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bukergooney

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Tudo que bukergooney postou

  1. Faltou um pouco de informação aos entrevistados agora, tanto no uso medicinal quanto no tema uso religioso.
  2. É isso ai urubuz, precisamos ser como a água e preencher cada pequeno espaçõ que eles nos abrem só assim vamos ruir a barragem da proibição.
  3. Tá rolando já galera MUITO favorável http://www.irdeb.ba.gov.br/tve/tve-online/streaming
  4. Do conceito antropológico de drogas: drogas são culturais, não naturais ou artificiais. E se são culturais, é porque se dão nas relações; assim também sendo a lógica do preconceito. O pré- conceito, conceito sobre o mundo do outro: raramente falamos das drogas que usamos. De imediato trago minha fala para o lugar das drogas de modo geral, então quando eu falar a palavra drogas, lembremos de fármacos, lícitas ou ilícitas. Essa é uma posição saudável porque as leis são reflexos de questões históricas - que sim, são concretas, estão presentes no dia a dia; mas isso quer dizer que podemos e devemos desnaturalizá-las. É bom podermos lembrar que as leis não são naturais, foram inventadas. É bom poder lembrar que a divisão entre lícitas, ilícitas ou fármacos é arbitrária. A lista de drogas permitidas podia ser outra, e podia o café ser proibido, etc. Mas na minha opinião, eu acho que também é arbitrária a ideia de que existe um uso que seja medicinal ou terapêutico, ou outros recreativos (recreativos aliás me lembra recreio), ou então a ideia de uso abusivo, problemático. Pra antropologia e para as ciências sociais em geral talvez essas palavras não nos ajudem a pensar sobre drogas, e portanto não façam muito sentido. Principalmente se quisermos falar em cidadania. Talvez essas palavras e essas leis, como muita gente desconfia, sirvam mais para contribuir com os processos de tutela. Quanto às palavras, sabemos haver uma questão importante na luta antimanicomial e nos processos da Reforma Psiquiátrica quanto aos poderes dos diagnósticos, ou seja, dos conceitos científicos que definem, como diz Foucault, o conceito que define é o mesmo que aprisiona. Mas não vamos entrar no assunto sobre diagnósticos, que na minha opinião já seria uma outra coisa; sendo bom ressaltar que não parece saudável demonizarmos isso também, diagnóstico pra mim é uma ferramenta de trabalho, pra pensar ou fazer coisas, que como qualquer outra ferramenta, deve ser vista e usada caso a caso. A questão principal da qual eu quero falar aqui, e que na minha opinião se encontra na raiz do debate entre drogas e cidadania, é um mecanismo sutil que permite que a tutela aconteça. Sobre como nomearmos esse mecanismo, ao pesquisar uns artigos e escrever esta fala não consegui achar um jeito melhor, mas o que permite que a tutela aconteça é como um mecanismo de captura da subjetividade das pessoas que usam drogas. Subjetividade, ou intersubjetividade podem ser também palavrões, ou ideias muito amplas. Mas podemos pensar na antropologia como ciência que estuda relações intersubjetivas. Um antropólogo norte-americano, Thomas Csordas, diz que o corpo não é um objeto a ser estudado para ali se pensar a cultura; que o corpo seria o sujeito da cultura. Na verdade isso replica o Howard Becker, que já na década de 50 foi fazer umas pesquisas entre pessoas que fumavam maconha. Ele tava tentando fornecer outras vias de reflexão sobre o assunto que não aquelas que ele considerava como psicologizantes, o que talvez fale do contexto de produção de conhecimento, e de demanda por um conhecimento mais instrumental, nas disciplinas como um todo; que era definir, agrupar e intervir sobre comportamentos sociais, engendrando em definições fechadas... Mas no estudo dele, Tornando-se um usuário de maconha (do livro Outsiders), ele permite pensarmos como se aprende a perceber os efeitos também diante de técnicas corporais de pessoas que usam há mais tempo a maconha, e então que se aprende a ser maconheiro, inclusive a diferenciar os efeitos, num processo que é intersubjetivo, que é uma troca entre pessoas. Então para pensar conceitos sobre os usos do corpo, e usar de novo um palavrão, o Thomas Csordas fala sobre uma elaboração cultural do engajamento sensório... Em cima dos eixos do seminário, preparei uma fala diante de três momentos que tem me afetado e que eu acho essencial dividir aqui antes: 1) O primeiro momento é o das impressões sobre as marchas da maconha pelo país, de um modo geral. Está havendo um crescimento do movimento, nos diversos amadurecimentos do debate sobre política de drogas, e isso não é quando as pessoas convidam maconheiros(as) pra falar num programa de rádio ou tevê. Acho que o amadurecimento possível já é interno, ou seja, já é de diversidade de opiniões dentro do movimento. Em certa medida, acontece é que milhares de pessoas fumam maconha, e agora que elas tem se conhecido e organizado politicamente, estão surgindo as nuances que não são só as de torcer por times de futebol diferentes, são também as diferenças de entendimento político, ou de quais projetos de cidade se defende; ou se votamos, em quem é que votamos; que apoios desejamos compôr, etc... E estas diferenças de linhas de opinião e diversas correntes “puxam” a ideia da legalização para diversas formas de legalizar. Este é um momento que vivemos e que afeta