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Showing content with the highest reputation on 10/14/15 in all areas
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ninguém tem certeza? Eu tenho certeza de que o estado NÃO deve se meter na minha intimidade pois eu sou livre pra fazer o que quiser com minha única propriedade, meu corpo. Por isso o porte de TODAS as drogas deve ser livre. ABAIXO O PROIBICIONISMO!6 points
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Fala Galera, Rolou em Itaúnas-ES neste final de semana um festival de Reggae e tive o prazer de trocar figurinhas com o Pedro Pedrada, baixista da banda Ponto de Equilíbrio que passou pelo mesmo problema que eu. Altos papos. Estamos juntos e nossa vitória é certa!!4 points
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Tentei te enviar uma mensagem mas parece que seu cadastro é bloqueado para receber PMs, vou escrever aqui entao Fala sano! Tranquilo? Olha só... esse mês eu participei de uma campanha do canal quebrando o tabu, e como agradecimento pela doaçao, vou receber um convite para um debate, dia 24 de novembro em SP, com pessoas presentes como FHC, drauzio varella, jean wyllys, eduardo jorge... Eu sou muito fã do trabalho que vc faz, no ativismo, na parte juridica, e gostaria de te presentear com esse ingresso, quem sabe vc tambem nao poderia participar do debate? Acho que se falando de legalizaçao de cannabis, uso medicinal, e obviamente cultivo, nao existe nada nem proximo do que o growroom representa no brasil, e ninguem mais apto a falar em nome de todos nós que vc! Abç!3 points
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Meu filho, você tem 4 posts aqui, uma conta de 10 dias atrás e falando pro povo aqui reler os parágrafos? Todo mundo leu e sabe interpretar, a questão é que você não consegue se expressar corretamente e não esclarece as pessoas quando elas estão tentando entendê-lo melhor. A menos que você dê mais detalhes do movimento, o que foi feito, pra quem foi encaminhado, de que forma, quais propostas, quem vocês são etc, seu movimento não vai ganhar força e adesão aqui "não perca tempo, seja voce um colaborador" Ao menos colabore explicando direito3 points
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beleza cara posta la em COMPORTAMENTO ou no APPP nada contra sua busca mas vc ja ta querendo tirar a galera de tempo e esse board eh exclusivo para ativismo (marcar encontros, definir acoes) esse eh o board mais importante do forum na minha opiniao e muita gente polui ele2 points
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Esses caras tem outros produtos a venda,e outros mercados consumidores. A nossa luta é justamente essa,separar a maconha das outras drogas.2 points
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. Em Penas Perdidas, Hulsman desenvolve ainda a ideia de que a distância psicológica e a falta de contatos sociológicos entre nós, que encarceramos, e os encarcerados dificultam o entendimento da realidade do sistema e de suas mazelas. “Entre pessoas de cultura, modo de vida, linguagem, modo de pensar tão diferentes, naturalmente se cria uma espécie de incomunicabilidade difícil de superar”. A decorrência disso seria a dificuldade de reconhecimento mútuo e recíproco entre os agentes do sistema, a “opinião pública” e os criminosos, o que facilita a manutenção do próprio sistema. Acreditar que as pessoas que ele captura são tão desviadas e diferente dos demais é quase que pressuposto da aceitação do sistema de justiça criminal. Hulsman chama isso de “distâncias siderais”.2 points
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"O que esses trabalhadores armados que não temem a polícia" Como voce sabe que eles nao temem a policia? simplesmente porque eles plantam ? Cultivo e temo a policia e acredito que tem um monte de gente aqui que teme tbm "demissão em massa provocada pela legalização da maconha" Demissao em massa,essa é boa em kkkk Muita ideia fraca.2 points
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Boa tarde galera, Fui um dos pioneiros deste fórum a cerca de 12 anos atrás. Enquanto era aluno de Agronomia da ESALQ-USP tive contato com o fórum pela primeira vez. Aprendi muito e também dividi os meus conhecimentos Agronômicos com outros participantes. Nesta ocasião plantei sementes importadas pela primeira vez, e assim segui cultivando até me formar. Por mudar de estado e trabalhar em multinacionais, frequentemente recebia visitas de amigos, clientes, etc, ocasião que resolvi parar para não me expor profissionalmente. Entretanto, há três anos atrás decidi realizar o sonho de ter uma vida mais livre. Prestei 3 concursos públicos e passei nos 3. Escolhi vir morar no Espírito Santo. Cobri meu corpo de tatuagens, comprei uma moto, rodei parte da América do Sul e o que não poderia faltar: Sementes ao solo e decretei minha independência dos traficantes. hehehe Moro numa cidade chamada Montanha, no extremo norte capixaba, divisa com a Bahia. Estava tudo muito lindo, estava tudo muito belo até que no dia 19/12/2014 estava com minha namorada na cama, era cerca de 11 da manhã e vi minha casa ser invadida pela polícia num sábado sem nenhum mandato judicial. Apreenderam minhas plantas 13 plantas (2 Super Lemom Haze, 2 Jack Herer, 2 OG Kush e 7 White Widow), fui levado para a delegacia e posteriormente levado para a delegacia da polícia civil e carceragem. Em nenhum momento fui destratado ou algemado. Pediram para tirar foto e deixei, EM NENHUM MOMENTO ESCONDI MEU ROSTO. Quem tem que ter medo de polícia é bandido, o que não é meu caso. Sou pai, trabalhador e profissional bem sucedido, não vi necessidade de me esconder. Fiquei numa cela fedida, suja, com ratos e baratas, sem vaso sanitário até na segunda feira, ocasião onde um contato político meu conseguiu com um juiz de uma cidade próxima meu alvará de soltura. Estou respondendo o processo em liberdade. Alguns fatos me chamaram atenção: 1) Tanto na polícia civil quanto na polícia militar TODOS os policiais se declararam a favor da legalização da Maconha, dizendo que não aguentam mais prender pequenos traficantes e que certamente seriam mais úteis correndo atrás de bandidos. 