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Psicolouco

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  1. “O Brasil copia dos EUA o modelo Diga Não às Drogas, comprovado pelos americanos como ineficaz”. A afirmação é do psiquiatra e diretor do Programa de Orientação e Assistência a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier, que participa na sexta-feira (5) do seminário Educadores Contra o Crack, organizado pela revista Carta na Escola, do grupo Carta Capital. O evento abre a série Diálogos Capitais de 2011 e acontece das 9h às 13h, com transmissão via internet, ao vivo, pelo site da revista. Para Xavier, as políticas de repressão adotadas no país não são eficientes. “Os modelos de redução de danos adotados na Europa são uma alternativa mais adequada para a realidade brasileira, mas isso implicaria em começar a ver a droga como um sintoma e não a causa dos problemas, algo que nem todos estão dispostos a encarar”. Seguindo a lógica da adoção de medidas redutoras de danos, Xavier destaca um estudo preliminar do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp de 1999. Na pesquisa, coordenada pelo psiquiatra Eliseu Labigalini Júnior, 50 usuários de crack utilizaram a maconha para auxiliá-los a abandonar a outra droga. Após nove meses, 68% dos dependentes deixaram de utilizar ambas as substâncias. “Segundo os pacientes, a maconha ajudava a diminuir a vontade de usar o crack, uma droga muito mais nociva”. Xavier ainda afirma que é preciso discutir os impactos do crack na sociedade e na população brasileira, criando também um debate mais amplo sobre outras drogas. “O crack é uma substância bastante agressiva, mas em termos de saúde pública, quando discutimos dependência acabamos falando do tema como um todo”, diz. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil existem cerca de 600 mil usuários de crack, droga, que de acordo com o psiquiatra, tem uma taxa de dependência estimada de 18%, mais que o dobro da maconha (7%). Confira a programação completa do evento Educadores Contra o Crack: 9h – Panorama do consumo e do usuário de crack Palestrantes: Paulina Duarte, secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) Tema: Apresentação do primeiro mapa nacional de drogas, com enfoque inédito sobre o consumo de crack no País. A pesquisa, feita por Senad, Fiocruz e Universidade de Princeton (EUA), traz amostra inédita de 25 mil usuários. A radiografia indicará, também, o tamanho da invasão do óxi no Brasil. A sondagem identificou cracolândias itinerantes, que reaparecem em outras áreas logo depois de serem desmobilizadas pela polícia. 10h – Crack, efeitos e tratamento Palestrante: Dartiu Xavier, psiquiatra e diretor do Programa de Orientação e Assistência a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo, um dos principais centros de referência em tratamento e prevenção às drogas. Tema: Os efeitos da droga, os riscos de dependência e as possibilidades de tratamento. A relação dos adolescentes e jovens com entorpecentes e como podem ser desenvolvidos programas de prevenção ao uso da droga na escola. 10h45 – Guerra contra as drogas – políticas publicas de prevenção e repressão Palestrante: Luiz Ratton, coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Criminalidade, Violência e Políticas Públicas de Segurança da UFPE e assessor especial do governo de Pernambuco para Planejamento Estratégico de Ações de Segurança. Tema: A dinâmica do mercado de tráfico (onde a droga é produzida, como chega ao Brasil e como é distribuída), a violência gerada pelo tráfico, questões de saúde e segurança pública envolvidas, ações de repressão qualificada e de prevenção. 11h30 – O óxi e outras drogas Palestrante: Dr. Thiago M. Fidalgo – psiquiatria, coordenador do setor de adultos da Proad/Unifesp, chefe de plantão do PS de Psiquiatria do HSP/Unifesp, Research Fellow – Harvard University Tema: O que já se sabe sobre esta nova droga? Como o crack age no corpo, um comparativo de sua composição diante de outros entorpecentes como a maconha e a cocaína. Como se comportam os adolescentes em relação às drogas e ao sexo. 12h15 – Debate aberto ao público Serviço Data: 5 de agosto de 2011 (sexta-feira) Horário: 9h às 13h Local: Faculdade Anhembi Morumbi Endereço: Rua Casa do Ator, 275 – Santo Amaro Fonte: Carta Capita FONTE: http://www.vermelho...._noticia=160369
  2. Proíbem daqui, arrumam uma saída acolá. Criada como uma droga substituta da maconha, a K2 tem se popularizado cada vez mais nos Estados Unidos, tornando-se tema de muitos comentários em sites e fóruns especializados no assunto, que exibem explicações de como usar a droga. Os efeitos do K2 ainda são desconhecidos. De acordo com Rafael Lanaro, pesquisador do Centro de Controle de Intoxicações do Hospital de Clínicas da Unicamp, ao jornal 'Folha de S. Paulo', é aí que está o perigo: "Os usuários muitas vezes não fazem ideia do que estão usando. Eles se baseiam nos efeitos que os traficantes dizem que aquela droga vai ter", diz. Segundo ele, o assunto está ganhando cada vez mais espaço nos congressos de toxicologia, "mas ainda há pouca literatura sobre os efeitos, sobretudo os de longo prazo, dessas drogas", diz. Como consequência do sucesso do produto, não demorou para as falsificações aparecerem. Em resposta às ações 'oportunistas' dos pirateadores, foi criado até um "selo de originalidade" para os pontos de venda. Segundo autoridades, a maior dificuldade em reprimir o uso da K2 e das demais canabinóides sintéticas está na difícil identificação do produto que, inclusive, não pode ser percebido por cães farejadores. FONTE: http://mtv.uol.com.br/memo/droga-k2-simula-efeitos-da-maconha-e-se-populariza-nos-estados-unidos
  3. Título: A Maconha Autor: Fernando Gabeira Editora: Publifolha Edição: 1a. edição, 2000 Idioma: Português Número de páginas: 80 páginas Formato: 11 cm x 18 cm (largura x altura) Especificação: Offset 90g/m², 1 x 1 cor, Brochura Peso: 100 gramas ISBN: 85-7402-223-3 Área: Referência Série: Folha Explica Já tem um tempinho que o livro está no mercado: http://livraria.folha.com.br/catalogo/1019422/a-maconha http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/449464/a-maconha-c-folha-explica/?ID=C9432A6A7DB08020B30340116
  4. "...declarou-se favorável à guerra às drogas" "...o presidente norte-americano se diz preocupado com a elevada demanda às drogas e com a violência conexa ao tráfico"
  5. Psicolouco

    O Debate Das Drogas

