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Quatro Universitários São Presos Acusados De Tráfico De Drogas
topic respondeu ao White smoke de Bas em Notícias
BOA!! estão soltos!! -
foi foda mesmo! agora tem que divulgar isso!! Não pode parar!
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Papo Com O Dogoargentino - Policial Militar
topic respondeu ao dogoargentino de Bas em Ativismo - Cannabis Livre
Dogo, voce não quer entrar para o LEAP? www.leap.cc O LEAP é uma organização americana formada por ploiciais, ex-poiciais, juizes, promotores, ... No Brasil quem está a frente do LEAP é a juíza aposentada Maria Luiza Karan. Recentemente quem entrou para o LEAP foi o Siro Darlan e o delegado titular da policia Civil, Orlando Zaconne. Você poderia entrar para o LEAP. Se tiver interesse, entre em contato comigo que te passo todas as coordenadas. Estou em contato direto com a Dra. Maria Lucia. -
Papo Com O Dogoargentino - Policial Militar
topic respondeu ao dogoargentino de Bas em Ativismo - Cannabis Livre
Esse tópico não foi criado para oprimirem o DOgoargentino ao contrário do que o Pintolico afirma. Esse tópico foi criado para quem quiser conversar com um policial NUMA BOA poder fazer isso aqui e não atrapalhar o tema central de outros tópicos Talvez ele possa esclarecer várias atitudes da polícia para gente nesse tópico Alias quem o fizer estará desrespeitando as regras do forum e estara sujeito a ser suspenso ou banido da comunidade Devemos respeitar o usuário dogoargentino As mesmas regras também valem para ele caso venha desrespeitar algum membro da comunidade -
Papo Com O Dogoargentino - Policial Militar
topic respondeu ao dogoargentino de Bas em Ativismo - Cannabis Livre
Todos que quiserem discutir com o Dogoargentino, Policial e usuário do Growroom, terão seus posts movidos para cá. -
Cara, ta chato isso pq esta desvirutando o tema central do tópico. Vamos ter q comecar a banir os flammers?
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Vamos limpar o tópico um pouco? Voltar ao tema central. A prisão dos dois em Minas Gerais. O tópico é destinado ao caso e não sobre a lei de drogas vigente. Todos os posts que não disserem respeito ao tópico serão apagados sem prévia explicação. Contamos com o seu respeito com o Pai e filho que estão presos em MG.
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Uma resposta ao texto do FHC Por Luiz Paulo Guanabara, diretor executivo da Psicotropicus Sobre o texto de FHC em O Globo Análise crítica do texto “O Desafio das Drogas” de FHC, publicado em O Globo no dia 5 de dezembro de 2009, e outras considerações (os comentários estão em negrito em meio ao texto) “Um dos temas mais difíceis do mundo contemporâneo é o que fazer com o uso de drogas. Existem algumas comprovações bem estabelecidas sobre a questão. Essa análise pretende-se fria e objetiva, e dialética. “Se é verdade que sempre houve consumo de diferentes tipos de drogas em culturas muito diversas – embora não em todas –, não menos verdade é que ele no geral se deu em âmbito restrito e socialmente regulamentado, principalmente em cerimônias rituais. Esse é um equívoco comum nos discursos sobre as drogas: assume-se que é natural que as drogas legais sejam legais e as ilegais sejam ilegais, e denomina-se de “droga” as ilegais. Essa construção do imaginário chamada “droga” não existe no mundo real. Ocorre então que o discurso é construído sobre essa crença da “droga maldita, flagelo da humanidade”, um discurso mítico em geral condescendente com as drogas legais, com a ressalva de que “elas também fazem mal”. Ao dizer que o consumo de drogas ao longo da história nas mais diversas culturas se deu “em âmbito restrito e socialmente regulamentado”, o autor simplesmente deixa de fora, por exemplo, o uso do álcool na civilização judaico-cristã. Na antiguidade o uso de álcool, ao que se sabe, não se dava em “âmbito restrito e socialmente regulamentado”e nunca se deu até os dias de hoje. Outra coisa: seria interessante saber quais as culturas onde nunca houve uso de drogas, e como elas viviam. “Não é este o caso contemporâneo: o uso de drogas se disseminou em vários níveis da sociedade, com motivações hedonísticas; no mais das vezes, sem aprovação social, embora, dependendo da droga, haja certa leniência quanto aos usuários. Segue o texto fundamentado na crença da “droga”, já que o álcool tem plena aprovação social no mundo ocidental. Ao excetuar “embora, dependendo da droga”, o autor se refere apenas às drogas ilícitas e diz que existe “certa leniência” em relação ao uso de alguma ou algumas delas. Suponho que se refere aos “maconheiros”, sendo a maconha uma “droga” um pouco mais tolerada pela comunidade internacional hoje em dia. “Sabe-se também que todas as drogas são nocivas à saúde, mesmo as lícitas, como o álcool e o tabaco. E que algumas são mais nocivas do que outras, como a heroína e o crack. A discussão sobre se o consumo de drogas mais fracas induz ao de outras mais fortes é questão médica sobre a qual não há consenso. No fundo dizer “todas as drogas são nocivas à saúde” é uma besteira enorme, pois afinal todo medicamento é uma droga. Além disso a grande maioria das pessoas que usam bebidas alcoólicas não sofre efeitos nocivos desse uso. O mesmo se aplica a todas as drogas ilegais, e é mais que evidente que “algumas são mais nocivas do que outras”. O que o autor talvez não compreenda é que o proibicionismo torna o uso de qualquer droga uma experiência muito mais arriscada. E que o crack dificilmente estaria causando os problemas atuais se a cocaína não fosse proibida, em primeiro lugar. Talvez nem tivesse vindo a ser fabricado. “Para fins de política pública, o importante a reter é que as drogas produzem consequências negativas tanto para o usuário quanto para a sociedade e que reduzir ao máximo o seu consumo deve ser o principal objetivo. Não é “reduzir ao máximo o seu consumo” que funciona, e sim reduzir ao máximo os danos decorrentes desse consumo. A redução de danos deve ser “o principal objetivo”. Reduzir consumo de drogas na população geral é sempre uma meta de saúde pública acertada, inclusive e particularmente