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Para testes, Polícia Federal planta mais de 70 pés de maconha em estufa 


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Para testes, Polícia Federal planta mais de 70 pés de maconha em estufa Experimento foi realizado durante um ano e meio nas dependências da superintendência regional do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre

Por: Caetanno Freitas
19/01/2016 - 16h23min | Atualizada em 19/01/2016 - 16h23min

Para testes, Polícia Federal planta mais de 70 pés de maconha em estufa 

O aumento no número de solicitações de perícias em sementes de cannabis sativa importadas apreendidas nos últimos anos no Brasil e a dificuldade em estimar a quantidade de maconha que pode ser produzida para consumo a partir do cultivo "indoor" da planta levaram a Polícia Federal a desenvolver uma pesquisa que a corporação definiu como inédita. Nas dependências da superintendência regional do Rio Grande do Sul, durante um ano e meio, a instituição plantou 73 pés de maconha em uma estufa improvisada no laboratório do setor técnico-científico.

No nono andar do prédio da Polícia Federal, na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, os peritos germinaram sementes apreendidas de diferentes marcas e variedades entre o início de 2014 e setembro de 2015. As plantas foram cultivadas em uma pequena estrutura de madeira, de dois andares, com as paredes internas forradas com papel laminado, iluminação artificial e sistema de exaustão. Os peritos usaram temperatura e umidade relativa controladas e intervalos de luz e escuridão total. O ambiente tinha acesso restrito e câmeras de segurança.

As plantas foram mantidas na estufa por períodos que variaram de quatro a 12 semanas. A maioria, 19 pés de maconha, foi cultivada por 4,5 semanas. Dezesseis ficaram seis semanas e somente cinco plantas completaram todo o período de cultivo.

O perito criminal da Polícia Federal Rafael Ortiz, um dos autores da pesquisa, explica que entre os objetivos do estudo estava a busca de apoio científico para rastrear a origem de futuras apreensões no país.

Maconha: é hora de legalizar?

— O tráfico de sementes de maconha é um crime relativamente novo no Brasil. A partir de 2010, houve uma explosão de importação irregular, de contrabando. Então, começamos a pensar em como ter alguma ferramenta para saber a origem dessa maconha — diz o perito.

O que saber para se posicionar sobre a legalização da maconha

O número de laudos produzidos pela Polícia Federal teve um salto significativo: passou de 34 laudos, em 2010, para 2.192, em 2014, o que corresponde a 6.347% de aumento. Conforme Ortiz, a alta é um reflexo de uma cultura que vem ganhando força no país. Usuários compram sementes pela internet e plantam em casa para ter um "produto melhor", sem "financiar o tráfico".

— No momento em que você compra uma planta proscrita, está agindo como criminoso. Essa ideia de que não está financiando o tráfico comprando sementes é errada. Você está agindo como um criminoso. Está alimentando essa cadeia — opina Ortiz.
 

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mãe diná está comigo, eu já sabia ! só que na minha teoria da conspiração eles estariam usando a semente alheia para uma seleção secreta e, em seguida, monopolizar o mercado de maconha medicinal com tudo caindo do céu, no colo deles. Mas imaginava alguma Universidade Federal, algo assim.

garanto que ficaram irritados com a conta de luz.

boas carburadas! 

 

 

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  • Usuário Growroom

Que barbada para os maconheiro da PF com sementinha a vontade fico pequeno agora é pouco pra nóix, na Minha adolecencia tinha um amigo e vizinho que o pai era delegado aposentado e um dos irmãos dele era da PF e eu ja ouvia muitas historias deu até vontade de ser da PF na época. 

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  • Usuário Growroom
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"Usuários compram sementes pela internet e plantam em casa para ter um "produto melhor", sem "financiar o tráfico". " No momento em que você compra uma planta proscrita, está agindo como criminoso. Essa ideia de que não está financiando o tráfico comprando sementes é errada. Você está agindo como um criminoso. Está alimentando essa cadeia — opina Ortiz."

Então o dinheiro que o cara usa pra comprar sementes em um legítimo seedbank e com equipamentos em um grow shop misteriosamente estará "alimentando essa cadeia"? Quero entender qual centavo desse dinheiro irá pro crime organizado.

Mudando de assunto, na moral, cadê o tópico do STF moderação? Por que vocês mandaram aquele tópico histórico pro lixo?

