Tarja Verde

"Não generalize, não generalize". "Só os líderes que se beneficiam da ignorância do povo é que são maus"... Tá... tudo bem... Mas quem foi que colocou esta bancada da hipocrisia no Congresso mesmo? De boas intenções, o inferno está cheio... Ou, como diria Sócrates "A ignorância é o único mal"

Está aí uma boa sugestão para fazer algo divertido dentro deste tipo de ambiente, no qual jamais pretendo entrar novamente. Isto e sexo. Só. Aquela coisa da emoção do risco por estar fazendo algo proibido bem perto de um monte de hipócritas defensores da moral e dos "bons" costumes. Ah! Só pra constar: muito improvável que os religiosos não representem a maioria esmagadora da população que é mais radicalmente contrária à nossa demanda.

Uma coisa não significa a outra, mas definitivamente estão relacionadas:

O problema é que os ignorantes não se satisfazem em limitar sua própria ignorância à esfera individual e aos templos onde eles abundam.

Rockeiros? E Rock in Rio festival de Rock? Nunca serão!

Se seguir as três regras básicas, a possibilidade de ser pego é pequena: Don't tell Don't smell Don't sell E, mesmo se a casa cair, dependendo de diversas circunstâncias, ainda há a possibilidade de não ter que pagar pelos seus "crimes" com a sua liberdade... Então não sei pra que tanto terrorismo... P.S.: Vejam bem, não estou dizendo que a situação está boa. Ela ainda precisa melhorar muito. E quanto a coisa de complementar as marchas, sempre gostei muito do incrível efeito natural multiplicativo das sementes... Mas não tenho muitas idéias quanto à sua aplicação de forma segura para o grower...

Falou e disse. Considero que devemos mandar e-mails e fax aos deputados federais(principalmente o Paulo Teixeira), vereadores e aos deputados estaduais que compactuam com a causa para solicitarem audiências públicas. Sabemos que há muita gente dos campos da neurosciência, da medicina, da história e do direito ao nosso lado. Que façamos o bom uso deste intrumento político da audiência pública. Ele existe para nos servir, não para servir aos deputados mal-intencionados. Lembrando que é a verdade está do nosso lado. Claro, não esquecendo também de articular com o pessoal da imprensa....

Em suma: também usemos a arma do inimigo. Que não fiquemos de mãos nuas enquanto deixamos eles usam de subterfúgios covardes. Temos grandes neuroscientistas, historiadores e juristas do nosso lado. Que façamos bom uso destas ferramentas políticas com a ajuda de tão renomados apoiadores.

O perigo do outdoor...

Ou então como a maioria das pessoas deveriam ver hoje em dia a época do início da proibição e sua publicidade extremamente exagerada. Caricata, eu diria. Inclusive, ainda vemos traços dela na publicidade de hoje em dia - e em muitos argumentos proibicionistas. Só que estas propagandas dos primórdios da proibição são tão exageradas que chegam a ser engraçadas. Pelo menos àqueles que não são completamente ignorantes sobre o assunto. Valor histórico incomensurável:

Gostaria que os pais se preocupassem assim com os filhos a respeito do Alcool. Afinal, faz bastante sentido considerando que o Alcool está em uma categoria de nocividade bem mais pervasiva. Certeza que a sociedade estaria bem melhor. Mas também me contenta o tipo de preocupação demonstrado pela Good Mind, pois é um tipo de preocupação mais intelectualizada. Busca informações antes de tomar decisões. É um tipo de preocupação que conscientiza o preocupado a respeito da realidade. Se todos os pais fossem assim, muito provavelmente a sociedade não teria o preconceito que tem hoje com a Cannabis. Good vibes, irmãzinha! Um apanhado de artigos da revista Super Interessante sobre o assunto: http://super.abril.com.br/maconha/ E a mítica e vanguardista edição número 179 de 2002 digitalizada : http://superinteressanteed179.fortunecity.com/ Pra constar, mais um vídeo legal. Este do History Channel. Tem uma visão que considera o contexto histórico, as propagandas e as políticas proibicionistas no decorrer do tempo e mostra brevemente o que ocorreu qdo outros países descriminalizaram/regulamentaram: http://www.youtube.com/watch?v=TdMxtLuIgSA

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=) a mãe dos sonhos de qualquer filho!! Saiba que, neste momento, não só vc se orgulha do seu filho, mas com absoluta certeza seu filho também se orgulha muito de vc. Acho que qualquer pessoa do Forum e/ou um mínimo esclarecida sobre o assunto admirou seu ato. E, se o cheiro/gosto tiver algo a ver com amônia/amoníaco, saiba que, se plantada, não apresentará tal característica. Claro, isto se a secagem e a cura forem feitas adequadamente. Digo isto porque os traficantes de prensados(geralmente o que é vendido) não possuem a mínima preocupação com estas duas etapas da cadeia de produção. Peace! Te recomendo este debate envolvendo neuroscientista: Também há este outro debate envolvendo dois neuroscientistas, um psiquiatra, uma Juíza e um Segurador. Uma abordagem bem completa sobre o tema, incluindo prós e contras:

Interessante... Há 11 anos ela ganha dinheiro com a proibição e demonização da maconha. E ela sabe. Por isto ela nunca que quer ver o usuário de maconha desvinculado do traficante que vende crack e cocaína. E ela citar justo este ponto: "Ouvimos uma autoridade americana em prevenção ao uso de drogas falar sobre o sucesso da diminuição da epidemia de crack em seu país. De acordo com o que foi apresentado, todos os estados americanos que regulamentaram a maconha se arrependeram muito devido os danos causados à saúde nessas comunidades". Será que esta autoridade Americana é a mesma que sugeriu a Guerra às drogas lá no México? http://maierovitch.blog.terra.com.br/2011/07/07/mais-de-40-mil-militares-mexicanos-desertaram-da-guerra-as-drogas-e-muitos-mudaram-de-lado/ Compramos esta idéia há muito já batida? Durante muito anos, sim. E continuam tentando nos vender. Pra mim, isto tudo cheira àquela velha história do bonde: O caipira nunca tinha visto um bonde, só andava a cavalo, e achou uma maravilha quando viu. O carioca muito malandro se aproveitou. Vendeu o bonde pra o caipira levar pra roça. Nós continuaremos a comprar o bonde se continuarmos a crer em tais sofismas. "Uma mentira, se muitas vezes repetida, torna-se uma verdade".

Talvez, na "visão desta deputada, então estejamos preparados para seguir o modelo Mexicano? Mais de 40 mil militares mexicanos desertaram da “guerra às drogas”, e muitos mudaram de lado O presidente mexicano Felipe Calderón iniciou o mandato presidencial em dezembro de 2006 sob odor de fraude eleitoral. López Obrador era dado como favorito. Calderón, no primeiro dia de mandato, e com apoio do então presidente George W.Bush, decretou “guerra às drogas” e anunciou, para reprimir os cartéis, o emprego do Exército. Como até os sombreros sabiam, os cartéis tinham se infiltrado na polícia mexicana, considerada uma das mais corruptas do mundo. A iniciativa recebeu o apoio da população e, assim, Calderón conseguiu dar ares de legitimação ao seu mandato. Bush entrou com recursos pesados e se anunciou o Plan Mérida, que resultou no primeiro grande fracasso da War on Drugs. O tráfico de drogas ilícitas no México movimenta de US$ 20 bilhões a US$ 25 bilhões por ano. Pelo apurado e informado no Washington Post, apenas 1% do capital sujo em circulação é bloqueado. No curso da guerra — Barack Obama deixou o barco do antecessor Bush — mais de 80 mil mexicanos morreram e 70% desse total não possuía qualquer ligação com os cartéis nem com o tráfico de drogas proibidas. O fracasso da guerra às drogas de Calderón levou à queda vertiginosa da sua popularidade. E ele já sabe que não ganharia eleição nem para síndico de prédio. Nesta semana divulgou-se um novo e assustador dado decorrente da aventura em que Calderón colocou o México. Nos últimos cinco anos, 40.391 militares desertaram, abandonaram o Exército, cujo efetivo era de 262.741 homens. Por dia, nos últimos cinco anos, desertaram 24 militares. Muitos dos desertores foram arregimentados pelos cartéis. Pior ainda. Já existe infiltração dos cartéis no Exército que, antes de lançado na “guerra às drogas” por Calderón, não tinha problemas com corrupção e infiltração do crime organizado. Calderón não consegue preencher os vazios decorrentes das deserções. E os desertores, dado estarem os cartéis a vencer a War on Drugs de Calderón, não se inibem com a pena fixada no Código Penal Militar. Referido código estabelece, para o desertor, pena que varia de dois meses a dois anos de reclusão. Wálter Fanganiello Maierovitch http://maierovitch.blog.terra.com.br/2011/07/07/mais-de-40-mil-militares-mexicanos-desertaram-da-guerra-as-drogas-e-muitos-mudaram-de-lado/

Falando em vídeo, não tinha visto o debate da Folha. Os caretas foram tão premidos, mas tão premidos... E tinha lá um proibicionista que chegou a ser cômico falando do "raro" abuso do alcool... Tb teve uma parte massa do neuroscientista falando que o modelo sueco(defendido pelo Laranjeira), com internação compulsória, seria o paraíso dos psiquiatras....