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Ministro quer erradicar comércio e uso de maconha no Brasil


El Ganjaman

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  • Usuário Growroom

Ministro quer erradicar comércio e uso de maconha no Brasil

Moraes pretende focar principalmente nas plantações em território paraguaio, considerado um dos principais exportadores do entorpecente no continente

 

SÃO PAULO - O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, quer erradicar o comércio e uso de maconha no País. O objetivo integra os termos do Plano Nacional de Segurança , cujo conteúdo foi apresentado a especialistas e pesquisadores da área no início desta semana e já foi alvo de críticas. Para isso, Moraes pretende focar principalmente nas plantações em território paraguaio, considerado um dos principais exportadores do entorpecente no continente, mas há também o objetivo de realizar parcerias para combater laboratórios da droga na Bolívia e no Peru.

A intenção ambiciosa vai, de acordo com especialistas ouvidos pelo Estado, na contramão da política antidrogas na maior parte do mundo, que tem avançado em debates pela descriminalização e legalização da maconha frente a opção da “guerra às drogas”. Mesmo assim, a pasta pretende injetar recursos para fazer com que o fluxo da droga diminua e, eventualmente, cesse em todo o território nacional.

Moraes convidou representantes de cinco instituições civis que atuam na área da segurança para apresentar o conteúdo do plano, que está em elaboração e tinha previsão inicial de lançamento para este mês. Em duas horas e meia, o ministro detalhou como deverá ser executada a iniciativa, mostrando informações em mais de 90 slides de uma apresentação de power point. Quando se referiu a um dos eixos do plano, o combate a crimes transnacionais, Moraes expôs, em um slide com uma planta de maconha ilustrativa, a sua visão sobre o assunto. Em viagem ao Paraguai em julho deste ano, o ministro foi visto cortando pés de maconha munido de um facão. 

 

 

 

“É uma ideia absolutamente irreal, de uma onipotência, querer reduzir drasticamente a circulação de maconha na América do Sul, como ele falou. É grave ele achar que vai ter esse poder. O plano Colômbia fez com que os Estados Unidos injetassem bilhões de dólares contra as plantações de coca e isso não foi suficiente”, disse Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes e ex-diretora-geral do sistema penitenciário do Estado do Rio, que participou do encontro no gabinete da presidência em São Paulo, localizado na Avenida Paulista.

Em novembro, Moraes já havia participado de um encontro com países do Cone Sul para discutir combate ao crime na região de fronteira. Na oportunidade, ele destacou a necessidade de se aumentar o número de operações coordenadas com os vizinhos, ampliando a cooperação entre as polícias. Além do combate às drogas, compõe o eixo de crimes transnacionais, o enfrentamento ao tráfico de armas, ao tráfico de pessoas e ao contrabando. 

“Comecei a trabalhar na área da segurança nos anos 1980. Estou nessa há 30 anos, me sentei com vários ministros e ouvi vários planos, mas esse é o pior”, completou Julita. Isso porque, segundo ela, além da proposta no campo das drogas, o plano se estende por outros três eixos (combate à violência doméstica, redução de homicídios e modernização do sistema penitenciário) e peca por ser “megalomaníaco”, com ideias que “custariam um orçamento que ele não tem”. 

Estado ouviu outras duas pessoas que participaram do encontro e ratificaram o conteúdo das propostas, também fazendo críticas ao que consideraram mais um manifesto com pouco foco. Em comum, a ponderação de que a atuação do Ministério da Justiça não conta com propostas de outros setores do governo, principalmente da área social, e tem contra si poucas e frágeis ideias no campo da prevenção dos homicídios, em especial direcionada à população jovem negra da periferia.

O plano aborda quatro eixos de prevenção: capacitação para agentes de segurança - visando a reduzir a letalidade policial -, aproximação entre polícia e sociedade - com aperfeiçoamento dos conselhos comunitários de segurança - inserção e proteção social - focado na redução da violência doméstica - e cursos profissionalizantes de arquivistas. Esta última ideia, classificada como inusitada e ingênua por mais de um especialista, foi explicada por Moraes: como o Arquivo Nacional está sob controle da pasta de Justiça, há a possibilidade de os profissionais oferecerem tal curso. 

