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Alunos Entram Em Confronto Com A Polícia Militar Na Usp


verdegulho

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  • Usuário Growroom

A resistência não resistiu, os porcos acordaram o pessoal mais cedo e todo mundo saiu fora sem que fosse preciso massagem! Fico aqui pensando como tem dinheiro sobrando no País, ao ponto de montarem uma firula dessas para botar para fora esses perigosos rebeldes. A população em geral não se preocupa, aí vem as olimpíadas, a copa do mundo etc. " se eles te oprimem, tu grita gol "

Concordo, deve tá sobrando muito dinheiro nesse país...nego invade patrimonio público, pixa, depreda, quebra cameras e equipamentos e ainda é aplaudido....

Bela revolução eles fizeram heim, mudaram o mundo...Agora sim vivemos num lugar melhor, esse tipo de revolucionário é essencial a nossa existencia

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togo, dá um tempo brother, esse reitor se tu pesquisar gastou mais dinheiro montando o escritóriozinho dele, do que vai custar p/ arrumar o que "depredaram" no prédio. Aqui no growroom ler uns negócios desses me deixa assustado viu. A USP vai virar o Chile vai vendo o que to escrevendo, PM vai ser expulso na bica daqui pra frente.

ocupareitoria%252520136.jpg

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  • Usuário Growroom

A Dankai, porra...bando de muleque mimado que não reinvidicou nada que prestasse.

E que lógica é essa que quem planta maconha tem que ser revoltado contra o tal "sistema"???? Se opinião diversa te assusta vc tem q abrir mais a cabeça bro, tamo aqui pra trocar idéia né.

Como eu já coloquei a algumas páginas atrás, os radicalismos estão com os dias contados, e não são só os do tipo do Bolsonaro, os de esquerda também não cabem mais nos dias de hj.

Mas bobiar alguém virou vegetariano ou parou de assisitir a globo pelo menos, talvez influenciados pelos revolucionários da GAP. A USP não vai virar nada de Chile, isso aí vai miar e ninguém mais vai ouvir falar, pq nem os caras sabem o que querem

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A polícia matadora de traficantes não é um radicalismo político? E os traficantes devolverem as balas também não é um radicalismo? E as explosões a caixa e milícias no Rio? Pra mim configuram sim em radicalismos, tanto fascistas quanto defendendo facções criminosas, são radicalismos políticos pois a proibição das drogas é uma escolha política, de criminalizar certa parcela da população, se não houvesse a guerra às drogas qual seria o inimigo dos fascistas? Eles ficariam chateados de não ter nenhum inimigo para demonizar, no intuito de assustar a população e a jogar contra esse inimigo, no caso sabemos que essa guerra toda é uma farsa, mas pense bem em quem ganha com esse conflito, tente ver o quadro maior, só isso que te peço, "Cui bono?".

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  • Usuário Growroom

tanta merda acontecendo no brasil , mas a mulecada que acaba virando os viloes, sao qse terroristas esses estudantes.. nossa! depredaçao de patrimonio publico, meu deus!

cracolandia nao é depedraçao de patrimonio publico?

CORRUPÇAO POLITICA É A MAIOR DEPREDAÇAO DO PATRIMONIO PUBICLO!

mas agente nao ve o povo com a mesma indignaçao e odio para com a corrupçao, CPIs sendo abafadas e etc etc...é tudo manipulado pela midia e pelo estado... desviam o foco e a energia, conduzem as pessoas .

no final o filho da puta sem carater, o cancer da sociedade acaba sendo ''estudantes esquerdistas maconheiros''

bicho de sete cabeças, é uma vergonha isso!

QUERO VER A MESMA INDIGNAÇAO COM OS MALUFS E SARNEYS DA NOSSA VIDA!

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Doutrolado é isso mesmo, fazem um circo numa questão como essas pra desviar o foco, agora a mulecada vai pagar o pato dessa sociedade doente, vai ter de responder processo por depredação de patrimônio público, se quiser responder em liberdade é 1.050 reais na mão do Estado, e viva o Brazól.

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A Dankai, porra...bando de muleque mimado que não reinvidicou nada que prestasse.

E que lógica é essa que quem planta maconha tem que ser revoltado contra o tal "sistema"???? Se opinião diversa te assusta vc tem q abrir mais a cabeça bro, tamo aqui pra trocar idéia né.

