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Need Weed

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  1. Eu deveria até ler melhor este topic como moderador... mas vou dar o meu relato, mesmo atrazado e incompleto. A maconha pode ter tanto um efeito angustiante quanto relaxador, isso varia de acordo com a interação dos cannabinoides e até mesmo de questões geneticas... pode faltar uma enzima que metaboliza determinado cannabinoide. O THC sozinho da ansiedade, mas sua interação com o CBD causa um efeito ansiolitico. O THC pode ser considerado psicótico, mas o CBD é anti psicotico e tira efeitos "desagradaveis"(tem gente que gosta) do THC como a ansiedade e agitação, reforçando os efeitos mais "desejaveis" principalmente para o uso medicinal. Pessoas com histórico de esquizofrenia ou psicose na familia, principalmente de familia recente(2 tios, 2 avós, pai e avô e etc.. normalmente com minimo de 2 parentes), deve evitar de fumar. Se desejar, que procure especimes com mais CBD, porém não sei afirmar qual seria a melhor. Em pessoas com este histórico a facilidade de ele ter uma esquizofrenia "dormente" no seu cerebro é muito grande e a maconha apesar de não causar, ela revela essas comorbidades. Esta situação acaba criando confusão(considerando que não houve maldade) em pesquisas que apontam a maconha como psicotica. Porém isso não acontece em pessoas "normais", mesmo aqueles que tenham outros disturbios... eu por exemplo sou bipolar e nunca apresentei algum sinal sério de psicose e também nunca tive nenhum efeito desagradavel da maconha relacionado a isso... a questão é que meu caso é basicamente flutuação de humor e não tenho histórico de psicose na familia, apesar de outros problemas estarem presentes. Ainda vou ler o topic todo e responder melhor, mas por já ficam ae parte dos meus aprendizados.
  2. Depende do tamanho da obra hehehehe 20g é uma pedra portuguesa. 500g é um tijolo.
  3. A liberação de amonia da folha da "maconha da rua" quando esquentada(vaporizada) e o seu potencial toxico em usuários de cannabis Bloor RN, Wang TS, Spanel P, Smith D. Academic Psychiatry Unit, Keele University Medical School, Academic Suite, Harplands Hospital, Hilton Road, Harpfields, Stoke-on-Trent, UK. r.n.bloor@psyct.keele.ac.uk Objetivo: Usar tubo espectrometria de massa de fluxo de ions selecionados para analisar especies moleculares emitidas por "cannabis de rua" quando aquecidas, especialmente a amonia. Materiais e Métodos: Amostras de folhas da "cannabis da rua", sob a licença do UK Home Office, foram trituradas e misturadas. As amostras foram esquentadas por aparelhos comerciais disponíveis. O ar contendo o gas liberado foram guardados no SIFT-MS e submetidos a analise. A fumaça de um cigarro 3% da Instituto Nacional de Abuso de Drogas também foi analisado. Descobertas: Em relação a "maconha de rua", a amônia estava presente na amostra de ar guardada no tubo chegando a 200ppm. Isso é comparado a um pico de 10ppm usando a amostra da NIDA com conhecido teor de 3% de THC. Uma série de outros componentes estavam presentes em niveis menores, incluindo acetaldehyde(?), metanol, acetona, acido acético(?) e terpenes descaracterizados Conclusão: Informações sobre o risco de inalar diretamente a fumaça da maconha queimada tem levado a criação de um numero de métodos alternativos de administração que dizem ser mais seguros que fumar. A amônia em níveis tóxicos foi produzido na "maconha da rua" nestes equipamentos comerciais. Portanto, o uso destes aparelhos para administrar "maconha da rua" esta aberto a questionamentos e mais pesquisas são necessárias para investigar sua segurança. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18705690 Ou seja, não fume maconha da rua. Saiba muito bem a procedência de sua erva, e como num pais aonde isso é ilegal de se fiscalizar... o auto cultivo acaba sendo a solução para saber a procedência, e o estudo é quem ensina como evitar esses problemas.
