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Não acho que o preconceito tenha tanto a ver com o fato de a ganja ter chegado aqui através dos escravos..a principal causa do preconceito, pra mim, é a moral cristã sobre o assunto. Desde a idade média, as bruxas só eram perseguidas porque conheciam ervas e temperos, e receitavam isso para vários casos, como estimulantes ou afrodisíacos. A igreja só podia ser contra isso, afinal certos sentimentos de êxtase e prazer se desviavam do controle moral que eles impunham. Na época em que vivemos, o costume não é diferente! Vejam as substâncias que são permitidas: depressivos [álcool] e estimulantes leves [café, etc]. O tabaco, apesar de não parecer um psicoativo, se insere como um controlador de ansiedade. Todo o resto das substâncias que causam um efeito mais subjetivo, alucinógeno e afrodisíaco [no caso da maconha, que refina as percepções sensoriais, incluindo as de prazer] levam a um desvio, a uma não-objetividade. Maconheiro é chamado de "vagabundo" porque a sociedade acha que estas pessoas, que apreciam o que é subjetivo, não "produzem" nada. A própria ciência e a racionalidade ocidental não aceitam as coisas que são subjetivas. Nada pode ficar sem uma resposta, de preferência baseada em "argumentos científicos objetivos". Analisem a filosofia racionalista, que nasceu do filósofo Descartes: o cara achava que era possível separar totalmente a mente do "espírito", e as sensações das idéias.. uma bobagem sem tamanho, pois isso é totalmente impossível - nós somos animais sensoriais, políticos, emotivos! É sempre assim: o cara pra ser respeitado precisa ser "politicamente correto", controlar suas emoções, agir como se todos fôssemos robôs. Até as nossas emoções fortes precisam ter uma hora e local exato para acontecerem, e se não conseguimos controlar isso, somos "fracos". Porém, basta um pouco mais de percepção para que a gente veja que o fator mais presente no mundo é o caos. E o mais principal: o caos não é uma coisa ruim - as diversidades existem, o imprevisível faz parte. Eu realmente acho que a proibição destas substâncias, no fundo, mesmo que indiretamente, dizem respeito a este costume que temos, de tentar colocar "ordem" no caos. Mas, será que precisamos mudar este costume para sermos aceitos? Eu acho que não. Os moralistas vão continuar sendo moralistas mesmo. A religião [ou as conceitos que surgem com ela] é feita de dogmas, ou seja, de leis e verdades que OU você aceita totalmente OU então não aceita. Não dá pra querer mudar nas pessoas uma coisa tão profunda assim; o brasil é um país que se considera católico, e a mídia dá uma cobertura imensa pra estes valores, apesar de não ser a única "culpada" pois esta percepção de mundo se reflete nas pessoas.. é tipo um ciclo de conceitos, as pessoas enxergam o que dizem sobre a sua própria sociedade, e muitas reproduzem aquilo. O lance no brasil é que vc até pode pecar durante a semana, desde que faça confissão no domingo. Ou seja, não interessa o que você fez, o que interessa mesmo é que você abaixe a cabeça, não queira confrontar ou mudar as normas. A própria liberdade sexual e as emoções subjetivas, dentro da moral cristã, ainda são um tabu. Sem contar esse lance de ter "esperança", que com certeza é uma das coisas mais danosas do catolicismo. Afinal, para quê lutar pelos nossos direitos, se podemos "esperar" uma intervenção divina? Lembremos que durante muito tempo, na idade média, se vendeu a idéia de que se vc é pobre, é porque "Deus quis assim". Veja bem, não estou condenando estas religiões ou aqueles que as praticam. Só acho que cada um deve ficar no seu lugar, e respeitar a diversidade e aqueles que têm idéias diferentes sobre o que é "prazer" o que é "verdade", pois moramos numa sociedade diversa.. tudo isso sempre no limite de não prejudicar ao próximo. Não precisamos mudar o costume dos outros, pois nenhum destes julgamentos morais aí, que atualmente reprimem nosso costume, poderão superar o direito que temos de não compartilhar destes valores. Como exemplo, aí estão os movimentos pela liberdade de escolha sexual, conquistando seus direitos de usar o próprio corpo como bem entendem e confrontando a moral vigente. Nós estamos na mesma, pois queremos sim alterar a nossa percepção de mundo com essas substâncias; não queremos abaixar a cabeça pra estas normas, queremos ser respeitados em nossas escolhas pois elas só dizem respeito a nós mesmos. Por isso que eu acho que não precisamos ter a pretensão de mudar o costume dos outros totalmente, mas sim a de conquistar um lugar de respeito.. e como o próprio nome diz, "costume" é uma coisa que se constrói com o tempo. Depois que for legalizado, as pessoas vão começar a saber mais sobre quem compra, quem usa e quais são os verdadeiros efeitos. A partir disso, começam a identificar de uma forma diferente a realidade, e depois a cultura canábica, incluindo modos de usar, rituais diferentes, modos de percepção... tudo fica culturalmente inserido.
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Parabéns, ficou muito bom mesmo. Iremos adicionar aos nossos links do Princípio Ativo. Abraços!