Como eu já coloquei a algumas páginas atrás, os radicalismos estão com os dias contados, e não são só os do tipo do Bolsonaro, os de esquerda também não cabem mais nos dias de hj.

Mas bobiar alguém virou vegetariano ou parou de assisitir a globo pelo menos, talvez influenciados pelos revolucionários da GAP. A USP não vai virar nada de Chile, isso aí vai miar e ninguém mais vai ouvir falar, pq nem os caras sabem o que querem

Tu que sabe... ó grande pensador!

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  • Usuário Growroom

A polícia matadora de traficantes não é um radicalismo político? E os traficantes devolverem as balas também não é um radicalismo? E as explosões a caixa e milícias no Rio? Pra mim configuram sim em radicalismos, tanto fascistas quanto defendendo facções criminosas, são radicalismos políticos pois a proibição das drogas é uma escolha política, de criminalizar certa parcela da população, se não houvesse a guerra às drogas qual seria o inimigo dos fascistas? Eles ficariam chateados de não ter nenhum inimigo para demonizar, no intuito de assustar a população e a jogar contra esse inimigo, no caso sabemos que essa guerra toda é uma farsa, mas pense bem em quem ganha com esse conflito, tente ver o quadro maior, só isso que te peço, "Cui bono?".

Então parceiro, mas meu ponto é que eles nunca reivindicaram o fim da guerra as drogas, não falaram em regulamentação de nada. Não reclamaram q a maconha é proibida, reclamaram de ter q conviver com PM no campus, por isso minha crítica a esse movimento, parecem rebeldes sem causa.

Tanto os radicalismos estão ficando sem espaço, que mesmo a guerra as drogas hj é discutida, com envolvimento de pessoas famosas e tal. Lei mais branda para usuário, etc. Só que leva tempo pra população acostumada ao terrerismo ideológico feito pelas igrejas e formadores de opinião ser superado pela verdade. Infelizmente vivemos num país de ignorantes, onde muitas vezes a palavra do bispo vale muito mais que a do médico. Mas sinto que apesar de tudo temos obtido avanços, e a coisa vai cada vez mais nesse sentido. Enquanto o Demóstenes tenta prender usuário, a caravana passa e obtemos cada vez mais apoio, os radicais tendem a ficar falando sozinhos...

Tu que sabe... ó grande pensador!

Obrigado pelo "grande pensador", nunca me vi assim mas agradeço o carinho. E quanto ao saber o que quero, pode ter certeza que além de saber corro atrás.

abs

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  • Usuário Growroom

na boa brother, um monte de maconhero pensando no prórpio cu ao ponto de não ser capaz de avaliar os ideais dos outros, ningm tomo o prédio por causa de maconha ou de maconhero, qm lanço essa conversa é a porra da midia, tanto q o pessoal q pegaram com fumo nem xio, a questão é q lugar de porco é bm longe de instituição de ensino, a segurança da faculdade é responsabilidade da faculdad, tu ja viu porco dentro de escola? as vezes q eu vi não tavam lah a trabalho, nos arredores tudo bem, mas instituição de ensino não é lugar de polícia, voltando ao momento e o motivo da invasão, os 3 malucos não tavam fumando, tavam só com o fumo o que signifca q eles deliberadamente revistaram estudandes em ambiente escolar, ai eu te pergunto, eles tão lah pra dá gilica nos alunos ou pra evita assalto? e te pergunto mais, desde q fizeram essa cagada de convenio com a polícia cessaram os assaltos? não cessaram os assaltos, e a polícia ainda fica dando gilica nos alunos, e tem mais coisa por trás, pm rodas e alckmin, chero de podridão e certeza de faucatrua...isso não pode fik de graça...mas vai fik de graça, medalha no peito do porco credibilidade no nome do alckmin e o rodas se sentindo o foda, e pra piora agente entra no growroom e nego vem dize q o radicalismo ta com dias contados q 400 estudandes q tomam um prédio pedindo liberdad cultural e de expressão são mimado, ta loko...vamo procura enxergar as coisas com mais racionalidad e mais inteligencia antes de defende um ponto, tem grower largando ideia com selo de qualidade zé povinho...