as drogas farmacêuticas que são receitadas sem o menor pudor. Mas ditar ao outro o que ele deve ou não deve consumir - e em que quantidade - é se imiscuir na esfera privada, desrespeitar a autonomia sobre o próprio corpo. “A discussão, portanto, é sobre diferentes estratégias para atingir o mesmo objetivo. Até agora, a estratégia dominante tem sido a chamada “guerra às drogas”. Foi sob a sua égide, sustentada fundamentalmente pelos Estados Unidos, que as Nações Unidas firmaram convênios para generalizar a criminalização do uso e a repressão da produção e do tráfico de drogas. Como dito no comentário anterior, discordamos do objetivo do autor. Mas estamos inteiramente de acordo em que queremos o fim da guerra às drogas. “Decorridos 10 anos, a agência da ONU dedicada às drogas se reuniu este ano em Viena para avaliar os resultados obtidos pela política de “guerra às drogas”. Simultaneamente, na Europa e na América Latina, comissões de personalidades independentes fizeram o mesmo, apoiando-se em análises preparadas por especialistas. Eu copresidi com os ex-presidentes da Colômbia e do México, respectivamente César Gaviria e Ernesto Zedillo, a Comissão Latino-Americana. Nossa conclusão foi simples e direta: estamos perdendo a guerra contra as drogas e, a continuarmos com a mesma estratégia, conseguiremos apenas deslocar campos de cultivos e sedes de cartéis de umas a outras regiões, sem redução da violência e da corrupção que a indústria da droga produz. A Comissão concluiu acertadamente que a guerra às drogas está perdida e que é preciso “mudar a abordagem” – ou paradigma. No entanto não perceberam que a indústria da droga [ilícita] produz violência e corrupção porque em primeiro lugar essa droga é ilícita. As drogas devem ser controladas e regulamentadas – e não entregues ao controle de comerciantes criminalizados – os malvados e cruéis traficantes do folclore da droga, tão entranhado no imaginário contemporâneo que mesmo pessoas lúcidas e cultas custam a perceber o embuste. “Logo, em lugar de teimar irrefletidamente na mesma estratégia, que não tem conseguido reduzir a lucratividade e consequentemente o poderio da indústria da droga, por que não mudar a abordagem? Por que não concentrar nossos esforços na redução do consumo e na diminuição dos danos causados pelo flagelo pessoal e social das drogas? Isso sem descuidar da repressão, mas dando-lhe foco: combater o crime organizado e a corrupção, ao invés de botar nas cadeias muitos milhares de usuários de drogas. Seguindo nosso raciocínio que se rege pela busca de um discurso sobre as drogas fundamentado em evidência e não em folclore, a penúltima frase deveria ter a seguinte redação: “Por que não concentrar nossos esforços na redução de danos e na diminuição do flagelo pessoal e social das drogas – principalmente o resultante uso do álcool, do crack e do cigarro que são os principais problemas de saúde pública relacionados às drogas no Brasil?” Entendemos que drogas são basicamente uma questão de saúde e de prevenção/educação, não de repressão e de justiça criminal. Combater o tal crime organizado é uma vontade e uma demanda das pessoas de bem. Nos últimos tempos o crime mais organizado que se viu é o da quadrilha do Arruda em Brasília. O crime na sociedade brasileira parte de dentro do próprio governo, é organizado ali dentro. Esse deveria ser o principal crime a ser combatido, e não usar a “droga”, os usuários e os traficantes como bode expiatório. “Em todo o mundo, se observa um afastamento do modelo puramente coercitivo, inclusive em alguns Estados americanos. Em Portugal, onde, desde 2001, vigora um modelo calcado na prevenção, na assistência e na reabilitação, diziam os críticos que o consumo de drogas explodiria. Não foi o que se verificou. Ao contrário, houve redução, em especial entre jovens de 15 a 19 anos. Seria simplista, porém, propor que imitássemos aqui as experiências de outros países, sem maiores considerações. Cada país deve buscar seu modelo. (Isso está na declaração da Psicotropicus à Comissão de Drogas Narcóticas da ONU (2009). Se você leu o relatório da Comissão Latino-Americana, deveria ler o nosso também.) “No Brasil, não há produção de drogas em grande escala, exceto maconha. O que existe é o controle territorial por traficantes abastecidos principalmente do Exterior. Dada a miserabilidade e a falta de emprego nas cidades, formam-se amplas redes de traficantes, distribuidores e consumidores que recrutam seus aderentes com facilidade. A maconha é produzida em grande escala no Brasil? Aqui no Rio a única maconha brasileira que se fuma é plantada artesanalmente por cultivadores caseiros, uma quantidade irrisória. Importamos um produto de baixa qualidade do Paraguai para suprir a demanda. Qualquer usuário de cannabis no Rio poderá atestar isso. “O país tornou-se um grande mercado consumidor, alimentado principalmente pelas classes de renda média e alta, e não apenas rota de passagem do tráfico. Enquanto houver demanda e lucratividade em alta, será difícil deter a atração que o tráfico exerce para uma massa de jovens, muitos quase crianças, das camadas pobres da população. As drogas ilícitas há muito deixaram de ser exclusividade de classes média e alta, o consumo dos moradores das favelas é elevado. A atração pelos lucros do tráfico não atrai somente os pobres. É certo que diante da falta de oportunidade profissional e da imensa opressão os jovens de comunidades carentes são facilmente atraídos pelo dinheiro do movimento. “A situação é apavorante. O medo impera nas favelas do Rio. Os chefões do tráfico impõem regras próprias e “sentenciam”, mesmo à morte, quem as desrespeita. A polícia, com as exceções, ou se “ajeita” com o tráfico, ou, quando entra, é para matar. A “bala perdida” pode ter saído da pistola de um bandido ou de um policial. Para a mãe da vítima, muitas vezes inocente, dá no mesmo. E quanto à Justiça, não chega a tomar conhecimento do assassinato.1 Quando o usuário é preso, seja ou não um distribuidor, passa um bom tempo na cadeia, pois a alegação policial será sempre a de que portava mais droga do que o permitido para consumo individual. Resultado, o usuário será condenado como “avião” e, tanto quanto este, ao sair, estigmatizado e sem oferta de emprego, voltará à rede das drogas.2 1- Grifo nosso. Ou seja, direitos humanos nem pensar. 