minha fala. 2) Outra coisa que permeia meus comentários são algumas impressões iniciais enquanto pesquisador que agora no mestrado acompanha uma pesquisa chamada GAM: Gestão Autônoma de Medicamentos. Ela já existe há uns cinco anos, e têm reunido grupos de pessoas que acessam serviços em saúde mental, geralmente os substitutivos, e dialogando, em rodas, sobre enfim o que diabos se está prescrevendo a estas pessoas, o que são estas prescrições, e o que isso pode dizer de um trabalho em saúde, e até de uma política de saúde, comprometida com que as pessoas tenham um aprendizado através das drogas. Reuniram-se diversas contribuições em um Guia, que é como um cartão individual com várias perguntas interessantes, boas para pensar. Pude acompanhar um grupo onde pessoas sentam-se em roda pra discutir suas relações com os fármacos prescritos a elas, e uma das coisas que tem me implicado é que diante da primeira versão do guia, senti também vontade de responder, testar, e também no grupo senti vontade de falar sobre os meus próprios usos - porque pesquisador também usa drogas - e ver de que jeito isso pode ser trabalhado, etc. 3) O terceiro momento que afeta minha fala é que participando desses grupos me senti mais interessado nesse debate sobre autonomia e me senti mais feliz, mais à vontade, pra assimilar umas coisas que me interessavam quando concluí o curso nas Ciências Sociais. Em 2009 protagonizei uma pesquisa de conclusão de curso que foi sobre usos de maconha entre pessoas vivendo com HIV/aids. E pensando a ideia da autonomia e da saúde. Então, participando dessa pesquisa no mestrado, dos grupos de usuários falando sobre os fármacos e suas prescrições, pude dar outros sentidos pra um trabalho que já havia feito. Pra resumir, essas ideias que tem me afetado, se pensadas em palavras-chave, aproximariam: 1) Marchas da Maconha = pessoas nas ruas = controle social = cidadania 2) Gestão Autônoma de Medicamentos = trocas de experiências entre pessoas que usam drogas = aprendizado através das drogas 3) Dicotomia trabalhada no TCC sobre usos de maconha entre pessoas que vivem com HIV/Aids, quanto as associações diretas... Geralmente associamos usos de drogas prescritas a autonomia e saúde, e usos proibidos/proscritos a dependência e doença. Coloco essa rede de significados pra desenhar um pouco as conexões entre as palavras... Poderiam ser outras conexões também, essas são as que me vem em mente. Mas então, falar de drogas e cidadania não é só falar sobre como responder a problemas, ou como construir melhores políticas públicas, é também falar da gente mesmo; podemos todos e todas aqui, neste exato momento, refletir sobre que lugares as drogas tem em nossas vidas. É este o ponto de partida que talvez seja o mais interessante. E talvez seja a partir daí que, já visando o debate nas rodas durante a tarde, nossas contribuições possam ter um lugar mais interessante. Indo para a fala em si, pensei em trazer cenas de coisas “reais”, que vivenciamos, ou que poderiam ter acontecido. O que une todas elas são as questões que falam de uma sociedade que, ao contrário do que parece, não ignora a subjetividade como elemento intrínseco aos diversos usos de drogas. Muito mais do que ignorada, a subjetividade das pessoas parece sofrer processos de domesticação que agregam vários interesses distintos. Com essa ideia em mente, vamos a elas. CENA 1 – SOBRE AS VERTENTES RADICAIS DO CRISTIANISMO E A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA Li num livro do historiador Henrique Carneiro que, na época entre Renascenças e as grandes navegações, pessoas curiosas e metódicas observavam o mundo e escreviam numa lista suas riquezas, diferenciando entre as coisas, gerando a necessidade de algumas palavras novas em seus vocabulários. Essas enciclopédias traziam relatos de experiências e estudos aprofundados, ensaiando diálogos e enfrentamentos com os textos da cosmologia cristã tradicional. Usos de drogas antes pecaminosos começavam a ser reinvindicados como um direito: o direito à utilização do ópio como anestésico, por exemplo, foi possível de pactuar. Os usos de alucinógenos se realizavam em rituais diversos que pareciam fugir das enciclopédias, porque as pessoas talvez prefiram mais sentir do que julgar. Se divertir ou entrar para a história, são direitos que temos. O anestésico pareceu ter uma função coletiva que reuniu demandas nas situações mais críticas, visíveis, como em cirurgias, por exemplo. O alucinógeno, que só irá possibilitar aprendizados para as próprias pessoas que usam, não tem função alguma a ser definida em uma enciclopédia, a não ser entre dicotomias entre certo e errado, contrários ou favoráveis, lícitos ou ilícitos. O corpo, sujeito da cultura, é atravessado por olhares de mundo que não parecem desejar um consenso. CENA 2 - SOBRE AS MARCHAS 2007 depois de Cristo, várias pessoas no mundo desejam ir às ruas para falar sobre drogas. Viram na tevê imagens de conflitos e bombas de gás lacrimogêneo. É interessante observar a intolerância diante de uma caminhada pacífica de pessoas alegres, entorpecidas ou não, vinda da parte de grupos midiáticos. Os mesmos grupos são os que fazem o serviço de marketing social da repressão para tornar mais aceitável a ideologia antidrogas entre leitores de seus jornais – repetindo de outro modo, tornar mais aceitável a ideologia antidrogas tal como se