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Rickroller

Consultores Jurídicos GR
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Tudo que Rickroller postou

  1. Que maravilha!! É GR chegando junto no cenário internacional
  2. Pessoal, vamos maneirar nas mensagens de ódio contra a religião. Sou ateu, assim como muitos aqui, mas já tive lá as minhas dúvidas um dia, bem como muitos tem a sua certeza. Não é tornando a pessoa ou objeto um motivo de escárnio que se consegue o convencimento de algo; isso só cria mais violência. Independente das nossas diferenças, estamos todos ligados no mesmo objetivo aqui dentro do GR, e não precisamos de desavenças, precisamos de união. Sobre o caso Poponi, meu conselho pessoal é abrir o jogo. É sua esposa, sua companheira, a mulher que você escolheu pra viver junto. É justo que ela conheça os motivos que te levam a fazer uso da erva. Assim como ela te levou pra igreja, mostrando os motivos dela, mostre os que te levaram. Passe segurança nas suas idéias e ela não vai ter do que reclamar.
  3. Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: § 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
  4. Esse lance de verificar os celulares é uma violação enorme, ENORME, à privacidade da pessoa. Lembro de um video que rolou por aqui não faz muito tempo em que o policial assumia publicamente a conduta. Prato cheio pra um processo. contra o estado
  5. A pesquisa (se é que se pode chamar de pesquis) realmente não tem como concluir nada. O simples fato de 25% dos casos dessa clínica assumirem o consumo de maconha não implica em uma relação lógica entre consumo de maconha e câncer de testículo. Seria mais correto você avaliar diferentes populações, com diferentes percentual de usuário e analisar se a incidência de câncer de testículo aumenta ou diminui conforme o percentual de usuários.
  6. Boa iniciativa Sano. Deixo a minha contribuição aqui. A maconha pode ajudar o meio-ambiente através da industria do papel, servindo como um matéria-prima de melhor qualidade, produção mais eficiente e com processo que causa menor poluição do que o método tradicional. Em um período de 20 anos (tempo necessário para que uma árvore cresça e seja cortada pra produção de papel), 1 acre de maconha produz a mesma quantidade de papel que 4 acres utilizando pinheiros, por exemplo. No quesito poluição, o processo utilizando maconha gera 7x menos poluentes do que o processo utilizado hoje em dia. Além de tudo, a rápida rotatividade da maconha, que leva um período de 4 a 6 meses pra chegar a maturidade, serve como proteção contra uma eventual catastrofe ecológica, como queimadas, enchentes, etc.
  7. Sano, tem como disponibilizar esse material pra gente? Acho que tem muita gente querendo ler também.
  8. É de se surpreender com o nível do artigo apresentado pelo Major Eldecirio. De um lado você se depara com construções textuais livres de qualquer técnica, e com erros de português que beiram a comicidade; de outro, o discurso contra a descriminalização da maconha denota toda a sual falta de informação sobre o tema e, pior ainda, acaba associando a PM-GO à idéias vazias e sem fundamento. Com relação ao bom português, nada posso fazer além de sugerir que compre uma boa gramática. Quanto ao discurso, vamos lá. Na verdade o que temos não é um problema de uso de drogas, e sim de abuso do uso de drogas. O uso de drogas acompanhou praticamente todas as sociedades ao longo dos séculos, sem maiores problemas. Ainda assim, o abuso de drogas como problema não é uma causa, e sim uma consequência. Consequência da desinformação, das condições díspares entre as camadas sociais, do baixo nível de escolaridade, do desemprego, e de vários outros fatores que contribuem para que o uso de droga se transforme em abuso. Combater as drogas é lutar contra a consequência de um problema, e não contra a sua causa. Certamente houveram algumas experiências ruins com relação à descriminalização, como a da Espanha em 88 e da Suécia com as "zonas de injeção". No entanto esses poucos erros são largamente superados por políticas, incluindo espaholas e suécas, de descriminalização e despenalização da posse/uso de maconha. Juntam-se ao time Canadá, 14 estados dos EUA, Reino Unido, Portugal, Itália, Holanda, Dinamarca, Alemanha, Bélgica, Dinamarca e outros que, de cabeça, não me lembro agora. Esse é o ponto central da discussão. Realmente não somos a Holanda e nem tão pouco os EUA, tenho que concordar com você. No entanto, não pense que a nossa política de drogas nasceu e se desenvolvou dentro do país. Vivemos hoje uma política de drogas mundial, vinculada