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Alunos Entram Em Confronto Com A Polícia Militar Na Usp


verdegulho

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  • Usuário Growroom

http://elefanteimaginario.wordpress.com/2011/11/11/sobre-a-pm-na-usp-e-mais-um-pouco/

Sobre a PM na USP e mais um pouco

Posted on 11 November, 2011 by Elefante Imaginário

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Eu não queria muito escrever sobre isso.

Mas conto, constrangidamente, o principal motivo que me faz escrever:

Eu sabia da polêmica da PM na USP, antes dos acontecimentos recentes, mas só de longe. Li um pouco a respeito, conversei com alguns amigos, mas o assunto foi ficando pra trás. E não acho que essa distância seja só pelo fato de eu estar do outro lado do mundo. Mesmo em São Paulo, mesmo do lado da USP, a grande maioria das pessoas também está muito longe – não porque são alienados, insensíveis, reacionários ou seja o que for, mas por que a vida é muito rápida em envolver a gente nos problemas cotidianos, sem deixar muito espaço pro resto.

Enfim, estava eu aqui, a cabeça e as horas cheias de de japonês, estudos, de bobagens e histórias sobre privadas. Um belo dia acordei e vi uma notícia, postada por uma amiga. Era uma notícia da Folha de S. Paulo, sobre o confronto de estudantes com a PM, por causa de 3 alunos que portavam maconha.

E aqui está a parte constrangedora. Eu li e pensei Ah, meu saco, agora vão começar uma briga porque a molecada quer fumar maconha em paz? Fuma em casa, porra.

Era isso que estava noticiado. Eu não confio na Folha, já vi pessoalmente a incongruência absurda entre que eles noticiam o que acontece dentro da USP. Não li querendo acreditar em tudo o que me diziam. Mas o fato é que quando você está longe, e lê uma notícia por cima, como quase todo mundo lê as notícias, não costuma lembrar de todos os outros fatores que ela deixou de fora.

Ninguém mencionava qual era o comportamento da PM em relação aos alunos, com ou sem maconha. Se a presença dela tinha efetivamente aumentado a segurança nas áreas que precisam de segurança. Ou num plano maior, a maneira como se decidiu que a PM estaria ali, a maneira como se decidiu que este reitor estaria ali, nem como ele tem se comportado em relação aos alunos.

Ainda tenho vários amigos dentro da USP ou muito próximos a ela e logo me lembrei, ou fui lembrada, de todas essas questões. Essa primeira impressão durou pouco, mas foi chocante quando percebi o que tinha me acontecido. Chocante ver o quanto somos suscetíveis ao que a notícia conta, quando não damos um pouco mais de reflexão ao assunto. E pouca gente que não está realmente dentro do problema faz isso.

Um Datena ou um Reinaldo Azevedo são tão absurdos nos seus discursos que é difícil se deixar levar pelo que eles dizem (quero crer que meus caros leitores concordam comigo nesse ponto). Mas as notícias, no seu tom “imparcial” e seu formato que finge dar todas as informações necessárias sobre um assunto, fazem a gente achar que sabe o que está acontecendo e do que está falando.

É perigoso.

Então farei o que eu posso, a distância: divulgar, mesmo que seja modestamente e pra uns poucos leitores, outras opiniões sobre o assunto que me parecem mais esclarecidas do que as da Folha de S. Paulo (essa é particularmente chocante) e cia. Espero que alguns de vocês tenham paciência de ler (principalmente os links lá embaixo, mais interessantes do que meus próprios comentários).

* * *

Antes de mais nada, queria deixar claro que a oposição aqui não é simplesmente “PM tentando proteger mocinhas de estupradores” versus “molecadinha à toa que quer fumar um em paz”.

A discussão fica sempre nessa coisa tacanha, em que se assume que os estudantes são vagabundos drogados, que a polícia é segurança, e que nenhuma lei pode ser discutida. Mas o caso dos 3 estudantes não foi o motivo de todo o confronto, foi o estopim de tensões que já existiam, em relação a como o governo e a reitoria têm tratado a universidade.

Ou seja, as discussões vão – deveriam ir – muito além da maconha, dos alunos que vestem roupas da GAP ou não, que deveriam ter apanhado mais na infância ou não. Esse esclarecimento feito por alunos da ECA resume bem os assuntos em pauta.

(Edit: gosto muito da análise nesse texto linkado, mas tem uma coisa que não gosto: o título “Esclarecendo”. Não é o que eu quero fazer aqui. Não acho que tudo o que se precisa fazer seja contar “a verdade”. O que quero fazer é falar sobre as questões em jogo. É mostrar outros pontos de vista, outras narrativas do que tem acontecido. E, principalmente, outras refllexões a respeito de tudo isso. )

Sobre a relação de PM e segurança, é difícil conseguir uma análise confiável sobre o número de crimes antes e depois da entrada da polícia. (A Folha falou em 92%, tendo como fonte, muito imparcial, a própria PM. Mas examinando um período mais amplo, dá pra ver que a oscilação é normal, já que maio costuma ser um pico e depois disso vem o período das férias, com pouco movimento. Também é difícil contabilizar porque nem todas as ocorrências são registradas no mesmo lugar). Mas, independentemente do que ela esteja fazendo em outras áreas, o ponto é que revistar alunos na entrada da FFLCH, uma das áreas mais movimentadas da USP, simplesmente porque eles tem “perfil de marginal” não vai impedir estupros ou assaltos. Ou seja, mesmo que você seja a favor da presença na PM no campus pra garantir a segurança, não é simples afirmar que é isso o que ela está fazendo, e muito menos que é a isso que os alunos estão se opondo.

O movimento estudantil é cheio de problemas. Tem muita politicagem, tem grupos pouco abertos ao diálogo e tem muita gente maluca. Participar das assembléias pode ser quase tão estressante quanto ler a Veja. Mas isso não é motivo pra deslegitimar todo e qualquer esforço por parte do estudantes de se questionar o jeito como as coisas estão e de se manifestar. Porque as coisas não estão bem. (Alguém acha, de verdade, sinceramente, que estão?) Eu acho que esse é justamente um motivo pra discutir esses esforços, criticar o que não funciona, pensar novas possilidades, tentar trazer a participação de pessoas novas. Defender que o questionamento dos estudantes é válido não significa concordar com todas as suas atitudes nem com todas as suas reinvindicações.

(No quesito coisas-estando-bem, sem nem entrar em grandes questões ideológicas: sempre penso, ao ver alunos de outras unidades xingando o movimento, se eles achariam a mesma coisa caso não coubessem dentro da suas salas de aula. Não falo em salas com ar condicionado, com microfone, com cadeiras estofadas. Nem mesmo com cadeiras combinando. Só uma sala em que você caiba.)

Mas não digo isso só da USP. A questão de como a autoridade lida com a população em São Paulo, e de como faz uso da polícia pra isso, vai muito além das salas de aula e da reitoria, é claro. Ela tem que ser discutida. (Repito: alguém acha, de verdade, sinceramente, que está tudo indo bem?)

Sei de muita gente que gostaria de se colocar sobre a USP ou sobre outros casos, que está indignada, cansada de ouvir histórias de violência e ver notícias distorcidas, mas que não fala sobre isso pelo desânimo de achar que não vai fazer diferença. Eu também. Tenho a sensação desesperançosa de que as pessoas determinadas a chamar os alunos de maconheiros vagabundos continuarão a fazer isso exatamente do mesmo jeito, ignorando qualquer outro argumento que esteja no caminho. Mas como não adianta desanimar de vez, posto isso na esperança de que possa gerar reflexão. É um espaço modesto e são muito poucos leitores. Mas quem sabe… talvez alguém que até agora não tinha pensado tanto sobre o assunto se interesse em saber mais. Talvez essa pessoa fale sobre isso com mais alguém. Talvez a única versão da história não precise ser a de uma mídia que diz que os estudantes ousam questionar o status quo porque seus cérebros não estão prontos.

