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Tudo que Alexandre Martins postou
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Nova Campanha - E-Representação / Proposta De Debate Senado
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Apoiado e divulgado. -
Pt: Núcleo Pró-Legalização Quer Debate Sobre Maconha No Partido
topic respondeu ao planta de Alexandre Martins em Notícias
Concordo. Sou favor de abrir um tópico especial destinado a inserir candidatos que publicamente tem um pensamento pró-regulamentação, não importando ideologia, partido ou região. Assim podemos ao menos tentar eleger uma bancada que nós represente. -
Pt: Núcleo Pró-Legalização Quer Debate Sobre Maconha No Partido
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Embora o núcleo de politicas de drogas seja pequeno, não podemos esquecer que o DEP.Paulo Teixeira e o relator do projeto lei do Jean. -
Fonte: Portal de notícias do senado federal http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/06/02/participantes-de-debate-criticam-regularizacao-da-maconha 02/06/2014 12h35 Comissões - Legislação Participativa - Atualizado em 02/06/2014 - 12h44 Participantes de debate criticam regularização da maconha Da Redação Após ouvir autoridades convidadas para debate sobre regulamentação da maconha, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação participativa (CDH), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) possibilitou a participação de pessoas que acompanharam a audiência pública. Ele ouviu da maioria críticas à descriminalização da droga. VEJA MAIS Combate às drogas exige respeito a direitos humanos, diz especialista CDH discute experiência uruguaia de regulamentação do uso da maconha Prioridade é a pessoa, diz representante da ONU sobre questão das drogas Política uruguaia de uso da maconha zerou mortes ligadas à droga, diz secretário Cristovam: o Legislativo não pode mais fugir da discussão sobre legalização da maconha Luiz Bassuma, ex-deputado federal, ponderou que o caso brasileiro, com mais de três milhões de usuários, é mais complexo que o uruguaio, que regularizou o plantio e o uso da maconha. Ele considera que a facilitação do consumo da droga teria reflexo direto em crianças e adolescentes, sendo incorreto regulamentar seu uso em nome de uma guerra contra o narcotráfico. Também Nazareno Feitosa, da Polícia Federal, considera a liberalização um erro, por resultar, como observou, no maior consumo da droga, que causa alienação, perda de vínculos com escola e desagregação familiar. No mesmo sentido, Elismar Santander, que trabalha com tratamento e reinserção de dependentes, afirmou que o uso de maconha abre portas para acesso a outras drogas, como o crack, mesma posição de Moises Moreno, que relatou experiência da Polícia Civil do Brasil sobre consequências negativas do uso de drogas. Na presidência da audiência pública, o senador Cristovam Buarque destacou a importância do debate, para que a sociedade e o Parlamento possam refletir se vale à pena correr o risco da regulamentação da maconha para reduzir a violência ligada a seu consumo ou se o país deve persistir em medidas convencionais de combate ao consumo e tráfico de drogas. Comentário: Companheiros de luta Como podemos observar os proibicionistas ligados a repressão estão atacando forte no centro do poder. Considero fundamental nos organizarmos para buscar neutralizar essa força. Recomendo aos companheiros de Brasília uma ação no auditório dos debates a fim de levarmos nosso grito a casa.
