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Juniaum

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Tudo que Juniaum postou

  1. Isso responde !?! Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/151837/Pressionada-por-Malafaia-Marina-recua-na-causa-gay.htm PRESSIONADA POR MALAFAIA, MARINA RECUA NA CAUSA GAY Menos de 24 horas depois de divulgar seu programa de governo, que contemplava a defesa dos direitos do público LGBT, Marina Silva volta atrás e solta nota para explicar que não era bem assim; o motivo foi a reação irada de Silas Malafaia, evangélico como Marina, que disse que o programa da candidata do PSB conseguia ser "pior do que o de PT e PSDB"; "O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo", diz a nota divulgada por Marina. O programa de governo de Marina Silva, divulgado ontem, não durou um dia e já começa a ser modificado no que tange aos direitos dos homossexuais. O motivo foi a gritaria de setores evangélicos liderados pelo pastor Silas Malafaia. “O programa de governo do partido de Marina é pior que o PT e o PSDB, no que tange aos direitos dos gays. Apóia descaradamente o casamento gay e pede, inclusive, a aprovação do extinto PLC 122, que, entre outras coisas, põe pastor na cadeia. É uma vergonha que prevê casamento, adoção de crianças e etc”, disse ontem o religioso. O resultado foi que Marina recuou e voltou atrás. Neste sábado, ela divulgou nota para dizer que seu programa não estava ainda fechado. Leia, abaixo, o texto divulgado pelo PSB: Nota de esclarecimento sobre o capítulo “LGBT”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo (comentários pela internet sobre as diretrizes do programa, encontros regionais e as dinâmicas de escuta da sociedade civil promovidas pela Coordenação de Programa de Governo e pelos candidatos à Presidência pela Coligação). Em razão de falha processual na editoração, a versão do Programa de Governo divulgada pela internet até então e a que consta em alguns exemplares impressos distribuídos aos veículos de comunicação incorporou uma redação do referido capítulo que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população LGBT. Convém ressaltar que, apesar desse contratempo indesejável, tanto no texto com alguns equívocos como no correto, permanece irretocável o compromisso irrestrito com a defesa dos direitos civis dos grupos LGBT e com a promoção de ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos. Os brasileiros e as brasileiras interessados em conhecer as verdadeiras ideias defendidas pelos candidatos da Coligação Unidos pelo Brasil para a Presidência da República, Marina Silva e Beto Albuquerque, já o podem fazer por meio do site marinasilva.org.br ou pelos exemplares impressos que serão distribuídos a partir de hoje. O documento que expressa as reais propostas da chapa para o capítulo “LGBT” também pode ser lido abaixo: LGBT Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas. Nossa cultura tem traços que refletem interesses de grupos que acumularam poder enquanto os que são considerados minoria não encontram espaços de expressão de seus interesses. A democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses. Os grupos LGBT estão entre essas minorias que têm direitos civis que precisam ser respeitados, defendidos e reconhecidos, pois a Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei, independentemente de idade, sexo, raça, classe social. Assim como em relação às mulheres, aos idosos e às crianças, algumas políticas públicas precisam ser desenvolvidas para atender a especificidade das populações LGBT. A violência que chega ao assassinato, vitima muitos dos membros dos grupos LGBT. Dados oficiais indicam que, entre 2011 e 2012, os crimes contra esse grupo aumentaram em 11% em nosso país. Outros sofrem tanto preconceito que abandonam a escola e abrem mão de toda a oportunidade que a educação pode dar, o que também, de certa forma, corresponde a uma expressão simbólica