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Marcha Legalizaçao Belo Horizonte
topic respondeu ao cannab_hemp_X de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Olá pessoal.. vou dar uma idéia pra vocês, pois isso foi o que aconteceu aqui no sul também. O que nós fizemos foi o seguinte: com o surgimento de meia dúzia de pessoas que queriam fazer algum ato no dia mundial pela legalização, só uma coisa foi consenso entre elas: não dava pra fazer a marcha com esse grupo pequeno, mas com certeza poderíamos aproveitar a data pra convocar as pessoas a discutir sobre o assunto - pois de repente, desta reunião poderia surgr um grupo maior! No ano passado não tínhamos nada parecido por aqui, então fizemos alguns cartazes, bem poucos mesmo, chamando para uma reunião onde se discutiria sobre a legalização da maconha. Distribuímos principalmente em ambientes acadêmicos, pois é um lugar onde se está produzindo conhecimento, muita gente estuda a respeito, ou quer estudar mas não sabe como. Minha sugestão é que façam isso: divulguem agora alguns cartazes, especialmente no meio acadêmico, e principalmente em cursos como ciências sociais, jornalismo, história, física, biologia, geografia, geologia, etc.. se DEZ pessoas realmente interessadas se unirem a vocês, já é uma grande vitória. Aí quem sabe, no ano que vem, vocês fazem uma marcha mesmo - como nós estamos fazendo agora. Outra dica: procurem na cidade de vocês algum programa de Redução de Danos. Os agentes redutores de danos são agentes de saúde, normalmente que atuam através de ongs, que lidam com usuários de drogas com uma perspectiva não repressiva e não moralista. A grande maioria deles é composta por usuários ou ex-usuários e conhecem muito a respeito, e sabem dos danos provocados pela proibição como ninguém e são antiproibicionistas. A presença de um deles na reunião pode servir pra dar uma idéia de como o grupo poderia atuar na cidade, até porque eles sempre lidam de perto com os gestores públicos "antidrogas" e tudo mais.. Espero ter ajudado. Abraços e boa sorte -
"Maconha é problema de saúde pública", diz Gil
topic respondeu ao .Loko MSC. de leprechaunz em Notícias
Pelo que eu entendi da entrevista, o que o gil está dizendo é que justamente ninguém pega em armas porque quer, e que temos que tomar cuidado ao pensar a nossa luta. Falando ironicamente, eu me acho tão "culpado pela violência" quanto essas crianças armadas... Na entrevista é possível perceber essa preocupação de que no Brasil as coisas são diferentes. Se a luta pela descriminalização e regulamentação do mercado de cannabis ou outras drogas tiver que passar por uma maior penalização ainda dessas pessoas, a desigualdade social ficará um abismo cada vez mais fundo, a violência vai aumentar, e em quem será que as pessoas jogarão a culpa? Em nós, que estamos propondo uma nova política de drogas.. Achei legal ver no cara essas idéias; é necessário combatermos a hipocrisia em torno dos usuários, a nossa luta é urgente, mas infelizmente é difícil que as pessoas assimilem o inferno que está por trás da proibição. A sociedade deveria ver o que está por trás dessa demonização da cannabis e outras drogas: o Estado reprime os usuários e acusa eles de estarem contribuindo para o tráfico, quando na verdade as pessoas mais prejudicadas e que fazem parte desse esquema são aquelas que têm carência de políticas públicas eficazes desse mesmo Estado: Saúde, Educação, Direitos Humanos. Os usuários, os cultivadores e os peões do tráfico pagam o pato por essa irresponsabilidade do Estado, levam a culpa por toda a violência, enquanto que quem é contra a legalização está aí, lavando dinheiro. Ações como as que o mv bill vêm fazendo com a CUFA, tentando dar um significado pra vida dessas pessoas e valorizando a cultura da periferia, é um bom exemplo de que devemos pensar nos males da política como um todo, criticar ela por inteiro. Quando Gil diz que a maconha é um problema de saúde pública, de certa forma ele tenta atingir as pessoas que acham que a erva é a essência do mal. Da mesma forma que podemos errar ao pensar que os peões do tráfico são a "essência do mal". Muito interessante o que ele fala a respeito dos países agirem em conjunto também; e nesse caso as coisas estão caminhando positivamente pra nós. Na Bolívia, um país importante para o tráfico, já temos um grande defensor de uma mudança nas políticas. O Evo Morales expulsou o pessoal do DEA; e o Brasil pode fazer o mesmo! O que ficou pra mim ao ler a entrevista é bem aquela idéia, de que não existe uma "essência do mal", o que existe é uma série de fatores complexos, que devem ser pensados por nós e que é provocado por esta lei que a gente vê que está errada. Abraços -
Entrevista do Marc Emery p/ o Washington Post
topic respondeu ao rafahemp de leprechaunz em Notícias
Dava pra fazer um outdoor com essa entrevista, hein? hehehehhheheeh -
Marcha Global pela Legalização 2006
topic respondeu ao semente de luz de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
E aí pessoal.. as cidades inscritas oficialmente na marcha, no site www.globalmarijuanamarch.org são Curitiba, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Florianópolis. Atenção: aqui em porto alegre estamos fazendo camisetas da marcha, em conjunto com a cooperativa de costureiras univens, que fez as camisetas do fórum social mundial.. a idéia era criar um desenho oficial para a camiseta da marcha, com todas as cidades brasileiras onde ela vai ocorrer, para que todos nós façamos as mesmas camisetas. Talvez seja impossível de fazer aqui e mandar pro resto do país dependendo das encomendas, mas acho que pelo menos o desenho da camiseta a gente poderia acertar, não? Alguém tem uma idéia para o logo? Tinha que ser algo não muito colorido, pois o ideal seria pagarmos apenas uma cor na serigrafia pra baratear..conseguir grana para pagar nossos panfletos é muito difícil, então vender as camisetas seria uma das poucas fontes de renda para o movimento.. E a idéia que defendemos é que conste nela pelo menos uma lista com os nomes das cidades onde algum evento iria ocorrer.. Mandem idéias, podemos construir juntos uma camiseta oficial da marcha.. abraços -