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Menino Que Esperava Por Liberação Do Canabidiol Morre Em Brasília
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Fonte:O Globo http://m.oglobo.globo.com/sociedade/saude/morre-crianca-que-buscava-tratamento-com-droga-medicinal-12684390 RIO - Gustavo, de um ano e 4 meses, morreu na madrugada deste domingo, em Brasília, vítima de complicações depois de uma luta da família para controlar os sintomas da Síndrome de Dravet - uma doença rara que provoca crises epilépticas. A família de Gustavo integra o grupo de pessoas que tenta, via Ministério da Saúde, liberar no Brasil o uso do canabidiol (CBD), substância encontrada na maconha e apontada como terapêutica para casos como o de Gustavo, de doenças genéticas raras que provocam crises epilépticas severas. A mãe do menino, Camila Guedes, é uma das integrantes do grupo e, na última quinta-feira, acompanhou em Brasília uma reunião em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prometia decidir sobre a autorização do uso da substância em pacientes epilépticos. No entanto, um pedido de vistas adiou a decisão. Atualmente o remédio integra o grupo de proibidos por conter traços de THC, substância central da maconha. A importação do medicamento, produzido nos Estados Unidos, só se dá através de um longo e burocrático processo de autorização. A família de Gustavo tinha sido a primeira a conseguir a importação por meio da agência reguladora. Segundo o bancário Norberto Fischer, pai de Anny, de 6 anos, que também sofre com crises de epilepsia, a família de Gustavo tinha acabado de conseguir o medicamento, que já estava em uso, mas só depois de 40 dias retido na alfândega. No entanto, não houve tempo hábil para que o tratamento fizesse o efeito e melhorasse seu quadro clínico. A notícia da morte trouxe ainda mais apreensão às famílias envolvidas na corrida contra o tempo para a liberação do CBD. - O canabidiol operou milagres na Anny. Ele protege os neurônios e o cérebro evita a convulsão, trazendo qualidade de vida - afirmou o pai da menina, uma das primeiras a usar o medicamento importado. - Foi uma surpresa o revertério da reunião do dia 29, esperávamos resposta positiva. Estamos espantados. A paisagista Katiele Fischer, mãe de Anny, disse ontem que a expectativa é que o remédio saia, o mais rápido possível, da lista de proibidos para o dos medicamentos de uso controlado. Também moradora de Brasília, ela esteve no hospital em que Gustavo estava internado na noite de sábado, para acompanhar a mãe do menino. - Eles (Anvisa) dizem que não conhecem fabricante do canabidiol que faça o medicamento sem o THC. Mas é uma quantidade mínima, são apenas traços. Esse argumento não cola - desabafa, fazendo questão de ponderar: - Não estamos dizendo que o CBD é milagroso. Mas é preciso tirar o remédio da lista de proibidos. Anny é tratada com o remédio desde novembro e apresenta melhoras. A morte de Gustavo acontece um mês após à de Vitor Hugo Arcanjo, de 12 anos, de Cuiabá. Ele morreu um dia depois de sua família ter conseguido a ordem judicial para a importação da substância. Atualmente, circula uma petição na internet pedindo a liberação do CBD. Até a noite deste domingo, havia 10.500 assinaturas. -
Entrevista A Cristovam Buarque Sobre Legalização Da Maconha
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Plebiscito? Já vi onde essa história vai parar! -
Pré-Candidato Do Pv À Presidência Apoia Regulamentação Da Maconha
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Vou votar no PV e divulgar a plataforma. -
Futuro Da Maconha Pode Ser Legalização Controlada, Diz Estudo
um tópico no fórum postou Alexandre Martins Notícias
