Carlindo Perleira

Se a frase estiver na ordem direta (é o caso da frase aqui proposta), a vírgula não pode ser usada para separar sujeito do objeto direto. Além do mais, se começar com "Você sabia", para o sentid que queremos dar à frase, é obrigatório ter ponto interrogação no final. Se fosse uma afirmativa, teria que ser algo como "Saiba você que..." Ou então smplsmente a frase cura e grossa: "O cultivo caseiro de cannabis combate o crime organizado". Melhor discutirmos a frase antes de rodamos milhares de adesivos com erro de português. Aí galera, eu tenho como pagar duas cotas, mas não tenho como espalhar os adesivos... De repende alguém que esteja mais quebrado de grana que eu espalha os meus adesivos, ou então eles fcam com os organizadores para que este distribuam da maneira que acharem mais adequada. De qualquer maneira, por enquanto o único compromisso que eu poderia assumir é dar a grana de duas cotas. Outra coisa: sei que a questão da organização é complicada, mas se vocês conseguirem criar alguma estrutura permanente de arrecadação financeira, produção e distribuição de adesivos, panfletos, bonés e demais materiais de divulgação, com segurança para os doadores e prestação de contas, eu assumirei o compromisso de doar duas cotas por mês, todos os meses.

Eu posso pegar duas cotas. Lote 2: Carlindo - 1/14 e 2/14.

Acho que múltiplos fatores são levados em consideração pela polícia ao abordar alguém. Esses fatores incluem indumentária, contexto, fatores sociais, econômicos e étnicos. Não dá pra desconsiderar fatores raciais: tem estudos mostrando que negros, mesmo com carros caros, têm probabilidade significativamente maior de serem parados em blitz do que brancos. Temos que considerar todos os fatores existentes e, acima de tudo, não dar mole. Se podemos fumar em lugares adequados, pra quê fumar na rua? E, se for inevitável fumar na rua, pra quê fumar perto de outras pessoas, ou em lugares esparrados, ou em lugares que sabemos que todo dia tem policial?

Tá foda discutirmos a "nova lei" se não sabemos nada a respeito dela, nem seus princípios, nem seus formuladores, nem o que já foi debatido sobre ela. Tudo o que temos por enquanto é uma notícia de um jornal com um pequno trecho da fala de um deputado... Tomara que venha coisa boa aí. White, essa sua interpretação da lei poderia ser diferente. A lei pode prever, por exemplo, que quem tem 10 plantas ou menos é automaticamente considerado usuário, enquanto quem tem mais é analisado caso a caso... Outra possibilidade seria a lei prever uma definição de planta que exclua clones e plantas muito pequenas...

Pessoal, o deputado Paulo Teixeira tem uma longa militância na questão das drogas. Ele é conhecido como defensor da redução de danos e da descriminalização dos usuários e de drogas leves. Ano que vem é ano eleitoral e o deputado está querendo marcar posição entre seus eleitores. Ganhar (ou recuperar) posições no eleitorado levantando uma bandeira importante como essa é totalmente legítimo. Porém, não sejamos ingênuos! O deputado já defende isso faz décadas. Já foram apresentados, na história do Congresso Nacional, vários projetos de lei tratando do tema das drogas, inclusive alguns propondo a descriminalização da canna. O problema é que tem mais 512 deputados, e, destes, pelo menos uns 300 são contra a descriminalização da cannabis. Tem ainda o Senado, com 81 senadores, dos quais certamente pelo menos uns 50 são contra a descriminalização. Hoje estamos totalmente desorganizados. Não temos um levantamento da posição de cada deputado e senador a respeito do tema. Não fazemos um acompanhamento de proposições legislativas relacionadas ao tema. Não temos organizações que indiquem advogados para nos proteger quanto a esse tema. Não temos estudos sobre as leis e normativos já existentes sobre o tema. E por aí vai.. Acho fundamental essa posição assumida pelo Paulo Teixeira, mas, no Congresso Nacional, uma proposição assim só passaria com muita pressão, e não é pressão sobre ele, nem sobre o Gabeira, e sim sobre o conjunto de deputados e senadores. Lembro que ano que vem é ano de eleição. E aí?

Viva Carl Sagan! Já li uns 6 livros dele (O mundo assombrado pelos demônios, Contato, Bilhões e Bilhões etc). Porém, não conhecia esse aspecto da vida dele. Casoy, pesquisei na net e a fonte é fidedigna, sim. Parece que o assunto não é controverso. A wikipedia cita as seguintes fontes e biografias para confirmar esse hábito dele: ^ Grinspoon, Lester (1994). Marihuana Reconsidered (2nd ed.). Oakland, CA: Quick American Archives. ISBN 0-932-55113-0. ^ Sagan, Carl. "Mr. X". Marijuana-Uses.com. http://www.marijuana-uses.com/essays/002.html. Retrieved on 2009-08-07. ^ Whitehouse, David (1999-10-15). "Carl Sagan: A Life in the Cosmos". BBC News. http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/475954.stm. Retrieved on 2007-05-02. ^ Davidson, Keay (1999-08-22). "US: Billions and Billions of '60s Flashbacks". San Francisco Examiner. http://www.druglibrary.org/think/~jnr/sagan.htm. Retrieved on 2007-05-02. ^ Larsen, Dana (1999-11-01). "Carl Sagan: Toking Astronomer". Cannabis Culture Magazine. http://cannabisculture.com/articles/63.html. Retrieved on 2007-05-02.

Se fosse eu, tinha ido na casa do filho e dado um "sumiço" nesses 23 quilos de maconha. Todo mundo sairia ganhando