  4. Enviado por Rodrigo Pinto - 14/11/2008 - 22:15 Cabral mantém discurso mofado para política sem resultado Propostas,onde estão as propostas? Se não as vejo, devo crer que o mundo não precisa mais de novas idéias? Porque, diante de uma apreensão recorde de cocaína em uma favela do Rio, constatar que a retórica das autoridades é um resumo magrinho da falta de criatividade na gestão pública me dá uma tristeza profunda. O burocratas do Governo do Estado se apressam em afirmar que o enfrentamento (guerra mesmo, só que no quintal da casa dos pobres) vai continuar. O governador, de quebra, critica frontalmente (mas sem dar nomes, o que, a meu ver, imprime o temor de um debate mais aberto) "os sociólogos de plantão", que, segundo ele, sonham com o impossível: "uma solução da segurança pública sem disparar um tiro". Quem, governador, sonha com isso? Só, talvez, em seu discurso, vazio de sonhos, como o senhor admite. Estes sociólogos pedem paz. Eu peço paz. É sonhar muito alto? Ou deveríamos nos contentar com o pouco que a atual política de segurança nos dá? Essa é sua melhor idéia? A única política que tentamos no Brasil para deter as mortes provocadas pela guerra entre polícia/ traficantes/milícias tem sido o enfrentamento. E lá se vão anos, vidas e vidas de bandidos, policiais e inocentes, sem que nada indique uma mudança. Sem falar no indício mais constrangedor da falência deste modelo que Cabral insiste em defender: a venda e o consumo de drogas não parecem sofrer qualquer abalo. Se fizéssemos uma transposição para a economia, seria como manter uma política que provoca o agravamento da pobreza. Que modelo econômico resistiria a isso em democracias consolidadas? Taí o sucesso do plano brasileiro de estabilização para provar que vale mudar modelos, abolir regras, criar outras, em busca de resultados melhores. Tem que dar resultado. Onde estão os resultados? Mais apreensões podem significar mais volume sendo traficado. O governante alardeia seus números e o tráfico multiplica os zeros à direita em sua contabilidade. O preço das drogas subiu? Tenho informação de que não. Ou seja, a repressão à oferta não mexe nos preços praticados. Patético. E a venda, o negócio da droga, vai de vento em popa no vácuo de idéias novas. Ao contrário da direção para onde aponta o governador, nem no Brasil, nem nos Estados Unidos, nem na Colômbia (onde, apesar dos bilhões investidos, as plantações da coca que será exporta em parte através dos "parceiros" brasileiros vêm aumentando) o enfrentamento sozinho deu resultado. Aproveito aqui para questionar o artigo do colega Bruno Quintella. A meu ver, não é o uso de drogas que financia ou, usando um termo mais claro, faz o tráfico existir. É o modelo econômico vitorioso dos traficantes diante do engessamento das idéias e do estado. O tráfico resiste muito bem às investidas das polícias porque tem, sim, clientes. Mas, principalmente, porque tem na ilegalidade seu maior poder de barganha, de pressão, de valorização de preço de seus produtos. E assim, faz dinheiro de sobra para subornar autoridades (quantos casos já vimos?) e irrigar outro grande negócio, a indústria de armas (cuja permanência no pais teve apoio do povo no referendo de 2006, lamentavelmente). Dessa equação resulta o absurdo: volta e meia, traficantes são elevados a inimigos públicos número um. Burrice, o estado não pode se igualar a garotos cheirados portando armas pesadas. Se o uso financia a violência, deveria haver violência mudo afora. Mas mundo afora se consome droga e a guerra fica restrita a alguns lugares como Brasil, Colômbia, Afeganistão. Ou seja, a guerra é sempre na periferia, do mundo ou do Rio. Se Cabral não quer ver povo e governo sentindo as insuportáveis dores desta violência, que apresente idéias novas, porque nós o colocamos lá, onde ele está, para fazer diferente, inovar. Afinal, os resultados anteriores eram muito ruins. E o tempo está passando, sem avanços. Como sugestão, recomendo ao governador que se permita sonhar, sim, porque sem sonhos não se constrói absolutamente nada. Hoje, o que vemos é a reprodução de um jogo escravocrata em que a polícia (gente de renda e escolaridade baixas, em grande parte negros e mestiços) faz o papel dos velhos capitães do mato, atrás dos insurgentes traficantes-favelados (renda e escolaridade baixas, em grande parte negros e mestiços) em nossos morros. Qual a novidade? Qual a inovação? Qual o sentido de renovarmos nossa política com jovens líderes como o atual governador se falta uma saída criativa, que nos alimente com a esperança que, aparentemente, só em NOSSOS sonhos podemos encontrar? Governador, com todo o respeito, mude o disco.
