-
Total de itens
2155 -
Registro em
-
Última visita
-
Days Won
2
Tipo de Conteúdo
Perfis
Fóruns
Galeria
Tudo que BC_Bud postou
-
Muito louca a foto! onde vc achou? hahahahhahah valeu por ter postado!
-
Hehehehehe cabelo, não tenho idéia da quantidade de pessoas e da frequência com que fumam por lá... tô precisando ir aí conhecer pessoalmente melhor o lugar! passei momentos rápidos nas praias aí, estava à trabalho.
-
Cãoargentino, me diz uma coisa: e fumar cigarro na praia, pode? e queijo na brasa? e passar ônibus e caminhão na rua da praia, pode? E beber cerveja e capirinha, pode? Affff. A galera do Rio deveria começar a marcar pra queimar seus baseados todos os fins de semana começando pelo posto 9. Desobediência civil total! E o a polícia de lá deveria cuidar de assuntos mais sérios nas próprias praias, como assaltos (presenciei todas as vezes que visitei o Rio), poluição na areia e no mar, venda de produtos contrabandeados, etc. fora os milhares de outros problemas seríssimos desde a areia até os topos dos morros... Se fossem fazer cumprir a lei de verdade, de acordo com as prioridades da sociedade, a maconha ficaria por último lugar como em outras cidades mais evoluidas pelo mundo afora. BC
-
Caminhada No Himalaia E Pé De Maconha Prá Todo Lado
topic respondeu ao guriru! de BC_Bud em Comportamento
Muito louco! e a trip continua... aproveite mano! -
Fonte: Washington Post 04 de fevereiro de 2009 De Beijing aos Bongs Por Kathleen Parker (tradução de BC_Bud) WASHINGTON – É um inferno ser uma celebridade, especialmente quando você é jovem e se encontra em uma festa, onde maconha e câmeras nunca deveriam se misturar. E não é exatamente uma maravilha ser o xerife de um condado com o aumento dos crimes envolvendo drogas e a pressão para tratar todos os delinqüentes com igualdade. É assim que o nadador medalhista olímpico Michael Phelps e o Xerife Leon Lott do Condado de Richland na Carolina do Sul estão sendo forçados a tratar com seriedade um crime que não deveria ser. Como todos já devem saber, Phelps foi fotografado tragando um bong de tamanho olímpico durante uma festa na Universidade da Carolina do Sul novembro passado. Como todos os heróis derrotados devem fazer — por força da Lei do Forcado e da Contrição -- Phelps de desculpou pelo comportamento "lamentável e que demonstrou falta de bom senso," e prometeu nunca comprometer meu papel de modelo de comportamento. Certo. Neste meio tempo, Lott está ameaçando entrar com uma ação contra Phelps por que... ele tem de o fazer. Amplamente respeitado e admirado como um "bom homem" que ascendeu em sua carreira, Lott está em uma situação de impasse. Uma pessoa que geralmente não se preocupa com peixe pequeno, não obstante disse que acusará Phelps de um crime caso determine que o vencedor de 14 medalhas de ouro de fato fumou maconha em sua comarca. O trabalho do xerife ficará mais fácil e ao mesmo tempo mais tortuoso pelas provas que incluem uma foto de Phelps com sua cara enterrada em um tubo cheio de fumaça e o que Lott chamou de uma "confissão parcial." Phelps disse que a foto é verdadeira. O único elo perdido, aparentemente, é o local exato da festa. A parte difícil é que Lott provavelmente não deseja prestar queixas, pois é uma perda de tempo e recursos. Ele tem peixes maiores para pegar, mas diversos crimes recentes relacionados a drogas – inclusive pelo menos dois assassinatos de alta repercussão – prenderam a atenção da comunidade. E a lei é a lei. É aí que está o problema. Pode-se dizer que nossas leis de repressão contra a maconha são ridículas desde que nos entendemos por vivos. Quase metade de nós cidadãos estadunidenses (42 por cento) já consumimos maconha ao menos uma vez, de acordo com um relatório publicado ano passado no PLoS Medicine, um jornal da Biblioteca Púbica de Ciência. De fato, os Estados Unidos apresenta a maior porcentagem de fumantes de maconha entre 17 nações pesquisadas, inclusive a Holanda, onde se vê nuvens de fumaça de canábis saindo para fora das janelas dos coffee shops. Entre eles há um número considerável de líderes de alto escalão da Carolina do Sul (nós conhecíamos então), que certamente rangem os dentes cada vez que um jovem é acusado de um "crime" que eles mesmos já cometeram. Outros antigos maconheiros mais famosos incluem nosso atual presidente e alguns dos anteriores, bem como um juiz do Supremo Tribunal, só para mencionar alguns. Uma lista completa exigiria o corte de diversas florestas maduras. Sabemos disso: Se um dia Phelps fosse concorrer para um cargo público e admitisse ter fumado maconha em sua juventude, seria perdoado. Ainda assim, na atualidade, impomos expectativas monstruosas aos nossos heróis. Diversos comentários repreensivos apareceram nos últimos dias, lamentando a perda trágica para mães, pais e sim, As Crianças desapontadas. Compreensivelmente, os pais se preocupam que seus filhos imitarão o exemplo de seu ídolo, mas o problema não é Phelps, que de fato é um adulto. O problema são nossas leis – e nossas mentiras. Obviamente, as crianças não devem fumar nada, proibido ou não. Nem devem consumir bebidas alcoólicas, mesmo se seus pais bebam. Há bons motivos para as restrições ao uso de substâncias por parte de crianças e adolescentes que não precisam ser aplicadas a adultos. Esta é a verdadeira mensagem sobre as drogas que informar nossas crianças e nossas leis, ao invés dos absurdos e contra-sensos que hoje se apresenta como informações sobre as drogas. As atuais campanhas contra as drogas são um pouco menos contorcidas que o "Reefer Madness" de ontem, mas igualmente fadadas a se tornarem sucessos de festa do que repressoras do uso de drogas. Uma propaganda recente produzida pelo Gabinete da Política de Controle Nacional das Drogas da Casa Branca diz: "Ei, não estou tentando soar como sua mãe, mas não há muitos empregos para maconheiros por aí." Opa mano, exceto talvez, o de presidente dos Estados Unidos. Uma vez que uma criança percebe que a maconha não a torna insana -- ou capaz de se tornar um degustador de coxinhas, como a propaganda assevera – ela pode achar que as demais informações sobre as drogas sejam igualmente falsas. É assim que a maconha se torna uma porta de acesso às demais drogas. Michael Phelps pode ser um herói involuntário desta acusação, mas seu nome e sua cara trazem a atenção necessária a uma farsa em que quase metade da nação são atores. Chegou a hora de reconhecer que as drogas não são todas iguais – e mudar nossas leis neste sentido. kparker@kparker.com
-
"Obviamente é muito decepcionante, uma decisão terrível por parte de Michael”, o principal executivo da Agência Anti-Doping dos EUA (USADA) Travis Tygart disse à Reuters em entrevista por telefone. "De certa forma, ele decepcionou o mundo." Mas Tygart acrescentou: "A Maconha, certo ou errado, não é proibida fora das competições. Obviamente se ele aparecesse em um evento e testasse positivo, tomaríamos todas as medidas cabíveis para puni-lo." Notícia completa, em inglês: http://ca.reuters.com/article/sportsNews/i...E5101NA20090201
-