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  • Usuário Growroom

A face autoritária do reitor da USP

Publicado em 7 de novembro de 2011 por redacao

JoaoGrandinoRodas260.jpgQuando dirigia a Faculdade de Direito, João Grandino Rodas colocou a tropa de choque para desalojar manifestantes. Também já recebeu uma condecoração de oficiais da reserva do Exército, defensores da “Revolução de 64″

Por Ana Paula Salviatti

Ao resgatarmos a Memória da ditadura militar brasileira (1964-1985) encontramos no meio da história o nome do atual reitor da Universidade de São Paulo (USP), João Grandino Rodas. Entre 1995 e 2002, Rodas integrou a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos e esteve diretamente ligado à apuração da morte de alguns militantes de esquerda, dentre eles a estilista Zuzu Angel, caso em que os militares foram inocentados.

Enquanto diretor da Faculdade de Direito, Rodas foi primeiro administrador do Largo São Francisco a utilizar o aparato policial, ao requisitar, ainda na madrugada do dia 22 de agosto de 2007, a entrada de 120 homens da Polícia Militar, inclusive da tropa de choque, para a expulsão de manifestantes que participavam da Jornada em Defesa da Educação, na qual estavam presentes representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de estudantes e membros de diretórios acadêmicos, os quais foram fichados e levados à delegacia, com um tratamento ofensivo em especial aos militantes dos movimentos populares.

Também foi Grandino Rodas que, ainda na gestão do governador José Serra (2006-2010), lavrou o documento que viabilizava a entrada da PM no campus da USP, em 2009. Durante sua administração na Faculdade de Direito, tentou sem sucesso a implementação de catracas para impedir o acesso de gente “estranha” ao prédio da instituição. Em seu último dia na direção da Faculdade de Direito, Rodas assinou a transferência do acervo da biblioteca para um prédio próximo à Faculdade, o qual não possuía perícia para tanto, apresentava problemas com a parte elétrica, hidráulica e inclusive com os elevadores. Tudo isso feito sem consultar sequer o corpo burocrático da Faculdade.

Ainda durante a gestão de José Serra, Grandino Rodas foi escolhido reitor da USP através de um decreto publicado no dia 13 de novembro de 2009. Seu nome era o segundo colocado numa lista de três indicações. Ou seja, Rodas não foi eleito pela comunidade acadêmica. A última vez que o governador do Estado impôs um reitor à Universidade — utilizando-se de um dispositivo legal criado no período militar e que está presente na legislação do Estado de São Paulo até hoje — foi durante a gestão do governador biônico Paulo Maluf, que indicou Miguel Reale para assumir a Reitoria da USP entre 1969 e 1973.

Na gestão de Rodas, estudantes têm sido processados administrativamente pela Universidade com base em dispositivos instituídos no período militar. Num dos processos, consta que uma aluna — cujo nome ficará em sigilo — agiu contra a moral e os bons costumes. Dispositivos como estes foram resgatados pela USP.

Em agosto de 2011, João Grandino Rodas assinou um convênio com a Polícia Militar para que esta pudesse entrar na Universidade. O reitor também recebeu o título de persona non grata por unanimidade na Faculdade de Direito, que apresenta uma série de denúncias contra a gestão do ex-diretor, acusando-o de improbidade administrativa, entre outros crimes. Recentemente, um novo ocorrido, a princípio um incidente, podia ser visto no campus ao ser lido na placa do monumento que está sendo construído na Praça do Relógio uma referencia à “Revolução de 64”, forma como os setores militares e demais apoiadores do golpe militar se remetem à ditadura vivida no Brasil.

Rodas também é atualmente investigado pelo Ministério Público de São Paulo por haver contratado sem concurso público dois funcionários ligados ao gabinete da Reitoria, sendo um deles filho da ex-reitora Suely Vilela. Contra Rodas também pesam denúncias de mau uso do dinheiro público. E, por último mas não menos importante, Grandino recebeu a medalha de Mérito Marechal Castello Branco, concedido pela Associação Campineira de Oficiais da Reserva do Exército (R/2) do NPOR do 28° BIB. O Marechal que dá nome à honraria, não custa lembrar, foi o primeiro presidente do Estado de Exceção vivido no país a partir de 1964.

Todas estas informações foram lembradas. No entanto, muitas outras lotam o Estado em todas as suas instituições, todos os dias, graças ao processo de abertura democrática do país, que não cumpriu o seu papel de resgatar a Memória e produzir uma História que reconfigurasse e restabelecesse os acontecimentos do regime, possibilitando a rearticulação das inúmeras ramificações do Estado, como foi feito no Chile, Argentina e mais recentemente Uruguai. A consciência dos cidadãos passa pelo tribunal da História que, ao abrir as cicatrizes não fechadas, limpa as feridas ao falar sobre as mesmas dando a cada um o que é lhe de direito.

