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Tudo que leprechaunz postou
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Marcha Da Maconha 2012 - Porto Alegre
topic respondeu ao The Guy on the Couch de leprechaunz em Marcha da Maconha 2012
Daê gentes, por enquanto fizemos uma reunião sábado passado, pra discutir coisas do grupo. Vão rolar duas oficinas no Fórum Social Temático, uma sobre Ativismo e Jardinagem, onde a depender do clima pode ser algo mais prático sobre guerrilha, e outra pra trocar ideias sobre a causa com quem estiver por lá. Esperamos fazer uma marcha no dia 28/01, que é quando a programação cultural encerra no anfiteatro pôr do sol no show da gogol bordello. Haverá ainda uma oficina com o Cinco, "quer fazer uma marcha na sua cidade?" Quanto à marcha de maio, a ideia era fazer novamente reuniões abertas e tal, mas no momento não tem rolado..Próxima reunião vou lembrar de avisar por aqui também! Final do mês fica mais concreta a possibilidade. -
Contemplando A Cultura Canábica Na Vida Das Ruas
topic respondeu ao leprechaunz de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Trocando ideia com Picax lembramos daquela intervenção em Santa Maria - O papo foi parecido hahahhhaa -
Contemplando A Cultura Canábica Na Vida Das Ruas
topic respondeu ao leprechaunz de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
BraveHeart massa o relato, hehehehe Eu nunca pintei nada (até no paintbrush do windows sou negação, imagina na real), mas imagino que deve rolar na cabeça de quem tem sua pintura atropelada por outra. Dependendo da cidade, quando não tem muito espaço, o tempo da arte é de uma fotografia pra registrar e só. Um dos motivos que fez surgir esse site: deixar registrada as tags canábicas pra posteridade Paulinhuuu essas fotos são tuas? Rola compartilhar lá no site? co-elabore Sobre diferença entre pixo e grafite, também não sei como o pessoal que pinta diferencia. Tem o lance de achar que o que é bonito é arte e o que é feio é vandalismo, mas aí vareia pra cada pessoa. O que conheço do assunto é de conversar com uma amiga que pesquisou grafiteiros em PoA, e também por ter trampado transcrevendo entrevistas para uma tese de doutorado sobre pixadoras e grafiteiras de Salvador. Lembro que tinha esse papo (grafite autorizado não é grafite, etc), mas também um ponto de vista que achei interessante era que grafite e pixação tinham uma diferença somente do ponto de vista estético - as gurias davam o exemplo de um cara artista plástico que fez fotos de pixações (pixo reto e tags) e exibiu numa galeria de arte, assim como tem vários trampos de pixo reto mais "elaborados" e que confundem com grafite. Um que acho massa são os wildstyles Os 3D também são uma viagem -
uhauahahuhaa A princípio é o apelido que o crack tem em alguns estados da região norte, assim como merla é um apelido em alguns lugares do centro-oeste/sudeste e crack é outro também no sul, assim como paco na argentina... fora as gírias regionais: pedra, etc Na prática há uma diferença no processo de "extração" da cocaína da folha de coca, e também no processo de solidificar... pelo que entendo, os solventes usados pra fazer o que se chama de oxi, merla e crack são diferentes, o que acaba influenciando na cor. Por mim a Juana Marya disse tudo: é a proibição dando provas do seu fracasso.. Se a intenção oficial do proibicionismo fosse proteger a saúde pública, imagina se quisessem ameaçar a saúde pública..