2- A nova Lei de Drogas não acabou com a pena de prisão? Acho que o autor quis dizer que usuários pobres e vulneráveis acabam indo para a prisão mesmo que não estejam comerciando drogas. É diante dessa situação que se impõem mudanças. Primeiro: o reconhecimento de que, se há droga no morro e nos mocós das cidades, o comércio rentável da droga é obtido no asfalto. É o consumo das classes médias e altas que fornece o dinheiro para o crime e a corrupção. Somos todos responsáveis. Segundo, por que não “abrir o jogo”, como fizemos com a aids e o tabaco, não só por intermédio de campanhas públicas pela TV, mas na conversa cotidiana nas famílias, no trabalho e nas escolas? Por que não utilizar as experiências dos que, na cadeia ou fora dela, podem testemunhar as ilusões da euforia das drogas? Não há receitas ou respostas fáceis. Pode-se descriminalizar o consumo, deixando o usuário livre da prisão. As experiências mais bem-sucedidas têm sido as que vêm em nome da paz e não da guerra: é a polícia pacificadora do Rio de Janeiro, não a matadora, que leva esperança às vítimas das redes de droga. Há projetos no governo e no Congresso para evitar a extorsão do usuário e para distinguir gradações de pena entre os bandidos e suas vítimas, mesmo quando “aviões”, desde que sejam réus primários. Vamos discuti-los e alertar o país.” Não é “o consumo das classes médias e altas que fornece o dinheiro para o crime e a corrupção”, como se crime e corrupção fossem exclusivos e decorrentes da indústria das drogas ilícitas. Como disse uma procuradora da República recentemente, quem rouba dinheiro público é muito mais criminoso que o criminoso comum – incluindo aí os famigerados “traficantes” que aliciam a clientela desinformada vendendo jujuba com crack na porta das escolas. Descriminalizar o consumo é apenas um passo na direção certa. São as leis da proibição que fomentam e financiam o tráfico, não o usuário, o bode expiatório, discriminado, estigmatizado e criminalizado, mal tratado nos serviços de saúde. O que é preciso é regulamentar a indústria de drogas ilícitas, acabar com o tráfico de drogas. *Luiz Paulo Guanabara é diretor executivo do Centro Brasileiro de Políticas de Drogas - Psicotropicus
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É isso galera!! Mais um natal, mais um ano novo, mais um ano que o Growroom faz de história. Mais um ano que o Growroom muda a história da vida de muitas pessoas. Depois de já alguns anos é bonito ver a galera querendo ajudar mais no ativismo, de não parar de cultivar, de querer se envolver mais. A galera ta querendo fazer parte dessa historia. Isso é o mais bonito. 2010 tem tudo para ser um ano de grandes mudanças. PAZ, SAUDE E BOAS COLHEITAS A TODOS!! E VIVA A SATIVA!
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excelente!!
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http://rodrigoconstantino.blogspot.com/ O 'crime' sem vítimas Rodrigo Constantino "Três dias após ser preso com dez vasos de maconha e autuado por tráfico, Fábio dos Santos, de 23 anos, foi solto anteontem", diz reportagem de O GLOBO hoje. O ponto mais controvertido é como definir a diferença entre plantio para tráfico ou consumo próprio - o que, pela nova Lei de Entorpecentes, não faz da pessoa um traficante (o óbvio finalmente compreendido!). O ex-secretário nacional de Segurança José Vicente da Silva Filho afirmou: "Na dúvida, sou a favor de um maior rigor, porque o uso de drogas está ligado a um conjunto de práticas criminosas muito graves". Falso! Isso que dá confundir correlação com causalidade. Não é o uso de drogas, ainda mais as leves como maconha, que está ligado aos crimes graves, como roubo e assassinato. É justamente a ilegalidade deste uso, determinado pelo governo autoritário, que leva a tais práticas. Isso é tão óbvio que espanta como pode ser tão ignorado. Basta pensar na Lei Seca americana, na época do puritanismo hipócrita e autoritário. Lá sim, havia muitas práticas criminosas e violentas ligadas ao uso de bebidas. Mas era o uso em si que gerava isso? Claro que não! Bastou o governo retirar a proibição estúpida para o setor ser ocupado por empresas sérias e decentes, enquanto Al Capones da vida sumiram de cena. A oferta de bebida voltou a ser algo normal, e o uso em si deixou de causar tantos transtornos e crimes. O mesmo ocorre com a maconha, por exemplo. Não é o seu uso que leva a tantas práticas violentas e criminosas. Ao contrário: conheço inúmeros usuários de maconha, e todos eles são bem pacíficos até, trabalhadores sérios, pais de família com um estilo de vida mais "relax". Não são criminosos. Mas o governo resolveu que são! O governo determinou que ninguém pode consumir a maconha, partindo da premissa de que o nosso corpo não nos pertence, mas sim ao governo. Foi isso que gerou a escalada dos crimes. Foi isso que elevou o preço do produto e fez a oferta ficar sob monopólio de traficantes de favelas. Será que haveria tanto crime se uma Souza Cruz da vida vendesse cigarros de maconha? Mas o principal argumento no combate à "guerra contra as drogas" nem é de cunho utilitarista, apesar deste ser um ponto importante. O principal argumento é mesmo o direito inalienável que cada um tem de decidir o que consumir. Nosso corpo, tal como nossa mente, é nossa propriedade. Se o governo pode decidir o que podemos colocar para dentro do nosso corpo, por que não poderia decidir também o que colocamos para dentro de nossa mente? Por acaso o corpo é mais importante que a mente? Logo, caberia ao governo então determinar o que podemos ler? Seria a volta da Inquisição com seu Índice de Livros Proibidos! O governo não deve nos proteger de nós mesmos! Sua única função aceitável seria nos proteger de terceiros, da agressão de outras pessoas. Mas fica complicado quando o principal agressor às nossas liberdades é justamente o próprio governo! Quem vai nos proteger dele? Quem vai vigiar o "vigia" que pretende nos controlar como escravos?