    Podem escrever: Daqui para frente, o grande debate vai ser a descriminalização das drogas. Ao menos, da tal ”cannabis sativa”, conhecida como maconha ou diamba, que dizem menos nociva. E, não é sem sentido enfrentar a questão. Digo logo que tenho dificuldades em aceitar isso. Mas, não adianta arrastar o tapete em cima do problema. O debate está na Revista ”Contexto” do Ministério Público do Paraná. Ela lembra que o Supremo Tribunal Federal liberou a “Marcha da Maconha”, enquanto pessoas de expressão mundial são a favor da descriminalização. Entre elas, nomes como Bill Clinton, Jimmy Carter, Paulo Coelho, Fernando Henrique Cardoso e Dráuzio Varella. Podem até não ser unanimidades, no que se destacaram, mas tem que prestar atenção. Acompanhei o julgamento do Supremo que deixou claro que só assegurava o direito à livre manifestação. Não poderia ser diferente. Quem julga não faz a lei, interpreta-a. Os ministros autorizaram dizer a idéia da liberação. Mudanças de modelos e de paradigmas são precedidas de discussão. A estranheza é própria da antítese que é o novo. Depois vem a síntese que é o entendimento. E não adianta alvoro. Ninguém sabe, por antecipação, o que é melhor. Tem que discutir. Mutatis mutandis, e mal comparando, foi assim com todas as mudanças. Na abolição da escravatura, já pensou Joaquim Nabuco, Patrocínio, Rui não podendo pregar a libertação? A coisa não é igual, mas quero gizar a mudança. Na Roma antiga, uma lei chamada “Oppia Sumptuaria” proibia as mulheres de usar jóias e vestidos coloridos. Só conquistaram tal direito após passeata e muita discussão. Mas tiveram que ouvir os vitupérios de Catão dizendo que era o fim dos tempos. Foi assim com o divórcio, com as células tronco e outras polêmicas como a queda das monarquias. Mudanças quando vêm, causam alvoroço. Discuti-las é preciso, até para que venham com jeito. Diferente é uma descoberta científica que impacta. No passado, por exemplo, achávam que o sol girava em torno da terra. A Bíblia já falara que o sol tinha parado enquanto Moisés orava pela vitória dos hebreus contra os amalecitas. Se falasse que a terra tinha interrompido o movimento de rotação, ninguém teria entendido. Também lá atrás, no segundo século de nossa era, Cláudio Ptolomeu botara a terra como corpo fixo no centro do Universo. Kepler secundou-o, mas Copérnico e Galilei, mesmo que contrariando a tudo e a todos, recolocaram as coisas no seu devido lugar. Foram perseguidos por isso, mas seus ensinamentos persistem porque a terra e os demais planetas do sistema solar têm dois movimentos: translação em torno do sol e rotação, em torno de seus próprios eixos. Mudanças. Se o ilustrado leitor me perguntar o que penso sobre a descriminalização das drogas, direi que tenho dificuldades em aceitá-la. Tudo está no apriorístico. Mas, direi também que é preciso pensar a idéia. Sentar em torno da mesa e fazer o debate das drogas. (Eliseu Auth é Promotor de Justiça inativo, atualmente Advogado militante). FONTE: http://www.ilustrado.com.br/2011/ExibeNoticia.aspx?Not=O%20debate%20das%20drogas&NotID=7762
  6. Em "A Maconha", Fernando Gabeira apresenta os prós e os contras sobre o assunto, com argumentos científicos, estudos sociológicos, causas jurídicas, relatos literários e experiências médicas. O livro faz parte da coleção "Folha Explica", série composta por mais de 80 volumes breves que abrangem de forma sintética diversas áreas do conhecimento. A finalidade é oferecer condições para que o leitor fique bem informado por um preço acessível. Cada título resume o que de mais importante se sabe sobre o assunto. Darwin, Nietzsche, Freud, música popular, narcotráfico e violência urbana são exemplos da diversidade dos temas tratados. A lista de autores que contribuíram para a série inclui nomes como Drauzio Varella, Alfredo Bosi, Marcelo Coelho, Moacyr Scliar, Marcelo Leite e Rubens Ricupero. FONTE: http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=368926
  7. O Noade- Núcleo de Orientação e Acompanhamento aos Usuários e Dependentes Químicos de Natal - foi convidado a participar do ciclo de debates que será promovido pela Simulação de Tribunais Constitucionais (STC), no dia 09 de agosto de 2011, às 18h45min, na Biblioteca Central Zila Mamede (UFRN). Durantes o evento, caberá a coordenadora do Noade, Lucineide Nascimento, mostrar a experiência do Núcleo, abordando os impactos sociais e psicológicos gerados pelo uso de drogas entre crianças, adolescentes, jovens e adultos no município de Natal. Para a acadêmica de direito e organizadora do ciclo de palestras, Katyúrcia Cardoso, a presença do Noade no evento será essencial para que seja alcançado o objetivo do encontro que é desenvolver um raciocínio lógico, crítico e jurídico sobre a "Legalização da Maconha" no país. * Fonte: TJ/RN FONTE: http://tribunadonorte.com.br/noticia/legalizacao-da-maconha-sera-discutida-em-evento-do-judiciario/189968 Bom se algum brother de RN puder marcar presença. EDIT: Link direto do site do TJ RN: http://www.tjrn.jus.br:8080/sitetj/GerenciadorServlet.do?secaoSelecionada_id=9&id=7417&action=GerenciadorWeb&operacao=exibirInternet&exibir=E&registrarLeitura=true
  8. 10 principais benefícios da maconha para a saúde 1 - Trata enxaquecas - Médicos da califórnia relatam que foram capazes de tratar mais de 300.000 casos de enxaquecas com a maconha medicinal - 25% das mulheres têm enxaqueca em algum momento de sua vida - 8% dos homens têm enxaqueca em algum momento de sua vida; 2 - Retarda o crescimento de tumores - a Associação Americana para Pesquisas do Câncer descobriu que a maconha realmente funciona para abrandar o crescimento de tumor nos pulmões, seios e cérebro consideravelmente. 3 - Alivia os sintomas de doenças crônicas - A pesquisa mostra que a maconha pode ajudar a tratar os sintomas de doenças crônicas como a síndrome do intestino irritável ou a doença de Crohn, porque pode tratar náusea, dor abdominal e diarréia. - a principal substância psicoativa da maconha, o tetrahidrocanabinol (THC), foi aprovado em 1985 pelo FDA para uso no tratamento da náusea, comercializado sob o nome comercial de Marinol sinteticamente formulada em óleo de gergelim em cápsulas de gelatina a ser tomado via oral. Quase 100.000 doses foram prescritas em 1989. 4 - Previne a doença de Alzheimer - Em 2006, o Instituto Scripps provou que o THC encontrado na maconha trabalha para prevenir a doença de Alzheimer por cronometrar os depósitos no cérebro que causam a doença. - 5,3 milhões de pessoas nos EUA têm Alzheimer. 5 - Trata glaucoma - Alguns estudos sugerem que o uso da maconha medicinal ajuda a diminuir a pressão intra-ocular nos olhos de pacientes com glaucoma. 6 - Previne crises - A maconha é um relaxante muscular e tem qualidades "antiespasmódicas" que têm provado ser um tratamento muito eficaz de convulsões. 7 - Ajuda as pessoas com Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) e Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) - Um estudo da USC de 2009 bem documentado mostrou que a maconha não é apenas uma alternativa perfeita para Ritalin, mas trata a doença sem nenhum dos efeitos colaterais negativos da indústria farmacêutica. - Estima-se que TDAH afeta 4,1% de adultos, com idades entre 18-44, em um determinado ano. 8 - Pode tratar a esclerose múltipla - A maconha trabalha para parar os efeitos neurológicos e espasmos musculares que vêm da esclerose múltipla, protegendo os nervos dos danos causados ​​pela doença fatal. 9 - Ajuda a aliviar a TPM - A evidência anedótica sugere que o uso de maconha pode reduzir a dor em casos graves de TPM. - Muito mais de 75% das mulheres no período de menstruação tem algum sintoma da síndrome pré-menstrual. 10 - Ajuda a acalmar as pessoas com síndrome de Tourette e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) - Assim como a maconha pode tratar convulsões e esclerose múltipla, os efeitos da maconha abrandam os tiques em portadores de síndrome de Tourette, e os sintomas obsessivos neurológicos em pessoas com TOC. - Cerca de 3,3 milhões de pessoas nos EUA tem TOC. - 272 mil pessoas nos EUA têm a síndrome de Tourette.
