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Oea Pede A Despenalização Do Consumo De Drogas


sano

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  • Usuário Growroom

OEA pede a despenalização do consumo de drogas

Informe divulgado nesta sexta-feira custou cerca de US$ 2,2 milhões

BOGOTÁ — A despenalização do consumo de drogas deve ser a base fundamental de qualquer estratégia de saúde pública - e não as prisões de consumidores de drogas, diz um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgado nesta sexta-feira. O informe de 400 páginas, no entanto, esquivou-se de tocar num dos mais sensíveis aspectos do debate: se deve-se ou não legalizar completamente o consumo de maconha e cocaína.

“Um viciado é um doente crônico que não deve ser castigado por seu vício, mas tratado adequadamente. Se não é possível haver uma mudança radical da noite para o dia no tratamento de viciados, ao menos deveria se iniciar métodos de transição, como os tribunais de drogas, a redução substantiva das penas e a reabilitação”, afirma o relatório. “As medidas privativas da liberdade são antagônicas nesta abordagem e só devem ser usadas quando a vida do viciado está em risco ou quando seu comportamento representa um risco para a sociedade”, informa o estudo.

O estudo - apresentado pelo Secretário-Geral da OEA, José Miguel Insulza, e pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos - foi elaborado com a colaboração de todos os países do continente e custou cerca de US$ 2,2 milhões.

Numa área multidisciplinar, que tange tanto a saúde quanto a segurança públicas, o documento pediu “o fortalecimento conjunto das instituições e da presença do Estado” para combater a violência e a insegurança provocada por grupos criminosos ligados ao tráfico.

- Este relatório reitera a falência da guerra às drogas, ainda tida como referência para setores conservadores e religiosos do governo e da sociedade brasileira. Seguimos fazendo um consumo político das drogas, e ignorando as evidências científicas e experiências internacionais e nacionais bem-sucedidas que apontam a direção a seguir - afirma Ilona Szabó de Carvalho, cofundadora da Rede Pense Livre e diretora do Instituto Igarapé.


http://oglobo.globo.com/mundo/oea-pede-despenalizacao-do-consumo-de-drogas-8424332#ixzz2TaIlVqPc

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  • Usuário Growroom

Isso tem um peso muito grande ?

Ainda é cedo pra saber, pois o proibicionismo é forte na política externa do EEUU, olha isso:

17 de mayo de 2013 01:57 PM EEUU dice que informe de OEA "minará cooperación antidrogas" en el continente

El Gobierno de EE.UU. afirmó hoy que el informe divulgado por la OEA "minará la cooperación antidrogas en el hemisferio", porque recomienda medidas que "contravienen el derecho internacional".

"Desafortunadamente, en términos prácticos, este informe no es más que un caro ejercicio académico que minará la cooperación antidrogas en el hemisferio al recomendar acciones que contravienen el derecho internacional", dijo a Efe un funcionario de alto rango de la Administración estadounidense que pidió el anonimato.

No obstante, la fuente, implicada en la política antidrogas de EE.UU., señaló que el informe apoya "aspectos clave" del nuevo enfoque de la política antidrogas de Washington, un planteamiento que "rechaza soluciones simplistas al problema de las drogas al implementar políticas que se basan en la ciencia en vez de la ideología".

Por su parte, David Johnson y Kevin A. Sabet, dos exfuncionarios de la política antidrogas de EE.UU., y que contribuyeron a la elaboración del informe de la OEA, explicaron en un comunicado conjunto que el documento "aunque es un buen primer paso", no debe interpretarse "como un apoyo a la legalización o políticas fuera de los tratados de las Naciones Unidas para el control de las drogas".

"Aunque el informe no se ha publicado, está claro que el proceso que condujo a su elaboración representa un esfuerzo significativo para bregar con este asunto tan difícil, que afecta la salud y seguridad en las Américas", dijo Johnson, exsecretario de Estado adjunto de EE.UU.

"Al revisar los asuntos elevados en el informe, es importante que los estados miembros de la OEA sopesen medidas que sean plenamente consecuentes con sus obligaciones con el tratado internacional de larga data. La estrategia recién publicada por la Comisión Interamericana para el Control de Drogas de la OEA sigue sirviendo de buena base" para continuar esta labor, agregó Johnson.

Por su parte, Sabet, exasesor de alto rango para asuntos antidrogas de la Administración de Barack Obama, consideró que quienes busquen una "solución mágica" al problema de las drogas "no la encontrará en este informe".

"Pero el informe sí enfatiza temas clave e importantes que se han señalado en otros documentos internacionales, como la estrategia del presidente Obama, recientemente publicada, que insta a una política de salud pública equilibrada para el siglo XXI", dijo Sabet.

