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Psicolouco

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Tudo que Psicolouco postou

  1. ...depois que ele estiver na corporação, se pegar um grower provavelmente vai querer descontar as lenhadas que recebeu aqui no fórum. Devemos é contribuir com informações para que este não seja mais um PM/Cidadão desinformado... para que, caso venha a abordar um grower, aja de forma respeitosa/ética e de acordo com as leis.
  2. Que beleza iniciar o dia com tão boa perspectiva (x2) Concordo os irmão Wellincolin e biscoito71... atualmente está muito mais fácil gerar debates sobre o assunto, e as pessoas já estão ficando mais acostumadas, mais receptivas às novas informações e menos preconceituosas ao assunto... aos poucos vamos ganhando terreno, rumo à legalização.
  3. Se ele fez isso com uma criança, imagina com um grower...
  4. Fico pensando, o que atualmente diria o sr. Richard Nixon? kkkkkkkkkkkkkk
  5. Pois é brother, eu dei uma vasculhada no site dele, percebi que já faz tempo que ele está envolvido com o assunto, porém também dá pra ver, que o conhecimento dele (ou pelo menos o que ele transmite) sobre drogas é arcaico, baseado ainda no seu depoimento... o que me preocupa que pode ser mais um desinformando as pessoas.
  6. Quem é esse senhor? ...participa de uma reunião que discute a internação compulsória do usuário de crack e tudo que faz é defender "um trabalho no sentido de prevenção" (e??? Cadê sua proposta Coronel?), ...e o direito à liberdade do cidadão, fica aonde? Pelo que vi no site, a prevenção dele é usar palestras motivacionais e o nome de Deus, AHH, Que poooorrrra é essa? ...Isso pra mim além de estar longe de prevenção, ainda vai alienar os coitados que sofrem com tal problema, ao invés de transmitir informações necessárias. Sim HEMPSM, já votei umas 30x lá, hehehe
  7. INNGROWER, infelizmente também há apreciadores de proibicionismo, apreciadores de falcatruas, apreciadores de chacina, e por ai vai...
  8. Jahbaa disse tudo! ...togo, pior ainda do que sair na capa do jornal é ser publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria, por mim deveria ser barrado, pois fica ainda mais difícil de contestar, agora vamos ver os critérios dessa revista, se ela realmente é séria... Revista científica séria jamais publicaria tal levantamento manipulação de dados.
  9. Calderón sabe o que deve ser feito, mas está com medo de sair "falando" e tomar um cala boca como disse o biscoito71, principalmente do homem lá de cima.
  10. Estudo da Comissão Mundial para Políticas Antidrogas mostra que a “guerra às drogas” iniciada há quatro décadas pelo então presidente dos EUA, Richard Nixon, é um fracasso rotundo, contundente e irremediável. Bilhões de dólares e milhares de vidas mais tarde, a produção, o comércio e o uso das drogas ilegais continua crescendo a todo vapor. O maior mercado consumidor é os Estados Unidos, que consome anualmente cerca de 165 toneladas de cocaína. A América Latina entra com a produção e os mortos. O artigo a seguir é de Eric Nepomuceno: Um estudo recente realizado pela Comissão Mundial para Políticas Antidrogas, que conta com o aval da ONU, chegou a uma conclusão óbvia, mas nem por isso menos eloqüente: o que o mundo anda fazendo para combater o uso de drogas ilegais, a tal “guerra às drogas” iniciada há quatro décadas pelo presidente norte-americano Richard Nixon, é um fracasso rotundo, contundente e irremediável. E a razão de terem