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Ainda não! Só em 2010 A empresa que faz os adesivos saiu de ferias coletiva e só volta a produção em janeiro. Vamos aguardar
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Boa Ja atualizei! Depois seria maneiro escrevermos um pouquinho mais sobre cada um dos pontos E lançar a retrospectiva oficial, com fotos, videos, ... muito conteudo pra relembrarmos esse ano e para entrarmos em 2010 cheio de gás! Vaaleu galera!!
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Galera Vi já uns dois posts em Ingles sobre nossas vitorias do ano de 2009 nessa batalha. Os dois que vi eram mais voltados para os EUA. No Etanto por aqui já mudou muita coisa também e tivemos algumas conquistas e fatos marcantes na cultura cannábica esse ano. Conto com a ajuda de todos aqui para ajudar a montar essa retrospectiva, mas já vou enumerar alguns fatos e vitórias. Marcha da maconha 2009 Marcha da Maconha enfrenta resistência em alguns estados, mas em outros rolou. No Rio de Janeiro teve a presença do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Ministro MINC faz disscurso pela legalização em festival de Reggae Ministro MINC faz disscurso pela legalização em festival de Reggae, depois de já ter defendido a legalização na Marcha da Maconha. FHC defende a legalização O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende abertamente a legalização da maconha. Legalização é debatida no congresso Deputado Paulo Teixeira discursa no Congresso a favor da legalização da maconha e de seu cultivo caseiro. Cultivador é solto depois de ser acusado de tráfico O cultivador Fabio dos Santos, foi solto após ter sido acusado de tráfico por ter plantado 10 pés de maconha. Marcha da Maconha Salvador aconteceu! Após o embate judicial, a Marcha da Maconha é autorizada em Salvador e conta com cerca de 1000 Manifestantes Comissão Nacional Drogas e Democracia Foi criada uma comissão Nacional para discutir mudanças nas leis sobre drogas
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Vamos divulgar isso galera!!! O topico esta parado!! Temos q ter muitas visualizações nesse topico!!!
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Algumas semanas passadas recebi emails e mensagens de organizações pela reforma das leis de Drogas pedindo para votar nelas num concurso que estava rolando no Facebook. A Organização vencedora desse concurso iria ganhar 1 milhão de dólares e as demais 25mil. Tanto o MPP - Marijuana Policy Project como o SSDP - Students for a Sensible Drug Policy estavam bem colocados e iriam ser premiados com a quantia. Acontece que nos ultimos dias essas organizações foram desclassificadas pelo Banco Chase que promovia esse concurso. Agora está sendo armado um Boicote ao Banco devído a essa atitude injusta e tão anti democrática. Um Banco deve presar pela confiança das pessoas e o que foi feito foi uma trapaça das feias e um desrespeito a todos que votaram para essas instituições serem as vencedoras. Quem quiser saber um pouco mais sobre o caso pode ler aqui http://www.chaseboycott.com/ ------------------------------------------------- NEW YORK TIMES Charities Criticize Online Fund-Raising Contest by Chase By STEPHANIE STROM Published: December 18, 2009 JPMorgan Chase & Company is coming under fire for the way it conducted an online contest to award millions of dollars to 100 charities. At least three nonprofit groups — Students for Sensible Drug Policy, the Marijuana Policy Project and an anti-abortion group, Justice for All— say they believe that Chase disqualified them over concerns about associating its name with their missions. The groups say that until Chase made changes to the contest, they appeared to be among the top 100 vote-getters. “They never gave us any indication that there was any problem with our organization qualifying,” said Micah Daigle, executive director of Students for Sensible Drug Policy. “Now they’re completely stonewalling me.” Three days before the contest ended, Chase stopped giving participants access to voting information, and it has not made public the vote tallies of the winners. “This is a problem of accountability,” said David Lee, executive director of Justice for All. “Simply publish the votes and let us see that the 100 organizations named as winners won.” Contests using social media to award or raise money for charities have exploded, as companies and nonprofit groups test the use of Facebook, Twitter and other online tools for marketing and fund-raising. The Chase Community Giving contest is one of the largest ever mounted, open to more than a half-million charities. More than a million people signed onto Chase’s fan page, where they were awarded 20 votes to cast for the charities of their choice. In an e-mail message to Mr. Lee, Joseph Evangelisti, a spokesman for Chase, explained the thinking behind the changes in the contest. “Regarding the vote tallies,” Mr. Evangelisti wrote, “we have taken down individual charity counts with a couple of days left to build excitement among the broadest number of participants, as well as to ensure that all Facebook users learn of the 100 finalists at the same time and so we have an opportunity to notify the 