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TUFTUF

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Tudo que TUFTUF postou

  1. Delegado do Denarc preso fazia palestra sobre combate às drogas http://oglobo.globo.com/pais/delegado-do-denarc-preso-fazia-palestra-sobre-combate-as-drogas-9052363

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    2. Paulinhuuu

      Paulinhuuu

      Ah vá...que delegado do dernac ta envolvido com trafico.no creo

    3. fingergreenboy

      fingergreenboy

      UM FILHA DA PUTA A MENOS NA RUA !!! QUER DIZER 7 ! Chupa !!! Seus Merda !!!!

    4. Tony Belota

      Tony Belota

      A população tem q ficar em cima p que ele nunca mais possa ocupar um cargo na área

  2. nao pode mas ele foi abordado na rua. e rola a pressao. e fica assim "podemos entrar e verificar que ñ tem nada?"
  3. foi ele sim, mas parece que tá em casa acho? o problema é que ele perdeu a mae e deve tá tudo misturado na cabeça do cara
  4. Cultura Cinema O último barato de Hugo Carvana O diretor-ator revisita, com seu humor à carioca, o universo de trambiqueiros e maluquetes agora unidos em torno da cannabis por Carlos Leonam "A sequência do campeonato de maconha não tem nenhuma relação com experiências minhas", diz Hugo Carvana Está chegando às telas mais uma curtição do cineasta e ator Hugo Carvana, responsável por algumas das mais divertidas comédias cariocas dos últimos anos – Vai Trabalhar, Vagabundo; Se Segura, Malandro; O Homem Nu, e o cultuado Bar Esperança, o último que fecha (dedicado aos amigos das mesas dos botequins de Ipanema, aos intelectuais da esquerda festiva, numa sátira política em que o diretor ludibriou a censura). Entre outras. Agora, o barato fica literalmente por conta do trambiqueiro Juca (José Wilker), que promove um Concurso Mundial da Maconha, em Casa da Mãe Joana 2 (estreia dia 6 de setembro). É Hugo quem explica essa sequência de seu filme: * “A sequência do campeonato de maconha não tem nenhuma relação com experiências pessoais minhas, podem crer. Foi uma necessidade de roteiro. Existe um lapso de tempo entre o primeiro filme e esse. E para continuar contando a história dos personagens – Juca (José Wilker), PR (Paulo Betti) e Montanha (Antonio Pedro) –, precisávamos mostrar o que eles andaram fazendo nesse tempo. * “O Juca é um louco, irresponsável, um doce vagabundo. Para ele a vida é uma diversão, ele é um homem com muitos vícios, e um deles, além de lindas mulheres, é a cannabis. Mas ele não é um drogado, viciado, só está buscando diversão. E o concurso mundial de maconha foi uma forma de extravasar, exagerar essa característica do personagem para criar essa sequência cômica”. Detalhe: qualquer semelhança com a 25ª Cannabis Cup, que houve este ano em Amsterdã, Holanda, é, como se diz nos filmes, mera coincidência. O primeiro Casa da Mãe Joana (de 2008) era uma memória autobiográfica das confusões – “obscenas e alegres“ – que Carvana, Daniel Filho, Roberto Maia e Luiz Carlos Miele armavam num apartamento na Rua Bartolomeu Mitre (no Leblon, Rio), bem em frente ao legendário Antonio’s, um dos pontos de encontro da festiva. Ou seja, era a casa da mãe joana propriamente dita. Agora, a continuação mostra Montanha vivendo uma vida tranquila ao tornar-se um escritor de sucesso, após o lançamento do livro Casa da Mãe Joana. Só que tudo muda quando reencontra seus velhos amigos, Juca e PR. Juntos se metem em uma série de confusões, desde fugir de duas irmãs, Laurinha e Teresa (Leona Cavalli e Lucia Bronstein), capazes de tudo para receber a herança da mãe Madame Pedregal (Carmem Verônica), até se envolverem com um médium picareta, Alcebíades (Anselmo Vasconcellos), e com o aparecimento de um fantasma francês, Zazzie (Caike Luna), que quer morar na mansão de Montanha. Por oportuno, diga-se que os efeitos especiais para o “fantasma” nada ficam a dever aos ghosts das comédias norte-americanas. Aos 76 anos bem vividos, Hugo Carvana de Hollanda diz que não vai parar por aqui. Está completando a história de seu próximo filme, Curto-Circuito. Nela o personagem principal (José Wilker) enlouquece num sinal de trânsito e acaba nas mãos de um psicanalista não menos pirado (Miele). Esperemos mais gargalhadas da plateia. phonte:http://www.cartacapital.com.br/revista/757/o-ultimo-barato-de-hugo-carvana-5495.html/view
  5. desculpe mas vc falou bobagem um juiz ganha muito e nao carrega nem 1% do peso de um gari que ainda tem que trabalhar embaixo do sol sem direito a protetor solar saude .....MERITOCRASIA SÓ EM CONDICOES IGUAIS.... TODOS QUE FICAM RICOS É ROUBANDO NAO É JUSTO QUE UM EMPRESARIO PAGUE UM SALARIO MINIMO E NO INAL DO MES ELE FIQUE COM OS 100MIL DE LUCRO ELE É LADRAO... ETODOS OS DIAS ESSE ASSALARIADO TEM QUE PROVAR QUE Ñ TÁ ROUBANDO... EU NAO TENHO QUE ABRIR MINHA MOCHILA PARA PROVAR QUE Ñ TÔ LEVANDO NADA TODO EMPRESARIO É LADRAO
  6. eu nem lá vou eu nao sou obrigado nem a trabalhar para comer quanto mais a votar.... para mim a coisa só vai tá melhor quando um mendigo for juiz e quando um gari ganhar o mesmo que um juiz, todos tem o mesmo valor em sociedade
  7. o concorrente do studio de tatuagem do andar de baixo agora pode ficar com todos os clientes...
  8. Footloose... filme onde a dança é proibida

