Você ta generalizando cara, informação, principalmente sobre drogas não estão disponíveis dessa maneira, lembre-se que as campanhas são SEMPRE carregadas de um moralismo que não tem nenhuma base ciêntifica.
Como assim pontuais ? os casos dos junkies é pontual ? tem em vários países...
Qualquer droga fode mais o pobre, até porque esse não pode se esconder, o alcoolatra rico bebe em casa, ninguém vê, o pobre é o bebum da rua, todos vêem, mas não é só ele quem tem problemas com o alcool... Uma das causas desse clamor público contra o crack é justamente porque ele começou a se alastrando pelas classes mais abastadas de uma forma muito rápida nos últimos anos, pra você entender que o crack não é um problema de classe, eu conheci 2 caras que se viciaram em crack, os dois tinham acesso a informação e um certo poder aquisitivo, e isso não impediu nada.
O que está se dizendo é que propagar esteriotipos é uma maneira de perpetuar preconceitos, criar estigmas e isso não ajuda em NADA a luta por fazer as pessoas entenderem que a questão das drogas não é de classe, de gênero, de raça nem de condição social. A questão aqui não é se a maioria em número de usuários é X, se as estátisticas mostram... isso só serve pra criar esteriotipos e preconceito, que só atrapalham, não ajudam.
EDIT: Sobre o lance das classes, saiu na Folha um esquema pra você ver que classe você pertence, é patético. Nunca vi um esquema tão fácil pra se maquiar uma crise social permanente.