2) Um policial civil foi aluno do Afrânio na UERJ e me deu a maior força. Agora fica o vazio dentro de mim. Sou portador de TDAH e desde a adolescência me auto medico com Cannabis. Tentei outras drogas alopáticas, porém nenhuma delas era tão efetiva quanto a Cannabis medicinal. Não conheço nenhum traficante na minha cidade e desde então estou sem minha erva. Gostaria de contribuir cm meu relato para que um dia possamos viver em um país diferente. Creio que eu seja liberado do meu emprego em 2016 para fazer mestrado, certamente vou para o Uruguai, onde posso ganhar mais 2 anos e meio cultivando minha erva e esperando que possamos um dia viver em um país onde decisões e leis sejam mais baseadas em fatos e evidências científicas do que em preconceitos e tabus. A partir de agora vou me expôr, não tenho problemas com isso e vou mostrar minha cara para defender minha causa que é a Legalização da Maconha. Eu exijo ter o meu direito de plantar minha cannabis no meu quintal sem ser importunado por ninguém. Desejo a todos um Feliz Natal e que tenhamos um 2015 de avanços na nossa causa. Para quem quiser entrar em contato, estou a disposição. Dalton Ribeiro daltonluis@gmail.com https://www.facebook.com/daltonberni.ribeiro1 point
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Salve growlera! Parece que chegou minha vez... rs. A cerca de 1 mês atrás eu tive minha primeira crise, dei uma no pipe e senti um "gelo" no meu peito, fiquei tonto e senti uma dor como se eu fosse infartar, meus batimentos aceleraram muito, fiquei pálido, suando frio, e a pressão também subiu, pensei que fosse morrer literalmente. Alguns dias depois, aconteceu de novo, fumei e comecei a sentir calafrios, suando, o peito começou a doer e me vi novamente com aquela sensação horrível de morte. Tive outras crises depois disto, mesmo sem fumar, o que levou ao hospital por duas vezes, fiz eletro, tudo, meu coração está bem e fui diagnosticado com transtorno de ansiedade generalizada. Estou tomando sertralina 50mg a 12 dias, melhorei um pouco, já não sinto tanto esse aperto no peito, embora eu sinta muita moleza e outros sintomas. O problema é que estou com 11 plantas na floração, 10 hibridas de blue crazy e uma sativa que puxou uma cruza de AK-47. Andei lendo que o THC é psicótico e no caso não me ajuda, ele piora o meu caso de ansiedade. Li no tutorial de secagem e cura do Macanudo que o CBD dá pânico, porém li também em alguns lugares que o mesmo é um poderoso ansiolítico, tal como o CBN, e que na dose certa pode me ajudar. Gostaria de dicas sobre o que fazer com a colheita a fim de ter um fumo ansiolítico e que não me dê as crises. Penso encolher quando estiverem com 80% âmbar bem cedo e deixa-las no sol durante o dia a fim de oxidar o THC (mas não sei se funciona). Penso em fazer o óleo também de boa parte da colheita porém preciso reduzir o THC dos buds pra fazer isso. Algum irmão que passa pelo mesmo poderia me dar uma luz sobre o que fazer? Estou com um cultivo lindo bombando na flora e não quero perder a colheita, to sem fumar a uns dias pois o fumo que tenho tem bastante THC. O que fazer?, como e quando colher?, e o que fazer depois da colheita?1 point
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Parabens Amigo! Parece um hibrido de maconha! continue cuidando bem dela que daqui a uns 3 meses o resultado vira! Resumindo! quem planta colhe! Abraxxxxxxx1 point
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É conha nao amigo, só se for terra de fukushima pra sair assim, provavel que seja um arbusto desse que nasce nos canto do quintal, boa sorte!1 point
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Atualização da guerrilhaaaaa !! http://www.growroom.net/board/topic/51603-guerrilha-rafaskank/?do=findComment&comment=12522921 point
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Eu sei que não é só a maconha; e a maconha, produtos agrícolas, cigarro, medicamentos, armas, órgãos e etc... Tanto é que citei o caso de cigarros que tem altos tributos sobre ele, fazendo com este se torne caro, tanto é que se vc for ver pessoas mais desprovidas financeiramente fuma cigarro do Paraguai que custa 2 reais o maço enquanto um maço de derby é 5 ou 6. Agora me responda; o que vc prefere, fumar um budizinho ou fumar esses prensados do Paraguai? Pago 20 reais na grama sorrindo de um fumo top ao invés de pegar 4 ou 5 gramas desses prensados. Mas também sei que vai ter gente comprando prensado de traficante, pois, nem todo mundo vai querer gastar uns 600 reais por mês com erva, sendo que, com 200 reais tu pega 50 gramas de prensado. Outro ponto e a desigualdade, mas isso é tema muito batido, todo mundo já manja, mas se tudo mundo sabe, pq nada muda? Simples, interesses, como eu vi na aula de filosofia, um politico poderia resolver todos os problemas no primeiro mandato, mas se ele resolver no primeiro não tem o que prometer para o segundo e por aí vai as coisas. E respondendo sua pergunta, de como a maconha afetaria a sociedade, resposta pronta, do mesmo modo que já afeta todas as drogas( e não mercado), vc sera livre para usar, assim como alcool, cigarro, remedios, açucar, ai quando tu achar que ta te prejudicando, tu pede help, o governo terá e devera criar programas de reabilitação, outro ponto positivo sera que teremos dados e estudos sobre esse impacto, diferente de hoje que o único impacto e o da bala. Fiquei pasmo em saber que não temos estudos sobre a maconha no Brasil pela o fato da dificuldade de conseguir autorização burrocratica.1 point
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Hahahahah cara, chegou aqui hoje já quer tirar a paciência de nego véio aqui que já contribuiu muito pro fórum antes de ficar perguntando bosta, se liga mano, vai estudar muito ainda antes de vir aqui ficar abrindo tópico bosta que não contribui em nada pro nosso grupo, só pra tua "formação de pensamento" que ninguém aqui tá ganhando com isso. Pensa bem antes de postar tanta merda. Quer fazer pesquisa social sobre maconha, vai lá no meio da favela e pergunta pro traficante que tu tá preocupado que vai perder o emprego o que ele acha sobre isso, se tu tiver coragem.1 point