Considerações importantes sobre legalização
topic respondeu ao Mistico de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Aí pessoal, deixo minhas opiniões, contribuindo ao debate.. tem um ponto que eu acho muito importante para pensar sobre a regulamentação do comércio de drogas.. Místico, muito se fala aqui em violência, tráfico de drogas, aplicação de leis mais condizentes com a realidade.. mas aí como o growroom se pretende a ser um fórum sobre cultura cannábica [cultura, em todos os sentidos..], não existem tópicos definidos a respeito das outras. Até porque se tivesse, realmente a coisa perderia o seu foco. Entendo, e concordo com isso. Mas acho que poderia-se mudar o jeito que colocam isso nos termos..pelo que li por lá, é meio restrito falar sobre "drogas sintetizadas".. bem, até me pergunto qual é o conceito de "natural" e "sintetizada", se no final tudo são reações químicas, e no final também, o que o grower provoca na planta para extrair o máximo de produção de resina, através de vários aparelhos e técnicas, não deixa de ser um processo de extração não-natural, não? E outra: todas as substâncias psicoativas têm sua origem na natureza.. essa divisão é confusa demais. Mas enfim, essa discussão não leva a nada. Este é um fórum de cultura cannábica e respeito isso. Só digo que isso é um problema porque na verdade não há como falar em violência, em leis e em tráfico sem conhecer a realidade e o contexto dos usuários de todas as drogas. De repente, eles não estão ali pra contar o lado deles.. então, rola de ter muita desinformação sobre isso..e nem estou me referindo ao growroom, ok? Agora estou falando mais de um modo geral mesmo. A cannabis é a substância mais usada no brasil e no mundo, mas acho que falta mais união e percepção das pessoas de que devemos nos unir com outros usuários contra essa lei, e não ficar empurrando a culpa nos outros, tipo aquele argumento de que "sou tão responsável que planto minha própria maconha para não financiar a violência do tráfico". Esse argumento é uma grande armadilha: pode-se concluir, por exemplo, que todo usuário que compra na boca é "irresponsável", o que é uma ofensa à grande maioria dos usuários. Na verdade todos deveriam se voltar contra o Estado, que não está lhe dando outras alternativas para comprar. Plantar é um direito, mas deve se defender também o direito de usar, de não ser preso, etc.. Outro ponto em que se cai em contradição é que dizer que "o usuário financia o tráfico".. isso é jogar do lado dos defensores dessa lei, quem usa este argumento são eles. Temos que lutar pelo direito de usar qualquer substância que seja desde que não prejudiquemos outros.. o corpo é nosso e não é dever do estado ficar regulando isto. Mas, se depois da proibição o uso de drogas ficou associado a danos sociais mesmo, violência, etc, isto tudo mais uma vez é culpa desta lei, que tornou essa conexão indireta possível. Criam um comércio ilegal, crime organizado, repressão violenta, e depois dizem que o usuário é que é violento. Querem exterminar com as drogas, mas o uso de drogas existe há milênios. Como se pode culpar o usuário por uma coisa que criaram em torno dele? E o pior é que, de repente, maconheiro fala mal de cheirador, cheirador fala mal de pedreiro, pedreiro fala mal de quem toma anfetamina.. sei lá, todo mundo faz isso com todo mundo, e no fim ninguém se ajuda, ninguém se entende e todos continuam na mesma situação sob a lei. Ninguém se liga, muitos não se respeitam, mas poucos enxergam que tá todo mundo no mesmo barco.. Acho que esse lance de união e compreensão é um bom ponto para começarmos a pensar em alternativas à esta política, pois o moralismo não está só nos outros..eu também sou moralista com muitas coisas, e tento melhorar, sempre. Ninguém, concordo que a coisa deve começar pela gente mesmo.. mas somente informando e tentando criar um debate na sociedade sobre as consequências desta política de drogas é que podemos criar uma demanda por uma outra política. Já que os próprios usuários de drogas ilícitas não enxergam seu próprio potencial de mobilização, e acusam uns aos outros ao invés de buscarem união [insisto nisso porque é algo que eu vejo entre vários usuários diferentes], então uma das alternativas à conscientização é sempre lembrar que a violência causada pela proibição atinge até mesmo os não-usuários. Tem uma frase que usamos no movimento antiproibicionista: "É legítima uma lei que milhões de pessoas não estão dispostas a obedecer?" O que quero dizer é que mudar a lei do dia pra noite pode até ser um começo, mas eu acharia um mal começo, se junto deste esforço jurídico não houvesse um esforço de mudar esta forma de pensamento entre a população "mal-informada": transmitir outras indagações, pois o que mais condena não é a lei, e sim a moral das pessoas. E porque opióides não podem ser usados, ou então..porque o LSD e a cocaína devem ser mais controlado do que a maconha? Não conheço nenhum argumento capaz de me explicar isto, a não ser a dificuldade de entender que a percepção de prazer dos outros pode não ser a mesma que a da gente... daí o cara que cheira cocaína e que não faz disso um problema pra vida dele, vai querer legalizar a cocaína e empurrar a maconha [por exemplo] pra proibição? E aí todo mundo fica empurrando pra todo mundo, ao invés de enxergarem que devem se unir contra a lei... Todas as substâncias têm entre seus usuários um índice deles que vão tornar aquele uso uma coisa problemática, mas dois pontos devem ser lembrados: 1] O uso abusivo ou indevido ocorre mais por causa de contextos favoráveis - entre eles, a desinformação causada pela política