  9. Para a ex-presidente da Suíça Ruth Dreifuss, a política de combate às drogas dos EUA fracassou. "Os viciados em drogas não são criminosos, são pessoas doentes e, o mais importante, são doentes explorados por criminosos. O papel da sociedade é protegê-los", declarou à imprensa. O ex-presidente Jimmy Carter, Prêmio Nobel da Paz, concorda e diz que "as políticas antidrogas são mais punitivas e contraproducente nos Estados Unidos do que em outras democracias e explodiram a população carcerária". A suíça participa da Comissão Global de Política sobre Drogas, ONG que acaba de divulgar relatório sobre o tema. O documento está gerando intenso debate nos Estados Unidos. Ele critica a abordagem repressiva norte-americana e defende a descriminalização do uso de drogas. A Comissão Global de Política sobre Drogas acredita que a abordagem predominante nos Estados Unidos, e que inspira a abordagem internacional, "falhou". Em vez de proibição e repressão, a Comissão recomenda uma "regulamentação das drogas destinada a minar o poder do crime organizado e garantir a saúde e a segurança dos cidadãos". :'> 40 anos de guerra ao tráfico O relatório chega num momento em que a "guerra contra as drogas", declarada pela primeira vez nos Estados Unidos e transplantada para países produtores, documentos internacionais e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, comemora seu quadragésimo aniversário. "Este é o discurso que predomina e que nos parece perigoso", lamenta Dreifuss, que participa da Comissão junto com outras personalidades como os ex-presidentes da Colômbia e do México, respectivamente, César Gaviria e Ernesto Zedillo, os escritores Carlos Fuentes e Mario Vargas Llosa, ou ainda o ex-Secretário Geral da ONU Koffi Annan e o empresário britânico Richard Branson. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso preside a Comissão. Diferentemente, a administração Obama vê no relatório "respostas fáceis". Gil Kerlikowske, ex-policial que dirige o escritório da política da Casa Branca sobre o controle de drogas, afirma que "legalizar drogas provoca um aumento do consumo" e que a abordagem dos EUA é coroada de "sucesso". Jimmy Carter discorda de Obama O ex-presidente Jimmy Carter, Prêmio Nobel da Paz, discorda da Casa Branca. Na verdade, ele pede a Obama que "implemente as reformas apontadas pela Comissão. As políticas antidrogas são mais punitivas e contraproducente nos Estados Unidos do que em outras democracias e explodiram a população carcerária", diz. Em um vídeo para a Drug Policy Alliance, o cantor Sting lança, por sua vez, que "a guerra contra as drogas é uma violação extraordinária dos direitos humanos”. O diretor dessa organização, Ethan Nadelmann, disse à swissinfo.ch que o relatório da Comissão é um "evento importante, pois nunca um grupo tão distinto de personalidades fez recomendações de tão longo alcance para reformar a luta antidrogas". Ele descreve a atitude da administração Obama como "decepcionante, mas previsível. Obama parece cada vez mais com seus predecessores neste assunto", comenta. Por sua vez, Ruth Dreifuss lamenta que a administração Obama "não faça nenhuma declaração clara contra a guerra às drogas". Para ela, os responsáveis americanos, democratas e republicanos, "devem perceber que a guerra contra as drogas e o uso de encarceramento é caro e que a política que propomos é mais barata e mais eficaz". Experiência suíça A ex-presidente da Suíça chamou a atenção para a "grande experiência" da Suíça, “uma experiência em saúde pública que combina intervenções de polícia e penal com políticas de integração social que tem produzido excelentes resultados, com uma supervisão científica séria, como por exemplo a eliminação quase total de overdoses ou o declínio notável da pequena criminalidade". "Disse aos meus interlocutores americanos que podemos muito bem sobreviver politicamente tomando a iniciativa de uma reforma", declarou Ruth Dreifuss. Como reagem seus interlocutores? "Respondendo que há eleições pela frente, e a nível federal, eu acho que Obama tem mais problemas para resolver do que eu tive...", responde. Ruth Dreifuss, no entanto, continua otimista: "A distribuição de seringas não é mais questionada pelas políticas federais, os Estados Unidos começaram a ver que há um fator racial na disparidade de penas entre os consumidores de crack, na maioria negros, e os de cocaína, na maioria brancos, corrigindo essa disparidade. O uso medicinal da maconha é permitido em vários estados. Finalmente, a ideia de legalização da maconha foi rejeitada por uma pequena maioria em um referendo na Califórnia", observa a ex-presidente. Ethan Nadelmann, o diretor da Drug Policy Alliance, também está otimista, mas adverte que "desafios significativos" devem ser superados nos Estados Unidos para permitir um reequilíbrio no combate às drogas entre repressão e reabilitação. Entre esses desafios, "a influência dos complexos penitenciários na política" e "a dificuldade em convencer os conservadores a apoiar as estratégias de redução de riscos como a troca de seringas". A este respeito, o Sr. Nadelmann considera a Suíça "uma inspiração" para os Estados Unidos. "O fato de que este país relativamente conservador tenha conseguido liderar a luta com o desenvolvimento de uma política sobre drogas inteligente e responsável no plano orçamentário é encorajador", observa. Fonte: Marie-Christine Bonzom, swissinfo.ch FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=10&id_noticia=159275
  10. Pois é sheeponsoma, alguns políticos se negam a ver desta forma, não sei se por ignorância ou porque é inviável acabar com sua fonte propina (corrupção!)
