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Rickroller

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Tudo que Rickroller postou

  1. A sua falha é tentar resumir o escopo do debate apenas à Smith e suas obras confusas. Centenas de outros pensadores da área econômica vieram depois de Smith e acrescetaram substância a esta ferramenta retórica utilizada por Smith para descrever um força de mercado observável, e até onde sei a interpretação a respeito do conceito de "Mão Invisível" se relaciona com a Lei Geral da Demanda. O termo usado por Smith é referência a Cantillon. Leia o trabalho de Mark Thornton sobre o tema: https://mises.org/journals/scholar/Thornton14.pdf Nele o autor aduz que: 1) É correta a interpretação tradicional a respeito do interesse próprio e do sistema de mercado; 2) Não há nada de místico relacionado ao termo; 3) O termo se refere a a processos do mundo real e que estão bem fundamentos na lógica e na experiência.
  2. Suas divagaçoes são sua marca registrada, Fabrício. É dificil debater com você, não pela sua desenvoltura teórica ou pelo refinamento textual, mas simplesmente porque seus argumentos são desconexos, não seguem uma linha de raciocínio coesa e se vale de conceitos que você obviamente não domina. A título de curiosidade, a Escola Austriaca rejeita por completo a econometria como instrumento preditivo, mas, a escola Keynesiana, a qual é a base teórica da política monetária de Dilma, adora estes modelos econométricos. Isso não é nenhum fato excuso amigo, qualquer criança de 10 anos com acesso à internet consegue desmenti-lo em 15 minutos. Só para não terminar o post sem adicionar nada ao assunto, o uso da matemática dentro da economia é defendida pelos austriacos, como Mises, como uma forma de analisar o passado. Os keynesianos e outros econometristas acreditam em modelos matemáticos preditivos, capazes de prever o futuro.
  3. Repare a tese premiada do economista frances, que é um keynesiano, aplica a teoria dos jogos, q é um conceito puramente matematico, às ciencias economicas. Os austriacos rejeitam essa visao. E felizmente as leis economicas que regem as grandes empresas regem tbm a padoca da esquina.
  4. Isto oq vc falou snow, eh a base do pensamento liberal na tradicao de Mises. É a implicacao da abortagem aprioristica da metodologia austriaca.
  5. Vc sozinho cava a sua cova amigo. Os absurdos conceituais a vc propaga de tao descabidos sao risiveis. Eu aposto q vc sequer sabe de onde vem o limitado conceito de econometria, quem o criou e quem sao os seus criticos. Cara, vc ta perdidao, na boa. Pensei q vc tava a de maldade, mas vejo q vc é apenas bobo.
  6. O texto desse mano parece aqueles da avaaz. "Se vc nao assinar hj o mundo pode acabar". Maninho, eu doo CDB mas vai THC em doses gigantes junto. De qq forma parabens pela iniciativa.
  7. O seu edit tardio adicionou ao escopo a crise de 2008, oq vem acalhar, pois neste post demonstro q foi o proprio estado quem causou o tumulto. Confira: http://www.growroom.net/board/topic/55806-jovem-faz-diario-em-foto-e-video-para-exibir-online-plantacao-de-maconha/page-3#entry1182526
  8. Qual o seu problema fabricio? Rsrs Oq vc esquece é que a base do proprio karl marx sao os economistas classicos e os seus trabalhos a respeito do valor-trabalho. Sao os austriacos que rejeitam essa nocao com a teoria do valor subjetivo. Acabei de afirmar q econimetria é coisa de keynesiano (tipo dilma) e nao de austriaco. Pq vc insiste neste erro grosseiro amigo? Parece q vc realmente nao le e nao esta preocupado em argumentar coerentemente. Seu discurso se resume às palavras de ordem, erros conceituais e achincalhamentos. Vc representa o pior tipo de ignorantes: aquele q faz pose de conhecedor. Qts erros mais precisarei apontar no seu discurso p vc se convencer da propria ignorancia? Eu acho este um jogo particularmente divertido
  9. Aqui, Fabrício, onde entra o trabalho dentro da minha teoria Que tal ler os meus comentários irmão? Um pouco de teoria economica também não seria mal. Você confunde o keynesianismo (econometria é Keynesianismo, eles são os pais do PIB = CIG) com qualquer coisa que não lhe agrade.