Abaixo, alguns links de gente que falou melhor que eu:

Pablo Ortellado: A cortina de fumaça da segurança na USP

Vladimir Safatle: Abaixo da lei

Vladimir Safatle: Zero e Um (texto curto e bom sobre o binarismo em discussões políticas)

Guerra de ilusões e fantasmas na USP (relato muito interessante sobre o dia da reintegração de posse, sobre a política dentro da delegacia e dentro do movimento estudantil)

André Forastieri: O choque na USP e a militarização de São Paulo

USP – O que a mídia não viu e o debate inteligente que perdemos

Ocupação patética, reação tenebrosa (gostei muito desse, como análise não só desse caso mas da relação da população com protestos em geral)

Marcelo Rubens Paiva: posse de maconha não é crime (já que a discussão sempre volta pra isso, vamos checar a tal da lei)

E por último, uma linda anedota sobre ser coerente com as leis

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  • Usuário Growroom

Inocentes crianças, AINDA acham que esse movimento da USP é sobre a maconha, criticam a mídia mas baseiam suas opiniões nela.

Não é a mídia que fala que o protesto é sobre fumar maconha ? Esses 0,01% de alunos da USP não fazem questão de enfatizar que o movimento é contra a PM, o Reitor Rodas, e NÃO sobre a maconha ?

Nego é muito alienado.

Kiddos.

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  • Usuário Growroom

é contra o proibicionismo também.

a USP (maioria) é a favor da sociedade.

O reitor é corrupto pra quem não sabe... e não existe democracia na usp....

criou cargos de pro-reitor sem consulta orcamentaria...

portanto ocupação e protestos são as únicas formas de lutar, ninguém realemente perguntou a comunidade acadêmica se ela era a favor da pm na usp, pq simplesmente a USP, infelizmente, está 25 anos atrasada em relação a democracia

e não existem meios democráqticos que façam com que essa consulta realmente atenda a comunidade ....

rodas foi o segundo mais votado (as eleicoes p/ reitor sao apenas uma minoria que participam, sem poder de realemente eleger nada!) pq mesmo ele sendo o segundo mais votado, como era alinhado de geraldo alkimin e particou de seu governo, foi DECRETADO REITOR.

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  • Usuário Growroom

Desabafo de quem tava lá [Reintegração de Posse]

por Shayene Metri <http://www.facebook.com/profile.php?id=100001592482437

>,

terça, 8 de Novembro de 2011 às 23:10

Cheguei na USP às 3h da manhã, com um amigo da sala. Ia começar o nosso

'plantão' do Jornal do Campus. Outros dois amigos já estavam lá. A ideia

era passar a madrugada lá na reitoria, ou pelas redondezas. 1) para

entender melhor a ocupação, conhecer e poder escrever melhor sobre isso

tudo. 2) para estarmos lá caso a PM realmente aparecesse para dar um fim à

ocupação.

Conversa vai, conversa vem. O tempo da madrugava passava enquanto ficávamos

lá fora, na frente da reitoria, conversando com alunos da ocupação. Alguns

com posicionamentos bem definidos (ou inflexíveis), outros duvidando até

das próprias atitudes. A questão é: os alunos estavam lá e queriam chamar

atenção para a causa (ou as causas, ou nenhuma causa)...e, por enquanto,

era só. Não havia nada quebrado, depredado ou destruído dentro da tão

requisitada reitoria (a única marca deles eram as pixações). A ocupação era

organizada, eles estavam divididos em vários núcleos e tinham medidas pra

preservar o ambiente. Aliás, nada de Molotov.

Mais conversa foi jogada fora, a fogueira que aquecia se apagou várias

vezes e eu levantei a pergunta pra alguns deles: e se a PM realmente

aparecesse lá logo mais? Seria um tiro no pé dela? Ela sairia como herói?

Os poucos que conversavam comigo (eram uns 4, além dos amigos da minha

sala) ficaram divididos. "Do jeito que a mídia está passando as coisas,

eles vão sair como heróis de novo", disse um. "Se ele vierem vai ter

confronto e isso já vai ser um tiro no pé deles", disse outra. Mas, numa

coisa eles concordavam: poucos acreditavam que a PM realmente ia aparecer.

Eu achava que a PM ia aparecer e muito provavelmente isso que me fez ficar

acordada lá. Não demorou muito e, pronto, muita coisa apareceu. A partir

daí, meu relato pode ficar confuso, acho que ainda não vou conseguir

organizar tudo que eu vi hoje, 08 de novembro.

Muitos PMs chegaram, saindo de carros, motos, ônibus, caminhões. Apareceram

helicópteros e cavalaria. Nem eu e, acredito, nem a maior parte dos

presentes já tinham visto tanto policial em ação. Estávamos em 5 pessoas na

frente da reitoria. Dois estudantes que faziam parte da ocupação, eu e mais

2 amigos da minha sala, que também estavam lá por causa do JC. Assim que a

PM chegou, tudo foi muito rápido:

os alunos da ocupação que estavam com a gente sugeriram: "Corram!",

enquanto voltavam para dentro da reitoria. Os dois amigos que estavam

comigo correram para longe da Reitoria, onde a imprensa ainda estava se

posicionando para o show. Eu, sabe-se lá por qual motivo, joguei a minha

bolsa para um dos meninos da minha sala e voltei correndo para frente da

reitoria, no meio dos policiais que avançavam para o Portão principal [e

único] da ocupação.

Tentei tirar fotos e gravar vídeos de uma PM que estava sendo violenta com

o nada, para nada. Os policiais quebravam as cadeiras no carrinho, faziam

questão do barulho, da demonstração da força. Os crafts com avisos dos

estudantes, frases e poemas eram rasgados, uma éspecie de símbolo. Enquanto

tudo isso acontecia, parte da PM impedia a imprensa de chegar perto da

área, impedindo que os repórteres vissem tudo isso. Voltando para confusão

onde eu tinha me enfiado: os PMs arrombaram a porta principal, entraram (um

grupo de mais ou menos 30, eu acho) e, logo em seguida, fecharam o portão.

Trancaram-se dentro da reitoria com os alunos. Coisa boa não era.

Depois disso, o outro grupo de PMs,que impedia a mídia de se aproximar

dessas cenas que eu contei , foi abrindo espaço. Quer dizer, não só abrindo

espaço, mas também começando (ou fortalecendo) uma boa camaradagem para os

repórteres que lá estavam atrás de cenas fortes e certezas.

*"Me sigam para cá que vai acontecer um negócio bom pra filmar ali agora",

disse um dos militares para a enxurrada de "jornalistas".*

A cena era um terceiro grupo de PMs, arrombando um segunda porta da

reitoria, sob a desculpa de que queria entrar. O repórter da Globo me

perguntou (fui pra perto deles depois da confusão em que me meti com os

policiais no início): *"os PMs já entraram, não? Por que eles tão tentando

por aqui também?". *Respondi: *"sim, já entraram. E provavelmente estão

fazendo essa cena pra vocês terem algum espetáculo pra filmar" *

A palhaçada organizada pelos policiais e alimentada pelos repórteres que lá

estavam continuou por algumas horas. A imprensa ia contornando a reitoria,

na esperança de alguma cena forte. Enquanto isso, PM e alunos estavam

juntos, dentro da Reitoria, sem ninguém de fora poder ver ou ouvir o que se

passava por lá. Quem tentasse entrar ou enxergar algo que se passava lá na

Reitoria, dava de cara com os escudos da tropa de choque, até o fim.