de morte. É preciso desenvolver ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos. Para assegurar direitos e combater a discriminação: Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo. Aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira – conhecida como a Lei João W. Nery – que regulamenta o direito ao reconhecimento da identidade de gênero das “pessoas trans”, com base no modo como se sentem e veem, dispensar a morosa autorização judicial, os laudos médicos e psicológicos, as cirurgias e as hormonioterapias. Como nos processos de adoção interessa o bem-estar da criança que será adotada, dar tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e cuidados iguais para ambas as modalidades de união, homo ou heterossexual. Normatizar e especificar o conceito de homofobia no âmbito da administração pública e criar mecanismos para aferir os crimes de natureza homofóbica. Incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação. Garantir e ampliar a oferta de tratamentos e serviços de saúde para que atendam as necessidades especiais da população LGBT no SUS. Assegurar que os cursos e oportunidades de educação e capacitação formal considerem os anseios de formação da população LGBT para garantir ingresso no mercado de trabalho. Considerar as proposições do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT na elaboração de políticas públicas específicas para populações LGBT. ​ DE JEAN WYLLYS A MARINA: "VOCÊ MENTIU A TODOS NÓS" O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) reagiu, indignado, ao recuo de Marina Silva, que cedeu em seu programa de governo depois que ela recebeu um ultimato do pastor Silas Malafia; "bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem, anunciados em um ato público transmitido por televisão, e desmentisse seu próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes", disse ele; "É com essa autoridade, de quem agiu de boa fé, que agora digo: Marina, você não merece a confiança do povo brasileiro! Você mentiu a todos nós e brincou com a esperança de milhões de pessoas" Fonte:https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/151849/De-Jean-Wyllys-a-Marina-voc%C3%AA-mentiu-a-todos-n%C3%B3s.htm
  2. Não rasgarei elogios ao Dr Emílio porque os seus atos já dizem tudo. E espero que esses atos contaminem o resto da categoria para que mais feras iguais à ele se espalhem pelo país. Parabéns ao Dr.e ao Growroom
  3. Será que o Senador assistiu essa palestra?!!!! Alguém, além de mim, enviou para ele?!!!!
  4. Será que o Senador Cristovam assistiu esse: https://www.youtube.com/watch?v=zel3lRhlxhI
  5. O cara é suplente de quem???? Precisa falar +???? Ninguém votou nele. Que continue assim.
  6. E incrível como esses fundamentalistas só falam asneira!!!!! Tanto que teve um que disse que tem diversos cientistas que podem rebater os argumentos do Dr Renato Malcher. Mas o único que ele citou, além de um médico psiquiatra que estava lá e falou 3 minutos, é esse Kevin Sabet. Um especialista norte-americano, conselheiro da Casa Branca, que vem dar palestra para a SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina e fala que maconha causa câncer de pulmão (será que ninguém avisou ele dos Vapers) e mais um monte de asneira juntas, alguns dias antes do Debate!!!!???? Agora eu consigo entender porque de tantos erros médicos no Brasil.!! Agora o advogado que falou, arrebentou hein!!!!! Disse tudo que estava entalado na minha garganta!!!! Obrigado e parabéns Dr Adriano!!!!
