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Guayamoo

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Tudo que Guayamoo postou

  1. Bora marchar nobres guerreiros!!

    1. playmogil

      playmogil

      bora irm~~ao, to saindo

    2. playmogil

      playmogil

      bora irm~~ao, to saindo

  2. Amigo, não estou por dentro do tema epilepsia x cannabis, mas me parece que há poucos estudos sobre o tema, especialmente em humanos. Encontrei um artigo do LA Times que relata uma pesquisa onde o CBDV (um canabinóide da Cannabis) reduziu as convulsões de ratos de laboratório. Traduzi dois parágrafos interessantes: "A equipe da Universidade Britain of Reading, trabalhando em conjunto com GW Famacêutica e Otsuka Famaceutica, testaram cannabivarin (CBDV) em ratos e camundongos que possuíam seis tipos de epilepsia e encontraram "convulsões fortemente suprimidas" sem o aparecimento das tremedeiras incontroláveis e outros efeitos colaterais das drogas anti-epilepsia disponíveis no mercado. De acordo com a descoberta, reportada esta semana no British Journal of Phamacology, o CBDV também atrasou e diminuiu convulsões quando usado em conjunto com duas drogas anti-convulsão". "O uso casual de cannabis para controlar convulsões vem de tempos antigos. Seu componente mais proeminente, o THC, está entre aqueles que apresentam fortes propriedades anti-convulsão segundo estudos realizados em animais (...)". Fonte: http://articles.latimes.com/2012/sep/14/news/la-sn-cannabis-cbdv-epilepsy-20120914 Cara, eu acho que vale a pena tentar um tratamento. Tente entrar em contato com algum médico, mas um que não tenha rabo preso com a indústria farmacêutica. E seria muito desejável que a cannabis que seu pai possa vir a consumir não venha do tráfico. É lamentável que essa proibição idiota te impeça de conseguir uma cannabis limpa e com níveis altos de CBDV. Esse é um dos motivos (cannabis medicinal legal) pelos quais estarei marchando hoje na avenida Paulista. A luta é dura, mas é nobre. Muita força pra vocês.
  3. Não tem nem como descer na estação da Luz pois a linha vermelha (a que sai da Barra Funda) não passa na estação da Luz. Como o Jahbaa falou, você desce na República e faz baldeação para a linha amarela (sentido butantã). Minha sugestão é que você desça na estação consolação (fica no começo da av. Paulista) e vá a pé até o MASP (pertinho). Vale a pena o rolê. Olha o mapa das linha de metrô http://www.metro.sp.gov.br/pdf/mapa-da-rede-metro.pdf ABS
  4. Nossos primos sempre agilizados. Vídeo com 42 perguntas de personalidades e artistas chilenos para os legisladores do país. Hoje o Senado do Chile discute uma proposta de alteração de sua lei de drogas (lei 20.000), a qual pretende descriminalizar o porte, consumo e plantio para uso próprio (mais detalhes aqui). Tinha que rolar um desses por aqui.
  5. . É uma boa idéia, mas talvez seja mais fácil (e impactante) cada local fazer a sua em sua cidade, como fazem http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=GN6spn8EVJ4. Ou as duas idéias ao mesmo tempo, quem puder que vá para Brasília. Li em algum lugar que um dos motivos para não unificar as marchas em um dia só era para que interessados pudessem participar do maior número de marchas possível... 4/20 é o dia dos maconheiros saírem pra rua (e 08/06, vulgo próximo sábado, é dia dos maconheiras paulistanos e agregados tomarem a Paulista!)
  6. E se quiserem mesmo basear as políticas públicas em experimentos com ratos, façam direito! Mesmo dentro da própria lógica reducionista (que não é toda de se jogar fora) o proibicionismo puro e simples não pára em pé. O Rat Park fornece (ainda que com um cheirinho de behaviorismo) um belíssimo exemplo de como mais e mais evidências científicas questionam fortemente o proibicionismo. E aí Laranjeiras, você não se baseia em evidências? Ou só quando te convêm?
