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  1. Salve salve!!! Ativistas cannábicos!!!! Estamos aew!!!! Ontem foi dia de marcha aqui em Joinville/SC, e posso dizer: EU FUI! Pow é a segunda cidade de SC que tem marcha, e esta foi a primeira aqui. Infelizmente não pude participar desde a concentração devido a compromissos familiares, mas mesmo assim consegui aparecer por lá e marcar a presença nessa marcha histórica aqui na cidade. Infelizmente não vi ninguém com a camiseta canarinho, eu tb não estava, mas ano que vem com certeza estarei lá à frente tb... Parabéns ae à organização do evento, e à todos os que colaboraram com essa marcha de libertação e legalização da nossa sagrada erva. Forte abraço a todos!! Vamo que vamo!!!! Jah Bless!!!! Seguem algumas fotos e video lá do evento, o resto tá na galeria!
  2. Eu dei uma choradinha .... Foi lançado em 29 DE MAIO 2019 Soube via Hempadao . Pessoal , estou sem palavras ... nem 3 mil no Youtube .... Acho que todos os usuários deveriam pelo menos tentar ver ... Abs
  3. Como até agora não vi nenhuma postagem aqui no GR, vou tomar a liberdade de postar informações sobre a Marcha da Maconha 2013 em Salvador. Até pq acredito que essa luta não pertence a uma ou outra liderança e sim a um coletivo que entende que a liberdade individual (em qualquer assunto) deve ser respeitada! Data: Sábado, 25 de maio de 2013 à partir das 13h00 Local: Praça Do Campo Grande em Salvador/Ba Evento no Facebook A marcha da maconha é uma manifestação política-social que vem ganhando visibilidade e aderência popular ano após ano em virtude de ser o único movimento organizado por usuários de drogas que luta por uma sociedade mais justa e menos hipócrita em relação ao uso de substâncias psicoativas, mais precisamente a maconha. Além de usuários e cultivadores, a marcha da maconha também já conta com um forte aparato da comunidade científica, que além de reconhecer cientificamente as propostas do movimento, também produz constantemente material sobre a problemática e falida política de repressão aos usuários de drogas, uma verdadeira guerra sem sentidos em função de sua amplitude financeira e foco nas minorias que vivem em regiões periféricas, fazendo com que essa população seja criminalizada por toda a sociedade.. Descriminalização do usuário de drogas, regulamentação de quantidade para porte, regulamentação do cultivo caseiro, regulamentação para finalidades terapêuticas e legalização do consumo de maconha são algumas das muitas pautas reivindicadas pela marcha da maconha Brasil a fora. Participe da Marcha da Maconha Salvador 2013, vamos lutar por uma sociedade mais justa e menos hipócrita!! Ps: Lembrando que é terminantemente PROIBIDO fumar durante a Marcha da Maconha, pois perante a lei esta ação ainda é julgada como ILEGAL e pode causar prejuízos legais tanto para o usuário quanto para o movimento. Chegou a hora de marchar, Salvador. Marcha da Maconha Salvador 2013 Data: 25/05/2013 Local: Praça do Campo Grande Horário: 14 horas Destino: Santo Antonio Alem do Carmo Imagem e texto retirados de: http://feest.com.br/marcha-da-maconha-salvador-2013 Obs.: Se alguém quiser fazer, tipo, o post oficial da Marcha é só falar que eu retiro este.
  4. A notícia é de 2014, mas representa uma respeitável forma de desobediência civil que, de fato, tem potencial para incomodar bastante o Estado. Me pergunto como seria tratado esse ativismo aqui no Brasil. O Estado já tem inúmeros problemas para lidar e não consegue. Todo dia pessoas são sequestradas, estupradas, mortas; têm seus bens e integridades física e mental entregues a negligência do nosso país quanto a guerra entre bandidos e população que vivemos. Diante de todas as tragédias que acontecem todos os dias, será que, caso víssemos uma epidemia de plantas de cannabis pelas ruas, o Estado iria prontamente mandar dezenas ou centenas de agentes pelas ruas para destruir plantinhas que não estão fazendo mal a ninguém, enquanto negligenciam quem está tendo sua vida, muitas vezes literalmente, destruída? Fica a ideia Link: http://www.vice.com/pt_br/read/ativistas-estao-plantando-maconha-em-espacos-publicos-de-londres Ativistas Estão Plantando Maconha em Espaços Públicos de Londres Historicamente, os defensores da cannabis britânicos têm tido pouca sorte na batalha pela legalização. Seja lá por qual razão, os políticos parecem não dar muita bola para os milhares de maconheiros ativistas que se reúnem no Hyde Park todo ano para fumar na chuva, e todos os outros protestos e petições – organizados com frequência por grupos de todo o país – são muito pequenos para gerar qualquer interesse da mídia, muito menos provocar alguma mudança significativa. No entanto, com o início de descriminalização e legalização em outros lugares – como o Uruguai e alguns estados norte-americanos –, ativistas britânicos têm se unido sob a bandeira dos UK Cannabis Social Clubs. A ação mais recente do UKCSC é uma iniciativa chamada Feed the Birds, que, basicamente, envolve pessoas de todo o país na plantação de maconha em espaços públicos na esperança de começar um diálogo sobre as leis atuais da Inglaterra. Semana passada, eu me encontrei com “Finn”, que comanda o Feed the Birds, em frente à estação de metrô Embankment. Andamos ao longo do Tâmisa enquanto ele plantava mais sementes e explicava as razões por trás da campanha. VICE: Oi, Finn. O que exatamente é o Feed the Birds? Finn: Somos um coletivo de indivíduos de mente aberta que acredita que essa é uma boa maneira de levantar um diálogo e começar uma conscientização sobre a proibição e as leis atuais. Ao plantar essas sementes em público, mostramos aos cidadãos em primeira mão como essas leis não funcionam. Também estamos criando uma guerrilha nacional pacífica, que funciona 24 por dia, 7 dias por semana. Além disso, há muitos grupos de protesto por aí, mas não havia um único grupo que cobrisse todas as áreas [do uso de cannabis], como recreativo, medicinal e da indústria sustentável, cercando o cânhamo e a cannabis. O Feed the Birds proporciona uma plataforma onde podemos trabalhar juntos pela mesma causa. Como você espera que a campanha ajude a mudar as leis em relação à cannabis? Começando um debate, mostrando às pessoas que a planta pode crescer em qualquer lugar na Inglaterra; na verdade, o Reino Unido tem um clima ótimo para cultivar maconha. Isso também dá a muitas pessoas a chance de ter um papel físico nos protestos, em vez de ficar sentado na frente do computador, pregando em sites como o Facebook. Também queremos criar um lugar de acesso fácil aos fatos, informações científicas sobre cânhamo e cannabis, o que é muito importante, já que as pessoas precisam entender e se educar sobre a questão para fazer as escolhas certas. Todas as plantas no caminho da estação de Embankment até a Ponte de Londres tinham sido arrancadas, então o Finn começou a plantar mais E qual é a vantagem de