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Entrevista Em Vídeo: Deputado Á Favor Da Descriminalização


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  • Usuário Growroom

Quais as chances de o Congresso discutir mudanças na política de drogas AINDA ESTE ANO?

Paulo Teixeira (PT-SP): Nós devemos constituir um grupo de especialistas para estudar qual seria melhor mudança p/ política de drogas que nós devemos operar no Brasil e á partir daí iniciamos a tramitação legislativa.

Eu creio que isso deva acontecer no COMEÇO DO ANO QUE VEM

http://terratv.terra...iz-deputado.htm

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  • Usuário Growroom

Quais as chances de o Congresso discutir mudanças na política de drogas AINDA ESTE ANO?

Paulo Teixeira (PT-SP): Nós devemos constituir um grupo de especialistas para estudar qual seria melhor mudança p/ política de drogas que nós devemos operar no Brasil e á partir daí iniciamos a tramitação legislativa.

Eu creio que isso deva acontecer no COMEÇO DO ANO QUE VEM

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  • Usuário Growroom

Vamos ter de convencer metade da câmara pra ter alguma chance de passar essa lei, eu não acredito nisso, a não ser que a base aliada inteira se comprometa com isso daí. O caminho eu ainda acredito ser um caso no STF.

O deputado da entrevista é o líder da bancada do PT na câmara. Ele está bem informado e tem argumentos plausíveis

A maioria dos deputados trabalham pro mercado portanto seria necessário um e$tímulo p/ convence-los.

STF não elabora leis, e pelo menos metade dos ministros são conservadores.

A solução está na casa legislativa, infelizmente

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greenlabel o STF tem o poder de vetar uma lei que o mesmo julgue inconstitucional. Infelizmente nossa constituição de 88 foi escrita durante a Guerra às drogas e taxa o traficante de criminoso hediondo! Quando o Nadelmann diz que nosso país é mais aberto para este tipo de debate é por falta de conhecimento do Brasil, não por sermos de fato mais abertos.

Sobre o Paulo Teixeira, eu admiro muito este político sim, que contra a opinião pública defende a nossa causa, o problema é o poder dele de convencer deputados suficientes, que tem seus interesses individuais a visar, a apoiar essa revolução verde.

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  • Usuário Growroom

Tenho orgulho em dizer que nas ultimas eleições para o plenário, governo estdual e presidencia votei em apenas candidatos "verdes", acho que não votei em nenhum governador e presidente, pois não havia nenhum da causa

Paulo Teixeira era um deles.

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  • Usuário Growroom

greenlabel o STF tem o poder de vetar uma lei que o mesmo julgue inconstitucional. Infelizmente nossa constituição de 88 foi escrita durante a Guerra às drogas e taxa o traficante de criminoso hediondo! Quando o Nadelmann diz que nosso país é mais aberto para este tipo de debate é por falta de conhecimento do Brasil, não por sermos de fato mais abertos.

Sobre o Paulo Teixeira, eu admiro muito este político sim, que contra a opinião pública defende a nossa causa, o problema é o poder dele de convencer deputados suficientes, que tem seus interesses individuais a visar, a apoiar essa revolução verde.

Realmente, DanKai, poder têm, mas dificilmente o usa em leis federais, e ao exemplo desta, que será bem elaborada, com participação de juristas, da sociedade, de sociologos. Seria arbitrário demais o STF tomar tal atitude.

Em relação do tráfico ser considerado crime hediondo achei um artigo muito interessante

TRÁFICO EVENTUAL NÃO CONFIGURA CRIME HEDIONDO

Vou resumir

- O cara foi preso com 46g de cocaína (quantidade absurda, ja vi 6 viciados se "esforçarem" pra cheirar 50g em 9 dias)

- Quando percebeu a viatura em sua direção tentou engolir a droga.

- Já dentro do veículo policial, tentou subornar os agentes para que não o levasse para a delegacia.

- Em sua defesa, o acusado disse que é viciado e que a droga que era para consumo próprio, no carnaval que estava próximo. Ele disse ainda que não queria frequentar diariamente a favela, por isso a compra em grande quantidade.

- O Desembargador (juiz) deu provimento (razão) ao rapaz alegando:

(...)não é pela quantidade de droga, em si, que se define, neste caso, a sua destinação”

“(...)não retirou o caráter hediondo do delito, apenas tem como objetivo abrandar a pena daquele que, pela primeira vez, ou em caso isolado, pratica o comércio ilícito, oferecendo a este uma verdadeira "nova oportunidade" para não reincidir na prática.