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    2. Mitocondria

      Mitocondria

      cramba, eu li td e to mto chpado pra entender

    3. Rickroller

      Rickroller

      E ae mito! Extenso nao? Precisa ter uma leiturinha de fundo p acompanhar suave. Se tiver duvidas eu respondo naquele topico. Irei direciona-lo p um topico proprio em breve.

    4. FSTB

      FSTB

      Haja paciência para explicar o obvio.

      Chega a ser assustador algumas opiniões, defendidas pelos brasileiros.

  10. Olá Brisa, obrigado pela elucidação. Com relação ao seu questionamento a respeito de locais que operaram sob o regime livre mercado, responderei no post a seguir, que será direcionado para o HST. Favor verificar na sequência. Neste irei demonstrar como a crise financeira não foi provocada por relação comerciais em regime de livre mercado, e sim por relações comerciais dentro de um sistema amplamente regulamentado e fiscalizado, que em conjunto com uma série de intervenções estatais, culminaram com o colapso do setor financeiro mundial. Tentarei ser o mais breve possível, no entanto é impossível discorrer sobre a crise econômica e abordar tão somente as agências de risco. Elas foram atores importantes dentro do contexto, mas não agiram isoladamente, e nem sob regime de livre mercado. 1. Introdução A compreensão deste texto passa necessariamente pelo entendimento de que os Bancos Comerciais (JPMorgan, Lehmans, Sachs etc) e os Banco Central (FED) são dotados da capacidade de criar dinheiro do nada, e assim o fazem em obediência às regulamentações estatais que autorizam a prática. O FED (Banco Central americano) é quem determina quantos dólares devem existir na econômia e detem controle total sobre essa variável. Quando o FED deseja injetar dinheiro na economia em tempos de recessão (eles chamam isso de "injetar liquidez" e é uma medida anticíclica de matiz keynesiana), ele acrescenta créditos eletrônicos na conta dos Bancos Comercais (estes créditos não saem de nenhuma outra conta, são criados do nada) e os Bancos Comerciais, por sua vez, se utilizam do sistema de reservas fracionadas para multiplicar o valor recebido do FED em suas próprias contas correntes. Para os menos familiarizados com o sistema de reservas fracionadas, ele funciona, em resumo, da seguinte maneira: Os ativos de um Banco Comercial (BCom) são de , suponhamos, 1000$, porém, a somatória das contas correntes dos clientes desse BCom é de, digamos, 10.000$. Esta prática permite que os bancos alavanquem os seus lucros por não ficarem adstritos aos seus ativos para fazerem empréstimos, auferindo juros não apenas sobre o seus ativos (1000$), mas sobre o valor total das contas correntes (10.000$). No entanto, ela também expõe os BComs ao que se chama de "corrida aos bancos", que é quando um ou mais clientes tentam retirar o seu dinheiro do BCom, e o BCom, por sua vez, é incapaz de honrar com os seus compromissos. Isso representa a quebra do BCom. É importante notar que: (a) O FED é amplamente regulamentado e, justamente por isso, tem poder para intervir na econômia de maneira insidiosa: criando dinheiro do nada! Em outros termos, aqui temos uma instituição amplamente regulamentada e cujas regulamentações lhe dão um poder nada desprezível, qual seja, o de direcionar o volume de recursos que quiser. Note que esta prática não é inócua e muito menos benéfica. Toda vez que você adiciona um dólar a mais na econômia, todas as outras unidades de dólar irão perder valor, e isso é pura aplicação da lei da oferta e da demanda. Se existem poucos dólares no mercado, o seu valor sobe e você consegue trocar seus dólares por uma maior quantidade de itens (aumento do poder de compra), porém, quando mais dólares são injetados no mercado, o seu valor cai e o seu poder de compra também e você, agora, terá de trocar seus dólares por menos itens (redução do poder de compra). O reflexo disso tudo se dá nos preços, que irão subir, e então teremos o que se chama de "inflação de preços" (o termo inflação, quando isolado, se refere à expansão