Jornal do Senado http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2014/05/27/futuro-da-maconha-pode-ser-legalizacao-controlada-diz-estudo 27/05/2014 - Cidadania Futuro da maconha pode ser legalização controlada, diz estudo A iniciativa de cidadãos pelo Portal e-Cidadania, do Senado, motivou uma audiência pública sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal e a apresentação de uma sugestão de projeto de lei sobre a regulamentação do uso recreativo, medicinal e industrial da maconha. O relator da proposta, Cristovam Buarque, encomendou análise de consultores da Casa Marcha em Brasília reuniu, na sexta-feira, defensores do porte de maconha para consumo próprio e pais de pessoas com epilepsia Foto: Pedro França Juliana Steck e Milena Galdino O caminho que se aponta para o futuro da maconha é o da legalização controlada, com a regulação de todo o processo da produção e comércio à posse e consumo de drogas , que ficaria sujeito a controle e fiscalização pelo Estado. Os consultores do Senado Denis Murahovschi e Sebastião Moreira Junior chegaram a essa conclusão em um estudo, elaborado a pedido do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), sobre a substância ilícita mais usada no mundo: a maconha é consumida por 180 milhões de pessoas, ou 3,9% da população de 15 a 64 anos, segundo o Relatório Mundial sobre Drogas 2013. Os consultores também advertiram que é contraditório descriminalizar as drogas sem haver um mecanismo legal que permita o consumo, o que acabaria com o mercado ilícito. Cristovam é relator da sugestão popular de projeto de lei sobre o uso da planta Cannabis sativa (maconha). A Sugestão 8/2014 foi enviada pelo Portal e-Cidadania, no site do Senado, no dia 30 de janeiro deste ano, e em pouco mais de uma semana atingiu mais de 20 mil apoios, o suficiente para que fosse encaminhada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e analisada com a possibilidade de se tornar projeto de lei. A sugestão foi feita por André Kiepper, analista de gestão em saúde da Fundação Oswaldo Cruz e mestrando em saúde pública. O mesmo cidadão propôs audiência pública sobre uma possível inconstitucionalidade do artigo 28 da Lei 11.343/2006 (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas Sisnad). Uso pessoal A proposta do debate teve, em 11 dias após a publicação no e-Cidadania, apoio de cerca de 10 mil pessoas. O artigo questionado define penalidades para quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. A audiência, interativa, foi realizada há uma semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e recebeu mais de 150 perguntas e comentários da sociedade. Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), relator na CCJ de projeto que propõe alterações na legislação sobre drogas (PLC 37/2013), presidiu o debate. Para justificar a sugestão da audiência, Kiepper argumentou que a Lei 11.343/2006 criminaliza conduta que não extravasa a vida privada do cidadão. Segundo ele, o artigo 28 da lei fere o inciso X do artigo 5º da Constituição Federal, que garante como invioláveis a intimidade e a vida privada. Se o cidadão ofende tão somente bens jurídicos pessoais, não há crime, afirma. No debate, Valadares destacou a mudança que propõe no substitutivo dele ao PLC 37/2013. O artigo questionado estabelece que, para determinar se a droga se destina a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. Essa redação, quando fala em circunstâncias sociais e pessoais, é um tanto quanto discriminatória, preconceituosa, dando margem a subjetivismo afirmou o senador. No seu texto, Valadares propõe determinar que, salvo prova em contrário, presume-se a destinação da droga para uso pessoal, quando a quantidade apreendida for suficiente para o consumo médio individual por cinco dias, conforme limites definidos pelo Poder Executivo da União. Já a sugestão do projeto sobre o uso da maconha pede a regulação para usos medicinal e recreativo da Cannabis e o uso industrial do cânhamo (uma variável da mesma espécie da planta). Os signatários da proposta querem a permissão do cultivo caseiro, o registro de clubes de autocultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal. Kiepper disse acreditar que Cristovam, como relator, não deixará que o assunto seja boicotado, como sempre foi. Audiência na CCJ recebeu mais de 150 perguntas e comentários de cidadãos Foto: Reprodução No final do ano passado, comecei a acessar o site do Senado do Uruguai para acompanhar a tramitação do projeto de regulação da maconha daquele país e, ao mesmo tempo, acessar o site do