  7. Legalizar maconha é criar nova indústria do vício, diz conselheiro de Obama Ana Ikeda Do UOL, em São Paulo 23/08/201406h01 Compartilhe1591,8 mil Imprimir Comunicar erro Junior Lago/UOL Para Kevin Sabet, 35, usar o termo "maconha medicinal" só confunde as pessoas. "Nós não chamamos a morfina de 'heroína medicinal'" Legalizar o uso da maconha cria mais uma "indústria do vício" e, ainda, não ajuda a acabar com o tráfico, afirma Kevin Sabet, 35, especialista norte-americano que integrou a equipe de controle de drogas do governo de Barack Obama. Para ele, a politização do "tema da moda" mascara o impacto da droga na saúde pública, cujo consumo cresce entre adolescentes. Em entrevista exclusiva ao UOL, Sabet mostrou dados de uma pesquisa recente que apresentará na palestra "Impacto da legalização das drogas", organizada pela SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina. O evento ocorre neste sábado (23) em São Paulo. Um dos casos analisados por Sabet é o do Colorado, que permite tanto o uso da "maconha medicinal" (desde 2001) como recreativa (a partir deste ano). No Estado, a venda da droga é proibida para menores de 21 anos. Mesmo assim, sete em cada dez adolescentes em tratamento contra dependência química admitiram ter usado maconha medicinal de outra pessoa –e, em média, isso ocorreu 50 vezes. Ainda no Colorado, Sabet afirma que o número de jovens entre 12 e 17 anos que usaram maconha cresceu de 8,15% (em 2009) para 10,47% (em 2011), bem acima da média nacional, que é de 7,55%. No caso de adultos no Estado, dobrou o número de motoristas que, sob o efeito de maconha, se envolveram em acidentes de carro com morte. O índice passou de 5% em 2009 para 10% em 2011. Nos 19 Estados norte-americanos que permitem o uso de maconha em tratamentos médicos, Sabet diz que três em cada cinco estudantes do último ano do ensino médio conseguem drogas com "amigos". Só 25% compram drogas de traficantes ou estranhos. A margem de erro não foi informada. Arte/UOL Mapa da legalização da maconha nos EUA Uso medicinal e recreativo legalizado Colorado e Washington Uso medicinal legalizado Arizona, Califórnia, Connecticut, Delaware, Distrito de Columbia, Havaí, Illinois, Maine, Maryland, Massachussets, Michigan, Montana, Nevada, New Hampshire, New Jersey, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont Legalização em análise Flórida e Alaska O sociólogo, que estuda há 18 anos políticas em relação a drogas e atualmente é conselheiro sênior do Instituto de Pesquisa de Crimes e Justiça da ONU (Organização das Nações Unidas), diz que os números são alarmantes. "É a inauguração de uma nova indústria que quer apenas aumentar o vício das pessoas." Até mesmo o uso da maconha para tratamento médico é desaprovado por Sabet. "Nós não chamamos a morfina de 'heroína medicinal'. Usar o termo 'maconha medicinal' só confunde as pessoas e vem acompanhado da crença de que você tem de fumar para obter os benefícios", critica. Atualmente, ele se dedica ao Projeto SAM – Smart Approaches to Marijuana(Abordagens Inteligentes para a Maconha). A organização sem fins lucrativos tem como missão diminuir o uso de maconha no mundo, "sem demonizar, nem legalizar" a droga. Confira abaixo a íntegra da entrevista: UOL – O senhor concorda com a legalização da maconha para fins medicinais e para recreativos? Kevin Sabet – Muitas vezes o debate é pintado em branco e preto, como se você tivesse de ser ou a favor dos altos gastos com criminosos ou a favor da legalização. Eu não concordo com isso. Acho que existem muitas políticas mais inteligentes que não caem nessa polarização. O que estamos vendo em Estados como Colorado e Washington [onde o uso medicinal e recreacional da maconha é permitido] é a inauguração de uma nova indústria que quer apenas aumentar o vício das pessoas. Junior Lago/UOLÉ muito curioso que tenhamos políticos que já não ocupam mais cargos executivos a favor da legalização. É a última moda, faz com que eles voltem ao noticiário e os torna mais relevantes. Não sei no Brasil, mas nos Estados Unidos, quando você se torna ex-presidente, você já não é mais relevanteKevin Sabet O tipo de legalização que me preocupa é a que está acontecendo nos Estados Unidos e que tende a acontecer no restante do mundo: a industrialização e promoção de outra indústria viciante. Em termos de efeitos, também temos de pensar, seja em relação à maconha e outras drogas