fosse mais um produto à venda e que precisa ser maquiado. A ideologia antidrogas maquiada em artigos e opiniões ditas neutras são peças tão distantes da realidade quanto modelos em photoshop. Diante da Marcha da Maconha, os batalhões agendam algumas centenas de policiais e o comando de policiamento da capital comunica aos manifestantes que haverá repressão diante de quaisquer signos, gestos ou desenhos que sejam interpretados como atos de apologia - e fazem questão de lembrar que, provavelmente, todas as coisas serão interpretadas como atos de apologia. Os manifestantes articulam-se com juristas, advogados, e juntos ingressam com um pedido para que o Estado não cometa violências sobre as pessoas que desejam dar sua opinião sobre a guerra às drogas. O pedido deles se chama Habeas Corpus, ou em uma tradução livre, tenha o seu corpo. O movimento social comemora o fato de que o Estado e o MP tiveram tolerância em relação a existência das suas ideias na sociedade. O cientista político Thiago Rodrigues nos lembra que a tolerância também é uma relação de poder. As marchas acontecem e a sociedade aprende a duras penas a olhar constrangida para o seu silêncio. Marcos Rolim nos diz que mais do que tolerar, é preciso desejar a diferença. CENA 3 - SOBRE A IDEOLOGIA ANTIDROGAS (MELHORES MOMENTOS) A reportagem A repórter bem maquiada vai às ruas para, com a ajuda de uma câmera e um microfone, fazer uma reportagem com a opinião do público sobre “A” legalização. As perguntas são fechadas, já incluem resposta e só admitem duas respostas: contrária ou favorável. As pessoas que argumentaram algo fora da dicotomia contrário ou favorável não foram mostradas aos telespectadores, na edição final. O ter opinião sobre tudo Uma pessoa é abordada por uma repórter bem maquiada que lhe pergunta ser contra ou a favor a liberação das drogas. Antes de responder, em alguns segundos ela olha à sua volta e diante de uma série de histórias violentadas, cuja complexidade pode até fazer com que ela tenha medo de entendê-las, esta pessoa poderá se dizer “contra as drogas”. Sua opinião tem uma coerência inabalável, porque o que ela vê é concreto, existe, e é significado como sendo o famoso mundo da droga - esse que vira notícia. Por acaso, ela não sabe que as outras notícias que ela leu também foram construídas assim, fazendo perguntas fechadas a dezenas de pessoas e selecionando-se cirurgicamente as coisas que devem ou não ser ditas. E as duas ou três coisas ditas na edição final da reportagem são sempre as moralidades, o debate medíocre, o mundo dividido entre duas opinões, contrários ou favoráveis, lícitos ou ilícitos. O que é apologia ao uso indevido de drogas Se essa ideologia se retro-alimenta e não parece ter um centro de onde emana, não nos importa tanto. A lógica antidrogas, onde quer que surja, assim espetacularizada; assim colocando as drogas como causas únicas de grandes males sociais, acaba encarando as drogas como coisas mais poderosas do que elas realmente são. E porque é cultural, essa lógica antidrogas não tem a ver só com as drogas que são proibidas, ela está presente quando se fala em lícitas e também quando se fala em fármacos. Assim esperamos a cura milagrosa na farmácia, ou acusamos os venenos mortais nas bocas de fumo, e isso é parte de uma mesma lógica. Essa ideia que entende as drogas como tão poderosas é que deveria ser interpretada como uma apologia ao uso indevido de drogas. Ninguém parece entender esta como criminosa, talvez justamente porque nos constitua, com o que passaria a ser uma espécie de cerne da racionalidade médico-industrial, já que está presente nas famílias, na clínica (seja quando demandamos cuidado ou quando estamos “do outro lado”)... CENA 4- SOBRE O CONSTRANGIMENTO DA CLÍNICA DA SAÚDE DIANTE DA AUTONOMIA DO USUÁRIO Trago aqui dois relatos verídicos, numa conversa com uma pessoa vivendo com HIV, contando como era o diálogo com profissionais infectologistas, sobre seus usos de maconha. São duas conversas, com dois profissionais diferentes. Ao ouvir a conversa que tive com Jonas (pseudônimo da pessoa entrevistada), convido para que pensemos sobre como a clínica em saúde pode domesticar um corpo, como mutilar a experiẽncia de viver o corpo, e que posturas parecem mais interessantes. Aliás essa cena aqui lembra muito outra que estava sendo comentada na mesa anterior, pelo psicanalista José Escobar, a Cama de Procusto (instrumento de tortura e execução), que é o impôr de um jeito ou de outro uma só medida e um só lugar para as coisas. Primeira conversa: a aula de história Jonas: Eu falava pra ele da história do baseado, e ele dizia assim: olha, eu prefiro mil vezes que tu fume o teu baseado, do que tu beba. Beba, quero dizer assim, não que beba socialmente, mas que tome teu porre, tome lá, vários... Sabe? Bêbado, que fique dependente do álcool - ele disse pra mim – ou que comece a tomar boleta. Até antidepressivo, ele disse pra mim aquilo: que o antidepressivo é uma coisa que é muito legal, um Prozac da vida, etc, mas enquanto tu tá bem na tua vida, tudo é o Prozac, é tudo maravilhoso, mas no momento que tu não quer mais saber daquilo, aí... É aquilo, tu vai cair no fundo do poço. E o baseado não, ele me disse assim, que o baseado é uma planta medicinal, é uma planta que.. Rafael: Ele falou do negócio. Jonas: Falou do negócio. Falou assim, que era uma planta medicinal, que