dar sementes a essas pessoas? Ao dar sementes, você também dá um pouco de liberdade. Da maconha medicinal à recreativa, os usuários são muito dependentes do mercado negro. Com essas sementes, dentro de três meses eles poderão ser completamente independentes, assim, não precisarão mais procurar os traficantes de rua. Acho que essa é a atitude responsável que devemos ter. Quem participa do Feed the Birds? Pessoas altamente envolvidas nos clubes de cannabis do Reino Unido. Também sabemos de células independentes – pessoas que já faziam isso muito antes do Feed the Birds e que agora se juntaram a nós. Temos todo tipo de participantes: jardineiros, bancários, advogados. Há muita gente interessada em ajudar. Outra planta ao longo do Tâmisa. Como as pessoas podem se envolver? Há muitas maneiras de participar – mesmo com coisas pequenas, como compartilhar nossas postagens no Facebook, ao nos contatar ou contatar seu clube de cannabis local para conseguir algumas sementes e começar a plantar em sua área. Que sementes vocês usam? Estamos usando somente as sementes de cannabis – tivemos nossa remessa de cânhamo adiada por razões “desconhecidas”. Temos fornecido cepas específicas para regiões específicas. Por exemplo, para a Escócia, mandamos uma cepa que resiste bem ao frio e ao mofo, e com um período mais curto de floração. Também é por isso que as sementes são enviadas para o norte um pouco mais tarde do que para o sul – as estações atrasam uma semana, duas ou três – às vezes. É preciso levar várias coisas em consideração Essas plantas alcançaram um tamanho saudável antes de serem arrancadas. Que cepas vocês têm distribuído? Temos distribuído três variedades: uma jamaicana, a Nanda Devi – que é indiana – e outra do Himalaia. Usuários medicinais recebem sementes feminizadas de todo tipo. Muitas das sementes distribuídas têm um ancestral no Reino Unido; muitas vêm do corredor da M25, então, são colhidas localmente e orgânicas. Por que os usuários medicinais recebem sementes feminizadas? Porque elas são mais fáceis de lidar. Se alguém que precisa de maconha medicinal está tendo problemas para começar, com essas sementes a planta faz quase todo o trabalho. Trabalhar com uma variedade mais fácil vai dar mais confiança a essas pessoas no cultivo. Sementes doadas por um simpatizante do Feed the Birds, incluindo as variedades White Widow, Dutch Passion, Weird Sleeve, Smelly Berry e Black Sugar Certo. Como o Feed the Birds é financiado? O grupo é gerenciado com ajuda da comunidade da cannabis do Reino Unido? Precisamos de financiamento – não temos nenhum no momento. O único capital que temos vem das camisetas que vendemos pelo Kickstarter. Então financiamos a nós mesmo. Os ativistas financiam a si mesmo, o que é fantástico por muitas razões, e muitas das nossas sementes vêm de doações. Quantas sementes você já distribuíram até agora? Milhões...? Sério, não saberia te dar um número real. Vocês enfrentam muita oposição? Na verdade não. A polícia não lançou nada negativo contra nós. Acho que eles têm problemas demais para prestar atenção em pessoas cultivando em público, mas muitas plantas são arrancadas. Um muda de maconha nascendo numa movimentada rua de Londres. Você faz alguma ideia de quem está fazendo isso? Pode ser qualquer pessoa – as pessoas comuns, a polícia ou alguém que esteja caçando nossas plantas ativamente – mas nunca vimos com nossos próprios olhos ninguém arrancando as mudas. Vocês já viram pessoas interagindo com as plantas de outra maneira? Sim, sempre vemos pessoas reconhecendo as plantas, o que sempre faz elas sorrirem. Estamos sempre sérios quando plantamos, mas parece que isso faz as pessoas rirem. É simples, elas devem perceber o quão ridículas são as leis atuais, que fracassam à vista de todo mundo. Uma planta crescendo no centro de Londres. Você estão focando o plantio em certas áreas de Londres? Sim. Todos os espaços públicos já foram cobertos, por toda Londres e Reino Unido. Acho que, no próximo mês, quando as plantas começarem a maturar, vamos ver mais cobertura quanto a isso. Sei também que algumas células de guerrilha estão visando casas de políticos. Sabemos também que algumas plantas estão crescendo numa propriedade da coroa. Espero ver alguma coisa sair de lá nos próximos meses. O você vê para o Feed the Birds nos próximos anos? Idealmente, eu gostaria que tivéssemos um site altamente funcional que produzisse muita informação, que ensinasse às pessoas um pouco mais sobre os aspectos positivos da reintrodução do cânhamo em nosso ambiente. Eu queria que isso se tornasse mais uma discussão política. Vejo isso cativando mais a imaginação política em ternos do que a indústria poderia se tornar. A indústria do cânhamo era enorme na Inglaterra e parece que os argumentos [para a legalização] tocam muitos assuntos políticos diferentes, como economia, meio ambiente, comunidade e medicina. Há muitos tópicos importantes que deveriam ser discutidos. Com relação ao Feed the Birds em si, acho que assim que a proibição terminar, vamos rapidamente nos misturar à multidão e voltar às nossas vidas normais. Assim que os usuários de maconha medicinal e recreativa não forem mais perseguidos por buscar uma alternativa para as drogas farmacêuticas e o álcool, vamos saber que fizemos nosso trabalho em informar e apresentar o público e o governo aos benefícios do cânhamo e da cannabis. - - - Desde que a maconha foi legalizada no Colorado e em Washington, a erva tem sido saudada por muitos por seus efeitos paliativos e curativos, e um estudo conduzido no começo do ano mostrou como uma política de impostos e regulamentação poderia produzir benefícios de cerca de £6,7 bilhões (cerca de R$25,4 bilhões) por ano no Reino Unido. Apesar de o Feed the Birds estar num estágio inicial, qualquer ação que possa, por fim, reformar as leis da cannabis no Reino Unido – rendendo muito dinheiro ao país e aliviando o sofrimento das pessoas – é algo positivo. Se você quiser se envolver, entre em contato com eles por meio da página do grupo no Facebook. @Jake_Photo Tradução: Marina Schnoor
  5. Andrerznd

    Adesivos

    Fui quente na loja do GR comprar aqueles tradicionais adesivos educativos informando que o cultivo caseiro combate o tráfico de drogas e não ta rolando "/ so do Cunha e da Dilma, são legais, mas este do cultivo caseiro tem a maior frase de efeito, podia rolar sempre, alguém sabe quando volta ou se volta ? ou outro lugar que vende deles ? não achei o fale conosco na loja do GR =/ podia rolar outros com frases de efeito como este
  6. Buenas! Não sei se tá rolando alguma movimentação sobre a Marcha da Maconha esse ano por aqui, mas em Porto Alegre vamos fazer no dia 07/05 junto a maioria das cidades ao redor do mundo. Seria massa depois de tantos anos cada cidade fazendo no seu dia, sem unidade alguma, que juntássemos todas no mesmo dia, e é um sábado, pra facilitar ainda mais as coisas. Vamo!