100 finalists first.” In a telephone interview, Mr. Evangelisti declined to give the vote tallies for any of the organizations or to say whether any of the groups that are complaining had been disqualified. Chase’s eligibility rules make it clear that the bank can disqualify any participant. “We are proud that through this effort we’re giving $5 million to small and local charities,” he said, “raising awareness for thousands of charities and helping them gain new supporters.” In such contests, companies typically select a group of charities and ask people to vote for one of them. But Chase opened its contest to any charity whose operating budget was less than $10 million and whose mission “aligned” with the bank’s corporate social responsibility guidelines. Organizations also had to affirm that they did not discriminate in any way. Chase did not create a public leader board showing a ranking of the charities based on the votes they had received on its Chase Community Giving page on Facebook. Instead, participating charities had to go to Facebook to find out how many votes they had received and who had voted for them. So some participants created informal leader boards. For instance, the National Youth Rights Association, a tiny nonprofit that works to teach young people about their rights and how to protect them, compiled voting data on almost 400 contestants, and 82 of the organizations that it tracked were among the 100 winners Chase named. The association itself was among those winners, and the $25,000 it will get from Chase is more money than it has raised all year and the largest donation it has received in its 11-year history, said Alex Koroknay-Palicz, its executive director. “For the most part, the organizations Chase picked were exactly the organizations we expected to win, because we had spent a lot of time and effort tracking it,” Mr. Koroknay-Palicz said. “So the biggest surprise was Students and a couple of pro-life groups, as well as the organization called the Prem Rawat Foundation, didn’t make it, because they had been doing pretty well.” According to the leader board he created, Students for Sensible Drug Policy collected 2,305 votes through Dec. 9, when organizations no longer could track their votes or see who had voted for them. The Marijuana Policy Project had 1,911 votes, and Justice for All had 1,512. The Prem Rawat Foundation, a humanitarian group, had 4,324 votes. It did not respond to a message left at its offices. Mr. Evangelisti said the 100 finalists “reflect those organizations that received the most votes among eligible participants.” Mr. Lee, a veteran of these types of contests, said the changes Chase made on Dec. 9 had made it much more difficult to continue attracting votes. After the changes, would-be supporters of Justice for All called and e-mailed to say they could not get their votes to go through. Fonte: NY TIMES
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Mas já tão se ligando que também podem fazer muita grana com a Cannabis em tempos de crise econômica, podendo render bilhoes aos cofres dos estados. Taxar e regulamentar
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Ih!! Era meu!! Tinha que ter ficado pra fumada também!! eheheheheheh
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Dez vasos de maconha pagaram o ingresso para o circo? do O Globo O Judiciário felizmente relaxou a prisão do sujeito preso com dez vasos de maconha no terraço de sua própria casa, em Olaria. Ele havia sido autuado por tráfico de drogas (!), mesmo alegando que o plantio destinava-se ao consumo próprio, e estava encarcerado na Polinter. A prisão do rapaz foi um circo. Polícia & imprensa irmanadas para “dar o exemplo” de combate ao tráfico. Conseguiram apenas dar um exemplo de truculência e ignorância. A miopia era evidente: assim como os dez vasos de orégano e manjerona que minha tia possui no quintal de sua casa não fazem dela uma comerciante de ervas finas, dez vasos da cannabis evidentemente não fazem do proprietário um traficante da erva maldita. Como fica a honra e a dignidade do rapaz, com foto estampada na primeira página dos jornais, preso e exposto à execração pública como um traficante? Confiram o que diz a Lei 11.343, de 2006: Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I – advertência sobre os efeitos das drogas; II – prestação de serviços à comunidade; III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. § 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. § 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. ------------------------------------------------------------------------------------------------ Do Blog Sobre Drogas Justiça volta atrás e liberta homem preso com dez vasos de maconha O juiz Mário Henrique Mazza, da 32º Vara Criminal, decretou, no fim da tarde desta quinta-feira, o relaxamento da prisão do agricultor Fábio dos Santos, que foi detido na terça-feira ao ser flagrado com dez vasos de maconha no terraço de sua própria casa, no subúrbio de Olaria. Fábio havia tido prisão preventiva decretada por tráfico de drogas, e estava encarcerado na Polinter desde quarta. Nesta quinta, uma petição impetrada junto ao Ministério Público pelo advogado