Agora sobre sentir paranóia, aqui vão meus relatos de experiências minhas e que presenciei com outros ao meu redor: Tudo começa quando experimentamos um beck pela primeira vez. Estamos fazendo algo muito proibido. Vem aquela sensação de que estamos talvez estejamos fazendo algo errado. Começamos a nos preocupar se tem polícia por perto, se alguém vai perceber que fumamos. Daí bate aquele desconforto, insegurança, começa aquela paranóia... tem gente que passa a vida inteira sentindo isso e sempre fumando escondido, na rua, sempre preocupado se não será pego. Outros acabam fumando somente dentro de casa para evitar este desconforto. A proibição por si só já é uma causa para paranóia. Outros fatores que causam paranóia e muita gente não sabe são as interações com outras substâncias estimulante muito consumidas como o café, anfetaminas ou a cocaína em menor número de indivíduos. Quem já usou cocaína e tentou fumar uns baseados para "abaixar a bola" no fim da noite e não sentiu paranóia, pior do que estava antes? Jà usei muito dessa merda, graças a Deus saí dessa já há alguns anos, graças ao Jah - e ao fato de eu ter me afastado da galera que usa isso. Foi quando eu disse pra mim mesmo, "preciso voltar para as minhas raízes" e fumar somente a erva que cura e me faz bem! O mesmo se aplica ao café. Todas essas substâncias estimulantes " *inas " por si só já causam desequilíbrio no funcionamento normal do cérebro e podem causar ansciedade, nervosismo, paranóia, até ataques de pânico, ainda mais quando misturadas com maconha, pior ainda se for sativa! embora umas cauem menos efeitos colateriais que outras, dependendo do indivíduo, se tiver prédisposição, até café pode causar esses distúrbios! Eu por exemplo evito tomar café porquê seu eu tomar demais, nas primeiras horas sinto ansciedade, nervosismo e até um pouco de paranóia, mesmo em ambientes "seguros". Agora se eu bebesse café todos os dias como já fiz antes, essa sensação de desconforto desaparece quase por completo. E tb não ficaria tão ligado quanto ficaria hoje em dia caso bebe-se 1-2 xícaras de café Bom, esses são meus relatos da minha experiência com essas substâncias. BC
-
Sim manguebeat, eu li em outro tópico que vc tinha perdido sua mulher, por sua causa, etc. então é lógico que vc está entrando em depressão. Quem aqui perdeu uma mulher que realmente amava por motivos (às vezes) alheios a nossa vontade sabe como é deprimente. Há muitos anos atrás eu tb passei por isso, sei muito bem o que é.
-
50 milhões de dólares ao ano é quanto rendia a operação do cara!
-
Muito legal, curti muito o trabalho do Vlad Kush! Parece que ele tomou algum alucinógeno para imaginar essas paradas! Valeu mano OGKush por apresentar a nós essa arte louca! BC
-
Plantação De Maconha Em Clinica Para Dependentes
topic respondeu ao Eu como é com farinha de BC_Bud em Notícias
Puts. Que pena que a ignorância prevalece. Se eles soubessem que essa maconha que eles tanto abominam poderia ser usada para tratar e até curar muitos desses dependentes químicos enclausurados nessa clínica de reabilitação. É realmente uma pena. Ainda tenho fé que um dia as coisas mudarão. BC -
Primeiro: NUNCA FAZER ISSO COMO MOSTRA NO VÍDEO - DENTRO DE CASA É MUUUITO PERIGOSO!!!! ALTO RISCO DE EXPLOSÃO E INCÊNDIO, QUEIMADURTAS GRAVES E ATÉ A MORTE!!!! MUITO CUIDADO!!!! e nada de usar ventilador durante o processo, pois o mesmo é uma fonte de ignição. Faça isso longe de fonte de ignição como tomadas, geladeiras, ventiladores, etc. e nada de fumar por perto!!! Segundo: Butano bom é butano refinado e desodorisado. Nada de usar aqueles tipo gás azul que tem por aí... Terceiro: Depois de feito, para remover o butano corretamente (evaporação), deixe em banho maria por pelo menos 1-2 horas esse que o cara fez, só pela aparência das bolhas que saíram quando ele botou a chama, tá com cara que está cheio de butano...