  7. http://www.brasilpost.com.br/fernando-henrique-cardoso/cinco-maneiras-de-por-fim-a-guerra-das-drogas_b_5960828.html?utm_hp_ref=brazil Publicado: 09/10/2014 16:30 BRT Atualizado: 09/10/2014 16:34 BRT Cinco maneiras de por fim à guerra das drogas; comecem descriminalizando o uso de drogas Fernando Henrique Cardos Ex-presidente do Brasil Abordagens anteriores que priorizavam um paradigma de aplicação punitiva da lei falharam, enfaticamente. Elas resultaram em mais violência, maiores populações prisionais e a erosão da governança em todo o mundo. Os danos à saúde associados ao uso de drogas se agravaram, e não o contrário. A Comissão Global para Políticas de Drogas defende uma abordagem dessas políticas centrada na saúde pública, na segurança da comunidade, nos direitos humanos e no desenvolvimento. Abaixo, uma lista dos cinco caminhos para por fim à guerra das drogas recomendados pela Comissão Global de Políticas sobre Drogas, que eu presido. (Os outros membros da comissão, que vão de Kofi Annan a Paul Volcker ao ex-presidente mexicano Ernesto Zedillo, estão listados depois das recomendações.) 1. Colocar em primeiro lugar a saúde e a segurança da comunidade exige uma reorientação fundamental das prioridades políticas e dos recursos, passando da repressão punitiva fracassada a intervenções de saúde e sociais comprovadas. As metas declaradas das políticas de controle de drogas, assim como os critérios pelos quais essas políticas são avaliadas, merecem reformas. As metas e medidas tradicionais -- como hectares de plantações ilícitas erradicadas, quantidades de drogas apreendidas e o número de pessoas presas, processadas, condenadas e encarceradas por violações das leis de drogas -- deixaram de produzir resultados positivos. Muito mais importantes são as metas e medidas que enfocam a redução tanto dos prejuízos relacionados às drogas -- como overdoses fatais, HIV/Aids, hepatite e outras doenças -- assim como danos relacionados à proibição -- crime, violência, corrupção, violações dos direitos humanos, degradação ambiental, deslocamento de comunidades e o poderio das organizações criminosas. Os gastos em medidas de repressão contraproducentes devem ser abolidos, enquanto a prevenção comprovada, a redução de danos e as medidas de tratamento são intensificadas de acordo com as necessidades. 2. Garantir o acesso equitativo aos medicamentos essenciais, em particular remédios contra a dor à base de ópio. Mais de 80% da população mundial carregam um enorme peso de dor e sofrimento evitáveis, com pouco ou nenhum acesso a esses medicamentos. Essa situação persiste apesar do fato de que evitar doenças e o acesso aos remédios essenciais é um objetivo chave e obrigação do regime global de controle de drogas. Os governos precisam definir planos e prazos claros para remover os obstáculos internos e internacionais a esses dispositivos. Eles também devem alocar as verbas necessárias para um programa internacional -- supervisionado pela Organização Mundial da Saúde e desenvolvido em parceria com o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime e o Conselho Internacional de Controle de Narcóticos -- para garantir o acesso equitativo a esses medicamentos onde não são disponíveis. 3. Parar de criminalizar as pessoas por uso e posse de drogas -- e parar de impor o "tratamento compulsório" a pessoas cuja única ofensa é o uso ou a posse de drogas. A criminalização do uso e da posse de drogas tem pouco ou nenhum impacto nos níveis de consumo de drogas em uma sociedade aberta. Entretanto, essas políticas encorajam comportamentos de alto risco, como injeções inseguras, levar pessoas que precisam de tratamento antidrogas a deixar de procurá-lo, desviar recursos policiais que se concentrariam em crimes graves, reduzir as verbas de pessoal e do governo que de outro modo poderiam ser usadas em um investimento positivo na vida das pessoas e sobrecarregar milhões de pessoas com as consequências negativas duradouras de uma condenação criminal. Usar o sistema de justiça criminal para obrigar as pessoas detidas por posse de droga a um "tratamento" muitas vezes causa mais mal que bem. É muito melhor garantir a disponibilidade de serviços de apoio diversificados nas comunidades. Essa recomendação, deve-se notar, não exige a reforma dos tratados internacionais de controle de drogas. Contar com alternativas ao encarceramento para participantes de baixo nível e não violentos em mercados de drogas ilícitas, como agricultores, transportadores e outros envolvidos na produção, transporte e venda de drogas ilícitas. Os governos dedicam recursos sempre crescentes à identificação, detenção e encarceramento de pessoas envolvidas em mercados de drogas ilícitas -- com pouca ou nenhuma evidência de que esses esforços reduzam os problemas relacionados a drogas ou impeçam que outros se envolvam em atividades semelhantes. Sanções baseadas na comunidade e outras não criminosas habitualmente se mostram muito menos caras e mais eficazes que a criminalização e a prisão. Agricultores de subsistência e trabalhadores diaristas envolvidos na colheita, processamento, transporte ou comercialização e que se refugiaram na economia ilícita meramente por razões de sobrevivência não deveriam ser submetidos a punição criminal. Somente os esforços de desenvolvimento socioeconômico de longo prazo que melhorem o acesso à terra e aos empregos, reduzam a desigualdade econômica e a marginalização social e aumentem a segurança poderão lhes oferecer uma estratégia de saída legítima. 4. Concentrar-se em reduzir o poder das organizações criminosas, assim como a violência e a insegurança resultantes de sua competição entre si e com o Estado. Os governos precisam ser muito mais estratégicos, prevendo as maneiras como determinadas iniciativas policiais, especialmente a repressão militarizada, podem exacerbar a violência criminal e a insegurança pública sem realmente conter a produção, o tráfego e o consumo de drogas. Desalojar a produção ilícita de drogas de um local para outro, ou o controle de uma rota de tráfico de uma organização criminosa para outra, muitas vezes causa mais dano que benefício. As metas da repressão pelo lado da oferta precisam ser reorientadas da inatingível erradicação do mercado para reduções possíveis em violência e distúrbios ligados ao tráfico. Recursos de repressão devem ser dirigidos para os elementos mais perturbadores, problemáticos e violentos do negócio -- juntamente com a cooperação internacional na repressão à corrupção e à lavagem de dinheiro. Militarizar os esforços antidrogas é raramente eficaz e muitas vezes contraproducente. É essencial uma maior responsabilização pelos abusos aos direitos humanos cometidos na aplicação da lei antidrogas. 5. Permitir e incentivar diversos experimentos na regulamentação legal de mercados para drogas atualmente ilícitas, a começar, mas não limitando-se à Cannabis, a folha de coca e certas novas substâncias psicoativas. Muito se pode aprender dos sucessos e fracassos na regulamentação do álcool, tabaco, drogas farmacêuticas e outros produtos e atividades que representam riscos para a saúde e outros para os indivíduos e as sociedades. Novos experimentos são necessários para permitir o acesso restrito mas legal a drogas que hoje só são encontradas de forma ilegal. Isto deve incluir a expansão do tratamento assistido contra a heroína para alguns usuários dependentes de longa data, que se mostrou tão eficaz na Europa e no Canadá. Em última instância, a maneira mais eficaz de reduzir os extensos danos do regime global de proibição às drogas e avançar para as metas de saúde pública e segurança é colocar as drogas sob controle por meio de uma regulamentação legal responsável. Aproveitem a oportunidade apresentada pela próxima Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU em 2016 para reformar o regime de políticas globais antidrogas. A liderança do secretário-geral da ONU é essencial para garantir que todos os órgãos relevantes da ONU -- não apenas aqueles que se concentram na aplicação da lei, mas também na saúde, segurança, direitos humanos e desenvolvimento -- se envolvam plenamente em uma avaliação "Uma ONU" das estratégias globais de controle de drogas. O secretariado da ONU deveria urgentemente facilitar a discussão aberta, incluindo novas ideias e recomendações que se baseiam em evidências científicas, princípios de saúde pública, direitos humanos e desenvolvimento. As mudanças de políticas no sentido da redução de danos, o fim da criminalização dos usuários de drogas, a proporcionalidade de sentenças e alternativas ao encarceramento foram defendidos com sucesso nas últimas décadas por um número crescente de países # com base na latitude legal == on the basis of the legal latitude -- seria atitude ?? permitida sob os tratados da ONU. Uma nova exploração das interpretações flexíveis dos tratados sobre drogas é um objetivo importante, mas em última instância o regime global de controle das drogas deve ser reformulado para permitir a regulamentação legal responsável.
