Alexandre Martins

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Parabéns pela iniciativa. Embora discorde da alguns pontos de vista, os quais em outro momento podemos discutir, não ficarei preso as diferenças, pois a hora é de união e de organização para articularmos o que é absolutamente primordial nesse momento, pois sem isso nada acontece: A legalização. Assim, atendo a convocação e me coloco a disposição com meus conhecimentos profissionais e acadêmicos para integrar a seguinte equipe: COMISSÃO DE ASSESSORIA DE IMPRENSA para REGULAMENTAÇÃO DA CANNABIS O ideal seria marcar uma reunião por meio de vídeo conferência, mas enquanto isso não acontece segue minha sugestão nesse espaço para compor a estratégia de comunicação. Concordo que a imagem do maconheiro que habita a consciência coletiva da população é o "maluco beleza". Estereótipo o o qual não me enxergo, e certamente a grande maioria de quem está lendo isso também não se vê nesse modelo. Assim é importante construir uma nova imagem. A do maconheiro adulto e responsável que planta para consumo próprio. Portanto, quando se fala em regulamentar o uso e cultivo da cannabis, a grande maioria da população não tem idéia do perfil das pessoas que se dedicam a essa cultura, tão pouco o nível de complexidade que envolve todo o processo. Complexidade essa que jamais um adolescente faria em casa cujos os pais não concordassem com tal pratica. Proponho a elaboração de uma serie de vídeo bem roteirizados , editados de 14 minutos mostrando esse contexto para veiculação no YouTube. Essa temática também nunca foi veiculada na grande mídia. Não me recordo de ter visto em programa jornalístico esse enfoque. Considero a realização de uma força tarefa para vender a ideia para pauta jornalística. Esse é só pontapé inicial. Estou a disposição para aprofundar a discussão.

Não podemos permitir que a opinião pessoal desse senador Pedro Taques contamine o inicio da conversa em torno do novo código penal. Se prevalecer essa linha retrograda levaremos mais de 30 anos para liberar o cultivo de uma planta. Sou a favor do barulho para levar a sociedade a aprofundar essa discussão. Sou a favor de programarmos um grande manifesto no Senado em Brasília quando a proposta do relator for votada.

E nós, vamos ficar quietos?

Isso indica uma tendência clara sem dúvidas. Embora a pesquisa seja limitada as redes sociais, e isso reduz significativamente o universo da amostragem, mas demonstra um pensamento que aos poucos se espalha: A discussão está saindo do eixo a maconha vicia ou não vicia, e se concentra mais na questão dos benefícios para a sociedade da legalização frente a estupidez da proibição.

Mais um mártir da causa, mais um trabalhador que vai parar atrás das grades. Sou solidário ao nosso irmão e não pretendo usar a desgraça alheia, mas acho que podemos fazer fumaça com essa história. Produzir um material audiovisual relatando toda a história, o ênfase do bilhete, o desenrolar na justiça parquidérmica, as arbitrariedades da autoridade policial, mostrar que estufa não é laboratório do trafico. Quem sabe tentar veicular isso em alguma mídia disposta a mostrar outro lado do fato. O que leva pessoas de bem a desenvolver uma cultura de planta medicinal ? Mostrar que liberar o cultivo caseiro feito por adultos é uma forma de combater o tráfico. Até hoje não vi nada assim grande mídia.

Enquanto em New Jersey discute facilitar o consumo de maconha medicinal para tratamento de adolescentes e crianças, aqui se discute se a existência de um simples instituto é apologia ou não ao consumo de droga. A única coisa que vai pra frente nesse país é a burrice.

Entro todo dia nesse painel na esperança ler que o julgamento já tem data definida.

Uruguaios são bonobos. Nós somos chimpanzes

Embora saiba que as coisas andam devagar por aqui, não podemos deixar de comemorar essas notícias que dão força ao nosso movimento. Acho que todas as coisas positivas a respeito da maconha que estão acontecendo pelo mundo podem favorecer no julgamento do STF. Em tese além da interpretação da constituição, um juiz do Supremo toma uma posição influenciado pelo que observa na sociedade. É ingegavel que esse ano o assunto esta sendo mais discutido Nos últimos tempos aumentou o numero de notas positivas na mídia O interessante é que o Tabaré é medico e já foi presidente. Ninguém pode falar que ele não conhece saúde publica.

Um dos grandes problemas da política para drogas é que as pessoas envolvidas não conhecem absolutamente nada da questão, e a fazem orientadas pela moral e não com o conhecimento do assunto. Essas pessoas não entendem as razões que levam o indivíduo a consumir drogas. Acreditam em besteiras como as que falam que quem fuma maconha vai querer drogas mais pesadas. Essas pessoas não entendem que cada droga tem uma característica própria. Umas relaxam, outras deixam excitadas, outras fazem o usuário ter alucinações. Esse Diogo conhece profundamente o assunto. Espero que ele progrida na vida publica.

Apesar da vanguarda da proposta do presidente da suprema corte, exista aí da o ranço do preconceito no discurso: " Assim ele não precisa roubar para conseguir o dinheiro e nem ir ao mercado negro”. Porra, me dói essa idéia que consumidor de maconha é tão viciado que precisa roubar para saciar seu vicio. Nunca ouvi ninguém dizendo que bêbado rouba para beber.

Muita torcida na votação do Uruguai, uma nova poltica num país vizinho ajuda, mas por aqui ainda tem estrada. Dependemos do judiciário, porque se for esperar algo nesse sentido dos deputados e senadores seremos internados. Assim que for marcado o julgamento do nosso mérito vamos nos programar para fazer uma marcha mosntro em Brasília. Por uma nova alternativa. Vamos liberar a Cannabis Sariva.