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Concordo. Mas a gente chega lá, devagar e sempre. Primeiro vai cair o Art. 28! Acredito que a sociedade vai aprender muito com a regulação da maconha e facilitar a criar um modelo para as demais drogas. Acredito também que com a queda do Art. 28 irá ajudar muito a lidar com os usuários de crack de uma forma mais humana. Hoje esse pessoal é visto como lixo nas ruas, nem os direitos humanos estão dando atenção pra esses caras. Mas infelizmente, penso que o vicio do crack e oxi é incurável. Eu parei de fumar cigarros a 4 anos e a 4 anos sinto o mesmo desejo em fumar cigarros de antes. O vício em crack é muito mais forte que o vício em nicotina. Esse pessoal precisará de tratamento constante. Mas voltando, esse tratamento mais humano só quando cair o Art. 28. Cara, pelo que li aqui, o #TeoriMaoDeCola tem um prazo máximo para entregar que acho que termina no fim desse mês. Enquanto isso ele vai enrolando.1 point
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aqui eh ativismo pra legalizacao da maconha nao eh espaco pra coleta de dados de pesquisinha acho que vc devia te postado em outra area do forum como COMPORTAMENTO esse seu topico nao tem nada a ver1 point
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Só acho que quem ja usa drogas pesadas deveria ficar só com as negatividades de seu vicio não carece de alguém ficar apontando e esculachando jogando junto com a droga o cara para a sarjeta.1 point
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Pô cara, pare de subestimar a inteligência das pessoas. Você não está debatendo com um proíba, cara. Eu quero o mesmo que você, só que temos que admitir que não é simples. Há uma diferença enorme entre vivermos no "libera geral" que estamos vivendo e uma regulamentação séria sobre todas as drogas. Não é com esse discurso que vamos conquistar mais direitos. Pra começar, como você mesmo disse, há um puta preconceito sobre drogas. Aliás, o Brasil tem preconceito em tudo. O país não consegue nem regulamentar o direito dos gays de casamento civil. E veja, estamos falando de algo trivial, de casamento de pessoas do mesmo sexo. As vezes eu me pergunto o que os caras ganham negando o direito tão simples de se casar. E mesmo assim, tem imbecil no congresso querendo regulamentar que família é homem e mulher. E quando entramos nesse assunto de drogas, onde a população é mal informada e vem um Fux da vida argumentando que "a sociedade brasileira não quer". Olha os ativistas de longa data, estão já a quase duas décadas nessa luta e a legislação avançou poucos centímetros devido ao preconceito, devido a falta de humildade dos conservadores. É uma luta difícil. Se é uma barreira enorme apenas a maconha, quem dirá a regulação de todas as drogas. Como exemplo anterior, segue aí uma entrevista séria, honesta do Sidarta. Temos que reconhecer os riscos da legalização. Temos que definir limites. Eu concordo por exemplo que menor de 18 anos não deve consumir cannabis, mas apenas como recomendação e comercialização (proibida a venda para menores). Existe a possibilidade de um risco que ainda não foi estudado o suficiente para sabermos até onde vai o risco. Discurso de "libera geral" não existe e nunca vai existir juridicamente falando. As leis nunca serão tão permissivas assim.1 point
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calor é uma me!@#. O ap é um forno, não chove, refiz toda exaustao, cooltube, exaustor, garrafa de gelo mas não adianta. A temperatura ambiente que ta uma bosta, só ac salva. Mas só ganhando na sena.1 point
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"O que te diferencia dos proibicionistas é o fato de não concordar com a criminalização do porte das drogas para o uso próprio" Isso é óbvio, né? Mas isso é apenas uma ideia. Nós temos uma ideia diferente, mas ainda sim, é uma ideia. Na questão de ter ideias, nós somos iguais. Agora a diferença da humildade: Proibicionistas não tem humildade! Nenhuma humildade! Nunca você verá um proibicionista admitindo que qualquer argumento de quem pede a regulamentação. Nada, Para eles, nada é válido e apenas a opinião deles é a correta. Esses conservadores jamais admitem que suas ideologias podem estar erradas. Diferente de quem pede a regulamentação. Nós sabemos e admitimos por exemplo, que a maconha pode sim ser um problema para pessoas que tem predisposição. E admitir isso só fortalece nossos argumentos, pois, sabendo e admitindo isso, podemos controlar e informar. Veja as palestras do Sidarta Ribeiro. Ele humildemente admite os problemas que o uso pode gerar em algumas pessoas predispostas e sugere soluções para os casos, por exemplo, para redução de danos o uso de vaporizadores. Sobre outras drogas, você acha mesmo que a solução é "libera geral" a comercialização, uso, produção e vamos ser feliz sem pensar detalhadamente cada ponto chave dessas questões? Você realmente acredita que é assim que se decide algo tão importante num país tão grande como o Brasil? Onde em algum país democrático no mundo você já viu alguma coisa ser decidida dessa forma? Não é assim que funciona. E eu não estou em cima de muro nenhum, só procuro ter uma posição menos passional sobre um assunto desses. Não é por que eu sou consumidor de maconha que eu acho que a heroína tem que receber a mesma regulamentação. São coisas completamente diferentes. Aliás, que maconheiro não fica puto quando comparado a consumidores de crack? Esse assunto não deve ser decidido com o que sentimos. Deve ser analisado com calma, baseado em pesquisas, baseado em ciência.1 point
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Pó de crê Galo Cinza. "A maior parte do dinheiro que vai para o tráfico vai para fora do país, seja na compra de armas ou mais drogas, muito pouco fica aqui, ou seja, o dinheiro que já estava aqui vai cada vez mais indo pra fora, consequentemente o país fica mais pobre." Isso justifica a política federal atrasando a economia nacional e enriquecendo paises em consonancia com as ditaduras semelhantes. E tambem esse atraso nas politicas das drogas. Onde pelo visto a intenção é elitizar o cultivo e deixar os usuarios vitimas do crime. Seja do tráfico ou o preço do fumo comercializado. um verdadeiro roubo.1 point
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Por isso que eu falo, prefiro mil vezes conviver com maconheiro do que com engravatado do colarinho branco (na verdade essa frase é do Tico Santa Cruz num show do Rock in Rio)!1 point
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Não é falta de respeito, estou tentando ajudá-lo a ser mais claro, pra conseguir maior apoio da comunidade do GR. Falta de respeito seria se eu tivesse ofendido. Aceite eu dizer que você não consegue se expressar corretamente como uma crítica construtiva, vide que mais usuários tiveram dúvidas lendo seu post e você não foi esclarecedor nas suas respostas. Boa sorte1 point