  7. Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/2013/06/03/o-problema-e-a-jaula/ O problema é a jaula Denis Russo Burgierman 3 de junho de 2013 As leis que temos hoje proibindo as drogas foram em grande parte inspiradas por pesquisas científicas realizadas nos Estados Unidos na década de 1960 com ratinhos presos em gaiolas. Cada ratinho ficava trancado sozinho em uma jaula pequena, com um canudo preso a uma veia. A cada vez que o bicho puxava uma alavanca, uma dose de morfina, heroína ou cocaína era despejada em sua corrente sanguínea. Os resultados eram assustadores: a maioria dos animais se afundava nas drogas. Alguns passavam o dia inteiro puxando as alavancas e ficavam tão viciados que se esqueciam de comer e beber e acabavam morrendo de fome. Conclusão: drogas são substâncias mortíferas, que causam dependência severa e matam. Bom, se ratinhos saudáveis transformam-se em zumbis com uma dose, o mesmo deve acontecer com humanos, certo? Melhor então proibir tudo e punir severamente os infratores, para evitar que meninos e meninas tenham o mesmo destino desses pobres roedores. É essa a lógica da política de Guerra às Drogas. Aí, no final dos anos 70, um psicólogo canadense chamado Bruce Alexander teve uma ideia. Ele resolveu repetir o experimento, mas, em vez de trancar as cobaias numa solitária, construiu um parque de diversões para os bichinhos – o Rat Park. Tratava-se de uma área enorme, de quase 100 metros quadrados, cheia de brinquedos, túneis, perfumes, cores e, o mais importante, habitada por 16 ratinhos albinos. Ratos brancos, como humanos, são seres sociais – adoram brincar uns com os outros. Eles são muito mais felizes em grupo. Outros 16 ratinhos tiveram sorte pior – foram trancados nas jaulas tradicionais, sem companhia nem distração. Ambos os grupos tinham acesso livre a dois bebedores – um jorrando água e o outro, morfina. O Rat Park Os ratos engaiolados fizeram o que se esperava deles: drogaram-se até morrer. Mas os do Rat Park não. A maioria deles ignorou a morfina. Podendo escolher entre morfina e água, os ratinhos do parque no geral preferiam água. Mesmo quando os ratos do Rat Park eram forçados a consumir morfina até virarem dependentes, eles tendiam a largar o hábito assim que podiam. O consumo da droga entre eles foi 19 vezes menor do que entre os ratinhos enjaulados. Ou seja, o problema não é a droga: é a jaula. O que é irônico considerando que nossa política de drogas tem como premissa justamente enjaular na cadeia os dependentes. Hoje entende-se bem como funciona a química da dependência no cérebro. O centro da questão é um químico chamado dopamina, o principal neurotransmissor do nosso sistema de recompensa. Quando animais sociais ficam isolados e sem estímulos, seus cérebros secam de dopamina. Resultado: um apetite enorme e insaciável pela substância. Drogas – todas elas – têm o poder de aumentar os níveis de dopamina no cérebro, aliviando essa fissura. O nome disso é dependência. Ou seja, não é a droga que causa dependência – é a combinação da droga com uma predisposição. E o único jeito de curar dependência é curar essa predisposição: dando a esse sujeito uma vida melhor, como Bruce Alexander fez com os ratinhos do Rat Park. Hoje a maioria dos países desenvolvidos entendeu isso e criou políticas públicas de cuidado e acolhimento para resolver o problema da droga. O melhor exemplo disso é Portugal, que há apenas dez anos vivia uma emergência pública com um surto de dependência em heroína, e hoje é considerado inspiração para o mundo em termos de políticas de drogas bem sucedidas. O que Portugal fez foi abrir