Recuo. O Ministério da Justiça decidiu recuar da intenção de usar verbas do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para investimentos na polícia dos Estados e na Força Nacional, inclusive para compra de equipamentos e pagamento de salários. O Estado divulgou em novembro que Moraes já havia preparado uma minuta de Medida Provisória prevendo a alteração na previsão de uso das verbas do fundo visando a principalmente ter margem para investir os recursos.

A decisão ocorreu após a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segundo apurou o Estado, procurarem a pasta para informar que, caso a medida fosse tomada, ela seria judicializada imediatamente. O STF determinou em julgamento em setembro de 2015 que as verbas, que hoje somam cerca de R$ 3 bilhões, não podem mais ser contingenciadas. O presidente Michel Temer informou em outubro que R$ 788 milhões devem ser liberados no início do ano que vem.

Posicionamento. Em nota divulgada neste sábado, 17, o ministério classifica como “despreparados e rasos” os comentários da professora Julita, que, na visão da pasta, demonstra “total desconhecimento da proposta conjunta do Ministério da Justiça e Cidadania, Ministério da Defesa, GSI e Ministério da Relações Exteriores, em relação ao combate à criminalidade transnacional, em especial, tráfico de drogas, de armas e contrabando, que financiam o crime organizado no Brasil". 

A pasta destacou que a proposta principal do plano em relação ao crime organizado será “o fortalecimento das ações de inteligência em conjunto das forças policiais federais e estaduais, com utilização e integração de tecnologia e sistemas utilizados durante as Olimpíadas, como foi exposto na reunião.”

O ministério disse lamentar ainda que “sem aguardar o envio integral das propostas até agora discutidas, como havia ficado combinado entre os participantes, críticas superficiais, infundadas e falsas tenham sido feitas”. Pesquisadores confirmaram ao Estado que já haviam proposto ao ministro o envio completo do projeto antes da realização da reunião, para análise mais aprofundada do que está sendo discutido, o que não foi atendido. O envio do power point da reunião da segunda-feira passada também não havia ocorrido até a noite deste sábado. 

Também em nota, o ministério disse que os valores do Funpen deverão ser descontingenciados para o próprio sistema penitenciário, “com prioridade absoluta para construção de presídios, estabelecimentos semiabertos e efetivação de melhores e mais seguras condições para cumprimento de penas” - a pasta prevê a construção de 27 novas unidades. “Nenhum recurso do Funpen será utilizado para manutenção ou ampliação da Força Nacional”. 

Previsto inicialmente para ser lançado em dezembro, a pasta informou que a finalização do projeto deve ficar para janeiro. “No mês de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes se reunirá com os governadores, em seus respectivos Estados, para que seja finalizado o Pacto e, consequentemente, divulgado o Plano Nacional.''

 

http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,ministro-quer-erradicar-comercio-e-uso-de-maconha-no-brasil,10000095265

 

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  • Usuário Growroom

Esse ministro da justiça é uma figura debilóide.

O ministro da justiça, que pertence a esfera federal, corresponde ao secretario de justiça, no âmbito estadual.

Tanto esse ministro quanto os secretarios estaduais, pertencem ao executivo e isso explica essa confusão de conflitos de opiniões de autoridades do meio legal.

Enquanto a maioria de ministros das cortes supriores e grandes juristas se posicionam abertamente contrarias as atuais politicas contra as drogas, os orgaos do executivo ligados a essas questões de prevenção e combate, e sistema prisional fazem de tudo pra deixar as coisas como estão ou, como nesse caso, piorar ainda mais.

Sabe por quê?

Por causa das vultuosas verbas envolvidas.

Pro judiciário não faz sentido perder tempo e energia pra manter uma guerra perdida, que só promoveu a corrupção, causou prejuizos financeiros e vidas ceifadas.