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Contemplando A Cultura Canábica Na Vida Das Ruas
topic respondeu ao leprechaunz de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Concordo, seria algo no mínimo irresponsável se estivéssemos incentivando para que as pessoas pintem muros pela cidade. Talvez tenha explicado algo errado.. A proposta era mais de contemplar uma coisa que já é feita por milhares de pessoas (apropriação visual da cidade), e que feia ou bonita traz elementos da cultura canábica. As respostas aqui me fazem pensar agora que a cultura canábica é diversa, e que tem coisas nela que podemos não concordar e tal... Ou seja, como a maconha é usada por milhares de pessoas, algumas delas apreciam as apropriações visuais da cidade, outras acham isso uma afronta ao patrimônio, e por aí vai... Mas só pra deixar claro: a ideia do site é que as pessoas possam registrar e compartilhar imagens, não que elas pintem muros Pois é, porque diabos THY? Nem lembro mais onde fica isso! huheuehuehe Abrazz -
Contemplando A Cultura Canábica Na Vida Das Ruas
topic respondeu ao leprechaunz de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Tranquilo GatoHaxixado.. Massa ver que tu curte um RATM, é um som que pega o que há de melhor no movimento hip-hop... Eu também acho que não é arte no sentido mais bonito e chique do termo; pelo contrário, não deseja ser bonito nem chique, deseja comunicar. Mas não sei se acabamos usando as palavras erradas... imagine só trocar a palavra "pixação" por "maconha" em sua resposta... Imagine se o patrimônio privado destrói ou não a natureza. Imagine que esse jeito de pensar pode trazer a imagem de que toda pessoa que curte stencil/grafite/pixação é bandida, e que toda pessoa que comete crimes (i.e., "bandida") só comete crimes por não ter nada melhor o que fazer.. Imagine então se o vandalismo não é uma palavra do vocabulário policial, e se maconheiro que sofre de verdade com a repressão poderia usar uma palavra melhor.. -
Contemplando A Cultura Canábica Na Vida Das Ruas
topic respondeu ao leprechaunz de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Postagem completamente tosca. Foi o máximo que consegui, hehehheheheh -
Contemplando A Cultura Canábica Na Vida Das Ruas
um tópico no fórum postou leprechaunz Ativismo - Cannabis Livre
1_MARIJUANA. Proibida pela ignorância, amada pela cultura. 2_ARTIVISMO. Arte = Ativismo. 3_ARTIVISMO. Contemplando a cultura canábica na vida das ruas. Cansamos de saber de coisas vindas dos outros. Pesquisas e pesquisas são feitas visando conhecer melhor as interações e as culturas de usos das tais drogas tornadas ilícitas. Pesquisas e pesquisas caretas observam de longe e falham neste objetivo. É fácil perceber, diante das vivências e usos da planta ilícita mais consagrada do mundo (e do Brasil), que a cultura canábica é viva e transborda os guetos da sociabilidade clandestina. São muitas piadas sobre maconheir@s – “todo mundo fuma maconha!”. São claras as boas e velhas risadas das pessoas que veem a marcha passar, aplaudem mas preferem não se juntar… Cada expressão tem um lugar. Cresce a mensagem que a ideologia antidrogas mais quis calar, durante décadas: que os usos do corpo são práticas culturais. Contemplando as intervenções artísticas nas ruas (em grafites, adesivos/stickers, pixos retos, tags, stencils, colagens e o que mais vêm à cabeça), que são feitas com ou sem permissão, podemos contemplar as relações construídas com o espaço público. O(a) artista de rua invade e apropria este espaço para ali testemunhar suas siglas, códigos, às vezes indecifráveis, às vezes explícitos. Não é diferente com a profusão de símbolos e frases relacionadas ao ato de consagrar a planta canábis. Ajudando a perceber o que tod@s caretas querem esconder, pensamos em inaugurar no principioativo.org o projeto marijuanartivismo. Contemple a cultura canábica viva nas ruas. E registre as ruas por onde você passa, contribuindo com este banco de dados artivista! http://marijuanartivismo.tumblr.com Fonte: http://www.principioativo.org/2011/04/contemplando-a-cultura-canabica-na-vida-das-ruas/ -
Nenhum argumento dessas reportagenzinhas sobrevive a esse texto simples do Paulo. Com o movimento se fortalecendo, essa turma do jornalixo só cai no ridículo. Aliás, e o blog "sobredrogas", que saiu de fininho com aquela desculpa ridícula? Deixa quieto né...