Enquanto amanhecia, universitários a favor da ocupação, ou contra a PM ou

simplesmente contra toda a violência que estava escancarada iam chegando.

Os alunos pediam para entrar na reitoria. Eu pedia para entrar na reitoria.

Tudo que todo mundo queria era saber o que realmente estava acontecendo lá

dentro. A PM não levava os estudantes da ocupação para fora e o pedido de

todo mundo era "queremos algo às claras". Por que ninguém pode entrar? Por

que ninguém pode sair?

Enquanto os alunos que estavam do lado de fora clamavam para entrar, ouvi

de um grupo de repórteres (entre eles, SBT): *"Não vamos filmar essas

baboseiras dos maconheiros não! O que eles pedem não merece aparecer". *Entre

risadas, pra não perder o bom humor. Além dos repórteres que já haviam

decidido o que era verdade ou não, noticiável ou não, tinham pessoas

misturadas a eles, gritando contra os estudantes, xingando. Eu mesma ouvi

muitas e boas como *"maconheirazinha", "raça de merda" e "marginal" . *

Os estudantes que enfrentavam de verdade os policiais que faziam a

'corrente' em torno da Reitoria eram levados para dentro. Em questões de

segundos, um estudante sumia da minha frente e era levado pra dentro do

cerco. Para sabe-se lá o que.

Lá pras 7h30, depois de muito choro, puxões e algumas escudadas na cara,

comecei a ver que os PMs estavam levando os estudantes da ocupação para

dentro dos ônibus. Uma menina foi levada de maneira truculenta, essa foi a

única coisa que meu 1,60m de altura conseguiu ver por trás de uma corrente

da tropa de choque. Enquanto eu tentava entrar no cerco, para entender a

história, a grande mídia já estava lá dentro. Fui conversar com um militar,

explicar da JC. Ouvi em troca *"ai, é um jornal da usp. De estudantes, não

pode. Complica".*

Os ônibus com os alunos presos saíram da USP. Uma quantidade imensa de

outros alunos gritavam com a PM. Eu e os dois amigos da minha sala (aqueles

da madrugada) pegamos o carro e fomos para a DP.

Na DP, o sistema era o mesmo e meu cansaço e raiva só estavam maiores.

Enjoo e dor de cabeça, era o meu corpo reagindo a tudo que eu vi pela

manhã. Alunos saiam de 5 em 5 do ônibus para dentro da DP. Jornalistas

amontoados. Familiares chegando. Alunos presos no ônibus, sem água, sem

banheiro, sem comida, mas com calor. Pelo menos por umas 3h foi assim.

Enquanto a ficha caia e eu revisualizava todo o horror da reintegração de

posse, outras pessoas da minha sala mandavam mensagens para gente, de como

a grande imprensa estava cobrindo o caso. Um ato pacífico, né Globo? Não

foi bem isso o que eu vi, nem o que o JC viu, nem o que centenas de

estudantes presenciaram.

Enfim, sou contra a ocupação. Sempre tive várias críticas ao Movimento

Estudantil desde que entrei na USP. Nunca aceitei a partidarização do ME.

Me decepciono com a falta de propostas efetivas e com as discussões

ultrapassadas da maioria das assembléias. Mas, nada, nada mesmo, justifica

o que ocorreu hoje. Nada pode ser explicação pra violência gratuita, pro

abuso do poder e, principalmente, pela desumanização da PM.

Não costumo me envolver com discussões do ME, divulgar textos ou participar

ativamente de algo político do meio universitário. Mas, como poucos

realmente sabem o que aconteceu hoje (e eu acredito que muita coisa vai ser

distorcida a partir de agora, por todos os lados), achei que valeria a pena

escrever esse texto. Taí o que eu vi.

momento em que os primeiros PMs entraram na reitoria

http://www.facebook.com/notes/shayene-metri/desabafo-de-quem-tava-l%C3%A1-reintegra%C3%A7%C3%A3o-de-posse/233831886679892

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  • Usuário Growroom

Esclarecendo o caso USP (pra quem vê de fora)

por Jannerson Xavier <http://www.facebook.com/profile.php?id=1109586701>,

quarta, 9 de Novembro de 2011 às 16:04

Somos alunos da ECA-USP e visto a falta de imparcialidade da mídia com

referência aos últimos acontecimentos ocorridos dentro da Universidade de

São Paulo, cremos ser importante divulgar o cenário real do que realmente

se passa na USP. Alguns fatos importantes que gostaríamos de mostrar:

- O incidente do dia 27/10/11, quando 3 alunos foram pegos portando

maconha, *NÃO* foi o ponto de partida das reivindicações estudantis. Aquele

foi o estopim para insatisfações já existentes.

- Portanto, gostaríamos de explicitar que a legalização da maconha, seja

dentro da Cidade Universitária ou em qualquer espaço público, não é uma

reivindicação estudantil. Alguns grupos até estão discutindo essa questão,

mas ela* NÃO* entra na pauta de discussões que estamos tendo na USP.

- Os alunos da USP* NÃO* são uma unidade. Dentro da Universidade há

diversas unidades (FFLCH, FEA, Poli, etc.) e, dentro de cada unidade,

grupos com diferentes opiniões. Por isso não se deve generalizar atitudes

de minorias para uma universidade inteira. O que estamos fazendo, isso no

geral, é sim *discutir** *a situação atual em que se encontra a

Universidade.

- O Movimento Estudantil, responsável pelos eventos recentes, *NÃO* é uma

organização e tampouco possui membros fixos. Cada ação é deliberada em

assembleia por alunos cuja presença é facultativa. O que há é uma liderança

desse movimento, composta principalmente por membros do DCE (Diretório

Central dos Estudantes) e dos CAs (Centros Acadêmicos) de cada unidade.

Alguns são ligados a partidos políticos, outros não.

- Portanto, os *meios* pelos quais o Movimento Estudantil se mostra

(invasões, pixações, etc.) não são decisão de maiorias e, portanto, são

passíveis de reprovação. Seus *fins (ou seja, os pontos reais que são

discutidos)*, no entanto, têm adesão muito maior, com 3000 alunos na

assembleia do dia 08/11.

- Apesar de reprovar os meio usados pelo Movimento Estudantil (invasões,

depredação), *não podemos desligitimar as reivindicações* feitas por esses

3000 alunos. Os fatos não podem ser resumidos a uma atitude de uma parcela

muito pequena dos universitários.

Sabendo do que esse movimento *NÃO* se trata, seguem suas reinvidicações:

*DISCUSSÃO DO CONVÊNIO PM-USP / MODELOS DE SEGURANÇA NA USP*

A reivindicação estudantil não é: PM FORA DO CAMPUS, mas antes *SEGURANÇA

DENTRO DO CAMPUS*. Os estudantes crêem na relação dessas reivindicações por

três motivos:

*A PM não é o melhor instrumento para aumentar a segurança,* pois a falta

de segurança da Cidade Universitária se deve, entre outros fatores, a um

planejamento urbanístico antiquado, gerando grandes vazios. Iluminação

apropriada, política preventiva de segurança e abertura do campus à

populacão (gerando maior circulação de pessoas) seriam mais efetivas. Mas,

acima de tudo...

*A Guarda Universitária deve ser responsável pela segurança da universidade.

* Essa guarda já existe, mas está completamente sucateada. Falta

contingente, treinamento, equipamento e uma legislação amparando sua

atuação. Seria muito mais razoável aprimorá-la a permitir a PM no campus,

principalmente porque...

