Aê galera, hoje (quinta) de noite tem o Plínio no Jornal Nacional.
Agora fica claro por que a Globo deu só 3 minutos pra ele, enquanto deu 12 minutos ao vivo pros outros candidatos. Agora fica claro por que têm medo que ele fale ao vivo. Ou seja, além de impor um tempo menor, querem impor o que ele pode ou não falar...
Não vamos aceitar essa manipulação!
12/08/2010 - 16h45
Crítica de Plínio de Arruda à TV Globo interrompe gravação para o 'Jornal Nacional'
FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO
Um protesto do candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, fez com que a gravação de sua entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo, fosse interrompida.
Em sua primeira resposta, a uma pergunta sobre o fato de o PSOL defender a suspensão do pagamento dos juros da divida e as ocupações de terra, Plínio disse que iria tratar do assunto, mas antes faria uma crítica ao tempo de três minutos que a Globo lhe ofereceu, contra os 12 minutos ofertados a Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB).
O candidato disse que "sempre viajou de classe econômica e nunca viu problema nisso", mas que achava ruim que a emissora "criasse uma classe executiva para os candidatos chapa branca".
Segundo o relato de uma pessoa que acompanhava a gravação, os profissionais da TV Globo interromperam a entrevista e propuseram a Plínio que ele gravasse novamente, desta vez sem a crítica, e em contrapartida o apresentador do "JN", William Bonner, diria que o candidato protestou contra o tempo oferecido a ele.
Após uma negociação, o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) sugeriu a Plínio que ele gravasse uma crítica mais branda, o que foi feito.
A entrevista foi cronometrada e deve ir ao ar na íntegra.
Além do questionamento sobre o pagamento da dívida e as ocupações de terra, o candidato socialista foi questionado sobre a defesa de um novo regime para o país. Plínio respondeu que, embora seja socialista, não pretende criar um caos no país.
Ele disse também que é frequentemente questionado sobre a suspensão do pagamento da dívida, mas que ninguém questiona o calote social na população mais pobre nas áreas de saúde e educação.
A entrevista foi gravada pela manhã no Rio de Janeiro e deve ir ao ar à noite.
Crítica de Plínio à Globo fez entrevista ser interrompida.