Em toda a sociedade o debate é saudável, mas ele tem que acontecer. No Brasil a grande mídia se tem discutido pouco o assunto, salvo as últimas semanas da Globo pouco promovem debates em rede nacional. Mas uma coisa tem que ser dita, Esse otário do Arthur Terra é mal intencionado, só não é pior que o Dr. Laranja.

Embora não goste nada da Rede Globo, não tem como negar que neste momento ela está do nosso lado. Fico incomodado pensando nos verdadeiros motivos que teriam levado a emissora a apoiar nossa causa, mas é fato que de tempos para cá a linha editorial da nave mãe tem sido favorável a causa. O programa na moral l, o sitcom da Multishow com personagem Grower e agora o matéria do fantástico. Considero um enorme avanço o programa, que para quem não percebeu a matéria foi colocada no ar pouco depois de mostrar o escândalo do Denarc. Uma tentativa clara de apresentar uma nova alternativa a política falida e malograda do proibicionismo. Curioso o sobrenome do porta voz do proibicionismo: Dr. DuPont. Sei que muitos irão questionar o lado capitalista do conteúdo, que se limitou em ilustrar como o sistema está absorvendo nossa erva, mas mesmo assim foi uma noite de avanço para nossa causa. Gostei muito da tentativa de apresentar um novo perfil dos usuários, principalmente a simpática senhora e a relação dela com a cannabis in natura, como planta. Foi uma clara tentativa de fugir do estereotipo do maconheiro padrão que temos no Brasil. Com perdão pelo trocadilho, isso foi fantástico. Tenho observado a enorme repercussão do programa nas redes sociais, que está provocando a discussão em todos os níveis, como nunca aconteceu. Fico imaginado o juízes do STF assistindo o programa e revendo seus dogmas antes julgar nossa causa. Penso o quanto o FDP do Laranjeira deve ter ficado puto com o programa. Por sinal ele não foi convidado para apresentar os falsos argumentos. Mas fica a questão. Porque a Globo está nos apoiando? Teria algum membro da família Marinho interesse no mercado? Será que os maconheiros da Globo resolveram, que são muitos por sinal, se engajar na causa? Será que o Luciano Hulk, irmão de um ativista, deu uma mãozinha? Será que a Globo tem algum interesse em limpar a barra dela que esta mais suja que a do Denarc com o publico jovem? Porque? Fico bolado com os motivos que teriam levado a emissora a tomar essa posição tão ambígua . Isso me leva a refletir na Frase de Otto Von Bismarck: "A guerra coloca parceiros estranhos em nossa cama". Não acredito que estamos em condições de escolher nossos aliados, mas é bom ficarmos atentos, levar escorpião para dentro do grower é perigoso. Luto por uma nova alternativa| Liberdade para a Cannabis Sativa.

Preciso ligar com urgência para a policia para denunciar uma grande rede de hipermercados por trafico de drogas em larga escala. Observei atentamente que lá existem objetos que conotam o crime. Milhares de caixas se fósforos, dezenas de balança de precisão, além de milhões em dinheiro. Sem sombra de duvidas deve tratar-se de uma rede internacional, haja visto que o supermercado é de origem francesa. Alguém tem que cessar essa atividade criminosa sem precedentes em nosso Brasil.

Acho que a Marília Gabriela para apertar ele..e depois apertar um..ninguém me engana que ela é das nossas.

Além safado e hipócrita. Em MG todo mundo sabe que o Aécio é uma aspirador de pó.

Tenho certeza que o Dr. Clemente Calvo Castilhone Júnior era contrário a legalização das drogas na palestras que ele proferia. Esse fato é um dos maiores argumentos em favor de uma nova política de drogas no Brasil. Temos que usar esse episódio em nosso favor.

Lembrando que houve uma pesquisa recentemente e Marina iria ao segundo turno contra a Dilma.

Seria incrível. Imagine todo tipo de mídia abordando a ação e sendo obrigada a falar, e consequentemente, debater o tema sobre uma outra abordagem. Mas temos também que nos preparar, pois haverá algum tipo de reação por parte do poder público. Não podemos ser inocentes em pensar que sapo de fora não visita nosso brejo. Tenho receio que a organização da ação por meio das redes sociais pudesse ser monitorada pela policia e isso desencadear algum tipo de operação policialiesca com nome midiatico. Tipo operação Dedo Verde.

Por uma nova alternativa: Cannabis Sativa

Por uma nova alternativa: Cannabis Sativa

Não sou fã da Rede Globo pelos mesmos motivos que a grande maioria dos que participam desse fórum conhecem muito bem, mas é fato que nos últimos tempos a emissora tem se mostrado relativamente propensa a apoiar a mossa causa. Além do "Na moral", tem passado desapercebido do grande público o programa " Vai que Cola" do canal Multishow. Do ponto de vista da dramaturgia o humorístico nada acrescenta ao velho formato da "Família Trapo" exibido pela Record, ou até mesmo do mais recente "Sai De Baixo", mas a novidade do programa é que uma das personagens da trama a Dona Jô, interpretada pela atriz Catarina Abdalla que vive a dona de uma pensão na zona norte do Rio, é uma Grower. Em um dos episódios a personagem pede a um hospede da pensão ágüe o seu jardim, pois sua planta está cheia de camarão para ser colhida. Na estréia o ator Paulo Gustavo conversa com um policial pelo telefone que afirma ter conhecimento que existe um elemento procurado hospedado na pensão, além de ter informações de cultivo de maconha na casa. Bons ventos começam a soprar para o nosso lado, ou talvez brisas ainda que suaves, mas trazem uma fumaça conhecida. Por uma nova alternativa: Cannabis Sativa