era uma planta que já vinha desde as épocas dos índios... Ah, ele me deu uma... Me deu um histórico, assim... Segunda conversa: o desabafo Jonas: Não está sendo tão bom quanto o primeiro. Rafael: O que é que você acha ruim, assim? Jonas: Essa já discorda, diz que já fumou baseado... Rafael: Ah, tu falou a ela que fuma, já. Jonas: Claro. E ela... Rafael: Tipo: “doutora, eu fumo”. Jonas: Fumo. Só que eu acho que ela teve um problema. Acho que por isso que ela não... Ela disse: “ah, eu também já fumei”, e... Só que eu achei que desencadeou algum problema, que ela não consegue falar do negócio. Ela não consegue. Tipo: "ah, eu adoro o cheirinho"... Sabe? Aquelas coisas... Minha médica pergunta pra mim, como se eu tivesse que saber: “como é que tem muita gente que fuma e que pode, e que leva sua vida adiante e eu não pude fumar, não pude”? Para mim, ambas as conversas e posturas aqui relatadas entre médicos infectologistas e um usuário do SUS poderiam ocorrer também com redutores de danos, manicomiais ou não; ou psicólogos, antropólogos, astrólogos, ou qualquer outra especialidade que tenha na ética seu elemento mais interessante. Como mero pesquisador, minha opinião foi a de que o primeiro médico, embora, como se diz, tenha todo o jeito de quem fuma um, fez um histórico sobre a maconha em um tom permissivo sobre algo que o paciente já usava, com um tom de palestra (meio careta). Então diferente do que pensa o Jonas, achei que o médico não foi tão bom quanto a médica, porque ela foi além de não reprimir, ela fez muito mais do que uma aula de história: expôs suas dúvidas e experiências com drogas abertamente com o usuário do SUS. Então, falar sobre estas nossas experiencias é uma matéria-prima para pensarmos de modo mais eficaz a questão das drogas. Como observou na mesa de abertura ontem o Gojoba, poucos dias após a marcha proibida em São Paulo e as violências cometidas, um ex-sociólogo dá entrevistas na rede aberta de televisão, falando sobre aquilo que é proibido falar nas ruas. Ativistas da marcha saem da delegacia, ligam a tevê, veem no FHC uma tolerância à causa, e comemoram, diante da sua miserável condição cidadã. Outros ativistas comemoram de fato, pois a legalização que desejam não admite nuances ou discussões coletivas, ela deve também ser prescrita de cima pra baixo. As alternativas não querem ser debatidas. Nos Estados Unidos, vários(as) maconheiros(as) votaram contra a Proposição 19, que legalizaria a maconha mais como produto a ser pago, do que como planta a ser consagrada livremente. Na marcha da liberdade, um cartaz reproduz o famoso refrão 'paz sem voz não é paz, é medo'. Pode-se liberar e continuar tudo tal como está. Ou pode-se a tudo reprimir e isso não continuará impedindo que pessoas desobedeçam a ordem de que as ilícitas fazem mal. Em todos estes casos, a subjetividade se encontra não negada, mas sim domesticada e servindo a diversos interesses. CENA 5 - SOBRE A CAPTURA DAS POTENCIALIDADES POLÍTICAS DAS MARCHAS As marchas da maconha parecem buscar uma definição. Às vezes parece que os Direitos Humanos são reduzidos a meros direitos para consumir produtos. Outras vezes, lembramos que as marchas tem uma riqueza ainda a ser desvendada e comentada. Mas a construção de uma dicotomia entre legalizar e proibir omite a construção coletiva de uma nova política de drogas. Para ser aprovada uma nova droga chamada terapêutica, ela tem que demonstrar sua eficácia com seres humanos, diante de um diagnóstico, provocado nas cobaias ou anterior à pesquisa. Grupos diferentes de cobaias usam, sem saber, comprimidos de farinha e são desencorajados a terem sugestões ou expectativas para as coisas que estão usando. O THC sintetizado, para ser produzido em escala global, e poder ser lembrado nas próximas enciclopédias, teve que passar por uma testagem que o decretou ser uma droga terapêutica, que quando pode ser prescrita, deve ser prescrita somente por técnicos da saúde. Na pesquisa sobre pessoas vivendo com HIV, todos nas equipes de saúde recomendavam exercícios físicos para que o paciente evitassem problemas musculares. Ninguém lembrava de perguntar que estratégias teriam à disposição para sentirem mais prazer com seu corpo. Cidadãos de São Paulo e João Pessoa, que usam drogas e que tem prazer com o seu corpo, não puderam falar aquilo que pensam e sentem nas Marchas da Maconha. Então a intervenção foi mais pensada para deixar perguntas do que respostas; acho que o importante hoje em dia no debate desses temas, sobre drogas e cidadania, autonomia, tutela, é pensar nas drogas de modo geral, sem distinção ou paixões cegas; e tentarmos sempre superar as dicotomias morais, certo e errado, bom ou ruim. O que devemos lembrar nisso tudo é que abrir as possibilidades de entendimento é uma forma madura de aceitar o medo, o que parece mais interessante do que fugirmos do debate, deixando de falar sobre nossos próprios usos do corpo. Nisso, seria bom perguntarmos se gestores(as) e trabalhadores(as) da saúde, assistência social, etc. vão se interessar por isso só por uma preocupação com o seu trabalho clínico ou com a gestão de fluxos nos serviços, etc., ou se vão querer olhar para além disso... Porque o ensinamento que as drogas nos tem a fazer hoje em dia diz respeito a questões existenciais importantes; inclusive para nós militantes. O constrangimento gerado no cotidiano engessado