  11. Uso medicinal da maconha ainda causa polêmica nos EUA Irvina Booker vive com uma dor constante. Inválida por esclerose múltipla e artrite, é uma avó cuja mobilidade depende de seu andador, sua filha e da maconha. “Eu nunca havia fumado antes de ficar doente, e não fumo por diversão”, garante Irvina, 59 anos, que mora em Englewood, Nova Jersey. Ela não quis divulgar como consegue a droga, mas diz: “Não quero ficar me escondendo, com medo de que alguém seja preso por comprar para mim”. Assim como diversas pessoas que argumentam que a maconha alivia a dor e a perda de apetite causadas por sérias doenças, Irvina ficou feliz em janeiro de 2010, quando Nova Jersey legalizou o uso da substância em casos como o dela. Mas, um ano e meio depois, a maconha legalizada pelo estado, que estaria disponível para os pacientes, ainda não existe. E não há nenhuma previsão de quando esta situação vai mudar. A lei de Nova Jersey foi criada para ser a mais rigorosa do país, em reação aos programas da Califórnia e do Colorado, vistas como muito expansivas, e especificou que apenas seis centros serão licenciados. A maconha será restrita a uma lista de pessoas em condições graves como câncer, AIDS e esclerose lateral amiotrófica, ou quando o paciente tem expectativa de vida de menos de um ano. A maconha me permite diminuir muito o uso da morfina, funciona melhor e me deixa mais lúcida O texto foi aprovado, apesar da reprovação do atual governador Chris Christie. O então governador Jon Corzine aprovou o projeto em seu último dia no cargo. Christie tentou designar a Univerdade de Rutgers como o único cultivador e os hospitais como únicos distribuidores, mas a instituição de ensino e os hospitais não quiseram participar do projeto. O governador, então, pediu que Legislativo adiasse o início do programa, e foi o que aconteceu. A espera tem sido frustrante para pacientes como Sandy Fiola, de Asbury Park, diagnosticado com esclerose múltipla e sarcoidose, uma doença inflamatória. Ela sustenta que ninguém a questionou quando ela tomou analgésicos muito mais perigosos, como morfina. “A maconha me permite diminuir muito o uso da morfina, funciona melhor e me deixa mais lúcida. Espero que o programa saia logo. Está demorando muito”, conclui Sandy, de 54 anos. Nos últimos meses, agentes do governo de Nova Jersey, assim como em outros estados, disseram que a falta de informações do governo Obama os deixou sem certeza se o uso medicinal da maconha poderia acarretar em processos criminais aos envolvidos, incluindo os funcionários públicos. O Departamento de Justiça emitiu, no final de junho, um memorando com questões que precisam ser respondidas e o governador Chris Christie ainda não esclareceu como irá tratar este assunto. Mas defensores do uso medicinal da substância afirmam que, pelo menos em Nova Jersey, a lei é estrita o suficiente para não envolver a polícia federal. Eles também acreditam que o verdadeiro objetivo do governador é bloquear o programa. “Não precisa ser o Sherlock Holmes para perceber isso. Ele já usou todas as táticas possíveis para atrasar e dificultar o cumprimento desta lei”, critica o senador Nicholas Scutari, do Partido Democrata. O governador Christie, do Partido Republicano, e seus assistentes insistem que o atraso tem sido uma tentativa de fazer com que o programa funcione corretamente. Irvina Booker fuma maconha para aliviar suas dores crônicas “O escritório do governador está trabalhando para que a implementação do programa não seja conflitante com as leis federais e não coloque os funcionários do estado em risco por dirigir este tipo de ação”, afirma Kevin Roberts, porta-voz de Christie. No último dia 7, Scutari – que é promotor público – e a Assembleia Reed Gusciora, patrocinadora inicial da lei, se encontraram com os conselheiros do governador. “Eles nos disseram que não estão totalmente certos e que precisam do nosso estímulo”, diz. O estado nomeou seis organizações não governamentais para cultivar e estocar a erva. Os futuros cultivadores afirmam que, depois que receberem a autorização, ainda precisarão de pelo menos quatro meses para que o cultivo comece a andar. “Muitas pessoas perguntam quando, como e se nós vamos realmente cultivar, mas não podemos dizer nada”, afirma Ida Umanskaya, diretora do Centro de Compaixão da Folha Verde, que planeja operar em Montclair. Outra possível cultivadora, a Fundação de Centros de Cuidados Compassivos da América, que operaria em New Brunswick, está “atentamente esperançosa”, segundo o porta-voz do grupo, Raj Mukherji. Em março deste ano, agentes federais invadiram lugares onde a erva era guardada, em Montana. O fato fez alguns estados se perguntaram sobre a real tolerância do Departamento de Justiça. Contando com Nova Jersey, 16 estados e o distrito de Columbia têm leis que permitem o uso medicinal da maconha. A governadora democrata Christine Gregoire, de Washington, vetou propostas para modificar o programa estadual do uso medicinal da droga, pois acreditava que algumas pessoas poderiam ficar expostas a processos. Já o governador Lincoln Chafee, de Rhode Island, suspendeu os planos de legalizar a maconha para este uso. Em 29 de junho, o procurador-geral James Cole enviou um memorando aos promotores, citando um aumento no âmbito do cultivo comercial, da venda, da distribuição e do uso da maconha para uso medicinal. O documento, segundo ele, não tinha o objetivo de atrapalhar a implementação dos programas, cujas projeções de rendimentos giram na casa dos milhões de dólares, baseado no cultivo planejado de milhares de pés de cannabis. FONTE: http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2011/07/19/uso-medicinal-da-maconha-ainda-causa-polemica-nos-eua-2/ Apesar de legalizada, maconha medicinal continua fora do alcance em Nova Jersey (EUA) lei que libera o uso medicinal da maconha foi aprovada há um ano e meio, mas ainda não há maconha aprovada pelo Estado disponível para os pacientes, nenhuma está sendo cultivada e não há sinal de quando haverá The New York Times Richard Perez-Pena Irvina Booker é uma criminosa incomum. Ela vive sob dor constante, inválida devido à esclerose múltipla e a artrite, uma avó cuja mobilidade limitada depende de seu andador, sua filha e de maconha. “Eu nunca fumei antes de adoecer e não fumo por diversão”, disse Booker, 59 anos, que vive em Englewood, Nova Jersey. Ela não disse como obtém a maconha, mas disse: “Eu não quero ficar circulando de modo sorrateiro, com medo de que alguém seja preso por consegui-la para mim”. Como muitas pessoas que argumentam que a maconha alivia a dor e a perda de apetite causada por doenças sérias, Booker comemorou em janeiro de 2010, quando Nova Jersey legalizou seu uso em casos como o dela. Mas um ano e meio depois, ainda não há maconha aprovada pelo Estado disponível para os pacientes, nenhuma está sendo cultivada e não há