    1. PLR

      PLR

      muito massa!

    2. loucaço

      loucaço

      Filme velho pra cacete. A músiquinha é um puta verme de orelha. Depois que entra custa pra sair.

  9. monabant (também conhecido como SR141716; nomes comerciais Acomplia, Bethin, Monaslim, Remonabent, Riobant, Slimona, Rimoslim, Zimulti, [3] e Riomont) é um anorexígeno drogas antiobesidade que possui foram retirados do mercado. É um agonista inverso para o canabinóide receptor CB1 [4]. Seu principal efeito é a redução no apetite. Rimonabant foi o primeiro bloqueador de receptor CB1 selectivo a ser aprovado para utilizado em qualquer parte do mundo. Na Europa, foi indicado para uso em conjunto com dieta e exercício físico para pacientes com índice de massa corporal superior a 30 kg / m², ou pacientes com um IMC maior que 27 kg / m² com fatores de risco associados, como diabetes tipo 2 ou dislipidemia. No Reino Unido, ele estava disponível a partir de julho de 2006. A partir de 2008, a droga estava disponível em 56 países. Em 23 de outubro de 2008, a Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) emitiu um comunicado à imprensa afirmando seu Comitê de Produtos Médicos para Uso Humano (CHMP) concluiu os benefícios do Acomplia não mais superado seus riscos e, posteriormente, recomendou o produto ser suspenso no mercado do Reino Unido. Sanofi-Aventis mais tarde divulgou um comunicado à imprensa afirmando que a droga havia sido suspensa. [5] [6] Aprovação da droga foi oficialmente retirado pela EMEA em 16 de janeiro 2009. [7] Conteúdo [Esconder] 1 História 2 Os efeitos colaterais 3 Outras utilizações 3.1 A cessação do tabagismo 3.2 Addiction 3.3 Memória 3.4 Bloqueio de cannabis efeitos 3.5 Efeito sobre a física atividade 3.6 Efeito sobre masculino fertilidade 4 Reação 5 Referências História [editar] Veja também: Descoberta e desenvolvimento de receptor canabinóide 1 Antagonistas A empresa farmacêutica francesa Sanofi-Aventis divulgou resposta completa à carta de aprovação da FDA foi apresentado em 26 de Outubro de 2006, desencadeando uma Classe I (dois meses) ou Classe II (seis meses) processo de revisão. Em 13 de junho de 2007, Endócrinos da FDA e Metabólica Drogas Comité Consultivo (EMDAC) concluiu o fabricante francês Sanofi-Aventis não conseguiu demonstrar a segurança do rimonabanto e votou contra recomendando o tratamento anti-obesidade para aprovação. [2] Posteriormente, a Sanofi-Aventis anunciou que estava suspendendo a nova droga aplicação (NDA) para rimonabant, e que iria reenviar uma aplicação em algum momento no futuro. Em 21 de junho de 2006, a Comissão Europeia aprovou a venda do rimonabanto em então União-25-membro europeu. Sanofi anunciou o primeiro país Acomplia que seria vendido foi o Reino Unido como um medicamento de prescrição. As vendas começaram em julho 2006. Sanofi anunciou também projetou que a droga seria vendida logo em seguida, na Dinamarca, Irlanda, Alemanha, Finlândia, e Noruega. Era esperado na Bélgica [8] e na Suécia em 2007. Obesidade ordinária, de acordo com a médica oficial recomendações, não ser suficiente para adquirir a receita, na Suécia; não haveria requisitos adicionais relativos anormais de lipídios no sangue os níveis de [9]. Aprovação da UE não foi uma aprovação global, nem aprovar Acomplia para problemas nonobesity-relacionados, tais como parar de fumar, embora off-label a utilização do fármaco foi ainda possível. A aprovação foi, em combinação com uma dieta e exercício físico, para o tratamento de pacientes obesos (IMC maior ou igual a 30), ou de pacientes com