mmonteiro

Segundo o dicionário, Maconha é erva, sim.

é.... esqueceram de dizer que os efeitos da maconha fumada, que vem com toda a família de canabinóides junto, são totalmente diferentes dos de uma pílula com uma quantidade mínima de, apenas, THC. dá um baseadinho de skunk todo dia pra cada um, que a diferença aparece.

eles sabem a verdade, Macale, isso é que é o pior. Eles sabem que isso tudo é conversa pra boi dormir, mas precisam do "combate às drogas" pra manter seus empregos - ou pelo menos acham que precisam. aí, red_baron, seja bem vindo ao Growroom. entra lá no Cannabis Livre, que lá estão rolando os planos pra passeata do ano que vem.

ae, mr. que bom ver vc de volta! então... acho que a coisa é por aí. se tiver uma pessoa jurídica por trás de tudo, fica bem mais fácil. que tal entrar em contato com o pessoal da Psicotropicus e trocar uma idéia sobre como abrir uma ONG? como é meio demorado, talvez fosse bom começar a trabalhar agora, enquanto o assunto está fresco. daqui a alguns dias, a coisa vai esfriando e acontece como aconteceu esse ano: todo mundo contando que ALGUÉM estava organizando, e no fim não tinha NINGUÉM organizando nada.

hum... se o Serra continuar a fechar a Paulista aos domigos, talvez fosse mais interessante manter o dia 06 mesmo. com a avenida fechada ao tráfego, feirinha hippie, música ao vivo, pode ser bem melhor... o que vocês acham? e sobre a necessidade de uma organização central, eu concordo plenamente. o problema é achar alguém que esteja disposto a se expor dessa forma. ir à prefeitura, dar entrevista, falar no megafone... e ano que vem eu vou de qualquer jeito! tenho certeza que vai ser melhor. força, gente!

º/

a cocaína era até o começo do séc. XX remédio contra fadiga, depressão, e varias outras mazelas, além de um potente analgésico tópico. não existe droga ruim, o que é ruim é a relação que as pessoas constróem com a droga. a gente mistifica tanto a maconha ("inofensiva", "não é droga", "é natural"), que esquece que ela também tem seus perigos. se quisermos mesmo ser levados a sério pela sociedade, temos que discutir os problemas da maconha também, não só o lado cor-de-rosa. agora, que desvincular a maconha do tráfico é uma ótima idéia, ninguém aqui tem dúvidas.

entendi, sim. mas a gente também tende a mistificar um pouco a maconha, viu? ninguém tenta traçar um perfil dos "usuários habituais" de álcool, porque não dá. é muita gente, em todas as camadas sociais, que usa o álcool, pessoas pra quem a droga tem as mais diferentes atribuições. por que com a maconha há de ser diferente? "a maioria dos usuários são jovens, que gostam de fumar em grupo..." quem disse? nós temos dados objetivos que provem que somos um grupo mais ou menos homogêneo? não, não temos. é tudo senso comum. quanto à questão de pessoas solitárias se identificarem com a droga, pode ser não apenas pelo efeito introspectivo da maconha, mas também pelo efeito gregário do uso em grupo - ou menos que isso, pela identificação com um segmento social distinto e bem definido (uma "tribo"). mesmo que o cara não fume em grupo, ele pertence a um grupo: pessoas que fumam maconha. essa noção de "pertencer" tem um papel muito importante em nossa saúde mental, porque legitima a nossa própria identidade através da similaridade com os outros membros do grupo. é a idéia de "eu sou normal". talvez por isso a gente goste tanto do Grow.

Sejam bem vindos, pirataverde e bnonatural. Estamos mesmo precisando de gente que se interesse em fomentar a discussão nestes boards que são menos atrativos para a maioria dos usuários. Quanto ao assunto do tópico, eu acrescentaria que o Crime só existe porque existe a Lei. E quem nos perguntou sobre os nossos interesses na hora de fazer as leis?

essa história da subjetividade é tão mal-explicada... você já pensou se você nasceu com a sua subjetividade, se ela foi adquirida (de quem?) ou se você mesmo a construiu?

acho que a palavra aí era Fenícios. boa contribuição, Anny

A wise real punk won't waste a fucking penny with 'em.

sinto muito, mas não tem como concialiar as duas coisas. assim como não existe 'meia gravidez' ou 'meia virgindade', também não existe 'meio usuário'. alguém nessa história vai ter que ceder. ou sua mãe aceita que você fume, ou talvez (se você está realmente preocupada em não magoar a ela) você tenha que dar um tempo, pelo menos até poder morar sozinha... a propósito, você tem quantos anos?