sinal de quando haverá. Nos últimos meses, autoridades em Nova Jersey, assim como de vários outros Estados, disseram que os sinais ambíguos do governo Obama as deixam inseguras sobre se seus programas de maconha medicinal possam fazer com que as pessoas sejam processadas, incluindo funcionários públicos estaduais. Um memorando do Departamento de Justiça, emitido no final do mês passado, deixou perguntas sem resposta, e o governador, Chris Christie, não disse como procederá. Mas os defensores da maconha medicinal dizem que em Nova Jersey, ao menos, a lei estadual é rígida o suficiente para não entrar em atrito com a política federal, e que a verdadeira meta do governador tem sido bloquear o programa. “Não é preciso ser Sherlock Holmes para deduzir isso”, disse o senador estadual Nicholas P. Scutari, um democrata. “Ele faz uso de toda tática que pode para adiar e negar.” O governador, um republicano, e seus assessores insistem que todo atraso se deve a uma tentativa genuína de fazer com que o programa funcione de modo apropriado. “Diante do memorando do governo Obama, o gabinete do governador está atuando de modo diligente para assegurar que a implantação do programa não entre em conflito com a lei federal e não coloque os funcionários públicos encarregados pelo programa sob risco”, disse Kevin Roberts, um porta-voz de Christie. Na quinta-feira, Scutari –que é um promotor local– e o legislador Reed Gusciora, os principais autores da lei, se reuniram com os assessores jurídicos do governador. “Eles nos disseram que não estão convencidos de que querem nossa colaboração”, disse Scutari. Mas pela primeira vez, ele disse, “a possibilidade de abandono do programa” foi mencionada, apesar de apenas de passagem. Assessores do governador negaram que exista alguma discussão sobre o abandono do programa. O Estado nomeou seis organizações sem fins lucrativos para cultivo e distribuição de maconha. Os supostos cultivadores disseram que receberam o sinal verde, mas que seriam necessários pelo menos quatro meses para se estabelecerem. “Muitas pessoas perguntam quando, como e se vamos abrir, e não temos o que dizer para elas”, disse Ida Umanskaya, diretora do Greenleaf Compassion Center, que planeja atuar em Montclair. Outra operadora, a Compassionate Care Centers of America Foundation, “permanece cautelosamente esperançosa”, disse Raj Mukherji, um porta-voz do grupo. Apesar de a maconha permanecer ilegal sob a lei federal, em 2009, o vice-secretário de Justiça, David Ogden, enviou um memorando aos promotores federais de todo o país dizendo que não deviam se concentrar “nos indivíduos que estão cumprindo de forma clara as leis estaduais existentes que permitem o uso medicinal da maconha”. Mas o memorando veio com advertências, destacando o compromisso do Departamento de Justiça de processar os produtores comerciais de maconha e os traficantes que abastecem o mercado ilegal, apesar de escondidos atrás de “alegações de cumprimento da lei local ou estadual”. Em março deste ano, agentes federais realizaram batidas em dispensários em Montana. Incluindo Nova Jersey, 16 Estados e o Distrito de Colúmbia têm leis que permitem o uso da maconha medicinal. A governadora democrata de Washington, Christine Gregoire, vetou as mudanças propostas ao programa estadual de maconha, que ela disse que exporia os funcionários do Estado a um risco de processo. O governador independente de Rhode Island, Lincoln Chafee, suspendeu os planos de concessão de licenças para dispensários de maconha. O Arizona processou o governo federal. Em 29 de junho, o vice-secretário de Justiça, James Cole, enviou um memorando aos promotores, citando um “um aumento do cultivo comercial, venda e distribuição e uso da maconha para fins medicinais”. O memorando de 2009, ele escreveu, não visava proteger as operações com “projeções de receita de milhões de dólares, com base no cultivo planejado de dezenas de milhares de pés de cannabis”. Ele não disse nada a respeito do status legal dos funcionários. Christie não disse se o memorando de Cole o tranquilizou. Jessica Smith, uma porta-voz do Departamento de Justiça, se recusou a discutir sobre Nova Jersey, dizendo: “Nós não especulamos sobre que ação poderíamos ou não tomar em qualquer situação”. Os defensores da maconha medicinal notam que, como um ex-promotor federal, Christie está ciente dessa política, e que o memorando sugere que Nova Jersey estaria isenta, porque seu programa envolveria apenas operações relativamente pequenas, sem fins lucrativos. “Para nós, o memorando do Departamento de Justiça foi uma boa notícia para Nova Jersey”, disse Meagan Glaser, coordenadora de política da Drug Policy Alliance. A lei de Nova Jersey buscou ser a mais rígida do país, em reação aos programas na Califórnia e no Colorado, que eram amplamente vistos como sendo caros demais, e especificando que apenas seis centros seriam autorizados. Ela limita a maconha para uso em uma lista específica de condições severas, como câncer, HIV e mal de Lou Gehrig, ou quando o paciente tem menos de um ano de vida. O Legislativo aprovou o projeto de lei apesar da oposição de Christie, na época o governador eleito. O governador Jon S. Corzine a sancionou em seu último dia como governador. Christie buscou designar a Universidade Rutgers como a única cultivadora e os hospitais como únicos dispensários, mas a universidade e os hospitais se recusaram a participar. O governador então pediu ao Legislativo que adiasse o início do programa e foi atendido. No final do ano passado, o governo Christie propôs regulamentações limitando ainda mais o programa. Algumas foram posteriormente derrubadas, mas as regras que foram adotadas limitam a potência da maconha, proíbem entrega a domicílio, proíbe formas comestíveis da drogas e exigem que os pacientes comprovem que esgotaram os tratamentos convencionais. A espera tem sido frustrante para pacientes como Sandy Fiola, de Asbury Park, que tem esclerose múltipla e sarcoidose. Ela disse que ninguém questiona seu direito de tomar analgésicos bem mais perigosos, como oxicodona, morfina e fentanil. “O uso da maconha me permite reduzir os esteroides e a morfina, funciona melhor e fico mais lúcida”, disse Fiola, 54 anos. “Deus, eu espero que eles façam isso. A demora já foi grande demais.” Tradução: George El Khouri Andolfato FONTE: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2011/07/20/apesar-de-legalizada-maconha-medicinal-continua-fora-do-alcance-em-nova-jersey-eua.jhtm
  12. AEIUHAEIUAHiAUHEhuah
  13. Vamos aguardar pra ver se ele se manifesta, dizendo se é ele ou não é, rs, se ele precisar de uma força, com certeza é aqui que ele vai recorrer, ou talvez esteja dando um time no forum por causa do inquérito
  14. ADD, olha quanta desisformação em uma notícia: Cabeleireira é presa acusada de vender maconha hidropônica
  15. Psicolouco

    + Um Grower?