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Para testes, Polícia Federal planta mais de 70 pés de maconha em estufa

Experimento foi realizado durante um ano e meio nas dependências da superintendência regional do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/01/para-testes-policia-federal-planta-mais-de-70-pes-de-maconha-em-estufa-4952585.html

 

 
Por: Caetanno Freitas
19/01/2016 - 16h23min | Atualizada em 19/01/2016 - 16h23min
 
 

 

 

Plantas de maconha com dez semanas de cultivo na Polícia Federal
Foto: Divulgação / Polícia Feder

Para testes, Polícia Federal planta mais de 70 pés de maconha em estufa Divulgação/Polícia Federal

O aumento no número de solicitações de perícias em sementes de cannabis sativa importadas apreendidas nos últimos anos no Brasil e a dificuldade em estimar a quantidade de maconha que pode ser produzida para consumo a partir do cultivo "indoor" da planta levaram a Polícia Federal a desenvolver uma pesquisa que a corporação definiu como inédita. Nas dependências da superintendência regional do Rio Grande do Sul, durante um ano e meio, a instituição plantou 73 pés de maconha em uma estufa improvisada no laboratório do setor técnico-científico.
 
No nono andar do prédio da Polícia Federal, na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, os peritos germinaram sementes apreendidas de diferentes marcas e variedades entre o início de 2014 e setembro de 2015. As plantas foram cultivadas em uma pequena estrutura de madeira, de dois andares, com as paredes internas forradas com papel laminado, iluminação artificial e sistema de exaustão. Os peritos usaram temperatura e umidade relativa controladas e intervalos de luz e escuridão total. O ambiente tinha acesso restrito e câmeras de segurança.



As plantas foram mantidas na estufa por períodos que variaram de quatro a 12 semanas. A maioria, 19 pés de maconha, foi cultivada por 4,5 semanas. Dezesseis ficaram seis semanas e somente cinco plantas completaram todo o período de cultivo.

 

O perito criminal da Polícia Federal Rafael Ortiz, um dos autores da pesquisa, explica que entre os objetivos do estudo estava a busca de apoio científico para rastrear a origem de futuras apreensões no país.


 
— O tráfico de sementes de maconha é um crime relativamente novo no Brasil. A partir de 2010, houve uma explosão de importação irregular, de contrabando. Então, começamos a pensar em como ter alguma ferramenta para saber a origem dessa maconha — diz o perito.

 

O número de laudos produzidos pela Polícia Federal teve um salto significativo: passou de 34 laudos, em 2010, para 2.192, em 2014, o que corresponde a 6.347% de aumento. Conforme Ortiz, a alta é um reflexo de uma cultura que vem ganhando força no país. Usuários compram sementes pela internet e plantam em casa para ter um "produto melhor", sem "financiar o tráfico".

— No momento em que você compra uma planta proscrita, está agindo como criminoso. Essa ideia de que não está financiando o tráfico comprando sementes é errada. Você está agindo como um criminoso. Está alimentando essa cadeia — opina Ortiz.

 

A polícia, por sua vez, precisa examinar as sementes para detectar a presença de THC (tetrahidrocanabinol), princípio ativo da maconha, para confirmar o crime de tráfico. Em geral, isso só acontece duas semanas após a germinação da semente, observa o perito. Isso explica o aumento no número de laudos produzidos pela Polícia Federal e a motivação do estudo.

Estudo mensurou quantidade de maconha produzida "em casa"

Ainda entre os objetivos da pesquisa, segundo Ortiz, estava a necessidade em mensurar a quantidade de maconha que pode ser produzida a partir do cultivo "indoor" — em pequenas estufas, geralmente em residências — de cannabis, prática que vem ganhando força no país, destaca. Para esse questionamento, as amostras cultivadas em estufa pela Polícia Federal renderam aproximadamente 21% de matéria vegetal fresca, usada para a produção de maconha.


 
— Num período de duas semanas conseguimos responder algo que não seria possível com exame químico na semente. Nessa planta, conseguimos fazer testes para detectar o THC, comprovando que aquela semente, o fruto, era realmente da espécie cannabis sativa — sustenta Ortiz.
 
Segundo ele, o experimento precisou de uma análise prévia sobre cultivo de maconha.
 
— A gente procurou seguir trabalhos científicos publicados em outros países, só que com uma adaptação, porque aqui não tínhamos um ambiente para isso. Fomos moldando, montando a estufa, com solo controlado, luz controlada, colocando adubo. Mas foi na tentativa e erro. Algumas plantas não nasceram. Não é uma coisa simples de ser feita — afirma o perito.
 
Ortiz ressalta que a pesquisa, com fins científicos, teve autorização dos órgãos competentes. As plantas, depois, foram colocadas como contraprova.