*A PM é instrumento de poder do Estado de São Paulo sobre a USP, que é uma

autarquia* e, como tal, deveria ter autonomia administrativa. O conceito de

Universidade pressupõe a supremacia da ciência, *sem submissão a interesses

políticos e econômicos*. A eleição indireta para reitor, com seleção

pessoal por parte do governador do Estado, ilustra essa submissão. O atual

reitor João Grandino Rodas, por exemplo, era homem forte do governo Serra

antes de assumir o cargo.

*POSTURA MAIS TRANSPARENTE DO REITOR RODAS / FIM DA PERSEGUIÇÃO AOS ALUNOS*

Antes de tudo, independentemente de questões ideológicas, *Rodas está sendo

investigado pelo Ministério Público de São Paulo por corrupção*, sob

acusação de envolvimento em escândalos como nomeação a cargos públicos sem

concurso (inclusive do filho de Suely Vilela, reitora anterior a Rodas),

criação de cargos de Pró-Reitor Adjunto sem previsão orçamentária e

autorização legal, e outros.

No mais, *suas decisões são contrárias à autonomia administrativa que é

direito de toda universidade*. Depois de declarar-se a favor da

privatização da universidade pública, suspendeu salários em ocasiões de

greve, anunciou a demissão em massa de 270 funcionários e, principalmente,

moveu processos contra alunos e funcionários envolvidos em protestos

políticos.

*Rodas, em suma: foi eleito indiretamente, faz uma gestão corrupta e

destrói a autonomia universitária.*

Você pode estar pensando…

*MAS E O ALUNO MORTO NO ESTACIONAMENTO DA FEA-USP, ENTRE OUTRAS OCORRÊNCIAS?

*

Sobre o caso específico, *a PM fazia blitz dentro da Cidade Universitária

na noite do assassinato.* Ainda é bom lembrar que a presença da PM já vinha

se intensificando desde sua primeira entrada na USP, em Junho/2009 (entrada

permitida por Rodas, então braço-direito de Serra). Mesmo assim, ela não

alterou o número de ocorrências nesse período comparado com o período

anterior a 2009.* *Ao contrário, iniciou um policiamento ostensivo,

regularmente enquadrando alunos, mesmo em unidades nas quais mais

estudantes apoiam sua presença, como Poli e FEA.

*MAS E A DIMINUIÇÃO DE 60% NA CRIMINALIDADE APÓS O CONVÊNIO USP-PM?*

São dados corretos. Porém a estatística mostra que *esta variação não está

fora da variação anual na taxa de ocorrências dentro do campus ( *

http://bit.ly/sXlp0U *)*. A PM, portanto, não causou diminuição real da

criminalidade na USP antes ou depois do convênio. Lembre-se: ela já estava

presente no início do ano, quando a criminalidade disparou.

*MAS, AFINAL, PARA QUE SERVE A TAL AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA?*

Serve para que a Universidade possa cumprir suas funções da melhor maneira

possível. De maneira simplista, são elas:

*- Melhorar a sociedade com pesquisas científicas,* sem depender de retorno

financeiro imediato*.*

- Formar cidadãos com um verdadeiro senso crítico, *pois mera

especialização profissional é papel de cursos técnicos e de tecnologia*.

*Importante: autonomia universitária total não existe.* O dinheiro vem sim

do Governo, do contribuinte, porém a autonomia universitária não serve para

tirar responsabilidades da Universidade, *mas sim para que ela possa

cumprir essas responsabilidades melhor.*

*COMO ISSO ME AFETA? POR QUE EU DEVERIA APOIA-LOS?*

As lutas que estão ocorrendo na USP são localizadas, mas tratam de temas *

GLOBAIS*. São duas bandeiras: *SEGURANÇA* e *CORRUPÇÃO*, e acreditamos que

opiniões sobre elas não sejam tão divergentes. Alguém apoia a corrupção?

Alguem é contra segurança?

O que você acha mais sensato:

*- Rechaçar reivindicações justas por conta de depredações e atos

reprováveis de uma minoria, ou;*

*- Aderir a essas mesmas reivindicações, propondo ações mais efetivas?*

Você tem a liberdade de escolher, contra-argumentar ou mesmo ignorar.

Mas lembre-se de que liberdade só existe com esclarecimento.

Esperamos ter contribuído para isso.

Se você se interessa pelo assunto, pode começar lendo este depoimento:

http://on.fb.me/szJwJt

Bárbara Doro Zachi

Jannerson Xavier Borges

PS: Já que a desconfiança é com a mídia, evitamos linkar material de

qualquer veículo.

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  • Usuário Growroom

Esses 0,01% de alunos da USP foderam com o nome da maconha e qualquer movimento positivo com relação a ela... TUDO POR CAUSA DE POLITICAGEM PARTIDARIA.

Exemplo de uma pessoa descontrolada e alienada:

http://www.youtube.com/watch?v=LSwrqEiVOv4

PÉROLAS:

"Crusp sitiado como nos tempos áureos da ditadura" ( Ela nem tinha nascido nessa época!)

"Carcere privadooooo!!" (AHAHAHAHAAH)

"Direito de manifetação ir e vir" ( WTF!?!?)

"Mimadinha: Eu to sendo agredida! ; PM: Ainda não!" (KKKKKKKKKKK PM foi troll)

"Eu sou uma mulher e eu estou sendo VIOLENTADA!" ( porra, sem comentários, fechou com chave de ouro!)

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Insane, tá escrevendo todas essas baboseiras pra quem? Pra mim tu tá só se mostrando um burguesinho de merda, vai estudar história um pouco que você tá precisando. ABAIXO A REPRESSÃO!

E ler isso no growroom é triste, exatamente o lugar que não gostaríamos de ver essas ignorâncias, já temos a globo pra sair papagaiando senso comum...

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  • Usuário Growroom

A luta sem classe dos maconheiros da USP - Chorar na delegacia porque o filho baderneiro foi preso é fácil; duro é chorar sobre o corpo do filho morto

usp-pais-de-felipe-de-ramos-paiva1-480x306.jpg

Zélia e Ocimar, pais de Felipe de Ramos Paiva: eles choraram a morte do filho, não a prisão de maconheiro baderneiro

A questão é simples, é objetiva, sem meio-termo. Os que são contra a Polícia Militar na USP são aliados objetivos dos assassinos de Felipe de Ramos Paiva. O Globo de hoje publica uma entrevista com os pais do rapaz. Chorar na delegacia porque o filhote baderneiro foi preso é fácil. Duro é chorar sobre o corpo do filho morto. Segue o texto.

“Nunca ninguém do sindicato ou da USP telefonou”, diz pai de aluno morto na faculdade

Por Flávio Freire:

“Vi ontem uma mãe na delegacia chorando porque o filho estava preso, mas ele foi preso porque escolheu. Esses alunos, esses pais, parecem não ter noção do que é chorar por ter perdido um filho. Talvez, se tivesse policiamento, o meu Felipe não teria sido morto com um tiro na cabeça”.

O desabafo, resignado, é de Zélia Paiva, mãe de Felipe de Ramos Paiva, aluno da Faculdade de Economia e Administração (FEA) morto em 18 de maio deste ano no estacionamento da universidade. Foi em razão desse crime - os dois assaltantes estão presos - que a USP decidiu colocar a PM no campus, revoltando grupos de alunos, que protestaram, invadiram a reitoria, foram presos, soltos no mesmo dia e agora estão em greve.