Concordo com Harry Pross:

rangeção de dentes não tem mais a ver com alcalóides, tipo cocaína & cia.?

tem uma que eu lembrei agora, que me marcou muito. a de Cornelia Ten Bon, uma das mulheres da Resistência holandesa na II Guerra, que escondia judeus clandestinos em um quarto secreto e foi parar em um campo de concentração por causa disso. "O Refúgio Secreto", o nome do livro.

mto, pala... principalmente pra quem planta

isso aí, supergêmeos... vamos todos acreditar na ideologia burguesa de que com o trabalho duro e as escolhas certas, VOCÊ TAMBÉM PODE (alcançar o Nirvana através do consumo)? sinto muito informar que isso é conversa mole pra manter a turma no cabresto. tsc. tsc. isso é porque vocês dois são pavões inteligentes, imagina se não fossem. aí, SMURF. o que tá acontecendo com seu pai é a famosa crise da meia idade. até o Guedzillaz vai passar por isso um dia. vai chegar uma idade em que ele vai olhar pra trás e se questionar se valeu a pena. mas isso passa, velho. uma grande virtude (que eu ainda quero ter) é saber perdoar a si próprio.

hum.... vocês falando nisso eu lembrei da teoria da mente bicameral, muito usada por Chris Bennet, que eu não vou explicar muito - quem quiser, que leia os livros dele ou assista "Burning Shiva" em http://pot-tv.net. a teoria original é de Julian Jaynes, ampliada por outros. Jaynes descobriu que a consciência é um fenômeno muito recente, de apenas 3000 anos atrás. antes disso, os humanos eram esquizofrênicos por padrão. a questão é: de onde se desenvoveu a consciência como a experimentamos hoje? segundo os estudos antropológicos, arqueológicos e históricos de Bennet, o uso da diamba foi, por questões biofísicas, um dos fatores que desencadeou esse processo. sobre a mente bicameral (em espanhol): http://www.neopsychiatry.com/mentebicameral.htm Julian Jaynes Society: http://www.julianjaynes.org/ EDIT: desculpem a pedância do texto, tá? não foi de propósito.

algumas coisas incomuns. primeiro, a vítima é chamada de dependente químico - nem vou entrar na questão moral de se usar esse termo. o usuário parece não ter sofrido nenhum tipo de embaraço pelo fato de estar comprando maconha. os crimes que parecem preocupar as autoridades são apenas o assalto, a agressão e o tráfico. e quem, meu Deus, vai comprar um baseado com uma nota de R$ 50,00 ??? tem alguém muito trouxa nessa história: ou a vítima, ou a polícia.

OFF_TOPIC pro Tio Bob: ignora essa gente que não acrescenta nada, velho... quem não tem o que dizer é ele, por isso que ele fica 'mosquebando' de tópico em tópico enchendo o saco. rs. ignora. Voltando ao assunto... então... tem que ver que maconha foi essa que você fumou, a quantidade... da turma que começou o tópico, quase todo mundo planta. não dá pra comparar a potência de um fumo plantado em casa, adubado, curado, com um prensado, né? e também não é preciso fumar igual cigarro. o que não pode é quase se matar asfixiado como nego faz por aí.

já que todo mundo concorda que é uma boa idéia, vamos às providências? PRIMEIRO precisamos decidir pra quem vão ser enviadas as cartas. eu tenho algumas sugestões: - imprensa; - representantes federais (deputados e senadores); - ONGs (relacionadas ao assunto ou não); - indústrias que trabalhem com materiais derivados de celulose - pra esses, a gente faz um texto diferente, falando sobre as vantagens do cânhamo industrial e a história da proibição; - associações de produtores agrícolas - outro texto, falando das vantagens do cânhamo como produto agrícola. SEGUNDO precisamos levantar os custos da operação e ver se é viável. TERCEIRO montar um cronograma de trabalho e dividir as responsabilidades: levantar fundos, escrever os textos, fazer o design do material, produzir e enviar. tem outras coisas que precisam ser consideradas. por exemplo: precisamos de um endereço para retorno (deve ser uma caixa postal); pode acontecer também de alguém escrever pedindo mais esclarecimentos, etc. o nome do Growroom vai ser mencionado? quem vai assinar a correspondência? por favor, sugestões, discordâncias, alterações... vamos fazer acontecer, galera!

é interessante essa afirmação ter partido de você, Guedzillaz... fiquei surpreso com essa auto-crítica tão madura. parabéns! EDIT voltando ao tópico... "só a passeata ajuda?" claro que não. quem ajuda (ou atrapalha) é a gente.

jóia!

huahuahuahuahahua.... ah, l'amour !