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Salve semeadores do meu Brasil. Tenho 29 anos, sou usuário de Cannabis a 1 ano e 2 meses. É isto mesmo, 1 ano e 2 meses apenas! Este é meu primeiro post no Fórum, apesar de ler quase que diariamente os tópicos do Growroom. Venho através deste deixar meu depoimento, como usuário, como ser humano, como cidadão, como paciente, e compartilhar minhas preocupações. Minha história com “Maria” é recente, porém motivada por problemas de saúde que me acompanham a anos. Em 2010, fui diagnosticado pela primeira vez com Transtorno de Ansiedade Generalizada resultando em recorrentes crises Pânico. Logo após os primeiros dias eu não acreditava, não aceitava, porém os sintomas eram claros e intensos. Tudo o que eu pensava era “Como eu faço tudo isso passar..”. No início foi uma batalha, dia após dia, e o pior, contra eu mesmo; Contra um pedaço independente porém consciente de meu magnífico “main core”, leia-se cérebro, resultado de milhares de anos de evolução. Um fato interessante sobre Ataques de ansiedade e/ou Pânico é que não são fatais, isto literalmente, entretanto me recordo “estar morrendo” pelo menos 2 vezes por semana. Fiquei amigo dos enfermeiros do hospital mais próximo a minha casa, quase que um paciente vip. Eu chegava desesperado, tremendo, com braços dormentes, dores no peito, sem ar, pressão arterial variando e simplesmente a sensação de estar morrendo. Acredito que só quem já passou por isto sabe o que estou falando. E amigos, digo com propriedade, não julguem muito menos menosprezem quando alguém está em uma crise de pânico, é desesperador. O pior, apesar de psicológico, os sintomas são reais; tão reais que inclusive em algumas situações eu desmaiava e por 2 vezes tive convulsões. Pior ainda é você “estar morrendo” e no final das contas continuar vivo. Se muitos têm medo de morrer, imaginem você encontrar a morte e no final das contas não acordar no paraíso (rs). Como se ela aparecesse para mim com sua foice afiada, vestes negras, densas e gastas, com um olhar sombrio e falasse: “Ráaa, pegadinha do malandro.”. Tenso. Após 5 Psiquiatras, 3 Psicólogos, diversos tratamentos e terapias diferentes, remédios e mais remédios... Eu continuava encontrando com “Mr. Death”, que acabou virando um grande amigo. Era certo, toda semana nos encontrava-mos para trocar uma ideia. Mudanças na rotina, mudanças na alimentação, mudança no trabalho, mudança até de mulher! Melhorei, mas não o suficiente. Chegava a tomar 4mg de Rivotril diariamente apenas para tentar me sentir normal, e me sentia completamente o inverso. Mesmo após tanto, “Mr. Death” vinha me visitar. Conversando com outras pessoas com os mesmos problemas de saúde, percebi que nada mudaria. Todos os procedimentos, terapias, medicamentos, eram basicamente os mesmos, eficazes para alguns, camufladores para outros, e posso garantir que para muitos a situação era a mesma que a minha. Tudo isto mudou quando eu li um artigo científico que falava dos benefícios do CBD e suas propriedades medicinais. Nem me lembro exatamente qual, até porque após este, li centenas e centenas. Lembro exatamente o quão fiquei chocado em saber o quão desinformado eu estava. Comecei a pesquisar sobre casos parecidos com o meu e a utilização da Cannabis como tratamento alternativo. Todo material e pesquisas que encontrava eram estrangeiros. Nada, ou quase nada escrito, ou deposto por um de nós. Tive que confiar nos “gringos”. Fiquei por volta de 2 meses pesquisando, lendo, vendo documentários e criando coragem, até que em contato com um Médico norte americano, e após muitos emails, ele escreve uma frase que mudou bastante minha vida: “Experimente. Morrer você não vai, ninguém nunca morreu devido ao consumo de Cannabis. O máximo que irá acontecer é você passar mal, ter uma crise de pânico, e isto também não irá te matar, correto? ( )” complementou ele. Sejamos honestos, eu não sou “santo”, muito menos “bicho do mato”, eu já tinha fumado “maconha” antes, quando era adolescente, fumei algumas e algumas vezes, e por incrível que pareça, ou por incrível impacto da sociedade, passou, não curtia mais. Coragem criada, conhecimento adquirido, era hora da busca, e esta parte foi fácil. Geralmente qualquer um encontra “maconha” em uma cidade relativamente grande. Acompanhado, para caso eu passasse mal, apertei um “péssimo” baseado, parecia Ronaldo antes do Medida Certa, todo torto, barrigudo e estranho, mas era um baseado. Dei algumas tragadas e já senti os efeitos. Louco fiquei. Mais importante de toda esta experiência, não passei mal. Não morri. Não me senti “curado”, nem melhor que o dia anterior, mas foi um passo grande porém despercebido. Volta e meia, um dia ou outro, eu fumava novamente, mesmos efeitos, todos ótimos. Ainda passava mal as vezes. Algumas inclusive após fumar, o que me fazia a acreditar que essas vezes foram causadas talvez pela paranóia. Decidi que precisava estudar mais. Neste momento eu descobri que a “maconha” que eu estava consumindo não era a Cannabis que eu precisava. O maior problema: Onde encontrar você “Maria”? Nossas leis são retrogradas, nossos comandantes corruptos, nossos protetores..tão opressores. Eu não só me sentia mal quando procurava o fornecimento, como me reforçava cada vez mais a coragem para realizar meu próprio cultivo. Medo. Sim, este era o sentimento, puro em sua forma. Medo de ser preso por ter uma planta viva e saudável em minha casa. Medo porque o meu direito não era meu. Por um ano e dois meses (aproximados), eu infelizmente comprei “maconha”; posso SIM ter contribuído com tráfico que mata e apodrece a sociedade, em alguns casos posso ter contribuído como o sustento de uma família normal como qualquer outra; não sei, não julgo, não tinha informações. Mais importante até o momento era que eu parecia melhorar. Todos os envolvidos em minha vida sabem, pois foi uma decisão transparente e comunicada. Minha família sabe, meus amigos sabem, meus sócios sabem. Todos sabem. Eu não me tornei um vagabundo como alguns podem ter pensado. Eu não comecei a trabalhar menos por isto. Eu não me tornei pior. Após muitos meses todos hoje ao meu redor são testemunhas vivas do quanto eu melhorei. Do quanto estou mais saudável. Do quanto estou mais feliz. Muito por mudanças gerais em minha vida, e muito por causa de “Maria”. Fazem meses que não visito meus amigos no hospital. Nem consigo lembrar quantos meses são. Não preciso mais contar. Consumo Cannabis todos os dias. Continuo indo ao Psiquiatra e tomando os remédios por ele receitado, mas ele não sabe que utilizo Cannabis (mentira ele sabe). Dos picos de 4mg de Rivotril, Lexotan, Diazepam, etc, etc, etc. Hoje raramente preciso tomar alguma destas drogas. As vezes 0.25mg de rivotril. 