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TUFTUF

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  1. TUFTUF

    Legalizar As Drogas

    Sociedade Legislação Legalizar as drogas "A maioria dos usuários não vira dependente, faz uso recreativo. É preciso proteger um como liberdade individual e o segundo na perspectiva da saúde". Por Jean Wyllys por Jean Wyllys — publicado 30/01/2014 11:49, última modificação 30/01/2014 15:29 "Eu sou a favor da legalização das drogas, porque acho que a única maneira de enfrentar o narcotráfico e toda a violência decorrente dele é legalizar" Leia também Dê um rolê Quando o Brasil vai reagir contra a homofobia? Nos últimos dias, veio à tona uma sentença do juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel, do Distrito Federal, que absolveu um homem que tinha sido detido pela polícia com 52 trouxas de maconha. Para o juiz, a proibição dessa droga é inconstitucional, já que a portaria do Ministério da Saúde que incluiu os princípios ativos da maconha na lista de entorpecentes ilícitos, deixando fora outras substâncias que também têm efeitos entorpecentes, carece de fundamentação técnica e científica — o que é verdade. O MP apelou e o caso será resolvido agora pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal em novo julgamento. "Soa incoerente o fato de outras substâncias entorpecentes, como o álcool e o tabaco, serem não só permitidas e vendidas, gerando milhões de lucro para os empresários dos ramos, mas consumidas e adoradas pela população. Isso demonstra que a proibição de outras substâncias entorpecentes recreativas, como o THC, são fruto de uma cultura atrasada e de uma política equivocada, e violam o princípio da igualdade, restringindo o direito de uma grande parte da população de utilizar outras substâncias", escreveu o juiz. Ele merece ser parabenizado pela coragem, num país com governantes, parlamentares e agentes da justiça que calam a boca ou são cúmplices de uma política de guerra as drogas que só traz violência, preconceito, estigmatização e a morte de milhares de crianças e jovens pobres das favelas, além de interferir nas liberdades individuais. O juiz deve saber que enfrentar a demagogia punitiva e a hipocrisia na questão das drogas é difícil. Na Câmara dos Deputados, eu enfrentei o projeto de lei de Osmar Terra (PMDB-RS) de "endurecimento" da política de drogas, que propunha piorar uma legislação que já é ruim. Contudo, infelizmente, só a bancada do PSOL militou contra. Entre outras aberrações, o que tem avançado nos últimos tempos no Brasil, além da violência que a "guerra às drogas" produz, é a internação compulsória de usuários, que significa um retrocesso na política antimanicomial brasileira e o aporte de dinheiro público em comunidades terapêuticas ligadas a instituições religiosas fundamentalistas que não contam com atendimento à saúde mental ou física, e, em alguns casos já registrados, submetem os pacientes a trabalho escravo. São pontos criticados oficialmente pelo TCU, Fiocruz, conselhos de psicologia e muitos outros órgãos, que não são ouvidos. É preciso corrigir essas aberrações com urgência, que vão na contramão da revisão que outros países têm feito, substituindo a "guerra às drogas" por um tratamento na perspectiva da saúde pública e das liberdades individuais. No vizinho Uruguai, a maconha foi legalizada; na Argentina, a Corte Suprema declarou inconstitucional a criminalização do consumo de drogas e do cultivo para uso pessoal, e até nos EUA, o presidente Obama fez recentemente declarações bastante sensatas, reconhecendo que a criminalização não é uma boa política. Mas no Brasil é difícil e, quando tem boas iniciativas - que mesmo sem chegar ao fundo do problema significam um avanço importante - como o programa para os usuários de crack implementado pelo prefeito Fernando Haddad em São Paulo, o "Braços abertos", elas são desqualificadas por setores da política e da mídia que, com uma grande irresponsabilidade, só defendem a repressão. Eu sou a favor da descriminalização do consumo e sou radicalmente a favor da legalização de todas as drogas, porque acho que a única maneira de enfrentar o narcotráfico e toda a violência decorrente dele é legalizar. Essa é, aliás, a posição do PSOL, que tem um grande acúmulo e muita pesquisa e trabalho sério e comprometido sobre o tema. Estamos preparados para dar esse debate. Para isso, precisamos ser claros, porque a questão das drogas está cercada de falácias