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Tudo que Bas postou
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Muito bom Boris!!
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GENIAL!
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Demorou! Vamos voltar! A Galera pediu!
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Ta rolando um teste de transmissao ao vivo! http://www.growroom.net/board/index.php?app=iStream
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Cara, pelo visto voce nao leu nada! O cara é brasileiro, mora noe EUA e ta fazendo a Norml Brasil de lá. Fazendo politica a distância com um assunto tão sério e que envolve a vida de milhares de brasileiros. Fora isso não sei se já disseram aqui, mas a NORML não tem grana nenhuma para investir no Brasil. O site deles, a unica coisa da NORML no Brasil, foi feita com o investimento pessoal do Raniere. Nem o CNPJ eles ainda tem (O que é uma exigencia da NORML para ser um chapter) E agora? Agora o plano deles é conseguir recrutar voluntários para trabalharem com eles. escrever, gerar conteúdo, ajudar growers, ... Inovando? Não!! Basicamente o que nós já fazemos ha quase 9 anos no Brasil. Teria sido mais importante para a cultura cannabica, ele ter pesquisado um pouco mais sobre o ativismo que já acontecia no Brasil. Sobre o trabalho das pessoas. Sobre a historia da Marcha, sobre relatos de pacientes q foram presos como o Xambinho e Godoy... Mas pelo visto não houve interesse, visto a maneira que tudo foi feito e está sendo. Dizem tb que se voce quiser abrir uma NORML no seu estado, que eles ja tem o dominio. normlrj normlsp normlmg .... Mas o dominio qualquer pessoa pode comprar. Só pagar 30 reais por ano e já era. É SEU! E para ser NORML do seu estado nao precisa da autorizacao dele, mas da NORML Americana, bastando formalizar uma associação, com estatuto, sede, diretoria, ... De OlhO!!!! Ameaça?? De forma alguma. O que é nosso ninguém toma!! Recursos Humanos e Financeiros? Onde vc leu isso amigo!??? Know How?? Fora da realidade assim, querendo fazer universidade de maconha e farmacia em Ipanema?? Verba?? Show me the money, dude!!
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Se tu for ver bem é tudo filantrópico, mas sempre podendo fazer dinheiro... Estamos de OlhO Po, como uma pessoa que está lá no outro lado do mundo, não sabe nem escrever, quer fazer política num outro país? No mínimo curioso...
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O Growroom já tem um Portal com noticias, com videos, com twitter. Ta faltando gente pra produzir conteudo, Como no caso da Revista Alguem se dispõe? Tamos lançando nossa loja tb em breve, com camisas, adesivos, livros, .... Temos um canal de TV tb com muitos vídeos, que no momento esta fora do ar, mas esta sendo ajeitado em breve tb. Enfim... Tem quase 9 anos de ativismo no Brasil no ar....
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A NORML BRASIL tinha muito q ajudar o Growroom né Afinal o Growroom é o que a NORML é nos EUA. Apoiamos o uso medicinal, o cultivo, o uso industrial e religioso. Oferecemos ajuda juridica aqueles q tem problemas com as leis Organizamso eventos como manifestações, debates, açoes, ... Um belo passo para o ativismo no Brasil, seria uma parceria desses dois grupos ativistas. O GR e a NORML
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E isso ai!! Rolou uma camera ja! Uma doação de uma JVC bem legal Agora estamos estruturando uma plataforma para doacoes Quem quiser ir doando desde já, pode ir se tornando um User Premium Isso podera ser usado ja para as camisas q vamos produzir Valeu a ajuda de todos Houve até discussoes para depositarem logo a doação! Valeu a ajuda de todos
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Vamos com tudo!
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ahauhauHAUAHAUHAUHAUAHA
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Fomos mencionados! Valeu Cinco!