    PM encontra plantação de maconha em Santa Lúcia As plantas estavam dentro de vasos, com sistema de irrigação funcionando; um suspeito foi detido e liberado em seguida A Polícia Militar (PM) de Santa Lúcia, na região de Araraquara, encontrou uma plantação de maconha em uma chácara, no meio de um canavial, na manhã do domingo (17). O local fica distante dois quilômetros da rodovia que liga a cidade a Araraquara. A PM de Américo Brasiliense deu apoio na ação. A PM afirma que uma denúncia anônima foi feita pelo 190, dizendo sobre a existência da plantação e que um homem teria ido até o local no dia anterior, com uma moto Yamaha azul. A polícia encontrou 15 pés de maconha, plantados em vasos separados, com uma altura aproximada de um metro cada. Havia, inclusive, um sistema de irrigação montado, que canalizava água de um córrego próximo da chácara. Foi feita outra denúncia à PM, também sem identificação, sobre o paradeiro do motociclista. Os policiais encontraram um homem de 26 anos em uma estrada que dava acesso à plantação. O homem teria confirmado à polícia que costumava visitar a chácara com frequência, mas disse que não era o proprietário do local. Os pés de maconha e o suspeito foram levados à Delegacia de Polícia Civil de Santa Lúcia. O motociclista foi liberado em seguida. FONTE: http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2011/07/18/pm-encontra-plantacao-de-maconha-em-santa-lucia.html
  16. Meus pais eram meeiros, o que os faziam mudar constantemente de lavoura. Ora estavam num município, ora em outro. Eu tinha menos de 10 anos. Morávamos na zona rural de Tapejara, no oeste do Paraná. Logo que chegamos, comecei a explorar os arredores da casa e encontrei um poço de água, cuja profundidade passava de cinco metros. Minha mãe ficou brava e não permitia que eu aproximasse daquele poço. Aquela proibição me deixava curioso. Um dia, escondido dela, fui ao local. Quando estava pronto para pular senti uma mão em meu ombro. Era meu pai que chegara para impedir meu mergulho. O assunto rendeu conversa para mais de uma semana. Levei uma tremenda bronca. Mas meu pai ao invés de proibir de vez, voltou comigo ao poço. Amarrou uma corda na minha cintura e me jogou lá. Quando estava quase afogando, ele me puxou para fora. Levei um susto tremendo e nunca mais quis voltar àquele poço. Aliás, acabou meu gosto pela água. Daquele dia em diante parei de mergulhar nas cachoeiras que se formavam nos córregos vizinhos ao sítio em que morávamos. Fiz essa digressão para falar da maconha, cujo debate veio à tona com a liberação das marchas em prol da droga pelo Supremo Tribunal Federal. Liberação certeira. É o direito à liberdade de pensamento. Não é uma marcha que vai fazer as pessoas se tornarem usuárias de maconha. Está na hora de o Brasil discutir a descriminalização das drogas. Não dá mais para brincar de gato e rato. Os poucos traficantes presos pela polícia não ficam na cadeia. A repressão às drogas fracassou. Veja o que ocorre no México, onde o governo declarou guerra ao tráfico. A cidade mexicana de Juaréz se transformou na mais perigosa do mundo. Os constantes confrontos entre traficantes rivais deixam dezenas de mortos. Quando a polícia intervém, mais carnificina. É preciso pensar em algo diferente. Transformar a descriminalização das drogas em política de governo. Não basta livrar usuários da prisão, como ocorre hoje. Claro, isso deve ser debatido amplamente. Não existe modelo pronto. Fala-se na política adotada por Portugal de tratamento aos usuários e guerra aos traficantes. Quem sabe, podemos copiar algumas coisas, mas o Brasil deve buscar seu próprio caminho. No norte e noroeste do Paraná, por exemplo, não há centros de tratamentos públicos especializados para usuários de drogas. Há iniciativas louváveis, como o Marev de Maringá, associação que trabalha na recuperação de dependentes químicos. Existem outras, mas são programas isolados, encabeçados por voluntários. Os Caps (Centros de Atenção Psicossocial), do governo federal, são uma boa ideia. Até têm produzido algum resultado, mas estão aquém da demanda. Em vez de lamentos contra a decisão do STF, é hora de lutar para que a região tenha locais especializados na recuperação de dependentes químicos. O momento exige atitudes. O debate está aberto. Só assim outros caminhos surgirão. Inclusive para combater o crack, a droga da morte. Assunto para outro artigo. Donizete Oliveira Jornalista e professor em Maringá FONTE: http://www.odiario.com/opiniao/noticia/449047/maconha-o-debate-esta-aberto/
  17. Comunicado, do DN, dá dica de novela na Rádio Justiça sobre a ´Marcha da Pamonha` "Ainda sob a pressão de ter aprovado a realização de marchas em defesa da legalização da maconha, o Supremo Tribunal Federal (STF) lançou ontem, 2a.feira (18/07), uma novelinha na Rádio Justiça - um gesto para tentar reduzir a reação desfavorável da sociedade para a deliberação dos ministros. O título é uma gracinha: "A Marcha da Pamonha". A montagem radiofônica do STF é uma apanhado de metáforas, a partir da cidade de "Sementinha, onde se passa a história, e do confronto entre uma fabricante de pamonhas e outra de cocadas - qualquer semelhança com maconha e cocaína não será mera coincidência. No meio, o poder público. Quer ouvir? DA PLAY! PARTE 1 http://www.gowroom.net/download/audio/rdespecialista20101123-PE1-0024-mp3-028.mp3 PARTE 2 http://www.gowroom.net/download/audio/rdespecialista20101123-PE2-0024-mp3-028.mp3 PARTE 3 http://www.gowroom.net/download/audio/rdespecialista20101123-PE3-0024-mp3-028.mp3 Fonte: Comunicado - Diário do Nordeste FONTE: http://www.direitoce.com.br/noticias/50559/.html EDIT: Justiça em Cena: direito de reunião é tema da radionovela “A Marcha da Pamonha” Valquíria é a grande produtora de cocadas da cidade de Sementinha. Mas seu negócio começou a ser ameaçado pelas pamonhas da vendedora Janice. Para evitar o revés, ela procurou o prefeito Eurípedes com o objetivo de torná-lo um aliado e assim, ajudar a boicotar a vendedora de pamonhas. Um de seus principais argumentos para convencê-lo, foi lembrá-lo de que a comerciante não queria saber dele. Na contrapartida, Janice resolveu promover a Marcha da Pamonha. O que ela não esperava era que Eurípedes também proibisse a manifestação. Confira o desfecho dessa história na radionovela “A Marcha da Pamonha”, que estreia na segunda-feira, dia 18 de julho, na Rádio Justiça e será apresentada em diversos horários. Rádio Justiça Emissoras interessadas podem receber boletins diários produzidos pela Radioagência Justiça. Basta um cadastro no site. São jornais com as principais notícias do Judiciário transmitidos diariamente. A Rádio Justiça é sintonizada em 104,7 MHz, no Distrito Federal, pelo satélite ou pelo site www.radiojustica.jus.br