da base monetária, vulgo "criação de dinheiro do nada". Desta forma, toda vez que uma recessão se aproxima, o FED se vale desta mal fadada medida anticíclica de expandir a base monetária, retirando valor de todos os individuos que guardam dolares, para financiar os seus empresários favoritos. Isso é violação à propriedade privada, e creio que esteja claro não ser uma medida de livre mercado, pois os poupadores não foram consultados e o FED atua sob total regulamentação e proteção estatal. Os BComs, por sua vez, também criam dinheiro do nada quando praticam o sistema de reservas fracionadas pois, graças à regulamentação estatal do setor, os digitos eletrônicos que os BComs criam na conta corrente dos conrrentistas DEVE ser considerado como um meio de pagamento válido e, portanto, goza das mesmas prerrogativas de um cédula de papel ou das moedinhas de metal. Intervenção Estatal 1 (IE1): Moeda de curso forçado (você é obrigado a aceita-la e não pode haver emissão de uma concorrente) IE2: Instituição que dotada da capacidade de imprimir esta moeda ad infinitum IE3: BComs com regulamentação que permitem a expansão da base monetária via sistema de reservas fracionadas 2. FED e a Inflação de Preços no Setor Imobiliário No ano 2000 os EUA entrou em recessão com o estouro da Nasdaq. Para evitar esta recessão o FED injetou uma quantidade enorme de dinheiro na economia, derrubando a taxa básica de juros. Veja o gráfico: A linha vemelha indica a quantidade de dólares na economia. Notem que a partir de 2000-2001, ocorre uma aceleração na expansão monetária (a dica para analisar este tipo de gráfica é verificar a inclinação da reta. Quanto mais inclinada, maior a aceleração no período). A linha azul indica a taxa básica de juros. Este dinheiro recém-criado, agora em poder dos bancos, foi direcionado, majoritariamente, para o setor imobiliário, senão vejamos: Repare que durante este período de 8 anos, que vai de 2000 (crise da Nasdaq) a 2008 (crise financeira), o setor bancário, estimulado pelo FED (falarei destes estimulos a seguir) aumentou o seu volume de empréstimos de 3,5 trilhões para 7 trilhões (um acrescimo de 3,5 trilhoes), sendo que 2 trilhões destes 3,5 trilhões foram exclusivametne para o setor imobiliário, mais do que dobrando o volume de crédito imobiliário dos EUA, que passou de 1,5 trilhões para 3,5 trilhões. Conforme elucidei na introdução, a criação de dinheiro a partir do nada gera inflação de preços generalizado, isto quando o setor bancário libera o crédito de forma também generalizada. Quando ele direciona o crédito para um determinado setor, temos a inflação de preços neste setor, de maneira que o direcionamento destes 2 trilhões para o setor imobiliário não poderia incorrer em outra coisa senão uma disparada de preços exorbitante. Vejamos: Note a maior inclinação na linha azul depois do ano 2000, e o desfacelamento dos preços depois de 2008. E repare também que esta bolha imobiliária se formou apenas por conta do FED e o seu poder de criar dinheiro do nada. Os BComs atuaram ativamente na formação desta bolha também, mas apenas como um grupo que reagiu aos estimulos orquestrados pelo próprio FED, como demonstro a seguir. 3. CRA, Fannie Mae e Freddy Mac: os estimulos estatais para o crédito subprime. Os BComs são empresas que obtem lucro através de empréstimos. No entanto para obterem lucro com um empréstimo elas precisam que o tomador do empréstimo pague o que prometeu e, para que isso ocorra, os BComs costumam conceder empréstimos apenas para aquelas pessoas que eles julgam capaz de honrar com as suas obrigações, tomando por base indicadores como, por exemplo, (a) a renda do invidivuo com relação ao valor do empréstimo; ( b ) histórico de crédito; © histórico de poupança. Considerar estes indicadores é o mínimo que qualquer um deve fazer se deseja emprestar e um dia ser pago de volta. No entanto, em 1995 foi reavivada a Community Reinvestment Act. (CRA) em nome da "justiça racial", que passou a obrigar os BComs a concederem uma quantidade "justa" de empréstimos para