-
Triste o que eles fazem pra mostrar serviço.
-
Feliz Natal, muita saúde e muitos buds pra todos!
-
É amanhã galera, vamos torcer para que algo de bom saia dessa votação! Parabéns irmãos suíços!
-
Cannabis Cup: Super Lemon Haze - Greenhouse United Indica Cup: 1o. Malcom???? - Kiwi Seeds 2o. Cheese - Homegrown Fantaseeds 3o. LSD - Amnesia Seeds Sativa Cup: 1o. Utopia Haze - Barney's Farm 2o. De La Haze - Paradise Seeds 3o. Integrity - Resin Seeds Import Hash Cup: 1o. Triple Zero - Barney's Farm 2o. Super Palm - The Greenhouse 3o. Shiraz - Amnesia Dutch Hash Cup: 1o. Royal Jelly - Barney's Farm 2o. Greenhouse Ice - The Greenhouse 3o. Grey Crystal - Grey Area Product Cup: 1o. Be Chilling - Barney's Farm / The Party Spray - DNA Genetics 2o. Bubble Bags - Bubble Bag 3o. Herbaliser - Herbaliser Melhor Tenda: Barney's Farm Glass Cup: 1o. - DNA Genetics - AK 2o. RooR - Mr. Nice Custom 3o. Green Devil - MOE
-
Valeu pela força growroom!
-
Sexta-feira 21.11.2008 http://www.swissinfo.ch/por/multimidia/fot...87000&ty=in Maconha na janela Descriminalização da cannabis será votada pelo povo. Em 30 de novembro, os suíços vão se pronunciar sobre a política referente às drogas. Eles deverão dizer se aceitam ou não a introdução na lei da chamada política dos quatro pilares (prevenção, repressão, redução dos riscos e terapia) e se são favoráveis à descriminalização do consumo de maconha, conforme pede uma iniciativa popular. (Keystone/Michele Limina)
-
Enforcement = Repressão
-
Exato mano, fumar folhas e flores podres (composição de grande parte dos prensados), contaminada com fungos e etc., é o que causa esse problema na garganta que vc está sofrendo. Um fumo de uma boa espécie bem cultivado, em ambiente não propício para a propagação de bolores, não causa esse tipo de problemas. Pelo contrário - ajuda a curar problemas de garganta! E seda, pow, compra um pack de smoking ou algo semelhante... Reveja o que está consumindo... para o seu próprio bem. BC
-
É mano, hoje eu estava lendo outro tópico aqui e acabei lendo uns posts seus, vc fez uma pergunta, a primeira coisa que veio na cabeça foi a última vez que fui numa boca e acabei ficando lá por uns 15-20 minutos com uma arma na cabeça, tudo pq o maluco queria tirar uma onda, pq no final, do nada, o cara me vendeu o bagulho... mas tb no mesmo instante remeti a resposta a esta triste notícia. Tá aí um motivo para não comprar prensado paraguaio do bom ou do ruim por aí. Imagina só a energia ruim que um fumo desses carrega... esse fumo que o maluco entregou em São Paulo e não pagou e que gerou toda a treta... igual ao pó! indoor, outdoor, guerrilha... coco, solo, hidroponia...