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  • Usuário Growroom

Liberação da maconha. Deputado terá de enfrentar a ira conservadora

por Walter Fanganiello Maierovitch

1. O deputado Paulo Teixeira, líder petista na Câmara federal, em seminário sobre o uso medicinal da erva canábica (Cannabis Medicinal), defendeu a regulamentação da nossa legislação sobre drogas a fim de disciplinar, dentre outras providências, o emprego da maconha e a da constituição de cooperativas de plantio e fornecimento a interessados.

Como se sabe, a erva canábica possui propriedades que, no mundo civilizado, são largamente empregadas nos tratamentos de doenças. O uso médico-terapêutico da maconha difundiu-se pelo planeta e revistas científicas publicam experiências animadoras com relação ao emprego. Sobre o uso em rituais fúnebres, no século V a C, o grande historiador Heródoto escreveu a respeito: “abrandava a dor da alma”.

Nos EUA, por exemplo, vários estados-federados permitem o uso médico-terapêutico. E a “guerra proibicionista” do então presidente George W. Bush (bateu na porta da Suprema Corte para cassar as leis estaduais ) foi interrompida por Barack Obama. Cooperativas de médicos, nos EUA, importam regulamente a erva para uso medicinal. Na Holanda, em cada residência, podem ser cultivados, em vaso, até 5 pés de maconha para uso terapêutico. No Canadá, o próprio estado planta e fornece mediante apresentação de receita médica.

A manifestação de Paulo Teixeira, que há mais de quinze anos estuda o fenômeno das drogas proibidas e posiciona-se pela liberação da maconha inclusive para uso lúdico-recrativo, gerou manchete de primeira página no jornal Folha de São Paulo. A manifestação de Paulo Teixeira é pertinente e chega em bom momento.

Com efeito. A manifestação de Paulo Teixeira chega no momento em que a revista Child’s Nervous System, na edição do final do mês de fevereiro deste ano de 2011, publica trabalho de médicos canadenses sobre um tumor raro que se desenvolve em crianças, de modo a ocupar espaços no cérebro e a destruir tecidos vivos.

Para tais casos, a cirurgia era o único caminho seguido. A partir das pesquisas desenvolvidas pelos supracitados médicos canadenses, notou-se regressão tumural com emprego da cannabis:http://www.ncbi.nlm....pubmed/21336992

Muitas são as experiêncis positivas, que, neste espaço Sem Fronteiras de Terra Magazine, já foram tratadas. Por exemplo, a referência à revista científica Molecular Câncer.

Segundo levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Complutense de Madrid referentes a câncer em mulheres, os tumores de mama representam 30% dos diagnósticos.

O grande problema, segundo os cientistas envolvidos na pesquisa, é que em um terço dos tumores de mama estão presentes os chamados receptores ErB2. Vale dizer: tumores dos mais agressivos e, com relação à portadora, a causar poucas chances de sobrevivência. Em especial, quando encontradas células pouco diferenciadas, extremamente invasivas e em condições de se multiplicarem abundantemente.

A resposta aos tratamentos convencionais é insuficiente, sempre segundo os pesquisadores.

O emprego de anticorpos monoclonais contra os ErB2, última novidade no tratamento, não alcançou resultado positivo em 75% das pacientes. E em 15% das que conseguiram resposta ao tratamento houve desenvolvimento de metástases.

Diante desse quadro, os cientistas da Universidade Complutense de Madrid foram à luta, em busca de uma nova forma para tratamento contra os ErB2. Partiram de um dado conhecido: os canabinóides, presentes na erva canábica conhecida popularmente por maconha (marijuana), produzirem efeito antitumoral, conforme experiência in vitro .

Em animais teve início um experimento a base do THC (tetra-hidro-canabinol). Tudo com o emprego de um derivado capaz de agir nos receptores celulares para os canabinóides chamados CB2, que não geram efeito psicoativo. Os canabinóides empregados inibiram a proliferação das células tumorais e impediram o aumento dos vasos sanguíneos que irrigam o tumor.

Os pesquisadores lograram demonstrar que os canabinóides agem, também, na gênese dos tumores. Para eles, o sistema endocannabinóide contribui para manter o equilíbrio interno?. A conclusão que apresentam é a seguinte: ?Os resultados constatados fornecem uma evidência pré-clínica a indicar, fortemente, o emprego de terapias à base de canabinóides e isto para o tratamento do tumor mamário ErB2-positivo.

–2. PANO RÁPIDO. Como já escrevi tempos atrás, muitos são os opositores ao emprego médico-terapêutico da maconha. Parecem viver no começo da Idade Média, período de muitos medos. Aliás, medos causados pela ignorância.

Aviso aos patrulheiros de plantão: não sou petista. Não nutro respeito e nem admiração por nenhum dos partidos políticos brasileiros. Ligo-me às idéias e não a pessoas ou partidos.

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