como cigarro e até mesmo álcool, no futuro da nossa força de trabalho. Que tipo de trabalhadores e estudantes queremos? É claro que não queremos promover o uso de cigarros para nossos estudantes, mas se você vai para a escola e é fumante, a sua cognição não é diminuída, você ainda consegue aprender. Você não vai ter câncer de pulmão amanhã. Mas no caso da maconha é diferente. Ela prejudica a pessoa em termos de aprendizado, memorização, atenção, motivação. Já vivemos um desastre em relação à indústria do tabaco e do álcool, e acho que não queremos elevar a maconha a esse nível. UOL – Há diversos estudos, citados inclusive sobre a maconha ajudar pacientes com câncer, desde conter o crescimento de tumores, estimular o apetite, diminuir a náusea e aliviar a dor. Diante de tantos benefícios, é possível defender a proibição total da droga? Sabet – Ter medicamentos que usam substâncias derivadas da maconha é algo promissor. Mas nós não fumamos ópio para ter os efeitos da morfina. Nós não chamamos a morfina de "heroína medicinal". Usar o termo "maconha medicinal" só confunde as pessoas e vem acompanhado da crença de que você tem de fumar para obter os benefícios. Nos Estados Unidos, os chamados "usuários" dessa maconha medicinal são em 98% dos casos homens entre 30 e 40 anos sem câncer terminal. Eles também não são soropositivos para HIV, não têm esclerose múltipla nem esclerose lateral amiotrófica. Basicamente, eles têm dor na região lombar. Lógico que devemos tratar a dor deles, mas há outras saídas. A impressão das pessoas é que a maconha é boa porque há pacientes morrendo de câncer que precisam dela. Mas, francamente, se você está morrendo de câncer, com seis meses de vida, eu não ligo para o que você vai usar [para dor]. Além disso, as leis estão sendo escritas de forma muito ampla e, em muitos Estados americanos, a legislação é defeituosa. O Colorado começou a vender a droga em 2008. Tudo o que você precisa é ser maior de 18 anos e ter dor de cabeça para conseguir maconha. Você é a favor da legalização da maconha? Não, em nenhuma ocasião 47,88% Sim, tanto para uso medicinal como recreativo 40% Sim, mas apenas para uso medicinal 12,12% 1.791 votos UOL – O que devemos fazer então para ajudar pacientes que precisam da "maconha medicinal"? Sabet – Temos de realizar programas especiais de pesquisa que deem acesso aos pacientes a medicamentos experimentais. Não devemos vender maconha na esquina, em uma loja, e dizer que é remédio, porque esse não é a forma de atuar da medicina. Eu não gosto dessa politização da medicina, a medicina deveria estar no campo científico. Se cientistas no Brasil disserem amanhã que precisamos fumar maconha para obter os efeitos [benéficos], temos de entender o porquê disso e aprender. Mas não acho que é o caso atual. Vamos estudar os componentes da planta. Eu sei que pode ser muito bom para um político dizer que é a favor da maconha medicinal. Mas, sinceramente, não devemos confiar em políticos falando sobre questões científicas [risos]. Vamos ouvir os cientistas. E eles não estão dizendo para você fumar um baseado para se livrar do seu câncer. UOL – No começo do ano, Obama disse que fumar maconha não é mais perigoso do que beber álcool, mas frisou que, de qualquer modo, é "uma ideia ruim". O senhor concorda com ele? Sabet – Primeiro, não acho saudável que haja essa equivalência de dizer que uma coisa é melhor que outra, porque são diferentes. O álcool afeta o seu fígado, a maconha afeta os seus pulmões. O álcool afeta certas partes do seu cérebro, a maconha, outras. No caso do álcool, nós temos uma aceitação cultural. O álcool não é legalizado porque é um sucesso para a saúde pública. Ele é legalizado porque vem sendo usado há milhares de anos na cultura ocidental, essa é a única razão. No caso da maconha, ela não é usada há milhares de anos pela maioria da população ocidental e não queremos repetir a experiência [como a do álcool] de novo. Eu conheço