As diversas vozes que exclamam a apatia nacional frente às condutas políticas sofrem deste mesmo mal ao não relembrarem que a história do país conduzida por “cima” não expulsou de si seus fósseis, e sim os transferiu de cargo, realocou-os em outras funções. Os resgates da imprensa são limitados às Diretas Já e ao Impeachment de 1992. Se a memória que a mídia repõe é a mesma que se debate no cotidiano, então nosso país sofre de perda de memória e , junto disso, de uma profunda inaptidão crítica de suas experiências, dando assim todo o respaldo ao comumente infundado senso comum.

Ao levantarmos o passado, constata-se que o anacronismo não está só nas inúmeras manifestações que acontecem no meio universitário, no caso a USP, mas em todas as vezes em que não são cobertas pelo noticiário as inúmeras reintegrações de posse feitas em comunidades carentes, nas manifestações que exigem a reforma agrária, nas reivindicações que exigem moradia aos sem-teto. O anacronismo está presente nas inúmeras invasões sem mandado judicial que ocorrem em todos os lugares onde a classe média não está, no uso comum de tortura pelas Polícias Militares em um Estado que se reivindica democrático, nos criminalizados por serem pobres e negros, naqueles que são executados como Auto de Resistência pelas Polícias Militares, e a lista segue. Vive-se a modernização do atraso nas mais diversas formas e matizes.

O tempo se abre novamente e aguarda o resgate da Memória e a reconstrução da História. O país tem uma dívida a ser paga com seu passado, e eis que, finalmente, a Comissão da Verdade vazia de sentido ao ser apresentada pelos inábeis veículos de informação ressurge agora preenchida e repleta de sentido. Afinal, a História dos vencedores nega o passado dos vencidos, assim como seu presente e, consequentemente, seu futuro.

http://rede.outraspa...-reitor-da-usp/

Muito bom.

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  • Usuário Growroom

Eles não estão protestando mais nem pela maconha, amigos SLOWPOKES 3ov7.jpg

A questão é que a PM não tem nada o que fazer lá. Ficar reprimindo gays e gente fumando maconha no campus, e os assaltos só aumentando?

A questão da maconha veio de brinde. Não era pra estar proibida e principalmente, estudante que fuma na faculdade não tem NADA que estar sendo preso por policial militar. No MÁXIMO uma advertência e deu. Isso é um absurdo.

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  • Usuário Growroom

é isso aí...

almofadinha defendendo a P.M. com argumentos que serviriam no máximo pro seu filho bebê não por a mão no fogo... e olha lá... até ele vai questionar...

a mídia ta fazendo a cabeça sim. sempre que fala da usp, das as notícias de crackolândia e apreensões junto, como se fossem da mesma laia...

abaixo a ditadura!

abaixo rodas!

abaixo a PM!

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  • Usuário Growroom

o ativismo forte mesmo é fumar varios baseadao na cara desse fila da puta.... Rodas de Fumo nesse tal #Rodas

uma vez fumando um baseado em um capus universitário, uma professora começou a gritar de la da janela de cima do segundo andar: "-eiii , va fumar seu baseado mais pra lá qeu tá atrapalhando aqui o cheiro"(meio grosseira),,, só pq ela gritou(todo mundo ouviu) e a expressão dela representou superioridade arrogante e falta de carisma , eu respondi gritando de cá,,: "-sou aluno e vou fumar onde eu quiser, se quiser ligue pro diretor do meu campus e fale que tem gente de outro campus aqui fumando..." ela calou a boquinha dela e foi dar a aula..

assim como professores , já se mostraram incomodados , bem mais educados e a resposta foi imediata, "-Claro , desculpe ai , já vamos dar um jeito...!", e ele todo educado agradeceu..

a EDUCAÇÂO VENCE!

sou brasileiro, e independente do campus eu entro e respeito , mas se vier me gritando, recebe grito,, se vier me batento , recebe porrada, e por ai vai...se vier no dialogo , vamos conversar..

a diretora do meu campus uma vez me disse que nao gostava de maconheiro , eu falei pra ela que ela entao nunca poderia ser diretora de um curso academico de nivel superior... que era melhor ela renunciar o cargo ou aprender a tratar pessoas independente das suas escolhas de comportamento...pq a maconhagem estava apenas começando... engraçado que depois disso ela ficou minha amiga polemica, sempre me dando moral...e a galera que nao suportava ela nao entendia nada como eu , tolerava ela e ela me tolerava... e nos saimos muito bem de relação diretora / aluno...