de Fábio, reforçada com a assistência jurídica de entidades de ativistas pró-descriminação do uso e do autoplantio de maconha, fez o órgão alterar a acusação contra o rapaz, que passa a responder por posse e/ou plantio de substância ilícita, delito que desde 2006 não é mais passível de prisão, apenas de sanções alternativas, como multa e trabalhos sociais. A alteração das acusações ocorreu após o MP concordar com a defesa de que os dez vasos que o rapaz mantinha em casa eram para consumo próprio, e que muitas das plantas apreendidas não tinham sequer condições de serem colhidas para uso imediato. *** Pelo visto, então, a resposta para a provocação feita no post anterior é "sim, o custo da operação policial que prendeu, expôs e humilhou o rapaz, levando-o a uma acusação equivocada por crime hediondo inafiançável e a uma inesquecível noite na Polinter foi mais um exemplo de péssima aplicação do dinheiro dos contribuintes". Isso sem falar na constatação de um aparente desconhecimento de agentes da lei sobre as normas que atualmente regem a repressão ao uso e tráfico de drogas no Brasil. Ignorância, preconceito, moralismo ou puro descaso? E se fosse no Leblon, e não em Olaria? A polícia acataria a denúncia anônima que levou à casa do rapaz? A prisão teria sido assim tão, digamos, eficiente? A imprensa teria sido chamada, e os vasos meticulosamente expostos na mesa do delegado, como mostra a foto acima? Aliás, e a imprensa? Ao 'comprar' e divulgar esse circo todo, com muito destaque e sem nenhum questionamento, não estaria ela contribuindo também para a perpetuação de conceitos equivocados sobre o uso e o tráfico de drogas? Com a palavra, os leitores. *** Por muito pouco, Fábio não engrossou as preocupantes estatísticas que mostram a mistura de usuários e pequenos traficantes desarmados com grandes chefes do tráfico e da violência nas celas dos presídios brasileiros. Uma confusão que acaba transformando cidadãos que precisariam de ajuda e orientação em PhDs do crime, piorando ainda mais o já caótico cenário da violência no Brasil. ----------------------------------------------------------- http://rodrigoconstantino.blogspot.com/ O 'crime' sem vítimas Rodrigo Constantino "Três dias após ser preso com dez vasos de maconha e autuado por tráfico, Fábio dos Santos, de 23 anos, foi solto anteontem", diz reportagem de O GLOBO hoje. O ponto mais controvertido é como definir a diferença entre plantio para tráfico ou consumo próprio - o que, pela nova Lei de Entorpecentes, não faz da pessoa um traficante (o óbvio finalmente compreendido!). O ex-secretário nacional de Segurança José Vicente da Silva Filho afirmou: "Na dúvida, sou a favor de um maior rigor, porque o uso de drogas está ligado a um conjunto de práticas criminosas muito graves". Falso! Isso que dá confundir correlação com causalidade. Não é o uso de drogas, ainda mais as leves como maconha, que está ligado aos crimes graves, como roubo e assassinato. É justamente a ilegalidade deste uso, determinado pelo governo autoritário, que leva a tais práticas. Isso é tão óbvio que espanta como pode ser tão ignorado. Basta pensar na Lei Seca americana, na época do puritanismo hipócrita e autoritário. Lá sim, havia muitas práticas criminosas e violentas ligadas ao uso de bebidas. Mas era o uso em si que gerava isso? Claro que não! Bastou o governo retirar a proibição estúpida para o setor ser ocupado por empresas sérias e decentes, enquanto Al Capones da vida sumiram de cena. A oferta de bebida voltou a ser algo normal, e o uso em si deixou de causar tantos transtornos e crimes. O mesmo ocorre com a maconha, por exemplo. Não é o seu uso que leva a tantas práticas violentas e criminosas. Ao contrário: conheço inúmeros usuários de maconha, e todos eles são bem pacíficos até, trabalhadores sérios, pais de família com um estilo de vida mais "relax". Não são criminosos. Mas o governo resolveu que são! O governo determinou que ninguém pode consumir a maconha, partindo da premissa de que o nosso corpo não nos pertence, mas sim ao governo. Foi isso que gerou a escalada dos crimes. Foi isso que elevou o preço do produto e fez a oferta ficar sob monopólio de traficantes de favelas. Será que haveria tanto crime se uma Souza Cruz da vida vendesse cigarros de maconha? Mas o principal argumento no combate à "guerra contra as drogas" nem é de cunho utilitarista, apesar deste ser um ponto importante. O principal argumento é mesmo o direito inalienável que cada um tem de decidir o que consumir. Nosso corpo, tal como nossa mente, é nossa propriedade. Se o governo pode decidir o que podemos colocar para dentro do nosso corpo, por que não poderia decidir também o que colocamos para dentro de nossa mente? Por acaso o corpo é mais importante que a mente? Logo, caberia ao governo então determinar o que podemos ler? Seria a volta da Inquisição com seu Índice de Livros Proibidos! O governo não deve nos proteger de nós mesmos! Sua única função aceitável seria nos proteger de terceiros, da agressão de outras pessoas. Mas fica complicado quando o principal agressor às nossas liberdades é justamente o próprio governo! Quem vai nos proteger dele? Quem vai vigiar o "vigia" que pretende nos controlar como escravos?