de educação repressiva, desemprego, carência de políticas públicas em determinadas regiões, mau desempenho escolar.. enfim, vários indicadores que estão relacionados à pobreza e dificuldade de acesso aos direitos humanos mais fundamentais. Não é à toa que o uso abusivo ou indevido é mais recorrente nas comunidades mais pobres. O problema é anterior ao uso da substância. Como bom exemplo, veja o álcool, que é o maior problema de saúde pública no Brasil - e nem por isso, todos que bebem cerveja são alcoólatras, mas quem bebe whisky escocês e tem mais condições de lazer, alimentação, etc. vai ter chances muito menores de se tornar alcoólatra do que aquele que bebe cachaça de 2 reais no boteco, tá desempregado e tem uma saúde mais precária. Culpar essas substâncias pelos danos que causam em alguns usuários é criar um ambiente maior de desinformação sobre tudo isso. Existe um uso não-problemático de todas as substâncias, e isso é maioria entre usuários. A exceção do crack é que ele surge justamente tendo como alvo as populações mais pobres que citei acima, muitos deles pessoas que curtem cocaína mas de repente não tem grana pra comprar.. daí é fácil o cara se perder, pois o crack é extremamente adulterado. Já pra quem curte ficar ligado e tem grana mesmo, compra cocaína mais pura.. ou pelo menos, pode comprar uma pedra de cocaína para fumar, mas muito menos adulterada. 2] Usar drogas é uma decisão individual, e dizer que uma pessoa está "certa" por usar uma coisa e "errada" por usar outra é cair no mesmo moralismo daqueles que defendem a proibição: se alguém proíbe e condena somente as drogas que não usa, acaba tendo o mesmo pensamento dos criadores desta lei - afinal, já que eles "odeiam" todas menos cerveja e tabaco, proíbem todas.. menos cerveja e tabaco.. abraços -
Olá wicked.. a idéia é boa, porém, creio que esbarra numa grande barreira existente aqui no growroom [ou em qualquer outro site de cultivo e cultura cannábica responsável], que é o fato das pessoas não quererem se mostrar, não dão seu msn, não compartilham programas.. motivos óbvios, é claro. A divulgação desse tipo de lance não pode começar pelo growroom, mas com certeza pode se estender para ele também. Aí o pessoal entra à vontade, porque muitas pessoas estao participando. Acho que é por aí! Mas você pode divulgar esta sua idéia em outros lugares, entrando em grupos da yahoo, por exemplo. Existem muitos antiproibicionistas - em porto alegre temos o Princípio Ativo, por exemplo. Nosso link tá ali embaixo, na minha assinatura. Mas é só procurar na yahoo por "mnldrogas", "legalizeja", "droga" etc. Dependendo de que cidade você é, talvez já exista alguma coisa. Outro fórum de debates que eu recomendo, e que está começando agora, é o da REDUC - http://www.reduc.org.br/forum/ - eu achei ele parecido com o growroom [no formato ou layout, sei lá como se fala isso]. Mas é só sobre alternativas concretas à esta política repressiva, e a idéia é unir muitas pessoas, não só usuários militantes, como trabalhadores de saúde antiproibicionistas, redutores de danos, etc. Espero ter ajudado em algo. Abs
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Pelo que vejo todos falarem, acho que é o mesmo que com a erva fumada.. tipo de 20 minutos até 1 hora pra fazer efeito.. outra ocorrência é que o tempo diminui quando se está com estômago vazio - aliás, como em qualquer outra substância psicoativa usada via oral eu acho [LSD e demais anfetaminas como o ecstasy, por exemplo. abs
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Existem pessoas que conheço que somente ingerem, ao invés de fumar...normal.. abs
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"Disque-maconha" leva à prisão de professor no Rio
topic respondeu ao Thomas de leprechaunz em Notícias
Putz, o cara era professor, tinha uma filha.. é risco demais. Ainda mais um serviço de tele-entrega, acho que é muito fácil de alguém cagoetar.. sabiam até onde o cara morava. E esse lance aí de pegar ele dormindo, eu não entendi também; que eu saiba a polícia não pode jamais invadir assim, sem comunicar que a pessoa será investigada. Sobre a controvérsia aí com o pessoal todo, acho que não é algo que fuja do assunto não. Estamos falando de notícias de pessoas que estão sendo presas, e da nossa reação quanto a isto. Por favor me corrijam aí se eu estiver entendendo errado, mas tá nos princípios do growroom [princípios gerais do código de ética]: Visando a ampliação desta consciência aqui entre nós, afirmo: essa violência toda atinge até mesmo quem não curte usar droga nenhuma, e atinge o grower também.. dizer que o usuário sustenta o tráfico é vestir a carapuça que eles nos oferecem.. É importante frisar que somos mais do que isso, temos direitos de usar cannabis [ou qualquer outra droga], desde que isso não prejudique outros. Esta violência não tá tão distante da gente. Na minha opinião, ninguém aqui pode dizer que "se livrou" do tráfico. O tráfico resolve seus conflitos de forma violenta, assim como a polícia reprime de forma violenta, e extorque, e por aí vai..só vai acabar se a própria lei for abolida. Não sustentamos nada, só compramos no comércio ilegal porque o estado não me dá outra alternativa. Se tem algum culpado nessa história, acho que são os que apóiam a lei ou fazem vista grossa a ela. Sobre desejar mal aos outros: os vendedores de drogas que aparecem nas notícias com certeza não são os principais beneficiados com isto. Quem ganha grana mesmo com isso não é o "vapor", e sim os grandões que lavam dinheiro em cima da nossa desgraça.. vamos ter mais consciência disso, e respeitar para sermos respeitados, ok? Abraços.. -
eu! hahahahhahh.. relendo agora, lembrei também da sugestão de um cara não sei de onde.. para descriminalizar, tornar o conhecimento sobre a planta algo comum e tal..de que todos saíssem pela rua jogando sementes da ganja nos parques, jardins, etc :]
