Fala Enganjadu,
Segundo o google:
A banda surgiu num encontro entre Marcelo D2 e Skunk, pelas ruas do Rio de Janeiro, no bairro do Catete. D2 usava uma camisa de uma banda de hardcore e Skunk, artesão e vendedor de camisetas de rock, deu início a um diálogo que daí nasceu a amizade e vocação. Skunk falava de música todo o tempo e nesse momento D2 resolveu que queria ser músico. Originalmente, a banda era destinada não para o rap e sim para o rock, pois nenhum deles sabia tocar qualquer instrumento. O nome da banda foi tirado da revista americana High Times, especializada em cannabicultura, ou seja sobre o cultivo de maconha, e Hemp que, na língua inglesa, significa cânhamo. Esta estratégia de colocar o nome na língua inglesa não foi muito bem-sucedida, pois poucos anos mais tarde o grupo inteiro foi preso por apologia às drogas.[2] Mais tarde, se juntaram à Skunk e D2, Rafael, Formigão e Bacalhau.
No palco, os vocais falados do rap foram misturados com as guitarras psicodélicas e com letras que pediam a legalização da maconha com muita fumaça e zoeira. Desde o começo, o Planet Hemp se destacou por sua performance ao vivo. Na maioria dos seus shows, a polícia entrava e isto gerava grandes brigas e confusões.[3]
Registraram uma única fita-demo e seguiram o circuito alternativo em apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e em festivais como o Juntatribo (Campinas) e Superdemo. A morte de Skunk, em decorrência da AIDS em 1994, quase decretou o fim do grupo. Mas BNegão, que era presente em todos os concertos, assumiu o outro vocal.[2] A banda conseguiu um contrato com a Sony Music (Superdemo / Chaos) e gravaram três álbuns: Usuário (1995), Os Cães Ladram mas a Caravana não Pára (1997) e A Invasão do Sagaz Homem Fumaça (2000).
Lançado em março de 1995, o disco Usuário contava com hits como "Legalize Já" que se transformou em hit, apesar do videoclipe ter sofrido censuras. Mas o grupo não chamou atenção somente pelas letras que falam de maconha e legalização. As 17 faixas não se restringem à legalização apenas. O disco aborda temas que giram em torno de violência, dos menores de rua, e das dificuldades financeiras enfrentados pelo cidadão comum brasileiro.[4] A banda foi presa após um show em 1997, novamente por apologia às drogas.[5]
O Planet Hemp já tocou com Black Alien & Speed, Beastie Boys, Cypress Hill e lotou o Metropolitan (atual Citibank Hall) em um concerto conjunto com os Raimundos, com público de mais de 6 mil pessoas.[2][6]
A última formação contou com Marcelo D2 (vocal), BNegão (vocal), Formigão (baixo), Rafael (guitarra), Pedrinho (bateria), Zé Gonzales (DJ) e Apolo 9 (teclados). São presença nas rádios de rock, e tiveram duas indicações no Video Music Brasil 1996, onde inclusive fizeram um show, junto com O Rappa.[7]
A último disco foi o MTV Ao Vivo: Planet Hemp, de 2001. No mesmo ano, a banda terminou por conta de brigas entre os membros da banda, além da preferência dada por Marcelo D2 à sua carreira solo.[2]