Zélia, dona de casa, e o marido Ocimar Florentino Paiva, projetista, são a favor do policiamento na cidade universitária. Para o casal, é inconcebível um protesto que, segundo eles, pode mascarar ideologias questionáveis. Os ânimos se acirraram entre estudantes e a reitoria depois que três alunos foram presos pela PM fumando maconha. Os estudantes alegam que a luta contra a presença da polícia não é nova, nada teria a ver com o que aconteceu, e criticam a forma “agressiva” como seriam abordados. “O que ouvimos da polícia, na época do crime, é que duas quadrilhas sempre agiram livremente lá dentro (da USP). Tem que ter policiamento, é claro. Usar drogas é contra lei e tem que impedir. A USP não pode ser um lugar que atrai traficantes”, diz Ocimar.

Seis meses após perder o filho, ele se emociona ao lembrar que conseguiu, “com com muito custo”, construir a casa em que cada um dos dois filhos teria seu quarto, e que ele teve um sonho interrompido: os dois se formariam no ano que vem. Ocimar cursa Engenharia Elétrica numa faculdade privada.

Na sala do sobrado recém-erguido numa rua simples de Pirituba, na periferia de São Paulo, o pai de Felipe sofre com as manifestações de alunos em pé de guerra com a USP. “Eles (manifestantes) dizem que os alunos da FEA, da Poli e da Medicina não fazem protesto porque são filhinhos de papai. Você acha que somos ricos? Eles nem sabem contra quem ou contra o que estão protestando. Meu filho nunca fez protesto porque trabalhava desde cedo e estudava nos fins de semana para entrar e se manter num curso muito concorrido”, diz, perdendo a voz, esfregando os olhos, já amparado pela mulher.

Uma cena do noticiário dos últimos dias não sai da cabeça do casal: advogados na porta do 91 DP, para onde foram levados os manifestantes, felizes porque um sindicato conseguiu arrecadar R$ 39 mil para pagar a fiança coletiva. “Arrumaram quase R$ 40 mil para tirar da cadeia alunos que não queriam nem sair, enquanto faz seis meses que meu filho morreu e nunca ninguém de sindicato ou da USP deu sequer um telefonema para nós. Recebemos só o telegrama de um professor do Felipe, em nome dele e de alunos da classe. Foi a única manifestação de solidariedade”, conta Zélia, ainda de voz firme.

A tragédia que se abateu na família criou um trauma. A filha mais nova do casal, de 21 anos, desistiu de prestar vestibular para Medicina na USP, pelo menos por enquanto. “Precisamos retomar nossa vida, mas tem coisas que marcam muito a gente. Tem seis meses que o quarto do Felipe está do jeito que ele deixou, não conseguimos tocar em nada. Estamos pensando até em vender a casa para tentar recomeçar a vida longe de algumas lembranças”, afirma Ocimar, que mensalmente paga as despesas do carro do filho, protegido com uma capa no quintal da casa. O passaporte de Felipe, emitido cinco dias antes do crime, é guardado pela família.

“Meu filho queria viajar pelo Brasil, mas também conhecer o mundo. A insegurança interrompeu o sonho dele. O país todo precisa ter mais segurança, e a USP, também. Ou vão esperar acontecer nova tragédia?”, indaga o pai.

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Felipe de Ramos Paiva, assassionado na USP - Os maconheiros e socialistas não dão a mínima pra ele; estão combatendo o "estado burguês"

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-luta-sem-classe-dos-maconheiros-da-usp-chorar-na-delegacia-porque-o-filho-baderneiro-foi-preso-e-facil-duro-e-chorar-sobre-o-corpo-do-filho-morto/

Parabéns para esses 0,01% filhosdaputa da USP, eu nunca via a mídia atacar tanto os machonheiros... é maconheiro fdp pra lá , maconheiro fdp pra cá.

Valeu seus filhosdaputa da USP.

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  • Usuário Growroom

papagaio de pirata da rede bobo... esses 0,0000001% só fodem pq gente que pensa que nem você e que s';o sabe ser papagaio da rede bobo alimenta

nem lendo os relatos de quem é contra a ocupação você evolui...

nasce de novo

o cara vem me postar uma materia DA VEJAA!!!! kkkkkk comédia

cada vez mais queimando seu filme

o playboy morreu pq nao quis entregs o blindado dele

enquanto a pm tava dando dura em estudante das sociais (sim pq so eles tem aparencia " supspeita' pra serem enquandrados por polkicias dentro da usp)... uma aluna da biologia foi baleada no rosto na politecnica no acesso da raposo em frente ao pq. dos principes.... fora da usp....

a VEJA 'e mesmo muito parcial!!! hahahah olha o relato DE QUEM TAVA LA VALEU!! falo!!!!!!!!!!

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  • Usuário Growroom

Insane, tá escrevendo todas essas baboseiras pra quem? Pra mim tu tá só se mostrando um burguesinho de merda, vai estudar história um pouco que você tá precisando. ABAIXO A REPRESSÃO!

E ler isso no growroom é triste, exatamente o lugar que não gostaríamos de ver essas ignorâncias, já temos a globo pra sair papagaiando senso comum...

Eu to escrevendo para mim mesmo... se eu sou um burguesinho de merda( Eu não uso rayban nem GAP...) vc é um alienadozinho de merda.

Esse pessoal sem argumento gosta de baixar o nível e sair xingando.

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  • Usuário Growroom

papagaio da rede bobo... esses 0,0000001% só fodem pq gente que pensa que nem você e que s';o sabe ser papagaio da rede bobo alimenta

nem lendo os relatos de quem é contra a ocupação você evolui...

nasce de novo

o cara vem me postar uma materia DA VEJAA!!!! kkkkkk comédia

cada vez mais queimando seu filme

o playboy morreu pq nao quis entregs o blindado dele

enquanto a pm tava dando duta em estudante... uma alunda da biologia foi baleada no rosto na politecnica no acesso da raposo em frente ao pq. dos principes....

a VEJA 'e mesmo muito parcial!!! hahahah olha o relato DE QUEM TAVA LA VALEU!! falo!!!!!!!!!!

Relato de quem tava lá e é a favor dessa manifestação ridícula... ou seja, 0,01% dos alunos da USP.

Já tentou ler a opiniao dos 99,99% alunos restantes que achou essa manifestação uma PALHAÇADA ?

Enquanto vc diz que estou me queimando aqui esses alunos estão queimando o filme da maconha com a população interia do estado de SP.

Adeus legalização...

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  • Usuário Growroom

enquanto isso quem desmatou ate 1500 hectares entre 2001 e 2008 na amazonia esta isento de refvlorestar.... 300 mil fazendas! e quem nao desmatou faz papel de otario

foi no mesmo dia do show da midia sensacionalista e a invasao da pm na usp,a comissao de " ciencia" e ' tecnologia" , junto com a comissao de " meio ambiente" cedeu nesse ponto acima e encamoinhou o tezto para aprecia'c~ao dos demais senadores

um policial disparou uma arma nao letal contra um ESTUDANTE quye tava l'a nio congresso protestando... disse que estava reagindo com viol^encia.... mas as imagens mostra o estudante com as maos para o alto antes mesmo do disparo ser feito... o policial foi afastado... ningu'em falou mais nada...

na verdade a reportagem toda no JN durou 10s..... enquanto perdi a conta de quantos minutos o RODAS e ALCKIMIN falaram na rede bobo....

papagaios de pirata da rede bobo, massa de manobra... etc

outro fato.... o pr'edio da reitoria era MORADIA ESTUDANTIL destinada a alunos de baixa renda... mas foi desocupado e virou instrumento do governador para minitorar o movimento estudantil e manter a opiniao vigente nos papagaios da rede bobo

o predio da antiga reitoria existe ate hoje...

