desde Nixon para cá, com a exceção de Carter (vamos fazer justiça), investem tanto na proibição? Existe algum interesse econômico, hegemônico, intervencionista, e a droga é usada como fachada? Al Giordano: Durante os anos 60, durante a época de Nixon, a prioridade era controlar a comunidade negra urbana, em pura rebelião depois do assassinato de Martin Luther King. Apareceram os Panteras Negras e grupos muito radicais em todas as cidades dos Estados Unidos. A guerra da droga era um pretexto para fazer pressão na cidade. Nixon usou uma estratégia (isso está totalmente documentado) das drogas. Usou mal, mas foi brilhante. Fechou a fronteira do México à maconha e a própria CIA foi trazendo ópio do Vietnã, inundando as ruas dos negros com heroína, o que deu início à epidemia de heroína nos Estados Unidos. Com esse pretexto, fizeram a repressão contra um crime que o próprio governo criou e, com isso, conseguiram, é claro, controlar os movimentos sociais. Segundo, alguém em Washington teve uma idéia muito brilhante, mas aplicou mal também. Isso pode ser um pretexto não só para controlar os pobres dos Estados Unidos, mas também para controlar países vizinhos como o México, a América Latina toda, um grande pretexto para invadir. CartaCapital: E o que mais o senhor verifica nessa radiografia de interesses? Al Giordano: Já chegamos à terceira fase. Primeira fase: guerra contra as drogas como pretexto de controle social dentro dos Estados Unidos. Segunda fase: guerra contra as drogas como pretexto de controle social em toda a América Latina. Estamos agora na terceira fase. O que aconteceu nela é que o narcotráfico floresceu com a cocaína. Então, o que fazer com tantos bilhões de dólares, o que fazer com tanto dinheiro sem ser apreendido? Começaram a explorar a indústria da lavagem de dinheiro, dos ativos. Esse é o processo em que o ganho de dinheiro ilegal é convertido para parecer como legal, para evitar impostos ou talvez pagar impostos para parecer legal. O Observatório Geopolítico das Drogas da França estima que, dos bilhões de dólares ganhos a cada ano com drogas ilegais, 80% vão para os banqueiros e para os que lavam dinheiro como intermediários. A maioria é de banqueiros norte-americanos e europeus. Esse dinheirão inundou a economia norte-americana. Nós publicamos na Narco News um trabalho de uma ex-subsecretária da Fazenda, no primeiro governo de Bush pai, Kathleen Norstenfist, que se chama Narcodólares para Principiantes. Em sua análise, a Bolsa de Valores de Nova York e o sistema bancário nos Estados Unidos dependem do dinheiro da droga tanto quanto o viciado depende da droga. Já é um pouco o que diz Garotinho: o que aconteceria se o drogado, de repente, não tivesse droga? Não se aplica ao drogado, mas, talvez, aplica-se ao banqueiro: o que aconteceria com a Bolsa de Valores americana se não tivesse esse grande fluxo de capital que vem da droga? Os Estados Unidos já não produzem. CartaCapital: Não produzem drogas... Al Giordano: Exato. Eles só produzem armas, tabaco, filmes e televisão. Tudo o mais da economia é importado. As drogas são um apoio artificial à economia. Os banqueiros sabem disso. Para ser congressista nos Estados Unidos, seja deputado ou senador, são necessários milhões de dólares para comprar anúncios na televisão, que não são grátis como em outros países: têm de pagar. Se você ou eu queremos ser congressistas, temos de ser supermilionários ou temos de nos vender aos supermilionários. Por exemplo, quando o Banamex me processou e perdeu, contratou um escritório de advogados em Washington chamado Eckingold. Esse escritório lobista em Washington, o terceiro maior do mundo, por um lado dá dinheiro aos democratas e por outro dá aos republicanos. É sem ideologia alguma e os congressistas são iguais a viciados por esse dinheiro. Agora já não temos democracia nos Estados Unidos, todos os poderes econômicos são parte dessa máfia. Por isso, W. Bush pôde tirar de Al Gore a eleição. E nem Gore protestou sobre isso, porque o dinheiro atrás de Gore era igual ao dinheiro atrás de