consultórios nas cracolândias de lá, com um atendimento de boa qualidade, que trata os dependentes com respeito, tenta enriquecer suas vidas, estimula o convívio social, incentiva-os a buscar ajuda, oferece a eles ambientes tranquilos, acolhedores. Os resultados foram espetaculares. Mas, enquanto o mundo muda em resposta às novas descobertas científicas, o Brasil continua endurecendo suas leis. Em vez de buscar inspiração em Portugal, copia experiências das ditaduras da Ásia, com cadeia, imposição de tratamento, até mesmo conversão forçada a certas igrejas, que recebem dinheiro público para “tratar” drogados usando a Bíblia. Um político paulista disse que sua estratégia para resolver o problema na cracolândia era causar “dor e sofrimento” para expulsar os dependentes de lá – ou seja, aumentar o estresse. É justamente a receita para matar ratinhos. E para aumentar o consumo de drogas. Clique na imagem para ler uma história em quadrinhos que conta a história do Rat Park (em inglês)
  8. Tu pega o metro no próprio tietê (linha azul - sentido jabaquara), desce na estação paraíso, faz baldeação para a linha verde (sentido Vila Madalena) e desce na estação Trianon-Masp.
  9. Isso ae mano Playmogil, independente das críticas e tals todos devemos marchar lado a lado! Estarei lá!
  10. Olá maeone. As pessoas tendem a atribuir muito mais poder as substâncias do que elas realmente têm. Nossa sociedade tende a demonizá-las, como se as coisas tivessem o poder de alterar totalmente quem somos. Vícios podem ocorrer com virtualmente qualquer substância ou comportamento, e ainda assim a maioria das pessoas não se vicia na maioria das substâncias/comportamentos. Isso mostra que a questão do vício é muito mais relacionada a características das pessoas do que das substâncias em si. Claro que há riscos associados ao consumo de maconha (a maioria deles devido à proibição), assim como há riscos associados ao consumo de alcool, tabaco, açucar, voar de asa delta ou mesmo atravessar a rua. Não se iluda, a maconha não é proibida porque "faz mal". Corro o risco de estar sendo leviano pois não os conheço, mas será que você não está culpando excessivamente a maconha pelos problemas da família? Será que seu filho usá-la nessa fase não é só uma coincidência? Ou será que não é um sintoma? Talvez o problema esteja na relação entre vocês, ou na relação dele com o mundo, e o uso da maconha seja uma consequência (e.g.: demonstração de rebeldia) e não causa dos problemas familiares. Gosto muito das idéais do Gabor Maté, vale a pena dar uma lida http://www.cartacapital.com.br/sociedade/as-origens-do-vicio Nessa horas de desespero pode ser fácil achar um culpado identificável (maconha) e mais difícil enxergar problemas sistêmicos de relacionamento familiar. Afinal, todas as famílias têm seus problemas e cicatrizes. E adolescentes "criam problema" para os pais desde que há registro escrito. Espero que as coisas se acertem na tua família. Paz P.S: Desculpe-me se parece que estou julgando sua forma de relacionamento familiar. Não estou e nem poderia pois não os conheço. Porém sua frase "uma fumada vale isso?" me lembrou da conduta super comum de nossa sociedade de demonizar as substâncias. Pensei que talvez possa ser o seu caso.
  11. E ninguém pensa que se deva questionar a legalidade de medicamentos, produtos de limpeza, alcool, etc porque algumas crianças os ingerem acidentalmente. Vá pápu!
  12. Não me espanta nada 50 mil no Chile. O povo lá tem tradição de sair na rua pelos seus direitos. Ó a marcha dos caras, profissa é apelido Aprendamos con los primos
  13. É, e quantos casos foram por ingestão de produtos de limpeza, veneno pra rato, medicamentos, alcool? Hum, quantas perguntas...
    1. naopossodizer