El informe, añadió, también enfatiza puntos que muchas entidades intergubernamentales han pedido desde hace tiempo, incluyendo el fortalecimiento de instituciones y una "verdadera responsabilidad compartida".

"Los países harían bien en considerar y tomar medidas en base a los principales resultados del informe, que acarrean un consenso global, que no tienen otras políticas más extremas como la legalización", recomendó Sabet.

Agregó, en ese sentido, que el informe no debe interpretarse como un respaldo oficial a "políticas que harían más disponibles las drogas, como la legalización".

"Esa caracterización, que impulsan quienes apoyan la legalización, es errónea y peligrosa. De hecho, el informe expresamente no apoya la legalización, sino que se concentra en otros temas clave", puntualizó Sabet.

Las fuentes reaccionaron así al informe de la Organización de Estados Americanos (OEA), que aboga por considerar la despenalización del consumo de estupefacientes en todo el continente americano.

Ese informe también analiza los efectos que se producirían si algunos países optan por legalizar la marihuana, o si abandonan "unilateralmente" la lucha contra el narcotráfico en su territorio.

El estudio, entregado hoy en Bogotá por el secretario general de la OEA, José Miguel Insulza, y que se hará público oficialmente el lunes, subraya la necesidad de tratar el problema desde una perspectiva de salud pública.

"La despenalización del consumo de drogas debe ser considerada en la base de cualquier estrategia de salud pública", señala el informe, que recomienda avanzar hasta ese modelo mediante "métodos transicionales, como los tribunales de drogas, la reducción sustantiva de penas y la rehabilitación".

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  • Usuário Growroom

Acho importante, pelo menos o debate está mais aberto do que 10 anos antes...

Tenho esperança que em breve os caminhos se abram de verdade.

Parabéns Sano, sempre apresentando textos importantes, e defendendo a causa.

Vai brasil, não fica pra trás..

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  • Usuário Growroom

Poxa um grande passo esse informe !! depois de so ver noticia ruim essas semanas, uma luz no fim do tuunel ... mas isso ae quem sabe nosso brasil legaliza tbm e em 2014 as nossas capitais federais brasileiras vao estar cheias de coffeshops , ou "dispensaries" como chamam nos eua , .... essa revoluçao ninguem segura , pode ter certeza que jaja legaliza por aqui galera, as coisas sempre chegam primeiro nos EUA pra depis vim pra ca, sempre foi assim com a moda , as ropuas , os filmes , toda tendencia e tbm no bonde a legalizaçao recreacional e medicinal da cannabis !

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  • Usuário Growroom

Sinceramente, dá para perceber que os governos da América Central e vários da América do Sul não aguentam mais a proibição.

As ondas de violência, gastos públicos e etc. Vide o que aconteceu no México e como depois o governo mudou o discurso, vários já querendo debater a legalização ou descriminalização.

Quem continua patrocinando essa atrocidade que é a proibição é governo federal dos EUA e o nosso Brasilzão (que merda).

Uma mistura de interesses pessoais e ignorância fazem com que esses dois governos mantenham a guerra as drogas e ainda por cima pressionem seus vizinhos para manterem essa linha.

Mas um dia a situação chegara a um ponto tão insustentável, que a legalização será inevitável!

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  • Usuário Growroom

Sinceramente, dá para perceber que os governos da América Central e vários da América do Sul não aguentam mais a proibição.

As ondas de violência, gastos públicos e etc. Vide o que aconteceu no México e como depois o governo mudou o discurso, vários já querendo debater a legalização ou descriminalização.

Quem continua patrocinando essa atrocidade que é a proibição é governo federal dos EUA e o nosso Brasilzão (que merda).

Uma mistura de interesses pessoais e ignorância fazem com que esses dois governos mantenham a guerra as drogas e ainda por cima pressionem seus vizinhos para manterem essa linha.

Mas um dia a situação chegara a um ponto tão insustentável, que a legalização será inevitável!

Ainda que nos EUA o governo federal faz vista grossa nos estados em que é permitido a medicinal e até a recreativa. Agora aqui...os doentes que morram!!!! E os que continuarem vivos vão para cadeia ou internados no manicômio!!

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  • Usuário Growroom

Uma coisa é verdade, se os Estados Unidos estão descriminalizando a cannabis, com certeza é um passo muito grande e uma esperança ainda maior para outros países incluindo nosso amado Brasil.

Já que todos sabemos que a maioria dos países só nunca descriminalizou ou legalizou totalmente o cultivo de maconha por causa dos EUA.

Na minha opnião não está muito longe já que vários estados americanos estão descriminalizando a erva.

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