chegado a essa conclusão é simples: bilhões de dólares e milhares de vidas mais tarde, a produção, o comércio e o uso das drogas ilegais continua crescendo a todo vapor. Aliás, cresce tanto que hoje em dia cocaína e heroína custam muito menos do que custavam há vinte anos. Calcula-se que existam no mundo 270 milhões de usuários de drogas. Um Brasil e meio. Uma população 27 vezes maior que a de Portugal, quatro vezes e meia maior que a da França, seis vezes maior que a colombiana. Enfim, um número de pessoas que, reunidas, formaria o quarto país mais populoso do mundo. O maior mercado consumidor é os Estados Unidos, que consome anualmente, segundo os cálculos mais fiáveis, cerca de 165 toneladas de cocaína. Em segundo lugar, mas avançando rapidamente, vem a Europa, que consome cerca de 124 toneladas anuais. Esses dois mercados são abastecidos basicamente pela produção latino-americana de cocaína, mais especificamente da região andina, ou seja, Bolívia, Peru, Colômbia e, em medida quase insignificante, Equador. A maior parte do que chega aos Estados Unidos passa pelo México, onde, aliás, se consome 17 toneladas anuais, deixando o Canadá, com suas 14 toneladas, para trás. Para a Europa, outras rotas são mais utilizadas, levando a cocaína latino-americana via África do Sul e, em muito menor medida, através do Brasil. Para a América Latina, esse mundo de droga produzida e negociada tornou-se um problema que em alguns países ameaça escapar de controle. Sabe-se bem da convulsão enfrentada pelo México, fala-se de como a Colômbia pouco a pouco procura voltar aos eixos, mas pouco ou nada se fala do que acontece nos países da América Central. Lá, pelo menos três países – El Salvador, Honduras e Guatemala – que mal se recompõem do flagelo de prolongadas guerras civis correm o gravíssimo risco de se tornarem vítimas terminais do crime organizado pelo narcotráfico. Se economias aparentemente prósperas, se países que vivem tempos de bonança, enfrentam a ameaça de poderes paralelos formados pelos grandes cartéis de drogas, o que dizer de países pequenos, que mal cicatrizam as chagas de um passado recente? Vale recordar um estudo do Banco Mundial, indicando que, na América Central, o custo do crime e da violência corresponde a 8% do PIB da região. Muito se menciona a Colômbia como exemplo bem sucedido da luta contra o tráfico de drogas. Um exame mais sereno e meticuloso mostra que a realidade não é bem essa. Diminuiu, e muito, a violência, é verdade. Mata-se e morre-se hoje menos do que há dez ou quinze anos. O volume de drogas exportadas, porém, permaneceu praticamente inalterado. Uma série de fatores que são impossíveis de se reproduzir em outros países funcionou na Colômbia, que, além de drogas, exportou o caos – basta ver o que acontecia há dez ou quinze anos no México e na América Central, e o que acontece agora. Ou seja, cura-se aqui enquanto feridas são abertas ali e acolá. Resta ver, além do mais, que medidas os Estados Unidos pretendem tomar para impedir o fluxo de armas para os países exportadores de drogas. De cada dez armas aprendidas no México, sete saíram dos Estados Unidos. O governo colombiano detectou e apreendeu vários carregamentos de armas de pequeno calibre – revólveres, pistolas – despachados dos Estados Unidos pelo correio. A questão é vasta e profunda, mas até agora não conseguiu levar a trilha alguma que seja capaz de encaminhar, se não para uma solução, ao menos para um paliativo eficaz. E nesse mercado em franca