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Olá galera.. Barão, como os amigos aí em cima já falaram, cada um deve saber a própria hora de dar uma regulada no uso e tal.. mas apartir do teu tópico, eu entendi que isto vêm sendo um problema pra ti.. talvez não um problema de saúde física e tal, mas de repente de ficar preocupado com o fato de não conseguir a mesma onda de sempre.. O processo de tolerância é real. Nada a ver com o tabaco [embora o corpo adquira tolerância também ao tabaco], pois fumando 8~10 becks por dia certamente seu corpo adquiriu uma BELA tolerância aos princípios ativos da cannabis. Mas isto é totalmente reversível. O thc fica por muito tempo no corpo, concentrado na gordura, e aos poucos é eliminado. Creio que em três meses sem uso tudo ficaria zerado, e provavelmente só uns 3 por dia já faziam a cabeça legal, com maior qualidade no efeito do que os 10 de hoje. Se essa opção não te agrada, tu pode reduzir os teus danos mesmo continuando a fumar 10 por dia até. Realmente prensado pode trazer maiores danos ao pulmão, principalmente o mofado e tal. Tenta se preocupar com a qualidade dentro do possível. Tipo comprar só do "melhor fornecedor" que tiver por aí - já serve como desculpa também pra recusar o dos amigos, de repente hehehheh.. Uma das formas de melhorar a pureza da erva é higienizar ela. Leia o tópico sobre Higienização da cannabis para saber melhor. Isso reduz os danos sem prejudicar o efeito. Além disso dá pra usar um bong ou narguilé, que é nada mais que um filtro de água para a fumaça. Ela passa pela água, e da parte que tu pega ela já sai filtrada da maioria das impurezas danosas, e com uma temperatura boa para não prejudicar a garganta também; sem prejudicar no efeito. Se comprar um lance desses for meio difícil, ou se não te agrada esse jeito de fumar mesmo, dá pra fazer uma concha com as mãos. Segura o beck entre os dedos, de forma que a ponta [aquela onde normalmente puxamos a fumaça] fique por dentro da concha e tal.. Aí, com essa parte do beck ali dentro, é só deixar um buraco a mais nessa "concha", tipo com um dos polegares, para puxar com a boca a fumaça. Isso vai fazer com que a fumaça não entre tão quente, o que segundo dizem aumenta e muito os riscos de câncer na garganta. Por último tem a melhor forma de redução de danos, que é comer a erva através de alguma receita. Algumas receitas são bem rápidas e fáceis, e assim além de não existir fumaça nem alcatrão [que na cannabis é 4x maior, comparando com uma quantidade igual de tabaco], o THC é processado pelo fígado e é uma onda mais forte do que se fosse fumada aquela mesma quantidade. Espero te r ajudado aí, abraços
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Será que plantar é a solução?
topic respondeu ao Ninguém de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Acho também que é por aí.. o fato de existirem pessoas com cara o suficiente para fazer um cultivo, arriscando a coisa a este ponto, quer dizer muito sobre a urgência das pessoas para que as coisas mudem. Afinal se arriscar a assinar o artigo 12 é coisa séria, e no brasil as coisas funcionam assim: nem sempre se tem grana pra transformar um 12 em um 16. Então, é um bom termômetro. O fato de existirem milhares de growers significa muita coisa: significa que as pessoas fumam maconha porque gostam, se dedicam a isto e não querem compactuar com o que está aí. Sem contar que acaba com o papo de "maconheiro vagabundo", pois é impossível fazer isso sem dedicação. O único ponto negativo é que tudo isto envolve o tal do segredo, o acaba dificultando a união destas pessoas. Desconfiamos de nós mesmos, mas talvez não tenha outro jeito. Nos EUA eu vejo uma união maior entre os antiproibicionistas growers, mas isso é porque eles têm muito forte a contestação pelo uso medicinal. Infelizmente é mais "aceitável moralmente" lutar pelo uso medicinal do que pelo direito de ficar chapado... e aqui então, onde não se reconhecem nem mesmo as propriedades medicinais, lutar pelo direito de usar como psicoativo é mais complicado. Acho que plantar é uma solução sim, porém restrita aos indivíduos.. uma solução a curto prazo, mas que não deixa de ser legítima dentro do direito de cada um.. abs -
Força Tática prende jovem com crack e maconha
topic respondeu ao nemmeviu de leprechaunz em Notícias
Realmente, é um assunto que não acaba mais.. mas muito importante também. Talvez na seção de legalização a gente fala muito sobre ativismo, mas pouco de experiências pessoais.. Smokeweedallday, minha opinião... tipo, como o crack nada mais é do que um processo químico resultante do "lixo" da cocaína, pode-se dizer.. caso existisse algum programa de uso assistido ou coisa do tipo, eu acho que não se legalizaria o crack mas sim a cocaína. E mesmo que exista um crack disponível, com menor quantidade de "lixo" possível, o problema disso tudo é garantir que todos tenham ace$$o e tal, senão alguém vai chegar e tentar fazer mais barato num mercado ilegal mesmo. Complicado pacas: sabemos que muitas crianças de rua usam crack. Se restringirmos isso, elas vão continuar usando! É delicado não cair no discurso de "apologia", mas acho que redução de danos é isso, é trabalhar com a realidade.. pelo menos os caras não vão ficar fumando em lata de refri que acham no lixo, podendo pegar leptospirose, ou então se cortam um pouco a boca [ou pela própria boca ressecada que é um efeito do crack] não pegarão outras doenças ao compartilharem o "cachimbo".. Muito dos males dessas drogas "pesadas" são justamente por causa destas condições de uso. Ou então as overdoses: o cara que compra cocaína injetável, como exemplificou um amigo meu uma vez: Tá ali comprando sempre na mesma boca, vamos supor um produto com 20% de pureza. Aí de repente a boca muda de fornecedor ou coisa do tipo, e a cocaína passa a ter 40% de pureza ao invés dos 20%. O mesmo usuário vai lá, compra a quantidade de sempre, aplica achando que tá tudo tranquilo, e é overdose na certa.. Ninguém usa nada porque "quer se destruir"; o que move as pessoas é o prazer. Da mesma maneira que os fumantes de tabaco dizem: "eu até sei que isso faz mal e tudo, mas eu prefiro o prazer que isto me dá em troca". Mas pra não fugir do assunto, e falando sobre redução de danos: sobre essa notícia do tópico, do cara que foi preso com crack e maconha.. normalmente um dos métodos que se emprega com usuários de crack é a substituição pela maconha. Aí o cara consegue muitas vezes largar o crack, passa a sentir fome, não "seca".. e depois a mídia ainda fica dizendo que ela é porta de entrada, ou como no caso dessa notícia, chama o cara de "viciado em crack e maconha" que são coisas totalmente diferentes.. Abs -