excesso de peso (IMC maior do que 27) com fatores de risco associados, como diabetes tipo 2 ou dislipidemia. Em outubro de 2008, a Agência Europeia de Medicamentos médicos recomendaram não prescrevem a droga, devido ao risco de grave problemas psiquiátricos e até mesmo suicídio. A droga foi subsequentemente suspenso [1]. Os efeitos colaterais [editar] Logo após a introdução no mercado, imprensa e independente estudos sugerem efeitos colaterais ocorreu de forma mais intensa e mais comumente do que o mostrado pelo fabricante em seus estudos clínicos. Resultando a partir de ações de drogas em receptores CB1 no cérebro, os relatos de graves depressão e pensamentos suicidas são freqüentes. [10] Como receptores CB1 são bastante onipresente em todo o nervoso central sistema, não é actualmente entendida exactamente onde o agonista inverso está agindo para causar esses efeitos colaterais. Em 15 de junho de 2007, BBC News [11] um comitê de aconselhamento da FDA dos EUA votou não recomendar a droga de aprovação por causa de preocupações com tendências suicidas, depressão, e outros os efeitos secundários relacionados associadas com o uso do fármaco. Outros usos [editar] A cessação do tabagismo [editar] Rimonabant pode também ser encontrado para ser eficaz em ajudar alguns os fumantes a parar de fumar. Sanofi-Aventis está atualmente realizando estudos para determinar o valor possível de rimonabant no tratamento de cessação do tabagismo. Os estudos com Rimonabant e usar o programa do Tabaco (STRATUS) envolve mais de 6.000 pacientes. STRATUS é projetado para explorar duas terapias relacionadas com o tabagismo: primeiro, usar rimonabant diretamente para ajudar na cessação do tabagismo, em segundo lugar, para ajudar evitar o ganho de peso em ex-fumantes. Os resultados iniciais aparentemente sugerir rimonabant é eficaz para ambos os usos. No entanto, a FDA tem explicitamente a Sanofi-Aventis que, sem estudos adicionais, rimonabanto não pode ser aprovada nos Estados Unidos para a cessação tabágica terapia. De acordo com uma revisão Cochrane em 2007, rimonabant "Pode aumentar as chances de parar de fumar aproximadamente 11/2-fold". [12] Addiction [editar] Rimonabant reduzida retomada das respostas de cocaína que procuram desencadeou por dois dos três gatilhos mais comuns da recidiva em humanos: escorva e sugestões. Ele também pode reduzir etanol e comportamento de busca de opiáceos. [13] Memória [editar] Tetra-hidrocanabinol (THC) é conhecido por afectar a memória a curto prazo. Foi, por conseguinte a hipótese de que rimonabant pode melhorar a memória de curto prazo. De fato, em estudos com animais, melhorou significativamente o desempenho de ratos para codificar informação em a memória a curto prazo. [14] Bloqueio dos efeitos da cannabis [editar] Bloqueia o rimonabant psicoactiva e alguns dos efeitos cardiovasculares da Δ9-tetra-hidrocanabinol (THC), em seres humanos sem afetar a farmacocinética. [15] Rimonabant foi descrito coloquialmente como "maconha inverso", tendo um efeito deprimente sobre o apetite análogo ao aumento do apetite criado por canabinóides. [16] Efeito sobre o atividade física [editar] Rimonabant reduz roda voluntária corrida em ratos de laboratório. [17] Efeito sobre o fertilidade masculina [editar] Rimonabant aumentou significativamente esperma humano motilidade e viabilidade in vitro [18]. Reação Rimonabant pode ser sintetizado como se segue: [19] 600px-Rimonabant.png
  10. na seca a uma semana .... colhi o polén de um macho, passei a faca sequei fumei e gostei... será que sou gay