  8. Quantas pessoas já morreram de overdose de maconha no Brasil? http://www.brasilpost.com.br/2014/10/01/overdose-maconha_n_5916870.html Publicado: 01/10/2014 19:04 BRT Atualizado: 01/10/2014 19:35 BRT Rodolfo VianaFavoritarrodolfo.viana@brasilpost.com.br Thinkstock Desde que o Huffington Post aportou no Brasil, em janeiro deste ano, sob o nome de Brasil Post, publicamos diversos artigos e reportagens sobre maconha. Abordamos o consumo e a repressão, os supostos benefícios e malefícios; sobretudo, apontamos a necessidade de descriminalizar a cannabis. Em todo texto, somos questionados sobre mortes decorrentes do uso de maconha. A última vez que alguém usou overdose como justificativa ideal para não descriminalizar a erva foi no Facebook, ao divulgarmos o post DataPost: saiba quem a nossa redação elegeria Presidente da República. Confira nos comentários: Diante deste questionamento, sentimo-nos compelidos a investigar. Destacamos dois repórteres para o trabalho de relacionar as vítimas desta pesada droga. Segue a lista de pessoas que morreram por overdose de maconha no Brasil, desde 1500 até setembro de 2014: Pois é. Ninguém. Como publicado no io9, é praticamente impossível ter uma overdose de maconha. Em 1988, o juiz Francis Young, utilizando um relatório do DEA (órgão da Polícia Federal norte-americana que combate o tráfico de drogas), chegou à seguinte conclusão: As drogas usadas na medicina em geral levam o chamado LD-50. A classificação LD-50 indica a dosagem com a qual 50% dos animais de teste que receberam determinada droga morreram com resultado da toxidade induzida. Vários pesquisadores têm tentado determinar a classificação LD-50 da maconha em teste com animais, sem sucesso. Simplificando, os pesquisadores não conseguem dar aos animais maconha suficiente para induzir à morte. De acordo com os cálculos do relatório, para se ter uma overdose de maconha, o consumo deve ser de cerca de 680 quilos em, no máximo, 15 minutos. Isso dá entre 20 mil e 40 mil baseados. A propósito, hoje é quarta. Mais maconha no Brasil Post: Consumo Cerca de 8 milhões de brasileiros já experimentaram maconha. O dado é do segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, realizado pelo Governo Federal em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Dos 8 milhões que já fumaram a erva, aproximadamente 1,5 milhão faz isso diariamente. "Entrada para outras drogas"? A tese de que a maconha é uma porta de entrada para outras drogas pode não fazer sentido. Pelo menos, foi o que apontou um estudo da Universidade de Pittsburgh. Nele, 214 meninos com algum tipo de envolvimento com drogas legais ou ilegais foram acompanhados dos 10 aos 22 anos. No fim do experimento, não foi constatada nenhuma relação direta entre o consumo de maconha e o posterior uso de outras substâncias. Segundo cientistas, fatores como pouca ligação com os pais se mostraram mais influentes no envolvimento com drogas. Trabalhadores O consumo de maconha pode ser maior entre os jovens que trabalham do que entre aqueles que não o fazem. A tendência foi apontada num estudo da psiquiatra Delma de Souza, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). No trabalho, ela constatou que 8,6% dos jovens trabalhadores de Cuiabá já consumiram a droga - contra 4,4% entre aqueles que não trabalham. Participaram da pesquisa cerca de 3 mil estudantes com idades entre 10 e 20 anos. Crimes As taxas de crimes como assalto, assassinato e estupro não aumentaram nos 11 estados americanos que legalizaram o uso da maconha para fins medicinais entre 1990 e 2006. O dado é de um estudo realizado por médicos daUniversidade de Dallas. Com base em dados do FBI, o levantamento aponta que crimes como homicídio e assalto até diminuíram em alguns estados após a adoção da medida. Cérebro O consumo regular de maconha pode alterar a estrutura do cérebro. A constatação é de médicos da Universidade de Northwestern. Num estudo realizado por meio de ressonâncias magnéticas com 20 pessoas que usavam a droga pelo menos uma vez por semana e 20 que não usavam, eles constataram diferenças de tamanho e forma no órgão daqueles que eram consumidores de maconha. Segundo os cientistas, essas diferenças indicavam que o cérebro tenta se adaptar à exposição à droga. Memória A ideia de que fumar maconha afeta memória pode estar correta. Um estudo da Universidade de Northwestern com 97 participantes que já tinham consumido a erva diariamente por cerca de três anos indicou alterações cerebrais nas áreas do órgão responsável pela memória e mau desempenho em testes realizados pelos cientistas. Na época do estudo, todos os voluntários tinham parado de usar a droga havia aproximadamente dois anos. 1 QI Cerca de mil neozelandeses participaram de um estudo realizado pela Universidade Duke entre 1972 e 2012. De acordo com os pesquisadores, testes realizados aos 13 e aos 38 anos com voluntários que começaram a usar maconha na adolescência e prosseguiram durante a vida apontaram um declínio médio de 8 pontos no quociente de inteligência dessas pessoas. 1 Adolescentes A legalização da maconha para fins medicinais vigente hoje em 21 estados americanos e no distrito de Colúmbia não causou aumento do número de usuários adolescentes. O dado é de um estudo realizado pelo Hospital de Rhode Island. De acordo com o trabalho que envolveu informações fornecidas por estudantes ao longo de 20 anos em diversos levantamentos, a quantidade de jovens que afirmavam ter consumido maconha no último mês ficou sempre por volta de 20% - antes e depois da legalização. Grávidas Um levantamento realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) num hospital da zona norte de São Paulo com 1000 adolescentes grávidas mostrou que 1,7% delas admitia ter usado drogas como maconha e cocaína durante a gravidez. Estudos apontam que o consumo da droga durante a gravidez afeta a formação do bebê. Psicoses Distúrbios psicóticos (como alucinações, insônia severa e sensação de angústia intensa) são mais comuns entre pessoas que usam a maconha. A constatação é fruto de um estudo do Instituto de Psiquiatria de Londres. Nele, 1.900 pessoas entre 14 e 24 anos foram acompanhadas por cientistas por oito anos. No fim, verificou-se que a ocorrência de psicoses era mais comum entre quem usava ou já havia usado a droga do que entre quem nunca havia usado. Insetos Marcos Patrício Macedo é biólogo e agente da Polícia Civil no Distrito Federal. Por dois anos, ele analisou amostras de maconha à procura de restos de insetos. A partir deles, Macedo conseguiu determinar a origem da erva - que havia sido produzida no Mato Grosso e no Paraguai. O trabalho foi tema de sua tese de mestrado, defendida na Universidade de Brasília. Dependência O Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos EUA (NIH, em inglês) considera que a maconha pode causar dependência. De acordo com o órgão, 9% dos usuários da droga se tornam dependentes. Segundo o NIH, insônia, ansiedade e diminuição do apetite são alguns dos sintomas que pessoas que sofrem com dependência da maconha costumam sentir em períodos de abstinência. Câncer Um levantamento realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apontou uma relação entre a maconha e a ocorrência de câncer nos testículos. De acordo com a pesquisa, 25% dos pacientes que chegam ao Instituto do Câncer com a doença assumem que consomem maconha regularmente. Gordura Quando você põe uma comida gordurosa na boca, sua língua envia ao cérebro um sinal que estimula a produção de endocanabinóides no intestino. A descoberta é de pesquisadores daUniversidade da Califórnia. A liberação de endocanabinóides ativa em nosso corpo os canabinóides, que são os mesmo receptores responsáveis pela sensação de "barato" gerada pela maconha. Tristeza A tristeza pode ser um fator que leva as pessoas a fumar maconha. Num estudo realizado por médicos do Hospital da Criança de Boston, 40 usuários da droga foram acompanhados via computador por duas semanas. Ao longo do dia e sempre que consumiam maconha, eles deviam responder questionários sobre como estavam. No fim, foi constatado que a maioria da pessoas informava ter sentido sensações negativas nas 24 horas Intoxicação O número de crianças que foram vítimas de intoxicação em estados americanos onde a maconha foi parcialmente legalizada cresceu 30% entre 2005 e 2011. Porém, esse número se manteve estável nos outros estados no mesmo período. A publicação científica Annals of Emergency Medicine publicou um estudo sobre o tema. A suspeita é de que a venda de produtos comestíveis contendo princípios ativos da erva justifique o fenômeno. Insônia Iniciar o consumo de maconha antes dos 15 anos de idade aumenta em duas vezes as chances de desenvolver insônia e