0.25mg, isto é uma vitória para quem aumentava as doses a cada visita ao médico. Para mim, isto é mais que apenas uma vitória, é ser livre. O melhor de tudo é que eu fico ótimo/“mucho loco” com apenas 2..3 tragadas. Resumindo, nem consumir muito eu preciso! Todos sabemos o quanto é bom, portanto assumo, as vezes a dose é recreativa mesmo Todo este longo depoimento agora me deixa chegar ao ponto mais importante e motivador para escrever este texto. Eu decidi me dar o direito de poder colocar uma semente na terra e deixar uma planta crescer. Porque esta planta irá me fazer bem. Porque cuidar dela será minha terapia, colher ela será uma comemoração e consumir ela será talvez boa parte de minha cura. E é com esta decisão e respaldo moral, que decidi fazer da melhor maneira e mais transparente possível. Ontem, 22/01/2014, comprei em meu nome, no meu cartão de crédito e mandei entregar no meu endereço, vários itens relacionados ao cultivo de Cannabis, substratos, vasos, reguladores e até mesmo uma estufa. Não é que eu queira dar uma de “maluco” ativista, mas convenhamos, eu não devo nada a ninguém. Eu não estou fazendo nada de errado. Não estou fazendo mal a ninguém. Não terei então mais medo. Sou Diretor de Tecnologia, sócio fundador de 2 empresas, ganho relativamente bem e nunca mais espero dar um centavo que seja para pessoas que degradam nossa sociedade. Plantarei minha “Maria”. Espero que cresça saudável e me faça muito feliz. Espero que nossas leis mudem. Espero que nossos líderes evoluam, ou sejam trocados. Não dormirei com medo, mas caso acorde assustado ao sons de “opressores” a minha porta, torço para que todos estejam apenas cumprindo seu trabalho, e sejam apenas, humanos. Martin Luther King disse: “É nosso dever moral, e obrigação, desobedecer a uma lei injusta.” Tudo o que eu quero é apenas natureza. Atualizarei este tópico regularmente informando sobre a vida de minhas "Marias" e os resultados positivos e/ou negativos do meu tratamento. Abraços a todos!1 point
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na minha opiniao a legalizacao da maconha é a solucao para a sociedade nas questoes de: medicamento, alimentacao, vestuario, transporte (combustivel), etc.1 point
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será mano? Essa porra de pais nunca vai mudar? Tbm estou perdendo as esperanças.... Abraço.1 point
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Cara, sei como é isso, foda !! o certo mesmo seria da um tempo da erva, pra passar esses sintomas e tlz, mas vc nao que perde ah colheita então oq digo é voce fumar mas nao um baseado, da um, dois pega e pronto, pois se fuma um banza vai bater ah crise, tente relaxar, manter cabeça ocupada com esporte, yoga, namorada.. to passando por isso e no começo era muito foda fuma uma sativa boa, batia uma ansiedade da porra, o tratamento de ansiedade generalizada depedendo do caso demora uns 2 anos pra passar, meu conselho é pra da um tempo, pense sempre em seu corpo em primeiro lugar !! tb tem o vaporizador que dizem que ah brisa fica mais suave.. mas meu conselho é isso, de um tempo pro seu corpo e tudo voltara ao normal, de tempo ao tempo. abraço fica com deus !!1 point
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analise mais realista que vi até agora1 point
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Podemos sim, mas se quiser ir adiantando os argumentos recomendo ler sobre Louk Hulsman: https://pt.wikipedia.org/wiki/Louk_Hulsman1 point
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valeu! Tava procurando uns amplis assim. Aqui vou de sennheiser extra-auricular e pra mim não tem melhor!1 point
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O que eles fariam? A mesma coisa que já fazem: ampliar os negócios, se infiltrar na política, esse tipo de coisa.1 point
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Bom dia meus irmãos, A audiência começou com o relato do PM que testemunhou e disse que não acreditava que eu era traficante e que a denúncia falou de plantio de Maconha e não de tráfico. Como a situação estava muito favorável meu advogado conversou com o juíz eles resolveram remarcar a audiência para 30/11 em função da possível inconstitucionalidade do art 28. Se ele cair ao invés de eu ser desqualificado do 33 para o 28, eu serei absolvido. Logo depois o juíz virou para mim e falou: "Cara, vc poderia ter se complicado com estes 13 pés de Maconha. Se vc pegasse um policial errado ou um juíz que não analisasse sua situação, vc poderia ser preso. Procure não plantar enquanto não for legalizado." Neste momento eu pedi a palavra e disse "Estou na frente de um juíz, de um promotor, de um escrivão, de um policial e de um advogado. Nem vcs todos juntos e nem as leis fazem mais contra o tráfico de Maconha do que quem planta a sua Maconha. Sr. Juíz, eu adoro Maconha e fumo desde minha adolecênscia, eu realmente acredito que ao plantar minha erva eu estava combatendo o crime organizado, inclusive com mais eficiência que vcs." Neste momento o juiz olhou para mim, deu um sorriso e balançou a cabeça afirmativamente. Neste momento tive certeza que o juíz da minha cidade é legalize e que ele entendeu bem o recado. Agora é aguardar a decisão do STF para saber se no dia 30/11 eu serei desqualificado para o art. 28 ou absolvido. Muito obrigado a vcs que torceram para mim desde o início. Um abraço!1 point
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Pessoal precisamos nos unir e conseguir um abaixo assinado de um milhão de pessoas pela descriminalização do cultivo caseiro, auto-cultivo. É o único jeito, não vamos mais esperar vamos começar a recolher as assinaturas, só na marcha da maconha já sairiam várias, isso tem que ser feito no dia das marchas os organizadores tem que tomar essa medida, não podemos mais esperar, DREAD LOCK THE TIME IS NOW1 point