Dialogo é tudo

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  • Usuário Growroom

1688688.jpg

reparem bem nessa foto, a imprensa fazendo mo frescura q tem molotov

mas reparem bem, a garrafa de whisky com as paradas da mesma cor do whisky! HAHAHAHHAHA

e vi tbm no uol umas garrafas de dreher vazias, pq será

e tipo com aquela quantidade ali, não da pra queimar NADA

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  • Usuário Growroom

Dois pontos tenho a destacar.

1 - Agora são 3mil estudantes manifestando nas ruas de SP. Espero que mão desistam antes de quaisquer resultado. Mas cade as informações? É raro encontrar algo. (Maldita mídia)

2 - Sou contrário ao vandalismo exercido pelo movimento, contudo eles foram muito sacudos ao dizer ao Brazil que querem fumar em paz e sem polícia enchendo o saco.

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  • Usuário Growroom

Relatos de quem tá por DENTRO

http://neveraskedquestions.blogspot.com/2011/11/pm-na-usp-2011-2-criminalidade-caiu-92.html

PM na USP 2011 (2): A criminalidade caiu 92%, e daí?

Em maio, com a repercussão do homicídio de um estudante da FEA em um estacionamento da USP, houve uma intensificação da atuação da PM dentro do câmpus Butantã. Notícias chegaram a ser divulgadas sobre o aumento da criminalidade dentro da Cidade Universitária nos meses que antecederam o assassinato e a redução após o trabalho da polícia.

Com os protestos recentes que terminou na ocupação da reitoria por alguns alunos e sua posterior prisão, brandiu-se um número de que com a PM no câmpus o índice de criminalidade caiu 92%.

Não consigo evitar de levantar minha sobrancelha esquerda (ao menos metaforicamente, fisicamente não tenho tal habilidade) diante desses números.

Peguei os dados dos registros de ocorrência no câmpus principal compilados pela Guarda Universitária da USP - ela tem alguns problemas, por exemplo, não consta o homicídio do estudante mencionado acima, porém, creio que sirva de indicador geral das tendências. Abaixo está o gráfico com os dados desde janeiro de 2007 até setembro de 2011, que são os disponíveis no momento.

criminalidade-USP-Butanta.PNGAs linhas verticais indicam o mês de maio de cada ano. Eu digo que os números da PM são coisa bem marota. Quer dizer, provavelmente os índices caíram mesmo 90 e tantos porcentos depois que a polícia começou a atuar mais ostensivamente na USP/Butantã, porém a sugestão de que as duas coisas se relacionam é beeeeeeeeeeeeeeem discutível.

Os valores oscilam bastante durante o ano. E bem por volta de maio, quando ocorreu o terrível crime, há um pico de ações criminosas dentro do câmpus e, mesmo nos outros anos em que a PM não foi acionada, esse pico é seguido de uma forte queda. A PM comparou 80 dias antes e 80 dias depois. O crime foi em maio, ou seja, o período pós-homicídio inclui julho, período de férias, quando a circulação no câmpus cai bastante.

Fiz uma comparação para os anos de 2007 a 2011 somando os casos de furto qualificado para os meses de março e abril e para os meses de junho e julho de cada ano, as quedas são: 52%, 22,5%, 21,8%, 41,7% e 41,7%.

Desculpe, mas onde a ação da PM causou a queda mesmo?

Disclêimer: Não digo com isso que a presença da PM seja inútil. Eu mesmo sou favorável a que a PM opere dentro da Cidade Universitária (não que minha opinião importe).

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  • Usuário Growroom

http://raquelrolnik.wordpress.com/2011/11/04/muito-alem-da-polemica-sobre-a-presenca-ou-nao-da-pm-no-campus-da-usp/

Muito além da polêmica sobre a presença ou não da PM no campus da USP

04/11/11 por raquelrolnik

Ontem participei, a convite do Grêmio da FAU, de um debate sobre a questão da segurança na USP e a crise que se instalou desde a semana passada, quando policiais abordaram estudantes da FFLCH, cujos colegas reagiram. Além de mim, estavam na mesa o professor Alexandre Delijaicov, também da FAU, e um estudante, representando o movimento de ocupação da Reitoria.