e preconceitos. Existe o usuário, que faz uso recreativo, e o dependente, que é outra situação. Mas como diz Eduardo Galeano, "a culpa não é da faca". A maioria dos usuários de drogas não vira dependente, mas apenas faz uso recreativo, por isso é necessário distinguir o uso do abuso, proteger o primeiro como liberdade individual e tratar do segundo na perspectiva da saúde, ajudando o dependente, como se faz com o alcoólatra ou com aquele que abusa do Lexotan ou de determinados analgésicos ou antidepressivos. Pensemos no álcool: o abuso dele traz mais problemas à sociedade que o próprio crack, enquanto seu uso recreativo não traz problema algum, é socialmente aceito, faz parte da cultura, da religião e é até mesmo incentivado. Quase toda a população consome álcool, mas nem toda a população é alcoólatra! Da mesma forma, os usuários recreativos de maconha, cocaína, êxtase ou qualquer outra droga têm de ter sua liberdade respeitada: se alguém tem o direito de encher a cara num bar ou em casa, também tem o direito de fumar um baseado! Você nunca fez? Isso está dentro da liberdade individual, e a pessoa tem de estar consciente dos danos que aquela droga pode causar. O cigarro (de tabaco) é a droga que mais mata e ninguém vai preso por isso! A gente pode criar uma política de prevenção aos males do fumo porque o fumo é legal, quem fuma hoje sabe que o cigarro pode provocar câncer de pulmão a longo ou a médio prazo, mas a pessoa tem o direito de fumar se ela quiser. Da mesma maneira, a gente só tem a lei seca e políticas para conter os danos do uso do álcool porque o álcool é regulamentado. E ambas as substâncias são produzidas de acordo com determinadas regras, com informação explícita sobre o seu conteúdo e princípios ativos e mecanismos de controle estatal que devem garantir a qualidade do produto, e são comercializadas dentro do circuito legal, com restrições sobre a quem, quando e onde podem ser vendidas. O mesmo deveria acontecer com a maconha e outras drogas atualmente ilícitas. Por outro lado, as políticas de criminalização e combate, em todo o mundo, apenas reforçaram o poder das redes de crime organizado, já que estas se valem da corrupção do agente público para atuar livremente, com grande lucro. As drogas que hoje são ilegais, na prática, têm sua comercialização regulada pelo Estado de maneira informal, através das polícias e outros agentes do sistema. Falamos em uma economia paralela que seis anos atrás se estimava movimentar mais de 800 bilhões de dólares. Tudo isto apesar da repressão patrocinada por todos os países, principalmente os EUA. Foi nesse país que, entre 1920 e 1933, o fortalecimento da máfia se deu exatamente com a proibição do consumo e da venda do álcool, que não trouxe qualquer benefício para a população. Há ainda toda uma série de consequências sociais das políticas atuais, que parecem ser ignoradas pela população mais abastada — cuja maior preocupação é a violência do usuário do crack e o fato de o filho ser abordado pelo traficante na saída do colégio —, e que influem diretamente na vida das comunidades mais pobres, que vivem à margem do Estado, como forma de higienização social. A forma como as crianças e adolescentes das comunidades são vulnerabilizados ao crime organizado pela ausência de interesse do Estado em lhes dar as mesmas condições de humanização e de vida com pensamento jamais será corrigida com políticas de repressão ao consumo de drogas! Muito pelo contrário, só piora! Por último, a criminalização não produz qualquer benefício à sociedade nem sequer naquilo que implicitamente promete. Alguns ingenuamente ainda acreditam que a simples proibição impede que alguém faça uso de alguma substância, mas está provado que isso não acontece. O consumo de drogas não se reduziu pela criminalização, mas aconteceu o contrário. E o que temos, então, é crime organizado, violência, corrupção policial, insegurança, milhares de mortes, criminalização de jovens das favelas e das periferias, presídios lotados onde esses jovens têm seu futuro aniquilado e drogas de má qualidade vendidas de maneira informal, sem controle, a pessoas de qualquer idade, em qualquer sítio e sem pagar impostos. Tudo errado! O caminho é outro. Legalizar o consumo é tirar o usuário recreativo da inútil marginalidade e estigmatização. Regular a venda e permitir a esse usuário que produza o suficiente para seu próprio consumo é reduzir a influência do traficante e, portanto, reduzir a violência, a