minorias e pessoas de baixa renda que eram, na visão dos bancos, desprovidas de honrar os empréstimos que pleitevam. Assim, com a CRA e uma forte atuação do governo americano, os bancos se viam obrigados a conceder empréstimos sem poder consultar, no entanto, nem mesmo a renda do individuo, ou do contrário poderiam se envolver em um processo por discriminação ou ser chantageada por outros mecanismos frutos da própria CRA. Adicionalmente o FED estipulou que o fato do inviduo se encontrar inscrito em um programa estatal de "aconselhamento de crédito" ja servia como prova suficiente da capacidade de pagamento desta pessoa. Em resumo, o Estado exigiu que os BComs concedessem empréstimos de péssima qualidade com base em padrões nunca vistos antes e que não eram os práticados tradicionalmente pelos BComs. Este crédito de baixa qualidade recebe o nome de subprime. Porém isto não é tudo. A Fanny Mae (Federal National Mortgage Association ) e a Freddy Mac (Federal Home Loan Mortgage) são duas empresas para-estatais (são oficialmente apadrinhadas pelo governo e contam com uma linha de crédito especial junto ao Tesouro Nacional no valor de 2,25 bilhões de dólares). A atividade destas empresas não é emprestar dinheiro para quem precisa de financiamento. Elas compram os empréstimos que os BComs concedem aos mutuários (na forma de título hipotecários). Permita-me ilustrar como todo o procedimento funciona: Um cliente vai até o BCom e pede um empréstimo. O BCom acrescenta digitos eletrônicos criados a partir do nada na conta do cliente, e estes digitos são trocados por um imóvel. Conforme mais clientes contraem empréstimos, a proporção entre a soma das contas correntes e os ativos do BCom cresce até atingir o limite estabelecido pelo FED (o nome desta proporação é "taxa de basileia") e, a partir dai, não pode mais conceder empréstimos. É neste ponto que Freddy Mac e Fannie Mae (FMFM) entram em cena, comprando o empréstimo dos BComs (títulos hipotecários) e liberando os BComs para fazer novos empréstimos. A relação do empréstimo, neste ponto, não é mais entre o cliente e o BCom, e sim entre o cliente e FMFM. Se o cliente subprime deixar de pagar o empréstimo, o prejuízo não será dos BComs. Dessa maneira, FMFM atuaram como um comprador irrestrito destes títulos hipotecários, de maneira que os BComs não precisavam se preocupar com a saúde financeira dos cliente a quem concediam empréstimos, pois FMFM iriam compra-los logo em seguida e livra-los do risco. Para se ter uma noção das proporções que o arranjo ganhou, ao final da crise, FMFM eram donas de 50% de todas as hipotecas dos EUA e 75% das hipotecas recém-concedidas. O Balanço patrimonial era de 3,5 trilhões de dólares negativos. (divida tão somente dessas duas empresas FMFM. A título de compração, a dívida pública americana é de cerca de 14 trilhoes e não engloba estes 3,5). Confira nota da The New York Times. Assim, o governo através da CRA e FMFM conseguiram baixar artificialmente os padrões necessários para a aquisição de financiamentos, que estavam extremamente convidativos dada a baixa taxa de juros decorrente do direcionamento de crédito pro setor imobiliário. IE4: CRA que obriga BComs a conceder empréstimos subprime. IE5: FMFM compravam irrestritamente os títulos hipotecários subprimes através da linha de crédito do Tesouro Nacional. 4. A securitização dos títulos hipotecários (TH) e as Agências de Risco Além da linha de crédito junto ao Tesouro Nacional, FMFM contavam com outra fonte de financiamento nada despresívelm que é a prática da securitização. A securitização nada mais é do que o ato de agrupar vários THs em um só título, chamados de mortgage-backed securities (MBS), para os fundos de investimentos dos BComs. Esse mecanismo redireciona o risco dos THs para os novos compradores, qual sejam os fundos de investimentos dos diversos BComs, fornecendo mais dinheiro para FMFM comprarem ainda mais THs. Tanto THs como MBSs são regulamentados, pois todos os títulos mobiliários do mercado americano são (fico devendo a informação sobre quem