expansão, nessa festança macabra, enquanto norte-americanos e europeus continuam pondo os usuários, os latino-americanos continuam pondo as drogas e os mortos. Na Colômbia, perdeu-se a conta. No México, pelo menos 42 mil nos últimos cinco anos, e caminha-se rápido para a marca dos 50 mil. Na América Latina, os produtores e exportadores de drogas são empresários bem sucedidos, sem dúvida. Lucram cada vez mais, e mostram que sabem defender seus interesses, não importa ao custo de quantas vidas. Pena que esses latino-americanos, empreendedores bem sucedidos, tenham preferido manter seus negócios em nossas comarcas. Bem que poderiam seguir o exemplo dos plantadores de maconha na Califórnia. Lá, os empreendedores locais conseguiram um feito notável: hoje em dia, a maconha é o mais bem sucedido cultivo em todo o estado. Rende cerca de 14 bilhões de dólares por ano. Plantam, processam, comercializam – e nenhum latino-americano morre por causa deles. Fonte: http://correiodobrasil.com.br/aaa-19-de-setembro-de-2011-15h19-estudo-america-latina-e-o-trafico-de%C2%A0droga/299793/
  11. Por Dave Graham NOVA YORK (Reuters) - O presidente mexicano, Felipe Calderón, aumentou na segunda-feira a pressão sobre os Estados Unidos para que controlem a demanda por drogas ilícitas, insinuando que a legalização delas poderia ser necessária para enfraquecer os cartéis do narcotráfico. Dezenas de milhares de pessoas morreram no México desde que Calderón tomou posse, em dezembro de 2006, e mobilizou as Forças Armadas para combater o narcotráfico. Em discurso às entidades Sociedade das Américas e Conselho das Américas, em Nova York, o presidente mexicano disse que seu país está pagando o preço pela proximidade com os EUA, maior mercado consumidor de drogas ilícitas no mundo. "Estamos vivendo no mesmo edifício. E nosso vizinho é o maior consumidor de drogas no mundo. E todos querem lhe vender drogas através das nossas portas e janelas", declarou. "Devemos fazer de tudo para reduzir a demanda por drogas", acrescentou Calderón. "Mas se o consumo de drogas não puder ser limitado, então quem toma as decisões deve buscar mais soluções - incluindo as alternativas de mercado - para reduzir os lucros astronômicos das organizações criminais." Ele não entrou em detalhes, mas as declarações parecem apontar para uma flexibilização na atitude de Calderón perante as regulamentações governamentais do mercado de drogas, o que poderia limitar o poder dos cartéis, ao cortar seus lucros. Nos EUA, 16 Estados e o Distrito de Columbia (onde fica a capital) já autorizam o uso medicinal da maconha, mas o governo federal não reconhece a autoridade dos Estados para isso, e considera ilegais os pontos de venda dessa droga. A maconha está se convertendo na droga preferida dos adultos dos EUA enquanto o uso de metanfetaminas e cocaína está diminuindo, segundo uma recente pesquisa nacional. FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/09/20/presidente-do-mexico-insinua-apoio-a-legalizacao-das-drogas.jhtm
  12. IMAGEM DO DIA (UOL) - 15/09/2011 http://noticias.uol.com.br/album/110915_album.jhtm?abrefoto=40#fotoNav=40
  13. Isso ai irmão, mais importante do que assinar o manifesto, é divulgar! Para um maior número de pessoas verem e saberem o que é fazer políticas públicas com coerência. Além disso ajuda a comunidade a ir se acostumando com o assunto, e se inteirando mais do que é a realidade sobre o assunto drogas. Vamos debater galera, pra enriquecer as idéias e transmiti-las.