Para além da polêmica em torno da ocupação da Reitoria, me parece que estão em jogo nessa questão três aspectos que têm sido muito pouco abordados. O primeiro refere-se à estrutura de gestão dos processos decisórios dentro da USP: quem e em que circunstâncias decide os rumos da universidade? Não apenas com relação à presença da Polícia Militar ou não, mas com relação à existência de uma estação de metrô dentro do campus ou não, ou da própria política de ensino e pesquisa da universidade e sua relação com a sociedade. A gestão da USP e de seus processos decisórios é absolutamente estruturada em torno da hierarquia da carreira acadêmica.

Há muito tempo está claro que esse modelo não tem capacidade de expressar e representar os distintos segmentos que compõem a universidade, nem de lidar com os conflitos, movimentos e experiências sociopolíticas que dela emergem. O fato é que a direção da USP não se contaminou positivamente pelas experiências de gestão democrática, compartilhada e participativa vividas em vários âmbitos e níveis da gestão pública no Brasil. Enfim, a Universidade de São Paulo não se democratizou.

Um segundo aspecto diz respeito ao tema da segurança no campus em si. É uma enorme falácia, dentro ou fora da universidade, dizer que presença de polícia é sinônimo de segurança e vice-versa. O modelo urbanístico do campus, segregado, unifuncional, com densidade de ocupação baixíssima e com mobilidade baseada no automóvel é o mais inseguro dos modelos urbanísticos, porque tem enormes espaços vazios, sem circulação de pessoas, mal iluminados e abandonados durante várias horas do dia e da noite. Esse modelo, como o de muitos outros campi do Brasil, foi desenhado na época da ditadura militar e até hoje não foi devidamente debatido e superado. É evidente, portanto, que a questão da segurança tem muito a ver com a equação urbanística.

Finalmente, há o debate sobre a presença ou não da PM no campus. Algumas perguntas precisam ser feitas: o campus faz parte ou não da cidade? queremos ou não que o campus faça parte da cidade? Em parte, a resposta dada hoje pela gestão da USP é que a universidade não faz parte da cidade: aqui há poucos serviços para a população, poucas moradias, não pode haver estação de metrô, exige-se carteirinha para entrar à noite e durante o fim de semana. Tudo isso combina com a lógica de que a polícia não deve entrar aqui. Mas a questão é maior: se a entrada da PM no campus significa uma restrição à liberdade de pensamento, de comportamento, de organização e de ação política, nós não deveríamos discutir isso pro conjunto da cidade? Então na USP não pode, mas na cidade toda pode? Que PM é essa?

Essas questões mostram que o que está em jogo é muito mais complexo do que a polêmica sobre a presença ou não da PM no campus.

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  • Usuário Growroom

boa análise

http://blogdojuca.uol.com.br/2011/11/usp-autonomia-seletiva/

USP: autonomia seletiva

Juca Kfouri<p class="modinteracao autostart:false" id="compartilhe-26338">





Por LEONARDO CALDERONI E PEDRO CHARBEL*

Tem-se dito pelos que defendem o convênio entre a USP e a PM que não se pode tratar a Cidade Universitária como algo que está fora da cidade de São Paulo.

A própria reitoria tem feito discursos nesse sentido.

E é verdade: a USP faz parte do território paulistano, paulista e brasileiro, mesmo sendo uma autarquia.

Ter autonomia, afinal, não é o mesmo que ter soberania.

Agora, se a Cidade Universitária está sujeita a todas as leis municipais, estaduais e nacionais e deve ser tratada como qualquer outra parte do território, por que ela se fecha – material e intelectualmente – ao resto da sociedade?

Por que a mesma reitoria que agora afirma a não-soberania da USP teve o poder, há alguns anos, de vetar a construção de uma estação de metrô dentro do campus?

Por que em uma universidade pública, financiada pela sociedade, esta mesma não pode usufruir de seus espaços livremente sem uma carteirinha?

A USP virou uma terra de autonomia seletiva.

Na hora em que convém a determinados interesses, há sim bastante autonomia para afastar a “gente diferenciada” que viria de metrô para dentro dos muros da universidade.