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    2. catnip

      catnip

      será que se fumar uma femea e depois polen de macho nasce seed no pulmao?

    3. Da Lata

      Da Lata

      Não se preocupe pq a Mariza Lobo esta ai pra te curar!!

    4. Fabrício BrasilC (olho)

      Fabrício BrasilC (olho)

      é sim! Você é completamente gay.

    1. PLR

      PLR

      Sou a favor da Lei Seca, mas não disso ai...

      Ex-presidiários já sofrem MUITO preconceito ao tentar arrumar um emprego, agora estão fazendo com que esse preconceito aumenta mais e mais! ¬¬

    2. Amigo Verde

      Amigo Verde

      O império romano sucumbiu há tempos mas a execração pública está moda, a evolução social é lenta

    3. Cerveza

      Cerveza

      absurdo, quem vai ter o nome nessa lista, o thor batista ?

      sou contra qualquer lei de tolerancia zero que não se refira a crimes hediondos, tolerancia zero não é democratico, tolerancia zero é a comprovação de falha do estado em educar o cidadão desde o fundamental ate na formação do motorista, que atualmente se resume a ensinar o sujeito a passar na prova

  11. BOGOTÁ, COLÔMBIA-Marijuana tem sido acusada de ser uma porta de entrada para mortal vícios. Mas cannabis poderia ser uma porta de vaivém que também pode levar as pessoas longe das drogas duras? Isso é o que esta cidade capital está tentando encontrar para fora. Em um polêmico projeto de saúde pública, Bogotá irá fornecer maconha para 300 viciados de bazuco, um derivado da cocaína mais barato que gera altos crack como e é tão viciante como a heroína. Bogotá tem 7500 usuários bazuco entre sua população de 9.500 desabrigados, disse Ruben Dario Ramirez, diretor do Centro para o Estudo e Análise da Convivência e de Segurança, que está liderando o projeto. Viciados são muitas vezes conduzido para o crime para sustentar o vício, transformando partes desta próspera cidade em bazuco terrenos baldios onde junkies amontoado para fumar a droga. Em Nos últimos três anos, 277 moradores de rua foram assassinados, disse ele. Para os mais desesperados usuários, a cura cannabis pode ser a única saída. "As pessoas nos acusam de transformando bazuco viciados viciados em maconha, mas isso é um mito urbano ", disse ele. "Este programa é sobre a redução de danos pessoais e os riscos para a sociedade ". As autoridades acreditam que eles podem resgatar alguns dos viciados, fornecendo-lhes qualidade maconha medicinal controlado com alto teor de THC (o que alteram a mente componente de marijuana), seleccionada especificamente para aliviar a ansiedade que vem com chutes bazuco. A idéia é controversa. Críticos acusaram Ramirez e seus colegas de fumando seu próprio remédio e dizem que o projeto corre o risco de fazer da cidade governo um facilitador. "Eu dou a este programa nulas as probabilidades de trabalhar ", disse ele. Mas os defensores dizem que a comunidade médica tradicional está preso em seu pensamento. Julian Andres Quintero, presidente da organização sem fins lucrativos Accion Tecnica Social, que é envolvidos com a iniciativa, disse que a maioria dos profissionais médicos pensar cessação de drogas como a única resposta. "Esse projeto não é que visa levar as pessoas a parar de usar ", disse ele. "Isto é sobre a redução riscos e mitigar os danos. Queremos que as pessoas sair de uma substância que é muito, muito prejudicial e transição para algo menos perigoso e que lhes permita funcionar na sociedade ". Maconha já tem sido utilizada como uma alternativa de drogas pesadas no Canadá, Brasil e Jamaica, ele disse. E enquanto a maconha vem recebendo maior atenção em Iniciativa de drogas de Bogotá, é apenas parte da equação. Viciados também receber aconselhamento, formação profissional, abrigos de emergência e outros serviços que já fazem parte da rede de proteção social da cidade. Colômbia não é conhecido por ter visões liberais sobre drogas. Maior produtor de cocaína do mundo, o nação, com o apoio dos EUA, foi envolvido em um dos mais guerras de drogas agressivas, sangrenta e caro no hemisfério. Mas, internamente, a sua leis podem parecer um pouco mais como Amsterdam. Enquanto fumando e vendendo maconha são ilegais, os colombianos estão autorizados a transportar pequenas quantidades de cocaína e maconha - ou o que é chamado de "dose pessoal" - e também são permitida a crescer até 20 plantas de maconha para consumo pessoal. Há também leis que permitem a maconha e outras drogas a serem prescritos pelos médicos. Quintero, com a Accion Tecnica sem fins lucrativos, disse que a primeira fase do projeto precisa ser bem sucedido para silenciar os críticos. Ele tem uma tatuagem escorrendo pelo seu braço direito que diz: "Boas pessoas tomam drogas." É a resposta aos que criticam a iniciativa por motivos morais e éticos. "Para nós", disse ele, "não há nada mais ético do que alguém oferecer uma solução que tem nunca foi capaz de encontrar um antes. "