Força Tática prende jovem com crack e maconha
topic respondeu ao nemmeviu de leprechaunz em Notícias
Não sei se acabou fugindo muito do assunto, ou se é pra isso mesmo que serve o fórum e tal.. mas esclarecendo, eu só quis dizer que as consequências do proibicionismo e da repressão continuarão afetando não só os que compram o seu prensado, mas também os growers - e até mesmo aqueles que não curtem usar drogas ilícitas.. MANOJUNO, acho que vc deve saber bem melhor que eu sobre isso.. é fácil mesmo botar a culpa em quem vende, nos "soldados", mas não é em cima do "avião" ou da "mula" que nós podemos ficar defendendo penas absurdas - mais do que eles já enfrentam? Ir preso ajuda a vida de alguém? Quem entra nessa não tem carteira assinada; tudo se resolve pelo terror mesmo.. é um puxando o tapete de outro, fora as extorsões da polícia ainda. E a maconha fumada faz mal ao pulmão sim - mas não pode ser esse o critério; o critério é a liberdade de cada um fazer o que quer com o próprio corpo, desde que não prejudique aos outros. Que mal faz pros outros o cara que é grower, ou que cheira uma carreira, ou fuma um baseado depois do trabalho, ou toma ecstasy numa festa? Só temos que ter consciência e respeitar o limite dos outros também.. Respondendo ao amigo: não tenho filhos, mas se eu tivesse um filho, acho que faria o possível para que ele soubesse que estaria ali para informá-lo no que fosse preciso, sem moralismo. Iria dar a real sobre qualquer droga pra ele. Como falaram aí, se ele quisesse usar mesmo eu proibindo, ele compraria, usaria e não iria me contar. Bom, acho que todo mundo aqui sabe de experiência própria que isso acontece hehehehe.. Eu só ficaria realmente preocupado com o fato de que, para que ele usasse qualquer coisa, fosse obrigado a agir como um criminoso, se escondendo, comprando uma substância extremamente adulterada e ainda por cima podendo ser preso. São danos que poderiam não existir... acredito que o mínimo a ser feito pelo estado é regulamentar estas substâncias e controlar a qualidade, impedir propagandas, etc.. como dizem, valeria de tudo, menos proibir e tornar um problema de polícia o que deveria ser, no máximo, um problema de saúde. E também não é chegar prendendo todo mundo no "morro". Não é ali que tão os beneficiados de verdade.. Por isso, tudo que um usuário deveria ter é informação sobre o que ele está consumindo. Uma informação não-repressiva, e não essa bobagem aí de "drogas nem morto". Isso não é educar, isso é menosprezar a inteligência das pessoas.. já no caso de um abuso, que ele tivesse acesso a tratamento gratuito, sem precisar ser recriminado por isto também. E não sei se vocês concordam comigo, mas é meio enganosa a idéia que todos têm a respeito de "legalização", pois na prática a coisa já é liberada! Tanto a compra quanto a venda..e todos são responsáveis pelos seus atos. Independente de qual tipo de substância faz a cabeça de cada um, e por mais que falem sobre uma ser mais "danosa" que outra, morrem muito mais pessoas nesta "guerra contra as drogas" do que por overdose, e eu acho que isso é consenso entre todos nós.. e é algo bem mais perigoso do que qualquer substância. Abraços -
Força Tática prende jovem com crack e maconha
topic respondeu ao nemmeviu de leprechaunz em Notícias
Pessoal, quando eu comecei a ler esse monte de bobagem eu ia fazer um quote, mas depois desisti. Teria que fazer de muita gente. Não percebem a estupidez que vocês tão defendendo aqui? Pensem um pouco: estamos todos aqui no growroom, trocando informações sobre uma substância ilícita que são dados extremamente ricos; informações que não deveriam ser reprimidas. Tudo dentro de um site com uma porrada de avisos sobre segurança, que são válidos e responsáveis e essenciais, é claro, mas que só existem porque nós estamos sendo tratados como criminosos pela lei. E aí, vocês se acostumaram com isso? Não querem mudar nada? Ou "tanto faz, porque quem morre nessa guerra não sou eu"? Se vocês usam nike ou não - não me importa. É muito óbvio que, tirando alguns guerrilheiros daqui, a maioria só é grower pq tem grana pra isso. Até aí, normal.. acho que todos fariam um grow caso tivessem oportunidade. Mas isso não é desculpa pra vocês ficarem perdendo o contato com a vida real, e acharem que estão livres da responsabilidade de lutarem contra a proibição.Ou então, de acharem que "deixar de comprar de traficante" é a única coisa que poderiam fazer de positivo na vida. Eu, como um militante anti-proibicionista, como uma pessoa que tenta fazer a sua parte para que essa hipocrisia e esse moralismo imbecilizante sumam, fico puto quando vejo os próprios usuários destas substâncias ilícitas defendendo essa repressão que eles mesmos sofrem, mesmo que numa parcela menor de sofrimento.. Como eu poderia entender que, mesmo com toda essa realidade de repressão bem no nariz de vocês, ainda são capazes não só de defender absurdos como pena de morte, como também excluir outro usuário de outra substância? E como são capazes de defender a PROIBIÇÃO de alguma coisa, como se ela adiantasse? Não percebem a lógica de mercado que a lei proporciona atuar na