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Álcool, a droga mais perigosa Marina Lemle 09/11/2010 - 03:00. A maconha é proibida na maior parte do mundo, mas é o álcool – liberado em quase todos os países – a droga mais perigosa, segundo um estudo liderado pelo psiquiatra e neurocientista inglês David Nutt e publicado no peridódico científico The Lancet. A pesquisa analisou os danos causados por diferentes drogas lícitas e ilícitas aos seus usuários e a terceiros e concluiu que, num âmbito geral, o álcool é a droga que mais danos causa. Segundo a pesquisa, a droga mais danosa aos seus usuários é a heroína, seguida do crack e da metanfetamina. Mas o álcool é a que mais causa males a terceiros, seguido do crack e da heroína. No ranking geral dos danos, o álcool encabeça a lista, seguido da heroína e do crack. Nutt é chefe do Departamento de Neuropsicofarmacologia do Imperial College of London, no Reino Unido, e também comanda o Comitê Científico Independente sobre Drogas (Independent Scientific Committee on Drugs) e a Faculdade Europeia de Neuropsicofarmacologia (European College of Neuropsychopharmacology). Sua autoridade científica, entretanto, não foi suficiente para lhe garantir o cargo de conselheiro do governo inglês sobre drogas. Há exatamente um ano, ele foi afastado do cargo por defender a manutenção da maconha na classe C de periculosidade (baixo risco) e pedir que o ecstasy fosse tirado da classe A (alto risco). Ele declarou, na época, que as pressões políticas teriam se sobreposto às evidências científicas. O estudo publicado no The Lancet é uma atualização de uma pesquisa similar feita em 2007. Para Nutt, a avaliação apropriada dos males causados pelo abuso de drogas permite embasar políticas mais adequadas de saúde, policiamento e assistência social. Ele defende que para se ranquear os malefícios das drogas, é preciso utilizar um modelo com critérios múltiplos de análise. Nutt e seus colegas do Comitê sobre Drogas, incluindo dois especialistas convidados, decidiram analisar 20 tipos de drogas a partir de 16 critérios – nove relacionados aos danos que as drogas produzem nos próprios usuários e sete sobre danos a outras pessoas. Os critérios receberam pesos de acordo com a sua importância e os danos das drogas foram pontuados de zero (nenhum) a 100 (valor máximo). Os males nos próprios indivíduos foram subdivididos em três tipos – físicos, psicológicos e sociais. Os físicos incluem mortalidade específica, mortalidade relacionada, dano específico e dano relacionado. Os danos psicológicos são dependência, incapacidade mental específica e incapacidade mental relacionada. E os sociais são perda de noção de realidade e perda de relacionamentos. Os problemas causados em outras pessoas incluem ferimentos físicos e psíquicos e uma série de questões sociais: crime, destruição do ambiente, problemas familiares, internacionais, de custos econômicos e comunitários. No ranking geral, feito a partir das médias ponderadas dos critérios, o álcool despontou com 72 pontos. Em seguida ficaram heroína, com 55; crack (54); metanfetamina (33); cocaína (27); tabaco (26); anfetamina (23); e finalmente, em oitavo lugar, a maconha, com 20 pontos em 100. Em último lugar ficaram os cogumelos alucinógenos, com seis pontos, por interferir na capacidade mental. Idem para o LSD, que, com sete pontos, ficou em 18o lugar. O ecstasy – estopim da crise que levou à demissão de Nutt – ficou em 17o, com nove pontos. Ao contrário dos alucinógenos que o seguem no ranking, o ecstasy acumula diversos danos possíveis, mas em volumes pequenos (gráfico abaixo). Para os usuários, as drogas mais perigosas são heroína, crack e metanfetamina, com scores parciais de 34, 37 e 32, respectivamente. Já para as outras pessoas, são mais graves o álcool, com 46 pontos, a heroína, com 21, e o crack, com 17 (gráfico abaixo). “Os resultados mostram que a metodologia de dar pesos aos danos aumenta a diferenciação entre as drogas mais e menos perigosas. Entretanto, as conclusões pouco se relacionam com a atual classificação das drogas em vigor no Reino Unido, que não é feita unicamente com base em considerações sobre danos causados”, afirmam os autores. Pesquisa relevante para repensar política de drogas Para o professor de História Moderna da USP Henrique Carneiro (foto), o estudo de Nutt comprova algo