muito mais pessoas que bebem uma taça de vinho sem intenção de ficarem bêbadas. Não conheço quem fume um baseado sem o intuito de "ter um barato". A razão para fumar um baseado é se drogar. Eu não bebo, então não teria como explicar propriamente, mas não estou justificando fazer uma coisa e não outra. Há uma diferença cultural em relação ao álcool que torna a comparação com a maconha falsa. UOL – Nosso ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, é um dos defensores da legalização da maconha. O que o senhor acha de políticos como ele? Sabet – É muito curioso que tenhamos políticos que já não ocupam mais cargos executivos a favor da legalização. É a última moda, faz com que eles voltem ao noticiário e os torna mais relevantes. Não sei no Brasil, mas nos Estados Unidos, quando você se torna ex-presidente, você já não é mais relevante [risos]. Ninguém mais fala de George W. Bush, nem mesmo do Bill Clinton. É uma abordagem muito simplista. Visitem as favelas. Você acha que mais drogas vão ajudar essas comunidades? Isso oferece alguma esperança a eles? Não é uma visão esperançosa. Ampliar Veja mitos e verdades sobre drogas24 fotos 23 / 24 Maconha queima neurônio? PARCIALMENTE VERDADE: estudos comprovam que fumar maconha antes dos 15 anos de idade diminui o QI, mas essas mesmas pesquisas mostram que, após os 20 anos, a maconha não traz problemas cognitivos. "Essa diferença tem a ver com a maturação do cérebro, porque na adolescência ele ainda está terminando de se formar. Entre os 15 e os 20 anos é uma faixa nebulosa, onde não foi possível comprovar qual o impacto. Ainda assim, consideramos uma idade de risco", explica Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo Leia maisGetty Images UOL – Se você fosse candidato à presidente do Brasil e em um debate fosse perguntado se é a favor ou contra a legalização da droga, o que falaria? Sabet – Eu defenderia uma abordagem ligada à saúde em relação às drogas em geral. Isso significa aumentar o acesso a tratamento, com intervenção precoce, com treinamento dos médicos para identificar os sinais do vício. Tratar todos os problemas bem cedo, sem esperar que alguém dê entrada no hospital porque está usando crack ou cocaína há quatro anos. Quero que descubram o vício já no primeiro mês de uso para evitar o agravamento da doença. E eu certamente não iria querer começar uma nova indústria como a do tabaco ou do álcool, vendendo a droga. E eu também olharia para as questões fundamentais. Por que as pessoas estão usando crack? O que acontece na comunidade onde vivem? São questões muito mais difíceis, mas são muito mais importantes do que dizer se devemos legalizar uma droga ou não. UOL – Os dados colhidos pelo senhor sobre o Colorado mostram que a legalização da droga teve consequências ruins, principalmente para adolescentes. Sabet – Isso acontece porque a legalização não elimina o mercado negro, o tráfico. E essa é a promessa, de que vamos nos livrar das gangues. As gangues estão muito felizes agora porque eles têm preços mais baixos. No Colorado, custa US$ 300 (R$ 684) para se comprar 35 gramas de maconha legalizada. Com traficantes, o preço é US$ 150 (R$ 342) para a mesma quantia da droga. Você não vai à loja de maconha recreacional para pagar o dobro do preço? Além disso, a venda é proibida para menores de idade. Se quiserem maconha, onde vão comprar? Com traficantes. Todas essas promessas de que o tráfico iria acabar e o recolhimento de impostos aumentar não estão se concretizando. O governador do Colorado, pela quinta vez consecutiva, diminuiu a estimativa de recolhimento de impostos com esse comércio. Junior Lago/UOLNão vou dizer que um pai de uma criança que sofre centenas de convulsões por dia não deve usar algo que vai ajudá-la. Traficar ou plantar a maconha no quintal não resolve o problema, tampouco. É preciso regulamentar o uso do canabidiolKevin Sabet
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    2. OveRal