outros problemas relacionados ao sono. A informação foi divulgada num estudo realizado por cientistas da Universidade da Pensilvânia com 1.811 pessoas que tiveram contato com a substância Cânhamo Cientistas da Universidade de Minnesotadescobriram traços no DNA que diferenciam o cânhamo da maconha. As duas plantas pertencem à espécie Cannabis sativa. Porém, o cânhamo possui uma concentração muito menor do princípio ativo THC (que gera os efeitos alucinógenos da droga) e, por isso, pode ser considerado um primo sóbrio da maconha — sendo usado na indústria têxtil em função de suas fibras. Hormônio A pregnenolona é um hormônio que reduz a atividade cerebral do receptor responsável pela sensação de "barato" gerada pela maconha. A descoberta dessa característica foi tema de um artigo publicado na revista Science. Em função desse aspecto, os cientistas estudam a possibilidade de usar o hormônio em métodos de tratamento para pessoas que sejam dependentes da droga. Acidentes Acidentes de trânsito envolvendo pessoas que consumiram maconha se tornaram mais frequentes no estado americano do Colorado após a legalização da erva para fins medicinais em 2009. A Universidade do Colorado fez um estudo sobre o tema. No primeiro semestre de 1994, 4,5% dos acidentes na região entravam nessa categoria. No último semestre de 2011, eles eram 10% do total. Esclerose Os espasmos gerados pela esclerose múltipla podem ser aliviados com auxílio da maconha. Pelo menos, é o que indica um estudo realizado por cientistas da Universidade da Califórnia. Num experimento com 30 pacientes com idade média de 50 anos, eles constataram o efeito benéfico entre aqueles que fumaram a erva durante o tratamento. Entretanto, mais estudos são necessários para confirmar a descoberta Esquizofrenia A maconha contém uma substância que pode atenuar alguns sintomas da esquizofrenia. Essa substância é o canabidiol e sua relação com a esquizofrenia é estudada por Antonio Zuardi, psiquiatra ligado à Universidade de São Paulo (USP). Ele lembra que o uso isolado de canabidiol não gera efeitos alucinógenos. Essa característica está associada a outras substâncias presentes na erva, como o Tetrahidrocanabinol ou THC (que gera alucinações e não é recomendado para esquizofrênicos). ss Epilepsia Em abril, a justiça brasileira autorizou que uma mulher importasse legalmente um remédio à base de canabidiol (CDB). Um dos 80 princípios ativos da maconha, o CDB é usado nos EUA em medicamentos para convulsões causadas pela epilepsia. Embora não cure a doença, ele alivia as crises. Entretanto, há dúvidas sobre possíveis efeitos nocivos causados pela substância em tratamentos prolongados. ssss Estrogênio Um estudo da Universidade de Washington com fêmeas de camundongo mostrou que elas eram 30% mais sensíveis ao efeitos do THC (principal componente alucinógeno da maconha) do que os machos. Segundo os cientistas, a razão disso seria a maior concentração nelas do estrogênio (hormônio ligado ao processo de ovulação e outras características femininas). Esse hormônio as tornaria mais sensíveis ao THC. sss Casais Os casos de violência doméstica são menos frequentes entre casais que fumam maconha. A constatação é fruto de um estudo com 634 casais realizado pela Universidade de Buffalo, nos EUA. De acordo com o levantamento, quanto mais frequente era o consumo da erva, menos frequente se tornavam as agressões. sss Pulmões Fumar maconha de duas a três vezes por mês não faz mal aos pulmões. A constatação é de um estudo assinado por oito médicos e divulgado na publicação científica Journal of the American Medical Association. Para o artigo, cinco mil americanos entre 18 e 30 anos de cinco cidades diferentes foram submetidos a questionários sobre o uso da erva e sobre suas capacidades físicas. sss Twitter Mais de 2.320 tuítes com referências à maconha publicados entre maio e dezembro do ano passado foram alvo de uma análise por parte de cientistas da Universidade de Washington. Nela, eles constataram que 82% das mensagens sobre a erva eram positivas, 18% eram neutras e apenas 0,3% exibiam opinião expressamente negativa em relação à droga. sss Música Mais de 950 estudantes participaram de um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh. Nele, foi constatado que o número de usuários de maconha entre jovens que escutavam músicas que faziam alusão à erva era duas vezes maior do que a quantidade de usuários da droga que ouviam canções de músicos que nunca citavam a maconha em suas letras. ss Filhos Filhos de pais que fumaram maconha têm duas vezes mais chances de serem usuários da droga do que a média. A constatação é de um levantamento realizado por pesquisadores daUniversidade de Houston. O estudo reuniu dados de 655 pais e 1.277 filhos coletados entre 1977 e 2004. sss Separação Filhos de pais que se separam têm mais chances de se tornarem usuários de maconha. A constatação é fruto de um estudo com mais de 3.000 mães e seus filhos realizado pelaUniversidade de Queensland entre 2001 e 2004. De acordo com o levantamento, filhos de pais separados têm 2 vezes mais chances de se tornarem usuários da erva do que filhos de pais casados. sss Diploma Um estudo realizado na Austrália com 3.765 pessoas de até 30 anos constatou que quem começa a fumar maconha diariamente antes dos 17 anos tem 60 por cento de chances de não concluir o ensino médio ou uma faculdade. Realizado por pesquisadores da Universidade de New South Wales, o trabalho foi publicado na revista Lancet Psychiatry. sss Religião Cientistas da Universidade de Zurique fizeram entrevistas com 5.387 homens de cerca de 20 anos. Nelas, eles deveriam responder perguntas relacionadas à religião e consumo de substâncias como cigarro e maconha. O estudo constatou que cerca de 20% dos entrevistados que tinham alguma religião já haviam consumido maconha. Já entre os ateus, esse índice era de 36%. sss Genoma Em 2011, a empresa holandesa Medical Genomics sequenciou e publicou na internet o genoma da maconha. Ao todo, os pesquisadores reuniram 131 bilhões de bases de DNA. A partir dos dados obtidos com o trabalho, os cientistas pretendiam descobrir novas propriedades terapêuticas da erva.
  9. Panfletagem em Copacabana defende uso medicinal da maconha http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-09/pais-fazem-ato-para-facilitar-acesso-propriedades-medicinais-da-maconha Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante 28/09/2014 17h49 Rio de Janeiro Pais e parentes de pessoas que poderiam ser tratadas com medicamentos derivados da maconha promovem, na tarde de hoje (28), um ato em prol do acesso aos remédios, com a legalização das substâncias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, a importação de medicamentos sujeitos a controle especial, sem registro no país, por pessoa física, é possível por meio de pedido excepcional de importação para uso pessoal. O grupo distribuiu cartilhas que abordam casos em que os remédios podem auxiliar o tratamento de algumas doenças e conversou com as pessoas que passavam, pela orla de Copacabana, sobre os argumentos em defesa de medidas que facilitem o comércio e diminuam os preços. Segundo o engenheiro Marcos Fernandes, de 31 anos, a liberação da importação para uso pessoal não resolve o problema, pois o gasto que se tem com a compra é muito elevado para grande parte dos brasileiros. "O importante é regulamentar não só o uso medicinal, mas também o plantio e a produção dos derivados da maconha. Gasto R$ 1 mil por mês importando. A maioria das pessoas não tem a condição de pagar, e a gente pode conseguir baratear plantando no Brasil", defendeu. Ele conta que sua filha, de 6 anos, sofre de síndrome de Rett e parou de ter convulsões fortes desde que começou a tomar o canabidiol. Antes, as crises eram constantes: "Ela está melhorando muito", comemora. A empresária Deolinda da Rocha Rodrigues, de 49 anos, também conseguiu autorização de uso pessoal para importar o remédio para a filha de 23 anos, que sofre convulsões de difícil controle há 20 anos. Desde que o remédio passou a ser administrado, há menos de um mês, a jovem não teve mais consulsões: "Minha filha não conseguia ir ao banheiro sozinha." Por dia, ela chegava a ter de 30 a 50 crises convulsivas. "Ela é especial, estava chateada e se sentia prisioneira." Durante os 20 anos com tratamentos convencionais, ela conta que a filha sofria com queda de cabelo, perda de apetite, enjoo e outros efeitos colaterais. "Quando as pessoas ouvem que é derivado da maconha, elas se assustam, mas quando você explica, elas entendem. O importante é explicar", argumenta ela, que defende que o governo federal custeie a importação do canabidiol, enquanto não regulamenta a produção em território nacional.