  18. No primeiro dia de funcionamento do Caps Gey Espinheira, em agosto de 2010, uma moça usuária de drogas chegou com uma malinha dizendo que estava disposta a se internar. O psicólogo João Martins, 30, coordenador do Caps, explicou que ali o tratamento era outro, com o sujeito interagindo com a sociedade e não apartado dela. A moça foi embora. Até hoje essa mudança de paradigma pega desavisados de surpresa. Muitos aceitaram o desafio e estão lá. Serviço pioneiro na Bahia, o Caps Gey Espinheira nasceu para cuidar de crianças e adolescentes, mas estendeu o atendimento a outros públicos. Hoje, são 111 pessoas, de 12 a 53 anos. Com estrutura privilegiada na rede pública de saúde, oferece oficinas de teatro, pintura e música, além de atividades esportivas e sessões de acupuntura. Nesta entrevista, João defende a legalização do consumo e venda de drogas no Brasil, especialmente da maconha, “menos nociva que o álcool e o tabaco”. O STF liberou a realização das marchas da maconha. Apesar de ser um avanço no debate, não se vê um envolvimento maior da população nessas passeatas. Nem os próprios usuários compraram isso ainda, não querem sair do armário. Ninguém quer se apresentar para dizer: eu sou fulano, sou usuário de maconha. Aliás, se você diz isso, toda credibilidade que conquistou em determinada área pode estar em jogo, porque o usuário de uma droga ilegal ainda é muito associado à ideia de alguém irresponsável, marginal. Mas penso que a marcha da maconha não deva ser um movimento só de usuários. Deve ser algo que tenha importância para a sociedade como um todo, porque ali o que se discute é de que forma nós pretendemos lidar com a questão das drogas. Nós sabemos, por dados epidemiológicos, que o álcool e o tabaco são mais nocivos à saúde que a maconha. Então temos que problematizar por que o bode expiatório da sociedade tem que ser a maconha ou qualquer outra droga ilegal. O grande problema da droga está na própria ilegalidade. A gente precisa discutir muito essa questão, e depois disso um plebiscito seria interessante. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está capitaneando a discussão em torno da maconha, mas ele fala em regularizar e não em liberar. É um discurso meio truncado. O senhor é a favor da legalização de todas as drogas? Acho que deveríamos pensar em todas as drogas. Claro que, para o contexto que a gente vive hoje, a maconha é a substância que está mais próxima disso. Mas acredito que o fundamental, quando a gente fala em legalizar uma droga, é poder informar claramente as pessoas sobre os riscos a que elas podem se expor no contato com essas substâncias. Raimundão foi um dos maiores traficantes de Salvador. Quando ele foi preso, se fez uma análise laboratorial da cocaína que ele vendia e algo que já era suspeito se tornou evidente. Havia cerca de 30% de cocaína e o resto da composição era de pó de mármore, pó de vidro, eno, paracetamol, várias coisas. Então, o usuário está correndo um risco que ele nem sabe. E isso vale para outras substâncias também. Quando as pessoas compram ecstasy, estão buscando o MDMA, mas nada garante que ali tenha MDMA. Ao contrário do tabaco, que está ali no maço, dizendo toda a composição do cigarro. Isso é algo importante. As informações sobre drogas hoje vão muito no caminho de culpar o usuário e de colocar como se não houvesse um prazer. Se isso fosse verdade, não tinha tanta gente consumindo droga. Como cada um tem sua droga, não acredito que a legalização vá aumentar o número de usuários. Quem gosta de álcool vai continuar usando álcool, quem fuma maconha vai continuar fumando maconha. O que eu acho é que as pessoas vão poder se assumir, então isso talvez dê uma impressão de aumento. O que vai mudar é que as pessoas vão poder comprar a substância em local seguro, os pais vão poder conversar mais claramente com os filhos sobre isso, de modo que eles estarão mais seguros dos riscos. Que modelo de regularização ou legalização o Brasil deveria adotar? Acho mais interessante o modelo da Espanha que o da Holanda. Na Holanda, a substância em si não foi legalizada. Você, na verdade, separou o comércio de maconha das outras drogas ilegais, criou um dispositivo em que as pessoas vão nos coffee shops, podem comprar determinada quantidade. A Espanha também não legalizou, mas tem uma regulamentação das possibilidades de plantio e consumo. As pessoas podem plantar em casa, o que acho muito interessante, porque você controla a qualidade do que vai consumir. Lá também existem cooperativas de cultivadores. Acho que o Brasil tem que buscar um modelo próprio, mas se a gente caminhar para a legalização, vamos atingir o tráfico num ponto nevrálgico. Ganha-se muito dinheiro com cocaína, mas a maconha ainda é a droga ilegal mais vendida. Essa medida acabaria com o comércio ilegal de maconha? Não, da mesma forma que ainda há contrabando de cigarro, de uísque… Tem também o exemplo dos EUA, que autorizaram o uso terapêutico da maconha, o que também é uma possibilidade para nós. O fato é que a maconha sempre esteve presente na cultura brasileira. O problema foi quando se identificou que o consumo maior se dava entre escravos, ex-escravos, e aí, se você proíbe a maconha, cria um mecanismo de controle social sobre determinado grupo. Esse é um ponto crucial para entender essa situação. Isso persiste com a legislação que não pune o usuário com prisão, mas não define limites entre usuários e traficantes… Exatamente. E o que a gente vê? Um processo gradativo de criminalização da pobreza. Você mantém um artifício perigoso em que se pode até justificar a execução de jovens negros sob o argumento de eles serem traficantes ou usuários, como a gente vê nesses programas de televisão pinga-sangue que passam meio- -dia. Não é a quantidade que define se a pessoa é traficante ou usuária. A primeira diferenciação disso já se dá na abordagem da polícia, que passa por um recorte étnico e social. É diferente se pega um jovem branco com um cigarro de maconha ou um jovem negro. Existem vários locais em Salvador em que o uso de maconha é tolerado. Na Jam no MAM, todo mundo sabe que se pode usar maconha e ninguém vai ser abordado, porque é um local que é frequentado pela classe média. Em outros lugares não pode. Então o uso da maconha em si não é o problema. Outro ponto é que a legalização não vai acabar com a violência. Para isso, é preciso