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  • Usuário Growroom

Sandino,

A mídia é uma bosta mesmo, mas o que tem isso a ver com a USP ? Só pq a mídia é mentirosa e sensacionalista justifica os alunos agirem igual uns merdas ? Eles não representam nada, nem os maconheiros, nem os alunos da USP. Os interesses deles nessa manifestação são exclusivamente DELES.

Cara, a cidade universitária tem +80.0000 alunos... 300 pessoas não chega nem a 0,4%.

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  • Usuário Growroom

Record-High 50% of Americans Favor Legalizing Marijuana Use

Liberals and those 18 to 29 most in favor; Americans 65 and older most opposed

by Frank Newport

PRINCETON, NJ -- A record-high 50% of Americans now say the use of marijuana should be made legal, up from 46% last year. Forty-six percent say marijuana use should remain illegal.

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When Gallup first asked about legalizing marijuana, in 1969, 12% of Americans favored it, while 84% were opposed. Support remained in the mid-20s in Gallup measures from the late 1970s to the mid-1990s, but has crept up since, passing 30% in 2000 and 40% in 2009 before reaching the 50% level in this year's Oct. 6-9 annual Crime survey.

According to the National Institute on Drug Abuse, "Marijuana is the most commonly abused illicit drug in the United States." The National Survey on Drug Use and Health in 2009 found that "16.7 million Americans aged 12 or older used marijuana at least once in the month prior to being surveyed, an increase over the rates reported in all years between 2002 and 2008."

The advocacy group National Organization for the Reform of Marijuana Laws claims that marijuana is the third-most-popular recreational drug in America, behind only alcohol and tobacco. Some states have decriminalized marijuana's use, some have made it legal for medicinal use, and some officials, including former U.S. Surgeon General Joycelyn Elders, have called for legalizing its use.

A Gallup survey last year found that 70% favored making it legal for doctors to prescribe marijuana in order to reduce pain and suffering. Americans have consistently been more likely to favor the use of marijuana for medicinal purposes than to favor its legalization generally.

Younger Americans Most in Favor of Legalizing Marijuana

Support for legalizing marijuana is directly and inversely proportional to age, ranging from 62% approval among those 18 to 29 down to 31% among those 65 and older. Liberals are twice as likely as conservatives to favor legalizing marijuana. And Democrats and independents are more likely to be in favor than are Republicans.

More men than women support legalizing the drug. Those in the West and Midwest are more likely to favor it than those in the South.

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Bottom Line

Support for legalizing marijuana has been increasing over the past several years, rising to 50% today -- the highest on record. If this current trend on legalizing marijuana continues, pressure may build to bring the nation's laws into compliance with the people's wishes.

Minha opinião é que não é voltando a opinião pública contra os maconheiros que um dia chegaremos a 50% de aprovação para legalização da maconha como está acontecendo nos EUA ( Por favor, radicais da esquerda de plantão, eu não sou fã de carteirinha dos EUA, é só um exemplo de um país conservador que está abrindo sua mente para legalização.).

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  • Usuário Growroom

blz insanebrain,

conversei com VÄRIAS pessoas e ninguém quebrou e baguncóu nada! tanto é que os documentos e a burocracia universitária estavam intactos.... a policia que entrou quebrando tudo! enquanto os estudantes estavam sentados ouvia-se o barulho deles revirando tudo!

A unica "depredacao" (assumidamente! por sinal) foram as pixações, "protestos politicos" segundo os ocupantes.... bastante questionavel sim, mas quando o estudante erra, muros sao pixados e portas sao quebradas... mas quando a policia erra ela MATA! e quando o reitor erra e abusa do poder do seu cargo na universidade mais importante do pais... nao acontece nada com o fdp

se o problema é exclusivamente da usp então porque tanta mídia (que alias já tava tudo esquematizada e posicionada antes da ação e com a orientação verbal da policia pra obter os "melhores angulos") e pra que tanta polícia, afinal nao é problema da usp? se eles sao apenas 0,4% pq fazem tanto estardalhaço

nao será pq essa minoria apesar de não ser unanimidade

não esta fazendo muito mais do que o restante

os outros 99% que apoiam a violencia gratuita e a acao militar acima de qualquer solucão... dizem que 500 reais ficou barato, e que deveriam ser presos e apanhar mais...\

que que todos esse 99% realemnte pensem assim pq se querem resolver o problema da violência com mais violência e repressão não precisa nem perder tempo argumentando com esse tipo.

difícil é argumentar com quem não perde a linha.

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  • Usuário Growroom

blz insanebrain,

conversei com VÄRIAS pessoas e ninguém quebrou e baguncóu nada! tanto é que os documentos e a burocracia universitária estavam intactos.... a policia que entrou quebrando tudo! enquanto os estudantes estavam sentados ouvia-se o barulho deles revirando tudo!

Essa informação que os alunos se limitaram a não invadir salas com documentos e que em depoimento eles disseram que os PMs sairam quebrando vidros e tudo mais apareceu na mídia.

Eu acho que a PM deve ter quebrado muita coisa mesmo, só que não houve relatos de pessoas que sairam sangrando ou ensanguentadas, a PM descontou sua agressividade em objetos e não em pessoas. Sabendo como a polícia de SP é violenta, que eu já fui vítima e testemunha, isso foi um aspecto curioso.

A unica "depredacao" (assumidamente! por sinal) foram as pixações, "protestos politicos" segundo os ocupantes.... bastante questionavel sim, mas quando o estudante erra, muros sao pixados e portas sao quebradas... mas quando a policia erra ela MATA! e quando o reitor erra e abusa do poder do seu cargo na universidade mais importante do pais... nao acontece nada com o fdp

As depredações que sairam para mídia, em fotos e imagens, foram as pichações e portas quebradas. Assumir o que se tem muitas provas não é tão louvável assim.

Sua comparação com a polícia quando erra mata( o pior erro que um policial pode cometer) é muito exagerada e não se compara com a situacão da USP. Na opinião dos manifestantes os PMs estavam errados, eles mataram alguem nesse caso ? Não passou nem perto disso.

se o problema é exclusivamente da usp então porque tanta mídia (que alias já tava tudo esquematizada e posicionada antes da ação e com a orientação verbal da policia pra obter os "melhores angulos") e pra que tanta polícia, afinal nao é problema da usp? se eles sao apenas 0,4% pq fazem tanto estardalhaço

nao será pq essa minoria apesar de não ser unanimidade

não esta fazendo muito mais do que o restante

Me espanta vc um conhecedor e crítico de como a mídia opera não perceber que ela é um urubu esperando defunto, é sensacionalista, procura polêmicas e notícias que causam burburinho. A mídia estava na USP pq era o assunto do momento, da "moda", e pq esses poucos estudantes fizeram esse estadalhaço aparecer, o resto da USP seguia normalmente com seus estudos, e não acho q tinha tanta mídia assim, a cobertura na internet foi muito maior que a da TV.

os outros 99% que apoiam a violencia gratuita e a acao militar acima de qualquer solucão... dizem que 500 reais ficou barato, e que deveriam ser presos e apanhar mais...\

que que todos esse 99% realemnte pensem assim pq se querem resolver o problema da violência com mais violência e repressão não precisa nem perder tempo argumentando com esse tipo.

difícil é argumentar com quem não perde a linha.

Não sei dessa história dos 500 reais.

Se 99% dos alunos da USP não concorda com esses estudantes, não quer dizer que eles apoiem a violência policial, eles podem, e eu acho q estão, se referindo ao modo errado como foi feito essa manifestação.