já sabido: a irracionalidade do proibicionismo das drogas sob o critério dos seus perigos e danos potenciais comparados. Este é mais um estudo que se soma a uma imensa literatura que desmonta os pretensos fundamentos do proibicionismo do ponto de vista da medicina e demonstra a necessidade de uma revisão profunda na política global sobre drogas, retirando-as da esfera da ilicitude", defende. De acordo com Carneiro, que é membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (Neip), o que ocorre é justamente a liberação das mais tóxicas e perigosas e a perseguição às menos daninhas, o que mostra não haver fundamento baseado na saúde pública para tal discriminação. Carneiro dá como exemplo o ecstasy, cujos efeitos tendem a não potencializar violência e agressividade em festas, ao contrário do álcool, o que deveria levá-lo a ser uma alternativa de lazer mais segura do que o uso das bebidas. Também membro do Neip, o antropólogo Mauricio Fiore (foto) considera a pesquisa muito relevante para se pensar nas políticas públicas sobre drogas. Para ele, um dos maiores problemas do debate político atual é a sobrevalorização dos reais danos das substâncias ilícitas e da subestimação dos problemas associados às drogas lícitas, principalmente o álcool. “Os pesquisadores listaram um útil conjunto de danos que com certeza se disseminará e, além disso, foram muito claros a respeito da metodologia e de alguns de seus limites”, afirma. Segundo Fiore, que é pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), um dos limites é o fato de os critérios só se basearem nos problemas reais e não nos potenciais e também não levarem em conta aspectos positivos que o consumo dessas substâncias possam ter. O antropólogo elogia a metodologia do estudo de pesar simultaneamente e de maneira controlada os danos potenciais das substâncias, mas ressalva que a pontuação de cada substância foi atribuída pelos próprios especialistas e não a partir de dados primários. “É uma opção que trouxe ganhos e tornou a análise viável, mas também mais subjetiva. O intuito foi minimizar as distorções, ainda eu ache que elas permaneçam”, afirma Fiore, que é doutorando na Universidade Federal de Campinas (Unicamp). Autor de “Uso de ‘drogas’: controvérsias médicas e debate público” (Mercado de Letras/Fapesp, 2006), ele considera a escolha dos danos e dos critérios completa. No entanto, observa que os especialistas atribuíram os pesos considerando a abrangência atual do consumo. “Por exemplo, o álcool vence de longe porque seus danos são muito prevalentes. Mas, se tomarmos a condição de acidentes de carro, não há como dizer que dirigir sob efeitos de LSD seja potencialmente menos danoso que alcoolizado. É claro que, num contexto no qual o LSD fosse legalizado, talvez houvesse, por uma série de motivos, menor chance de alguém dirigir sob seu efeito, mas isso está no terreno da suposição”, explica. Íntegra da pesquisa (em inglês) Fonte: Comunidade Segura
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tem a traducao desse artigo no portal comunidade segura Quem puder, posta ele aqui!
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LOS ACTIVISTAS SE DESPEGAN DEL NARCOTRÁFICO Y RECLAMAN UNA NUEVA LEY DE DROGAS Boom de autocultivo de marihuana: ahora crece en balcones y placares Publicado el 31 de Octubre de 2010 Por Ramiro Barreiro También se utiliza el cuidado de las plantas con luz artificial, indoor. Este año proliferaron los grows, comercios legales que venden artículos para hacerlas crecer. Y explotó la venta de las revistas especializadas como THC y HAZE. Ramiro Barreiro rbarreiro@tiempoargentino.com.ar El autocultivo de plantas de cannabis sativa se incrementó en los últimos meses y hasta el mercado sintió el impacto y debió ofrecer cogollos de marihuana sin procesar. El aumento de locales y revistas especializadas y de ventas de kits de cultivo por Internet se disparó luego del fallo de la Corte que despenalizó el cultivo para consumo personal. Pero el primer semestre de 2010 también trajo un aumento del 28% en el total de detenciones por infracción a la ley de drogas en la provincia de Buenos Aires, con referencia a todo 2009. Los activistas presionan y el Congreso está atento: ya se presentó un proyecto y existen dos más que también buscan imponerse. Tiempo Argentino participó en un encuentro de