da clínica e da gestão, diante do protagonismo cidadão e das apropriações autônomas dos corpos, já são antigas como questão para nós. Na luta antimanicomial, essa questão surge quando a pessoa chega pro(a) seu(sua) terapeuta e decide que não precisa mais daquilo (daquilo tudo que envolve a terapia), e aí se a pessoa se liberta da sua terapia, digamos, leva com ela o aprendizado até então. A gente não precisa ir muito longe, vamos falar das moralidades antidrogas nos serviços substitutivos: um exemplo é a pessoa que passa por um auto-denominado processo de desinstitucionalização, e aí quando ganha o direito de viver em uma casa, tem ainda seu corpo tutelado pelas moralidades, pela naturalização das leis por parte de seus ditos cuidadores, que deveriam justamente se opôr à tutela. Então se ela quiser fumar maconha ela pode sofrer inclusive ameaças veladas: ou para de fumar, ou volta para lá, para o manicômio. Aí fica a pergunta sobre o que é manicômio, eu gosto de pensar que o hospital psiquiátrico é o manicômio clássico. A imposição da moral antidrogas seria um exemplo de manicômio contemporâneo – não que as imposições tenham surgido agora, mas nos permitimos pensar hoje nesses termos. E isso é um exemplo real, eu vi isso acontecer. Então essa proximidade entre questões da autonomia sobre o corpo e questões da cidadania é profunda, uma coisa não existe sem a outra. E se isso já pode gerar conflitos ético-políticos entre terapeuta e usuário, vamos imaginar a dificuldade que temos de aceitar a existencia de pessoas que usam drogas cujos usos, ao contrário do que nós queremos acreditar, demandam um cuidado em saúde que não seja terrorista e que não engendre processos de tutela. Pelo contrário, o cuidado deve ser também prazeroso; vamos falar em gestão de riscos mas obrigatoriamente também da gestão de prazeres. E pra isso precisamos ouvir o que as pessoas que usam drogas tem a nos ensinar. A ressalva aqui é que temos de entender que elas veem as mesmas reportagens que nós e muitas vezes já vem reproduzindo os discursos morais antidrogas, então não é aceitar de pronto tudo o que se diz, que isso pode ser também um colaborar com a tutela. Então buscar uma implicação ético-política nessas questões existenciais (que são por extensão também questões clínicas) é, além de desejar aprender o que as pessoas que usam drogas tem a nos ensinar, também cuidarmos em desconstruir esse lugar manicomial imposto às pessoas que usam drogas, que é o lugar da culpa, do vício, da irracionalidade, etc. Nesse lugar não é possível trabalhar com a noção de sujeitos de cuidado nem com a de desinstitucionalização. Então, a ideia era a de tentar contribuir a partir destas cenas com uma reflexão sobre os temas do seminário, principalmente nessa questão mais profunda da cidadania que é a dos livres usos do corpo, questão muito antiga aliás... Espero que os temas levantados possam permitir o pensar em nossas próprias experiências nesse sentido e que isso reverbere no debate dos grupos mais adiante. 1 Atividade ocorrida no Seminário Drogas: Subjetividade, Autonomia e Tutela, promovida pelo CRP/PE nos dias 13 e 14 de Junho – programação do evento em http://www.crppe.org.br/upload/anexos/Programação.pdf#CRP/PE
  5. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou as passeatas a favor da legalização do uso da maconha. No Brasil, 40 cidades em 24 Estados reuniram algumas pessoas que aproveitaram a oportunidade para também se manifestar contra a homofobia e pelo direito à liberdade de expressão. Todos sabem que o uso de maconha é apenas a ponta do iceberg. Geralmente o jovem ou adolescente começa com a maconha e logo evolui para drogas mais fortes e degradantes. Responda sinceramente: você gostaria de ver o seu filho, neto, sobrinho ou amigo fumando um “baseado” na sala de sua casa? Aguardo seu comentário, que, com certeza, poderá enriquecer o debate. http://noticias.r7.com/blogs/marcos-pereira/2011/06/21/voce-e-a-favor-da-legalizacao-do-uso-da-maconha-por-que/
  6. Tópico postado por PPeverso no tópico de ativismo Os ministros do STF estão bastante incomodados com a declaração dada pelo psiquiatra e professor da Unifesp Ronaldo Laranjeiras a respeito da decisão da corte autorizando a realização de passeatas a favor da legalização da maconha. “A marcha da maconha é um estímulo ao consumo. Essa banalização da droga é apologia. Se é para fazer essa desmoralização da lei, prefiro que haja plebiscito”, foi o que disse o psiquiatra a respeito da decisão do Supremo. Os ministros devem fazer uma moção de repúdio contra as afirmações de Laranjeiras." http://colunistas.ig.com.br/guilhermebarros/2011/06/16/stf-fara-mocao-de-repudio-contra-declaracoes-de-ronaldo-laranjeiras/
  7. Isso ai ta com cara de ser contra a legalização do que sobre o tema. Se só se ouve um lado não é debate Faltou a fonte