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A Contribuição Dos Canabicultores Na Marcha Da Maconha 2011
topic respondeu ao Pintolico de leprechaunz em Marcha da Maconha 2011
acho que rola o Troféu Adulterado pros caretas, mas também o Troféu Cidadão De Boa, pra homenagear as parcerias, que pode ser usado pra dar evidência às pessoas conhecidas que ajudam possíveis as marchas, bem como juízes, advogados, etc. que tocam os habeas; locutores, radialistas, jornalistas que escrevem qualquer coisa minimamente inteligente sobre o assunto; apoiadores/as institucionais (conselhos, sindicatos, etc), enfim... -
Growroom No 303 Art Festival - Bahia - 2010/2011
topic respondeu ao Psymentor de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
preciso voltar a bahia... [2] -
Fumar Maconha Acelera Início Da Esquizofrenia
topic respondeu ao cuba_libre de leprechaunz em Notícias
"guerra de estudos"... que bobagem, né... digo, é claro que cientistas podem escrever artigos e brincar de disputar verdades... mas o que pega mesmo pra quem pensa em favor de algum tipo de legalização, é que, se fumar maconha pode acelerar um início de quadros e sintomas de esquizofrenia, isso nada mais é do que mais um motivo para que a produção, circulação e consumo da planta seja regulamentado, com informações de qualidade, e mais, dirigidas a este público. pra mim o argumento diante de qualquer pesquisa que aponte questões de saúde pública associadas ao consumo de canábis, é esse: quanta gente por aí pode ter pré-disposição a ___________ (insira aqui nome do sintoma) e tão fumando maconha sem saber como reduzir seus danos? bora regulamentar, tirar estes usos da clandestinidade.. -
Ops A próxima será na quarta feira às 19h na FACED.... quarto andar...
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Faço aqui um relato pessoal da reunião que teve semana passada na Faculdade de Educação (FACED) da UFRGS... Ideia é termos uma reunião aberta pra chamar todo mundo que queira participar da organização... A marcha é da cidade e a cidade deve participar da marcha, então nada como chegar e pensar juntos(as).. Nessa primeira reunião tivemos umas 10 ou 12 pessoas (nao lembro), e aquela velha história: altas ideias, sugestões para 98191916513212316 GTs diferentes com bilhares de atividades e tudo o mais; trajeto, debates, filmes, workshops (olha o GR aí!!!).. Então a coisa vai se afinando, mas isso só depende das pessoas envolvidas! A próxima será novamente na FACED, quarto andar.. Participação da galera do GR em Poa é indispensável, e quem tiver lendo aqui não puder nesse dia, por favor sugira aí outra data pra gente botar na roda.. Abraços e vamo que vamo
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Bem Vindo Ao Board Do Marcha Da Maconha No Growroom.
topic respondeu ao growroom de leprechaunz em Marcha da Maconha 2011
pintolico e demais parcerias de repente é aquela velha história.. cada um na sua, mas com alguma coisa em comum (?) tipo assim: se a marcha provoca o tesão de muita gente diferente, a única coisa que eu acho é que toda essa gente deve sair da punheta/siririca... obs: nada contra masturbação, claro, mas tem limites né? olha a cãimbra! -
Autocultivo - Palestra/Aula Em Porto Alegre
topic respondeu ao Aquaponic de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Do caralho! Reafirmando que não é um encontro do princípio ativo, é encontro para quem quiser, e principalmente pro pessoal que transita o growroom... Sobre segurança, com certeza tentamos cuidar disso, quem puder mande sugestões tambem.. Tamo junto das iniciativas de espraiamento do GR em PoA, dando todo o apoio que estiver ao alcance, aproximando as pessoas; aproveito pra convidar o chuck a pintar por lá e, se tiver tempo, dar um relato de como foi a reunião do GR no rio, pode ser um espaço pra convidar mais pessoas na iniciativa. Ou até pra tirar isso de pauta pro próximo encontro também. -
Pois é galera, ao que parece o cara tá preso na masmorra central e não temos acesso aos detalhes ainda... Pode até ser bom pra rir, mas isso é justamente o que o showrnalismo mafiomidiático da RBS quer que as pessoas pensem sobre quem fuma pedra. Estigmatizar = naturalizar a relação drogas/violência = criar desculpas pra prender/internar geral. Fora que já vi coisa feia rolar com galera chapadaça, mas enfim, são sempre as pessoas e nada mais...