-
fonte: http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid249479,0.htm São Paulo. Domingo, 28 de setembro de 2008, 00:09 A crônica da chacina que deixou 15 mortos em Guaíra Cidade na fronteira com o Paraguai tenta superar o trauma da chacina causada por vingança entre traficantes Bruno Paes Manso, enviado especial de O Estado de S. Paulo GUAÍRA - Depois de dois dias de luto, o Colégio Estadual Jardim Zeballos, uma das 26 escolas públicas da cidade de Guaíra, no oeste do Paraná, abriu os portões às 7h30 de quinta-feira. Na aula de educação física, os alunos resistiam em iniciar as atividades na quadra de futebol. Na sala dos professores, a diretora Célia Moreiro Wessel discutia com o corpo docente como reerguer a escola e tirar alguma lição da tragédia que abalou a cidade e deixou 15 mortos em uma chacina na segunda-feira, 22. Principalmente aquele grupo de mestres e estudantes, que tentavam achar algum sentido para retomar a rotina. Na chacina de 15 pessoas, na Chácara do Polaco, a cerca de dois quilômetros da escola, quatro entre os mortos eram alunos do Zeballo. Mizael, de 16 anos, filho do dono da chácara onde ocorreu a tragédia, estava na 5ª série. Leonardo, de 16, estudava na 6ª. André e Alex, ambos com 17 anos, estavam na 5ª. Outros dois alunos estiveram no massacre. Mas sobreviveram por milagre. Rogério, de 17 anos, saiu correndo quando viu uma pessoa ser morta ao seu lado, com um tiro na cabeça. Na fuga, levou uma bala nas costas e caiu no chão. Em seguida, ouviu um dos comparsas sugerir outro tiro na cabeça, que não veio. Ele fingiu-se de morto por duas horas, ouvindo os demais morrerem e agonizarem até poder pedir ajuda. Fernando, de 16 anos, dono de boas notas no 2º colegial, estava ao lado de Karen Vanderlei Soares, de 18 anos, a outra filha do dono da chácara, no galpão onde sete pessoas foram executadas. Na sessão de tiros que fuzilou o grupo, Fernando não recebeu nenhum disparo. No momento da confusão, passou o sangue de Karen no rosto e fingiu-se de morto. Foi ao velório dos amigos, mas não voltou para a escola. Se não bastassem os seis mortos e feridos, eram alunos do Zeballo os familiares dos executores. Gleibson Corrêa, de 18 anos, filho de Jair Corrêa, de 52 anos, que comandou o massacre, apontado pela polícia como o principal suspeito de ser o terceiro chacineiro que se manteve encapuzado durante o crime, estava no 3º colegial. Duas netas de Jair, filhas de Dirceu Pereira de França, de 35, morto um mês antes da chacina, estudam na 6ª e 8ª séries. Na secretaria da escola, enquanto preparava a atividade que trataria do massacre com os alunos no primeiro dia depois do luto, a professora desabafava com os assistentes. "Se uma tragédia desse tamanho já é dolorida, revolta mais a forma como o crime e as vítimas estão sendo tratados. Fala-se de briga de quadrilha e da morte de traficantes e de drogados. Gente... Não podemos simplificar dessa maneira. Morreram alunos, filhos, pais, colegas de classe, pessoas que vivem numa cidade cheia de problemas". O massacre de Guaíra Sem o filtro do olhar da polícia, fica mais fácil de se ver os dilemas, dramas e desafios que o massacre de Guaíra revela para a juventude da cidade. Ele começou a se desenhar pelo menos um mês antes, na noite de 20 de agosto. Dirceuzinho, o pai das duas alunas do Zeballos, foi assassinado. Ele havia voltado naquele dia de uma viagem a São Paulo, onde entregara uma carga de drogas avaliada em R$ 19 mil. Jossimar Marques Soares, de 41 anos, o Polaco, dono da chácara onde ocorreria o massacre, havia fornecido a droga a Dirceuzinho, que não pagou. Dono de um boteco chamado Big Brother, colado ao muro do Colégio Zeballo, uma das oito bocas de fumo investigadas pela Polícia