Mas na hora em que não interessa, a autonomia some e o “campus é parte da cidade”.

O discurso da segurança serve ora para defender o segregacionismo, ora para defender a integração.

Aparentemente estamos condenados a sermos eternos reféns das “razões de segurança”.

Seria realmente desejável que os que defendem a integração da Cidade Universitária nesse caso, fizessem-no em tudo mais.

Isso porque a Cidade Universitária não deixará de ser uma “ilha” por causa de um convênio com a PM.

Deixará de sê-lo no dia em que não for hostil aos que “não possuem carteirinha”.

Deixará de sê-lo quando a comunidade São Remo, ao lado da USP, deixar de ser vista como antro de criminalidade ou fonte de mão de obra para os serviços terceirizados da universidade; e passar a ser vista como uma comunidade que detém o direito sobre aquele espaço assim como qualquer outro cidadão, afinal não é a Cidade Universitária um espaço como qualquer outro dentro da cidade de São Paulo?

Acima de tudo, a USP deixará de ser uma “ilha” quando realmente for uma universidade pública, na qual toda a sociedade possa usufruir do seu espaço e o conhecimento lá produzido não atenda apenas às demandas do capital privado – o que é legítimo, mas de modo algum suficiente.

O papel da universidade deve superar o Ensino e a Pesquisa.

É necessário que haja Extensão, isto é, que se trave um diálogo horizontal entre o conhecimento universitário e o restante da sociedade, em um processo que traga a sociedade para dentro da universidade, e vice-versa, tanto física quanto intelectualmente.

Mais do que uma questão de espaço e jurisdição, está em debate, portanto, o caráter público da USP.

É preciso desvincular as discussões recentes de casos pontuais e associá-las a algo muito maior.

No limite, a principal discussão não deve ser o convênio entre USP e PM em si, mas a maneira como este se deu e como são tomadas todas as decisões relevantes da política universitária, dentre as quais este convênio é só mais uma.

Ao contrário do que afirma a reitoria, esse convênio não foi decidido por uma “ampla maioria”, simplesmente porque nenhuma decisão importante na USP é tomada de maneira democrática.

Novamente reina a autonomia seletiva: a universidade não está acima da lei quando se trata de polícia, mas segue desrespeitanto determinações de leis federais, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no que tange aos seus processos deliberativos.

Não à toa, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital instaurou, nesse ano, um processo para apurar irregularidades na eleição da reitoria e na disposição dos assentos dos docentes em órgãos colegiados constituintes do colégio eleitoral.

Se o convênio USP-PM encontra suas justificativas no factual problema da segurança, a maneira como ele foi firmado já o invalida por completo.

É a mesma maneira pela qual se permite que processos administrativos sejam usados como forma de repressão e controle político.

Advêm da mesma estrutura as iniciativas que ilham o Ensino e a Pesquisa desenvolvidos dentro da USP, na qual os cursos pagos e os convênios com grandes empresas são as únicas formas de diálogo com a sociedade.

Recentemente, a Congregação da Faculdade de Direito da USP declarou o reitor João Grandino Rodas “persona non grata”.

Reconhecer os problemas da gestão Rodas é, sem dúvida, um passo importante.

É fundamental, todavia, entendermos que o reitor que está sob investigação do Ministério Público encontrou na estrutura da própria universidade as possibilidades para assim atuar.

Mais do que uma “persona non grata”, há na USP toda uma “estrutura non grata”.

E no caso da Cidade Universitária, além da estrutura decisória, também a estrutura física precisa ser rearquitetada.

Quando o diálogo não for mais uma promessa vazia e a democracia uma propaganda enganosa, aí sim a USP poderá deixar seus dias de ilha e autonomia seletiva para trás.

A USP não deve mais ser um enorme terreno desértico, hostil e sem iluminação; assim como deve se afirmar enquanto universidade pública a serviço da comunidade.

A universidade deve ser permeável à sociedade em sua totalidade, não só no que diz respeito à polícia – cuja atuação e estrutura devem ser questionadas dentro e fora do campus.

Só assim, a Cidade Universitária será um lugar muito mais seguro e, principalmente, muito mais útil à cidade que a abriga e aos cidadãos que a sustentam.

*Leonardo Borges Calderoni e Pedro Ferraracio Charbel são estudantes de Relações Internacionais da USP.

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