  12. Sociedade Drogas É hora de pensar diferente A repressão militar consumiu dinheiro e gerou violência sem conter a expansão do poder do narcotráfico. Até os EUA parecem dispostos a abandonar a política da "guerra às drogas" por Willian Vieira— publicado 02/06/2013 11:49 A repressão militar consumiu dinheiro e gerou violência sem conter a expansão do poder do narcotráfico. Até os EUA parecem dispostos a abandonar a política da "guerra às drogas" Na sempre atrasada América do Sul, cabe ao pequeno Uruguai do presidente José Mujica levar adiante um debate que avança mais depressa em outras regiões do planeta. Diante da falência da guerra às drogas – o planeta não reduziu o número de dependentes ou consumo de entorpecentes, ao contrário –, qual política seria capaz de amenizar os efeitos deletérios, entre eles a violência e a corrupção? O Uruguai quer testar uma alternativa. O projeto para legalizar o consumo de maconha e estatizar sua produção e distribuição é um passo além em uma nação onde as leis há muitos anos isentam de pena a posse e o consumo de entorpecentes. Um modelo liberal centrado em ações de saúde em relação ao usuário sem abandonar a repressão ao mercado ilegal. Na Europa, esse tipo de abordagem tem se tornado cada vez mais comum. Há 12 anos, Portugal liberou a posse de drogas de forma geral para uso próprio. A política portuguesa é hoje uma referência mundial e tem o apoio da ONU. Ao menos no caso da maconha, leis similares foram aprovadas em mais de 20 países, entre eles Espanha, República Tcheca, Holanda, Argentina, Colômbia e Guatemala. Até nos Estados Unidos, mentores da “guerra às drogas”, dois estados legalizaram no ano passado o uso recreativo da cannabis. O mundo não se tornou mais liberal da noite para o dia. O modelo repressivo é que se mostrou um fracasso retumbante. Segundo um estudo da Transform Drug Policy Foundation de 2012, só os EUA gastaram mais de 1 trilhão de dólares na guerra às drogas nos últimos 40 anos. Como resultado, o número de presos em território americano por violações saltou de 38 mil para 500 mil. O país gasta 30 mil dólares ao ano por preso e só 11 mil dólares por aluno da rede pública. Apesar da repressão, o tráfico não diminuiu. O país vive agora uma epidemia de heroína, não apenas concentrada nos grandes centros urbanos, segundo descreve de Nova York o colaborador Eduardo Graça, em texto publicado no site da revista (www.cartacapital.com.br). Se regulamentasse o consumo, aponta o Instituto Cato, os EUA recolheriam em impostos 46 bilhões de dólares por ano. Cansados da ineficiência do modelo, 49% dos americanos aprovam a legalização da maconha (o dobro de 20 anos atrás) e 79% acreditam que a cadeia não é o melhor para os usuários. No Colorado e Washington, o consumo recreativo de maconha foi legalizado, o que deve injetar 1 bilhão de dólares de impostos na economia. Em outros 18 estados, o uso medicinal está autorizado. Meio século após a Convenção sobre Drogas da ONU de 1961, que definiu a repressão generalizada como modelo, até o governo de Barack Obama mudou o nome de “guerra às drogas” para “combate ao tráfico”. A mudança não é somente retórica. “É impressionante o presidente afirmar que a legalização é um debate legítimo”, diz Steve Rolles, analista da Transform Drug Policy Foundation. Com a repressão interna mais frouxa dentro dos EUA, declara o analista, a autoridade norte-americana para impor a guerra em suas relações bilaterais e na ONU desaba. Já era tempo. Os piores resultados da política norte-americana estão no próprio quintal, para usar uma expressão utilizada recentemente pelo democrata John Kerry. Desde o recrudescimento da guerra ao tráfico em 2006, financiado por Washington, 60 mil mexicanos morreram no conflito. Apesar da violência, os cartéis do México e de outros países nunca tiveram tanto poder e dinheiro, como relata um novo livro do escritor italiano Roberto Saviano, especialista em máfia e crime organizado (texto à pág. 34). Um único dado atestado pela ONU: o narcotráfico movimenta mais de 400 bilhões de dólares por ano. Em 2008, estima o Fundo Monetário Internacional, 352 bilhões de dólares do comércio ilegal de entorpecentes foram absorvidos pelo sistema bancário do planeta, o equivalente a um terço das perdas financeiras na crise iniciada naquele ano. A lavagem funciona como em um sistema de matrioska. Diversas camadas escondem a origem. Online, o dinheiro é repassado de banco para banco, de país para país, até sair totalmente limpo em alguma região do mundo. Um processo em curso nos Estados Unidos investiga a informação de que alguns bancos norte-americanos só escaparam da falência por causa da fortuna movimentada pelos traficantes mexicanos. Provavelmente, o tráfico é o negócio mais lucrativo do mundo. Saviano compara o retorno do investimento em ações da Apple, a gigante em tecnologia, e os lucros dos narcóticos. Em 2012, os papéis da empresa subiram 29%. Quem investiu mil euros, lucrou 290 em 12 meses. Se os mesmos recursos fossem aplicados em cocaína, o retorno seria de 181 mil. Um quilo de coca pura vale 1,5 mil dólares na Colômbia, diz o livro, de 12 mil a 16 mil no México, perto de 47 mil na Holanda, 57 mil na Itália e até 77 mil no Reino Unido. No varejo, a droga é misturada a outras substâncias e rende muito mais. O cartel mexicano de Ciudad Juárez dispõe de uma frota de Boeings 727 para trazer cocaína da Colômbia, além de uma companhia de táxi aéreo com uma frota de Cessnas para cruzar a fronteira com os EUA. Entre 2005 e 2007, 18 submarinos foram apreendidos pela Marinha colombiana na costa do Pacífico. Outros 30 foram identificados e estima-se a existência de mais de cem. No início, descreve o escritor, o tráfico usava pequenas máquinas tripuladas por um único indivíduo. Atualmente, vale-se de submarinos dignos do nome. Como