Federal na cidade, Dirceuzinho e Polaco eram parceiros. O elo foi rompido naquela noite, quando Dirceuzinho recebeu um telefonema de Manoel Pascoal da Silva, o Nel, de 28 anos, também parceiro de Polaco, que o chamava para conversar. Nel e um comparsa, Nelsinho, armavam uma tocaia para matar Dirceuzinho, que morreu com seis tiros. Entre a morte de Dirceuzinho e o massacre, a polícia civil pouco fez para prender os acusados de homicídios. Com oito funcionários e 211 presos na cela que nos fundos da delegacia, feita para 50 pessoas, não sobra tempo para as investigações. O padastro de Dirceuzinho, Jair Corrêa, que um mês depois comandaria a chacina, testemunhou na polícia dizendo quem eram os autores do crime. Mas eles continuaram soltos. Vingança Coube a Jair Corrêa tocar seu plano de vingança, que começou no velório do enteado dele, quando Jair disse a alguns que mataria toda a família de Polaco, mandante do crime. Jair era conhecido como um homem violento, que já havia trabalhado como segurança para Roque da Silveira, nascido em Guaíra, filho do ex-prefeito da cidade, Osvaldino da Silveira, que se tornou um dos principais fabricantes dos cigarros paraguaios que são contrabandeados para o Brasil passando pela cidade. Segundo vizinhos, na noite que Dirceuzinho morreu Jair chegou a fotografar o corpo do enteado para manter a raiva acesa. Na segunda-feira, dia 23 de setembro, mais de um mês depois do primeiro crime, a vingança aconteceu. Começou nas primeiras horas do dia, às 7 horas. Os três chacineiros chegaram por barco à Chácara de Polaco, um amplo terreno na zona rural de Guaíra, a 800 metros do Rio Paraná. Intermediador da maconha que chega do Paraguai com destino a São Paulo, Minas e Rio de Janeiro, o negócio de Polaco já não rende o mesmo que antes da sua prisão, ocorrida em 2007. Tanto que ele andava na cidade com um velho corcel amarelo e a esposa dele trabalha como empregada doméstica na casa de um carcereiro da polícia. A Chácara não pode ser classifica simplesmente como uma boca de fumo. O filho de Polaco, Mizael, também vendia porco, galinha e leite para a vizinhança. Eles tinham oito vacas pastando no terreno em frente da casa. Como Polaco não vende quase nada para o varejo, recebendo comissão, Polaco para intermediar os contatos entre os paraguaios e os varejistas e ajudando no transporte da droga com ajuda de uma rede de parceiros, predominava o ambiente rural. No começo da manhã, os chacineiros chegaram em meio a essa tranqüilidade típica de um sítio a beira-rio. Estavam no local apenas Mizael, o pedreiro Claudiomar Felix dos Santos, de 42 anos, que reformava o piso da chácara para receber R$ 30 no final do dia, e o filho dele, Oséias, de 9 anos. Os três vinham com uma espingarda calibre 12, uma 9 mm e uma pistola 38, compradas na vizinha Salto de Guayra, no Paraguai, nova meca das compras, onde adquirir armas é quase tão simples como comprar um iPod. Depois de rendidos, os três foram levados para dentro da casa. Às 7h30, chegaram em um monza Robert Romão Gonçalves Rios, de 34 anos, morador da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, que havia vindo à Guaíra para tentar fazer novos negócios com drogas e cobrir algumas dívidas feitas na cidade. Chegou acompanhado da mulher, L., de 16 anos, que conheceu em Guaíra, com quem teve a menina Daniela, de 1 ano e 7 meses, que chegou com os dois. Os três foram rendidos logo que chegaram e obrigados a ficar no quarto com os outros três que já estavam no local. Jair Correa, que assim como os outros chacineiros chegou encapuzado, retirou a máscara e passou a exigir que Mizael chamasse o pai e a mãe, para cumprir a vingança contra a família. Mizael contou que estava no trabalho de empregada