Senado brasileiro, para acompanhar o PLC 37/2013, do deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que torna ainda mais rígida a repressão aos usuários e pequenos comerciantes, com tendência totalmente oposta ao que o resto do mundo está legislando sobre drogas. Nessas buscas, conheci o e-Cidadania diz. Ao encomendar o estudo sobre a sugestão do cidadão à Consultoria, Cristovam pediu informações sobre a possibilidade de a maconha ser porta de entrada para outras drogas e sobre a redução da violência com a legalização. De acordo com Murahovschi e Moreira Junior, países com políticas mais duras em relação ao uso de drogas mantêm níveis mais elevados de consumo de drogas e de problemas a ele relacionados, em comparação a países com políticas mais liberais. Há ainda evidências de que a liberalização das penalidades aplicadas às pessoas que usam maconha não leva necessariamente ao aumento sustentado do consumo. Eles afirmam que as drogas constumam ser associadas a violência e a atos ilícitos, razão pela qual geram uma sensação de insegurança, especialmente entre pessoas que tiveram pouco ou nenhum contato com drogas: Muitos políticos tendem a explorar e inflamar esses medos, por referirem-se enfaticamente às drogas como um problema ou por amplificar problemas a elas relacionados, de forma deliberada ou não, ainda que eles efetivamente existam. Depois de votado na CDH, o relatório de Cristovam sobre a Sugestão 8/2014 poderá virar projeto de lei e deverá passar pela CCJ e, possivelmente, pela de Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Depois, deve ir a Plenário e, se aprovado, seguir para análise da Câmara dos Deputados. Marcha Na Câmara, tramita ainda o PL 7.270/2014, do deputado Jean Willys (PSOL-RJ), que regula a produção, industrialização e comercialização da Cannabis sativa, seus derivados e subprodutos, e cria o Conselho Nacional de Assessoria, Pesquisa e Avaliação para as Políticas sobre Drogas. Na sexta-feira, cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Legislativa, realizaram uma marcha na Esplanada dos Ministérios para cobrar a aprovação do projeto. Outro senador que participou do debate na CCJ, Eduardo Suplicy (PT-SP), defendeu a necessidade de analisar vantagens de uma possível regulamentação à luz da legislação que recentemente foi iniciada em inúmeros países, como o Uruguai. Debatedores apontam inconstitucionalidade na lei Durante a audiência na CCJ, a inconstitucionalidade do artigo 28 da Lei sobre Drogas foi apontada por diversos participantes. Maria Lucia Karam, da Law Enforcement Against Prohibition (Leap), disse que o porte de drogas para consumo pessoal oferece perigo apenas à saúde do usuário, sem atingir concreta, direta e imediatamente um direito alheio. José Henrique Torres, Alexandre Crippa, Analice Gigliotti, Valadares, Beatriz Ramos, Maria Lucia Karam e Renato Malcher Foto: Geraldo Magela Em uma democracia, o Estado não pode tolher a intimidade e a liberdade dos indivíduos sob o pretexto de protegê-los. Ela disse que não se pode considerar prejuízo a terceiros o aumento de gastos com a saúde pública, pois o tráfico de entorpecentes causa muito mais prejuízos ao país, como o aumento do crime organizado ligado ao narcotráfico, o controle do mercado e de territórios por grupos criminosos, a ilegalidade e a violência resultantes da própria criminalização e a corrupção causada pela infiltração do crime organizado em instituições democráticas e nas forças policiais. É preciso legalizar a produção, o comércio e o consumo de todas as drogas para dar ao Estado poder de regular, limitar, controlar, fiscalizar e taxar com impostos tais atividades. A professora de direito Beatriz Vargas Ramos, da Universidade de Brasília (UnB), disse que, no Distrito Federal, 98,7% dos processos que geraram condenação por tráfico referem-se a apreensões de até 10 quilos de maconha, cocaína e crack ou seja, a pequenos traficantes. Os recursos e o tempo investidos no combate às drogas chegam apenas aos varejistas, enquanto cresce o tráfico praticado por grandes distribuidores. Segundo Ubiratan Angelo, da ONG Viva Rio, o artigo 28 