      naopossodizer

      Olha o comentário do camarada: "desconheço um só usuário de crack,que não tenha abandonado o vicio na cadeia.lá ,ou o cara larga,ou se enforca.pra mim,dá na mesma". Esse vive no mundo da lua achando que na cadeia não tem drogas. KKKKK

  14. "existem apenas dois caminhos para se combater o tráfico: o aumento do rigor no enfrentamento às drogas, o que nunca foi feito pelo Estado, ou liberar" Puta que pariu, aonde esse Osmar Terra vive que nunca viu o estado "aumentar o rigor no enfrentamento as drogas"?? E a guerra as drogas é o quê, uma alucinação coletiva de hippies de esquerda? Ou ele tá distorcendo os fatos de propósito ou é muito BURRO. Em qualquer uma das hipóteses, ele mesmo sabe: a solução é liberar...
  15. É a famosa gordelícia, huahua
  16. Opa, perdão pela má interpretação de texto, entendi errado, foi mals Obrigado você por me fazer ir mais atrás de informações. Abração!
  17. Concordo, para saber se o Roda Viva é popular no GR só com enquete. Ou sua crença de que o programa não é popular por aqui também não é baseada em achismos e percepções pessoais? Parece que eu me enganei quanto ao perfil do telespectador da TV Cultura: Classe A/B 30 % C 44 % D/E 26 % Sexo M 48 % F 52 % Fonte: http://www2.tvcultura.com.br/captacao/tv_index_perfil.asp Talvez "classe" não seja totalmente correlacionada com cultura, boa notícia se não for mesmo. É que em minhas andanças pelo Brasil afora nunca cheguei a ver uma TV "popular" sintonizada na Cultura, porém meus olhos são pessoais e não têm como captar a essência do que fazem os brasileiros em geral. "Zé povinho" é um termo cunhado no rap que identifica o fenômeno sociológico conhecido como "efeito manada". Pode ser considerado ofensivo por alguns, assim como outros termos de cunho popular. Aos olhos dos que não compartilham a cultura hip hop (a qual, aliás, é tida como coisa de "zé povinho" por aqueles que se sentem representados por Azevedo e Laranjeiras) - é um tratamento menos elegante do que o do Rei Roberto quando canta "todos estão surdos" - mas não deixa de ser a mesma crítica. Quanto a tratar as massa como zé povinho, fique tranquilo. Praticamente não há grupo dependente de eleições que não trate as massas como tal. Nesse quesito Laranjeiras e Azevedo não estão na frente.
  18. O argumento pra quebrar o discurso dele é simples. Ele diz que pela "visão da saúde pública" deve-se dificultar ao máximo o acesso à droga. Porém, todo médico sabe que se um tratamento mata mais que a doença, o tratamento em questão não presta. Por acaso faltam evidências de que o proibicionismo com sua guerra as drogas (isto é, o tratamento) causa mais males do que as substâncias proibidas (a "doença") em si? Nessa hora o Dr. Ronaldo "baseado evidências" Laranjeiras pára de levar em consideração as evidências, joga o método científico no lixo, na maior cara deslavada. Fico puto com o Laranjada se apropriar do método científico (ações baseadas em evidência) como escudo quando lhe convém, porém ignorá-lo totalmente para defender seu indefensável discurso, que não para em pé frente as evidências. Essa contradição revela tudo sobre ele. O Denis Burgierman falou tudo, é mesmo um viciado em poder - mais político que cientista. Socorro Malcher, socorro Sidarta!! Aff P.S: Foi mal pelo flood, Laranja me azedou...
  19. Nós quem cara-pálida? Muita gente aqui do GR, eu inclusive, vê o Roda Viva com frequência. E o programa não tem um ponto de audiência no Ibope. Zé povinho não vê Cultura, acredito que quem veja é pessoal mais informado.
  20. Puxa, como o Denis escreve bem, o livro dele é fantástico. Pena que o formato do Roda Viva não deixou ele aparecer em sua totalidade. Eu gostaria de vÊ-lo no centro da roda, como contraponto. E também alguém com formação biológica, como Sidarta, Malcher ou o antigo profe do Laranja, o Carlini. Irada essa história do Onoda, hein? BANZAI
  21. E não é que ele apelou pra credenciais acadêmicas quando apertaram ele? Faltou alguém com formação biológica na banca....
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