cultivadores y escuchó sus propuestas. El pasado 8 de mayo más de 5000 mil personas marcharon desde la Plaza de Mayo al Congreso Nacional para reclamar la legalización de la marihuana al grito de “Autocultivo”. A diferencia de otros años, los ojos rojos miraron al frente y no buscaron complicidad en el asfalto. Los rostros estuvieron desprovistos de buzos y remeras –como sucedió en reuniones anteriores– y los cronistas obtuvimos por primera vez respuesta a la pregunta primal: “¿Cómo te llamas?” Todo parecía indicar que el próximo verano porteño sería muy verde. El principal incentivo para la revelación es, sin dudas, el fallo de la Corte Suprema de Justicia de 2009 que despenalizó el cultivo de marihuana para consumo personal. Sin embargo, entre la mayoría de los consumidores/cultivadores existe una razón compartida: no aportar al mecanismo explotador y punitivo del narcotráfico. Asimismo, aseguran que este año se sintió un aumento en el precio del clásico “prensado” –mezclado con sustancias que elevan el riesgo sanitario– y que el mercado clandestino empezó a ofrecer “cogollos”. En la jerga, pasaron de comprar “un 25” (llamado así por el peso en gramos de la piedra ofrecida) a adquirir “un frasco” (recipiente en el que vienen las flores secas directas para su consumo en pipa o en papel de armar). Los valores del primero sobrepasaron este año los 100 pesos, mientras que el segundo se consigue desde 300. Otro fenómeno que muestra el incremento es la aparición de grows o comercios especializados en la venta de artículos útiles, tanto para el consumo como para el cultivo. Están permitidos siempre y cuando no se ofrezcan allí sustancias ni semillas, pero la habilitación requiere de un trámite bastante engorroso: poseer permiso para regalería, tabaquería y vivero. El primer libro argentino de cultivo que vendió más de 20 mil ejemplares desde el año 2001 se llamó THC 9 cultivo interior, escrito por Alberto Huergo. El mismo autor, director de la revista HAZE, luego escribió el manual del cultivo argentino llamado SATIVA, una biblia de más de 600 páginas que vendió 10 mil ejemplares. Alicia Castilla también agotó sus libros Cultivo cannabis y Cultura cannabis. Todos estos libros fueron allanando el camino y fueron la antesala de las actuales revistas o publicaciones que existen en el mercado. En ese sentido, a la histórica revista THC se le sumó hace tres meses HAZE, con un perfil más orientado al cultivador. Las estadísticas comerciales de ambas publicaciones son contundentes pero no hablan por sí solas dado que es importante aclarar que están dirigidas a un rango etario que se informa mediante Internet y no acostumbra a comprar revistas. HAZE mantuvo en sus primeros tres números una tirada de 15 mil ejemplares y THC arrancó a fines de 2006 con una tirada de diez mil. A fines de 2009 ya tiraban 25 mil y en septiembre de este año llegaron a los 34 mil, con ediciones en Uruguay, Bolivia y Perú. Asimismo, un estudio sobre el leadership de la revista arrojó estos números: “cada unidad la leen 3,2 personas, por lo cual habría unos 110 mil interesados en la temática”, dijo Sebastián Vasallo, de THC. Así, existen algunas condiciones similares a las que se dieron en Barcelona en el año 1991, cuando un grupo de amigos inscribió la Asociación Ramón Santos de Estudios del Cannabis. Para su creación, el grupo se basó en que el Código Penal español prohíbe la venta, posesión y consumo de marihuana en lugares públicos, pero no el consumo privado ni tampoco el compartido. Se trató de un aprovechamiento de los grises legales. En forma paralela, nuestro país también cuenta con clubes de cultivadores, pero lo más significativo son las plantas que ya pululan en el espacio aéreo: terrazas y balcones son el espacio anhelado de miles de personas que quieren tener un lugar para su planta. En caso de no tenerlo, existe una alternativa incluso más íntima: el método indoor, para unos, el símbolo de la represión del cultivo, y para otros, su revolución industrial. Un kit cultivador para instalar en placares o habitaciones puede adquirirse fácilmente en Internet a cambio de 350 o 400 pesos. El mismo está formado por un balasto apto para sodio y mercurio halogenado de 400 watts, un proyector con vidrio, los correspondientes cables aislados para conectarlos y la ficha macho de 220 volts con descarga a tierra. El dispositivo dura unos cuatro años, es decir, un mínimo de ocho cosechas y las ventas se incrementan mes a mes. Igual que las locas macetas porteñas. Fonte: http://tiempo.elargentino.com/notas/boom-de-autocultivo-de-marihuana-ahora-crece-balcones-y-placares