não serve para nada mais que colocar na ilegalidade quem consome drogas. Para o juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo José Henrique Torres, o artigo analisado fere ao menos seis princípios legais: o da lesividade (pune a autolesão), o da idoneidade (é inútil e ineficaz), o da racionalidade (produz mais danos do que benefícios), o da igualdade (há drogas lícitas, como tabaco e álcool, e outras ilícitas), o da intimidade da vida privada (o Estado não pode impor condutas morais aos cidadãos) e o do respeito à diferença e à dignidade humanas (exclusão social de usuários de certas drogas). Torres destacou que a política de descriminalização (ainda que parcial) das drogas do Uruguai baseia-se em tratados internacionais que determinam a superioridade dos acordos na área de direitos humanos sobre os demais, como o da guerra às drogas. Em 2013, a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) endossou na Declaração de Antigua (Guatemala), subscrita pelo Brasil essa posição. O juiz de direito citou decisões das cortes da Argentina e da Colômbia declarando inconstitucional a criminalização do porte de drogas para consumo pessoal. Há alternativas fora do âmbito da criminalização: regulamentação, controle, acolhimento, assistência defendeu. Pesquisas divergem sobre efeitos à saúde A médica Analice de Paula Gigliotti, da Associação Brasileira de Psiquiatria, concordou que o tráfico ilegal de drogas e o estigma social dos usuários trazem altos custos ao país, mas ponderou que a descriminalização das drogas também pode gerar prejuízos. Se a droga deixa de ser ilegal, há redução na percepção dos riscos que ela causa e, consequentemente, aumento do consumo, principalmente pelos adolescentes, com danos à saúde afirmou. A psiquiatra fez uma comparação com o tabaco. Segundo ela, em 1998, 35% dos brasileiros eram fumantes, enquanto hoje apenas 13% consomem cigarros, devido à adoção de medidas restritivas (como a proibição da propaganda comercial e de fumar em locais públicos) e de campanhas antitabagismo. O médico e pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) José Alexandre de Souza Crippa citou uma pesquisa sueca feita com 50 mil pessoas por 35 anos que concluiu que o uso de maconha pode aumentar em 370 vezes as chances de manifestações de esquizofrenia. Outro estudo, chamado metanálise, mostrou que a prevalência da doença nas pessoas que usam maconha é de 1,4%, mas de apenas 0,6% entre as que não usam. Em termos de saúde pública, para um país com 200 milhões de habitantes como o Brasil, isso é gigantesco disse. Crippa destacou ainda pesquisas mostrando que a maconha pode provocar atrofia em áreas cerebrais de usuários e perturbações no funcionamento do cérebro, mais evidentes nos jovens, em quem o órgão está em desenvolvimento. Já o neurocientista Renato Malcher Lopes, professor de ciências fisiológicas da UnB, discordou de Crippa. O aumento de casos de esquizofrenia em usuários de maconha não se deve à causalidade, e sim à correlação entre os sintomas da doença e o alívio que a droga provoca nesses sintomas, como a ansiedade. As pessoas com tendência à esquizofrenia estão entre as que mais procuram a maconha, mas a droga não causa a doença, elas acabariam desenvolvendo esquizofrenia com o tempo, mesmo sem usar maconha. No máximo, a droga antecipa os surtos ponderou. Disse ainda que os efeitos negativos sobre o cérebro também não são comprovadamente provocados pela maconha, já que a droga é muito usada por quem tem problemas como depressão e paranoia, que afetam o órgão. Ele é favorável à descriminalização, mas com proibição do uso por crianças e adolescentes, exceto em casos médicos. Crippa rebateu Malcher garantindo que, nos estudos de metanálise por ele citados, houve controle que excluiu quem já apresentava sintomas prévios de psicose. Dados levantados pela Consultoria do Senado mostram que a inalação da fumaça da maconha produz alterações psíquicas significativas e muito complexas, relacionadas a vários fatores, entre eles, características individuais e a dose absorvida. Entre os efeitos da maconha estão déficits cognitivo e