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Galera to achando do caralho esse debate. Todo o apoio à discutirmos isso com mais calma, mesmo porque acho que tá bem claro quem são as pessoas que tão fazendo divisões no movimento. A origem da grana da psicotropicus é a mesma dos investidores ""militantes"" que hoje nos EUA defendem até proibição do cultivo caseiro como "estratégia pra legalizar"; proíbem pra quem mora a 25 milhas de dispensários. Pode ser negócio pra gente também, fazer altos contatos e jardinagens no varejão.. mas e os irmãos e irmãs que construiram a história disso tudo aqui? Não vamos ser ingenuos, uma coisa é a gente ter comércio e tal, outra coisa é o desrespeito, como tá rolando nos EUA. E o papo dos "militantes" financiados é bem esse: não é hora de dividir o movimento, blablablá.. Isso é coisa de rebelde, blablablá... Todo mundo aqui saca que a cambada do Ethan (drug policy aliance) financia a psicotropicus, que é uma ONG que tem alguns trampos legais com redução de danos e tal, mas que tem algumas pisadas de bola (até aí tranquilo, quem não tem?). Outra ONG com grana da DPA é a Intercambios da argentina, da qual já ouvi coisas legais de pessoas que trabalham lá. Beleza. Tenho certeza que o Sergio sabe olhar pra tudo isso com a serenidade que eu olho, sem nenhum apego no meio, sabendo separar as coisas... O FATO é: são as duas ONGs que tão puxando a "I conferencia brasileira sobre políticas de drogas" agora, sem chamar ninguém de nenhum coletivo que historicamente é aliado à marcha, e tampouco o growroom, estou certo? Então só tenho uma mensagem pra contribuir com o debate, as divisões já existem, sacou? E não foi ninguém por aqui que inventou elas. Nenhum coletivo ou movimento escolheu ser ignorado por essa conferenciazinha pomposa. A ideia é a gente saber que esse não é nosso lugar mesmo. Tem gente que acha feio falar em divisões, acho que deixar de falar nelas seria muito ingênuo. Não posso fazer nada se as pessoas não dialogam com a luta que acredito: autocultivo livre, saúde coletiva. São filtros infalíveis pra mim: basta olhar pra programação, e eu saco que a viagem é outra. E digo mais, vamos ficar atentos e nos fortalecer.. Focar nossas lutas ao que acreditamos, sem pedir migalhas pra ninguém, que não precisamos. Tenho certeza que NÃO foi essa a intenção do Sérgio nem do cabelo por exemplo. A real é a seguinte, os presidentes honorários podem conter a força da primavera
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É de praxe comunicar as autoridades... Mas eles sempre continuam engrossando, e pra eles qualquer ponto verde é apologia... Acho que prevalece o bom tom, e a organização deve cumprir a tarefa de não incentivar e tal, mas ao mesmo tempo não "criminalizarmos" o pessoal que fuma. Acho que é por aí: dê um toque.. Em Recife rola isso, já tipo uma cultura de pedir pros mais enfumaçados que não deem bandeira, e mais trabalho (as autoridades nem sempre querem trabalhar, e parar uma marcha da maconha é trabalho pacas!) Essa cultura de "tolerância" por sí só já é uma vitória concreta das marchas Fora isso, quando faço divulgação e as pessoas reclamam a parte "careta", sempre digo que ela é livre pra tomar as decisões que achar mais correta, e já aproveito pra convidar a conhecer um pouco mais o trampo que é organizar isso...