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O tópico ta parado tem meses, mas eu li tudo to chapadão então resolvi opinar por aqui. Esse lance de depoimentos dos growers, dos usuários etc, nós já vimos muito por aí e realmente, me desculpe a sinceridade, mas isso não interessa ao grande público "ignorante" então, de que adianta um documentário que só nós vamos assistir? O documentário sobre growers deveria ser apenas sobre growers ou tomar uma atitude mais abrangente? Qual o caminho seguir? O primeiro passo pra isso é estudar uma maneira de atingir as pessoas, não somente com o documentário, mas com um movimento sem divisões. Todas as grandes mudanças que ocorreram no mundo, surgiram de movimentos e não apenas como foco de uma única vertente. Então para que o documentário seja abrangente o assunto primeiro precisa ser abrangente. O movimento em pró da legalização esta crescendo, mas muito devagar. Eu sei do esforço da galera do growroom, do hempadão, da marcha entre vários outros blog's e fóruns que existem e discutem o assunto abertamente, são belas iniciativas, pessoas honestas lutando por seus ideais, e muitas vezes dedicando parte do seu tempo aos movimentos somente pela boa fé e boa vontade mesmo. Na minha humilde opinião, o caminho que estamos tomando está errado em vários aspectos. [1.Mudar o conceito] Mostrar que a vantagem é legalizar porque nós somos contra o tráfico, não é vantagem nenhuma. Nós somos contra a proibição ou não? Ninguém vai legalizar ou regulamentar algo, simplesmente porque uma parte minuscula da população deseja isso, até porque vivemos no brasil. Mostrar que o tráfico é ruim outros documentários já fizeram, pessoas importantes já disseram e mesmo assim não teve um impacto muito grande pra sociedade. Temos que entender que ninguém do interior tá preocupado com o tráfico, se você falar de tráfico no RIO, em sampa e nas grandes cidades, é obvio que o que vem na cabeça das pessoas é morte, violência, coisa ruim etc. Já nas cidades do interior que compõe grande parte do país, o usuário é tão marginalizado quanto o tráfico em si, ainda existe pessoas que recriminam de verdade o uso da maconha, e pra elas, maconheiros são a escória da sociedade, porque usam drogas. Acho que o caminho ta totalmente errado. O foco deveria ser mudar a imagem do usuário, mudar a imagem da maconha, falar de liberdade. Até porque os argumentos são infinitos. O trabalho que os filmes de Hollywood fazem mostrando o uso, mostrando como é normal, como é inofensivo e agradável é mais favorável na cabeça da população que todos esses documentários que estão surgindo e são logo esquecidos pela população. A população não vai assimilar bem a ideia de acabar com o tráfico legalizando, é mais fácil eles aceitarem a maconha e o maconheiro sem envolver a palavra tráfico, que isso não colabora em nada junto aos caretas. Imagine um senhor do interior que a vida toda ouviu "preso com maconha" "maconha mata" "maconha deixa doidão" etc.. etc.. etc.. Realmente vocês acham que dizer pra ele que legalizar pra acabar com o tráfico é eficiente? Essas pessoas precisam de informações diretas e simples pra mudar a cabeça, e não de complicações. Se muita gente começa a dizer que maconha é bom, o povo entende isso. Agora se as pessoas esquecem do benefício e dizem: MACONHA É DROGA, MAS VAMOS LEGALIZAR PRA ACABAR COM O TRÁFICO. Isso soa em tom de impunidade para as pessoas caretas, elas acham isso um absurdo, acham que seus filhos terão acesso a drogas, que serão viciados, que vão roubar as coisas dentro de casa, e todo aquele bla, bla bla que já conhecemos. Uma coisa é criar um filme pra elite entender, para as pessoas que possuem um certo nível intelectual e cultural, e para as pessoas que se interessam pelo assunto, mas convencer os curiosos não basta! O que falta é algo que bate de frente com a população, com a massa, com gente ignorante, com pessoas que só assistem tv pra ver os programas policiais regionais do horário de almoço. Atingir a população é mais dificil, mas isso faz "ECO" entra na boca do povo, e obriga as pessoas a tomarem partido, a tomarem uma posição quanto ao assunto. Quando surge algum crime hediondo, igual os "Nardoni" ou quando alguém é expulso do bbb, isso cai na boca do povo, nas conversas de botequim, nas escolas, praças, em todos lugares! Agora quando alguém faz um mega documentário inteligente, as pessoas nem assistem! A tv não mostra o que não dá audiência, e pra falar a verdade 90% da população nunca parou pra pensar a respeito da maconha. E esse é o problema! As informações chegam sempre picadas, as pessoas ouvem alguém dizer algo a favor, depois alguém dizer algo contra. Ninguém se importa, ninguém toma partido! Nós que somos afetados diretamente por isso, procuramos saber, vamos atrás, compramos livros, vamos ao cinema, toda matéria ou documentário que surgem nós procuramos ver, entender, participar. Agora quem não usa, não se preocupa com isso, ninguém gosta de grandes mudanças, então tanto faz se é proibido ou não, e como está proibido pra grande massa é melhor que continue assim. Os documentários mostram dificuldade no uso, dificuldade no cultivo, e isso só entra na cabeça das pessoas de forma negativa, mostrando que a proibição dificulta o uso, mostrando que a proibição e a criminalização funciona, porque esta é a função dela, dificultar, proibir, inibir. Então mostrar isso, é mostrar que todo esse paradigma mesmo não funcionando 100% ainda funciona. O correto é mostar o uso como uma coisa boa, e não pra poucos, mas para muitos. Esse lance de mostrar o zezinho que precisa do uso pra saúde, como remédio NÃO FUNCIONA! Você precisa mostrar a maconha como a solução pra vários problemas de saúde geral da população e não apenas para uso de meia dúzia de gatos pingados, porque isso pouco importa pra quem nunca usou. Esse negócio de mostrar que a maconha fez bem pra 10 pessoas não faz a grande população enxergar que poderia fazer bem pra ela, porque a massa vê a legalização como algo benéfico para terceiros e não para si, desta forma é complicado mudar a cabeça deles. Mostrar aquelas mega-farmácias controladas do governo americano, ou de outros países que a droga é usada pra fins medicinais não ajuda. A grande