  14. Gael García Bernal quer a legalização da maconha no México O ator mexicano acredita que isso resolveria os problemas de seu país Por causa da onda de violência que atravessa seu País, Gael García pediu ao governo mexicano que legalizasse a maconha o quanto antes, já que assegura que essa medida reduziria bastante os problemas de segurança. "Legalizar a maconha, claro. Deveria ter sido legalizada há anos. Que legalizem já!", expressou o ator durante uma conversa com estudantes, durante a promoção do filme mexicano Miss Bala, que sua produtora Canana produziu. Para o ator, legalizar a maconha é o primeiro passo para a legalização de outras drogas: "Com certeza surgirão contradições econômicas, políticas e de segurança, mas isso precisa ser feito", justifica. Gael aproveitou para esclarecer que no filme Miss Bala não está 'traindo seu país' por mostrar no longa os crimes cometidos diariamente na terra azteca. FONTE: http://ofuxico.terra.com.br/noticias-sobre-famosos/gael-garcia-bernal-quer-a-legalizacao-da-maconha-no-mexico/2011/09/13-117762.html
  15. Nem clínica, nem cadeia...essa é a ideia do manisfesto, exitem pessoas que enfrentam problemas com "drogas", assim como alguns criam dependência ao álcool, pode acontecer com a cannabis, cafeína, aspirina, fastfood, compras, etc (não estou querendo dizer, essa ou aquela droga vicia, mas sim, que exitem pessoas que se tornam dependentes a diversas coisas, que necessita de um apoio profissional para trabalhar essa relação, conseguem intender a diferença?)... e é sugerido um tratamento diferenciado para quem precisa, com o sujeito interagindo com a sociedade e não fora dela. Se tiverem paciência, tem um post antigo que fala sobre um CAPS, para entender melhor acesse o link: http://www.growroom.net/board/topic/41921-a-maconha-sempre-esteve-presente-na-cultura-brasileira/page__hl__caps__fromsearch__1
  16. Concordo com você bukergooney, tem muita gente que se importa mais com o bem estar das pessoas do que com o próprio bolso, legal conferir na página do manifesto, a lista de assinaturas, tem vários comentário interessantes, já dá pra perceber que muitas pessoas tem essa ideia de como deve ser tratado tal assunto na prática, basta expandir mais essas idéias para as massas alienadas... galera, assinar e divulgar!
  17. Saudações parceiros; Estou postando um manifesto que se encontra na página do conselho federal de psicologia, em relação às drogas; Achei o texto muito coerente, por isso decidi compartilhá-lo com vocês, grifei algumas partes em negrito e coloquei comentários pessoais na cor verde. Opinem! Manifesto - Drogas pelo tratamento sem segregação CFP - Conselho Federal de Psicologia O debate sobre o tema das drogas vem ocupando todos os espaços sociais, não permitindo a nenhum cidadão mostrar-se indiferente ou alheio. Da mesa do jantar às rodas de conversa no trabalho, das escolas aos becos, do zum-zum no transporte coletivo aos gabinetes políticos, da polícia à igreja, da imprensa às praças públicas e às casas legislativas, um mesmo tema: a droga. As conversas giram sempre em torno da receita para o “que não tem receita, nem nunca terá!” Não é mera poesia, é do humano não caber em receitas. Mas, neste caso, a receita para o que escapa à norma foi dada. A prescrição médica, psicológica, jurídica, social e política sentencia: fora de nós, fora da civilização, rumo aos confins do humano. Sem compaixão com a dor e, sobretudo, sem respeito à cidadania do outro, mas também à nossa, este veredicto arbitra sobre a questão de modo único, total e violento. O que ele revela sobre nossa sociedade? O modo como o debate é feito – barulhento, autoritário, monotemático – faz pensar que muito se fala para que não se veja, no espelho da pergunta, o retrato de outras mazelas e injustiças, ainda não superadas: a falta de escola, a fome, a ausência de trabalho, de cultura, de lazer e de moradia para todos, para ficar nas mais recorrentes formas de violação de direitos, convivem lado a lado com novos problemas e são indicadores de fragilidades sociais que retratam a perpetuação da má distribuição da riqueza coletivamente produzida. A inserção das pessoas que vivem a ausência de direitos nas redes do tráfico tem como resultado esse cruel mercado de trabalho para jovens, crianças e adultos pobres. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a público declarar a legisladores, gestores, juízes, promotores, especialistas e à sociedade sua posição: não há saída para o sofrimento humano – seja este consequência da submissão do homem a um objeto químico ou não – fora da cidadania. ( ) Não há possibilidade, senão no laço solidário e ético com o outro, para a invenção da humanidade de cada um. Como ator histórico e ativo em lutas pela defesa da cidadania dos loucos, das crianças e adolescentes, entre outros sujeitos marginalizados, o CFP tem trabalhado pela construção de políticas públicas efetivas que teçam a rede de suporte necessária à superação de diferentes fragilidades e vulnerabilidades sociais. Nosso compromisso ético-político é com a construção de uma sociedade efetivamente justa e democrática. Sociedade capaz de ofertar a seus membros as condições para o exercício de uma vida digna e com horizontes. Tal sociedade produz mais escolas que cadeias, mais praças que espaços de segregação e exclusão, mais cidadãos que restos sociais. Muitos oferecem à sociedade tentadoras e ilusórias propostas de solução para algo que não surgiu hoje. O laço entre o homem e a droga não é novo, nem são novas as propostas de solução que projetam na exclusão o remédio. Requentando um modelo antigo e autoritário, o da segregação, a sociedade e o Estado brasileiros desrespeitam sua melhor e mais bela conquista: a aspiração à cidadania como solo de direito para todo homem e toda mulher deste país. Por defender a democracia duramente conquistada, recusamos que se desrespeite a voz e a decisão da sociedade, em nome dos clamores de alguns. Por isso, conclamamos os gestores públicos federais da saúde e de todas as políticas públicas a respeitar as decisões da IV Conferência Nacional de Saúde Mental, não impondo à rede de saúde a filiação às comunidades terapêuticas, instituições que, muitas das vezes, em nome do bem do outro, violam direitos, maltratam e violentam o corpo e as vidas daqueles de quem querem cuidar. Com coerência e respeito, a Reforma Psiquiátrica e o Sistema Único de Saúde ensinam ao país que a saúde não é objeto mercantil, não se vende nem se compra. É direito e garantia constitucional e deve ser instrumento de libertação, não de segregação. (Laranjeiras ) O coletivo que faz a Reforma Psiquiátrica no país já assumiu a responsabilidade que lhe cabe nesta questão: o cuidado em liberdade com os usuários de álcool e outras drogas. Com as tecnologias de cuidado inventadas pelo processo de desconstrução do manicômio, propõe a criação de uma rede diversificada e territorializada de serviços que ofertem cuidados desde o momento mais grave, das urgências clínicas e psiquiátricas, com criação de leitos em hospital geral para os quadros de intoxicação e de abstinência grave, a implantação de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), das Casas de Acolhimento Transitório (CAT), de equipes de Consultórios de Rua, de equipes de saúde mental na atenção básica, entre outros. Além dos recursos sanitários e de atenção psicossocial, o coletivo da Reforma Psiquiátrica reafirmou a necessidade da criação de políticas e serviços de proteção e suporte social como medida para enfrentar fragilidades decorrentes das ameaças à vida, da ruptura de laços e da falta de apoio sociofamiliar. Sem temer o homem e sua droga, não nos afastamos do outro pelo “veneno” que lhe proporciona prazer e dor. Tememos, sim, a ditadura da segregação como modo de tratar, a prática da higienização social, que sequestra homens e anula direitos; tememos e repudiamos a guerra às drogas (ou seja? rsrs) , que mata muito mais que o inimigo que elegeu: as drogas; tememos e não desejamos que o encarceramento dos jovens seja a única solução proposta para os que se envolvem com o tráfico e não queremos assistir à perpetuação da desigualdade social como futuro único para tantos e responsável pelos milhões de vidas miseráveis e escravas da precariedade e da falta de oportunidades. Queremos ver o Brasil fazer valer os desejos que deram origem ao Estatuto da Criança e do Adolescente, à lei de Reforma Psiquiátrica, com a assunção de crianças, adolescentes e loucos ao campo da cidadania; ao Sistema Único de Saúde que inaugura a escrita da saúde como direito de todos e dever do Estado e a propõe como suporte de cuidado e construção da cidadania. Queremos um país democrático e, por isso, justo, digno e lugar de exercício da responsabilidade de todos e de cada um, no qual o lugar das diferenças seja dentro, e não em seus confins e exílios. Para aderir ao manifesto, visite: http://www.peticaopu...br/?pi=CFP2011A FONTE: http://www.pol.org.br/; Link documento: http://www.pol.org.b...gascfpfinal.pdf Galera, eu achei admirável o conteúdo do manifesto, é uma questão que realmente está em pauta, principalmente por alguns profissionais da psicologia, e percebe-se que alguns estão fazendo um ótimo trabalho (sem segregação) com àqueles que necessitam de um apoio relacionado às drogas. E além disso, esse texto demonstrou uma visão "política" que é a de muitos aqui no fórum, e que já vem sendo debatido a um bom tempo. A psicologia está sendo uma grande aliada para a construção de políticas públicas mais coerentes relacionadas à saúde e bem estar da sociedade, não com a "influencia" desejada aqui no Brasil, pois ainda é uma ciência em construção, mas já se dá de forma satisfatória. É isso ai, minha humilde opinião. Passando a bola...