  5. Galera, esse lance de usuário financiar o crime surgiu nos EUA... eles falavam que comprar drogas financiava as organizações terroristas... e o pior é que o trafico de papoula aumentou no afeganistão depois dessa guerra.... O South Park chegou a fazer um epsódio sobre esse tema, foi o My Future Self ou algo assim. Essa idéia é tão absurda... eu tava lendo os comentários do O GLOBO e achei um muito bom: Quem compra produtos da marca Eucatex financia o Malluf ? E se financia, cadê o retorno, os dividendos e etc ? Ser consumidor é bem diferente de ser financiador, patrocinado, investidor..... nunca que uma dola de R$10 ou mesmo de R$50 vai financiar o trafico, na pior das hipoteses ele vai sustentar o trafico. É mais facil o traficante financiar um peso de pó em 2 ou 3x pro viciado que o viciado emprestar dinheiro pro cara ir comprar a droga... isso dae que é financiamento...
  6. Só pra constar: A teoria é que o gas de pimenta tem alcool na sua base, e que quando aplicado em conjunto com o cassetete que da choque causa a combustão do alcool do spray. Isso foi demonstrado por teste do RJTV e tem o link acho que na segunda pagina desse topic. Ou uma coisa ou outra... ou usa o gas ou o cassetete, mas os 2 não podem. Duvido que eles não tiveram aula sobre como usar esses equipamentos, principalmente numa coisa tão simples de se prever.
  7. Pelo visto, o Sobredrogas agora não tem mais comentário moderado. Parece que aquilo foi só no inicio....
  8. Bhang ! Concordo plenamente com oq disse. Ainda mais em Cuiaba, meu primo q é de lá e fala que o trafico na fronteira come solto... coisa de tonelada... e a PM vai pegar um sujeito o qual não investigaram, apenas seguiram uma denuncia anonima... Pior que eu to vendo que é mais facil fazer denuncia anonima de grower do que de violência domestica ou de briga na rua... o 190 NUNCA apareceu, estava sempre a caminho...
  9. Esse acho que agente já tem postado em topic separado. Cara, não sei como vc consegue... tenho andado tão cansado do trabalho que nem tenho animo pra começar....
  10. Concordo que foi fraco, mas é preliminar. Para mim já da para tirar aquelas conclusões... efeitos beneficos para o BiPolar com CBD só se aliado a um psicotropico, como o THC ou no caso do estudo o Zyprexa.... eta remedinho amotivador e bloqueador de sentimentos, para não falar de coisas mais intimas.
  11. Psychopharmacol. 2008 Sep 18. [Epub ahead of print] Cannabidiol was ineffective for manic episode of bipolar affective disorder. Zuardi A, Crippa J, Dursun S, Morais S, Vilela J, Sanches R, Hallak J. Department of Neuropsychiatry and Medical Psychology, Faculty of Medicine, University of São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. AbstractThe pharmacological profile of cannabidiol (CBD) has several characteristics in common with drugs known to benefit bipolar affective disorder (BAD), leading to the hypothesis that CBD may have therapeutic properties in BAD. Therefore, the aim of the present report was to directly investigate for the first time the efficacy and safety of CBD in two patients with BAD. Both patients met DSM IV criteria for bipolar I disorder experiencing a manic episode without comorbid conditions. This was an inpatient study, and the efficacy, tolerability and side effects were assessed. Both patients received placebo for the initial 5 days and CBD from the 6th to 30th day (initial oral dose of 600 mg reaching 1200 mg/day). From the 6th to the 20th day, the first patient (a 34-year-old woman) received adjunctive olanzapine (oral dose of 10-15 mg). On day 31, CBD treatment was discontinued and replaced by placebo for 5 days. The first patient showed symptoms improvement while on olanzapine plus CBD, but showed no additional improvement during CBD monotherapy. The second patient (a 36-year-old woman) had no symptoms improvement with any dose of CBD during the trial. Both patients tolerated CBD very well and no side-effects were reported. These preliminary data suggest that CBD may not be effective for the manic episode of BAD. PMID: 18801823 [PubMed - as supplied by publisher] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18801823 Quando eu tiver mais tempo faço uma tradução e posto em topic isolado
  12. ehhehehehe Eles usam CBD puro, não sei se é natural ou sintetico, não é maconha in natura. Os efeitos ancioliticos do CBD são mais constatados quando ele interage com o THC que é psicotropico. Na pesquisa interagiram com a Olanzapina, que também é um psicotrópico, e funcionou melhor do que CBD sozinho. Minha conclusão é que faltou um psicotropico cannabico para chegar aos efeitos desejados. Ainda estou procurando a pesquisa para postar