 
— Não queremos ensinar o pessoal a plantar maconha. E isso também não pode ser visto como se nós estivéssemos plantando maconha na Polícia Federal. Estamos resolvendo alguns casos que até então eram insolúveis. O material que não foi gasto na execução dos exames foi colocado como contraprova. Caso seja questionado, existe a contraprova, que é um outro requisito legal das perícias de natureza química — explica.
 
O delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal gaúcha, Mauro Lima Silveira, respalda o trabalho do perito. Segundo ele, o estudo também serve para esclarecer que a importação de sementes é crime de tráfico internacional: 
 
— Independente da quantidade que é trazida de outros países, o ato de importar sementes sem autorização dos órgãos competentes é clandestino e ilícito. Sob a ótica da Polícia Federal, a pessoa comete um crime de tráfico internacional de entorpecente.

*Zero Hora

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  • Usuário Growroom

— A gente procurou seguir trabalhos científicos publicados em outros países, só que com uma adaptação, porque aqui não tínhamos um ambiente para isso. Fomos moldando, montando a estufa, com solo controlado, luz controlada, colocando adubo. Mas foi na tentativa e erro. Algumas plantas não nasceram. Não é uma coisa simples de ser feita — afirma o perito.

A PF plantou 73 pés e só 5 completaram o ciclo. Aí pegam o cara com dez plantas e dizem que é produção para tráfico, é uma piada mesmo.

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  • Usuário Growroom

Sou criminoso aqui no brasil por causa da ignorância das autoridades que regem o Pais,Vai ver se não tem diferença do comercio do trafico comprar seeds e plantar no Uruguay ,Estados Unidos e mais quase meio mundo.

No momento em que você compra uma planta proscrita, está agindo como criminoso. Essa ideia de que não está financiando o tráfico comprando sementes é errada. Você está agindo como um criminoso. Está alimentando essa cadeia — opina Ortiz

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  • Usuário Growroom

Que merda é  essa, gastar recurso pra caçar cultivador, o  cara já faz isso pra não deixar dinheiro na mão do tráfico e a PF querendo ser salvadora da pátria prendendo jardineiro. Ooooooo brasisim atrasado. Pelo menos agora eles tem a certeza que n se pode ser traficante cultivando em armários.  

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  • Usuário Growroom

Testes....isso é uma vergonha para todos nós, pq eles estão fazendo isto ao invés de prender os ladroes verdadeiros de Brasilia?

E bota incompetência nisso hem, cinco pés e ainda vem dizer nas apreensões que o MELIANTE tinha 3 quilos de maconha pesando até o vaso com terra e tudo...

Muita tristeza, mas espero que um dia nós não sejamos mais confundidos com traficantes.

 

 

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  • Usuário Growroom

Quanta ignorância por parte da PF.

Quanta coisa mais importante para esses caras se o preocuparem. como já não bastasse eles apreender as nossas seeds, agora deram para fazer um cultivo das melhores espécies de canabis do mundo.

de 70 pés somente 5 plantas eles conseguiram terminar o ciclo.

Eles são muitos ruins no que fazem mesmo.

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  • Usuário Growroom

muito advogado pode instruir a defesa do seu acusado de tráfico por causa de cultivo pessoal usando a documentação desse cultivo da PF.

sério q vcs acham isso tão ruim assim? ou vcs ainda acreditam cegamente q um dia vao acordar e vai ta tudo legalizado?

e outra... a msma documentação pode ser juntada nos processos q visam descriminalizar.

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  • Usuário Growroom

Que desperdício. Se é para fazer pesquisa, deixa quem entende fazer isso. Pesquisa é coisa séria. Depois ficam inventando dados

Tem o prof. Carlini e outros profissionais, inclusive da casa,  com know-how para fazer qualquer pesquisa nessa área.

E é claro, com o resultado da colheita poderiam muito bem ajudar um monte de gente que precisa do remédio. Além de muita hipocrisia, é um grande desperdício.

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  • Usuário Growroom

Como alguém pode afirmar isso:

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— No momento em que você compra uma planta proscrita, está agindo como criminoso. Essa ideia de que não está financiando o tráfico comprando sementes é errada. Você está agindo como um criminoso. Está alimentando essa cadeia — opina Ortiz.

o rapaz ou não tem noção, ou não faz questão de mudar a realidade.

e o pior de tudo, são pessoas que tem a porra da mente fudida que regem nossa vida.

 

SÓ VOCÊ PODE SE REPRESENTAR!

foda-se o Estado,

paz..

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  • Usuário Growroom

Indo mais fundo, se eles processassem e prendessem esses 6000% a mais de apreensões iriam colocar esse povo aonde? Mantendo com que grana? e ainda misturando com bandidos periculosos de faccções. Realmente batendo palma para a PF e esse sistema obsoleto de repressão às drogas....

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