  18. Caraleooo, muito chique, sensacional mesmo, espero poder comparecer em um próximo evento, galera está de parabéns, belas plantas; Alguém sabe o nome das músicas e artistas desse vídeo? Valeu!
  19. Leia o documento: Declaração de Roma 2011 Documento de magistrados latinos sobre política pública em matéria de drogas e direitos humanos Três anos depois do “Documento de Magistrados, Representantes do Ministério Público e Defensores de Buenos Aires”, publicado pela “Comissão de Drogas e Democracia da América Latina”, e depois de dois anos da “Declaração do Porto de Magistrados Latinos”, documentos esses editados em sintonia com o informe recentemente publicado pela “Comissão Global de Políticas de Drogas, de junho de 2011” (integrada, entre outros, por Paul Becker, Ruth Dreifuss, Thorvald Stoltemberg, George P. Shultz, Kofi Annan, Maria Cattaudi, Richard Brenson, Carlos Fuentes e George Papandreu, bem como por três ex-Presidentes latino americanos), voltamos a insistir no fracasso da “guerra global contra as drogas“ e nas suas gravíssimas consequências para os indivíduos e para toda a sociedade. Aderimos ao recente documento da “Comissão Global” no que diz respeito à necessidade de reformas legislativas no âmbito penal e às críticas expostas contra a excessiva utilização da legislação de emergência, que, nesses últimos 30 anos, apenas logrou atingir o resultado de aumentar os nichos de corrupção nos estamentos políticos, judiciais e, sobretudo, das forças de ordem e prevenção, em detrimento das políticas sócio-sanitárias e das garantias que todo Estado de Direito deve defender, de acordo com os diversos compromissos internacionais dos quais nossos países são signatários em matéria de Direitos Humanos, Sociais e Sanitários. A legislação de emergência em matéria de drogas, do crime organizado e da lavagem de capitais (temas da Convenção de Viena, de l961) tem sido caracterizada, nos últimos 20 anos, pela presença de normas que violam o princípio da legalidade, inclusive mediante a criação de figuras penais de duvidosa constitucionalidade, e que violam, também, os princípios da defesa “pro homine“, da lesividade e da proporcionalidade das penas, especialmente nos casos de menor gravidade, acarretando, em consequência, a saturação do sistema judicial e o colapso do sistema carcerário com casos de pequeno potencial lesivo, desvirtuando a função e o papel do sistema judiciário no âmbito mundial e proporcionando, ainda, o fortalecimento das organizações criminosas e a corrupção, tudo em flagrante violação de todos os tratados e compromissos internacionais nessa matéria. A legislação produzida nesses últimos 30 anos em matéria de drogas e sua relação com o crime organizado e com a lavagem de dinheiro caracteriza-se pela utilização de técnicas legislativas inadequadas, desveladas pela insuficiência de clareza na definição dos bens jurídicos tutelados, pela constante confusão entre tentativa e consumação e por uma indevida proliferação de verbos e conceitos, o que evidencia a sua criação por inspiração política, com base em argumentos forâneos, sem fundamentação doutrinária e sem confirmação empírica alguma. As hodiernas políticas de drogas têm acarretado um agravamento dos problemas que já eram detectados na década de 70, que se agravaram nos anos 80, especialmente com o surgimento da cocaína, e que, hoje, atingem uma dimensão de extrema complexidade, principalmente em razão da dificuldade do controle da imensa movimentação de dinheiro proveniente de delitos e de sua transformação em dinheiro legal, o que está determinando a prevalência de um Estado de Emergência no âmbito social e sanitário. A falta