ter políticas públicas efetivas. Se você não melhorar a vida das pessoas, essa realidade não vai mudar. O tráfico hoje é tão importante porque dá glamour e dá dinheiro. Você tem aí meninos de 16 anos que estão ganhando mais que o pai e a mãe juntos. Com as taxações geradas pela legalização, seria possível aumentar os investimentos em educação, saúde. Garanto que as pessoas que têm problemas de saúde por causa do uso da droga são a minoria entre os usuários. Diminuir ainda mais esse número é possível. Achar que a gente vai viver num mundo sem drogas não é possível. Mas essa minoria de que você fala é bastante visível. É comum ver o desespero das famílias sem encontrar uma rede de saúde que as ampare. Como legalizar se não há essa retaguarda? Serviços como o Caps trabalham com uma lógica de tratamento que é trabalhar com o sujeito na sociedade, e não excluí-lo. Esse serviço tem uma resposta muito boa, mas é de médio e longo prazos. Se a gente investir mais em dispositivos como esse, poderemos dar uma resposta melhor. Hoje o Estado de fato não tem o aparato que dê conta de oferecer o suporte necessário. Mas creio que até o processo de legalização, que não é de um dia para o outro, isso se estruture. Nessa questão que você falava da mídia, acho que há muitas vezes uma espetacularização dessa situação. O maior problema que recebo aqui são pessoas que usam algum tipo de droga e têm um problema social enorme, de falta de alimentação, moradia, trabalho, e aí o uso da droga vem como algo que tampona essas faltas. Se você trabalha com esses outros aspectos, muito provavelmente você melhora o consumo também. Há uma proposta de o SUS investir em comunidades terapêuticas, o que, para mim, é um grande equívoco. Não sou contra essas comunidades, mas a internação deve ser o último ponto, algo temporário, de 10, 14 dias, para quem está em crise aguda. O que acontece nessas comunidades é que você cria um ambiente de laboratório. Fora do convívio social, a pessoa consegue parar de usar a droga, mas quando sai, os problemas que ela tinha antes continuam. E aí sustentar a falta da droga é difícil. Nossa meta aqui no Caps é melhorar a qualidade de vida das pessoas. Deixar de usar droga não é precondição para o sucesso do tratamento. O que a gente quer é que o sujeito ressignifique o uso da droga, de modo que ela não seja mais a questão principal. Vou insistir nessa questão porque a sensação que se tem é que os dependentes, como os usuários de crack do Pelourinho, estão abandonados pelo Estado. Quando alguém está numa situação de rua, a tendência da gente é achar que tirar da rua é resolver o problema. Mas vários deles não querem sair. O Caps não é solução para tudo. A gente precisa ter mais serviços, como o Consultório de Rua, que vai ao encontro dessas pessoas levando informações de saúde; precisamos de uma rede de abrigamento, para aqueles que não quiserem estar na rua; leitos de desintoxicação nos hospitais, para as pessoas que estiverem em crise de abstinência em overdose. Tudo isso que eu falei não é da minha cabeça. Existe em editais do Ministério da Saúde, mas a implantação é complicada. Qual é o perfil das pessoas que procuram o Caps? A maioria vem encaminhada por outros serviços. Em alguns casos, os familiares chegam antes do usuário e aí a gente faz uma visita domiciliar para conversar. Nosso trabalho tem como ponto fundamental criar uma relação de confiança. Somos um serviço de portas abertas, ninguém está aqui obrigado. A partir do momento que ela escolhe se tratar, passa a ser corresponsável pelo tratamento. Isso é fundamental, porque implica o sujeito no uso. E o que muda no atendimento de crianças e adolescentes? Trabalhamos muito com arte e esporte. Uma vez por mês, temos aqui o dia cultural. A gente reúne usuários, familiares e a comunidade e faz um grande evento, mostrando a produção dos meninos nas oficinas de teatro, música, pintura. Temos também acupuntura, cromoterapia, então nosso entendimento de saúde é bem amplo. A palavra e a medicação são importantes, mas se você não oferece outras vias, a coisa não vai. O que faço é disputar sedução com o tráfico. É fazer com que esse serviço consiga ser mais interessante. É assim que a gente tenta fisgar esses meninos. Caps AD III – Gey Espinheira Prioritário para crianças e adolescentes. Estrada de Campinas, nº 61, Campinas de Pirajá. De seg. a sex., das 8 às 22 horas; sáb., dom. e feriados, das 8 às 18 horas. Tel: 71 9264-4969 FONTE:http://www.atarde.com.br/revistamuito/?p=6788 ......................................................................... ÓTIMA INICIATIVA ! ! ! clap
  19. clap Ae brother, não creio na necessidade de se apagar, essa discussão fomenta um esclarecimento nas idéias entre a galera, o que vem a contribuir para a união! haha
  20. E proibindo ou não continuaremos caminhando de mãos dadas...
  21. "O coordenador do Grupo de Apoio à Vida, Miranda Neto, vai cobrar atitude do STF sobre o tema." O coordenador do GAV (Grupo de Apoio à Vida), Miranda Neto, informou que vai a Brasília pedir ao Supremo Tribunal Federal um posicionamento contra a manifestação dos que são a favor da liberação da maconha. O tema foi discutido durante debate nesta segunda-feira (11), no Jornal do Piauí, com a participação da estudante Tatiane Seijas e do radialista Galego. Segundo Miranda, o uso de qualquer droga é uma questão de saúde pública e por isso não pode ser aceito. “Vamos à Brasília com alguns advogados discutir esse tema. A manifestação do pensamento a favor da maconha vai contra a saúde pública. A decisão do STF de liberação do pensamento não quer dizer que está liberada a realização de passeatas com trios elétricos”. Também contra a marcha da maconha, o jornalista Galego ressaltou que a permissão para o ato pode influenciar, principalmente, os adolescentes e acrescentou que a maconha é a porta de entrada para drogas mais pesadas. “Eu sou contra. Qual é a família que é a favor da droga? Nenhuma. Porque sabem o sofrimento que é. A maconha é a porta de entrada para drogas mais pesadas”. Já a estudante Tatiana Seijas acredita que a decisão do STF de liberdade de pensamento engloba as passeatas. “O Supremo preservou o direito da livre manifestação e expressão. É como a caminhada da Fraternidade, por exemplo. No primeiro mundo, a maconha tem seu uso liberado e controlado pelo governo, dessa forma o usuário não vive para ser punido”, argumentou. FONTE: http://www.cidadeverde.com/ong-do-pi-vai-a-brasilia-em-marcha-contra-liberacao-da-maconha-80616
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