maioria das pessoas nunca tiveram contato na família ou no circulo em que vivem com pessoas que sofrem com GLAUCOMA, CÂNCER OU HIV. Eu mesmo nunca ouvi falar de um amigo próximo morrer de hiv ou câncer, isso sempre mostra vantagens pra terceiros e não pra si mesmo. Então a pessoa pensa "vamos legalizar, meu filho vai ser viciado, correremos riscos pra facilitar a vida de pessoas que tem câncer? Poxa vida, pra mim isso soa lindo, mas o egoísmo da população não enxerga isso de maneira favorável. Eles tem medo da maconha, muita gente nunca viu um baseado na vida! Pra que eles correriam risco pra ajudar pessoas que no fundo eles nem conhecem? Parece maldoso de minha parte, eu não penso assim felizmente, porém essa é a realidade que vivemos, ninguém ta preocupado com nada até que o problema bata em sua porta. [2. As mídias]: Esses movimentos, todos são ótimos, mas são falhos. Acho o growroom o melhor deles, porque consegue cumprir sua missão. As pessoas procuram informações de como cultivar e acabam aprendendo muita coisa não só sobre o cultivo, mas no geral. Tempos atrás minha irmã que cultiva orquídeas estava procurando sobre substratos no google e logo eu vejo ela lendo tópicos do groowroom sem perceber que era maconha sabe? Isso mostra o quanto as pesquisas e informações aqui são úteis. Agora esses dias eu vi um vlog do hempadão sobre a cannabis, eu achei uma puta atitude bacana, achei muito legal a iniciativa, mas nunca vão conseguir atingir multidões com aquilo, até porque quem é careta costuma julgar os maconheiros não só pela maconha, mas pelo jeito de falar, pelo jeito de se vestir, pela maneira como se porta etc. Aí você coloca um rapaz, que parece ser muito tranquilo e bem gente boa, beleza. Mas é um maconheiro convencional, desses que conhecemos todos os dias, um pouco irresponsável, fica falando o tempo todo que foi expulso de casa, etc, etc, etc. O vlog foi direcionado somente pra maconheiros, e esse não é o caminho. Uma pessoa de terno e gravata, contando mentiras tem mais credibilidade que um maconheiro cabeludo, de conversa mole falando verdades. Infelizmente este é o país em que vivemos. A discussão só vai ganhar credibilidade quando grande parte dos maconheiros saírem do armário e mostrarem pra sociedade, que existem maconheiros advogados, existem doutores, existem cientistas, vendedores, cabeleireiros, atletas, filhos, pais, tios, amigos etc. Se o vlog fosse feito por uma pessoa que não tivesse essa aparência de maconheiro, o impacto seria maior. Tem muita gente que não usa dread, que não é rastafári, que não conversa mole, que é maconheiro e que se esconde sem ninguém saber, porque a imagem que a população tem dos maconheiros é justamente a de jovens que não trabalham, que não fazem nada e que vão lá marchar pela vagabundagem, aí pensam: Esse negócio de marcha é coisa de vagabundo, o que nós todos sabemos que não é verdade. Eu não estou julgando o rapaz, longe de mim, eu não estou dizendo que ele não é capaz, só estou dizendo que infelizmente ele não passa credibilidade para os caretas, apenas para nós, que conhecemos o meio e respeitamos todos os tipos de usuários que usam para os mais diversos fins, seja religioso, cultural, médico, social etc. Todos os blogs, os vlogs, os fóruns e midias em geral deveriam seguir dois caminhos. O primeiro é a informação como vem sendo feito, o segundo é a popularização da erva, não estou dizendo que devemos incentivar, e sim mostrar a maconha como uma coisa boa. Um vlog sobre palas engraçadas, seria mais popular que um vlog de um maconheiro falando de maconha, é simples de entender que ninguém quer saber da maconha, mas as pessoas se interessariam pela piada! Pra tornar uma coisa comum entre as massas, primeiro precisa fazer parecer comum. Quanto mais mostrarmos a maconha como proibida, como "só maconheiros, adolescentes, vagabundos" usam, pior é! Agora mostrar que você pode fumar um baseado pra rir um pouco, ou pra tocar, pra ler, pra compor seria infinitamente mais útil. E indiretamente a mensagem "maconha não é ruim" estaria ficando a cada dia na cabeça das pessoas. [3. A marcha da maconha]: Agora com respaldo da lei, promete muito! Mas sinceramente nesses passos que estamos caminhando vai mais 10 ou 20 anos pra legalizar alguma coisa. Porque os meios de comunicação são isolados, muitas pessoas não se importam de verdade. O pessoal ta achando que o fato da policia não poder intervir na marcha, vai arrastar multidões e isso nós todos sabemos que é mentira. As pessoas não vão passar a ir nas marchas só porque a policia não vai intervir, até porque a grande maioria que vai nesses lugares nunca se preocupam com policia, temos exemplos por todos os lados, vários protestos contam com atitude ruim do estado e força bruta da policia, e isso só da moral e aumenta a galera que comparece, porque ninguém gosta de policia, e todo mundo já se imaginou dentro de um grande protesto contra o estado por vários motivos não só pela maconha, então aquilo se torna a oportunidade da pessoa gritar, cobrar, participar e etc. A verdade é que falta tudo! Falta uma atitude, falta um movimento mais abrangente, falta um slogan que cause impacto. O pessoal da parada gay, foi lá, mostrou a cara, e disse "parada do orgulho gay" PRONTO, ta feito o circo. Agora a marcha da maconha não deveria ser uma parada da maconha, e sim um movimento que incluísse personalidades, que envolvesse música, cultura e não somente protesto. A parada gay não é protesto? Sim eles cobram muitas coisas e ao longo dos anos conseguiram muitas vitórias cobrando governo e população, mas na tv aquilo não é protesto, aquilo é animado, feliz, é uma festa. E festa, reúne pessoas, protesto afasta pessoas. Hoje a coisa é tanta, que é até bonito ser gay, bi ou simpatizante. Virou moda entende? Eu tenho certeza que em cada família careta do brasil, o pai ia preferir um filho maconheiro que gay, não porque ambos são coisas repugnantes, mas ambas as moedas são tratadas pela cultura como "contra-família" então se a marcha gay conseguiu porque nós não vamos conseguir? Eu acho que a liberdade é o mais importante, e o primeiro passo pra nós maconheiros é eliminar o preconceito. Não precisamos que todos se tornem maconheiros, mas sim que entendam e apoiem o direito da cada cidadão escolher não só o que consome, mas um meio diferente de viver. Se a marcha