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Vamos tornar essa notícia importante pública!!! Poste no seu blog, no seu fotolog, no seu orkut, no seu faceboo, no seu twitter. Todos precisam saber que quem planta não pode ser preso!!! Vamos lá galera
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Homem É Preso Com Dez Pés De Maconha, Com Dez Pés De Maconha No Terraço De Casa, Em Olaria
topic respondeu ao maureeecio de Bas em Notícias
Mofs, juntei a materia pra ficar mais facil de visualizar e ler. Galera, precisamos tornar essa notícia publica! FAZER BARULHO PORRA!!! É O globo falando do caso! É a noticia que todos tem que saber!! Que quem cultiva não pode ir preso!! PRECISAMOS DA AJUDA DE TODOS PARA TORNAR O FATO PUBLICO!!!! Poste no seu fotolog, no seu orkut, no seu Blog, envie pros seus amigos do MSN, do Facebook, pro maior numero de pessoas possível.!!!!! É A NOSSA HORA GALERA!!!! -
Do álbum Minhas fotos
O agricultor de Olaria, Fabio dos Santos -
Homem É Preso Com Dez Pés De Maconha, Com Dez Pés De Maconha No Terraço De Casa, Em Olaria
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Alguem tem o link pra essa materia online??? Temos que ter mais noticias sobre esse caso Isso faz com que as pessoas percam o medo e plantem cada vez mais!!! Vamos deixar esse bRasil verdinho galera!! -
ou qual o mal maior: a descriminalização ou a violência do narcotráfico? Luzete Pereira Vou fazer aqui tão somente um exercício e defender a hipótese de que não existe qualquer interesse em acabar com o tráfico de drogas e que a sua descriminalização se apresenta como a única saída, para por fim à violência decorrente das fracassadas políticas repressivas. Seria também uma forma de a sociedade se repensar, na medida em que o uso indiscriminado da droga funciona como fuga a algo que não está sendo fácil de enfrentar pelos individuos. Todos nós sabemos que, do ponto de vista individual, o uso indiscriminado de qualquer droga provoca danos à saúde do indivíduo. Este dano se agrava se nossa referência for aquelas drogas classificadas de ilícitas. E é disto que queremos tratar aqui. Estamos falando de cocaína, maconha, ópio, anfetaminas, drogas cujo uso indiscriminado e sem finalidade terapêutica, alteram o estado de consciência do sujeito, a ponto de provocar danos com severas repercussões sobre a vida pessoal do sujeito e estendendo-se sobre a vida familiar. E, do ponto de vista social, todos nós somos vítimas da violência decorrente do flagrante insucesso das políticas de repressão, comandadas desde sempre pelo país que agrega o maior número de usuários. Apesar de ser um país que reúne as condições mais precisas para ser definido como portador de uma narcoeconomia, os Estados Unidos continuam reunindo o maior número de consumidores de cocaína do mundo, com 2,5% da população viciada na droga, algo em torno de 7 milhões de pessoas, seus sucessivos governos se declaram e assim agem como o grande gestor das políticas mundiais de combate ao narcotráfico. E é aí que reside a hipocrisia! Para se entender este aparente paradoxo, é importante saber que a indústria do narcotráfico movimenta entre 750 bilhões de dólares a US$ 1 trilhão, com lucros que não se comparam àqueles obtidos em qualquer outro ramo da produção. E isto sem falar na indústria de combate às drogas e que vai desde a produção de armas, aviões, até as políticas de repressão, à manutenção de presídios e hospitais, além do fornecimento de parte importante dos insumos e compostos químicos destinados a industrialização da droga, o qual rende à economia norte-americana algo em torno de US$ 240 bilhões anuais. Estes números se elevam se considerarmos dados da revista Newsweek. Ela estima que o capital acumulado, a cada ano, por todas as máfias do mundo é estimado em US$ 3 trilhões, ou seja, mais de 10% de toda produção mundial de bens e serviços. Talvez esta seja a contribuição mais relevante do neoliberalismo dos anos 90: a abertura indiscriminada dos mercados, a desregulamentação financeira internacional, abrindo as comportas do sistema financeiro mundial para uma enxurrada de narco-dólares que são lavados em paraísos financeiros do Caribe, Uruguai, Argentina, Brasil, Suíça, EUA, Israel. Grandes bancos aceitam de bom grado o que se estima em US$ 1 trilhão de narco-dólares que são lavados anualmente no sistema financeiro mundial. A parte do leão fica com os países imperialistas que recolhem a maior parte dos lucros deste negócio, enquanto que para os países "produtores de matérias primas", ficam as menores fatias do bolo e, mesmo assim, nas mãos dos grandes traficantes. A etapa principal do processo está nas mãos dos distribuidores nos grandes centros de consumo (principalmente EUA, que consome 240 toneladas de cocaína por ano, e Europa), em geral controlada pelas máfias destes países, estas raramente denunciadas ou perseguidas. Elas ficam com a maior parte dos lucros do negócio e estima-se que, sozinho, os EUA reciclam US$ 500 bilhões do negócio. Isto transforma os EUA no país onde a narco-economia tem uma importância vital, ocupando, aproximadamente, 5% do PIB e se convertendo no setor mais importante da economia norte-americana. Estima-se que apenas 10% do lucro ficam nos países produtores, enquanto 90% vão para as mãos das máfias que operam dentro dos EUA. Estudo efetuado pela Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro "A Economia do Tráfico na Cidade do Rio de Janeiro: Uma Tentativa de Calcular o Valor do Negócio", efetuado em dezembro de 2008, estimou que o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, envolvendo maconha, cocaína e crack, fatura entre 316 e 633 milhões de reais por ano. Portanto, os interesses em jogo são muitos. No que se refere as políticas de combate às drogas, os Estados Unidos servem, novamente como referência. Dados indicam que, entre 1980 e 2000, o orçamento federal passou de 1 bilhão para 18.5 bilhões de dólares. E são reveladores estes dados trazido por Jack Cole. Detetive aposentado da Polícia de Nova Jersey, nos Estados Unidos, ele diz que quando o combate começava, na década de 1970, os estudos apontavam que cerca de 1,3% da população era viciada em algum tipo de droga. Por conta disso, começamos uma guerra, diz ele, com custos de aproximadamente US$ 100 milhões ao ano. Passadas algumas décadas, os gastos que temos nessa área já chegam a US$ 70 bilhões e o percentual de viciados continua nos 1,3%, argumenta. E, apesar disto, o acesso a