emite essa regulamentação, mas aposto na SEC) As agência de risco entram aqui. Estas agências de risco, quais sejam Moody's, Fitch e Standard & Poor's, dependem da SEC para existir (entidade estatal semelhante à CMV brasileira). É a SEC quem regulamenta a área de agência de risco, e é a SEC também quem determina aquelas que podem e que não podem operar. Nesse cenário, não é prudente rebaixar títulos que vem sendo diretamente patrocinados pelo governo e colocar em risco a sua concessão estatal e os fabulosos lucros provenientes deste cartel, que é protegido pelo próprio governo através da SEC. Assim, os MBSs da FFMM receberam classificação máxima (AAA) e com base nessa classificação os MBSs foram comprados em massa pelos conglomerados financeiros e grandes bancos, entre eles: Bear Stearns, Lehman Brothers, Goldman Sachs, JPMorgan Chase, Merril Lynch, Morgan Stanley, Citibank, Bank of America (EUA) Barclays, Royal Bank of Scotland e Northern Rock (Reino Unido), BNP Paribas e Société Générale (França), Credit Suisse e UBS (Suíça), e Deutsche Bank (Alemanha) . IE7: O estado, através da SEC (creio), regulamenta os THs e MBSs IE8: A SEC determina quais agência de risco podem ou não operar e emitir classificações. 5. O colapso Em 2004 a economia americana parecia recuperada da bolha da Nasdaq de 2000. O FED arrefeceu a injeção de dinheiro na economia (linha vermelha) e a taxa básica de juros subiu de 1,5% (2004) para 5,25% (2006, linha azul): O juros das hipotecas de taxas ajustáveis saiu de 3,5% para 6% e das hipotecas convencionais de 5,5% para 7% no mesmo período de 2004 a 2006. Vejamos: Da mesma maneira que o direcionamento de crédito fez o preço dos imóveis aumentar (aumento da demanda), o arrefecimento deste crédito faz os preços cairem (redução da demanda). Com os preços estagnados ou decrescentes e a impossibilidade de vender o imóvel pelo mesmo preço de compra, os mutuários deixaram de pagar os financiamentos, pois a alta dos juros tornou o pagamento das prestações inviáveis. De 2005 até o final de 2008 os calotes subiram 750%, de 20 bilhões para 170 bilhões de dólares. Vejamos: Com os calotes veio a quebradeira. Os BComs que compraram os MBSs deixaram de auferir receita e tiveram o valor dos títulos remarcados pra zero, fazendo com que os seus ativos caíssem drásticamente e impossibilitando a emissão de novos empréstimos, mesmo se estes empréstimos fossem pra outros bancos (mercado interbancário). Com- os bancos não podiam emprestar entre si, vários deles tiveram problemas de liquidez e não conseguiram atender aos saques dos clientes e quebraram (lembra do risco de operar sob o sistema REGULAMENTADO de reservas fracionadas?). O resto, realmente, é história. O governo americano saiu em socorro dos bancos e passou a criar mais dinheiro do nada para comprar estes títulos dos bancos pelo valor de face, sendo que eles, agora, com o calote, tem valor de mercado igual a zero. Vejamos a expansão monetária (linha vermelha) e as reservas bancárias (linha azul) no período pós-2008: Foi neste arranjo que o FED nacionalizou FFMM e coordenou a compra do Bears pelo JPMorgan, e do Merril Linch pelo BofA. O Lehman Brothers foi o único a não ser socorrido. IE9: FED socorre os BComs comprando título de valor zero pelo valor de face. 6. O Resultado No fim de tudo, a que resultado chegamos? - Os mutuários subprimes ficaram sem as suas casas, mas também não pagaram por elas. - Os BComs foram socorridos através da criação de dinheiro do nada e mantiveram o seu lucro, muito embora, como eu demonstrei na introdução, a criação deste dinheiro retire o poder de compra de toda a população. Lucros privados para o BCom, prejuízos socializados para toda a sociedade. - FMFM foram nacionalizadas e também tiveram seus MBSs de valor zero comprados pelo FED pelo valor de face. - O único BCom que de fato quebrou foi o Lehman Brothers, pois não houve intervenção do estado para salva-lo. Com isso não houve lucro pra ninguém, nem pro BCom e nem para os clientes que investiram em fundos compradores de MBSs. No entanto, ninguém que não tenha se envolvido com este banco teve prejuízo algum por conta disso. O Lehman foi submetido, talvez pela primeira vez na vida, ao livre mercado, e o sistema de lucros e prejuizos fez com que a sua alavancagem irresposável causasse danos tão somente aos envolvidos. Prejuízos privados, sem recair em partes desinteressadas, como todo o restante da sociedade) - As agências de risco continuam operando normalmente, como se nada tivesse acontecido. 