criminalidade, a marginalidade e a morte. O Brasil precisa mudar o paradigma. Hoje o País é um importante corredor do tráfico internacional, as redes de tráfico operam livremente no país, beneficiadas pela corrupção policial. Nas comunidades carentes, as crianças, sem educação e sem perspectiva, veem no tráfico uma forma de mobilidade social. E quem é preso é sempre aquele jovem que atua no varejo, nunca o grande traficante que alimenta a corrupção e a violência e leva o dinheiro para os paraísos fiscais. Ou seja, as políticas atuais jamais surtirão efeito, como hoje não surtem. Se avaliarmos a eficiência dessas políticas em relação ao dinheiro empregado nelas e os danos terríveis que causaram, o erro fica evidente. O problema, como quase sempre, é a falta de coragem para bancar debates difíceis como esse. O mais fácil, sempre, é defender o status quo, se filiar aos discursos mais demagógicos ou se fazer de bobo. Mas a nossa função, como referentes políticos, é assumir riscos, inclusive eleitorais, para defender as ideias em que acreditamos e promover os debates que achamos sinceramente que o país precisa. E esse é um deles. Quanto mais tempo demorarmos, mais gente vai morrer inutilmente e mais jovens vão ter seu futuro trancado. fonte:http://www.cartacapital.com.br/sociedade/legalizar-as-drogas-2566.html/view
  2. faixas em todas as marchas em reconhecimento a coragem do juiz frederico maciel e ele pode ir ao supremo
  3. que especialista s promotor que paises todas as pesquisas eletronicas contradiz o senhor.... entao achismo por achismo eu fico com a mais justa e a que mata menos recheado de preconceito moral e é tambem um manifesto politico o que o senhor escreve promotor vai estudar pode começar pelo growroom... ou vai passar vergonha
  4. e " tente mudar as leis " no final tem um tom de desafio quase um vc nao vai conseguir!!! ele já tá conseguindo. tem juiz que nao tem coragem de fazer a lei prevalecer com medo do julgamento publico e muitas vezes jogando um inocente no cativeiro por medo do julgamento publico deixando a bananosa para os desembargadores. parabens meritissimo!!!! logo mais na frente só vai ficar o discurso moral da proibiçao... Grande passo
  5. esse reinaldo azevedo só pode ser temente a deus ou acreditar nos milagres de jesus para ser tão negativo
  6. traficante igual a vc!!! deixa o osmar terra te pegar ou um delegado qualquer.... o cara podia nao ter escolha vc nao tem como saber....
  7. cativeiro acabou http://www.growroom.net/board/topic/40231-igreja-do-reino-de-jah/page-15#entry1116591
  8. parabens pela coragem meritissimo Frederico Maciel essa merece tá no home
  9. NÃO VOU BAIXAR MINHA CABEÇA Haiti Quando você for convidado pra subir no adro Da fundação casa de Jorge Amado Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos Dando porrada na nuca de malandros pretos De ladrões mulatos e outros quase brancos Tratados como pretos Só pra mostrar aos outros quase pretos (E são quase todos pretos) E aos quase brancos pobres como pretos Como é que pretos, pobres e mulatos E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados E não importa se os olhos do mundo inteiro Possam estar por um momento voltados para o largo Onde os escravos eram castigados E hoje um batuque um batuque Com a pureza de meninos uniformizados de escola secundária Em dia de parada E a grandeza épica de um povo em formação Nos atrai, nos deslumbra e estimula Não importa nada: Nem o traço do sobrado Nem a lente do fantástico, Nem o disco de Paul Simon Ninguém, ninguém é cidadão Se você for a festa do pelô, e se você não for Pense no Haiti, reze pelo Haiti O Haiti é aqui O Haiti não é aqui E na TV se você vir um deputado em pânico mal dissimulado Diante de qualquer, mas qualquer mesmo, qualquer, qualquer Plano de educação que pareça fácil Que pareça fácil e rápido E vá representar uma ameaça de democratização Do ensino do primeiro grau E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto E nenhum no marginal E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco Brilhante de lixo do Leblon E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo Diante da chacina 111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos E quando você for dar uma volta no Caribe E quando for trepar sem camisinha E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba Pense no Haiti, reze pelo Haiti O Haiti é aqui O Haiti não é aqui http://www.youtube.com/watch?v=El55gtFXFfQ
  10. BOM DIA GROWROOM