de políticas preventivas no âmbito social, sanitarista e cultural, a omissão de controle dos organismos estatais e a falta de uma coerente política criminal direcionada ao enfrentamento da acumulação e reemprego do dinheiro proveniente da corrupção de funcionários públicos, da sonegação de impostos, da evasão de divisas, do suborno, do contrabando de armas, da lavagem de capitais e do tráfico, evidenciam que as reformas legais na esfera penal somente têm sido produzidas como ”holofotes publicitários“, não resolvem o grave problema do aumento da demanda, não diminuem a oferta e, o que é pior, propiciam tal movimentação de dinheiro na esfera mundial, que, atualmente, é impossível saber, com exação, quanto desse dinheiro provém do circuito ilegal do narcotráfico ou do produto dos delitos de colarinho branco e corrupção. Nesses últimos anos, temos assistido a uma preocupante confusão entre a função de segurança e defesa social com aquela que compete às forças policiais na busca de provas que permitam a um magistrado fazer um julgamento adequado. Em alguns países, especialmente no continente americano, tem ocorrido, em face da ainda presente influência da doutrina da segurança nacional, a utilização desvirtuada das Forças Armadas na repressão até mesmo da microcriminalidade. E esse fenômeno, à evidência, tem permitido a abertura de um espaço de discricionariedade que habilita todo tipo de violações ao devido processo legal, à dignidade humana e aos direitos fundamentais das pessoas, em flagrante contradição com os princípios fundamentais do Estado Democrático. Além disso, esse fenômeno da indevida utilização do sistema de repressão encontra respaldo na difusão dos meios massivos de comunicação, que, segundo a lógica da propaganda, incentivam a ampliação das medidas repressivas e o recrudescimento da reforma na legislação penal. Contudo, quando essas medidas terminam em fracasso, o que ocorre com frequência, as instituições democráticas acabam sofrendo imensos e irreparáveis danos. A adoção de um rígido proibicionismo em relação a um fenômeno tão complexo, que deveria ser enfrentado por todo tipo de políticas sociais, educativas, sanitárias, laborais, sem discriminação de nenhuma alternativa possível, impede que sejam discutidas ou implantadas medidas alternativas, como aquelas que produziram tão bons resultados no Canadá, em Portugal ou no Uruguay. Assim, as autoridades políticas deveriam refletir sobre a gravidade de se punir condutas de insignificante lesividade, como a do porte para consumo. As atitudes repressivas, na realidade, somente afastam os usuários de drogas do sistema sanitário, estigmatizando-os e distorcendo as funções do Ministério Público e dos juízes, deixando em segundo lugar o direito administrativo e o de família, que têm melhores e mais eficazes ferramentas que o sistema penal, que deve ser a “ultima ratio” do sistema. No âmbito da cooperação internacional e dos tratados e convenções internacionais, não é possível olvidar os princípios reconhecidos nos instrumentos de direitos humanos, como aqueles afirmados no Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. É que não há Direito Internacional isolado dos axiomas prévios dos instrumentos de Direitos Humanos e, especialmente, daqueles princípios consagrados pelo preâmbulo da Carta das Nações Unidas. Os instrumentos internacionais têm evidentes limitações na sua eficácia quando necessária uma rápida cooperação internacional na esfera judicial, confundem narcotráfico com terrorismo, são pouco conhecidos e aplicados e, em última análise, não favorecem o trabalho de investigação nem o processo judicial quando se trata de graves