ilegalidade? Que o crack só existe porque a cocaína é produzida de forma ilegal, e os caras fazem o que querem com essa demanda, incluindo criarem substâncias derivadas? As pessoas que realmente ganham grana ou as que realmente pagam com a própria vida não tão fazendo distinção entre as drogas. Dá uma lida aqui. Pros que acham que quem fuma pedra "tem mais é que morrer": já ouviram falar do oxi? Posso estar errado, mas talvez alguns de vocês sejam o tipo de pessoa que só se sensibiliza quando o problema atinge a si. Nesse caso eu digo o seguinte: nessa lógica ilegal é que se permite o acréscimo de um monte de porcaria naquele prensado que um dia vocês fumaram. E se essa adulteração ocorre até com cachaça de boteco, imaginem com algo ilegal. ** E agora outra coisa: como falou o .Loko MSC., desde quando o pressuposto para respeitar alguém é saber que tipo de substância ele curte usar? Achei que todo mundo aqui soubesse que, se o lance fosse "legalizar o que não fizesse mal", a maconha já teria trocado de lugar com o tabaco faz tempo, não é? Se existe um rol de drogas ilegais, elas só tão ali por motivos políticos, econômicos, o escambau - qualquer outra coisa, menos porque "faz mal". E se faz mal ou não, quem tem que saber é quem usa. Cada um na sua. Vocês reprimiram isso, da mesma maneira infantil e imbecil que fazem nos jornais com a maconha. É só trocar as palavras: "maconha, o beijo da morte", "maconheiros precisam é de um rumo na vida"..: seria bem fácil encontrar isso numa revista qualquer! Nem vou falar das consequências do comércio ilegal nas comunidades mais pobres, da quantidade de gente que morre, e de como é mais fácil ir em cana se vc é negro, pobre e tá na rua. De como essa política dificulta o próprio acesso destas pessoas à saúde ou à informação sobre o que é que elas consomem, e do quando tudo isso são direitos fundamentais de todos. Nem quero escrever um livro também. Desculpa quem não precisava ler isso, mas é muito foda pra mim notar que, justo quando deveríamos nos unirmos sem preconceitos e lutar, nos excluímos e mal percebemos nossa própria condição.. se talvez alguns só queiram fumar sossegado sem ter que subir o morro, tudo ótimo. Tão no direito e eu respeito esse direito, mas pelo menos caiam na real.. Falou.. -
Marcha Mundial em Maio/2006
topic respondeu ao Geison "la Motta" de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
Concordei com todos os ítens, e posso dizer que nosso problema principal é a grana. A situação do movimento antiproibicionista em POA tá muito delicada nesse sentido.. sabemos que muitas pessoas fazem parte do grupo, mas na hora de "passar a sacolinha", infelizmente a coisa fica só entre 5 ou 6 pessoas. O grupo tem menos de um ano de existência, mas das duas vezes que precisamos de grana para divulgar nossos eventos, foi assim que aconteceu. Uma foi a atividade na UFRGS com a exibição do documentário Grass [500 cartazes A4], e a outra foi o panfleto que levamos para o Fórum Binacional do sul do estado [1200 panfletos, metade de A4]. Para a divulgação desta marcha, como observamos uma das dicas aí do mnld foi a de que devemos politizar ela, ou seja, fazer com que os participantes tenham a maior percepção possível do significado da luta por uma nova política de drogas. Então temos um plano de fazer intervenções nos fumódromos mais conhecidos da capital, e nas ruas de grande movimento também. Para isso, precisaríamos de pelo menos 3000 panfletos! Como iremos pagar por isso? Não sei.. heeheheh -
Marcha Mundial em Maio/2006
topic respondeu ao Geison "la Motta" de leprechaunz em Ativismo - Cannabis Livre
E aí pessoal.. como esta de 2006 é a primeira marcha de porto alegre, no intuito de evitar alguns possíveis erros entramos em contato com algumas pessoas do mnld (movimento nacional pela legalização das drogas, que tão organizando a passeata do RJ), pra pedir algumas dicas. Eis a resposta dada: 1 – Começar a organização logo. Deixar as coisas para a última hora e a receito do fracasso. 2 – Determinar qual será o trajeto e se terão atividades paralelas/preparatórios/seja lá o que for, como vídeos, shows, apresentações etc. Esse tipo de atividade atrai bem mais as pessoas que uma simples manifestação. Nós já usamos o vídeo Grass do Superinteressante e o Entre Muros e Favelas produzido aqui no Rio sobre violência policial. Se for fazer manifestação pública e tiver que fechar alguma rua pode dá problema com a polícia. Só é bom fazer isso se houver bastante gente. 3 – Divulgação é essencial. Fazer cartazes e filipetas é muito importantes, além da internet é claro. Acho que focar no circuito universitário dá mais resultado. O contato com a imprensa tb deve ser feito. Se for possível ter um assessor de imprensa, melhor. 4 - $$$$, grana, sempre um problema, o pior deles. Em geral resolvido passando a famosa sacolinha entre os membros da organização. Se houver alguma entidade estudantil, sindicato ou ONG interessado em financiar melhor, mas é difícil. 5 – Não deixar que a manifestação pareça um monte de “doidões” é uma tarefa difícil e essencial. A imprensa vai querer mostrar dessa forma. Ter palavras de ordem mais politizadas e um panfleto bem claro ajudam. -
Proibicionismo: causas e efeitos
topic respondeu ao Geison "la Motta" de leprechaunz em Eventos e Competições
E aí diego.. blz? O que a marta conte nos falou foi basicamente aquilo que tem na matéria que o lamotta postou, que tá aí em cima. Este mesmo texto foi publicado em um site aqui de porto alegre, o dissonância. Tem até algumas fotos do evento http://www.dissonancia.com/2005/125-05.htm Notícias em breve sobre a mobilização em porto alegre para os eventos de maio. MUITO IMPORTANTE: Consultem também os sites www.neip.info ou www.psicotropicus.org além do growroom, e procurem informações sobre a marcha a serem realizadas na cidade mais próxima! -
Overgrow, Cannabis World e outros sites fechados pela policia.