Para o executivo, as mudanças na lei que permite sequestro de bens de acusados de trafico, o progressivo aumento das verbas destinadas, bem como a voracidade dos advogados, são as reais motivações de tanta resistência.

Usar a imagem da planta cannabis também não foi por acaso.

No caso da compra de sementes para cultivo proprio, bem como o cultivo para uso proprio, as decisões nas esferas federais favoráveis aos réus, acenam claramente uma mudança de paradgima, tambem considerando uma crescente aceitação por parte da sociedade.

Enquanto não nos unirmos em torno do ativismo prático, estaremos fadados a esse puxa-encolhe!

By Rimoel

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  • Usuário Growroom
22 horas atrás, Alexandre Martins disse:

Esse promotorzinho de merda travestido de ministro da justiça não era advogado do PCC? 

Tá explicado .

 

 

A conversa que rola é essa mesmo, e isso explica muita coisa, muita coisa mesmo

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  • Usuário Growroom
Em 24/12/2016 at 20:03, Alexandre Martins disse:

Esse promotorzinho de merda travestido de ministro da justiça não era advogado do PCC? 

Tá explicado .

 

 

Sim, e isso significa, uma jogada muito inteligente por parte deles, se ninguém lembrar do passado do ministro ... Ja pensou o Brasil o maior exportador de maconha da América do Sul ? Mas tudo pelo contrabando, tipo uma Colômbia com a coca ! 

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  • Usuário Growroom

 o máximo que ele vai fazer nesse 1 ano para o fim do governo  é intensificar a fiscalização das fronteiras e ficar postando vídeo das plantações do paraguai, agora, preparem-se para o próximo ministro da justiça, e procurem a trajetória do vice presidente da CHAPA PRESIDENCIAL composta por DOIS CANDIDATOS de DOIS PARTIDOS DIFERENTES, quem não tem nada em comum a não ser fazer os outros de trouxa e faturar milhões

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  • Usuário Growroom

Esse ministro só fala merda quando abre a boca, todas coisas que propoe é contra ah liberdade do ser humano..

Quando esse fdp sair tudo vai melhorar, pior q esse acho dificil, ele e a corja deles de safado corruptos, não tem uma ideia boa para esse mundo atual, é so regresso e mais regresso, é muita merda.. isso serve pro Temer tb

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  • Usuário Growroom
Em 25/12/2016 at 20:15, Kauan7545 disse:

Sim, e isso significa, uma jogada muito inteligente por parte deles, se ninguém lembrar do passado do ministro ... Ja pensou o Brasil o maior exportador de maconha da América do Sul ? Mas tudo pelo contrabando, tipo uma Colômbia com a coca ! 

Aí eu pensei: exportar para quem, se os outros países já vão ter legalizado e liberado o autocultivo?

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  • 1 month later...
  • Usuário Growroom

Esse ministro se faz de burro mas é só olhar para a cara lavada da figura para ver que se trata de uma raposa. O cara diz idiotices como essa pois sabe que é isso que o público dele, brasileiros brancos conservadores batedores de panela, quer ouvir.  Bem, a figura foi indicada para o STF. Corram para as colinas.

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  • Usuário Growroom
Em 28/12/2016 at 21:50, Terraqueo disse:

Esse ministro é um debochado e não precisa ser levado a sério. Não esquentem com tanta bobagem. 

 

Mas ele chegou no STF. Assinem a petição contra ele.

https://www.change.org/p/senado-federal-contra-a-indicação-de-alexandre-de-moares-para-o-stf?recruiter=559550726&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink

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  • 2 weeks later...
  • Usuário Growroom

Ele fala alguma coisa à mídia...nos corredores corrigem ele...e depois ele já adestrado conserta...foram pelo menos umas 3 ocasiões q eu me lembre nesse curto período como ministro da Justiça...e então ele chega ao STF....isso é sobrevivência! Tão lutando pela liberdade hehe... 

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  • 3 months later...

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