  13. Ou isso ou não avaliaram outros fatores sociais dentre os usuários pesados.
  14. Titre du document / Document title Cognitive measures in long-term cannabis users Auteur(s) / Author(s) POPE Harrison G. (1) ; GRUBER Amanda J. (1) ; HUDSON James I. (1) ; HUESTIS Marilyn A. (2) ; YURGELUN-TODD Deborah (1) ; Affiliation(s) du ou des auteurs / Author(s) Affiliation(s) (1) Biological Psychiatry Laboratory, McLean Hospital/Harvard Medical School, Belmont, Massachusetts, ETATS-UNIS (2) Intramural Research Program, National Institute on Drug Abuse,, Baltimore, Maryland, ETATS-UNIS Résumé / Abstract The cognitive effects of long-term cannabis use are insufficiently understood. Most studies concur that cognitive deficits persist at least several days after stopping heavy cannabis use. But studies differ on whether such deficits persist long term or whether they are correlated with increasing duration of lifetime cannabis use. The authors administered neuropsychological tests to 77 current heavy cannabis users who had smoked cannabis at least 5000 times in their lives, and to 87 control subjects who had smoked no more than 50 times in their lives. The heavy smokers showed deficits on memory of word lists on Days 0, 1, and 7 of a supervised abstinence period. By Day 28, however, few significant differences were found between users and controls on the test measures, and there were few significant associations between total lifetime cannabis consumption and test performance. Although these findings may be affected by residual confounding, as in all retrospective studies, they suggest that cannabis-associated cognitive deficits are reversible and related to recent cannabis exposure rather than irreversible and related to cumulative lifetime use. Revue / Journal Title Journal of clinical pharmacology ISSN 0091-2700 CODEN JCPCBR Source / Source Congrès Clinical Consequences of Marijuana. Workshop, Bethesda, MD , ETATS-UNIS (13/08/2001) 2002, vol. 42, no 11, SUP (103 p.) (44 ref.), pp. 41S-47S Langue / Language Anglais Editeur / Publisher Sage Science, Thousand Oaks, CA, ETATS-UNIS (1973) (Revue)
  15. Neuropsychological Performance in Long-term Cannabis Users Harrison G. Pope, Jr, MD; Amanda J. Gruber, MD; James I. Hudson, MD, SM; Marilyn A. Huestis, PhD; Deborah Yurgelun-Todd, PhD Arch Gen Psychiatry. 2001;58:909-915. Background Although cannabis is the most widely used illicit drug in the United States, its long-term cognitive effects remain inadequately studied. Methods We recruited individuals aged 30 to 55 years in 3 groups: (1) 63 current heavy users who had smoked cannabis at least 5000 times in their lives and who were smoking daily at study entry; (2) 45 former heavy users who had also smoked at least 5000 times but fewer than 12 times in the last 3 months; and (3) 72 control subjects who had smoked no more than 50 times in their lives. Subjects underwent a 28-day washout from cannabis use, monitored by observed urine samples. On days 0, 1, 7, and 28, we administered a neuropsychological test battery to assess general intellectual function, abstraction ability, sustained attention, verbal fluency, and ability to learn and recall new verbal and visuospatial information. Test results were analyzed by repeated-measures regression analysis, adjusting for potentially confounding variables. Results At days 0, 1, and 7, current heavy users scored significantly below control subjects on recall of word lists, and this deficit was associated with users' urinary 11-nor-9-carboxy-9-tetrahydrocannabinol concentrations at study entry. By day 28, however, there were virtually no significant differences among the groups on any of the test results, and no significant associations between cumulative lifetime cannabis use and test scores. Conclusion Some cognitive deficits appear detectable at least 7 days after heavy cannabis use but appear reversible and related to recent cannabis exposure rather than irreversible and related to cumulative lifetime use.