atestam as inúmeras informações reunidas por Saviano, uma rede de interesses beneficia-se do mercado ilegal. A liberação das drogas afetaria mortalmente o narcotráfico e, por extensão, bancos dedicados à lavagem de dinheiro e à máquina da corrupção policial e política. A mais provável consequência seria, portanto, a redução da violência e o controle mais eficiente do consumo. E não o aumento desbragado de viciados, tese principal do discurso contrário à liberalização. O discurso pró-guerra perde fôlego até no quintal dos EUA, ou melhor, na América Latina. Em 2012, Felipe Calderón, então presidente do México, admitiu na Assembleia-Geral da ONU a falência do modelo. O colombiano Juan Manuel Santos concordou: “É nosso dever determinar, com dados científicos, se agimos certo ou se há alternativas melhores para combater esse mal”. A próxima reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA), em junho na Guatemala, discutirá o tema. Luis Fernando Castro, ministro guatemalteco das Relações Exteriores, foi a Brasília em busca de apoio para reformas mais profundas nas políticas do continente. Saiu de mãos vazias. A Guatemala não desiste, porém. “Os americanos querem guerra ao Sul, onde o resultado tem sido mortes e violência”, diz Julio Martini, embaixador no Brasil. “Nós não.” Dois programas surgem como modelos, o holandês e o português. Por meio da legalização da venda e do consumo de maconha em locais regulados pelo Estado, a Holanda conseguiu separar o mercado da maconha daquele de drogas pesadas, de forma a evitar que usuários da primeira se exponham à cocaína e à heroína. “Na Suécia, onde a droga é criminalizada, 52% dos consumidores de maconha dizem se expor a outras drogas com suas fontes. Na Holanda, 14%”, afirma Kasia Malinowska-Sempruch, diretora do programa de políticas sobre drogas da Open Society, líder em iniciativas sobre o tema. O liberalismo holandês inspirou outras iniciativas. Nos EUA, o direito de pacientes de câncer e Aids ao uso medicinal de maconha foi aprovado por plebiscito. Quem compra maconha nos dispensários não se defronta com drogas mais pesadas. Na Espanha, a legislação aprovada à base de protestos nas ruas não apenas permite portar droga para consumo como plantar maconha para uso pessoal ou coletivo, por meio de cooperativas. Em Portugal, o número de viciados em heroína caiu 50% na comparação com 1997. Os índices de criminalidade despencaram, assim como o número de presos e de infectados com o vírus da Aids. “Atacamos a droga, não o usuário”, afirma João Goulão, mentor da reforma portuguesa e atual presidente do Observatório Europeu de Droga e Toxicodependência. “O problema deixou de ser a maior preocupação social do país.” Caitlin Hughes, pesquisadora-chefe do Drug Policy Modelling Program, da Universidade de Sydney, aprova: “A descriminalização, combinada com uma expansão do tratamento ao usuário, diminuiu os casos de HIV, de overdose, o número de presos e a percepção da droga como problema nacional, mostram as evidências”. Referência mundial em políticas sobre drogas, o programa comandado por Hughes estudou as políticas portuguesas por 11 anos e defende: ao contrário do modelo repressivo atual, ele seria menos perverso para a América Latina. “Os países com disparidades sociais sofrem mais danos com políticas punitivas.” Enquanto o mundo avança, o Brasil está parado no tempo. “O País está muito atrasado e desconectado da discussão liderada por países latino-americanos, como se não tivéssemos os problemas que temos”, desabafa Ilona Szabó de Carvalho, fundadora da Rede Pense Livre. “Somos campeões em números de homicídios, rota do tráfico internacional e um dos maiores mercados consumidores de drogas ilegais do Hemisfério Sul. Cerca de 20 países tiraram o consumo de drogas da esfera criminal sem aumento do uso, e sim com diminuição de mortes por overdose e contaminação de doenças transmissíveis.” Mais importante, argumenta, a descriminalização permitiu a aproximação dos dependentes do sistema de saúde. Quando em 2006 o Brasil aprovou sua nova Lei de Drogas, as perspectivas eram promissoras. Em tese, o usuário não seria confundido com um traficante. A falta de regulamentação cria, porém, uma distorção. Cabe à polícia e à Justiça decidirem quem é quem. “Um cidadão branco de bairro rico pego com maconha será visto como usuário. O pobre será visto como marginal, traficante, ficará na cadeia até um juiz decidir. E não se livrará mais do estigma de criminoso”, diz Paulo Gadelha, presidente da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD). Nos últimos sete anos, o número de presos por tráfico no País cresceu quatro vezes, de 32 mil para 138 mil. No mesmo período, a população carcerária passou de 294 mil para 548 mil. O custo é alto. Cada vaga nas prisões estaduais consome 21 mil reais por ano. Nas federais, alcança 40 mil. Em comparação, o investimento por aluno do ensino fundamental na rede pública passa um pouco de 2 mil reais. “Droga é uma questão de saúde pública. Abordar o problema do ponto de vista criminal é um erro”, diz o padre Valdir Silveira, coordenador da Pastoral Carcerária da CNBB. Gadelha levanta outro ponto: “O País vive uma explosão do consumo de tranquilizantes, mas esses abusos não vêm associados à marginalidade, pois tais drogas não são criminalizadas, o que mostra que a condenação é moral e social”. É onde entra o