7. Perguntas de Leando Roque, autor em quem baseio este texto. "De posse de todas as informações aqui contidas, o leitor deve se fazer as três seguintes perguntas: 1) Todo este arranjo apresentado configura um sistema totalmente desregulamentado, um genuíno laissez-faire, ou, ao contrário, representa um sistema fortemente intervencionista, no qual políticos, burocratas e reguladores determinavam regras e agitavam em prol de suas conveniências? 2) Um sistema bancário que goza de uma garantia implícita dada pelo governo — de que haverá socorro caso as coisas deem erradas — tende a apresentar comportamentos mais temerários ou mais prudentes? 3) Sem um Banco Central criando dinheiro e permitindo aos bancos manterem suas expansões creditícias de modo crescente, será que tudo isso teria sido possível? As respostas a estas perguntas têm de estar claras antes de se iniciar qualquer debate a respeito da crise." Espero que tenham feito boa leitura, e obrigado pela atenção dos que me acompanharam até aqui. fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=124 http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=125 http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1696 http://www.independent.org/pdf/policy_reports/2008-10-03-trainwreck.pdf
  11. Certamente BV, e é exatamente isso que eu farei em um momento, como disse, oportuno (estou trabalhando agora, peço perdão). Só estava me certificando de que você não conhecia as regulamentações provenientes da SEC e que recaem sobre as agências reguladoras e você, ao responder, ja fez questão de partir pra outro argumento, qual seja os que tocam o Banco Lehman Brothers. Irei responder aos dois amigo, não se apresse.
  12. Responderei oportunamente amigo. Porem me diga que vc ignora que as 3 agencias de risco que vc vencionou operam em regime de cartel (quem sao os seus concorrentes?) e sao pesadamente regulamentadas e fiscalizadas pela sec.
  13. HST, se você está cansado, tome o seu tempo. Não temos pressa, creio. Se você não sabe como responder os meus questionamentos sem cair em contradição, diga que você vai se retirar momentaneamente para refinar as suas teorias e eu esperarei pacientemente. Não creio que a simples retirada sirva como carta branca para se esquivar das diversas refutações que fiz ao longo deste tópico. Tenha a bondade de descansar, refletir ou assumir a refutação tacitamente com a sua retirada. Perceba que foi você quem trouxe à baila Smith e o que você chamou de "Mao Invisivel", porém terminou a descoberto quando demonstrou ignorância no assunto ao não saber que se trata da Teoria Geral da Demanda (lei da oferta e da demanda), e demonstra ignorância ainda maior ao tratar a lei da oferta e da demanda como algo que nada se assemelha ao aspecto autoregulador do mercado. Você critica a teoria sem conhece-la minimamente. Você questiona um postulado econômico que já foi demonstrado à exaustão. Confirme, por favor, que você não acreditra que seja real a lei da oferta e da demanda (a tal "Mão Invisivel), pois eu continuo sem acreditar que você esteja cometendo este erro intelectual. Certo HST, porém para a sua profecia ter alguma chance de se realizar você precisa demonstrar, e agora estou aceitando até linhas gerais, creio, como essas corporações controlariam o mercado ou as pessoas (veja, abri o leque de possibilidades pra você) em benefício próprio. Você está falhando em demonstrar isso já há alguns posts. Sem essa demonstração, você é apenas um futurologo, e não um livre-pensador, e isso muda a forma como as informações que você propaga devem ser encaradas.
