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Hector Berlioz

Usuário Growroom
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Tudo que Hector Berlioz postou

  1. O texto é bem contrário ao filme, me parece até ter um rancor da figura do fhc. Como eu ainda não assisti (pretendo fazê-lo hoje a noite) não posso dar minha opinião sobre o filme. Sobre como a questão deve ser tratada, acredito que seja uma questão de liberdade individual (como permitimos que a sociedade me proiba de plantar em casa e consumir algo que não gera nenhum mal a qualquer outra pesso que não seja eu?) e não de saúde (na grande maioria dos casos), mas se a saúde for a desculpa para acabar com essa escressência que é a proibição, que seja...
  2. Pontos positivos: - a globo falou "maconha" sem associar ao diabo (o Alckmin não, falou só "Marcha" - ridículo) - hoje em dia maconheiro também é gente - antigamente podia bater só pq é maconheiro ponto negativo: - só se falou da violência, não dando espaço para nenhuma argumentação
  3. Parabéns a todos que compareceram, com certeza a idéia está mais um pouco disseminada. Quer a polícia (e quem ela representa) queira ou não, a maconha ser legal é o melhor para todos (inclusive para quem não fuma) e um dia as pessoas perceberão isso - por mais que a polícia tente evitar a discussão e transformar tudo em baderna e confusão... Vamo que vamo!
  4. A violência usada pela polícia é revoltante e só gera mais violência (quem aqui, ao assistir os vídeos, não teve vontade de revidar de alguma forma?) mas o mais triste é (re)constatar que no Brasil o grupo que é contra alguma mudança não tenta juntar argumentos para ganhar a discussão (afinal, se algo foi estabelecido deve ter bons argumentos para ser defendido) mas sim evitar a discussão, a qualquer custo. A sociedade é covarde ao tentar desqualificar aquele que a questiona e assim não ouvir seus argumentos...
  5. Galera, é natural que nossa reação seja a de pegar as mensagens deles como sendo totalmente sem sentido, imbecis, burras e sacanas, mas acho que para melhorarmos o nosso discurso deveríamos trazer para cá os argumentos dados por eles que sejam fundamentados ou que sejam comerciais (que gerem aceitação de quem é imparcial) e mostremos porque eles estão errados. O que vocês acham de fazermos isso aqui? Coloquei, também, a seguinte mensagem, vamos ver se passa: "Quem são vocês para dizer que eu não posso pegar uma planta e fumá-la? Não sei da onde veio essa visão de que uma substância dominará toda a sociedade, como se seus membros fossem irracionais e não pensassem no que querem para si. Muita gente fuma maconha e não tem nem vontade de cheirar cocaína (por exemplo) simplesmente por não se identificar com aquilo que a coca é relacionada, independente de ser legalizado ou não. As pessoas pensam por si só e o papel do estado é informá-las e não decidir por elas. Quero minha liberdade de volta e agradeceria se vocês não me atrapalhassem nessa luta."
  6. O Brasil sempre espera os outros melhorarem para depois ir atrás... Com a maconha em especial acho que já demonizaram demais, sair disso pra uma postura crítica e racional, que permita que as pessoas pensem na questão sem preconceitos e avaliem as opções com base nos seus resultados e riscos esperados, vai demorar muito... infelizmente teremos que ser puxados pelo mundo...
  7. TROPIE: relaxa, se a sua mãe já aceitou nesse nível no primeiro choque, depois de pensar e digerir a idéia (cuja declaração ainda é incomum na nossa sociedade) provavelmente ela será ainda mais compreensiva (talvez use isso pra te pressionar e culpar um pouco, como toda mãe faz com tantas outras coisas) Sobre a IDADE: Infelizmente a gente procura parâmetros objetivos (idade) pra não ter que lidar com a subjetividade (cabeça), que em casos como esse é o que funciona. O problema de fumar (e de beber também) é você ter cabeça pra não deixar aquilo passar dos limites. Tem gente que com 16 já tem (a própria Tropie parece ter, eu comecei com 17 e já tinha) e tem gente que com 40 ainda não tem. Eu acho que se o cara percebe que aquilo atrapalha a vida dele mas dá uma desculpa ou jeito para não admitir, ele deveria parar 100%, mas se você não tem vontade de fumar numa frequência que foda outros aspectos da sua vida ou se consegue perceber, admitir e reagir quando isso acontece, não importa a idade. O problema é que quem quer se enganar consegue, mas não vejo como a idade mude isso...
  8. Tudo bem que leis como essa não mudam, pelo menos diretamente, a consciência da sociedade sobre o tema, e terminam por manter o problema conceitual. No entanto, se a sociedade ainda nao está pronta para tal discussão e mudança, esse tipo de lei pelo menos resolve (ou ameniza, para alguns) o problema prático e faz com que algumas pessoas comecem a mudar sua visão sobre o assunto, o que pode ser o começo da solução conceitual. Acho que se essa lei fosse aprovada aqui todos agradeceriam. Apesar de não ser o fim da luta, o reconhecimento de que o usuário tem o direito de plantar é um passo enorme
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