na casa de um policial. Jair não acreditou, deu um tiro no menino, que agonizou por pelo menos uma hora antes de morrer. Com o filho morto e cinco presos, Polaco chegou desavisado com seu corcel. Quando viu Jair e o grupo armados, tentou atropelá-los, mas recebeu um tiro na perna. Ferido e com o filho morto, Polaco foi obrigado por Jair a chamar Manoel, autor da morte de Dirceu, e seus comparsas no negócio das drogas, entre eles Zaqueu Herculano, de 34 anos, e Milton Gonçalves, de 44, o Miltão. Por ordem de Jair, Polaco ligava no celular e os convidava para um churrasco que ocorreria naquele dia. Miltão recebeu a ligação em seu bar, o Malvinas, na frente do Colégio Zeballos. Avisou sobre a boca livre a Alex, seu sobrinho, de 17 anos, estudante do colégio, que o acompanhou. Marcelo Kranke Paulo, de 25 anos, outro integrante do grupo, também foi chamado e levou a mulher, Karen, de 18 anos, filha de Polaco. Enquanto as pessoas iam chegando, os três chacineiros bebiam pinga misturada com as laranjas da fazenda. Ao longo de cinco horas, chegavam pessoas que tinham recebido o telefonema e também outros que foram ao local por diferentes razões. André, de 17 anos, colega de Mizael no Colégio Zeballo, foi para a Chácara por volta das 9 horas para levar uma galinha que acabara de dar cria de um galo índio, que ele e o pai, Lazaro, criavam para disputas de rinhas. A galinha era de Mizael. Como André demorava, Lazaro mandou o sobrinho, Reinaldo Martins de Melo, de 28 anos, verificar o motivo da demora. Os dois nunca mais voltaram. "Nem que seja a última coisa que eu faça, preciso provar que meu cunhado não era traficante, ao contrário do que disseram", lamentava, na quinta-feira, Eliana Aparecida Bueno, aos prantos, casada com um dos 18 irmãos de André. Desorientada, ela buscava na Prefeitura os antecedentes do cunhado. A polícia, depois, confirmou que André não tinha antecedentes. Renato Ramos de Oliveira, o Renatão, agricultor de uma família de bóias-frias, havia ido buscar a bomba de água que havia sido roubada da casa onde morava com a família. Sem saber a origem da bomba, Polaco havia comprado o objeto do ladrão e se comprometeu a devolver a Renato quando soube que era dele. Pegou carona na moto de Fernando, colega de Mizael no Colégio Zeballos. Somente Fernando sobreviveu. "Nesses últimos dias, a gente tinha que carregar a carroça de garrafas para conseguir ter água em casa", dizia Renata Ramos de Oliveira, irmão de Renatão, talvez a vítima mais pobre, que não tinha documentos e que foi o último a ser reconhecido. Rogério, outro colega de Mizael, também havia ido à Chácara, com o amigo Fernando Vieira Bradish, às 10h30 da manhã, falar com o garoto sobre a negociação de um cavalo. Conforme chegavam, iam sendo rendidos, presos e assassinos, num massacre que alternava mortes isoladas e grandes execuções. Rogério ainda conseguiu escapar. No intervalo da matança, quando Mizael já estava morto a mais de uma hora e outras vítimas já haviam sido assassinadas, um dos autores encapuzados, provavelmente Ademar Fernando Luiz, de 28 anos, o do Blake, que junto com Jair Corrêa teve a prisão decretada, pulou em cima do corpo de Mizael e o encheu de facadas. Segundo testemunhas, quando a pinga acabou, ele dizia que queria beber sangue. No decorrer em que as mortes ocorriam, a situação parecia cada vez mais fugir ao controle. Um papagaio criado na Chácara foi estrangulado e jogado na pia. Com os reféns em desespero, Jair Corrêa apontou a pistola para Daniela, a criança de 1 ano e 7 meses. O pai da menina, Robert, o morador da Rocinha, partiu para cima dele. Claudimoar, o pedreiro, foi junto. Nesse momento, L. jogou a criança pela janela e conseguiu escapar, com o menino Oséias e a