  8. Boom no cultivo caseiro, gente fumando em bares, brownies batizados vendidos na rua, uma Cannabis Cup pra chamar de sua, 15 mil pessoas na Marcha da Maconha, uma presidenta simpatizante da causa... A Argentina será a próxima Holanda? A cena e a ousadia de Alejandro resumem a situação atual da maconha na Argentina: na teoria, ainda não foi totalmente regulamentada; na prática, o povo liberou geral. “Mucha lala” (“muita maconha”) foi o que a Trip viu nos quatro dias que passou em Buenos Aires. Plantas crescendo em varandas, jardins e engenhosos sistemas indoor, gente fumando nas esquinas, dentro de bares, no último vagão dos trens, hippies vendendo cookies e brownies aditivados com THC na rua... A sensação era de se estar caminhando na próxima Amsterdã. A comparação não é um exagero completo. Só na capital portenha existem 15 growshops (lojas que vendem tudo que você precisa para cultivar, com exceção das sementes); no Brasil, elas não passam de duas. Nossos vizinhos têm também a sua própria Cannabis Cup (competição anual que acontece na capital holandesa e elege a melhor Cannabis, mas, na versão argentina, é secreta), a Copa Cannabica del Plata, que em julho deste ano comemora sua décima edição. E os cultivadores estão se multiplicando. Para ter uma ideia, em 2010 foram degustadas cerca de 80 espécies no evento – mais que o dobro do que foi apresentado na última realização do campeonato holandês. Nas bancas de jornal, não uma, mas duas revistas especializadas no assunto: THC e Haze, com tiragens de 35 mil e 15 mil respectivamente. Uma semana antes de nossa visita, 15 mil pessoas caminharam da Plaza de Mayo até o Congresso sob os brados de “¡Despenalizacion ya!”, na que foi a maior Marcha da Maconha da América do Sul e uma das maiores do mundo – no mesmo sábado, na versão carioca, havia, na melhor das projeções, 5 mil participantes, enquanto na versão paulistana, a polícia dispersou os manifestantes com balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio. Alguns dias antes, um jornal popular estampara uma foto da atriz Sofia Gala com um porro (baseado) na capa. Sua mãe, a vedete Moria Cásan, espécie de Hebe Camargo argentina, saiu em defesa da filha, revelando que também é chegada ao cigarrinho de artista. De acordo com o jornal La nacion, são aproximadamente 1,5 milhão de usuários no país, mais de 4% da população. Em outra pesquisa recente, 60% dos argentinos declararam ser a favor do uso recreativo e medicinal. "Não se podia falar de maconha em casa, havia apenas uma growshop na cidade e a Marcha mal juntava mil pessoas" A Constituição, no entanto, ainda não reflete o oba-oba das ruas. De acordo com a lei nº 23.747 do Código Penal, a pena para quem vende ou produz entorpecentes é de quatro a quinze anos de prisão e de um a seis anos para quem os usa. Mas desde 2009, quando cinco jovens foram pegos com alguns baseados no bolso, e libertos pelo juiz, a Suprema Corte estabeleceu como inconstitucional a prisão pelo simples porte de maconha, graças a uma jurisprudência que diz que “deve-se respeitar a autonomia individual desde que ela não ponha em risco a saúde ou a integridade de terceiros”. O anacronismo da lei, aliado à situação política e social do país, podem ser indícios de mudança no horizonte. Um projeto de reforma encabeçado pela deputada governista Victoria Donda, apoiado inclusive por parte da oposição, descriminaliza de uma vez por todas quem usa ou cultiva Cannabis, mantendo a punição para quem comercializa a substância. Todos os argentinos com quem a Trip conversou estão otimistas de que o documento, em trâmite no Congresso desde o ano passado, será aprovado em breve. Contando a seu favor, está a própria presidenta Cristina Kirschner, que já declarou em diversas oportunidades que “é apoiadora da descriminalização e que o foco da luta do Estado deve ser na reabilitação dos viciados e no enfraquecimento dos traficantes”. Falindo traficantes No segundo andar de um prédio residencial esconde-se, pero no mucho, um dos principais culpados pela revolução verde em curso no país: a THC, “la revista de la cultura cannabica”. É lá no apartamento de três dormitórios, organizadamente bagunçado e com cheiro de marola entranhado nas paredes, que trabalham nosso jardineiro Alejandro Sierra, seu sócio Sebastían Basalo e mais oito funcionários (dois deles não fumantes). O primeiro número da publicação saiu há quatro anos e meio, pouco tempo depois que a dupla foi apresentada, em uma Copa Cannabica del Plata. De lá para cá, eles acreditam que muita coisa mudou. “Não se podia falar de maconha em casa, havia apenas uma growshop na cidade e a Marcha mal juntava mil pessoas”, diz Sebastían, puxando o mate da cuia (sem metáforas aqui). “Quando jogamos luz numa cultura relegada, ela se multiplica. A pessoa vê a revista na mochila do outro, na porta do vizinho e se identifica, percebe que não está sozinha. O pai lê aquelas páginas bem impressas, com papel bom, com o preço de 15 pesos [R$ 6] estampado na capa e para de achar que o filho dele é maluco em querer fazer uma estufa em casa”, emenda. Alejandro complementa: “Isso e ter gerado uma legião de cultivadores são as nossas maiores conquistas. Você vai na Marcha e só vê flores [a maconha cultivada em casa]. Dia desses, fui na banca ver como estavam as vendas e o jornaleiro me pediu dicas para cultivar. Isso não tem preço. Estamos falindo os traficantes”. "Dia desses, fui na banca ver como estavam as vendas e o jornaleiro me pediu dicas para cultivar. Isso não tem preço. Estamos falindo os traficantes" Os dois regalaram o repórter com a coleção completa da THC. Folheando a revista, entende-se melhor que tipos de pautas contemplam a tal da “la cultura cannabica”: maconha na terceira idade, a vitória do cultivado sobre o prensado, fumando em família, receitas de gastronomia, casos de prisão, entrevistas com políticos, policiais e artistas... mas