  10. Thrive levanta o véu sobre o que está realmente acontecendo no nosso mundo, seguindo o fluxo superior do dinheiro -- revelando a consolidação de poder global em quase todos os aspectos de nossas vidas. Conectando avanços científicos, consciência e ativismo, Thrive oferece soluções reais, nos fortalecendo com estratégias inovadoras e ousadas para reivindicar nossas vidas e nosso futuro. http://www.youtube.com/watch?v=IMHG4HgopcY
  11. Número de homicídios cai pela metade após legalização no Colorado Publicado em 21 de maio de 2014 por blogdamaryjuana E a fumaça sobe durante o 20 de abril (4/20) em Denver Eis aqui mais um mito proibicionista que, aos poucos, está sendo derrubado pela realidade! Além da legalização da maconha não aumentar a criminalidade, ela pode ainda estar relacionada à diminuição da violência. Pelo menos é o que se tem observado em Denver, capital do estado do Colorado, nos Estados Unidos, que legalizou a erva no início do ano. Segundo dados divulgados pelo Departamento de Segurança Pública do Colorado, ao comparar os primeiros meses dos anos de 2013 aos de 2014, é possível notar uma redução expressiva dos crimes violentos – em especial os homicídios – desde o início das vendas de maconha para fins recreativos. A diminuição mais notável foi de 52,9% no número de assassinatos. Já os roubos de carros diminuíram 36,3%. Todos os outros crimes violentos – incluindo estupros – também registraram queda em 2014, como mostra a tabela a seguir: Embora os crimes violentos tenham diminuído, alguns crimes contra a propriedade tiveram ligeiro acréscimo, como é o caso de furto de pequenos objetos (7,2%) e incêndios criminosos (135%). Os números estão de acordo com um recente estudo da Universidade do Texas mostrando que a liberação da erva para fins medicinais tem feito cair o número de homicídios e assaltos nos EUA. Clique aqui para saber mais. *Foto: Joe Amon/The Denver Post Fonte:http://maryjuana.com.br/2014/05/21/numero-de-homicidios-cai-pela-metade-apos-legalizacao-no-colorado/#more-3645
  12. E ai gurizada! Eu volto aqui no growroom (onde aprendi tudo que sei sobre cultivo) depois de anos para pedir ajuda para a regulamentação do uso da cannabis no Brasil. Ha muitos sites em que você pode votar para apoiar a causa, mas este site, o e-Cidadania, foi criado pelo Senado Federal e infelizmente temos menos de 30 votos no momento, e isso desde janeiro deste ano. Espero ter postado no lugar correto. Um abraco e continuem a organização de ideias e ideais! O que é o Portal e-Cidadania? É o espaço institucional online de participação política disponibilizado pelo Senado Federal para que o cidadão brasileiro possa colaborar de forma mais direta e efetiva com o processo de atuação parlamentar e legislativa do Senado. Conheca o ato da mesa diretora que criou o portal e-cidadania: http://www12.senado.gov.br/ecidadania/anexos/ato-3-de-2011-da-mesa-diretora Ideia Central ■ Regulação da maconha como a bebida alcóolica e o cigarro. Problema ■ O mercado da Cannabis não é regulado mas, seu cultivo,comércio e uso existem de fato.A guerra às drogas fracassou, fazendo muitas vítimas. Exposição ■ É de interesse público uma lei que proteja a saúde da população, orientada a reduzir os danos do consumo de Cannabis, que desfaça o vínculo desta com o tráfico e que disponha de medidas para a regulação do cultivo, comércio e uso recreativo, medicinal e industrial em todo Brasil. Número de apoios: 28 Situação: Aberta Data de Publicação: 31/01/2014 Data Limite: 31/05/2014 VOTEM!!! TEM 2 DESTAS PROPOSTAS, UMA COM 20.000+ e essa outra com menos de 30!!!! http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=18641
  13. Olá amigos! O título já dá uma ideia do que vou decrever aqui: A proibição da cannabis no mundo, como já sabemos, ocorreu por interesses financeiros, indústria armamentista, indústria farmacêutica, criminalização da pobreza e de imigrantes, etc... Em todos esses anos de proibição foram ditas inúmeras falácias sobre a maconha. Pesquisas compradas,propagandas que desinformam ao invés de informar, incentivo ao preconceito contra usuários, prisões irregulares, manipulação midiática, mitos sobre doenças, sobre quantidade de THC, genéticas, forma de consumo... e por ai vai... Se formos citar o tanto de mentira que criaram em torno dessa maravilhosa planta ficamos aqui o dia todo..rs Nós frequentadores do fórum sabemos disso tudo e mais um pouco. Mas nem todos os maconheiros conhecem essas informações, muitos ainda acreditam no que a mídia fala, muitos nem sabem o porque da erva ser proibida e o pior, muitos apoiam a proibição! Acreditam que tudo deve ficar como está. Não tem noção das leis que regem as drogas no nosso país e apesar de ver todos os dias notícias sobre a violência ligada ao tráfico, acreditam que deixar proibido é melhor. Sempre que to com a galera e surge esse assunto de legalização e tal eu tento levar informações verdadeiras sobre a erva, falo sobre o que aprendo aqui no como: Leis, cultivo, manipulação de informações, abusos de autoridade, o problema do tráfico, mitos sobre doenças, reduçao de danos, prisões irregulares, ativismo, uso religioso, industrial... O problema é que encontro MUITOS maconheiros com mentes resistentes em aceitar a verdade. Falando sobre Skunk no fim de semana passado com uns amigos, foi difícil convencer (acho que nem consegui convencer) um maconheiro que skunk não é nada disso que a mídia diz. O cara bateu o pé e encheu a boca pra repetir as mentiras da mídia. E não foi só um que foi contra a verdade e eu passei como pateta. A maioria é muito desinformada e quando a gente fala a verdade, resistem em pensar no assunto. Outro maconheiro estava dizendo que não pode 'liberar' senão todo mundo vai ficar doido o dia todo, vai virar uma bagunça...etc... Outro diz que se legalizar todo mundo vai trabalhar chapado, acidentes irão acontecer... E por mais que eu explique que quem quiser fumar vai fumar na hora que quiser, sendo proibido ou não e citando as vantagens da legalização, por mais que eu fale, não aceitam, nem mesmo consideram. Acham que eu tiro essas informações do nada, mesmo quando eu cito as fontes e estudos. Repetem as mesmas coisas feito papagaios. Eu fico desanimado em dizer as verdades, porque sempre sou repreendido, alguns até me criticam por saber muito sobre o assunto. Ultimamente quando surge esse tipo de assunto na roda eu prefiro me abster de comentar, porque acaba cortando até a brisa. Mas fico mal por saber que tanta gente acredita em mentiras, mesmo com a internet ai pra todo mundo que quiser conhecer a verdade. O que fazer nessas situações? Continuar a levar o ativismo mesmo sendo contrariado e taxado de idiota ou deixar essas pessoas acreditando nas falácias da mídia e dos proibicionistas?