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Drogas: os direitos de quem usa Marina Lemle 03/11/2010 - 03:00. Tags: Reportagens Brasil drogas maconha usuário Fonte: Comunidade Segura Num bolso, o flagrante. Noutro, os direitos do usuário. A ONG Psicotropicus lançou semana passada um folheto, do tamanho de um cartão, com oito orientações sobre como uma pessoa deve se comportar caso seja pega pela polícia usando ou portando drogas ilícitas para uso pessoal. A primeira recomendação do “Cartão de Direitos dos Usuários de Drogas” é não se desesperar ou tentar fugir. Pela lei em vigor, um usuário não pode ser preso. A segunda é não subornar – esse crime é muito mais grave do que consumir drogas. As recomendações seguintes abordam os cuidados ao prestar esclarecimentos na delegacia. “Acreditamos que o uso de drogas é uma decisão pessoal, privada e que deve ser tomada do modo mais consciente e informado possível. Defendemos que o usuário de drogas, mesmo ilícitas, não abre mão do seu direito ou da sua condição de cidadão por causa desse comportamento”, diz o cartão-cartilha. A Lei 11.343, de 2006, acabou com a pena de prisão para usuários de drogas, mas alguns ainda vão parar atrás das grades, muitas vezes por desconhecimento sobre a nova lei. O projeto da Psicotropicus é apoiado pelo Open Society Institute, do empresário americano George Soros. O lançamento do cartão foi realizado em 28 de outubro no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro, onde um debate contou com a presença do delegado Orlando Zaccone, chefe da Polinter, da professora de Direito Penal Luciana Boiteux, da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, da médica Samantha França, coordenadora de Saúde da OSS Viva Comunidade, do presidente da Comissão de Política sobre Drogas da OAB, Wanderley Rebello Filho, e do músico e produtor Pedro Pedrada, baixista da banda Ponto de Equilíbrio, que recentemente ficou preso por duas semanas, acusado de tráfico por cultivar dez pés de maconha em casa. A mediação do debate ficou a cargo do diretor jurídico da Psicotropicus, João Pedro Pádua, que explicou que o cartão para ajudar usuários em situação de vulnerabilidade é uma ideia já adotada em outros países, como Inglaterra e México, e no Brasil pelo grupo Growroom, que estimula o cultivo próprio da cannabis como alternativa à compra da erva com traficantes. O delegado Orlando Zaccone (foto) lembrou que a proibição das drogas é uma questão moral e que a sua demonização foi construída socialmente. “Até o marco histórico da proibição, o consumo pela sociedade era aceito”, disse, citando como exemplo Freud e a cocaína que ele usava e recomendava. Zaccone defendeu a autonomia da vontade da pessoa em relação ao seu corpo, criticou a estigmatização das drogas proibidas como “do mal” e as permitidas como “do bem” e apontou hipocrisias da proibição. “As pessoas sugerem cachaça com limão e mel como remédio contra gripe. Uma cerveja – “droga do bem” - pode patrocinar o maior evento esportivo da humanidade, uma copa do mundo. É preciso dessacralizar a questão”, frisou. Para Zaccone, a guerra contra as drogas é sustentada por interesses geopolíticos e produz mais danos do que as próprias drogas. Autor do livro Acionistas do Nada - Quem são os traficantes de drogas, o delegado afirma que a proibição é um prato cheio para políticas de criminalização da pobreza. “O Direito não existe, é uma construção. A lei permite que a diferenciação entre usuários e traficantes se dê a partir de informações não objetivas. Usuários e traficantes também são construções - são quem o sistema identifica como um ou outro. É muita subjetividade junta. Hoje muitas pessoas que estão presas foram construídas como traficantes. Mendigos, por exemplo”, explicou. Segundo Zaccone, a maioria dos presos por tráfico são pobres, enquanto os usuários são mais ricos. Para ele, a situação da lei atual não está ruim para o usuário, mas sim para o traficante – aquele que é construído como tal. Integrante da organização internacional Law Enforcement Against Prohibition (Leap), que reúne policiais, juízes e promotores contra a proibição, o delegado acredita que o policial deveria ser o primeiro a questionar as leis, já que é quem fica na linha de frente. Zaccone defende uma política de redução de danos, principalmente em relação à chamada "teoria da diferenciação", que busca esclarecer com critérios mais objetivos quem é usuário e quem é traficante. Uma questão de avaliação subjetiva levou policiais a prenderem – e uma promotora e um juiz a soltarem – o músico Pedro Pedrada (foto). Denunciado por um vizinho, o usuário plantava maconha em casa para não correr o risco de repetir o destino do pai, morto por traficantes no Morro dos Macacos em 2004. Por causa de suas dez plantinhas – que segundo ele só abasteciam a si mesmo, sem sobras sequer para presentear amigos – foi parar na carceragem da Polinter no Grajaú por 14 dias. Pedrada contou que cada vez mais usuários com uso regular não querem mais comprar no mercado ilícito e estão adotando o cultivo. “Minha bandeira é o cultivo para uso próprio”, esclareceu. Para a professora de Direito Penal da UFRJ Luciana Boiteux, o usuário é a verdadeira vítima, porque a proibição interfere nas suas opções pessoais e tolhe seu direito de escolha, não permitindo nem que plante para seu consumo. "Temos 100 anos de proibição e até hoje não se provou nenhum efeito redutor no consumo. A proibição é absolutamente ineficaz”, enfatiza. Para ela, o paradigma a se agarrar é a redução de danos. Luciana (foto) coordenou uma pesquisa da Uerj em parceria com a UnB que analisou 750 sentenças e acórdãos entre 7 de outubro de 2006, após o lançamento da lei, e 31 de maio de 2008. O estudo concluiu que, no Rio de Janeiro, 66,4% dos condenados eram primários, 91,9% foram presos em flagrante, 60,8% foram presos sozinhos e 65,4% não foram enquadrados por associação ou quadrilha. A maioria portava cocaína e maconha e poucos estavam armados. Apenas 15% foram condenados por tráfico e associação. A professora acusa a lei das drogas de excluir socialmente algumas pessoas. “As quantidades mostram que não há lógica na aplicação da pena. A análise qualitativa das sentenças mostrou que o que move o juíz é a mídia, a mensagem social. ‘Mulas’ ganham penas pequenas. A mesma lei é aplicada de formas diferentes mesmo para pobres. Não encontrei lógica nenhuma”, disse. O advogado Wanderley Rebelo Filho, presidente da Comissão de Políticas sobre Drogas da OAB/RJ e autor do livro Drogas por quem nunca usou, declarou-se favorável a liberação ou regulamentação das drogas hoje ilícitas e adjetivou a nova lei como “castradora”, “medrosa” e “cautelosa”. “Ela ainda possibilita a prisão de usuários, dependendo de interpretação maliciosa da autoridade policial”, criticou. De acordo com o advogado, o modelo repressivo falhou no mundo inteiro, inclusive nos EUA, país onde deveria ser mais eficiente, mas é onde mais se usa drogas. Ele defende que a questão deixe de ser caso de polícia e do judiciário para ser caso de saúde e educação. “O modelo preventivo é o que deveria ser usado no mundo inteiro. Um usuário não deveria nem ser levado ao juiz para ser admoestado”, disse. Wanderley Rebelo Filho convidou a todos para um evento de promoção de lideranças para trabalhar com drogas que será realizado na OAB-RJ em 10 de dezembro, a partir das 9h. A médica Samantha França, da OSS Viva Comunidade, contou que cuidou de pacientes com HIV e observou uma melhora nítida, com ganho de peso, num paciente que começou a usar maconha para amenizar as náuseas e enjôos que sentia como conseqüência da medicação que tomava. Samantha não acredita que o uso de drogas seja progressivo e evolutivo. “A pessoa geralmente elege a sua droga de forma satisfatória e positiva”, disse. Para Samantha (foto), a Saúde não sabe como lidar com usuários de droga. Ela criticou os cursos de Medicina por não ensinarem a tratar pessoas com danos causados por drogas. “O mundo sem drogas só existe na Faculdade de Medicina. O médico só é ensinado a resolver problemas, e não a ajudar e acolher o paciente”, contou. Ela disse que muitos profissionais de saúde rejeitam usuários nos serviços, e eles têm dificuldade para permanecer no sistema. “Usuários encaminhados a Caps e ambulatórios não permanecem, porque o ambiente é muito diferente daquele que ele habita. O serviço deveria se adequar e acolher