droga não é nenhum mistério. Dados de 1999 revelam que estudantes secundários americanos consideram fácil adquirir drogas ilícitas: 88% dos entrevistados disseram que é fácil comprar maconha e 47% afirmaram poder comprar cocaína sem dificuldades. E as coisas não mudaram. No Brasil, a realidade das ruas é suficiente para ilustrar o fato. Se formos considerar a letalidade das drogas ilícitas, anualmente (para dados por volta do ano 2000) morrem, nos Estados Unidos, aproximadamente 500.000 pessoas em conseqüência do uso de drogas lícitas e apenas 20.000 mortes relacionam-se ao uso de drogas ilícitas. A ponderação dos dados mostra que as drogas lícitas são, de fato, muito mais letais: morrem 506 pessoas em cada 100.000 usuários de álcool e tabaco, contra 166 em cada 100.000 usuários de maconha, cocaína, crack e heroína. Talvez aqui, tenha que se considerar o custo psicológico e social das drogas ilícitas, sem dúvida mais danoso. As mortes clínicas são superadas pelas mortes decorrentes da violência que ronda as políticas de combate ao tráfico. Nos Estados Unidos, 2/3 dos homicídios envolvendo drogas são provocados por armas de fogo. E aqui o dano é final. Mas, para o grande gerente do mundo, o mal está nos produtores das matérias primas. São citados os 20 países que, de acordo com o Departamento de Estado norte-americano, são considerados produtores ou plataformas de drogas: Afeganistão, Bahamas, Bolívia, Brasil, Mianmar, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, Haiti, Índia, Jamaica, Laos, México, Nigéria, Paquistão, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela. Trata-se apenas de mais uma desculpa para criar outra frente de negócios, numa forma clássica de transferência de problema e abrir mais uma frente de exploração. Esta é a hipocrisia. Por exemplo, a pretexto de defender uma política de combate às drogas, Estados Unidos e Colômbia anunciaram, em 31 de agosto de 2000, em Cartágena, o lançamento do Plano Colômbia que, apesar do nome, estendia as ações americanas, desde o início, para o Equador e Peru. Com a eleição de Rafael Correa, o Equador se retirou do processo e revogou a presença dos EUA na base localizada em Manta, no litoral noroeste do país. A Colômbia previa ceder sete bases em seu território e um investimento de US$7,5bilhão, em cinco anos, para fomentar o desenvolvimento econômico do país e financiar culturas alternativas em substituição às plantações de coca. Mas, do montante, os EstadosUnidos forneceriam apenas U$1,3 bilhão (incluindo U$47 milhões como ajuda ao Equador), e US$4 bilhões seriam providos pelo Governo da Colômbia, US$1.9 bilhão pela Europa e algumas instituições. Essa iniciativa afigurou-se uma estratégia, visando a redesenhar o mapa da América do Sul. Não é à toa que tal “ajuda” tem sido questionada especialmente por Bolívia, Venezuela e Equador, que veem riscos a sua soberania. Mas tal plano também foi levado aos mexicanos. Oficialmente aprovado em maio de 2008, o Plano México tem um orçamento de 1,4 bilhão de dólares durante três anos e pretende, sobretudo, criar um corredor de capacitação das instituições de segurança mexicanas, estadunidenses e colombianas, numa clara intromissão no gerenciamento do país. Com essa estratégia, os Estados Unidos visam diminuir a oferta da cocaína em seu país. Mas, além de obter vantagens com a venda de armas e aeronaves norte-americanas,, também ficam livres para exercer o poder na região. Como é o caso do que ocorreu no departamento de Arauca, no oriente colombiano, onde está a segunda riqueza em petróleo do país, explorada pela multinacional dos Estados Unidos Exxon. Ali, o governo estadunidense entregou uma quantidade enorme de recursos para a unidade militar da região e, assim, tratando a população camponesa local como se fosse guerrilha, perseguiram sistematicamente os movimentos sociais que se opunham ao projeto. E, em se tratando de fronteira com a Venezuela, é fácil entender o valor desse investimento. Atualmente, os EUA mantêm cerca de 820 bases em 60 países. Dispõem de um exército de 1,5 milhões de homens, dos quais 300 mil no exterior, sendo metade no Iraque e no Afeganistão. A outra metade espalha-se por outros países. O Grande Império do Norte gasta em seu aparato bélico o equivalente a 42% dos gastos militares globais, algo próximo a 610 bilhões de dólares. Muitas são as mentiras. Pouco interessa o combate às drogas. Pouco interessa que as sociedades regulem seu destino. Se alega que a descriminalização da droga fará com que os traficantes se desloquem para outras áreas, inclusive chegando-se ao cúmulo de alegar que isto provocaria desemprego. Proibir é o que mais interessa. É a única coisa que interessa. Só isto gera os lucros astronômicos que assistimos impávidos. Mas a sociedade e seus homens precisam entender que políticas de prevenção (no Brasil o caso da política de combate à AIDS é exemplar) é a única política que pode dar certo. Orientar. Prevenir. Este é o caminho. A agressividade tem que mudar de lugar. Tem que ir para a nossa coragem de dizer não. Para a coragem de exigir uma legislação de controle de venda da droga. Para uma política que busque entender porque tantos dos nossos homens precisam desta fuga psicológica que arruína suas vidas. Arruína, sobretudo, porque a violência resulta na única forma de vida permitida por aqueles que alegam defender a sociedade. E, afinal, por que tantos precisam de drogas para viver? Estamos esquecendo de ensinar que viver é bom, mas não é fácil. É fácil apenas para os aproveitadores da boa fé dos homens ingênuos. Para fazer este texto usei referências de artigos encontrados nestes endereços: http://www.brasildefato.com.br/v01/impresso/anteriores/jornal.2009-... http://cebrapaz.org.br/site/index.php?option=com_content&task=v... http://www.ucamcesec.com.br/md_art_texto.php?cod_proj=33 http://veja.abril.com.br/idade/educacao/pesquise/drogas/1465.html http://processocom.wordpress.com/2009/09/14/bases-militares-dos-eua... http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=40919 http://www.portalpopular.org.br/joomla/index.php?option=com_content... http://www.pampalivre.info/narcotrafico_maior_negocio_imperialista.htm Fonte: http://blogln.ning.com/forum/topics/drogas-ilicitas-tentando
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Ano que vem estamos combinando de trabalhar na colheita em Mendocino Bora combinar de se trombar por aí e fazer uma meditação Valeu! Bem vindo ao Growroom