topic respondeu ao growroom de leprechaunz em Avisos
Não acredito.. pô, eu tava tentando acessar o growroom agora há pouco; e o site não entrava aqui. Depois funcionou tranquilo e tudo, mas na hora sem saber o que pensar [pois a conexão tava ok] eu até cheguei a me perguntar que pudesse algo relacionado ao caso do lowrider... menos mal que era problema aqui no pc mesmo. -
Muito do que se vê por aí de opiniões erradas é justamente por causa da generalização que é feita pela própria mídia, que nós passamos a reproduzir sem darmos conta disso.. O correto é como a maioria daqui falou: usar ou não a maconha vai da opinião de cada um. Se o cara tá ali dizendo pra gente que passou uma experiência de vida relacionada à maconha que ele prefere esquecer, tranquilo. Mas quem passou por esta experiência foi ele, e só ele é quem pode e deve decidir se continuar usando vai fazer bem ou não.. Mas existem outras generalizações mesmo: o próprio fato de não incluírmos o álcool como sendo uma droga. É claro que é nisso que o Brigadeiro tava falando, porque realmente o uso de álcool é mais aceito em nossa sociedade, e as pessoas portanto são predispostas a lidarem e interpretarem o seu uso indevido de forma diferente. Concordo com a existência deste preconceito, mas isso é algo cultural que só será mudado quando a sociedade começar a discutir mais sobre o que é uma "droga", afinal.. não podemos culpabilizar uma pessoa ou outra por causa disso tudo. E preconceito ao inverso também acontece, quando alguns usuários da erva defendem que ela "não faz mal", "é natural", etc.. maconha é "droga", sim, e temos que respeitar o uso dela não pelo fato de fazer bem ou mal, mas sim porque temos o direito de aplicar uma substância ao nosso próprio corpo de uma forma responsável, bem como temos direito à informação sobre estas substâncias que ingerimos, e direito à saúde. Uma das coisas mais filhadaputas dessa distorção de pesquisas e da desinformação toda são fatos como este, em que nós ficamos sem saber o que dizer ou sem saber a quem recorrer... abs
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Contribuindo ao tópico aqui, nunca ouvi falar de casos para tratar pneumonia. Há algumas aplicações para a erva fumada e para a erva ingerida. Como sabem, a erva fumada passa pelo pulmão e a ingerida é metabolizada pelo fígado. A maioria de indicações medicinais são para a erva fumada e neste caso, a erva deve possuir um teor especialmente alto de THC, para que as substâncias entrem no corpo com uma menor quantidade de fumaça possível. E com certeza o prensado é desaconselhável, mesmo que higienizado.. Para outras complicações envolvendo o pulmão, as técnicas de redução de danos são válidas também, como por exemplo no uso do bong ou narguilé, ajudando a filtrar os princípios ativos e reduzir o calor excessivo da fumaça, que é um dos principais problemas de quando se fuma diretamente no baseado. Quando não se pode usar o bong, dá pra fazer uma concha com as mãos, segurando o baseado por dentro e respirando a fumaça por alguma abertura. Tem algumas dezenas de tópicos sobre estas técnicas e tal, mas espero ter contribuído.. no mais; fico com o que falou o MangueBeat: sempre converse com o médico sobre o uso. abs..
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Sigur rós - Ágætis Byrjun
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Jocasta, não ficou muito claro o que essa pessoa estava querendo dizer com "efeitos".. se é no sentido de "malefícios", no seu caso de pouco uso é natural que os "malefícios" sejam poucos, sejam eles quais forem hehehehehh Mas se o cara tava falando de "efeitos" de um modo geral, tem um lance interessante: pelo pouco que sei, quando o uso é contínuo, ocorre o processo de tolerância do organismo à cannabis. Então, quanto mais se usa cannabis para chegar a um barato, mais nos aproximamos de um ponto em que maior ainda deverá ser a quantidade de erva, para que consigamos aquele mesmo barato de antes. O processo de tolerância existe não só com a cannabis, mas com a maioria das substâncias psicoativas conhecidas. A tolerância pode ser inversamente ou diretamente proporcional ao uso - dizem que psicoativos como os da planta salvia divinorum, por exemplo, se tornam mais potentes ainda a cada uso, de forma que quanto mais vezes a pessoa usa, menor quantidade será necessária pra atingir o mesmo efeito... No caso da tolerância à cannabis, basta o usuário deixar de usar por um tempo, para que o organismo volte ao normal, e assim, dentro de 3 meses no máximo, uma pequena quantidade já será suficiente para atingir aquela mesma chapadeira de antigamente. Ou seja, se vc faz uso de cannabis uma vez ao mês somente, o efeito que ela causa no seu organismo enquanto psicoativo sempre será potente o suficiente, na mesma proporção, pois o intervalo entre um uso e outro não foi tão curto para que se criasse tanta tolerância ao princípio ativo. Abs