a pessoa que precisa de tratamento. Ou ela vai querer voltar ao seu ambiente”, explicou. Samantha defende um protocolo de atendimento ao usuário com equipes de agentes comunitários de saúde formadas por médicos, enfermeiros e técnicos, integrados a agentes de segurança, de forma que os profissionais possam se ajudar mutuamente e os usuários possam receber tratamento mais justo e condizente com as suas necessidades. Ela questiona a visão que a mídia passa do usuário de crack como um criminoso que precisa de internação e abstinência. Segundo a médica, para quem usa droga nesse nível, a abstinência é quase impossível. “É injusto”, disse. Presente ao evento, a advogada e professora de Direito da UFRJ Ester Kosovski, que foi presidente do Conselho Federal de Entorpecentes (Confen) de 1990 a 1992, contou que naquela época o tema era tabu, sendo impensável se falar em regulamentação, legalização, controle para diminuição de danos e muito menos descriminalização. Ela explicou ao Comunidade Segura que em 1991, após um seminário com representantes de todos os estados do Brasil, da ONU e de outras entidades internacionais, o Confen lançou uma proposta de Política de Prevenção de Drogas para o Brasil, que propunha a retirada do usuário não traficante da esfera policial, com a substituição da pena de prisão pelas penas alternativas. Uma publicação sobre esta política foi enviada para o Congresso Nacional, onde ficou hibernando durante quase 20 anos, até ser aprovada. "Dei murro em ponta de faca por 20 anos. Tem que haver possibilidade de intercâmbio entre quem pensa de uma forma e de outra. Existem diversidades de pontos de vista, mas uma intenção comum do bem social e dos direitos humanos de todos", disse. Ester lembrou que no início do século XX o cafezinho era ilegal e a cocaína permitida e usada largamente. "Casa substância - inclusive a comida - tem seu lado positivo e negativo. Importante é achar o equilíbrio", ponderou. Fotos: Comunidade Segura e Hempadão
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http://www.youtube.com/watch?v=WfxlViNAjU8&feature=related General Election November 2, 2010 Proposition 19 Legalize Marijuana 93% Precincts Reporting Yes 3,253,447 46% No 3,779,657 54%
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faltou a fonte da noticia
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Calma galera Tamos resolvendo essa situação E em breve teremos mais informações.
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Aqui no Brasil não tem o Soros, mas tem os membros do Growroom que tem colado junto e abraçado o movimento. OBRIGAAAAAAAAAHHHHH
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Porque Não É Feito Um Baixo Assinado?
topic respondeu ao aLarics de Bas em Ativismo - Cannabis Livre
É uma grande idéia mesmo hein! Tirar vantagem de que ja temos uma forte rede nacional e através dela organizar essa campanha. A se pensar sériamente! -
Sim, no caso do MP3 o arquivo tem q tar em algum servidor ja Isso galera, usem com moderação, pq senao a pagina do topico fica pesadona Valeu!
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Agora já podemos incluir arquivos MP3 no Growroom basta colocar o endereço do som entre as tags de media Exemplo: [media]http://www.growroom.net/download/audio/maconhanaroda.mp3[/media][/media] E ai o player aparece como abaixo http://www.growroom.net/download/audio/maconhanaroda.mp3 Use com moderação ;-) Para estrear um audio de uma apresentação do nosso Alma Rastafari - Maconha na Roda
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Agora já podemos incluir sets do Vimeo no Growroom basta colocar o endereço do som entre as tags de media Exemplo: [media]http://www.vimeo.com/10886272[/media] E ai o player aparece como abaixo Use com moderação ;-) Para estrear um vídeo do Graffitti de uma galera que arrebenta com as latinhas
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Galera Agora já podemos incluir sets do SoundCloud no Growroom basta colocar o endereço do som entre as tags de media Exemplo: [media]http://soundcloud.com/tamenpi/so-pedrada-musical-podcast-blaxploitation[/media] E ai o player aparece como abaixo http://soundcloud.com/tamenpi/so-pedrada-musical-podcast-blaxploitation Use com moderação ;-) Para estrear um set do meu amigo DJ Tamenpi do Site www.sopedradamusical.com Valeu!!!