criança, que ela apanhou do lado de fora da casa. O marido dela e o pai de Oséias foram assassinados nessa hora. A ameaça de reação atiçou ainda mais os ânimos dos matadores. No galpão da Chácara, onde estava a maioria dos rendidos, os disparos começaram a correr soltos. Testemunhas depois disseram que, no auge, quando as vítimas eram assassinadas por atacado, os tiros duraram cerca de 30 minutos sem parar. Quinze pessoas morreram. Milagrosamente, oito escaparam, numa matança que poderia ter passado de 20 vítimas. Num caso que, mesmo ainda que não seja totalmente compreendido, marcou para sempre a história e os rumos a serem escolhidos pelo município de Guaíra, que no ano passado já ficou em primeiro lugar entre as cidades com o maior número de mortos por arma de fogo - com índice de 94,7 assassinatos por 100 mil habitantes. Depois do crime, uma pergunta continuava a assombrar autoridades, professores, pais, filhos e moradores da cidade. Virão novas vinganças? Quando o ciclo vai se interromper? Reflexão Com a história da tragédia ainda longe de ser assimilada, os alunos do Colégio Estadual Jardim Zeballos desceram para o pátio às 9h30. Cerca de 200 crianças, entre 11 e 16 anos, sentaram-se nas cadeiras colocadas do lado de fora da sala de aula, esperando para saber o que os professores tinham a dizer. Antes de pegar o microfone, a diretora Célia Moreiro Wessel lamentava que teria que recomeçar tudo da estaca zero. Depois de dez anos de existência, a escola vinha finalmente conseguindo afastar a fama de violenta ao classificar os dois alunos que representariam a cidade nas olimpíadas de português e matemática. O ano promissor havia se tornado um pesadelo. "Esse é um momento para reflexão", disse ela no microfone, para os alunos. "Precisamos a partir de hoje refletir mais sobre nossas vidas. O mundo aí fora oferece muitas escolhas. Devemos pensar nos caminhos que a vida oferece. Para escolher os que realmente são melhores para a gente". O pastor o evangélico Genésio Araújo, da congregação Nação de Deus, tomou a palavra em seguida. Ele cantou uma música cuja letra desaconselhava "viver aventuras perigosas". Leu o capítulo 19 do Evangelho de Lucas e depois pediu a todos os estudantes que dessem as mãos. "Olhe para quem está ao seu lado. Eu não sou ninguém se quem está ao meu lado não é ninguém. Eu só sou alguém se quem está ao meu lado não é alguém", disse. Uma criança de 10 anos, cujo pai está preso em Maringá, precisou ser atendida na sala dos professores porque chorava muito. O pastor depois lamentou ser preciso buscar lições em uma tragédia. "Não é preciso se queimar para aprender que não devemos colocar a mão no fogo", disse. "O importante não é o que estou falando. Mas o que vocês estão ouvindo". Quando o encontro acabou, os alunos voltaram para a sala de aula. Era preciso, de alguma maneira, tentar retomar a rotina.
-
Dá uma olhada no www.meduser.ca, é um site dedicado a usuários medicinais com preços bem acessíveis. Tb tem o Elite Genetics com excelentes strains medicinais só que o preço é mais salgado, mas a qualidade compensa e sempre tem um desconto se vc pedir, ainda mais se for usuário medicinal. Ele pode ser encontrado no http://www.cannaworld.com/center/ForumsPro...20/start=0.html Ambos estes lugares que indiquei poderão te orientar melhor sobre quais strains poderão melhor atender as suas necessidades. Mande um e-mail pra eles! Boa sorte! BC
-
Amy Winehouse Sofre Overdose Após Passar 36 Horas Fumando Maconha
topic respondeu ao CanhamoMAN de BC_Bud em Notícias
Então, vi que vai ter um especial "Amy Winehouse 25 anos" no Multishow nos próximos dias... e a mídia ainda promovendo, tentando salvar a imagem da probre coitada viciada em drogas pesadas.