Eu não apoio esses estudantes e não apoio a violência policial. Ainda acho que o maior prejudicado nessa história foi a ganja.

Como falei anteriormente, a maconha foi utilizada como bode expiatória mais uma vez na sua história. Assim só dificulta.

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Esse rapaz esta ficando chato pra cacete... Ooo larga disso menino, enxergue a realidade!

http://www.viomundo.com.br/politica/eduardo-socha-a-pm-na-usp-e-o-desfile-da-victoria’s-secret.html

11 de novembro de 2011 às 14:46

Eduardo Socha: A PM na USP e o desfile da Victoria’s Secret

por Eduardo Socha

Sejamos diretos. Não é preciso ler as páginas de Foucault nem o editorial da Veja para constatar que, no Brasil, o reacionarismo mais cafona e cenozóico dispõe de estratégias eficientes para sua manutenção. Uma pesquisa realizada em 18 países da América Latina pela ONG chilena Latinobarómetro e divulgada no mês passado pela Folha de São Paulo indica que o “apoio à democracia no Brasil” (sic) sofreu queda de 9 pontos percentuais (54% para 45%) de 2010 a 2011. No período de um ano, a parcela da população que resolveu sair do armário ideológico e assumir seu desdém pela democracia atingiu níveis alarmantes.

Por mais discutíveis que sejam os critérios, aparentemente binários, de uma pesquisa que visa mapear o “apoio à democracia”, o resultado não chega a surpreender. Bem ou mal, acaba confirmando aquilo que todos nós sentimos no dia-a-dia: como a política no Brasil vive ainda sob o espectro vigilante de seu passado autoritário, ficamos habituados a brincar o jogo de uma democracia protocolar, de fachada, bonita no papel, mas que resiste a transformações que possam realizar aquilo que preconiza. Ao contrário do que acontece no jogo do bicho, no que se refere à constituição brasileira, nem sempre vale o que está escrito.

Parece natural, portanto, que setores da imprensa resolvam acompanhar (ou incentivar) o movimento de retração democrática indicado na pesquisa. Deixando de lado as teorias bizantinas sobre o papel deformador da “mídia” (termo gasto, mas ainda funcional), é preciso reconhecer que aquelas artimanhas da direita mais carnívora na imprensa brasileira são paradoxalmente sutis. Consistem em reafirmar, por exemplo, com serenidade modernosa, o mito da imparcialidade do jornalismo, declarando ideologicamente o fim das ideologias. No plano da linguagem, impõem o estilo ‘clean’, adaptado à realidade dinâmica do mercado: pouca adjetivação, indiferença sintática e lexical quanto à natureza da notícia, simplificações que remetem ao consenso opinativo do repertório conservador da Casa Grande.

Urso Knut e “baderneiros”

Basta acessar a página principal de um dos principais portais de internet para perceber, num breve e pedagógico lance de olhos, a maneira com qual a mídia organiza sua gôndola de notícias circulantes. Depois de conhecer detalhes da saudade provocada pela ausência do urso Knut no zoológico de Berlim, de saber sobre a queda iminente de um ministro, sobre os impasses da contratação do Neymar e sobre o desfile de lingerie da Victoria’s Secret em Nova York, eis que o leitor se depara com o rol de notícias sob a rubrica “invasão na USP”; um assunto socialmente inconveniente, mas que, no jargão da área, repercute.

E repercute não apenas nos comentários dos leitores-consumidores que não cessam de reproduzir o entulho autoritário, traduzindo em linguagem cotidiana a violência cifrada da linguagem jornalística. “Baderneiros”, “maconheiros safados e vagabundos”, expressões para se referir aos estudantes da USP, atingem rapidamente as paradas dos trending topics. Dessa vez, os próprios jornalistas resolveram ir às vias de fato e partir para o gozo do insulto. Dias atrás, Gilberto Dimenstein havia lamentado a reação estúpida de seus leitores nos comentários em relação ao câncer de Lula, reconhecendo que “a interatividade democrática da internet é, de um lado, um avanço do jornalismo, e, de outro, uma porta direta para o esgoto do ressentimento e da ignorância”. Apesar do reconhecimento, Dimenstein não pensou duas vezes em chancelar de “delinquentes mimados” os manifestantes que ocuparam a reitoria da universidade. Reconciliou-se, talvez de pronto, com seus leitores.

Que fique claro: os alunos que decidiram ocupar a reitoria estavam errados, pois a ação não contava com a legitimidade da assembleia (por sinal, o reitor João Rodas, segunda opção da lista tríplice encaminhada ao então governador José Serra, ostenta também certo déficit de legitimidade junto à comunidade acadêmica). A ocupação, de fato, não havia sido referendada pelo movimento estudantil.

No entanto, deveria suscitar no mínimo curiosidade, para não dizer indignação, o uso da força de 400 policiais da Tropa de Choque e da Cavalaria da Polícia Militar, um helicóptero, policiais do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) e do GOE (Grupo de Operações Especiais), para expulsar 73 ocupantes desarmados. Não havia molotov nem espírito sanguinário aguardando a PM dentro da reitoria.

Spread ideológico

Ao noticiar que a PM apenas cumpriu reintegração de posse, o jornalismo unidimensional puxa assim o coro dos afeitos ao poder do cassetete (“tinham de descer o sarrafo mesmo nesses baderneiros”, exalta o leitor malufista que já saiu do armário). Talvez tenha passado longe da cobertura desses setores da imprensa o fato de que a desproporção entre o ato dos ocupantes e o imenso aparato policial, orquestrado para uma intervenção espetacularizada, sinaliza claramente um spread político e ideológico, a ser rapidamente embolsado pelo governador do Estado (para quem “a polícia demonstrou eficiência”) e por um Datena de plantão.

Esse enorme descompasso pode nos levar à constatação de outros procedimentos corriqueiros da grande imprensa. Entre eles, o de ridicularizar divisões como esquerda/direita, o de tornar obsoletas expressões como “injustiça social” ou “opressão”, o de distorcer as ações e os discursos de qualquer mobilização social. Um jornalista do Estado de São Paulo, na edição sabática de 5 de novembro, ironicamente noticiava que o termo-hit das assembleias da FFLCH era o “para além de” e que vigorava uma patrulha austera quanto ao uso de expressões como “portas de fábrica”, “O Capital”, etc, em meio a conversas sem pé nem cabeça. O texto teria deliciado leitores e alguns colegas de profissão, ao retratar o movimento estudantil com traços infantilóides e desvairados. Trata-se de uma peça exemplar, típica da soberba, do desrespeito e da repressão discursiva que tem espaço cativo na imprensa – de todo modo, para além do tom professoral do jornalista, seria interessante apresentar esse mesmo texto a um estudante de letras ou de ciências sociais da FFLCH para a análise da retórica e dos interesses de classe.

Acontece que, contrariando a descrição do jornalista e incomodando parte dos cidadãos que torcem o nariz para a democracia, os estudantes sabem muito bem o que fazem. Organizam-se em assembleias e, mediante encaminhamentos claros e específicos, solicitam maior segurança dentro do campus – plano de iluminação nas diversas unidades, aumento do efetivo da guarda universitária, ampliação dos ônibus circulares, abertura do campus à população. Decidiram pela greve, pois estão conscientes de que o tradicional método repressor da PM não é a forma adequada para garantir a segurança da comunidade. O lamentável episódio da terça-feira, dia 8, veio demonstrar a truculência anunciada. Em resumo, os estudantes estão fazendo política, para espanto daqueles que acreditavam no colapso prático da ideias.