psicomotor, semelhantes aos observados com o uso de álcool e de ansiolíticos. São afetados negativamente o aprendizado, a memória e a capacidade de julgamento, de abstração, de concentração e de resolver problemas, diz o estudo. Remédios controlam convulsão e aliviam dor da quimioterapia Alexandre Crippa defendeu a legalização do uso medicinal de substâncias existentes na Cannabis sativa, como o canabidiol, que não provoca efeitos psicoativos e reúne propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antináusea, antipsicóticas, neuroprotetoras, ansiolíticas e anticonvulsivantes. Katiele e suas filhas: síndrome causava em Anny convulsões a cada duas horas Foto: Divulgação O pesquisador disse que a 3ª Vara Federal de Brasília liberou, em 3 de maio, para uso de uma menina de 5 anos, a importação de medicamento à base de canabidiol proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A mãe da menina Anny, Katiele Fischer, o importava irregularmente dos Estados Unidos para controlar as convulsões da filha, que não reagia a medicamentos legais para epilepsia grave. Na nona semana usando o canabidiol, Anny foi de 80 crises convulsivas por dia para zero. Renato Malcher acrescentou que, em 1843, já eram descritos os usos medicinais da maconha, na forma de tintura de Cannabis indica, para controle da epilepsia. A proibição impediu o desenvolvimento da ciência desde 1843. Tantas vidas poderiam ter sido salvas, tanto sofrimento evitado. O estudo da Consultoria cita também medicamentos à base de outra substância, o D9-THC, testados contra dor aguda pós-operatória, esclerose múltipla, fibromialgia, HIV/Aids, glaucoma e transtornos digestivos. No caso dos pacientes com câncer, é verificada uma tolerância maior à quimioterapia. Por outro lado, o consumo desses remédios pode levar a efeitos adversos digestivos, odontológicos, pulmonares, cardiovasculares e psiquiátricos, advertem os consultores. E-Cidadania tem outras sugestões Outras duas sugestões de projetos de lei apresentadas por meio do e-Cidadania estão em análise na CDH. A Sugestão 12/2014 propõe que cidadãos devidamente habilitados sejam autorizados a portar armas (a matéria sobre a proposta publicada pela Agência Senado já teve mais de 53 mil visualizações, tornando-se a mais lida do ano). Já a Sugestão 7/2014 prevê a regulamentação do marketing multinível. A audiência pública sobre o porte de drogas para uso pessoal foi a segunda solicitada diretamente pela sociedade por meio do Portal e-Cidadania. A primeira foi realizada em novembro do ano passado, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para discutir a inclusão dos fisioterapeutas na Norma Regulamentadora 4, que trata de serviços especializados de segurança em medicina do trabalho, nas empresas públicas e privadas. -
Caminhamos para o terceiro projeto no poder legislativo,além da eterna expectativa do julgamento do STF.A próxima legislatura vai ter trabalho e nós vamos fazer a nossa parte. Esclarecer, sensibilazar e acima de tudo, pressionar muito. Vamos pra cima!
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Remédios Com Thc Da Maconha Podem Se Tornar Realidade No Brasil Ainda Em 2014
topic respondeu ao CanhamoMAN de Alexandre Martins em Notícias
"Em tese, pode-se pedir a importação de qualquer coisa, inclusive THC, mas sem a certeza de que isso será aceito. Para o CBD, sobre o qual já temos demandas, a situação está mais clara sobre a sua utilidade para determinadas pessoas. No caso do THC não temos nenhum caso ainda". Assim que que for publicado o tal boletim regulatório da Anvisa, vou protocolar uma solicitação formal para importação de sementes medicinais. Não acredito que seja aceito, mas se houver mais gente fazendo isso eles não vão alegar que não ninguém até hoje solicitou. Vamos lançar essa ação. -
Fernando Gabeira Sugere Referendo Sobre Legalização Das Drogas
topic respondeu ao CanhamoMAN de Alexandre Martins em Notícias
Referendo? O que é isso, companheiro? -
Porque Uso Medicinal Da Maconha É Diferente De Fumar Baseado
um tópico no fórum postou Alexandre Martins Notícias