às convenções da ONU que, por anos a fio, foi altamente influenciada pelo proibicionismo americano. De fato, nossa legislação de drogas se parece muito com a dos Estados Unidos. Nas últimas décadas os paises europeus tem se afastado dessa tendência proibicionista, descriminalizando e despenalizando crimes de posse e uso, e ampliando a política de redução de danos. A grande questão é que, para o caso da necessidade de importar um modelo, que se importe aquele que está funcionando, que é o modelo europeu. e não o modelo proibicionista que não funcionou nem mesmo no seu país de origem. Aqui já não estamos falando de maconha, e sim de drogas em geral. Vamos voltar ao tema. O uso da maconha, mesmo na forma inalada, já é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde para o tratamento de câncer e AIDS. A palavra da OMS deve valer alguma coisa pro major. Sobre a maconha a posição da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), também encampada pela AMB (Associação Médica Brasileira), diz que "ante ao exposto não encontramos evidências para considerar a maconha como droga com propriedades particularmente perigosas. As variantes estereoquímicas do THC possuem menor potencial de dependência e não se enquadram nos critérios necessários à inclusão na Lista IV da Convenção Única de 1961 das Nações Unidas" É importante ressaltar que "a literatura médica de farmacologia é clara no sentido de não identificar na descontinuidade do uso de cannabis sintomas de crise de abstinência em populações clínicas, bem como poucos pacientes buscam tratamento por vício de maconha." Cf. GOODMAN & GILMAN’S The pharmacological basis of therapeutics. 9a. ed. New York: McGraw-Hill, 1995, p. 573. (Referências tiradas da tese de doutorado da Luciana Boiteux, Controle Penal Sobre Drogas Ilícitas) Esta foi a primeira vez que a palavra "venda" apareceu no texto e, veja bem, para que exista a venda controlada deve existir a legalização e a regulamentação da maconha. Quando se fala em descriminalizar, esta tende a se limitar apenas ao usuário. A descriminalzação da posse para uso pessoal não iria autorizar a venda de forma alguma, no entanto você resguarda o direito dos Growers, que podem planatar a sua própria e erva e, como o senhor major terá que concordar, essa é uma prática efetiva de combate ao tráfico ilícito. Cite suas fontes. Não é interesse de ninguém que a maconha seja consumida por menores de 18 anos. EDIT: Corrigidos alguns erros de português, pra afastar qualquer semelhança com o texto do major
  9. Engraçado que o Sr, da "Marcha da Vergonha" é do PV, partido com tendência ampla de legalização
  10. O major deu uma bela derrapada tanto nos argumentos quanto no português. Não gosto de generalizar, mas que fase vive a polícia brasileira!
  11. Foi o que eu quis dizer. A polícia civil também faz parte do judiciário =)
  12. Esse é o caminho natural da coisa, creio: descriminalização a posse de pequenas quantidades, regulamentação do uso medicinal/industrial, regulamentação do uso recreativo. Não necessariamente um de cada vez. Realmente forçar um plebiscito nesses moldes, separando a utilização da cannabis em segmentos, seria de longe mais apropriado e bem mais fácil de sustentar uma posição.
  13. Fecha mais o teu tema que vai te dar menos dor de cabeça =)
  14. Tem que acontecer uma conscientização do judiciário... acho que seria mais fácil do que conscientizar o legislativo. Pelo menos no judiciário eles costumam ter o rabo "um pouco menos preso"
  15. Quando você fala que ele não conseguiu replicar o estudo, foi pela falta de condições para realização de um estudo novo ou pela não repetição dos resultados?
  16. TheLabRat, de um lado você tem a proibição total, do outro a legalização total. Você consegue visualizar uma sociedade que conviva em um meio termo entre esses dois extremos, sem que o mundo acabe? Porque se não conseguir, meu amigo, você não passa de um xiita, com uma visão extremamente limitada, e que não entendeu nada sobre os princípios que movem a causa. Não se trata de maconha, e sim de liberdade, do respeito à auto-determinação do ser humano. Fico por aqui.
  17. O mesmo pensam os alcoolistas sobre a maconha, e os caretas sobre o álcool. Quando vai cair a ficha de que a proibição da droga gera mais problemas pra saúde dos usuários do que a droga em si? De que a proibição cria um estigma desnecessário pras pessoas que fazem o uso consciente da droga, seja ela qual for?
  18. Divirta-se =) http://forum.grasscity.com/medical-marijuana/645925-grannys-mmj-list-july-2010-a.html
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