fosse um movimento, se fosse um show, se a galera toda organizasse em um único lugar um evento e conseguisse 30, ou quem sabe 100 mil maconheiros reunidos, aí sim aquilo chamaria atenção. aí sim os jovens abririam o jogo, as pessoas sairiam do armário e participariam. Se fosse em são paulo, muitas pessoas de outros estados organizariam caravanas pra participar. Esse lance de marcha local, regional, nunca vai funcionar porque reúne poucas pessoas, são poucos os maconheiros de cara limpa. Então se você vai pra outro lugar participar, pouco importa, porque além de você não terá somente 200 pessoas como em algumas marchas e tentativas de marcha e sim milhares e milhares. Agora, contar com 5 ou 10 mil pessoas andando na orla, seguido por policiais, isso não chama atenção da mídia, isso não muda a cabeça da galera. tem muitas pessoas que fumam maconha, mas não são maconheiros. Eles fumam uma erva as vezes quando algum amigo apresenta, e essa é a grande maioria. Quando existe uma marcha de protesto, eles não mostram a cara, porque de qualquer forma por mais que apoiem de longe, eles não se sentem maconheiros o suficiente pra entrar na dança. Se existisse um evento não só de reggae, mas com rock, hip hop, música eletrônica e etc.. Sem dúvidas as pessoas compareceriam. Tem vários artistas que são a favor da erva, no movimento eles mostrariam a cara sem sombra de dúvidas. O evento poderia contar com seminários, com feiras hippies etc.. etc.. etc.. As pessoas podem achar que é complicado criar um evento, mas não é, é muito fácil, é muito simples. Os maconheiros precisam ser visto como consumidores, como pessoas, como uma massa forte e unida, porque enquanto nós formos poucos seremos fracos, ninguém se importa com poucas pessoas. Aquela velha história, um sonho que se sonha só é apenas um sonho, mas um sonho que se sonha junto, é realidade! Imagina camisetas do growroom, da marcha, do bob marley sendo vendidas dentro do evento. Imagina um show com várias vertentes musicais, nada de musicas da moda, só coisa alternativa, bandas baratas mas que atraem público e etc. Um jornal não dá destaque pra um carnaval de rua no interior, mas dá um mega destaque nos carnavais de massa, e é assim que tem que ser, porque é assim que vamos gritar alto e chamar atenção pra nossa causa. [4. O documentário sobre growers]: Não deveria ser apenas um documentário, e sim parte de um grande movimento, porque isso chamaria atenção. Se alguém criasse um vlog na internet, e as pessoas enviassem videos diariamente dizendo: "MEU NOME É NELSON, EU FUMO MACONHA" / "MEU NOME É PEDRO, EU FUMO MACONHA" / "MEU NOME É JUCA, EU FUMO MACONHA" Poderia virar moda, igual o smokebuddies. Acho que um documentário eficiente deveria cobrir 3 diários de cultivo. E ser gravado ao longo do tempo, mesmo que fosse por pessoas diferentes, e depois enviados pra alguém editar todos os videos e aí sim seria interessante. Um diário de cultivo indoor, outro outdoor e uma guerrilha bem sinistra. As pessoas poderiam gravar o desenvolvimento da planta, mas sem focar na parte cientifica e sim no quanto é humano fazer isso, o quanto é humano cultivar. Mostrar o lado humano de cada um, rir, contar piada, mostrar amigos, situações, casos, problemas etc. O filme final poderia envolver os 3 diários e entre eles mostrar a marcha, mostrar as pessoas que fazem parte disso de forma maciça. Mostrar a maconha em si, a música, os músicos, mostrar o tiozinho que usa há 50 anos, e a senhora que usa como chá e remédio pra soluço. Precisamos mostrar uma realidade próxima que existe, mas que está escondida no dia à dia. As pessoas precisam começar a se perguntar: "será que meu filho já fumou?", "será que meu vizinho planta?" Elas precisam enxergar os maconheiros como pessoas do dia à dia, que usam e não fazem mal algum. O vídeo poderia mostrar amigos que se reúnem pra fumar, que saem de casa, que fumam em festas. Enfim, só mostrar a maconha como algo bom, saudável, mostrar o lado do entretenimento, mostrar as festas, a sociedade, mostrar o quanto fumar maconha é comum, o quanto fumar maconha é normal. Quando você mostra o lado bom da coisa envolvendo a sociedade, e não lá do outro lado do mundo distante, você cria um ponto de vista de uma massa inteira, pessoas curiosas pra fumar, porque viram as pessoas fazendo coisas engraçadas, pessoas curiosas pra saber como é ter larica, pessoas curiosas que vão notar que a erva é santa e não demoníaca. O segredo é isolar a maconha do tráfico e das drogas, mostrar que pode ser plantada em casa e usada como usam hortelã, que pode ser mais saudável que a bebida para os jovens, quantas mães por aí não iam prestar atenção em outra mãe dizendo: DEIXE SEU FILHO FUMAR MACONHA, EU PREFIRO QUE MEU FILHO FUME, DO QUE BEBA. Mostrar pessoas bonitas fumando maconha na praia, pessoas que poderiam ser filhos, amigos, irmãos. Não mostrar maconheiros de praxe, que isso todos conhecem, não mostrar violência, não falar de tráfico. Tem que parecer normal mesmo, não pode parecer ilegal, toda propaganda ilegal prejudica, a galera acha que falar do tráfico ajuda, mas só o fato de envolver as palavras "maconha e trafico" já esta fechando as portas e a cabeça de muitas pessoas. Ninguém quer ver traficantes, ninguém quer ver a molecada maconheira sem motivação, sem emprego, sem nada. Ninguém quer ver apenas algumas pessoas que fumam e são responsáveis, pois entendem que são casos isolados. Precismos mostrar que existem mais maconheiros úteis pra sociedade, que maconheiros inúteis, entende? Precisamos quebrar o tabu, levar a maconha pra perto das pessoas, mostrar que muita gente fuma ou já fumou uma baseadinho na vida e que não devem ter vergonha por isso, porque envolve liberdade individual, e não existe tema mais tocante e mais bonito que a liberdade. Enfim temos a melhor causa do mundo, a nosso favor e estamos trabalhando o tema de maneira errada. Enfim, desculpe eu ter escrito muito, é que eu me empolguei. Já viu neh? Chapado é foda, as coisas simplesmente saem da minha cabeça e entram pelos dedos.1 point
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pra cada 1 que da problema tem otras 500 encomenedas que passam. ISSO AQUI É UMA GUERRA. CULTIVAR É UM DIREITO SEU; foda-se a PF , PM o presidente e o papa. mas cada um cada um ne. tem gente que abaixa a cabeça,tem gente que luta pelo que acredita.1 point