  14. A mão invisível a que Adam Smith se refere é exatamente o que se convencionou chamar de lei geral da oferta/demanda. Parece que você nem sabe ao certo sobre o que está falando. É dentro dessa lei que se estabelecem os sistemas de preços como manifestação da propriedade privada, de maneira que quanto maior for o respeito pela propriedade privada, mais equilibrado estará o sistema de preços. É fato bem demonstrado que o sistema de preços é particularmente importante pois ele é a baliza que os individuos usam para determinar como irão usar os seus bens. Distorções no sistemas de preço causam escassez ou superprodução, e isto também é demonstrável. (se você contesta a minha afirmação sobre o sistema de preços, eu posso discorrer sobre ela, basta pedir). Dessa forma, se você respeita a propriedade privada e deixa o sistema de preços lvre, qualquer empresário que pretenda se tornar um monopolista terá de prarticar preços competitivos, pois existe um sem-número de sujeitos ávidos por lucro, esperando uma oportunidade de oferecer um produto tão bom quanto o monopolista e com preços igualmente baixos. O nome deste conceito é concorrência potencial, e ele diz que um monopolista não poderá praticar preços monopolísticos enquanto houver concorrência potencial, e concorrência pontecial só existe no livre mercado. O exemplo do sistema bancário e da crise financeira de 2008 novamente corrobora com a minha tese, e neste ponto eu vejo que você repete o que a grande midia quer que você repita, e como eu sei disso? Por que você sequer parou pra examinar se isto que voce está falando tem ligação com a realidade ou não. Você diz que o setor financeiro foi desregulamentado, e não há como você estar mais errado. Veja quantas agências produtoras e cumpridoras de regulamentação existe no setor financeiro norte-americano, isto pra citar as que eu conheço: "Controladoria da Moeda: que licencia, regula e supervisiona todos os bancos dentro dos EUA; Securities and Exchange Commission: (SEC, similar à nossa CVM); Federal Deposit Insurance Corporation: agência federal que tem como objetivo garantir os depósitos feitos em bancos comerciais. Federal Home Loan Bank Board, agência federal que supervisiona todos os empréstimos hipotecários do país. Ou seja, o governo tem múltiplos estágios de regulamentação em relação a hipotecas, instituições financeiras e todo o mercado de ações." (fonte: Instituto Mises) HST, não há nada que aconteça no setor financeiro americano que não seja regulamentado pelo Estado. Tudo bem, posso entender como o argumento pode parecer risível. Porém, dentro do contexto não sou eu quem precisa demonstrar a impossibilidade do mercado atuar livremente. Eu já demonstrei, pela realidade atual em que nós vivemos, que é possível as grandes corporações controlarem o mercado através do Estado, e você concordou comigo. Resta agora você demonstrar como se daria o controle das corporações sobre o mercado sem o Estado. Você continua se furtando HST. Por quantos outros posts você vai continuar evitando a resposta? rsrs A única maneira é apelando pra violência, que é a marca indelével da atuação do próprio Estado e a forma pela qual ele, de fato, controla os mercados hoje e sempre. É por isso que a única maneira de uma corporação controlar o mercado é apelando pra violência (mesmo modus operandi da mafia), e a melhor maneira de ser violento é através da legitimidade e da impunidade que a maquina estatal confere (que retirando a legitimidade, também apresenta o mesmo modus operand da mafia)
  15. Novamente você se furtou de fazer a demonstração de como alguma corporação controlaria o mercado sem o auxilio estatal. Devo assumir que você foi refutado? Quando você fala da "mãozinha invisivel do mercado" creio que você esteja falando da lei da oferta e da demanda. Por favor confirme isso, por que se você afirmar que a lei da oferta e da demanda não existe eu terei o prazer de desmenti-lo. Se não, o que seria a tal "mãozinha invisivel do mercado"?
  16. Eu já respondi a esse questionamento diversas vezes HST, de forma direta inclusive: As corporações iriam perder a influência sobre o mercado por que a única maneira delas controlarem o mercado é pela intervernção estalal. Se você acha que existe alguma forma de alguma corporação controlar o mercado a não ser através da intervenção, porque você não explica como? Quais condutas de uma corporação iriam agir como uma forma de controle de mercado? Você se furta a essa invectiva e ainda me acusa de ser omisso. Que diabos rsrsrs Não queria lhe cansar, mas agora que eu respondi ao seu questionamento, mostre-me que estou errado. No que toca a sua colheita, podemos vencer o problema do acesso aos potes utilizando o serviço dos correios. Eu divido o frete com você. O que você está colhendo ai? E a respeito do seu salário e outros bens... você segue o mesmo princiípio ético de que qualquer desconhecido pode usufruir do fruto do seu trabalho? Tenho conta no Bradesco e Itau. Qual fica melhor pra você fazer o depósito mensal? Se você vive de forma consistente a filosofia que prega, então minhas propostas não devem soar desarrazoadas. Do contrário é pura demagogia.
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