  14. Procurei no Forum e não encontrei. se já existir, peço desculpas. Na contramão da tendência mundial e da ciência, o deputado Osmar Terra (PMDB/RS) quer aumentar a pena mínima do crime de tráfico de drogas ilícitas, generalizar a internação involuntária de dependentes, que deveria ser uma medida de última instância, e manter a criminalização do consumo de drogas. Seu projeto de lei (2012) acaba de entrar em regime de urgência na Câmara dos Deputados e corre o risco de ser aprovado sem qualquer discussão ou consulta popular. Isso seria um enorme retrocesso e causaria danos difíceis de reverter à nossa sociedade. Por que isto é importante PROJETO RUIM, ANTIQUADO E DESUMANO O PL 7663/2010 representa um retrocesso em relação às conquistas e aos resultados positivos obtidos no campo do tratamento de saúde para usuários e dependentes de drogas. AUMENTO DAS PENAS O texto propõe o aumento das penas para porte de drogas para consumo próprio e tráfico. No primeiro caso, a pena varia de 6 a 12 meses. No segundo caso, a pena de reclusão pode variar de 8 anos a 20 anos. No segundo caso, é negado ao acusado o direito a responder ao processo em liberdade, direito garantido também para crimes como homicídio, por exemplo, o que aumenta ainda mais o inchaço das terríveis cadeias brasileiras. Além disso, o projeto também não define critérios claros para diferenciar usuário de traficante. Essa medida vai reforçar os efeitos negativos já produzidos pela atual legislação como lotar as cadeias de pessoas sem ligação com o crime organizado, algumas delas usuários de drogas, e que saem alguns anos depois diplomados nas chamadas universidade do crime. As estatísticas do Departamento Penitenciário Nacional, em 20 anos, apontam que a população carcerária no Brasil aumentou 450%, grande parte em consequência das políticas repressivas contra as drogas, sem gerar qualquer efeito positivo como, por exemplo, diminuir a oferta e o consumo de drogas. INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA O PL também prioriza as internações involuntárias como forma de tratamento aos dependentes de drogas e preconiza “programas de atenção que visam à abstinência”. Prevê a exclusão do usuário dos programas de reinserção caso haja suspeita de uso de drogas. Esta prática é totalmente desaprovada por especialistas pois as recaídas são muito comuns entre dependentes de drogas. A experiência de outros países, de profissionais da área, as pesquisas e instrumentos internacionais de direitos humanos demonstram que o modelo baseado em internações involuntária e na abstinência é cara e funciona em menos de 5% dos casos, por isso foi abandonada na maioria dos países. COMUNIDADES TERAPÊUTICAS SEM CONTROLE O texto prevê ainda a criação de um sistema paralelo ao sus para atendimento de usuários, com internações prolongadas em comunidades terapêuticas religiosas.Nesta proposta, a política de saúde seria colocada em risco, uma vez que estes centros não estariam submetidos aos critérios mínimos estabelecidos pela política nacional de saúde, como a presença de médicos, psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais. O Conselho Federal de Psicologia e entidades de defesa de direitos humanos já denunciaram a falta de protocolos de tratamento para dependência e casos de maus tratos e torturas no país. NOVA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS O PL estabelece uma nova classificação das drogas com base na sua capacidade de causar dependência. Na prática, significa que se alguém for pego com crack receberá uma pena muito maior de quem for pego com outra droga. Essa política levou ao encarceramento em massa da população pobre e negra nos EUA na década de 1970 e não contribuiu para diminuir o consumo de crack, o que fez o governo americano abandonar essa estratégia. Além disso, a classificação não faz sentido, pois vários estudos indicam que a nicotina, presente nos cigarros legalmente comercializados, tem maior capacidade de gerar dependência do que a cocaína. SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO Cria um sistema de notificação de usuários de drogas, sem especificar a finalidade deste cadastro, medida que pode aprofundar o preconceito já sofrido por essa minoria. ESCOLAS COMO LOCAL DE DESCONFIANÇA, NÃO DIÁLOGO E ACOLHIMENTO o texto ainda prevê que os professores deverão denunciar alunos com suspeita de uso, inclusive para fins penais, mudando o caráter acolhedor da escola para um ambiente de desconfiança, o que afastará ainda mais o usuário da possibilidade de conseguir tratamento. Além disso, essa medida impossibilita estratégias de prevenção uma vez que para serem desenvolvidas é necessário um ambiente de cumplicidade, confiança, diálogo e troca entre os jovens e educadores. REDUZINDO OS DANOS A atual política de drogas brasileira causa muitos danos aos indivíduos e à sociedade. Apostar na sua continuidade é um erro! Ao invés de aprofundar a crise que já vivemos, tal esforço político deveria ser direcionado para apostar em novas estratégias como fez Portugal, Colômbia, Argentina e Uruguai que decidiram encarar a questão das drogas sob a ótica da saúde! ASSINAM: REDE PENSE LIVRE - POR UMA POLÍTICA SOBRE DROGAS QUE FUNCIONE, INSTITUTO SOU DA PAZ, PASTORAL CARCERÁRIA, NÚCLEO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES SOBRE PSICOATIVOS, IDDD (INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA), CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL EDITORIAL OGLOBO, 13/03/2013 - http://oglobo.globo.com/opiniao/questao-das-drogas-deve-avancar-nao-retroceder-7819382#ixzz2NRTRZN4x MITOS SOBRE AS DROGAS http://igarape.org.br/wp-content/themes/igarape_v2/penselivre/penselivre_mitos.pdf ASSINE AGORA A PETIÇÃO E AJUDE A EVITAR A INSTITUCIONALIZAÇÃO DESSA GUERRA CONTRA AS PESSOAS. VAMOS NOS MOBILIZAR POR UMA POLÍTICA DE DROGAS MAIS HUMANA E QUE FUNCIONE PARA GARANTIR A SAÚDE E A SEGURANÇA PÚBLICA! Link para assinatura da petição:http://www.avaaz.org/po/petition/DIGA_NAO_AO_PROJETO_DE_LEI_QUE_VAI_MANDAR_USUARIOS_DE_DROGAS_PARA_A_CADEIA/?tqVeRbb
  15. Growroom 11 anos: de “site de maconheiro” a aliado da verdade "É preferível cultivar o respeito do bem que o respeito pela Lei”. Henry Thoreau. Por Cassady e Sano RIO BABILÔNIA – O maior cultivo canábico brasileiro não se encontra em nenhum quarto de empregada, muito menos em algum quintal ou selva guerrilhada. Fica em um espaço virtual, que, há 11 anos, se tornou real na vida de milhares de pessoas por divulgar verdades ainda anônimas sobre a maconha em nosso país. O Growroom, que comemorou nesta semana o início de sua puberdade, é isso: um cultivador de cultivadores, um provocador das provocações, um disseminador de ideias que acabaram reverberando e contribuindo positivamente para a transformação da nossa sociedade. O número de cultivadores que lutam contra o crime organizado cresce absurdamente a cada ano que se passa. Vasos, lâmpadas, substratos e fertilizantes passaram a ser o cotidiano de muitos usuários da erva que, antes, só tinham as bocas de fumo como fonte de seu medicamento. Este crescimento pode ser comprovado com o aumento de cadastros no Growroom neste período – atualmente, contamos com 51 mil inscritos, que geram cerca de 15 mil acessos por dia. Isso prova que a legalização da maconha, aos poucos, está se tornando algo palpável no Brasil, pois os benefícios desta política podem sim transformar a nossa sociedade, não só quanto à violência urbana, mas também em nossa economia – como a produção de cânhamo, um dos tecidos mais antigos e valorizados do mundo, que poderá ser feita em nosso solo caso a canábis seja legalizada. A certeza de que este caminho tortuoso se transformará em uma reta asfaltada e sem semáforos levou o Growroom a elaborar uma proposta de projeto de lei para regulamentar a canábis no país, algo inédito em toda a história marofada brasileira. Verdades e mudanças Nesta década+1, os argumentos beligerantes e inconsistentes dos proibicionistas foram rebatidos paulatinamente pelo Growroom com os dados científicos que calçam nossa luta pela descriminalização e legalização da canábis. Por incrível que pareça, é uma tarefa árdua (e muito arriscada) explicar que a mesma ciência que criou as vacinas, nos levou à lua e descobriu o DNA e o Bóson de Higgs, afirma veementemente que a maconha é significativamente menos prejudicial à saúde que o álcool e o tabaco, vendidos livremente no Brasil. São estas verdades contemporâneas que provocaram na última década a legalização da erva em dezenas de países, mas, no Brasil, ainda encontram barreiras sociais e governamentais que as impedem de serem ouvidas e assimiladas por todos. No entanto, é inegável a mudança de contexto nestes 11 anos. De provocador de impotência e deturpador de personalidades, a erva começou a ser vista pelas mentes verde-amarelas como medicamento eficaz no tratamento de diversas patologias, entre elas AIDS e câncer, artrites e tendinites, e até depressão e esclerose múltipla. Os cultivadores, vistos antes como traficantes e homicidas em potencial, começaram a ser interpretados como aliados da paz e da verdade. Neste período, um