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Carlindo Perleira

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Tudo que Carlindo Perleira postou

  1. Uma possibilidade para auxiliar na reversão desse quadro seria organizarmos um material com os "argumentos mais comuns" contra a descriminalização e possíveis réplicas, bem embasadas e argumentadas, escritas de acordo com o ponto de vista da defesa do autocultivo. A mera leitura deste documento poderia servir para várias dezenas de pessoas aqui da comunidade do GR melhorarem seus argumentos para debates com amigos, colegas, parentes. Também iria servir de auxílio para pessoas que vão participar de debates públicos a favor da descriminalização e e precisam de subsídios para defender o ponto de vista do "grower". Seria uma espécie de FAQ, com perguntas questionadoras. Pensei em fazer este arquivo com base em materiais e debates aqui do GR, mas acabei não o fazendo por absoluta falta de tempo. Se alguém topa tocar esta idéia, basta abrir um Wiki, aí a própria comunidade vai colocando as perguntas/argumentos a favor da criminalização e, além dos possíveis argumentos e réplicas, poderia haver links para leis, artigos e fontes de leitura complementar. No caso de um debate desse tipo, poderíamos mandar esta lista de "perguntas e respostas" para o(s) debatedor(res) responsável(eis) por defender o ponto de vista da descriminalização. É fácil reparar que os argumentos dos proibicionistas são sempre os mesmos ("maconha como porta de entrada para outras drogas", "legalização aumentaria consumo" etc) e, com uma leitura de conteúdos sistematizados com tal finalidade, fica mais fácil desmontar tais argumentos.
  2. Antes de formular tal pergunta, acho necessário definir o que e quais são as drogas "leves" que seriam descriminalizadas.
  3. Para a maioria dos casos e contextos, fumar interfere, sim, no desempenho no trabalho, no estudo, na memória de curto prazo etc. A questão é: no seu tipo de emprego, universidade, relações familiares, responsabilidades, o fumo interfere negativamente? Você está disposto a parar de fumar para evitar esse efeito negativo? No meu caso particular, noto, sim, que o fumo atrapalha em meus trabalhos e estudos, mas fumo mesmo assim.
  4. Faltou dizer que, pelas fotos, foi cultivo orgânico, sendo provável que na adubação foram utilizadas fezes da família Bragança e Orleans.
  5. Tá legendado em português, galera.
  6. Bom, as evidências indicam que se trate da espécie cannabis sativa, mas é melhor não nos precipitarmos. Por favor, mande-me 100g da espécie suspeita que eu irei conduzir longas e complexas análise laboratoriais para descobrir se as evidências correspondem aos fatos.
  7. O autor comete pelo menos uns 20 erros primários, a começar pelo uso da palavra "Apologia" no título do texto. Este termo não é retomado nem abordado ao longo do texto. Autor despreparado, jornais ruins.
  8. Dogo, eu vi essa da arma do master system. O pior é que, ao final do procedimento, a polícia encaminhou essa pistola de plástico à perícia!
  9. Cara, botei a questão lá só como dúvida mesmo. Já vi vários políticos ou partidos dizendo que apoiam a causa da descriminalização... Mas ainda não vi nenhum apoiando explicitamente esse tipo de mobilização. Quanto a misturar com política, não tem como não misturar. A Marcha, enquanto movimento que busca a transformação social e institucional (jurídico-legal), é um movimento essencialmente político. A não ser que estejamos pensando em fazer uma revolução social, a transformação das leis também só poderá vir da ação de partidos e representantes políticos...
  10. Agora falando sério: os partidos políticos têm recursos financeiros, carros de som, acesso a gráfica... Pergunto-me: por que nem um deles pode encampar uma bandeira dessas e ajudar em uma mobilização desse tipo? Vários partidos, principalmente os de esquerda, tiveram posições explícitas a favor da legalização no passado...
  11. Que tal, como sugeriu a semente de luz, começar por coisas mais simples? 1) Conhecer os seus representantes e a posição deles a respeito da legalização da cannabis; 2) Eleger pessoas favoráveis à legalização e acompanhar de perto o trabalho delas nas instâncias representativas; 3) Se possível, esclarecer seus familiares, colegas de trabalho e amigos a respeito da importância da legalização; 4) Participar da marcha e contribuir financeiramente para iniciativas pró-legalização; 5) Difundir a possibilidade do auto-cultivo. E por aí vai...