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Marcha Da Maconha 2010 Porto Alegre
topic respondeu ao Geison "la Motta" de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Segue alguma coisa aí gente: Panfletos: http://twitpic.com/1hxxgu Cartaz: http://twitpic.com/1hxwvp -
A Saúde Do Baseado - O Lobby Da Marijuana Sai Às Ruas
topic respondeu ao Bas de leprechaunz em Notícias
Gente, o que tá pegando por lá é que a NORML e o Open Society, que por muito tempo estiveram na caminhada das marchas, tão querendo isso aí mesmo, lucrar em cima do histórico dessas marchas todas, o que no final das contas não representa liberdade nenhuma para growers. Eu não considero liberdade ter que ir a um médico e mentir que estou doente ou passando mal, não considero liberdade ter que portar uma licença - e muito menos, ter de pagar pra fumar. Sobre essa história de liberais ou democratas, lá nos EUA assim como no Brasil essas distinções não fazem sentido nenhum, social democracia é só a ditadura sofisticada mesmo, é o clichê mesmo, marionetes que não mandam em muita coisa. A NORML, o Catto Institute, Ethan Nadellmann e outros são think tanks de uma corrente do neoliberalismo radical que tenta dialogar com "causas sociais" por enxergarem nelas um mercado. Até aí nada de mal, o problema é que, mesmo estando à esquerda dos nossos ilustres senadores evangélicos, eles estão à nossa direita, porque querem nosso dinheiro para que possamos plantar uma planta. Tem um cara por lá que tá tentando puxar um movimento crítico quanto a isso, que ele chama de Modelo de Re-legalização da Maconha (MERP Model), é o Bruce Cain: http://newagecitizen.com/MERP/RelegalizeNowObama01.htm Ele desce a lenha em cima dos oportunistas. Mas também não é lá um cara tão massa assim (tem uns discursos xenófobos complicados e tal, associando a proibição com a entrada de "aliens" mexicanos nos EUA)... < -
E Mais Uma Vez: A Promoção Da Notícia
topic respondeu ao Rambo de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
com certeza. muita gente usa mdma pra curtir uma festa, sem problema algum com isso. e mesmo que rolasse algum problema de saúde ou sei lá, não é caso algum de polícia, né? Pois é.. foda, infelizmente pensar na extinção das armas como algum ideal me faz sentir parecido com que o argumento proibicionista mais ingênuo de "acabar com as plantas"... Pelo mesmo motivo, que elas estão aí, e dão dinheiro. No caso das armas assim como as drogas, dão mais dinheiro ainda com o proibicionismo. Saudações -
E Mais Uma Vez: A Promoção Da Notícia
topic respondeu ao Rambo de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Realmente, é cada uma que o cara tem que "ouvir" aqui... Tenho certeza que do jeito que fala, não vai muito além dos JORNAIS pra tentar conhecer a vida. Se vc acha que traficantes de drogas aparecem nas páginas policiais é porque não faz idéia do que significa a palavra tráfico, está sendo moldado pelo sensacionalismo. É preciso que vc tenha assistido muita novela pra ter saído com essas...Sai um pouco de casa, rapaz. Vai conhecer a sociedade onde vc vive. -
Tem um cientista político chamado Thiago Rodrigues que escreveu uma tese sobre o tráfico, Tráfico e Drogas nas Américas. Livro bom, e recente (editora Educ da Fapesp). Lá ele pega alguns estudos prévios e adota a leitura da estrutura da seguinte forma. O tráfico se divide em dois setores, o oligopólico e o competivivo. O setor competitivo é o que se expõe, e o menos lucrativo: é a etapa da produção através de trabalhadores/as rurais, e a etapa da venda final ao consumidor, o varejão nas periferias urbanas. O setor oligopólico é o que menos se expõe e o mais lucrativo: é tudo aquilo que não aparece, os pequenos grupos de atacadistas de grande porte, pessoas que contratam pessoas - que se forem pegas, não vão saber de nada mesmo e tão lá pra cumprir a pena... O setor competitivo envolve toda a regulação através da violência e do confronto direto. CV passou do assalto a bancos pro tráfico de drogas logo da entrada da cocaína. É assim que as coisas dão dinheiro pro setor oligopólico, explorando a mão de obra barata. É importante sacar como muitas pessoas "sérias" dizem que, se legalizássemos as drogas, aí uma grande criminalidade invadiria o asfalto. Então não é mais só o setor oligopólico que mantém a Guerra se sustentando, mas também, os gestores e políticos sacanas que vêem no tráfico um meio de segurar a pobreza onde ela está, criminalizada e violenta. Até quando isso vai continuar, não dá pra perceber. A droga ilícita cumpre um papel essencial na manutenção da violência urbana. Diante disso tudo, quem usa é mais um na correnteza, como diz o Nei Lisboa: não ando do lado da lei, que a lei não foi idéia minha...