  16. Carlindo, acho que esta pesquisa não tinha aqui no forúm não. Muito bom Eu estou com um livro sobre cannabis e sua interação na mente que reservou um capitulo exclusivo pro uso do CBD na medicina. A USP de Ribeirão Preto esta promovendo várias pesquisas sobre o uso deste cannabinoide. Recentemente saiu uma pesquisa q ainda irei publicar aqui sobre o uso para tratamento de Bipolares. Os primeiros resultados foram desanimadores, mas se minha lógica não estiver errada é porque faltou talvez um THC ou CBN misturado... depois eu explico melhor hehehehe
  17. Tradução "porca" do Google. Amanhã eu faço uma manual. Antecedentes: Avaliar se o impacto da maconha quociente de inteligência (QI) foi prejudicada pela falta de avaliação dos objetos de estudo antes que eles comecem a utilizar a substância. Usando dados de um grupo de jovens a quem temos acompanhando desde o seu nascimento, analisámos IQ pontuação antes, durante e após a cessação do uso regular maconha para determinar qualquer impacto da droga sobre esta medida da função cognitiva. Métodos: Foi determinado uso de maconha setenta objetos de 17 a 20 anos através de auto-relato e urinálise. As diferenças de escores de QI foram calculados subtraindo o QI medido entre os 9-12 anos(antes do início do uso de drogas) com o seu escore atual. Nós, então, comparada a diferença das pontuações QI de usuários pesados atuais(pelo menos 5 baseados por semana), os usuários atuais leves (menos de 5 baseados por semana), o ex-usuários (que não haviam fumado regularmente há pelo menos 3 meses) e não - usuários (que nunca fumaram mais de uma vez por semana e não fumar nas duas últimas semanas). Resultados: O uso atual da maconha foi correlacionada significativamente (p <0,05) em um estilo dose-relacionados com um declínio no QI ao longo dos tempos estudados. A comparação das pontuações QI diferença mostrou uma diminuição média de 4,1 pontos na usuários pesados (p <0,05) em comparação com ganhos de QI pontos de atuais usuários leves (5,8), ex-usuários (3,5) e não-usuários (2,6). Interpretação: Estar usando maconha deu um efeito negativo na pontuação global IQ, em indivíduos que fumavam somente 5 ou mais baseados por semana. Um efeito negativa não foi observado entre ex usuários pesados, que não usam mais a substância. Concluímos que a maconha não tem um impacto negativo de longo prazo sobre a inteligência global. http://ecmaj.com/cgi/content/abstract/166/7/887
  18. A algum tempo ganhei do meu psicologo uma revista que chegou a porta dele. Ele comentou que não costuma nem ler essas revistas que estão mais querendo fazer propaganda de remédio, porém ele achou essa especialmente peculiar e resolveu guardar e me dar. A revista trata dos efeitos do uso cronico da maconha na cognição(memoria, habilidade verbal, processamento) a curto, médio prazo e longo prazo. Se trata de uma revisão de vários estudos feitos nas ultimas decadas. O curioso desta revisão é que além de acharem dados conflitantes, os estudos que provariam que a maconha faz mal para a cognição tiveram elementos causadores de confusão e não foi feito um teste em um periodo de abstinencia. Outros estudos mais bem elaborados apontam que os prejuizos são mais relativos ao tempo da ultima dose do que a quantidade ou o tempo que vem usando. Esta revisão é boa, apesar de fazer muito tempo de a ter lido me lembro que os resultados finais(apesar de certas intenções) foram interessantes para o nosso lado. Eu acho dificil a maconha não causar mal algum, mas muitos dos males que se afirmam existir são apenas especulações de pesquisas mal elaboradas. O importante é nos mantermos informados não apenas para sabermos o que é verdade ou não, mas também estarmos alertas para possiveis maleficios consistentes sobre a maconha. RESUMO: OBJETIVO A maconha é a droga ilicita mais utilizada no Brasil e no mundo e ainda muito controversa. Por isso seu estudo tem se tornado mais intenso nos ultimos anos, principalmente em relação ao efeito crônico sobre a cognição, objetivo desta revisão. MÉTODO Uma revisão computadorizada da literatura foi conduzida nos indexadores Pubmed, Medline, Lilacs, Adolec, Cochrane e Scielo entre os anos de 2000 e 2006 com os unitermos "cannabis", "marijuana", "cognition", "cognition effects" e "cognitive dysfunction". DISCUSSÃO Estudos até o momento apresentam resultados conflitantes sobre essa associação. Estudos recementes com desenho mais sofisticado apontam para alterações sutis especificas da cognição: Aprendizado e lembrança de novas informações, inteligencia geral, velocidade de processamento, memoria imediata e prolongada, sugerindo que com o aprimoramento dos métodos de pesquisa novas informações poderão ser observadas e confirmadas. CONCLUSÕES Estudos até o momento não nos permitem afirmar com certeza que a maconha causa alterações cronicas, duradouras sobre a cognição. Novos estudos são propostos com enfoque e desenho diferentes, combinando outras técnicas, como, por exemplo, neuro imagem nas investigações, como forma de se tentar associar evidências que definam melhor a questão Peço a todos que leiam a matéria toda antes de fazer qualquer comentário. Eu ainda tenho mais alguns estudos para postar aqui. Aqui vai o scan da revista:
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