sem apologia cega à erva. “Não fazemos uma ode à maconha. A revista não é sobre ficar chapado, mas sim sobre um consumo consciente e responsável, embasado por médicos, advogados, sociólogos e professores”, explica Sebastían – os editores, aliás, não quiseram ser fotografados fumando. Sua seção preferida é a Cogollos Argentinos, na qual os leitores colaboram mandando fotos com seus amados vegetais do gênero sativa e/ou indica. Há desde espécies do tamanho de um bonsai até imagens que mais parecem uma plantação de cana. São mais ou menos 30 por edição. Fazendo uma matemática rápida, cerca de 1.200 pessoas já se assumiram cultivadoras através da revista, mostrando a cara e a prova do crime. Alejandro conta que o próximo passo é distribuir a revista no México, na Colômbia, no Peru e no Brasil – no Uruguai ela já circula. Ele esteve por aqui no ano passado para sondar a possibilidade de montar uma Redação brasileira. “Os advogados passavam as páginas e só diziam: ‘Apologia, apologia, apologia...’. Ou seja, vai ser difícil, mas não vou desistir. Vocês têm grandes ativistas, mas eles não são integrados. Precisam de um veículo para uni-los.” Mestre da jardinagem Leo chega atrasado e pede desculpas. Estava na casa de um cliente cujas plantas não conseguiam sobreviver até a época da colheita. “Só uma praguinha fácil de resolver, nada de mais”, diz ele, considerado pelos seus pares um gênio na arte do cultivo indoor. Em sua loja Cultivo Esperanza, a maior growshop de Buenos Aires, ele vende kits com luz, terra, adubo e tudo o mais que alguém precisa para iniciar no ramo da, digamos, floricultura. Um kit completo sai por 600 pesos e, caso necessário, Leo vai diretamente até a casa do freguês instalar todo o aparato. No momento, Leo calcula pelo menos 300 jardins sob os seus cuidados. “Vêm idosos, pais junto com os filhos, advogados, todo tipo de gente.” Localizada no fundo de uma galeria longe do centro da cidade, com panos cobrindo a vitrine, vira e mexe a loja é visitada por policiais. “Eles vêm aqui tentar achar algo para me incriminar, mas nunca conseguem. O que faço é resolver problemas relacionados a jardinagem, nada mais”, ironiza. “Hoje em dia é muito raro alguém ter problemas com a polícia por causa de maconha. Se te pegarem com um porro na rua, por exemplo, o mais comum é te levarem para a delegacia, averiguarem seus antecedentes e te liberarem em seguida. O que aconteceu com o Matias foi uma lástima, um baita azar.” Velhinhos adoram O azarado a que Leo se refere é Matias Faray, um jovem de 32 anos, sendo dez deles dedicados ao ativismo cannabista. Recentemente ele foi alçado ao posto de mártir do movimento por ter passado duas semanas preso em abril por causa de 25 plantas que tinha em casa. O tiro das autoridades saiu pela culatra e só serviu para incendiar ainda mais o debate na mídia. “Muita gente que condenava a maconha, inclusive a minha mãe, passou a pensar diferente depois do meu caso. Velhinhos, consumidores e não consumidores me param na rua dizendo que me adoram”, conta ao lado da loja de sapatos onde trabalha desde a adolescência. "Hoje em dia é muito raro alguém ter problemas com a polícia por causa de maconha" Sua liberdade veio através de um pedido extraordinário da juíza, que ficou comovida com o relato de três horas de Matias, em que ele discorreu sobre sua relação com a planta proibida, de como ela o salvou da asma e de como os cultivadores são os verdadeiros inimigos dos narcotraficantes. Ele é mais um que acredita que a liberdade total na Argentina não tardará a chegar: “O governo atual é focado em respeitar os direitos humanos e o direito individual. Ano passado, aprovamos a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Neste, oxalá, regulamentamos a maconha”. Caso as preces de Matias sejam escutadas, vamos ter de assumir: em matéria de Cannabis, Maradona é melhor do que Pelé. http://revistatrip.uol.com.br/revista/200/reportagens/a-grama-do-vizinho-e-mais-verde.html
  9. Sim concordo com vc, mas você acha que eles são imortais e invisíveis ? O problema do tráfico é que passa quase a totalidade do risco pro viciado que é obrigado a ir num lugar que seja seguro pro traficante se arriscando aos mais diversos perigos desde ser preso até ser morto porque algum traficante muito louco achou que ele parecia com algum inimigo é uma grana muito fácil e farta na mão dos traficantes. Já nos assaltos, sequestros etc etc o cara tem que colocar a cara se arriscar, vai da certo uma duas até dez vezes mas uma hora ele cai, com mais bandidos sendo presos e mortos o crime organizado vai ser cada vez menos atraente, além dissoi é mole dar uma pistola e um saco cheio de bagulhoi pra um garoto de 12 13 anos e deixar ele vendendo na boca, mas não dá pra colocar ele de motorista de fuga ou com um fuzil dando apoio a um assalto ou sequestro... Vai ficar mais difícil recrutar crianças pro crime organizado. como a Juana Marya com seu jeito carinhoso disse então vamos deixar como está ? Da uma olhada na situação do México é isso que você quer ? Como a Cara eu n quero ela liberada não, quero legalizada, sõa duas coisa bem diferentes...
  10. Hum... onde que eu já algo semelhante antes
  11. Muito antes doque vcoê pensa ....
  12. Bem uma coisa a gente sabe, proibindo o consumo ta aumentando, se legalizar e o consumo aumentar não vai mudar muita coisa em relação de números...