crack, as imagens de cracolândias tomadas por “fantasmas” em andrajos, relacionadas de forma apressada a índices de violência. Dominada pelo pânico moral, a rubrica “drogas” banaliza o debate e transforma qualquer proposta não repressora como apoio ao tráfico e à ilegalidade. Isso provoca uma covardia institucional. O programa Crack, É Possível Vencer, lançado no ano passado pelo governo federal, prevê gastar 4 bilhões de reais em cuidados integrativos e ações policiais inócuas. Está previsto, por exemplo, o treinamento “especial” de policiais pelas secretarias de Segurança estaduais e a compra de armas de choque para lidar com viciados. “Com tanto poder nãos mãos do policial, houve um aumento sistêmico da corrupção, uma inversão de papéis entre juiz e policiais”, afirma o defensor público Leandro de Castro Gomes. Entre as dezenas de casos de prisão por tráfico, enviadas ao gabinete de Gomes, a maioria tem como prova basicamente o testemunho policial e não envolvem contexto violento. As defensorias não têm, porém, condições estruturais de mudar casos que demandam mais investigação. “Temos uma carga infinita de processos. Então, nos cabe ser o escudo protetor dos vulneráveis em ações paradigmáticas.” Em 2010, o defensor levou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o processo de um homem preso com 3 gramas de maconha. A lei de 2006 contraria o artigo 4º da Constituição, que assegura a todo cidadão a inviolabilidade da vida privada, argumenta. Além disso, como o uso de drogas não lesa o Estado ou um bem jurídico de terceiros, não seria passível de criminalização. Se aprovado, o recurso poderia servir de base para a liberação da posse. O caso está no Supremo. Em 16 de abril, sete ex-ministros da Justiça dos governos FHC e Lula enviaram um documento ao STF no qual defendem a descriminalização. Sem um posicionamento claro do governo federal, o Congresso trata o assunto ao sabor da ideologia. Enquanto o Judiciário apega-se à Constituição de 1988 (libera, por exemplo, as Marchas da Maconha), a proposta de uma comissão de juristas para descriminalizar o uso e a posse enfrenta resistências, em especial da bancada evangélica. Dificilmente deve passar incólume pela Câmara dos Deputados, onde ganha força o projeto nebuloso do peemedebista gaúcho Osmar Terra. A proposta é um retrocesso em relação à Lei de Drogas e prevê a criação de um medieval cadastro nacional dos usuários. Profissionais de saúde ficariam obrigados a informar sobre seus pacientes, assim como professores a respeito dos alunos. Sugere ainda aumentar a pena para traficantes, sem definir quem é e quem não é. No Executivo, o debate sobre a descriminalização iniciado por um grupo de trabalho no Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas estacionou. Três integrantes foram exonerados, inclusive Paulina Duarte, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Sua saída foi atribuída ao lobby das comunidades terapêuticas, entidades de cunho religioso e sem fiscalização, em prol da internação compulsória. A secretaria repassa cerca de 130 milhões de reais por ano a essas entidades. Na contramão, o deputado petista Paulo Teixeira vai apresentar em breve um projeto semelhante ao modelo adotado em Portugal. A ideia é descriminalizar o uso e estabelecer quantidades para cada droga, o suficiente para dez dias de consumo. Dentro desse limite, um policial não poderia prender o usuário. Quem vende para manter o vício tampouco seria condenado. “Não podemos levá-los ao sistema prisional, de onde sairão traficantes de verdade.” O deputado quer ainda legalizar o uso medicinal. “Hoje, por preconceito e ignorância alheios, os pacientes em quimioterapia não podem amenizar sua dor com um remédio sem tantos efeitos colaterais.” Quais as chances de aprovação? Teixeira é realista e conhece a força dos conservadores e temerosos. “Aos poucos a população vai perceber que a atual política é pior para o País do que a própria droga.” No exterior, cresce o consenso a respeito da impossibilidade de livrar o planeta das drogas. Por isso, o essencial seria reduzir os danos ao consumidor, controlar a violência e atacar o poder ilegal do narcotráfico, os maiores beneficiários da proibição. “Ao contrário da repressão, a redução de danos cumpre o que promete. Ela salva vidas e melhora a saúde”, afirma Damon Barret, diretor do International Centre on Human Rights and Drug Policy. Barret propõe legalizar drogas leves como a maconha, de modo a equiparar sua regulação ao álcool e ao cigarro. Elas seriam taxadas e o dinheiro, revertido para projetos de saúde. Um avanço maior é proposto pelo Transform Drug Policy. No estudo “After the war on drugs”, de 2012, a entidade sugere formas de regulamentação da produção e da distribuição, como a venda em farmácias e sob prescrição médica. O Estado teria total controle do mercado, o que permitiria asfixiar o tráfico, financiar a redução de danos e projetar programas de saúde. Tal grau de liberação, a ser testado pelo pequeno Uruguai com a maconha, permanece uma incógnita. Os primeiros passos rumo à descriminalização ampla e irrestrita parecem, porém, questão de tempo. Até no Brasil. phonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/e-hora-de-pensar-diferente-1489.html/view