Mas esse debate pouco interessa à parcela da mídia de encosto autoritário. Esta, com o perdão da lembrança, também é composta por empresas com identidade, nome fantasia, CNPJ, interesses comerciais. Interessa a elas muito mais reduzir o conflito entre PM e estudantes a um confronto tópico entre a lei e a permissividade anômica de “delinquentes mimados” que gostariam de fumar seu cigarro de maconha. Interessa anestesiar politicamente seu consumidor para que ele se sensibilize com a tensão das modelos do desfile de lingerie da Victoria’s Secret. Interessa, afinal, dissipar a esperança de que a democracia possa sair do âmbito da utopia por meio de manifestações autênticas e organizadas como essas dos estudantes da maior universidade da América Latina.

Eduardo Socha é mestre e doutorando em filosofia pela FFLCH-USP.

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  • Usuário Growroom

InsaneBrain, o nick diz tudo

Hoje mais de 10 mil alunos de todo o estado de são paulo estão indo para o INTERUNESP para, com desculpa de disputar jogos universitários.

Meus amigos contam que estavam de ressaca e não conseguiam jogar. (baita atleta, salve Adriano)

Ficam bêbados, chapados, além de muito sintético.

São quatro dias de total porralouquice em que os alunos gastão de 500 a 5.000 reais para participar

Olha como se mobiliza os grande parte dos estudantes da unesp...

Desses metade fumam um, mas perguntas... quem planta? quem atua na legalização? 0,0001%

Essa semana teve assembleia estudantil no campus, em uma pequena sala cabiam todos. Na mesma semana 20 ônibus levavam os militantes para a o Interunesp

Você tem o livre direito de expressão, mas citando la belle verte (a viajante espacial) - "na terra as pessoas são muito atrasadas, é difícil ter paciência com crianças".

Leia Shakespeare, descubra que você tem uma alma e para de assistir rede globo

Beijos

Fangorn

Verde de olhos vermelhos

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  • Usuário Growroom

Chuckzitto, como disse, os estudantes desse protesto só falam por eles mesmo, os 0,4% da USP. Olha quem escreveu esse artigo, um professor da FFLCH-USP.

Fangorn, sua colocação é válida mas não tem absolutamente nada a ver com o tópico. Pq tudo isso que vc falou que acontece na UNESP acontece na USP também nos jogos universitários. Vc misturou tudo, do jeito que vc colocou a discussão vai virar USP x UNESP, o que não faz nenhum sentido ao tópico.

E o meu nick , caso vc não tenha notado, é uma ironia a irracionalidade do mundo atual, alem de ser uma homenagem ao Cypress Hill e a ganja. :roll-up:

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Esses 0,01% de alunos da USP foderam com o nome da maconha e qualquer movimento positivo com relação a ela... TUDO POR CAUSA DE POLITICAGEM PARTIDARIA.

Exemplo de uma pessoa descontrolada e alienada:

http://www.youtube.com/watch?v=LSwrqEiVOv4

PÉROLAS:

"Crusp sitiado como nos tempos áureos da ditadura" ( Ela nem tinha nascido nessa época!)

"Carcere privadooooo!!" (AHAHAHAHAAH)

"Direito de manifetação ir e vir" ( WTF!?!?)

"Mimadinha: Eu to sendo agredida! ; PM: Ainda não!" (KKKKKKKKKKK PM foi troll)

"Eu sou uma mulher e eu estou sendo VIOLENTADA!" ( porra, sem comentários, fechou com chave de ouro!)

cara, faltou um pm dar um banho de pimenta nessa idiota....Pessimo trabalho da pm, foram muito moles com esse bando de retardados....

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  • Usuário Growroom

retiradi de

http://blogs.estadao...ha-nao-e-crime/

posse de maconha não é crime

Num estado autoritário, o grupo que toma o poder considera seus opositores inimigos.

A matemática é simples: utiliza todos os meios de repressão para manter a ordem interna. A polícia passa a agir não a favor do cidadão, mas contra.

Durante a ditadura brasileira, a ausência da PM nos campi universitários foi a munição que precisávamos para acabar com ela. Neles, iniciamos os movimentos pela Anistia e Liberdades Democráticas.

As primeiras passeatas e manifestações saíram dos campi. A sociedade civil, inclusive a Igreja, rompeu com o regime depois do movimento estudantil reorganizado.

Num estado democrático, deveríamos dar boas-vindas à presença da PM na USP, para combater a epidêmica violência urbana e dar segurança aos alunos.

No entanto, herança de tempos atrás, as rondas passaram a dar batidas em estudantes a procura de entorpecentes. E flagrou três deles com maconha. A prisão causou protestos, quebra-quebra e a ocupação de prédios da administração.

Não é de hoje que a polícia passa muito tempo revistando a juventude em busca de uma ponta de maconha, para um achaque. A prática existe desde que sou jovem.

Nas ruas e estradas.

Nos postos policiais rodoviários, em que dão uma geral em nossos carros, enquanto passam carros e cargas roubadas, armas e contrabando.

Quem já não foi parado nos postos de Paraty e Penedo e não levou uma geral?

No Rio, basta ver uma placa de São Paulo que a PM faz uma revista dura. E se acha algo, extorsão na certa. A sociedade brasileira quer que parte da força policial continue “perdendo tempo” com usuários comuns?

Os três estudantes da USP foram levados para a delegacia e liberados horas depois.

Alguns defenderam a ação da polícia.

Afinal, fumar maconha é crime, e uspianos não deveriam se sentir acima da lei.

Errado.

A Lei 11.343/06, que entrou em vigor em 2006, revogou a n° 6.368/76 e instituiu novas normas reguladoras quanto à posse de tóxicos (artigo 28).

O crime de porte de substância entorpecente para uso próprio não impõe mais pena de detenção ou reclusão. As sanções previstas são de cunho sócio educativo, como prestação de serviços e admoestação verbal.

Se o artigo 28 não prevê pena de detenção ou reclusão, está descriminalizada a conduta do porte de entorpecentes para uso próprio.

O jurista Luiz Flávio Gomes escreveu: “Se legalmente, no Brasil, crime é a infração penal punida com reclusão ou detenção, não há dúvida que a posse de droga para consumo pessoal com a nova lei deixou de ser crime, porque as sanções impostas para essa conduta, advertência, prestação de serviços à comunidade e comparecimento a programas educativos, não conduzem a nenhum tipo de prisão. Aliás, justamente por isso, tampouco essa conduta passou a ser contravenção penal, que se caracteriza pela imposição de prisão simples ou multa.”

“Em outras palavras: a nova lei de tóxicos, no art. 28, descriminalizou a conduta da posse de droga para consumo pessoal. Retirou-lhe a etiqueta de infração penal, porque de modo algum permite a pena de prisão. E sem pena de prisão não se pode admitir a existência de infração penal no nosso país”, completou.

Sua tese está disponível no site www.jusnavegandi.com.br.

Não é melhor avisar a PM? Não prestaria um serviço melhor se estivesse atrás dos verdadeiros criminosos?

Marcelo Rubens Paiva

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No entanto, deveria suscitar no mínimo curiosidade, para não dizer indignação, o uso da força de 400 policiais da Tropa de Choque e da Cavalaria da Polícia Militar, um helicóptero, policiais do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) e do GOE (Grupo de Operações Especiais), para expulsar 73 ocupantes desarmados. Não havia molotov nem espírito sanguinário aguardando a PM dentro da reitoria.

so um imbecil para escrever isso, nao conhece nada de seguranca publica, nao teve mais de 1000 horas de academia ou 4 anos como cadete para entender o porque do numero de policiais...

no mais chuck, so vc conhece a verdade kkk a sua, e claro....

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