      OveRal

      "Nós não chamamos a morfina de 'heroína medicinal'. E qual a aplicação terapeutica da heroína? Combate cancer? epilepsia? esclerose?

    3. outdoor

      outdoor

      o verme disse que alguém bebe uma taça de vinho que não é pra sentir os efeitos do álcool,só pode estar acreditando piamente o engomadinho que uma ou várias doses deixam de ser se drogar....pura ignorância.

    4. JaumRoots
  8. Quem disse que a regulamentação só aumenta o consumo entre adolescentes???/!!!
  9. http://www.mirror.co.uk/news/world-news/cannabis-use-drops-because-teenagers-4029072 Adolescentes estão virando as costas para a maconha num estado dos EUA onde a maconha foi legalizada por que não é mais legal. A legalização da cannabis no Colorado causou essa queda com uma teoria que sugere que é um droga de adulto. Kayvan Khalatbari, co-fundador de um dispensário de maconha disse: A cannabis, agora que é legal, é tipo uma droga de pessoas mais velhas. É uma coisa que as crianças estão vendo os adultos usarem em toda parte. E não parece mais tão legal para as crianças. No entanto, o Washington Examiner disse que funcionários públicos dizem que a queda se deu devido à uma campanha anti-cannabis. O uso da droga para fins recreativos foi legalizado em 2012 e o Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente do Colorado afirmou que os jovens achavam a droga menos perigosa. Em 2008, 58% acharam que era perigosa, em comparação com 54% em 2013. Fumar tabaco também está caindo, e em uma proporção maior do que a da cannabis, o que se deu devido a uma combinação da proibição de fumar, taxas do tabaco, aplicação da lei e campanhas de conscientização. Larry Wok, diretor executivo e diretor médico, disse: Sabemos o que funciona para proteger jovens de substâncias não-saudáveis. Assim como o tabaco, campanhas de prevenção para a juventude vão ajudar a afirmar que a legalização adulta da maconha no Colorado não tem impacto na saúde das crianças do estado. Se queremos que o Colorado seja o estado mais saudável dos EUA, precisamos ter certeza que nosso jovens entendam os riscos de usar substâncias potencialmente perigosas. Ainda esse mês vamos lançar uma campanha de prevenção aos jovens que encoraja as crianças a não ariscarem seus cérebros em crescimento experimentando maconha. http://hempadao.com.br/pt/infumacao/87-waw/2422-uso-de-cannabis-diminui-no-colorado-porque-jovens-acham-que-e-fumar-e-careta.html
  10. Caraca!! Desde o final do século 19 já existem estudos sobre as propriedades medicinais do CBD!!!! E ANVISA não sabe disso!?!? Esse sim é o cúmulo da eficiência! Muito bom os videos!! Valeu!!!!
  11. Nossa!!! Sem dúvida a guerra às drogras é lucrativa para muita gente Assisti o documentário “Helicoca – O Helicóptero de 50 milhões de reais. ”. Não imaginava tudo isso!! http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-dcm-apresenta-nosso-novo-documentario-helicoca-o-helicoptero-de-50-milhoes-de-reais/

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    2. Fedor

      Fedor

      Ta tudo dominado! Sempre soube disso, agora mais do que nunca.. Somos a resistencia e espero que um dia esses vermes sejam tudo fuzilados!

    3. chpt

      chpt

      parabens aos jornalistas excelente documentario, mas do jeito que as coisas andam no brasil e perigoso o cara se tornar outro 'preso politico' .. entao rapaziada vamos estudar para votar! nao jogue seu voto fora!

    4. BomConheiroX

      BomConheiroX

      Muito bom o documentário.

  12. Vai ser muito bom!!! Esse advogado Emílio Figueiredo (Consultor Jurídico do Growroom ) é fera!!. Vale a pena assistir!!! Obrigado por avisar!
  13. Nossa que emoção!!! Pelo menos tivemos as feras do growroom mostrando para que foram . E fazendo bonito!!! Sonho de um dia isso acontecendo aqui. Como sempre trabalho de profissional Parabéns Mofs.
  14. É bem complicado de entender, mas uma coisa ficou clara! A erva é sagrada!!!
  15. Nem conheço esse jornal. Por sinal só li o primeiro parágrafo. Por isso não vou nem comentar.
  16. Muito revoltante!!!!!! Que Jah conforte o coração desses pais e que os responsáveis por essa merda de política de drogas,que só serve para matar inocentes, paguem na mesma moeda!!!
  17. Para mim sempre foi remédio. Cada fase da minha vida sempre serviu para curar algo. Seja depressão, pânico, ansiedade. stress, dores musculares......... e também prazer é claro!
  18. Isso sim é ter amor ao próximo. Sem querer ganhar em cima! Aqui demorarão décadas e décadas para entender isso.
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