delitos transnacionais. O sistema judicial carece de instrumentos e recursos tecnológicos que permitam interceptar com eficácia e a tempo informações valiosas para conhecer e evitar operações suspeitas, abusos de poder, subornos, evasão de divisas, grandes fraudes e defraudações, tráfico ou delitos que envolvam o poder político, como a corrupção e a evasão de divisas, o que demonstra que a mera alteração de dispositivos legais constitui uma questão de forma, não de substância. É imprescindível a reforma e a harmonização do sistema legislativo para que as normas contemplem respostas penais diferenciadas, de acordo com a natureza e gravidade dos delitos de trafico de drogas e de maior complexidade, garantindo-se que a reprovação punitiva seja proporcional ao injusto e às condições pessoais dos autores dos fatos, assegurando-se a possibilidade de não encarceramento e a implantação de medidas alternativas, bem como a imposição de condenações condicionais, e estabelecendo-se a alternativa utilização de soluções no âmbito do direito administrativo e do direito civil. Em conclusão, reiteramos que, em face da falência da política repressiva até hoje adotada para o enfrentamento da questão das drogas, a estratégia dos Estados deve ser modificada para que sejam garantidas a assistência integral aos usuários de drogas, a realização de fortes e eficazes campanhas de informação e prevenção sobre o uso de quaisquer drogas, consideradas legais ou ilegais, e, sobretudo, a implantação de políticas públicas efetivas de inclusão social e laboral. Roma, 11 de junho de 2011. Martín Vázquez Acuña, Juez de Cámara del Tribunal Nº1 en lo Criminal de la Ciudad de Buenos Aires. (Argentina). Mónica Cuñarro, Fiscal de la República Argentina y Profesora de la Universidad de Buenos Aires (Argentina). Graciela Julia Angriman, Jueza del Juzgado Correccional Nº5 de Morón, Provincia de Buenos Aires (Argentina). Rubens Roberto Casara, Juiz de Direito do Rio de Janeiro e membro da Associação Juízes para a Democracia (Brasil). José Henrique Rodrigues Torres, Juiz de Direitos de Campinas/São Paulo e membro da Associação Juízes para a Democracia (Brasil). Antonio Cluny, Procurador General Adjunto ante el Tribunal de Cuentas de Portugal. José Pedro Baranita, Procurador Substituto de Portugal. Luigi Marini, Miembro de la Corte de Casación, y Presidente de Magistratura Democrática (Italia). Piergiorgio Morosini, Juez del Tribunal de Palermo, Secretario General de Magistratura Democrática (Italia). Carlo Renoldi, Juez del Tribunal de Cagliari, Miembro Ejecutivo de Magistratura Democrática (Italia). Francesco Maisto, Presidente del Tribunal de Vigilancia de Bologna (Italia). Guiseppe Cascini, Procurador Sustituto de la Repùblica, Roma (Italia). Tiziano Coccoluto, Juez del Tribunal de Latina, Secretaria de Magistratura Democrática, Roma (Italia) FONTE: http://www.conjur.com.br/2011-ago-07/juizes-defendem-penas-especificas-cada-delito-envolva-drogas
  20. "não será possível controlar o uso da maconha" ...do jeito que está tem algum controle? Com certeza menos controle do que sobre o álcool e o tabaco.
  21. http://www.cartacapi...de-debate-em-sp http://www.dialogoscapitais.com.br/crack/convite.html
  22. Parece muito interessante esse mapa nacional de drogas, se alguém aqui do fórum puder comparecer, seria legal trazer as informações para o restante da galera sobre como foi realizado o levantamento dos dados, quais drogas estão nesse mapa (se é só o crack, ou várias) e resultados, etc, e além disso às "12h15 – Debate aberto ao público", é hora de abrir o bico, questionar, opinar, dialogar!
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