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    2. LRVN
    3. drpernambuco

      drpernambuco

      E na TV se você vir um deputado em pânico mal dissimulado

      Diante de qualquer, mas qualquer mesmo, qualquer, qualquer

      Plano de educação que pareça fácil

      Que pareça fácil e rápido

      E vá representar uma ameaça de democratização

      Do ensino de primeiro grau

      E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital

      E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto

    4. drpernambuco

      drpernambuco

      E nenhum no marginal. Bom dia!

  11. e a proibiçao tem que e vai ser um dia considerado crime contra a humanidade
  12. """"é viciadinho em maconha safado era traficante eu vi no jornal e se saiu no jornal é verdade de um lugar que é nada de tabarel vagabundo safado 7plantas que ia render 10k de pasta de maconha"""" """""alguem tem duvida que esse safado ouvia musica classica, tem que trancar jogar a chave fora ninguem merece morar do lado de quem gosta de bach ou vivaldi""""
  13. desde 2008que noa vejo copa do mundo que nao coloco a camisa do brasil!! esse ano vou vestir o uniforme completo e vê todos os jogos

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    2. TUFTUF

      TUFTUF

      nao gosto de futebol mas esse ate rua eu vou ajudar a enfeitar nao vou cair na pilha dos golpistas

    3. TUFTUF

      TUFTUF

      quis dizer desde 1998 enao 2008

    4. Fabrício BrasilC (olho)

      Fabrício BrasilC (olho)

      sobe. Ultimamente não to torcendo muito...mas sim, vou torcer pro Brasil na copa em casa. Claro....

  14. Confirmado! Jota Canalha estará presente no dia do lançamento do Guia Rio Que Encanta apresentando sua "Marcha da Maconha" para o carnaval. Será dia 2 de fevereiro("dia de festa no mar"), com uma grande roda de samba na sede do Bola Preta. E com entrada FRANCA!!! https://pt-br.facebook.com/renatocinco

  15. sem laudo da pericia sem sem drogas. apologia etc ate tem como ...mas trafico de que cara palida ...preciso de luz cjg

    1. BraveHeart

      BraveHeart

      o nome disso é materialidade.Mas quando o tema é drogas,isso é relativo...

      O nome disso é o Direito Penal do Inimigo,vale tudo...

    2. BraveHeart

      BraveHeart

      Para fuder o inimigo,até rasgar a constituição!!

    3. TUFTUF

      TUFTUF

      valeu. só para ter certeza qual é a nova lei dessa mafia!!!

      - nao naturehigh

  16. é desonesto e se multiplica na desinformaçao e no medo " o medo não pode ser tirano"
  17. o problema é que vai aparecer alquem que irá afirmar que as drogas ilegais sao ilegais porque sao do mal e que esse mal deve ser combatido com mais força, e nao com tolerancia ou corremos o risco de todas as almas serem contaminadas
  18. é o que eu sempre digo um policial tem mais chance de praticar ilegalidades do que o cidadao, pelo simples fato dele tá sempre perto da criminalide. ps eu falei que sr. ia passar vergonha delegado ( ñ resisti )
  19. bomdia!!! MPF denuncia cinco por tráfico em helicóptero de Perrella http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/01/24/interna_politica,491396/mpf-denuncia-cinco-por-trafico-em-helicoptero-de-perrella.shtml

    1. laguerte

      laguerte

      o engraçado é que o dono da propriedade foi indiciado, mais o dono do helicoptero não, ts ts ts

    2. Da Lata

      Da Lata

      Fizeram direitinho...

    3. ntfsmount

      ntfsmount

      nenhum dos acusados tinha DINHEIRO pra comprar meia tonelada de pasta... ta *serto

  20. partiu malhar

    1. TUFTUF

      TUFTUF

      lembro deu muleque em um cinema com 1200 pessoas na bahia cine glauber rocha praça castro alves, acabei socando a poltrona da frente rsrsrs

    2. Fabrício BrasilC (olho)

      Fabrício BrasilC (olho)

      up, up. bora malhar meu povo. Bora suar a camisa e eliminar as toxinas e o stress do dia a dia.

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