  12. 9 DE ABRIL DE 2009 - 15h00 Estado poupa se legalizar drogas, diz estudo britânico Fonte: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=54044 Um estudo agora divulgado por uma ONG britânica veio arrasar o argumento de que a proibição das drogas fica mais barata do que a alternativa ao modelo vigente. A partir de um estudo custo/benefício nos dois cenários, a legalização permitiria aos cofres britânicos poupar até 15,5 bilhões de euros. A Fundação Transform Drug Policy resolveu contrariar o argumento muitas vezes usado pelos políticos britânicos e em particular pelos responsáveis pela política "anti-droga", que dizem que a alternativa de legalizar o consumo e regular o comércio traria muitos prejuízos à economia nacional. Os autores do estudo centraram as atenções no uso de cocaína e heroína, identificadas pelo Estado como as drogas que criam maior custo social e que estão classificadas no grupo A, a que pertencem as drogas consideradas mais perigosas. E é nos custos com o crime que a diferença entre proibição e regulação mais se nota. A estimativa do custo total do uso destas substãncias sob o actual regime proibicionista, incluindo custos de saúde, prisional, sanitário e outros, cifra-se em cerca de 18,5 bilhões de euros, a preços de 2003/2004. Os autores do estudo dizem ter sido bastante conservadores quer nas previsões sobre os benefícios da mudança para o regime regulador, quer no cálculo dos custos da proibição. Não incluíram, por exemplo, o impacto da proibição nos países produtores e intermediários, quer nas medidas de combate ao tráfico e produção de drogas, quer nos custos da corrupção, conflitos ou terrorismo, por exemplo no Afeganistão. Os autores do estudo concluem que a proibição está na raíz da maior parte do crime relacionado com o consumo de droga e que é este tipo de crime que maior efeito social causa, apesar de cometido por uma ínfima minoria da população, fragilizada economica e fisicamente pelo vício. Cerca de metade dos roubos contra a propriedade servem para alimentar o tráfico ilegal e uma política de prescrição médica permitiria reduzir os custos em 75%. Mais redução de custos — na saúde e prestações sociais — seria possível uma vez afastada a marginalidade a que a proibição empurra, mas aqui o estudo preferiu manter o custo tal como se apresenta hoje. Os custos de criar a infraestrutura de uma administração reguladora para o novo sistema foram calculados em cerca de 165 milhões de euros por ano, mas mesmo assim a poupança com o novo sistema seria enorme mesmo nos cenários mais pessimistas. Assim, no pior cenário, qualificado de altamente improvável, em que o consumo subiria para o dobro, o sistema regulador permitiria ao estado poupar 5 bilhões de euros; no caso de um aumento de 50% no consumo, a popança subiria para 8,5 bilhões; no caso do consumo ficar como está, seriam quase 12 bilhões a mais nos cofres do Estado; e no melhor cenário previsto, o da queda do consumo em 50%, a poupança atinge 15,4 bilhões de euros. A grande fatia da diferença de custos entre proibição e regulação encontra-se portanto na redução drástica dos custos ligados à criminalidade. Na opinião dos autores do estudo, a proibição é de fato o problema e a atitude dos políticos em resistir à alteração do status quo "nada tem que ver com um debate e uma análise política racional". Leia aqui o estudo "A Comparison of the Cost-effectiveness of the Prohibition and Regulation of Drugs" (Em inglês. É preciso ter instalado o programa Adobe Reader para abrir o arquivo) Fonte: Esquerda.net
  13. Li numa notícia que foram encontrados 10 pés, e a polícia os avaliou em 7 mil dólares...
  14. Putz... E o pior é que tem um baconzão bem gorduroso em volta da picanha... Putz, pagaria 100 reais pra comer isso nesse exato momento hehehe
  15. Aê, grower x-99 e tetrahidrocannabinol, já chegaram apavorando e contribuindo... Parabéns aos dois!
  16. Leiam a notícia... Ele só foi liberado porque a esposa dele sofria de Alzheimer.
  17. A idéia era essa mesmo, cara. Imagine se calculássemos o custo, para o Estado brasileiro, das ligações telefônicas, banda de internet, energia elétrica, água, gasolina, hora do estagiário que ajudou no caso, hora das equipes terceirizadas (segurança, limpeza dos prédios, manutenção nos veículos etc), hora do fotógrafo oficial e por aí vai... Isso envolvendo delegacia, investigação, juiz, delegado, defensor público e todo o resto. Imagine se fizéssemos esse cálculo para TODAS as operações no combate à maconha... Certamente há dezenas de bilhões de reais sendo gastos, e uma porcentagem enorme é de gastos para prender pessoas com 2 pés de maconha, pessoas com 10 pés de maonha...
  18. 2 pés. O dono foi preso. Cadê a nova lei?? Para o cara ser preso, é necessário envolver delegado, juiz, etc. Tem vários custos processuais. Tem o custo da investigação, que mobiliza vários policiais e dura semanas. Esses policiais, juízes, delegados etc ganham todos mais de 100 reais por hora. Aí vai ter custos com gasolina, laboratório, defensor público ou advogado, ministério público etc etc. Dá pra imaginar, com tranquilidade, que uma operação destas, que envolveu a prisão do cara, custou no mínimo uns 50 mil reais para o estado brasileiro (prender o cara encarece a operação). Ou seja, o estado brasileiro gastou 50 mil reais para prender o cara por semanas ou meses e para destruir 2 pés de maconha. E viva a crise econômica!