  13. Serra-Kassab-Matarazzo = Tipica reação do corno que pega a mulher dando pra um negão no sofa e queima o sofá.
  14. Sim, ele foi um jovem que arriscou a vida contra a ditadura e como uma parte deles de vendeu ao jogo político, leva a mal não de traira e vira casaca eu quero distância. Eu que não dou meu voto pra ele, que assim que for conveniente vai nos abandonar denovo. E o que me deixou indignado nem é essa mudança de opinão de antes ele ter desistido da legalização e agora estar querendo voltar ao nosso meio. É justamente ele ser vendido de uma forma tão baixa que disse que tomaria uma atitude só imaginável e esperada da ditadura que ele mesmo combateu... De resistência a repressor e agora quer ser liberal denovo ? Ele podia ter falado qualquer coisa menos o que falou, nem se quer lembrou da carta magna criada pra celebrar o fim da ditadura e por esse motivo o direito de livre expressão foi colocado logo no artigo 5° o mais sagrado dos artigos pétreos de nossa constituição, ou seja pra tentar ganhar um cargo ele renegou o passado de luta tanto contra ditadura quanto pela legalização e admitiu tranquilamente assumir o papel do repressor ditatorial. Desculpa, mas é volatilidade demais em assuntos muito sérios pro meu estômago aguentar...
  15. pesquisa do Terra vamos votar http://www.terra.com.br/portal/

    1. ∆-9-THC

      ∆-9-THC

      vamo vota que tamo perdendo

    2. dodoverde

      dodoverde

      temos que virar e esmagar os proíbicionistas

  16. Porque você não viu a de Brasília, foram 4 ônibus de PMs e várias viaturas
  17. Texto publicado no site do Gabeira essa massa fecal que tenta começar a ganhar novamente a nossa simpatia, só posto isso aqui pra relembrar fatos anteriores e informar aos que não acompanharam a campanha política de 2008 no Rio, depois do texto vem a parte sobre a campanha... Link da fonte http://www.gabeira.com.br/index.php/2011/06/16/maconha-uma-decisao-previsivel/ Agora apenas a parte que interessa da entrevista publicada no O DIA online dia 23/04/2008 e no jornal impresso dia 24/08/2008 Link da fonte se alguém quiser ler a entrevista toda (só essa parte é sobre a marcha) ou simplesmente verificar a autenticidade http://odia.terra.com.br/brasil/htm/gabeira_temos_que_conter_o_crescimento_de_favelas__194777.asp Coitado ele ta achando que maconheiro tem memória curta, político é que nem peixe, morre pela boca... EDIT: Convoco aqueles que se sentem indignados com a cara de pau desse cara a deixar um recado carinhoso no seu site, vou repetir o link http://www.gabeira.com.br/index.php/2011/06/16/maconha-uma-decisao-previsivel/ EDIT2: Espero que ele não tenha a brilhante idéia de ir a Marcha,
  18. Eu sou contra, eu quero é a LEGALIZAÇÃO, mas enquanto a mídia ainda fizer confusão entre os dois eu vou ter que votar na descriminalização.
  19. Mostra que ela não entende nada de logística nem de economia, hsuahsuahs ela nao contabilizou os usuários de maconha que não vão passar a ter contato com drogas mais fortes por não ir pegar na boca, não contabilizou que 80% do mercado ilicito de drogas é de maconha. Não contabilizou os milhoes que seriam economizados tanto em investimento ao combate ao tráfico de maconha, os possivelmente bilhões que seriam economizados em processos e custeio de presos que são inoifensivos pra sociedade, como nosso amigo SATIVALOVER... Não contabilizou os milhares de simples usuários e/ou pequenos traficantes que depois de serem presos se alinham ao crime organizado porque uma vez presos como traficantes não tem mais a menor pespectiva de vida, um exemplo simples, os 3 últimos presidentes norte americanos assumiram publicamente que fumaram maconha na juventude, se naquela época eles tivessem sido presos hoje seriam presidentes dos EUA ? bem talvez o Bush filho, pois o Bush pai como ex-presidente faria o meio campo pra abafar o caso, isso se não o fez. Não contabilizou os bilhões que seriam arrecadados com impostos... Esse é o problema de reportes que não conhecem o assunto a fundo, não se dão ao trabalho de pesquisar antes de fazer uma reportagem, ou ainda faz reportagens assim propositadamente para tentar esvaziar nossos argumentos.
  20. É porque vc ta fazendo errado, ele precisa ser trainado lá pra voltar sempre pra lá, se bem que depois que bater de frente com o xurupita's farm bem capaz de não querer ir embora...
  21. Cara na califa foi aprovada sim, se vc ta falando sobre a proposta 19 da umna pesquisada em "pothead say no to prop 19" por que não passou.
  22. Agora eles estão com o rabo entre as pernas, viram o que rolou em são paulo e tem medo que role a mesma coisa aqui, se proibiram, mas tiver mais de 5000 pessoas oque vão fazer prender todo mundo ? Melhor ficar quieto que da menos ibope...
  23. Sim vamos, infelizmente essa de amanha não vai rolar, to agarrado, mas vamos marcar... Po parece até sacanagem só marcam as reuniões quando to no prego... Mas vamos andar isso, eu vou ver se esses dias coloco aquele projeto no papel (o da educação politica) e te passo...
  24. sim sim , nem fala que da saudade, do sativa e da AK47 sem cura que tu levou, nem dava pra acreditar que não tava nem um pouco curado ainda, foi foda receber a notíca no dia seguinte...
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