  13. Política Opinião Dependente do atraso Cedo espaço à análise pertinente de Dartiú Xavier e Ilana Szabó a respeito da postura conservadora do Brasil no debate mundial sobre as drogas Usar o código penal e leis ordinárias complementares com base na falsa crença de servirem para reduzir a demanda às drogas ilícitas representa uma linha política fracassada no planeta. Os governos norte-americanos, republicanos ou democratas, acreditaram nesse simplismo e, perante as Nações Unidas, obtiveram sucesso e aprovaram em 1961 uma Convenção Única de cunho proibicionista e ainda em vigor. Os Estados Unidos tornaram-se os campeões de consumo e, na referida convenção, restou escrito que as drogas proibidas seriam “erradicadas” em 25 anos. A convenção entrou em vigor em 1964 e o tal prazo findou em 1989. Para Alain Labrusse, do Observatório Francês, “uma questão sanitária, de saúde pública, transformou-se em instrumento regulador do equilíbrio mundial”. Para se ter ideia, segundo o Fundo Monetário, o dinheiro derivado do narcotráfico, depois reciclado (lavado) principalmente no sistema financeiro, representa de 3% a 5% do PIB mundial. O mesmo caminho de ignorar o fenômeno e mesmo assim legislar a respeito adotou o Brasil no projeto, já aprovado na Câmara, do deputado Osmar Terra (PMDB-RS). Sobre o fenômeno das drogas proibidas, transcrevo as sempre pertinentes e irrespondíveis colocações de Dartiú Xavier da Silveira, médico-psiquiatra e professor da Unifesp. O artigo foi escrito em parceria com Ilona Szabó de Carvalho, da rede Pense Livre: “Enquanto o Ocidente vive um momento crucial no que diz respeito a políticas de drogas, nas Américas um grupo crescente de líderes, tanto da direita quanto da esquerda, clama por mudanças. Um novo relatório divulgado pela Organização dos Estados Americanos em 17 de maio é enfático: devemos nos mover em direção à descriminalização das drogas. O status quo vigente mostra-se insustentável. Descriminalizar não é legalizar. É tratar o uso das drogas atualmente ilícitas como problema de saúde pública e não como crime. O custo decorrente das políticas criminalizadoras e repressivas para famílias e comunidades, e sobretudo para os jovens, é a razão primordial para uma mudança de rumo. A América Latina responde por apenas 9% da população mundial, mas sofre com mais de 30% dos homicídios globais, e suas prisões estão superlotadas. Só no Brasil, cerca de 50 mil indivíduos são mortos violentamente a cada ano, e já temos a quarta maior população carcerária do mundo. As políticas repressivas consomem verdadeiras fortunas. Surpreendentemente, os verdadeiros investimentos sociais em prevenção e tratamento, mais eficazes para reduzir o consumo e os danos causados pelas drogas, são comparativamente insignificantes. Os profissionais de saúde concordam que as políticas públicas devam se basear em evidências. Países como Portugal, Suíça, Espanha e República Tcheca têm liderado mudanças a partir de abordagens mais bem-sucedidas e menos danosas do que a simples repressão. E os resultados são claros: menos mortes e doenças, menos corrupção, redução da criminalidade e do poder do crime organizado. No Brasil, infelizmente, velhas ideias sobrevivem, sustentadas por desinformação e preconceito. Exemplo do nosso atraso foi a aprovação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei 7.663, de autoria de Osmar Terra. O texto aprovado reforça o papel da política de internação involuntária em entidades privadas, medida de exceção cara e pouco eficaz já prevista em lei, em detrimento de investimentos no fortalecimento de uma rede pública de tratamento da dependência. Desde os anos 1970, os Estados Unidos já gastaram mais de 1 trilhão de dólares na “guerra às drogas”. E o que aconteceu dentro de suas fronteiras? Atualmente, as drogas ilícitas são baratas e mais acessíveis do que nunca. A taxa de dependência permanece no mesmo patamar de quando a guerra foi declarada, atingindo perto de 1,3% da população. Hoje, os EUA possuem, de longe, a maior população prisional do planeta, o que implica custos econômicos, humanos e sociais gigantescos. O proibicionismo fundamenta-se no medo e na crença de que punir é mais eficiente do que informar, regular e tratar. Defendida por um número cada vez menor de pesquisadores, essa abordagem é incompatível com as boas práticas da saúde pública, que devem se pautar no pragmatismo, com base em evidências, visando à redução de danos individuais e coletivos. A OEA tem convocado todos os países das Américas para esse debate. Não podemos ficar para trás." phonte http://www.cartacapital.com.br/revista/751/dependente-do-atraso-2176.html
    1. OveRal

      OveRal

      ótimo texto! só q ficou engraçado o status abaixo, relato atrasado e na sequencia dependente do atraso.

  14. acho que o debate da proibiçao se esgotou. com vcs a fundamentalista marisa lobo

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    2. loucaço

      loucaço

      Esses proibicionistas tiveram quase 100 anos pra prova a tese deles e só causaram morte por causa das guerras, além das mortes por abuso de drogas pesadas. Agora chegou nossa vez.

    3. apagado

      apagado

      A continuação do programa, para quem tiver estômago (não consigo gastar banda de internet para ver Marisa Lobo), pode ser acessada a partir do link abaixo...

      http://www.skora.com.br/?p=4843

    4. Nicodemos

      Nicodemos

      q nojo da doutora...

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