Bush. CartaCapital: Eu gostaria de saber algumas coisas sobre o documento de reação, elaborado na Assembléia da ONU, em junho 1998, que foi assinado, à época, pelo nosso atual presidente, Lula. Al Giordano: Esse documento era curto, mas muito claro. Está no nosso site. Diz: a guerra das drogas e a política proibicionista são piores que os efeitos das drogas. Arruinaram a paz, a tranqüilidade, causaram muita violência, tiveram efeitos sobre a saúde pública e a saúde dos jovens, foram pretextos contra a democracia, e é por isso que há que se fazer uma nova política que não seja proibicionista. CartaCapital: Fora Lula e o ex-secretário-geral das Nações Unidas, assinou esse documento o megaespeculador George Soros. Como é essa posição de Soros a respeito da liberação das drogas? Al Giordano: Ele é o fundador de vários esforços para acabar com a política proibicionista, claramente atrás de políticas de redução de danos e atrás de muitas organizações que apóiam a legalização. Ele financia uma organização que se chama Tait, que dá bolsas de estudo e financia pesquisas sobre drogas. CartaCapital: O que o senhor acha da presença da Drug Enforcement Administration (DEA), agência norte-americana de combate às drogas, e da CIA no Brasil? A DEA chegou ao Brasil com a ditadura militar. Al Giordano: Isso é muito interessante. O Brasil não é país produtor. Colômbia, Bolívia e Peru são países produtores da folha de coca, e a Colômbia mais e mais de ópio. Mas o Brasil, não. O que faz a DEA aqui? A DEA não está aqui para impedir a colheita e confecção de drogas, está aqui para comprar polícias e militares e construir uma máquina de pressão para impedir uma política democrática, está aqui como uma força invasora, está aqui tentando exercer pressões políticas. Esse é o seu trabalho. O trabalho da DEA está relacionado à verificação dos países que cultivam coca e papoula e produzem cocaína e heroína, o que não é o caso do Brasil. As drogas que chegam aos EUA saem da Colômbia, do Equador e do Peru via Pacífico e Caribe, passando pelo México, e o Brasil está fora dessa rota. É diferente do interesse europeu, pois o Brasil é corredor de escoamento da droga que vai para lá. Ou seja, não há justificativa para a presença da DEA e da CIA aqui. Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...e_fortalece.htm ***** Baseado em Fatos Uma discussão sobre as substâncias psicoativas qualificadas de "drogas ilícitas" http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfatos/index.htm NOVOS ARQUIVOS (Atualização 19/3/2004): 17 de setembro de 2002, Folha Online Adolescentes têm dúvida sobre danos causados por cigarro e maconha http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...o_e_maconha.htm 19 de outubro de 2002, Consultor Jurídico A nova lei de tóxicos no país e a situação dos usuários http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...os_usuarios.htm 15 de maio de 2003, BBC Brasil Inventor propõe uso de planta da maconha em habitações http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._habitacoes.htm 31 de maio de 2003, Último Segundo Para evitar relação com o tráfico, usuários começam a plantar maconha http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...tar_maconha.htm 29 de junho de 2003, CartaCapital (Texto acima) O tráfico se fortalece http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...e_fortalece.htm Março de 2004, Playboy Maconha http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...300_maconha.htm 3 de março de 2004, UOL Últimas Notícias Grande parte de homicídios no Brasil tem relação com drogas http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._com_drogas.htm
  18. Menino bonito Rita Lee Lindo, E eu me sinto enfeitiçada, yeah Correndo perigo Seu olhar É simplesmente lindo Mas também não diz mais nada, yeah Menino bonito E então quero olhar você Depois ir embora Sem dizer o porquê Eu sou cigana Basta olhar pra você
  19. Manda um tchau pra camera... ahuahuahua
  20. Tá bonita! Continue cuidando da menina
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