  19. Não satisfeitos com a mobilização de policiais do grupo de operações especiais, o material ainda será encaminhado para análise laboratorial... Chute dos gastos dessa operação: Custo da hora dos policiais envolvidos = 2 mil reais; Custo para mobilizar fotógrafo, jornalista etc e produzir reportagem = mil reais; Custo das análises laboratoriais, incluindo hora de trabalho dos técnicos e material utilizado = 2 mil reais; Custos de logística (gasolina para transporte dos policiais, transporte da equipe jornalística, envio do material para laboratório etc) = mil reais; Apoio do policiamento ambiental (hora de salário dos policiais, manutenção de veículos, gasolina, manutenção de armamento etc) = 2 mil reais; Custos da investigação (normalmente a investigação leva várias semanas) = 10 mil reais. Ou seja, uma operação dessas consome, no mínimo uns 18 mil reais, dinheiro público. Mas fico mais feliz em saber que estes 18 mil reais foram bem investidos e garantiram a destruição de 10 pés de maconha de altíssima periculosidade. O custo foi irrisório: 1800 reais de dinheiro público gasto para destruir cada perigoso pé de maconha. Faltou calcular os custos de processos judiciais, advogados, peritos, juiz, testemunhas etc, que certamente se seguirão contra o dono da fazenda.
  20. Hahuaehuehuaeu... O 2 também tem no fórum, legendado em português: http://www.growroom.net/board/index.php?showtopic=29641
  21. Hahahaha, a sinopse em espanhol ficou muito engraçada. Mas tem esse mesmo filme aqui no fórum, com o som original e as legendas em português, no link http://www.growroom.net/board/index.php?sh...c=29642&hl=
  22. Senado: prisão especial só para quem corre risco de vida na cadeia O Plenário do Senado confirmou, na noite desta quarta-feira (1º), a decisão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) de acabar com a prisão especial para determinadas categorias. Se a votação do Senado for confirmada pela Câmara dos Deputados, o instituto da prisão especial continuará em vigor, mas caberá ao juiz decidir, diante de cada caso, se o preso deve ou não ser colocado em local diverso dos demais, por medida de segurança, independente de sua condição social, profissional ou de seu grau de escolaridade. A prisão especial continuará valendo também para juízes, ministros de tribunais e membros do Ministério Público (procuradores e promotores). É que esse privilégio está consignado em leis complementares e estas, hierarquicamente, não podem ser alteradas por projetos de leis ordinárias, como é o caso do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 111/08, objeto das votações na CCJ e no Plenário. Está prevista a apresentação de projeto de lei específico para acabar com essas exceções. O PLC 111/2008 foi analisado pela CCJ na forma de substitutivo do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da matéria, que fez o aproveitamento de emendas e rejeitou outras tratando da prisão especial. Ao final, optou por apresentar uma emenda de sua própria lavra, por meio da qual proíbe "a concessão de prisão especial, salvo a destinada à preservação da vida e da incolumidade física e psíquica do preso, assim reconhecida por decisão fundamentada da autoridade judicial". No caso de prisão em flagrante, essa decisão pode ser tomada pela autoridade policial encarregada do cumprimento da medida, conforme a mesma emenda. A matéria, aprovada primeiramente no dia 20 de março pela CCJ, voltou àquela comissão para análise de emendas apresentadas anteriormente ao seu exame no Plenário. Naquela ocasião, a CCJ, ao aprovar o PLC proposto pelo Poder Executivo, já havia retirado da lista dos que poderiam ter direito à prisão especial pessoas com curso superior, padres, pastores, bispos evangélicos e pais de santo, além de cidadãos com títulos (comendas) recebidos por prestação de relevantes serviços ao país. Restaram cargos como o de senador, deputado, governador e ministro de Estado. A proposta novamente encaminhada ao Plenário na noite desta quarta sistematiza e atualiza o texto do Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.698/41), no que se refere à prisão, às medidas cautelares e à liberdade provisória. Agora segue para exame na Câmara dos Deputados. Nelson Oliveira / Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
  23. Cara, não é bem assim... Aos olhos da lei, o grower comercial é traficante, sujeito a até 10 anos de prisão, enquanto o grower para auto-consumo é usuário, um crime sem pena. No máximo pagaria umas cestas básicas. Só que isso é a teoria, a prática provavelmente é diferente. Não sou contra o tráfico, sou a favor da legalização do comércio de cannabis, só que na atual legislação quem vende é traficante.
  24. Caso o receptor receba sangue de alguém que fumou, existe alguma mudança fisiológica ou alteração da perspectiva senso-motora?
  25. Muito bom, deve ser loucura de legal ouvir isso tocando numa rádio.
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