Fonte: Exane.com 05/04/2014 Porque uso medicinal da maconha é diferente de fumar baseado Beatriz Souza, de EXAME.com 05/04/2014 10:00 São Paulo - Anny é uma menininha de 5 anos que há quase dois não conseguia dar um sorriso. Ela sofre de uma doença rara chamada síndrome CDKL5, um problema genétco que causa epilepsia grave. Os pais, Katiele e Norberto Fischer, já tinham tentado de tudo para tentar amenizar as mais de 80 convulsões por semana que atormentavam a vida da filha. Nada funcionou. Foi quando os Fischer ficaram sabendo do caso de uma garotinha americana que tinha a mesma síndrome de Anny e que estava conseguindo controlar as crises com o auxílio de uma substância chamada canabidiol (CBD). O CBD é uma das mais de 400 substâncias encontradas na Cannabis Sativa, a maconha, e por isso sua comercialização no Brasil é proibida. Mesmo assim, o casal resolveu importar o remédio, que é injetado com uma seringa, confiando que os benefícios à filha valeriam o risco de fazer algo ilegal. Os resultados foram impressionantes, mas a última remessa encomendada por eles foi barrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dando início à briga do casal pelo direito de dar o medicamento à filha. A busca pelo tratamento da filha ganhou notoriedade com a divulgação da campanha Repense. Em um curta de 5 minutos (vejao abaixo), a história de Anny é contada na tentativa de conscientizar a população da importância de debater o uso medicinal da maconha e derivados no Brasil. "O que estamos fazendo não tem nada a ver com a legalização da maconha para uso recreativo. Mas o preconceito é muito difícil de lidar. Quando você fala que vem da cannabis, todo mundo já fica contra e nem quer saber o que é", afirma Katiele Fischer, em entrevista à EXAME.com de Brasília, onde mora. Nesta semana, veio a boa notícia: a justiça garantiu a Anny o direito de importar e usar o medicamento canabidiol. Agora, a família quer que esse benefício seja estendido também a quem mais sofre da mesma doença no país. EXAME.com - Como você descobriu o CBD? Katiele Fischer - O primeiro contato que eu tive com o canabidiol (CBD) foi através de um site americano de apoio a pais com crianças com essa doença, a síndrome CDKL5. Logo em seguida eu conversei com uma amiga do Rio que tem uma filha com a mesma síndrome da Anny e ela estava bastante animada para testar. Resolvi me informar melhor, para ver se poderia ajudar a minha filha. Só então eu descobri que o CBD era um dos componentes da maconha. Nós começamos a acompanhar as postagens desta família americana que tratava a filha com o canabidiol e a cada nova publicação deles nós víamos que o número de crises da menina ia diminuindo. Aí eu já fiquei animada e louca para conseguir também. A primeira vez que eu consegui importar foi via um site indicado por esta família e chegou pelo correio mesmo. EXAME.com - E como foi a reação da Anny? Katiele - Nós começamos a dar pra ela no dia 11 de novembro do ano passado e em 9 semanas de uso, ela zerou as crises. Deu pra ver claramente que foi efeito do CBD. Passou de 80 crises de convulsão por semana para zero. Só que acabou o CBD que a gente tinha conseguido trazer dessa primeira vez e não conseguimos mais importar. A Anvisa pegou na alfândega e tivemos que prestar esclarecimentos. Foi aí que resolvi entrar em contato com um advogado para conseguir uma liminar da justiça autorizando a importação. A Anny voltou a ter crises sem o CBD, uma atrás da outra, e demos um jeito de trazer de novo, de forma ilegal. EXAME.com - O que significa ter conseguido essa liminar? Katiele - O CBD não é a cura para síndrome da Anny. Ele controla as convulsões e garante a qualidade de vida dela. O que estamos fazendo não tem nada a ver com a legalização da maconha para uso recreativo. Não estamos fazendo apologia à droga, de jeito nenhum. O que queremos é a liberação do CBD para o tratamento medicinal. Mas o preconceito é muito difícil de lidar. Quando você fala que vem da cannabis, todo mundo já fica contra e nem quer saber o que é. Essa liminar que conseguimos é exclusiva para a Anny e nós queremos a liberação para as outras pessoas também. Eu penso nas milhares de