ex-presidente declarou apoio à legalização, e outros políticos também abraçaram a causa, bem como artistas e músicos. E o Growroom esteve presente em cada momento desta luta, o que o tornou a principal referência no debate sobre a ganja no país. Perdemos a vergonha Para aqueles que, em 2002, ainda se lamentavam por não terem assistido a um show do Planet Hemp devido à censura que ressurgiu no final da década de 1990, pensar em uma marcha civil pública que defendesse a legalização da maconha em plena luz do dia era algo inconcebível. Mas aconteceu, e o Growroom estava lá, desde o início, mobilizando e conscientizando a sociedade civil a botar a cara à tapa nas ruas de várias capitais brasileiras em nome da verdade. Quando a marcha foi proibida e a questão foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), o GR também estava lá, pedindo celeridade no julgamento e se colocando como adversário declarado de qualquer proibicionista acéfalo de plantão até que os ministros decidissem positivamente sobre a questão, o que felizmente ocorreu. Perdemos a vergonha também, e, nestes 11 anos, realizamos a primeira Copa GR, que, a exemplo da Copa de La Plata e HTCC, revelou fenos e talentos nacionais no cultivo da canábis. Além disso, participamos diretamente de outros campeonatos e eventos canábicos em todo o país. Documentários (“Cortina de Fumaça”) e livros (como “Cannabis Medicinal”) também receberam o apoio do Growroom na sua divulgação. Orientações jurídicas Infelizmente, estes 11 anos não foram marcados só pelas vitórias. A legislação brasileira não acompanhou a mudança de prisma da sociedade, o que gerou eventos lastimáveis neste período. Muitos irmãos cultivadores de flores foram erroneamente indiciados pela Polícia Federal por tráfico internacional de drogas por terem cinco, dez, quinze sementes apreendidas pela Receita Federal. Vários growers queridos do GR, como Sativa Lover, foram presos por tráfico também por plantar maconha em suas residências. A prisão de Ras Geraldinho, líder da primeira Igreja Rastafari do Brasil, também foi algo que entristeceu o coração dos cultivadores de todo o país. Mas as derrotas fazem parte da guerra, e o saldo até o momento é muito mais que positivo. O número de cultivadores cresceu e a defesa dos seus direitos também, principalmente, e sem falsa modéstia, pela criação de uma Consultoria Jurídica no Growroom, que, numa atitude de vanguarda na história da Justiça brasileira, agrupou advogados competentes e corajosos para orientar os cultivadores e usuários sobre seus direitos e, inclusive, acompanhar os indiciados em delegacias, juizados e tribunais, de forma totalmente gratuita. Um ativismo que tem feito a diferença para muitos growers, evitando que a ignorância destrua com mais vidas por causa de uma simples planta. E em nenhum momento o Growroom acobertou os “possíveis” malefícios do uso da maconha. Estes e outros pontos foram amplamente discutidos em vários tópicos, fato registrado nos boards do site, basta procurar. Esconder a verdade nunca foi e nunca será a nossa vocação. O Growroom acredita que sempre trilhou o caminho certo. Foi esta certeza que fez um simples fórum de cultivadores se transformar em uma das maiores referências da história da canábis no Brasil. Nossa bandeira é a verdade, sem a vaidade que impede os proibicionistas de admitir que as nossas leis estão defasadas. Esta evolução ocorreu graças ao respeito e gratidão de todos os nossos usuários, que contribuem diariamente com ideias e experiências no site. Então, podemos dizer que este aniversário também é seu, e de cada um que nos observa com os olhos nus, despidos de qualquer “pré-conceito”, pois, só assim, a verdade se faz ser vista e ouvida. Parabéns para nós! E keep high! Growroom: 11 anos plantando a paz por mais flores e menos guerra Portal Growroom
  16. Alguem conhece? http://edemocracia.camara.gov.br/web/espaco-livre/forum/-/message_boards?_19_mbCategoryId=944804 Temos que participar
  17. Galera, recebi o link pra esse trabalho excepcional feito pelo Stuart McMillen, quadrinista que fez um puta de um quadrinho sobre a história da proibição e um de seus maiores críticos, o economista vencedor do prêmio Nobel de economia Milton Friedman. http://www.stuartmcmillen.com/comics_en/war-on-drugs/#page-1 Impossível trazer para cá quadrinho por quadrinho, então sugiro que dêem uma olhada no site mesmo, e em inglês, ainda não existe, e creio que será difícil que se faça uma versão em português, a não ser que alguém aí me diga como fazer... o texto eu ajudo a traduzir.
  18. Em muitas cidades de Latino America se estão organizando para o dia 6 de outubro a Primeira Passeata de Bicicleta Canábica, Vamos;nos juntar nessa atividade de ativismo sustentável.
  19. Quem leu a história do Kiko Zambianchi lá no blog do GR deve estar ligado. Dê sua opinião sobre esse episódio que não deixa de fazer parte da história pública da canábis no Brasil. A história é real, e só quem passou por isso sabe a dor e a dificuldade que pode ser. Enquanto uns resolvem a parada na moral, sem problemas maiores, outros flagrantes podem desencadear situações das mais diversas e inimagináveis. Quem já rodou com os policiais, e como foi o tratamento deles? Esse é o tema principal dos relatos... contem pra gente, vocês usuários, não esquecendo de citar: quando, como, onde (locais, não localidade), idade dos envolvidos, classe social talvez... pra gente poder acumular dados mais concretos sobre as atividades dos coxinhas, vamos trocar experiências. Porque não adianta lei alguma mudar, se os policiais continuarem ignorantes, vivendo sob respaldo de um estado opressor! Vamos lá... saudações, das antigas, Dezê
  20. Tv Folha levando o debate de uma das soluções para crise financeira na Espanha Espero que não seja repetido
  21. Gostaria de dar ideia de um novo (ou nem tão novo assim) "projeto" para um maior ativismo digital dos frequentadores do GR. Não sei se isso já aconteceu antes ou ainda existe pelo fórum (frequento o fórum a pouco tempo, principalmente pegando informações que preciso através de busca). O que é? O ativismo digital do GR seria algo baseado em manifestações em sites abertos ao público a favor do uso e cultivação da cannabis. Servido como forma de discussão com um público menos informado e disseminando informação para os interessados. Como funcionaria? Os usuários poderiam se organizar em tópicos específicos ou postando de forma avulsa pela seção, links para discussões, enquetes ou notícias externas sobre assuntos relacionados ao GR (maconha, plantação, proibição, casos de prisão por plantio etc...) de forma que possa haver uma discussão nesses meios a partir de comentários ,como acontece em sites de notícias como G1, forums que não tem ligações diretas com a cannabis, ou blogs nesta mesma categoria (de proibicionistas, notícias, religiosos) que levantem o assunto . Como começar? Seria interessante indicar primariamente o espaço em que os links devem ser publicados: na seção ou em um tópico específico. E a partir de então os usuários postariam os links para que outros pudessem acompanhar e participar das discussões externas. Seria só postar um link de uma notícia, postagem ou enquete que ofereça alguma forma de interação aberta e que tenha como assunto a cannabis em sites que não sejam favoravelmente relacionados. Qual a motivação disto? Dar oportunidade de informação para pessoas contra, ou neutras à luta pela legalização da cannabis e seu plantio. Acredito que educar seja a melhor maneira de intervir nesse cenário, e desta forma estaremos dando um banho de informação e mostrando "o outro lado da moeda" que dificilmente vemos em sites de notícias, blogs ou enquetes com resultados facilmente esperados. No aguardo de algum feedback.
  22. Salve usuários do maior portal de cannabicultores do BRASIL SIL SIL, Conseguimos aqui em Curitiba espaço numa revista bacana para falar sobre a legalização. A reportagem do mês está dedicado ao tema o qual temos pessoas qualificadas para falar sobre. Queremos ao máximo explorar o CULTIVO CASEIRO, cultura canábica, decisões sobre as marchas, ativismo etc etc etc. Falaremos sobre o GR, sobre sativa e mais tópicos que achamos importante para agora. Conseguimos um contato bem bacana com o dono da revista que já se mostrou bem simpático à nossa causa. Vamos apavorar na entrevista e por consequencia queriamos apavorar nas IMAGENS. Nada melhorar q exemplificar o assunto: cannabicultores e cultivo caseiro que fotos de grows forrados de plantas pestiladas. Quem poderia ou gostaria de contribuir? Podemos manter 100% em sigilo, ou ainda se quiser dar a cara a tapa, colocamos nome e ou pseudonimo do canabilcultor etc etc. Do jeito que preferirem. Quem está afim de aderir à causa? Coloquei no meu status essa possibilidade mas como tenho AMANHA como deadline, tive q criar um tópico, desculpe! BORA lÁ galera, ativistas de plantão: QUEM TÁ DENTRO? Manda MP pra mim que vamos acertando. Segue aí o link da revista onde será publicado a matéria sobre a legalização. http://revistaideias.com.br/ideias/ valeu PAZ
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