mães que passam por esse sofrimento que eu conheço tão bem diariamente. Essa síndrome é muito pesada, é muito sofrimento para a família toda. EXAME.com - Nesse processo todos, vocês tiveram algum acompanhamento médico? Katiele - O nosso médico é muito correto e cuidadoso. Então, antes de eu ir falar com ele, juntei todas as informações que eu tinha sobre o canabidiol e mandei tudo por e-mail para ele. Chegamos na consulta e falamos: "vamos tentar essa medicação, você continua acompanhando a Anny?". Ele disse claramente que não poderia receitar de forma alguma, mas que continuaria fazendo o acompanhamento da saúde dela. Aí ela teve toda essa evolução e ele também ficou impressionado com a mudança dela depois do canabidiol. EXAME.com - E como ela está hoje? Ainda tem evoluções? Katiele - Hoje ela fica acordada! Ela se mexe, ela escuta um barulho e reage procurando com os olhinhos, coisa que ela não fazia desde os 3 anos. Até os 3 anos, a Anny teve um desenvolvimento muito lento. Só com 3 anos ela conseguiu andar, só que com as crises, ela perdeu tudo o que tinha conquistado. Ela foi à zero. Ficou uma bonequinha de pano, não se mexia, não fazia barulho, não chorava. Agora, com o tratamento com o CBD, ela já dá um sorrisinho para a gente. Ela voltou a chorar, voltou a reclamar, consegue comer melhor e está ganhando peso. Hoje, ela está bem. Fonte: Exame.com 05/04/2014 -
Marcha Da Maconha Terá Ala Medicinal Com Crianças Epiléticas
topic respondeu ao Mofs de Alexandre Martins em Notícias
Brilhante iniciativa. -
Decisão Na Justiça Obriga Anvisa A Liberar Tratamento Com Derivado Da Maconha
topic respondeu ao sano de Alexandre Martins em Notícias
2014 já pode ser considerado o ano verde no Brasil. Vamos lotar as marchas da maconha e mostrar que maconheiro não é doente nem bandido. -
Jean Willis Protocola Projeto De Lei Para Legalização
topic respondeu ao Otto Mayer de Alexandre Martins em Notícias
Esse projeto me representa. Inspirado pelo autor da proposta, os maconheiros conscientes devem sair do armário e engrossar as marchas da maconha das principais cidades do Brasil. Vamos parar com esse discurso que no Brasil as coisas são diferentes. Sem luta, sem mostrar a nossa cara não haverá mudanças. Vamos fazer fumça, vem prá rua! -
Cristovam Buarque Fala Sobre A Proposta De Legalização Da Maconha
topic respondeu ao ∆-9-THC de Alexandre Martins em Galeria de Vídeos
Maconheiro agora é "gente alternativa". -
Pastor Cleiton Collins Questiona Legalização Da Maconha E Sugere Debate
topic respondeu ao rrdrum de Alexandre Martins em Notícias
Chupa pastor claiton. -
Nova Campanha - E-Representação / Proposta De Debate Senado
topic respondeu ao sano de Alexandre Martins em Notícias
Além do apio, fiz questão de deixar um longo recado no Alô Senado. O atendente foi muito atencioso e falou que a questão tem sido a mais comentada pelo serviço. Acho importante também deixar nosso recado como eleutor para os legisladores. -
Nova Campanha - E-Representação / Proposta De Debate Senado
topic respondeu ao sano de Alexandre Martins em Notícias
Feito e divulgado. -
"Ela o aliena, o apequena, o atrofia, o degenera em todas as suas dimensões. Seja na dimensão biológica, física, psíquica e social. Há um agravante para o uso, ainda que recreativo, eventual , ou esporádico de qualquer droga com potencial menos ofensivos como a maconha. Que agravante? Ela se torna um engodo, a senha para o experimento de drogas mais pesadas. Caso de cocaína, crack, merla e êxtase." Sr. Dr. e aspirante a dono da verdade suprema: Eu peço e imploro que o Sr. apresente pesquisas científicas sérias, que obedeçam metodolgias comprovadas que sustentem suas alegações. Sou formado em universidade de primeira linha, com mestrado e doutorado feito em escolas publicas, pai de família honrado, não me aproveito dos ourtos para sustentar minha familia. Fumo regularmente desde 1985 e isso não me levou ao crack, cocaina, ou ainda as anfetaminas que seus colegas insistem em prescrever de maneira indiscriminada a qualequer pessoa que anseia perder alguns quilinhos. Aguardo ansioso sua resposta. Assinado Maconheiro diabólico.